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Português p BNB Aula 04


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Livro Eletrônico
Aula 04
Português p/ BNB (Analista Bancário) Com videoaulas
Décio Terror Filho
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Português para BNB 
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Aula 4: Sintaxe: processo de subordinação. Pontuação. 
Reescritura de frases: operações de substituição, deslocamento e 
alteração. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Período composto por subordinação substantiva 1 
2. Período composto por subordinação adjetiva 12 
3. Período composto por subordinação adverbial 24 
4. O que devo tomar nota como mais importante? 44 
5. Lista das questões apresentadas 45 
6. Gabarito 57 
 
Olá, pessoal! 
Agora é hora de trabalharmos o período composto por subordinação 
substantiva, adjetiva e adverbial. 
Preste muita atenção na origem de cada oração. Isso é muito importante 
para você compreender sem ter que decorar. 
Período composto por subordinação substantiva 
 O que se cobra na sintaxe da oração subordinada substantiva? 
 Basicamente, são cobradas as funções sintáticas dessas orações, 
principalmente nas funções de sujeito e objeto direto, por suas peculiaridades. 
$OpP�GLVVR��p�PXLWR�FREUDGR�R�UHFRQKHFLPHQWR�GD�SDODYUD�³que´��e�HVWH�
vocábulo que normalmente inicia a oração subordinada substantiva. Ela é 
chamada de conjunção integrante. 
Para entendermos esse período, vamos retornar à estrutura básica da 
oração. Percebemos que os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto e 
complemento nominal são termos eminentemente substantivos, pois seus 
núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos 
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe 
agora falarmos apenas de seu valor substantivo. 
3RU�H[HPSOR��³LVVR´�p�XP�SURQRPH��3RU�SRVVXLU�YDORU�VXEVWDQWLYR��SRGH�
ocupar as funções sintáticas faladas anteriormente. 
Veja: 
Isso é lindo. (Isso = sujeito) 
Vi isso. (isso = OD) 
Sei disso. (disso = OI) 
Sou obediente a isso. (a isso = CN) 
Ela é isso. (isso = predicativo) 
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto) 
 
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Esse é um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo. 
Basta trocá-OD�SHOR�SURQRPH�GHPRQVWUDWLYR�VXEVWDQWLYR�³,662´��1mR�p�VHPSUH�
que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura bem característica. 
E por que esse assunto é importante? 
Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento 
nominal, predicativo e aposto (de valor substantivo) recebem um verbo, 
transformam-se numa oração subordinada substantiva. 
 
Veja: 
 
Era indispensável teu regresso. 
 VL + predicativo (sujeito simples) 
período simples (oração absoluta) 
 
Era indispensável que tu regressasses. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva 
período composto 
 
Era indispensável tu regressares. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo) 
período composto 
 
 Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas 
XP� YHUER�� ³(UD´�� (VVH� YHUER� é de ligação, seguido do predicativo 
³LQGLVSHQViYHO´�H�R�VXMHLWR�³WHX�UHJUHVVR´� 
 1D� IUDVH� ��� R� HQWmR� VXMHLWR� ³WHX� UHJUHVVR´� UHFHEHX� XP� YHUER� H� IRL�
PRGLILFDGR� SDUD� ³TXH� WX� UHJUHVVDVVHV´�� $VVLP�� Ki� GXDV� RUDo}HV� �SHUtRGR�
composto). Note que esta oração recentemente formada não produz sentido 
sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada substantiva 
por ter sido gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos 
trocá-OD� SHOR� SURQRPH� ³LVVR´� �Isso era indispensável). O pronome ³LVVR´�
continua na função de sujeito, então a oração sublinhada terá a função de 
sujeito da oração principal. 
Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que 
falta na oração principal. Confirme isso na frase 2: na oração principal só há VL 
+ predicativo; falta o sujeito, que é toda a oração posterior. Esta oração é 
chamada de desenvolvida, pois possui conjunção integrante ³que´�H�R�YHUER�
está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses). 
 
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Na frase 3, a oraomR�VXEOLQKDGD�SHUGHX�D�FRQMXQomR� LQWHJUDQWH�³TXH´�H�
isso fez com que reduzíssemos a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o 
verbo que se encontrava conjugado passou a uma forma infinitiva. Por esse 
motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida de infinitivo. 
Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, 
passa a ser uma oração subordinada substantiva. 
Na ata da reunião constava a presença deles. (Isso constava na ata da reunião) 
adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito 
Na ata da reunião constava que eles estavam presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Na ata da reunião constava eles estarem presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 
Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado) 
 locução verbal + sujeito 
Foi anunciado que eles debateriam. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 As orações subordinadas substantivas subjetivas são também 
denominadas de sujeito oracional. Vale lembrar que o verbo da oração 
principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva 
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja 
vocábulos no plural no sujeito oracional, a oração principal permanecerá com o 
YHUER� QR� VLQJXODU�� 9HMD� TXH� R� YHUER� ³FRQVWDYD´� QmR� VH� IOH[LRQRX� QR� SOXUDO��
mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural. 
 Agora veremos os complementos verbais. Perceba abaixo que, na oração 
principal, o verbo possui sujeito, é transitivo direto e necessita de um 
complemento, o qual será toda a oração posterior. 
 
Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
 sujeito + VTD + objeto direto 
Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta 
Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo 
 
Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva 
direta. Essas orações atuam como objeto direto da oração principal: 
Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas 
objetivas diretas podem ser introduzidas pela conjunção subordinada 
LQWHJUDQWH�³se´�H�SRU�SURQRPHV�RX�DGYpUELRV�LQWHUURJDWLYRV� 
 
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Ninguém sabe se ela aceitará a proposta.Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Ninguém sabe por que fizeram a proposta. 
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e 
ver, sentir, ouvir, perceber (chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma 
peculiar de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de 
infinitivo: 
Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar. 
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas 
diretas reduzidas de infinitivo e, o que é mais interessante, os pronomes 
oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais e são 
conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa 
em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o 
que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações 
desenvolvidas: 
Deixe que eu repouse. 
Mandei que eles saíssem. 
Ouvi que ele gritava. 
É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam 
locução verbal, pois fazem parte de um período composto. 
 Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e 
complemento nominal. Se o objeto indireto e o complemento nominal (os quais 
são termos iniciados por preposição) recebem o verbo, naturalmente vão 
continuar com a preposição antecedendo-os. 
Teus amigos confiam em tua vitória. (Teus amigos confiam nisso.) 
 sujeito + VTI + objeto indireto 
Teus amigos confiam em que tu vencerás. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta 
Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo 
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o 
complemento, é o nome. 
 
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.) 
 sujeito + VL + predicativo + complemento nominal 
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal 
Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo 
 
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 Note que a oração predicativa transmite a característica do sujeito. 
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso) 
 sujeito + VL + predicativo 
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso) 
 oração principal + oração subordinada substantiva predicativa 
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso) 
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo 
 
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela 
SDODYUD�³,662´��$SHQDV�D oração apositiva não transmite coerência com essa 
troca; porém, observe que normalmente as bancas não cobram o nome, mas 
perguntam se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o 
início de um esclarecimento, desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja: 
Todos defendiam esta ideia: a desapropriação do prédio. 
 sujeito + VTD + objeto direto + aposto 
Todos defendiam esta ideia: que o prédio fosse desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva 
Todos defendiam esta ideia: o prédio ser desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo 
 
Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por 
que temos de identificar esse tipo de oração? Porque... 
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não 
são separados por vírgula, portanto também não podemos separar a oração 
subordinada substantiva de sua oração principal por vírgula; 
b) quando essas orações tiverem a função de sujeito, objeto direto e 
predicativo, não deve haver uso de preposição antecedendo-as; 
c) a conjunção que as inicia é chamada integrante (que, se), a 
qual não possui valor semântico, nem função sintática; 
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito 
oracional), o verbo da oração principal sempre ficará na terceira pessoa do 
singular. 
Outra coisa importante!!! 
A conjunção integrante ³TXH´�JHUDOPHQWH�H[SUHVVD�FHUWH]D� 
Diga que começou o trabalho. 
A conjunção integrante ³VH´�JHUDOPHQte expressa dúvida: 
Diga se começou o trabalho. 
Questão 1: TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP) 
1R�SHUtRGR�³HVSHUR�que a senhora não se oponha a um enlace´��D�RUDomR�
em destaque exerce a mesma função sintática que a expressão destacada em: 
(A) A cerimônia efetuou-se com toda a simplicidade, na matriz do Engenho 
Novo. 
(B) ... os cuidados da ciência e a ciência dos cuidados triunfaram do mal... 
(C) ... o moço lhe causou no dia em que lhe pediu a filha em casamento... 
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(D) Um ano depois do casamento, Fadinha estava outra vez bonita... 
(E) Só havia um obstáculo à minha felicidade: era a formosura ± de 
Fadinha. 
Comentário: 2�YHUER�³HVSHUR´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�D�RUDomR�³que a senhora 
não se oponha a um enlace´ é subordinada substantiva objetiva direta. 
Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquela que tenha o objeto 
direto. 
 1D� DOWHUQDWLYD� �$��� D� H[SUHVVmR� ³$� FHULP{QLD´� p� R� VXMHLWR� GR� YHUER�
³HIHWXRX-VH´� 
 1D� DOWHUQDWLYD� �%��� D� H[SUHVVmR� ³GR�PDO´� p� R� REMHWR� LQGLUHWR� GR� YHUER�
³WULXQIDUDP´�� $TXL� QmR� VH� HQWHQGH� ³GR� PDO´� FRPR� DGMXQWR� DGYHUELDO�� FRPR�
alguns podem se confundir, pois tal expressão não é um lugar. 
 1D�DOWHUQDWLYD��&���R�SURQRPH�³OKH´�p�R�REMHWR�LQGLUHWR�GR�YHUER�³SHGLX´� 
 1D�DOWHUQDWLYD��'���R�DGMHWLYR�³ERQLWD´�p�R�predicativo do sujeito. 
 $�DOWHUQDWLYD��(��p�D�FRUUHWD��SRLV�R�YHUER�³KDYLD´��QR�VHQWLGR�GH�H[LVWLU��
QmR� WHP� VXMHLWR�� p� WUDQVLWLYR� GLUHWR� H� R� WHUPR� ³XP� REVWiFXOR´� H� R� REMHWR�
direto. 
Gabarito: E 
 
Questão 2: TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP) 
 Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e 
mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. 
 Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os 
homens; em 2015, essa diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o 
trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada. 
 Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres 
domésticos tenha diminuído (algo que pode ser atribuído ao acesso a 
eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a atividades 
profissionais foi reduzido em 3 horas. 
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado) 
O primeiro parágrafo do texto contém um período composto por 
(A) coordenação e por subordinação, sendo a segunda oração coordenada 
explicativa e a última oração adverbial conformativa. 
(B) subordinação, sendo a segunda oração substantiva subjetiva e a última 
oração adverbial comparativa. 
(C) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva 
predicativa e aúltima oração coordenada adversativa. 
(D) subordinação e por coordenação, sendo a segunda oração substantiva 
objetiva direta e a última oração coordenada aditiva. 
(E) coordenação, sendo a segunda oração coordenada explicativa e a última 
coordenada aditiva. 
Comentário: No primeiro parágrafo, há um período misto, pois ocorrem uma 
oração principal, duas subordinadas e coordenadas entre si. O primeiro verbo 
�³DSRQWDP´�� VH� HQFRQWUD� QD� RUDomR� SULQFLSDO� ³'DGRV� PDLV� UHFHQWes do IBGE 
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�,QVWLWXWR�%UDVLOHLUR�GH�*HRJUDILD�H�(VWDWtVWLFD��DSRQWDP´��p� WUDQVLWLYR�GLUHWR��
SRU� LVVR� DV� RUDo}HV� ³TXH� D� GLIHUHQoD� QD� FDUJD� GH� WUDEDOKR� HQWUH� KRPHQV� H�
PXOKHUHV�QmR�Vy�p�EDVWDQWH�GtVSDU´�H�³FRPR�DXPHQWRX�QRV�~OWLPRV�DQRV´�VmR�
subordinadas substantivas objetivas diretas e se encontram coordenadas 
HQWUH�VL�SRU�DGLomR��1RWH�D�H[SUHVVmR�FRUUHODWLYD�GH�DGLomR�³QmR�Vy����FRPR´� 
Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 
apontam que a diferença na carga de trabalho entre homens e mulheres não 
só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
Questão 3: PM AC 2017 Soldado (banca FCC) 
O dito popular ³%RD�URPDULD�ID]��TXHP�HP�FDVD�ILFD�HP�SD]´�está reescrito na 
ordem direta, sem prejuízo do sentido, em: 
(A) Fica em paz quem em casa faz boa romaria. 
(B) Faz boa romaria em casa quem fica em paz. 
(C) Quem fica em paz em casa faz boa romaria. 
(D) Em paz quem faz boa romaria fica em casa. 
(E) Em casa faz boa romaria quem em paz fica. 
Comentário: 2�YHUER�³ID]´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR��R�REMHWR�GLUHWR�p�³%RD�URPDULD´�
H�R�VXMHLWR�p�D�RUDomR�VXERUGLQDGD�VXEVWDQWLYD�³quem em casa fica em paz´. 
Assim, na ordem direta, teremos a alternativa (C). Veja: 
Quem fica em paz em casa faz boa romaria. 
 Or. Subord. substantiva subjetiva + VTD + OD 
Gabarito: C 
 
Questão 4: TRF 3ªR 2016 Analista Judiciário (banca FCC) 
Fragmento do texto: Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, 
seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A 
Religião? A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida 
autêntica? A integridade do Contexto original? Estranha inversão de 
perspectiva. Porque, simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu 
apresenta-o como sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. 
Na frase Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, seria 
interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado, a oração 
sublinhada complementa o sentido de 
(A) um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa indireta. 
(B) um verbo, e pode ser considerada como interrogativa direta. 
(C) um verbo, e pode ser considerada como interrogativa indireta. 
(D) um substantivo, e pode ser considerada como interrogativa direta. 
(E) um advérbio, e pode ser considerada como interrogativa indireta. 
Comentário: 2�YHUER�³GHVYHQGDU´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�D�RUDomR�VXEOLQKDGD�p�
subordinada substantiva objetiva direta. Assim, tal oração completa o sentido 
desse verbo e podemos eliminar as alternativas (A), (D) e (E). 
 Essa oração faz parte de uma frase interrogativa indireta por terminar 
com ponto final. Seria direta se terminasse com ponto de interrogação. 
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 Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 5: SEGEP MA 2016 Auditor Fiscal da Receita Estadual (banca FCC) 
A oração sublinhada exerce a função de sujeito no seguinte período: 
a) Parece que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós. 
b) A internet derrubou a crença de que somos tolerantes. 
c) As redes sociais deram vazão à intolerância que já se notava nas ruas. 
d) Uma vez disseminados, os preconceitos vão revelando nossa intolerância. 
e) Quando se acessa uma rede social depara-se com uma onda de 
intolerância. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, na oração principal, o verbo 
³parece´� p� LQWUDQVLWLYR� H� R� VXMHLWR� p� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD�
VXEMHWLYD�³que o mito da tolerância já não se sustenta entre nós´� 
 $� DOWHUQDWLYD� �%�� HVWi� HUUDGD�� SRLV� D� RUDomR� SULQFLSDO� ³A internet 
derrubou a crença´� DSUHVHQWD� R� VXEVWDQWLYR� ³crença´�� R� TXDO� QHFHVVLWD� GD�
RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� FRPSOHWLYD� QRPLQDO� ³de que somos 
tolerantes´� 
 A alternativa (C) está errada, SRLV�D�RUDomR�³que já se notava nas ruas´ 
não é subordinada substantiva. Note que tal oração não pode ser trocada pela 
SDODYUD�³LVVR´��1D�UHDOLGDGH��WDO�RUDomR�p�DGMHWLYD� 
 $�DOWHUQDWLYD��'��HVWi�HUUDGD��SRLV�³Uma vez disseminados´�p�HVWUXWXUD�
adverbial causal. 
 $�DOWHUQDWLYD��(��HVWi�HUUDGD��SRLV�³Quando se acessa uma rede social´�p�
oração subordinada adverbial temporal. 
Gabarito: A 
 
Questão 6: IF PA 2016 Assistente em Administração (banca FUNRIO) 
³O presidente do Fed de Richmond, Jeffrey Lacker, afirmou ontem que a 
inflação será o fator essencial para determinar quão agressivamente o banco 
FHQWUDO�DPHULFDQR�DXPHQWDUi�RV�MXURV�QRV�SUy[LPRV�DQRV�´� 
(VALOR ECONÔMICO, 08 de janeiro de 2016) 
A oração que termina o parágrafo acima é classificada sintaticamente como 
a) subordinada adverbial final. 
b) subordinada adjetiva restritiva. 
c) subordinada adverbial comparativa. 
d) subordinada adverbial proporcional. 
e) subordinada substantiva objetiva direta. 
Comentário: $� RUDomR� TXH� WHUPLQD� R� SHUtRGR� p� ³quão agressivamente o 
banco central americano aumentará os juros nos próximos anos´. Tal oração é 
R� FRPSOHPHQWR� GLUHWR� GR� YHUER� ³GHWHUPLQDU´� �GHWHUPLQDU� isso). Assim, 
sabemos que tal oração é subordinada substantiva objetiva direta. Esta é a 
peculiaridade da qual falamos na teoria em que formamos uma frase 
interrogativa indireta. Veja que esta oração não foi iniciada pela conjunção 
LQWHJUDQWH��PDV�SHOR�DGYpUELR�LQWHUURJDWLYR�³TXmR´� 
Gabarito: E 
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Questão 7: EletroAcre 2014 Administrador (banca IBEG) 
$FHUFD�GDV�UHODo}HV�VLQWiWLFDV�GR�SHUtRGR�³3HUJXQWDUDP�SDUD�D�professora por 
TXH�R�*D~FKR�IDODYD�GLIHUHQWH�´��PDUTXH�D�DOWHUnativa correta. 
(a) Há duas orações coordenadas entre si. 
(b) As duas orações apresentam o mesmo sujeito. 
(c) Apenas a 1ª oração apresenta predicado verbal. 
(d) Apenas a 2ª oração apresenta verbo intransitivo. 
(e) $� �� RUDomR� IXQFLRQD� FRPR� FRPSOHPHQWR� GR� WHUPR� ³SURIHVVRUD´�� TXH�
aparece na oração anterior. 
Comentário: Como vimos anteriormente, nas frases interrogativas indiretas, 
as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser introduzidas 
SHOD� FRQMXQomR� VXERUGLQDGD� LQWHJUDQWH� ³se´� H� SRU� SURQRPHV� RX� DGYpUELRV�
interrogativos: 
Ninguém sabe se ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Ninguém sabe por que fizeram a proposta. 
 Agora, observando o período da questão (³Perguntaram para a 
professora por que o Gaúcho falava diferente�´��� SHUFHEHPRV� TXH�
³3HUJXQWDUDP�SDUD� D� SURIHVVRUD´� p� D� RUDomR� SULQFLSDO�� 7DO� YHUER� p� WUDQVLWLYR�
GLUHWR�H� LQGLUHWR��R�WHUPR� ³para a professora´�p�R�REMHWR� LQGLUHWR�H�D�RUDomR�
³por que o Gaúcho falava diferente´� p a oração subordinada substantiva 
objetiva direta. Esse período constitui uma pergunta indireta. 
 1RWH� WDPEpP� TXH� D� SUHSRVLomR� ³SRU´� QmR� IRL� XPD� H[LJrQFLD� GR� YHUER�
³SHUJXQWDUDP´�� (OD� RFRUUHX� SRUTXH� R� SURQRPH� LQWHUURJDWLYR� ³TXH´� RFXSD� D�
função sintática de adjunto adverbial de causa, por isso é precedido da 
SUHSRVLomR� ³SRU´�� $VVLP�� WDO� RUDomR� REMHWLYD� GLUHWD� p� FKDPDGD� GH�
preposicionada. 
 Assim, a alternativa (A) está errada, pois não há orações coordenadas. 
 A alternativa (B) está errada, pois a primeira oração apresenta um 
sujeito indeterminado (esse assunto será visto na aula de concordância) e a 
VHJXQGD�RUDomR�WHP�FRPR�VXMHLWR�R�WHUPR�³R�*D~FKR´� 
 A alternativa (C) está errada, porque, na primeira oração, o verbo 
³Perguntaram´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�LQGLUHWo, por isso o predicado é verbal. Na 
VHJXQGD�RUDomR��R�YHUER�³falava´�p�LQWUDQVLWLYR��SRU�LVVR�WDPEpP�ID]�SDUWH�GR�
predicado verbal. Assim, a alternativa (D) é a correta, pois realmente o verbo 
³falava´�p�LQWUDQVLWLYR� 
 A alternativa (E) está errada, porque a segunda oração funciona como 
FRPSOHPHQWR�GR�YHUER�³Perguntaram´��H�QmR�GH�³SURIHVVRUD´� 
Gabarito: D 
 
 
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Questão 8: TJ RJ 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
³)HOL]PHQWH�� D� LQWHOLJrQFLD� permite encontrar soluções e nos possibilita criar 
alternativas´��D�IRUPD�GH�UHHVFUHYHU-se o segmento sublinhado que respeita o 
paralelismo sintático é: 
(A) permite o encontro de soluções e nos possibilita que criemos alternativas; 
(B) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criação de 
alternativas; 
(C) permite que encontremos soluções e nos possibilita que criemos 
alternativas; 
(D) permite que encontremos soluções e nos possibilita a criação de 
alternativas; 
(E) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criarmos alternativas. 
Comentário: O paralelismo sintático é a junção de duas estruturas sintáticas 
de mesma natureza, como ocorre na frase do pedido da questão. A conjunção 
³H´�XQH�GXDV�RUDo}HV�FRRUGHQDGDV�DGLWLYDV��D�SULPHLUD�H�D�VHJXQGD�SRVVXHP�
verbos no presente do indicativR�� ³permite encontrar soluções´� H� ³nos 
possibilita criar alternativas´� 
 Além disso, esses dois verbos são seguidos das orações subordinadas 
VXEVWDQWLYDV� REMHWLYDV� GLUHWDV� UHGX]LGDV� GH� LQILQLWLYR� ³encontrar soluções´� e 
³criar alternativas´, respectivamente. 
 Assim, para conservar o paralelismo, há duas soluções: ou 
transformamos as orações reduzidas em desenvolvidas (a inteligência permite 
que encontremos soluções e nos possibilita que criemos alternativas) ou 
transformamos em simples termos da oração (a inteligência permite o 
encontro de soluções e nos possibilita a criação de alternativas). 
 A alternativa (A) está errada, porque misturou as duas estruturas: a 
primeira é o termo da oração, a segunda é a oração desenvolvida. 
 A alternativa (B) está erradD��SRUTXH��VH�R�YHUER�³SHUPLWH´�VH�HQFRQWUD�
QD�SULPHLUD�RUDomR��R�YHUER�³SRVVLELOLWD´�WHP�TXH�SHUPDQHFHU�WDPEpP��SRUpP�
IRL� WUDQVIRUPDGR� HP� VXEVWDQWLYR� ³SRVVLELOLGDGH´�� $VVLP�� WDPEpP� QmR�
preservou o paralelismo. 
 A alternativa (C) é a correta, justamente porque preservou as duas 
orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas. 
 A alternativa (D) está errada, porque misturou as duas estruturas: a 
primeira é a oração desenvolvida e a segunda é o termo da oração. 
 A alternativa (E) está errada��SRUTXH��VH�R�YHUER�³SHUPLWH´�VH�HQFRQWUD�
QD�SULPHLUD�RUDomR��R�YHUER�³SRVVLELOLWD´�WHP�TXH�SHUPDQHFHU�WDPEpP��SRUpP�
IRL� WUDQVIRUPDGR� HP� VXEVWDQWLYR� ³SRVVLELOLGDGH´�� $VVLP�� WDPEpP� QmR�
preservou o paralelismo. 
Gabarito: C 
 
 
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Questão 9: MAPA 2014 Agente de Inspeção Sanitária (banca Consulplan) 
$�RUDomR�GHVWDFDGD�HP�³'XUDQWH�DV�PDQLIHVWDo}HV�GH�MXQKR��'��/XL]��QHWR�GH�
Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas >���@´, 
classifica-se como 
A) oração subordinada adjetiva restritiva. 
B) oração subordinada substantiva objetiva direta. 
C) oração subordinada substantiva objetiva indireta. 
D) oração subordinada substantiva completiva nominal. 
Comentário: 2�YHUER�³UHFRPHQGRX´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�LQGLUHWR��R�WHUPR�³D�
VHXV�VHJXLGRUHV´�p�R�REMHWR�LQGLUHWR�H�D�RUDomR�³TXH�QmR�IRVVHP�jV�UXDV´�p�D�
oração subordinada substantiva objetiva direta (recomendou isso a alguém). 
Gabarito: B 
 
 
Questão 10: CRC MG 2015 Auxiliar Administrativo (banca IADES) 
1R� SHUtRGR� ³(P� PXLWRV� PRPHQWRV�� p� SURYiYHO� que se tenha a sensação de 
incapacidade´, o trecho sublinhado é uma oração subordinada 
a) substantiva objetiva direta. 
b) adverbial causal. 
c) adjetiva restritiva. 
d) substantiva subjetiva. 
e) adverbial consecutiva. 
Comentário: Conseguimos substituir toda a oração sublinhada pela palavra 
³LVVR´� �Isso é provável). Assim, já sabemos que a oração é subordinada 
substantiva e já eliminamos as alternativas (B), (C) e (E). 
 &RPR� D� RUDomR� SULQFLSDO� HVWi� FRQVWLWXtGD� GR� YHUER� GH� OLJDomR� ³e´� H� GR�
SUHGLFDWLYR�³SURYiYHO´��VREUD�j�RUDomR�VXEOLQKDGD�R�SDSHO�GH�VXMHLWR��$VVLP��WDO�
oração é subordinada substantiva subjetiva e a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
 
 
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Vimos, em aula passada, os termos da oração e, nesta, as orações 
subordinadas substantivas, que provêm da maioria daqueles termos. Agora 
veremos as orações subordinadas adjetivas. 
Período composto por subordinação adjetiva 
As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a 
um adjetivo. Em termos sintáticos, essas orações exercem a função que 
normalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto adnominal ou aposto 
explicativo). Perceba isso no exemplo abaixo. 
Detesto gente mentirosa. 
VTD núcleo do 
OD 
Adj Adn 
 objeto direto 
período simples 
 
 
Detesto gente que mente. 
oração principal Or Sub Adjetiva 
período composto 
1D�SULPHLUD� FRQVWUXomR�� R� DGMHWLYR� ³PHQWLURVD´� p� DGMXQWR�DGQRPLQDO�� R�
TXDO� FDUDFWHUL]D� R� Q~FOHR� GR� REMHWR� GLUHWR� ³JHQWH´�� $R� VH� LQVHULU� XP� YHUER�
nesta função adjetiva, naturalmente haverá uma oração de mesmo valor. Por 
isso passa a ser uma oração subordinada adjetiva. 
A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é 
feita pelo pronome relativo que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a 
FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´�� YLVWD� DQWHULRUmente, a qual inicia uma oração 
subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro: 
1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa. 
1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente. 
D�� 2� YRFiEXOR� ³PHQWLUDV´� p� XP�
substantivo. Quando é substituído por 
verbo, passa a fazer parte de uma 
oração subordinada substantiva. 
E��³PHQWLUDV´�p�Q~FOHR�GR�REMHWR�GLUHWR�
GR� YHUER� ³'HWHVWR´�� SRU� LVVR� ³TXH�
PLQWDP´� p� RUDomR� VXERUGLQDGD�
substantiva objetiva direta da oração 
SULQFLSDO�³'HWHVWR´� 
F��2�YRFiEXOR� ³TXH´�p�XPD�FRQMXQomR�
integrante e toda a oração a partir 
desse vocábulo pode ser substituída 
SHOR� YRFiEXOR� ³LVVR´�� SDUD� D�
confirmação de ser oraçãosubstantiva. 
(Detesto isso.) 
D�� 2� YRFiEXOR� ³PHQWLURVD´� p� XP�
adjetivo. Quando é substituído por um 
verbo, passa a fazer parte de uma 
oração adjetiva. 
E�� ³PHQWLURVD´� p� DGMXQWR� DGQRPLQDO� H�
restringe o núcleo do objeto direto. 
c) Não há coesão em se substituir a 
RUDomR� ³TXH� PHQWH´� SHOR� YRFiEXOR�
³LVVR´�� 9HMD�� Detesto gente isso. Por 
isso não é oração substantiva. O 
VHJXQGR�SDVVR�p�VXEVWLWXLU�R�³TXH´�SRU�
³R� TXDO´� H� VXDV� YDULDo}HV�� SDUD�
confirmar se é pronome relativo 
iniciando oração adjetiva. Veja: 
Detesto gente a qual mente. 
 
1R� SHUtRGR� ³'HWHVWR� JHQWH� TXH� PHQWH´, desenvolvem-se duas ideias, 
UHODFLRQDGDV�j�SDODYUD�³JHQWH´��D�SULPHLUD�p�D�GH�TXH�eu a detesto e a segunda 
a de que ela mente. Assim: 
 
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Detesto gente. Gente mente. 
 VTD + OD Suj + VI 
 Entendendo-VH� TXH� R� YRFiEXOR� ³JHQWH´� HVWi� VH� UHSHWLQGR�
desnecessariamente, pode-se inserir no lugar desse vocábulo repetido o 
SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´�RX�³D�TXDO´��³*HQWH´�HVWi�QD�IXQomR�GH�VXMHLWR��HQWmR�R�
SURQRPH�³TXH´�RX�³D�TXDO´�WDPEpP�RFXSD�D�IXQomR�GH�sujeito. Veja: 
 
 
Detesto gente.Gente mente. 
Detesto gente que mente. 
Detesto gente a qual mente. 
 
 
 
 
 sujeito 
Se fosse pedido SDUD�VXEVWLWXLUPRV�³JHQWH´�SRU�³SHVVRDV´��SHUPDQHFHULD�
a semântica, mesmo um estando no singular e o outro no plural. Mas essa 
VXEVWLWXLomR� LPSOLFDULD� PXGDQoD� QD� FRQFRUGkQFLD� GR� YHUER� ³PHQWH´�� TXH�
deveria flexionar-se no plural, haja vista que o pronome rHODWLYR� ³TXH´� p�
VXMHLWR�H�UHWRPDULD�³SHVVRDV´��$VVLP� 
 
Detesto pessoas que mentem. 
 VTD + objeto direto Suj + V. intransitivo 
oração principal oração Sub Adjetiva 
 Vamos trabalhar agora a pontuação nestas orações. 
A pontuação e a classificação das orações adjetivas 
 Para entendermos a pontuação referente a termos adjetivos, é 
necessário sabermos a diferença entre dois tipos de adjetivo. 
 Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, 
característica inerente, ou seja, qualidade que não pode ser retirada do 
substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente, todo 
leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em 
relação a homem, fogo e leite. 
Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao 
ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, 
nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo leite é 
enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em 
relação a homem, fogo e leite. 
 
 mortal quente branco explicativo 
homem fogo leite 
 inteligente alto enriquecido restritivo 
 
 
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Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado 
por ele, teremos o seguinte: se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre 
vírgulas e funcionará sintaticamente como aposto explicativo; se for adjetivo 
restritivo, não poderá estar entre vírgulas e funcionará como adjunto 
DGQRPLQDO��3RU�H[HPSOR��³O homem, mortal, age como um ser imortal�´�1HVVD�
frase, mortal é adjetivo explicativo, pois indica uma qualidade essencial do 
substantivo, por isso está entre vírgulas e sua função sintática é a de aposto 
H[SOLFDWLYR��-i�QD�IUDVH�³2�KRPHP�LQWHOLJHQWH�Or�PDLV�´�� inteligente é adjetivo 
restritivo, pois se entende que nem todo homem lê muito, por isso não está 
entre vírgulas e sua função sintática é a de adjunto adnominal. 
Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do 
termo antecedente, individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou 
amplifica características básicas sobre o antecedente, que já se encontra 
suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo 
³LQWHOLJHQWH´� 
1. O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
2. O homem inteligente não joga lixo no chão. 
Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, 
que raciocina. Essa é a condição básica para que ele possa ter a capacidade 
cognitiva e então através dos séculos ter a possibilidade de isso ser ampliado. 
Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo e com isso há 
a função sintática de aposto explicativo. 
Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois 
se sabe que nem todos os homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse 
não é um princípio só do poder de raciocínio, mas da virtude, da educação. 
Assim, inteligente, neste caso, é o homem educado. Como sabemos que nem 
todos são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo 
não está separado por vírgulas e cumpre a função sintática de adjunto 
adnominal. 
Portanto, se o aposto explicativo recebe um verbo, tornar-se-á uma 
oração subordinada adjetiva explicativa. Se o adjunto adnominal recebe 
um verbo, tornar-se-á oração subordinada adjetiva restritiva. O uso de 
vírgula continua da mesma forma que nos termos da oração ditos 
anteriormente. 
Veja: 
 
O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
sujeito aposto explicativo VTD + objeto direto + adjunto adverbial de tempo 
período simples 
 
O homem, que é inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
 oração subordinada adjetiva explicativa 
oração principal 
período composto 
 
 
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O homem inteligente não joga lixo no chão. 
 Adj Adn + núcleo adjunto adnominal Adj Adv VTD OD Adj Adv lugar negação 
sujeito simples 
período simples 
 
 
O homem que é inteligente não joga lixo no chão. 
 oração subordinada adjetiva restritiva 
oração principal 
período composto 
Dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança 
de sentido. Em determinados momentos, a vírgula poderá ser inserida ou 
retirada, isso fará com que a oração mude o sentido, mas não quer dizer que 
haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo: 
Angélica, encontrei seu irmão que mora em Paris. 
Angélica, encontrei seu irmão, que mora em Paris. 
Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a 
expressão somente aquele que. 
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de 
Angélica o qual mora em Paris foi encontrado por mim, os outros irmãos dela 
não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-se que ela tem 
mais de um irmão. 
 Já no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão 
de Angélica é ser morador de Paris, pois ele é o único irmão. 
Veja outros: 
O curso possui oitocentos alunos que farão a prova da OAB. 
O curso possui oitocentos alunos, que farão a prova da OAB. 
No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do 
curso farão a prova da OAB, os outros não. Então o curso possui mais de 
oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o efetivo discente 
do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos. 
Escolha a joia de que goste.Escolha a joia, de que gosta. 
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não 
apreciada, conhecida pela felizarda. Aquela da qual gostar poderá ser 
escolhida. Porém, no segundo período, a pessoa presenteada já conhecia a joia 
e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa. 
Outro ponto importante. Se o aposto explicativo pode ser separado por 
vírgulas, travessões e parênteses; o mesmo vai ocorrer com a oração 
subordinada adjetiva explicativa. 
 
 
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As orações reduzidas e desenvolvidas 
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo 
conjugado em modo e tempo verbal, as orações subordinadas adjetivas são 
chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas 
adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser 
introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais 
(infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou. 
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar. 
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, 
já que é introduzida pelo pronome relativo ³que´�H apresenta verbo conjugado 
no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada 
adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no 
infinitivo. 
Questão 11: CBM DF 2017 Soldado (banca IDECAN) 
Analise os fragmentos a seguir. 
I. ³$�PDUFD�GR�WHVWHPXQKR�p�TXH�HOH�WRUQD�RV�DFRQWHFLPHQWRV�LUUHYHUVtYHLV�
e o PDO��VHP�UHPpGLR�´����ž†� 
II. ³,VVR�QmR�DFRQWHFH�FRP�RV�MRYHQV��TXH�GHSHQGHP�GHVVD�H[LELomR�FRPR�
XPD�SRQWH�SDUD�R�PXQGR�´����ž†� 
III. ³2�YLUWXRVLVPR�GH�XP�YLROLQLVWD��SRU�H[HPSOR��GXUD�VRPHQWH�R�WHPSR�GD�
H[HFXomR�GD�P~VLFD���´����ž†� 
IV. ³e�R� WHVWHPXQKR dos outros que nos torna reais, e que efetiva tudo o 
TXH�H�FRPR�IL]HPRV�H�GLVVHPRV�´���ž†� 
A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do enunciado somente em 
a) I. 
b) II. 
c) I e III. 
d) II e IV. 
Comentário: A banca basicamente explorou a diferença de sentido entre as 
orações subordinadas adjetivas. Com vírgula, ela é explicativa; sem vírgula, é 
restritiva. 
 Assim, somente a frase II, com a exclusão da vírgula, força a mudança 
de sentido: de explicação para restrição. 
 Na frase I, a vírgula deixa PDLV�FODUR�R�SUHGLFDWLYR�GR�REMHWR�GLUHWR�³VHP�
UHPpGLR´�� $� H[FOXVmR� GD� YtUJXOD� QmR� PXGDULD� R� VHQWLGR� FDUDFWHUL]DGRU� GR�
REMHWR�GLUHWR�³R�PDO´� 
 Na frase III, a dupla vírgula é obrigatória na expressão denotativa de 
H[HPSOLILFDomR�³SRU�H[HPSOR´��$VVLP��D�H[Flusão das vírgulas não mudaria o 
sentido, tornaria a frase errada gramaticalmente. 
 1D�IUDVH�,9��D�YtUJXOD�DQWHV�GD�FRQMXQomR�³H´�QmR�p�R� LGHDO��KDMD�YLVWD�
que o sujeito da segunda oração é o mesmo da oração anterior. Assim, a 
exclusão da vírgula tornaria o trecho correto gramaticalmente. 
 Dessa forma, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
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==1097c1==
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Questão 12: TRT 24ªR 2017 Técnico Judiciário (banca FCC) 
No trecho Os bancos e as empresas que efetuam pagamentos, no início do 
SULPHLUR�SDUiJUDIR��R�³TXH´�exerce função pronominal. 
Outro trecho do texto em que essa palavra exerce a mesma função é: 
(A) De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações que 
atuam no campo de pagamentos eletrônicos... (3º parágrafo) 
(B) Mais de um terço (38%) das organizações reconhece que é cada vez mais 
difícil detectar se uma transação é fraudulenta ou verdadeira... (1º 
parágrafo) 
(C) O estudo revela que o índice de fraudes on-line acompanha o aumento do 
número de transações on-line... (2º parágrafo) 
(D) Também vale notar que o desvio de pagamentos pode causar perda de 
clientes... (3º parágrafo) 
(E) Conclui-se que a fraude não é o único obstáculo a ser superado... (4º 
parágrafo) 
Comentário: O pronome relativo é a palavra que retoma outra anterior e 
pode ser VXEVWLWXtGD�SRU�³R�TXDO´�H�VXDV�YDULDo}HV� 
 $� DOWHUQDWLYD� �$�� p� D� FRUUHWD�� SRLV� R� SURQRPH� ³TXH´� UHWRPD�
³RUJDQL]Do}HV´�H�SRGH�VHU�WURFDGR�SRU�³DV�TXDLV´��9HMD� 
De acordo com os resultados, cerca de metade das organizações as quais 
atuam no campo de pagamentos eletrônicos... 
 1DV� GHPDLV� DOWHUQDWLYDV�� RFRUUH� D� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´�� SRLV�
SRGHPRV�WURFDU�WRGD�D�RUDomR�LQLFLDGD�SRU�³TXH´�SHOD�SDODYUD�³LVVR´��&RQILUPH� 
Mais de um terço (38%) das organizações reconhece ISSO 
O estudo revela ISSO 
Também vale notar ISSO 
Conclui-se ISSO 
Gabarito: A 
 
Questão 13: TRT 24ªR 2017 Analista Judiciário (banca FCC) 
Na frase Parece ser um fato assentado que um jornal expresse a 
³UHDOLGDGH´, os termos sublinhados 
(A) prendem-se ao mesmo verbo, do qual constituem adjuntos. 
(B) são sujeitos de uma mesma forma verbal. 
(C) integram duas orações distintas. 
(D) exercem, respectivamente, a função de complemento nominal e a de 
complemento verbal. 
(E) estão empregados como predicativos do sujeito. 
Comentário: No período, Ki� D� RUDomR� SULQFLSDO� ³Parece ser um fato 
DVVHQWDGR´ H� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� VXEMHWLYD� ³que um jornal 
H[SUHVVH�D�µUHDOLGDGH¶´. 
 1D� RUDomR� SULQFLSDO�� D� ORFXomR� YHUEDO� ³3DUHFH� VHU´� p� GH� OLJDomR� H� D�
H[SUHVVmR�³XP�IDWR�DVVHQWDGR´�p�R�SUHGLFDWLYR�GR�sujeito. Note que o sujeito 
GHVVD� ORFXomR�YHUEDO� p� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� VXEMHWLYD� ³que um 
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jornal H[SUHVVH�D� µUHDOLGDGH¶´. Nesta segunda oração�� R� WHUPR� ³XP� MRUQDO´�p�
VXMHLWR��³H[SUHVVH´�p�YHUER�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�³D�UHDOLGDGH´�p�R�REMHWR�GLUHWo. 
 Assim, a alternativa correta só pode ser a (C), pois realmente os 
segmentos sublinhados integram duas orações distintas. 
Gabarito: C 
 
Questão 14: TRE-SP 2017 Analista Judiciário (banca FCC) 
Atente para as frases abaixo. 
I. Sendo a amizade, um exercício de limites afetivos, há que se considerar 
alguma insatisfação, que disso decorra. 
II. A própria passagem do tempo faz com que, nossas amizades, venham a 
encontrar uma boa forma de depuração. 
III. Uma amizade, ainda que imperfeita, não nos decepcionará, a menos que 
lhe dermos um valor absoluto. 
É inteiramente adequada a virgulação do que está APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) I e III. 
(D) III. 
(E) II e III. 
Comentário: A frase I está errada, pois não pode haver vírgula entre o 
VXMHLWR� ³D� DPL]DGH´� H� R SUHGLFDWLYR� ³um exercício de limites afetivos´�� $�
segunda vírgula está correta, pois separa a oração subordinada adverbial 
DQWHFLSDGD��$�WHUFHLUD�YtUJXOD�HVWi�HUUDGD��SRLV�D�RUDomR�³que disso decorra´�p�
subordinada adjetiva restritiva. Veja a correção: 
Sendo a amizade um exercício de limites afetivos, há que se considerar 
alguma insatisfação que disso decorra. 
 $�IUDVH�,,�HVWi�HUUDGD��SRLV�R�VXMHLWR�³QRVVDV�DPL]DGHV´�QmR�SRGH�ILFDU�
entre duas vírgulas. Veja a correção: 
A própria passagem do tempo faz com que nossas amizades venham a 
encontrar uma boa forma de depuração. 
 $�IUDVH�,,,�HVWi�FRUUHWD��SRLV�DV�GXDV�HVWUXWXUDV�DGYHUELDLV��³ainda que 
imperfeita´� H� ³a menos que lhe dermos um valor absoluto´�� HVWmR�
corretamente separadas por vírgulas. 
 Assim, a alternativa correta é a(D). 
Gabarito: D 
 
 
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Questão 15: TRE-SP 2017 Técnico Judiciário (banca FCC) 
&RQVLGHUH�D�UHODomR�HQWUH�R�YRFiEXOR�³TXH´�H�D�H[SUHVVmR�HQWUH�FROFKHWHV�QDV�
seguintes passagens do texto. 
I. ... estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas, de [uma 
maneira] que jamais aconteceu na história da humanidade. (1º 
parágrafo) 
II. Um estudante universitário observa [a solidão e o isolamento] que 
acompanham uma vida reclusa ao mundo virtual... (2º parágrafo) 
III. Ele lembra que [seus colegas] estão perdendo a habilidade de manter 
uma conversa... (2º parágrafo) 
IV. [Nenhum aniversário, show, encontro ou festa] pode ser desfrutado sem 
que você se distancie... (2º parágrafo) 
V. ... [as intermináveis horas] que os jovens passam olhando fixamente 
para aparelhos eletrônicos... (3º parágrafo) 
Tem função pronominal, por se referir à expressão entre colchetes e equivaler 
D�HOD�HP�WHUPRV�GH�VHQWLGR��R�YRFiEXOR�³TXH´�VXEOLQKDGR�$3(1$6�HP 
(A) II, III e V. 
(B) I, III e IV. 
(C) I, II e V. 
(D) I, II e IV. 
(E) III, IV e V. 
Comentário: $� SDODYUD� ³TXH´�� TXDQGR� UHWRPD� SDODYUD� DQWHULRU�� p� SURQRPH�
relativo. Assim, nesta questão, a banca pede que você identifique o pronome 
relativo. 
 Na primeira frase, a palavra ³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�R�
VXEVWDQWLYR�³PDQHLUD´�H�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³D�TXDO´� 
 1D�VHJXQGD�IUDVH��D�SDODYUD�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�
RV� VXEVWDQWLYRV� ³a solidão e o isolamento´� H� SRGH� VHU� VXEVWLWXtGR� SRU� ³RV�
TXDLV´� 
 ND� WHUFHLUD� IUDVH�� D� SDODYUD� ³TXH´� p� XPD� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH�� SRLV� R�
YHUER� ³lembra´� p� WUDQVLWLYR� GLUHWR� H� D� RUDomR� ³que seus colegas estão 
perdendo a habilidade´ é subordinada substantiva objetiva direta. 
 1D�TXDUWD�IUDVH��D�SDODYUD�³TXH´�HQFRQWUD-se na ORFXomR�FRQMXQWLYD�³VHP�
TXH´��D�TXDO�p�VXERUGLQDGD�DGYHUELDO�FRQGLFLRQDO� 
 1D�TXLQWD�IUDVH��D�SDODYUD�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�D�
H[SUHVVmR�³as intermináveis horas´�H�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³DV�TXDLV´� 
 Assim, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 16: TRE-SP 2017 Técnico Judiciário (banca FCC) 
Freud uma vez recebeu carta de um conhecido pedindo conselhos... 
Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento sublinhado acima pode ser 
substituído por: 
(A) onde pedia-se 
(B) em que se pedia 
(C) através de que se pedia 
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(D) que lhe pedia 
(E) da qual pedia-lhe 
Comentário: $�RUDomR� ³SHGLQGR�FRQVHOKRV´�p�VXERUGLQDGD�DGMHWLYD� UHGX]LGD�
de gerúndio. A questão pede a transformação da oração reduzida em 
desenvolvida. Para tanto, devemos inserir o pronome relativo. Note, pelo 
FRQWH[WR�� TXH� ³XP� FRQKHFLGR´� SHGLD� FRQVHOKRV�� $VVLP�� R� SURQRPH� UHODWLYR�
GHYH�RFXSDU�D�IXQomR�GH�VXMHLWR�GR�YHUER�³SHGLD´�� 
 &RPR� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³RQGH´� Vy� SRGH� RFXSDU� D� IXQomR� GH� DGMXQWR�
adverbial de lugar, a alternativa (A) deve ser excluída. 
 Como sabemos que sujeito não pode ser preposicionado, eliminamos as 
alternativas (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta. 
Gabarito: D 
 
Questão 17: UNIPAMPA 2016 Administrador (banca FUNDATEC) 
Fragmentos do texto: Existe uma maneira eficiente de impedir o bullying 
nas escolas? A Finlândia parece ter encontrado a resposta em duas sílabas: 
KiVa, um programa implementado em 90% das escolas do país e que, 
segundo estudos, levou a uma diminuição sensível do número de casos de 
agressão nos colégios que o adotaram. (...) 
 De acordo com Johanna Alanen, gerente do projeto na Universidade de 
Turku e parte do time que trabalha desenvolvendo e aprimorando o programa 
na Finlândia, o bullying é um fenômeno de grupo e só acontece _____ o bullie 
(aquele que ataca o colega) quer visibilidade e poder. (...) 
 "Quando você pergunta para um adulto que sofreu bullying na escola 
qual era o pior aspecto da situação, ele sempre diz que o mais cruel era 
pensar que estava sozinho e que ninguém se importava com ele", explica a 
gerente do programa. (...) 
 Alguns dias depois, os adultos e as crianças se reúnem novamente para 
se certificar de que o bullying deixou realmente de acontecer. (...) 
 Johanna explica que, no entanto, muitas vezes os responsáveis pelas 
crianças têm muita dificuldade em aceitar que seu filho ou filha é um bullie. 
$QDOLVH�DV�VHJXLQWHV�DVVHUWLYDV�D�UHVSHLWR�GR�YRFiEXOR�µTXH¶� 
I. 2�XVR�GR�µTXH¶�QD�OLQKD��5 é o mesmo do na linha 9. 
II. 2�µTXH¶�GD�OLQKD�10 classifica-se como um pronome relativo. 
III. 2� µTXH¶� GD� OLQKD� 15 classifica-se como uma conjunção integrante, visto 
introduzir uma oração subordinada substantiva completiva nominal. 
IV. 2� µTXH¶� GD� OLQKD� 17 é uma conjunção integrante, já que introduz uma 
oração subordinada substantiva objetiva direta. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I e IV. 
B) Apenas II e III. 
C) Apenas I, II e IV. 
D) Apenas II, III e IV. 
E) I, II, III e IV. 
Comentário: $� DILUPDomR� ,� HVWi� FRUUHWD�� SRLV� R� YRFiEXOR� ³TXH´�� QDV� GXDV�
RFRUUrQFLDV�� p� SURQRPH� UHODWLYR�� R� TXDO� UHWRPD� ³FROpJLRV´� H� ³DTXHOH´��
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UHVSHFWLYDPHQWH��3DUD�UHIRUoDU�LVVR��EDVWD�VXEVWLWXLUPRV�³TXH´�SRU�³RV�TXDLV´�
H�³R�TXDO´��UHVSHFWLYDPHQWH� 
...nos colégios que o adotaram. ...aquele que ataca o colega... 
...nos colégios os quais o adotaram. ...aquele o qual ataca o colega... 
 $�DILUPDomR�,,�HVWi�FRUUHWD��SRLV�R�YRFiEXOR�³TXH´�p�SURQRPH�UHODWLYR��R�
TXDO� UHWRPD� ³DGXOWR´�� 3DUD� UHIRUoDU� LVVR�� EDVWD� VXEVWLWXLUPRV� ³TXH´� SRU� ³R�
TXDO´� 
Quando você pergunta para um adulto que sofreu bullying... 
Quando você pergunta para um adulto o qual sofreu bullying... 
 $� DILUPDomR� ,,,� HVWi� HUUDGD�� 2� YRFiEXOR� ³TXH´� UHDOPHQWH� p� XPD�
conjunção integrante, porém ela inicia uma oração subordinada substantiva 
REMHWLYD�LQGLUHWD��SRLV�p�R�YHUER�³FHUWLILFD´�TXH�p�FRPSOHPHQWDGR�SHOD�RUDomR��
não um nome. Veja: 
Alguns dias depois, os adultos e as crianças se reúnem novamente para se 
certificar de que o bullying deixou realmente de acontecer. 
 A DILUPDomR� ,9� HVWi� FRUUHWD�� SRLV� R� YRFiEXOR� ³TXH´� p� FRQMXQomR�
LQWHJUDQWH� H� SUHFHGH� R� FRPSOHPHQWR� GLUHWR� GR� YHUER� ³DFHLWDU´�� $VVLP��
realmente a oração é subordinada substantiva objetiva direta. Veja: 
...em aceitar que seu filho ou filha é um bullie. 
 Dessa forma, a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 18: IF-BA 2016 Administrador (banca FUNRIO) 
As alternativas abaixo mostram uma notícia publicada no Jornal do 
Commercio de 01/05/2015 transcrita com pontuações diferentes. Qual a única 
transcrição que está rigorosamente correta quanto ao uso dos sinais de 
pontuação? 
a) Nova York foi eleita a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos, 
marcando pontos particularmente altos nas categorias música, filmes e 
estilo ± de acordo com uma pesquisa realizada, com 10 mil jovens ao 
redor do mundo, feita pela empresa YC sediada em Toronto. 
b) Nova York foi eleita a cidade, mais popular, para jovens entre 15 e 29 
anos, marcando pontos particularmente altos nas categorias música, filmes 
e estilo, de acordo com uma pesquisa realizada com 10 mil jovens ao 
redor do mundo, feita pela empresa YC, sediada em Toronto.c) Nova York foi eleita, a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 
anos, marcando pontos particularmente altos nas categorias música, filmes 
e estilo, de acordo com uma pesquisa realizada com 10 mil jovens ao 
redor do mundo, feita pela empresa YC, sediada em Toronto. 
d) Nova York foi eleita a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos, 
marcando pontos, particularmente, altos nas categorias música, filmes e 
estilo ± de acordo com uma pesquisa realizada com 10 mil jovens, ao 
redor do mundo, feita pela empresa YC, sediada em Toronto. 
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e) Nova York foi eleita a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos, 
marcando pontos particularmente altos nas categorias música, filmes e 
estilo, de acordo com uma pesquisa realizada com 10 mil jovens ao redor 
do mundo, feita pela empresa YC, sediada em Toronto. 
Comentário: Ao comentarmos a alternativa (E), que é a correta, 
conseguimos entender por que eliminamos as demais. 
 2� WHUPR� ³a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos´ é o 
predicativo do sujeito, dentro de um predicado verbo-nominal. Entre o 
predicativo em sua posição normal (após o verbo), verbo e sujeito, não se 
insere vírgula. Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C). 
 A primeira vírgula está correta, pois separamos por vírgula a oração 
reduzida de gerúndio. 
 A segunda vírgula está correta, por separar os substantivos enumerados 
³P~VLFD´�H�³ILOPHV´� 
 A terceira vírgula está correta, pois separa o adjunto adverbial de 
conformidade. Note que o adjunto adverbial pode ser separado por vírgula, e 
não por travessão. Assim, eliminamos também as alternativas (A) e (D), 
sobrando a (E) como a correta. 
 A quarta e quinta vírgulas ocorrem por separarem as orações 
VXERUGLQDGDV�DGMHWLYDV�H[SOLFDWLYDV�UHGX]LGDV�GH�SDUWLFtSLR�³feita pela empresa 
YC´�H�³sediada em TorontR´� 
Nova York foi eleita a cidade mais popular para jovens entre 15 e 29 anos, 
marcando pontos particularmente altos nas categorias música, filmes e estilo, 
de acordo com uma pesquisa realizada com 10 mil jovens ao redor do mundo, 
feita pela empresa YC, sediada em Toronto. 
Gabarito: E 
 
Questão 19: COMPESA 2016 Analista (banca FGV) 
A substituição da oração adjetiva por um adjetivo de valor equivalente está 
feita de forma inadequada em: 
a) ³4XDQGR�YRFr�HOLPLQD�R�LPSRVVtYHO��R�que sobra, por mais improvável que 
SDUHoD��Vy�SRGH�VHU�D�YHUGDGH´����UHVWDQWH 
b) ³6iELR�p�DTXHOH�que conhece os limites da própria ignorância´����FRQVFLHQWH�
dos limites da própria ignorância. 
c) ³$�~QLFD�FRLVD�que vem sem esforço p�D�LGDGH´����LQGLIHUHQWH 
d) ³$GRUR�D�KXPDQidade. O que não suporto VmR�DV�SHVVRDV´����LQVXSRUWiYHO� 
e) ³&RP� R� WHPSR� QmR� YDPRV� ILFDQGR� VR]LQKRV� DSHQDV� SHORV� que se foram: 
YDPRV�ILFDQGR�VR]LQKRV�XQV�GRV�RXWURV´����IDOHFLGRV 
Comentário: Esta é uma questão que vem nos comprovar de que termo a 
oração adjetiva deriva. 
 Basicamente ela trabalha o sentido desses segmentos. 
 Neste caso, como fica bem autoexplicativo, vamos comentar a 
alternativa errada. 
 Note que aquilo que vem sem esforço não significa exatamente 
indiferente. Este é o mesmo que desinteressado, desleixado, descuidado, 
desatento, apático, desanimado, afastado, insensível. 
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 Assim, a alternativa (C) é a que devemos marcar. 
Gabarito: C 
 
Questão 20: CODEBA 2016 Analista (banca FGV) 
Assinale a opção em que as duas ocorrências sublinhadas pertencem à mesma 
classe gramatical. 
a) A última função da razão é reconhecer que há uma infinidade de coisas que 
a ultrapassam 
b) Que Deus me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, 
coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir entre elas. 
c) Estatística é a ciência que diz que se eu comi um frango e tu não comestes 
nenhum, teremos comido, em média, meio frango cada um. 
d) A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz 
caminhar. 
e) Quando eu era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia 
eram um fracasso. 
Comentário: Lembre-se de que, para sabermos a diferença entre a conjunção 
LQWHJUDQWH� ³TXH´� H� R� SURQRPH� UHODWLYR�� GHYHPRV� JULIDU� D� RUDomR� D� partir do 
³TXH´� H� WURFDU� SHOD� SDODYUD� ³LVVR´�� +DYHQGR� FRHVmR�� WHPRV� D� FRQMXQomR�
LQWHJUDQWH�³TXH´��1mR�KDYHQGR��GHYHPRV�VXEVWLWXLU�³TXH´�SRU�³R�TXDO´�H�VXDV�
variações, pois provavelmente teremos um pronome relativo. 
 A alternativa (A) apresenta uma conjunção integrante e um pronome 
relativo, respectivamente: reconhecer isso; coisas as quais a ultrapassam. 
A última função da razão é reconhecer que há uma infinidade de coisas que a 
ultrapassam. 
 $� DOWHUQDWLYD� �%�� DSUHVHQWD� D� SULPHLUD� SDODYUD� ³TXH´� FRPR� H[SOHWLva, 
servindo apenas de realce e podendo ser retirada sem comprometimento da 
HVWUXWXUD�VLQWiWLFD��H�R�VHJXQGR�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�SRGHPRV�
VXEVWLWXLU�³TXH´�SRU�³DV�TXDLV´��FRLVDV�DV�TXDLV�� 
Que Deus me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, 
coragem para mudar as que posso e sabedoria para distinguir entre elas. 
 A alternativa (C) apresenta um pronome relativo e uma conjunção 
integrante, respectivamente (ciência a qual; diz isso). 
Estatística é a ciência que diz que se eu comi um frango e tu não comestes 
nenhum, teremos comido, em média, meio frango cada um. 
 A alternativa (D) é a correta, pois apresenta dois pronomes relativos: 
farol o qual; a vontade a qual. 
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar. 
 A alternativa (E) apresenta uma conjunção integrante e um pronome 
relativo, respectivamente: descobri isso; coisas as quais eu fazia. 
Quando eu era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram 
um fracasso. 
Gabarito: D 
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c
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Estrutura subordinada adverbial 
Sabemos que, se no enunciado há apenas um verbo, naturalmente 
temos apenas uma oração (oração absoluta = período simples); porém, se 
houver outro verbo dentro deste enunciado, teremos duas orações (período 
composto). Para iniciarmos, veja a estrutura abaixo. 
 
O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo. 
 VTI objeto indireto adjunto adverbial de causa 
sujeito predicado verbal 
período simples 
 
A oração acima possui a estrutura básica S V O��³2�FDQGLGDWR�SDVVRX�QR�
FRQFXUVR´��O termo ³GHYLGR�DR�VHX�HVIRUoR�QR�HVWXGR´�p�R�DGMXQWR�DGYHUELDO. 
Esse termo transmite a causa de o aluno ter passado no concurso. Por isso, 
podemos inserir a vírgula facultativamente. Esta estrutura não foi 
obrigatória, ela foi inserida para que houvesse mais clareza e situasse melhor 
o leitor sobre a circunstância que levou o candidato à aprovação. 
Agora, perceba o seguinte: se disséssemos somente ³'HYLGR� DR� VHX�
HVIRUoR�QR�HVWXGR´, alguém entenderia o enunciado? 
Logicamente, não! Concorda? 
Por isso, dizemos que esta estrutura é dependente da estrutura S V O, 
isto é: subordinada à principal: 
 
 
 
O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo. 
 
 
 
Quando esse adjunto adverbial recebe um verbo, observamos que 
passaremos a ter duas orações: a principal e a subordinadaadverbial causal. 
 
 
O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo. 
 
sujeito 
VTI objeto indireto VTI + objeto indireto 
predicado verbal predicado verbal 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
período composto 
 
 
vírgula 
facultativa 
Estrutura básica (principal) Estrutura adverbial (subordinada) 
vírgula 
facultativa 
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Oração principal? Por quê? 
Diferentemente das orações coordenadas que são independentes umas 
das outras e por isso o nome da primeira é oração inicial, a oração principal é a 
base para que a oração subordinada possa se apoiar nela, para transmitir 
coerência. 
Oração subordinada? Por quê? 
A oração subordinada é aquela que depende da principal para ter 
sentido, assim como aconteceu com o adjunto adverbial, no exemplo acima. 
Oração adverbial? Por quê? 
Porque foi gerada de um adjunto adverbial. Veja, bastou inserir o verbo 
³HVIRUoRX´��SDUD�TXH�KRXYHVVH�D�RUDomR�DGYHUELDO� 
Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se 
para o início ou para o meio da estrutura principal. E, com isso, a vírgula será 
empregada. 
Via de regra, a oração subordinada adverbial, quando posposta à oração 
principal, será iniciada por vírgula facultativamente. Mas, se for antecipada ou 
intercalada, receberá vírgula ou vírgulas obrigatoriamente. 
 
Antecipando a estrutura adverbial... 
 
 
Devido ao seu esforço no estudo, o candidato passou no concurso 
adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto 
 sujeito 
predicado verbal 
período simples 
 
 
Porque se esforçou no estudo, o candidato passou no concurso 
 VTI + objeto indireto VTI objeto indireto 
 predicado verbal sujeito predicado verbal 
oração subordinada adverbial causal oração principal 
período composto 
 
 
vírgula 
obrigatória 
vírgula 
obrigatória 
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Agora, intercalando... 
 
 
 
O candidato, devido ao seu esforço no estudo, passou no concurso. 
 adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto 
sujeito predicado verbal 
período simples 
 
 
O candidato, porque se esforçou no estudo, passou no concurso 
 VTI + objeto indireto VTI objeto indireto 
sujeito predicado verbal predicado verbal 
 oração subordinada adverbial causal 
oração principal 
período composto 
 
As orações subordinadas podem ser divididas também em dois tipos: 
 desenvolvidas (aquelas que possuem conjunção e verbos conjugados em 
modos e tempos verbais); 
O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo. 
 
 
 
reduzidas (aquelas que perdem a conjunção e por isso os verbos passam 
a uma das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio). 
 
O candidato passou no concurso, por se esforçar no estudo. 
 
 
 
 
Por que é chamada de reduzida? 
 
Porque, ao perder uma conjunção, reduz-se a quantidade de vocábulos 
daquela oração. 
 
 
Por que tenho que saber as orações reduzidas? 
Muitas vezes a banca pede para desenvolver a oração reduzida, inserindo 
a conjunção adequada à sua circunstância (valor semântico), por isso veremos 
os valores das orações adverbiais. 
 
Elas basicamente se dividem em 9. 
 
vírgulas obrigatórias 
 
vírgulas obrigatórias 
 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
(reduzida de infinitivo) 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
(desenvolvida) 
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1. Causais: exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da 
estrutura causa-consequência, em que a origem ocorre temporalmente antes. 
E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais conjunções 
causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver 
antecipada), já que, visto que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida 
em que, que, etc: 
Estudo porque necessito. 
Como fazia frio, fechou as janelas. 
 Já que estou cansado, vou descansar. 
 Uma vez que estudou muito, foi aprovado. 
Observações: 
I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que 
funcionam como base ou ponto de partida de um raciocínio, em construções 
como: 
Se o estudo é o princípio do concurseiro, é imprescindível a 
organização de seu material de estudo. 
II - Vimos anteriormente que as conjunções porque, porquanto e pois 
podem ser coordenativas explicativas. Agora, percebemos que elas também 
podem ser causais. A diferença básica entre elas é que a oração subordinada 
adverbial causal transmite a origem, a base de um resultado posterior, por isso 
dizemos que o processo verbal nela veiculado é anterior ao da oração principal. 
Veja: 
O caro parou porque ficou sem combustível. 
 Or principal + oração subordinada adverbial causal 
 (ocorreu antes) 
A razão (causa) de o carro ter parado foi a falta de combustível. Note 
TXH� D� FRQMXQomR� FDXVDO� ³SRUTXH´� LQLFLD� D� RUDomR� ³SRUTXH� ILFRX� VHP�
comEXVWtYHO´��D�TXDO�RFRUUHX�DQWHV�GH�R�FDUUR�WHU�SDUDGR��SRU�LVVR�p�HQWHQGLGD�
como causa, razão, motivo. 
Compare com este período: 
Aquele carro deve ter ficado sem combustível, pois está parado na rodovia. 
 oração principal + oração coordenada sindética explicativa 
 (ocorreu depois) 
 9HMD� TXH�� DJRUD�� D� RUDomR� LQLFLDGD� SHOD� FRQMXQomR� ³SRLV´� �³pois está 
parado na rodovia´�� QmR� RFRUUHX� DQWHV� GH� R� FRPEXVWtYHO� VXSRVWDPHQWH� WHU�
acabado. Isso ocorreu depois. Por esse motivo, esta oração iniciada pela 
FRQMXQomR�³SRLV´�QmR�p�D�FDXVD��PDV�D�H[SOLFDomR�GH�DOJXpP�WHU�DFKDGR�TXH�R�
combustível acabou. 
 
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2. Consecutivas: Na relação causa-consequência, o processo verbal da 
consequência ocorre após o da causa, e suas conjunções exprimem um efeito, 
um resultado e aparecem de duas formas: 
I - conjunção que precedida de tal, tão, tanto, tamanho: 
Trabalharam tanto que suas mãos ficaram inchadas. 
Tal foi o problema na empresa que todos foram demitidos. 
Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar 
subentendidos. 
Bebia que caía pelas ruas. (bebia tanto...) 
II ± locuções conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordem que, de 
sorte que, de modo que, etc: 
Motivamos a classe empresarial, de sorte que o Brasil aumentou o 
nível de empregos regulares. 
³$V� QRWtFLDV� GH� FDVD� HUDP� ERDV�� de maneira que pude prolongar 
minha viagem�´� 
III ± locução conjuntiva sem que, e a conjunção que, seguida de 
negação. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar. 
Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; 
na segunda, sua ausência é substituída pelo advérbio denegação ³não´. 
 
3. Condicionais: Nesta relação de condição, hipótese, é muito cobrada a 
correlação de modo e tempo verbal. Veja: 
verbo no futuro do subjuntivo verbo no futuro do presente 
do indicativo 
Se o candidato estudar bastante, passará no concurso. 
 
condição no futuro resultado provável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo verbo no futuro do pretérito 
do indicativo 
Se o candidato estudasse bastante, passaria no concurso. 
 
condição no passado resultado improvável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
 
verbo no presente do subjuntivo verbo no futuro do presente 
do indicativo 
Caso o candidato estude bastante, passará no concurso. 
 
condição no presente resultado provável no futuro 
oração subordinada adverbial condicional oração principal 
 
 
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Se uma condição é expressa no futuro ou presente, há condições de 
cumpri-la; por isso o resultado expresso na oração principal é provável. Não há 
certeza de o candidato ser aprovado, mas há grande possibilidade. 
Já numa condição expressa no passado, não há condições de cumpri-la; 
por isso o resultado expresso na oração principal é pouco provável, ou mesmo 
improvável. A banca normalmente pede para substituir as conjunções ou os 
verbos. 
 Algumas vezes, por motivo de ênfase e reforço motivacional, o autor do 
texto troca o tempo verbal da oração principal de futuro do presente para 
presente do indicativo e futuro do pretérito para pretérito imperfeito do 
indicativo. Veja a diferença: 
 Se o candidato estudar, passa no concurso. 
 Se o candidato estudasse, passava no concurso. 
Não há erro nestas substituições, há apenas ênfase. 
Além das conjunções condicionais se e caso, há também as locuções 
conjuntivas contanto que, desde que, salvo se, sem que (=se não), a não ser 
que, a menos que, dado que. 
 Caminharei com você desde que não chova. 
 Não terminará a matéria, sem que se dedique muito. 
 Poderão ganhar o campeonato, salvo se acontecer algum imprevisto. 
 ³$�FDULQKD�SRGLD�VHU�GH�FKLQHVD��fossem os olhos mais enviesados�´ 
 Note a última construção. A conjunção condicional fica subentendida, e 
com isso é imprescindível entender a correlação verbal para que não haja 
dúvida neste valor semântico. 
 As locuções conjuntivas condicionais desde que, dado que, uma vez que 
podem ser confundidas com as causais. Para não ficar com dúvida, verifique 
que os verbos nas orações condicionais ficam no modo subjuntivo, enquanto 
os das orações causais ficam no modo indicativo. Compare esses exemplos nos 
respectivos valores adverbiais vistos anteriormente. 
 É encontrada também a forma reduzida: 
Conhecendo os alunos, o professor não os teria punido. (reduzida de gerúndio) 
 
4. Concessivas: exprimem um fato que se concede, que se admite, em 
oposição, contraste, ressalva ao da oração principal. As conjunções são: 
embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo 
quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, 
em que (pese), nem que, dado que, sem que (=embora não). 
 Gostava de Matemática, embora tivesse dificuldades com cálculos. 
 Por incrível que pareça, HOHV�QmR�FRQKHFLDP�µSHQ-GULYH¶. 
 Em que pese à autoridade deste cientista, não podemos aceitar suas 
afirmações. (Domingos Paschoal Cegalla) 
 Dado que soubesse, não dirigia à noite. 
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Por mais que gritasse, não me ouviram. 
 Nem que a gente quisesse, conseguiria esquecer. (Otto Lara Resende) 
Deve-se tomar muito cuidado quando a banca pedir a substituição de 
conjunção ou locução conjuntiva por preposição ou locução prepositiva. Veja: 
Embora chegasse cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
Ao se substituir a conjunção embora pela preposição mesmo, o verbo é 
obrigado a sair da forma conjugada em modo e tempo verbal para a forma 
nominal gerúndio. Isso fará com que esta oração seja reduzida de gerúndio: 
Mesmo chegando cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
6H�IRVVH�VXEVWLWXtGD�SHOD�ORFXomR�SUHSRVLWLYD�³DSHVDU�GH´��D�RUDomR�VHULD�
reduzida de infinitivo: 
Apesar de chegar cedo, não conseguiu lugar para sentar-se. 
Assim, cuidado com as substituições pedidas na prova. 
 
5. Comparativas: representam o segundo termo de uma comparação e 
se expressam de três formas, com as conjunções como, (tal) qual, tal e qual, 
assim como, (tal) como, (tão ou tanto) como, (mais) que ou do que, (menos) 
que ou do que, tanto quanto, que nem, feito (=como, do mesmo modo que), o 
mesmo que (=como): 
I ± com verbo expresso: 
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o ferro. 
Como a flor se abre ao sol, assim minha alma se abriu à luz 
daquele olhar. 
A praia é tal qual você descreveu. (tal como) 
II ± com o predicado ou verbo subentendido: 
A luz é mais veloz do que o som. (do que o som é) 
O leopardo é tão ágil quanto a onça. (quanto a onça é) 
 Ele corre feito uma gazela. 
Nas estruturas comparativas de superioridade e inferioridade (com 
verbos expressos ou QmR���D�SDODYUD�³do´�p�RSFLRQDO� 
Cantava mais do que trabalhava. 
Cantava mais que trabalhava. 
Os mais magros correm mais do que os mais cheinhos. 
Os mais magros correm mais que os mais cheinhos. 
III ± como comparação hipotética (uso da conjunção se): 
O homem parou perplexo, como se esperasse um guia. 
 
Com verbo expresso. 
Verbo 
subentendido 
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6. Conformativas: exprimem acordo ou conformidade de um fato com 
outro. Suas conjunções são: como, conforme, segundo, consoante. 
Geralmente é usado para reforçar argumento. A oração principal é a 
declaração feita pelo autor e a oração subordinada adverbial conformativa é a 
base de sustentação do argumento, muito marcado por leis, regulamentos, 
fala de especialistas, etc. Esse valor adverbial é vastamente explorado como 
argumento de autoridade: 
 Como disse o prefeito, o IPTU vai subir 5% este ano. 
 ³'LJR�HVVDV�FRLVDV�SRU�DOWR��segundo as ouvi contar�´ (Machado de Assis) 
 Conforme prevê o artigo 37 da CF, o serviço público é impessoal. 
 Consoante opinam alguns, a história se repete. 
 
7. Proporcionais: iniciam ideia de proporção, com as locuções 
conjuntivas à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais ... 
tanto mais, quanto mais ... tanto menos, quanto menos ... tanto menos, 
quanto menos ... tanto mais, quanto mais ... mais, quanto menos ... menos, 
tanto ... quanto (como). 
 Os alunos respondiam, à medida que eram chamados. 
 À proporção que subiam a montanha, o ar ia ficando rarefeito. 
 O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai diminuindo. 
 Tanto gostava de um quanto aborrecia o outro. 
 
 Não são corretas as locuções à medida em que, na medida que, a 
medida que, com valor de proporção, cabendo apenas à medida que. Outro 
detalhe, não há crase em locuções conjuntivas de outro valor, somente há nas 
SURSRUFLRQDLV��³j�PHGLGD�TXH´�H�³j�SURSRUomR�TXH´�� 
 
8. Finais: indicam finalidade, objetivo, com as locuções conjuntivas: 
para que, a fim de que, que (= para que), porque (=

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