CB-BIOMED_Uso de animais em laboratório

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Coletânea/Adaptação 2014: Profª. Adair Alemany
Uso de animais de laboratório
(45 slides)
Biossegurança
Legislação
• Legislação brasileira para uso de animais em pesquisa e
ensino:
- Lei Arouca
-Lei 11.794, de 8/10/2008:
 Estabelece critérios para a criação e para a utilização de
animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em
todo o território nacional
Uso de animais em Laboratório
Biossegurança
Com o advento dessa lei foram criados:
- Concea (Conselho Nacional de Experimentação Animal);
- Ciuca (Sistema de Cadastro de Instituições de Uso
Científico de Animais);
- CEUAS (Comissões Éticas em Uso Animal).
Uso de animais em Laboratório
Biossegurança
• Legislação brasileira para uso de animais em pesquisa e
ensino :
- § 1º. A utilização de animais em atividades educacionais
fica restrita a:
 estabelecimentos de ensino superior;
estabelecimentos de educação profissional técnica de
nível
médio da área biomédica.
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Biossegurança
§ 2º. São consideradas como atividades de pesquisa
científica:
Todas aquelas relacionadas com ciência básica, aplicada,
desenvolvimento tecnológico, produção e controle da
qualidade de drogas, medicamentos, alimentos,
imunobiológicos, instrumentos, ou quaisquer outros
testados em animais, conforme definido em regulamento
próprio.
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Biossegurança
§ 3º. Não são consideradas como atividades de pesquisa as
práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária.
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Biossegurança
Princípio dos 3 Rs
Replace – consiste na substituição do uso de animais por
modelos alternativos não sensíveis, sempre que possível, ou
por animais com sistema nervoso menos desenvolvido.
Dessa forma, a lei vigente no país criou uma câmara
permanente intitulada Métodos Alternativos, para a
validação e a divulgação desses métodos.
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Exemplos de métodos de substituição ao uso animal:
 Modelos computacionais e matemáticos;
 Teste in vitro;
 Cultura de células;
 Modelos e simuladores mecânicos;
 Filmes e vídeos interativos para demonstração em aulas.
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Reduce – consiste na redução do número de animais por
experimento, sem prejudicar a qualidade do resultado
experimental. Esta pode ser obtida, por exemplo, com
cálculos amostrais bem definidos e com a escolha do
melhor modelo biológico a ser utilizado.
Para o tratamento estatístico, podem ser considerados
testes-pilotos, que muitas vezes, definem com mais
precisão o número de animais a serem utilizados.
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Biossegurança
Refine – Os cientistas propõem que as técnicas e os
procedimentos que serão realizados nos animais sejam
menos invasivos e o mais refinados possível, sendo capazes
de reduzir a dor, a angústia e o sofrimento animal. Esse
refinamento abrange protocolos experimentais bem
definidos de anestesia, analgesia, assim como a utilização,
sempre que necessário, de anti-inflamatórios e
antibióticos, no pré e no pós-cirúrgico.
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Biossegurança
Comportamento de ratos e camundongos
Hierarquia social
Cada animal tem seu papel como dominante ou dominado;
Agressividade
Entre ratos;
Camundongos;
Disputa por território;
Mudança de grupo entre os machos;
Defender filhotes entre as fêmeas.
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Postura
Em pé na gaiola, para exploração de ambiente e luta
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Coprofagia
Ingestão das fezes
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Limpeza
A secreção oleosa produzida pelas glândulas da pele é
distribuída pelo corpo, mantendo a pelagem limpa e com
brilho. A falta desse hábito indica que o animal está com
algum problema.
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Porfirina
Pigmento de coloração avermelhada nos olhos e no nariz,
indica sofrimento ou estresse. Pode ocorrer pela liberação
da amônia no ambiente decorrente da falta de troca das
gaiolas, pela falta da ventilação ambiental ou pela liberação
de gases irritantes produzidos por produtos de limpeza.
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Biossegurança
Uso de animais em Laboratório
Biossegurança
Brincadeiras
Espaço suficiente na gaiola
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Barbeamento
Realizado pelo dominante pelo excesso de animais na
mesma gaiola, idade de desmame ou dieta.
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Comportamento materno
Amamentação – 18 horas por dia;
Lamber os filhotes (vias respiratórias e digestórias);
Colocar os filhotes no ninho;
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Manuseio dos Neonatos
Rápido, durante a troca das caixas.
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Alojamento dos animais
Devem ser alojados em grupo
Enriquecimento Físico
Estrutura adequada na gaiola, traz mais benefícios para os 
animais. Existem diversos tipos de enriquecimento para 
animais de laboratório que podem ser improvisados ou que 
são comercializados.
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Rato em tubo de PVC
Fêmea com filhotes 
em tubo de PVC
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Iglu para camundongos
Abrigos para 
camundongos
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Algodão para construção de 
ninhos
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Papel-toalha na gaiola dos 
camundongos
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Máscara descartável amarrada na grade das gaiolas de
camundongos
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Papel picado colocado na 
gaiola
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Imobilização e Contenção dos animais
Troca de gaiolas
Ratos – deve-se suspender o animal com as mãos atrás das patas 
dianteiras e da cabeça, pelo meio do corpo. Não é recomendável o 
manuseio pela cauda.
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Camundongos - São manuseados pela base da cauda. Se o trajeto 
for longo, deve-se apoiar o animal
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Procedimentos para contenção dos animais
Ratos
Segurando o pescoço do animal com os dedos indicador e médio; 
Envolvendo-lhe o dorso abaixo dos membros anteriores.
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Contenção manual para ratos puxando-lhe toda a pele do 
dorso
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Contenção de camundongo puxando-lhe a pele do dorso
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Contensores artificiais
Ratos
Camundongos
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Uso de animais em Laboratório
Principais vias de administração de substâncias
Oral – substância misturada na comida ou água
Subcutânea – raramente dolorida
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Intramuscular – para pequenos volumes
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Endovenosa – diretamente na corrente sanguínea
Cauda de camundongo Cauda de rato
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intraperitoneal
3
1 2
4
Posição nº3 melhor local
Injeção em ratos
Injeção em camundongos
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intranasal
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Coleta de sangue – Não terminal
Retro-orbital – procedimento não recomendado, sua
utilização necessita ser bem justificada.
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Mandibular – limitada a camundongos adultosBiossegurança
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Veia safena – Utilizado para camundongos e ratos. Não
necessita processo anestésico e o animal deve ser
efetivamente contido.
Veia safena lateral
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Uso de animais em Laboratório
Veia da cauda – Pode ser realizado em camundongos e ratos, 
qualidade da amostra variável
Biossegurança
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Punção cardíaca – Utilizado em camundongos e ratos e
necessita anestesiar o animal.
Coleta de sangue – Terminal
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Aorta abdominal
Biossegurança
Fontes de Pequisa / Coletânea
•MASTROENI MF. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de 
saúde. 2ª edição, Editora Ateneu, 2005.
• BINSFELD PC. Biosseguranca em biotecnologia. Editora: 
Interciência, 2005.
• HIRATA MH ; MANCINI FILHO J. Manual de biosseguranca. Editora: 
Manole, 2002. 
• Manual de Cuidados e Procedimentos com Animais de Laboratório 
do Biotério de Produção e Experimentação da
FCF-IQ/USP
Slides: Profª Drª Luciana Mantzouranis