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Universidade Luterana do Brasil
Políticas Pública e Gestão em Saúde
MAPA CONCEITUAL – AP 1
Nome: Jenifer Graciele Santos dos Santos
Canoas, 18 de setembro de 2018.
Psicologia da Saúde 
Com o objetivo de promover o bem estar dos cidadãos e assegurar o direito à saúde como um direito de todos foi instiuído em 1988, com base no art. 6 da Constituiçào Federal, o primeiro Sistema de Saúde Pública do Brasil, o SUS.
O SUS é responsável por oferecer atendimento gratuito a qualquer cidadão brasileiro ou estrangeiro e justamente por ser o único sistema de saúde gratuito, grande parte da população depende exclusivamente dele para o atendimento. E além de atendimento , o SUS disponibiliza a seus dependentes , medicamentos gratuitos, internações e até mesmo transplantes (Paiva & Teixeira, 2014)
De acordo com Paiva e Teixeira (2014), em 1985 aconteceu uma grande mobilização social em prol da reforma do sistema de saúde . A população pedia por um sistema de saúde de qualidade , e para isso, o Estado precisava investir pra fortalecer o setor público de saúde , expandir a cobertura para todos os cidadãos e integrar a medicina previdenciária à saúde pública.
Foi então que em julho do mesmo ano, a Presidência da República convocou a oitava Conferência Nacional de Saúde, que veio a ser realizada a partir de março do no seguinte.
Os principais temas discutidos na conferência foram:
Sobre o dever do Estado e do direito do cidadão a obter um serviço de saúde universal
A reformulação do sistema de saúde da época
E a participação popular nestes serviços. (Paim 2008, citado por Paiva e Teixeira)
Após essa Conferência, ficou para o Estado a responsabilidade de desenvolver um novo sistema de saúde que integrasse os critérios estabelecidos anteriormente. E em 1988, foi instituído e nomeado o novo sistema de saúde que viria a se tornar um dos maiores sistemas de saúde gratuitos do mundo.
De acordo com O Ministério da Saúde, o SUS trabalha com base em três critérios: integralidade, universalidade e equidade. 
INTEGRALIDADE: esse critério possibilita ver as pessoas como um todo e através dele , busca-se atender a todas as suas necessidades, visando a qualidade de todos os indivíduos.
EQUIDADE: esse princípio tem como principal objetivo diminuir as desigualdades, investindo-se mais onde a carência é maior.
UNIVERSALIDADE: garante o serviço à todas as pessoas , independente de seu sexo, raça, ocupação, dentre outras características.
E a Psicologia? Onde entra nisso tudo?
Com regulamentação no Brasil apenas em 1962, a Psicologia de limitava inicialmente em três áreas de atuação, sendo somente a psicoterapia, a organizacional e a educacional. Em questão de saúde pública, a psicologia ainda não havia conquistado seu campo de atuação (Souza, Garbinato & Martins, 2012)
Neto (2008)nos traz que estudos recentes mostram que a crescente inserção do psicólogo no campo da saúde pública brasileira possui grande relação com a reforma psiquiátrica e com a criação do Campo de Saúde Mental
A efetivação da Psicologia como área da Saúde Pública , pode ser dividida de acordo com Neto (2008), em três períodos:
O momento de Implantação (1980)
O Momento Antimanicomial (1990)
Apoio Matrical (2000)
A atuação do psicólogo na era da implantação , era voltadada mais à demandas infantis, a participação em outros programas e conselhos de saúde, e para a atuação juntamente com instituições comunitárias
Dessa forma , o psicólogo não conseguia espaço suficiente para atender real necessidade da população (Neto, 2008).
Somente após esse período que as equipes começaram a ser cogitadas para um trabalho de “integração”, com os hospitais psiquiátricos, com a finalidade de evitar “internações desnecessárias” e passaram a se envolver com as práticas coletivas nos programas dos serviços (SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE, 1985)
O Momento Antimanicomial foi marcado pela luta Antimanicomial, onde clamava-se por uma sociedade sem manicômios. Foi neste período em que o psicólogo começou a ganhar espaço no campo profissional, e viam –se mais psicólogos do que psiquiatras entre os trabalhadores (Neto, 2008)
O Momento do Apoio Matricial pode ser definido como período de reorientação do modelo assistencial, período esse que foi marcado pela implantação de equipes multiprofissionais nas Unidades Básicas de Saúde. Em janeiro de 2008, foi aprovada a portaria 154, através do Ministério da Saúde, onde houve a criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), que viria a fortalecer as ações do apoio matricial. Na portaria, eram considerados como profissionais de saúde mental os psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais (Neto,2008).
A IDÉIA DA PSICOLOGIA DA SAÚDE
De acordo com Castro e Bornholdt (2004),Psicologia da Saúde pode ser conceituada como o capo da especialização da psicologia que aplica seus conhecimentos e técnicas com o objetivo de avaliar, diagnosticar, tratar modificar e prevenir os problemas físicos, mentais ou qualquer outro que possa vir a ser expressivo para os processos de saúde e doença do indivíduo.Além disso , o psicólogo da saúde pode aplicar seus trabalhos em diversos contextos diferentes oferecidos pelo SUS, como por exemplo, hospitais , centros e saúde comunitários e até mesmo na casa dos próprios indivíduos.
OBJETIVOS DESSA ÁREA
	Além de desenvolver pesquisas sobre cada um desses aspectos, os psicólogos da saúde realizam intervenções como o objetivo de PREVENIR doenças e auxiliar no manejo ou no enfrentamento das mesmas (Miyazaki, Domingos & Cballo, 2001 citado por Almeida & Malagris, 2011)
LOCAIS DE ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NA SAÚDE PÚBLICA
	
Os campos de atuação do psicólogo na saúde pública podem ser:
Prestação de cuidados de saúde na atenção básica e de média complexidade (UBS, ESF, NASF, CAPS)
Unidade de Internação hospitalar (alta complexidade);
Serviços de saúde mental, unidades de dor, oncologia;
Serviços de saúde ocupacional, consultas de supressão do tabagismo, serviços de reabilitação, entre outros (Teixeira, 2004)
No Brasil, como os primeiros movimentos mais consistentes da área de Psicologia da saúde foram em hospitais, criou-se um modelo de atuação muito difundido no país, a Psicologia Hospitalar.
Concluindo...
Os psicólogos tendem a enfrentar limitações e atuação no campo da saúde pública, devido ao grande paradigma criado da profissão, que se resumiria anteriormente em atendimentos privados, individuais, voltados para psicoterapia. Por conta disso, os psicólogos num geral, enfrentam dificuldades de adaptação nos perfis exigidos pelo SUS (Dimenstein,2000)
Embora os desafios sejam muitos, o psicólogo precisa encontrar motivação diária para superar cada obstáculo e fazer o seu melhor enquanto profissional.
REFERÊNCIAS:
Almeida R.A, Malagris L.E.N . A prática da saúde. Rev. SBPH 2011; 14(2);183- 302.
Castro, Elisa Kern de; Bornholdt, Ellen. Psicologia da saúde x psicólogo hospitalar; definições e possiblidades de inserção profissional.Psicol.cien.prof., Brasília, v.24,n.3,p.48 – 57, set.2004
Dimesntein , Magda, O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde coletiva. Psicologia em Estudo, Maringá, v.6,n.2,p.57-63, 2001.Jul/dez.
Ferreira Neto, João Leite.Psicologia e Saúde Mental: três momentos de uma história.Súde em Debate, Rio de Janeiro,v.32, n. 78 – 79 -80, p.18-26, out. 2008
Furtado, Maria Edilânea Matos Ferreira; Carvalo, Liliane Bradão. O psicólogo no NASF: potencialidades e desafios de um profissional de referência.O Psicólogo da Saúde, Campo Grande, v.7, n.1, p.09 – 15, fev.2015
Miyzaki, M.C.O.S, Domingos, N.A.M & Caballo, V.E (2001). Psicologia da Saúde: intervencões em hospitais públicos. In: B. Rangé.(org). Psicoterapias Cognitivo- Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria, (pp. 463 – 474). Porto Alegre: Art Med
Paiva, Cralos Henrique Assunção, Teixeira, Luiz Antônio. Reforma sanitária e a criação do SUS: notas sobre contextos e autores. História, Ciência, Saúde.Manguinhos,RJ,v.21,n-1, jan – mar. 2014, p 15-35.
Teixeira, J.A.C. (2004).Psicologia da Saúde: Analise Psicológica [online], 3 (XXII), 441 – 448.

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