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MERETISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 9º VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIARIA DE BELO HORIZONTE-MG Processo nº: ________________________ Autor: Ministério Público de Minas Gerais Denunciado: Josiane Almeida Josiane Almeida, brasileira, solteira, CPF _____, servidora pública, portador da cédula de identidade n.:______________ , residente na rua _______________, por sua advogada abaixo assinado, vem à presença de Vossa Meritíssima, mui respeitosamente, apresentar DEFESA PRELIMINAR, nos termos do art. 514, do CPP, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: I-DOS FATOS No dia 8 de julho de 2018, a denunciada, funcionaria publica de uma agencia da Caixa Econômica Federal, localizada em Belo Horizonte-MG, teria realizado de uso indevido de seu acesso e senha para cadastrar senha bancaria e , em data anterior, requisitar cartão magnético de uma cliente correntista, sem a anuência desta. Ato seguinte, teria a denunciada efetuado diversos saques da conta da correntista, saques desconhecido por esta. Em razão disso, o Ministério Publico a denunciou pela pratica do crime de peculato, com fundamento no art. 312, caput, do Código Penal, utilizando-se do procedimento administrativo anteriormente instaurado pelo diretor-geral da Agencia da Caixa Econômica Federal de Belo Horizonte-MG. II-DO DIREITO Entretanto, Meritíssima, a denuncia não merece prosperar. Embora, de fato, a denunciante tenha utilizado seu acesso e senha, não houve a apropriação do bem da cliente correntista, portanto não há pratica do crime de peculato, conforme aduz no artigo 312 do código penal: ”Art. 312-Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio” Visto que o Ministério Publico não juntou ao autos qualquer prova que comprovasse que os referidos saques foram realizado pela denunciada, há impossibilidade jurídica quanto ao pedido condenatório pela condição da ação e falta justa causa para a ação penal pela atipicidade da conduta, em razão desta, ocorre a rejeição da inicial, com fundamento do art. 395, II e III, do Código de Processo Penal. III- DO PEDIDO Diante do exposto, requer seja rejeitada a denúncia por falta de condição à ação, com fundamento no art. 395, II, do CPP, e por falta de justa causa, com fulcro no art. 395, III, do CPP. Pede deferimento. Local …, data …. Advogado …. OAB...
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