trabalho ética e familia serviço social

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ATIVIDADE VI SEMESTRE:
CULTURA, FAMÍLIA E SOCIEDADE
Rio Branco
2010
ATIVIDADE VI SEMESTRE:
CULTURA, FAMÍLIA E SOCIEDADE
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Cultura, família e sociedade.
Orientador(a): Profª. Edna Braun.
Rio Branco
2010
SUMÁRIO
Introdução ............................................................................................................................... 1
Desenvolvimento .................................................................................................................... 2
Conclusão ............................................................................................................................... 7
Referências ............................................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO
Este trabalho busca enfatizar o papel educacional da família e aponta para a necessidade de instrumentá-la, através de intervenções educativas, nessa sua função socializadora, baseado nos conhecimentos adquiridos a partir do conteúdo trabalhado na disciplina e no curso como um todo.
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DESENVOLVIMENTO
Sociologicamente a família é vista como um agente primário de socialização, ou seja, a primeira unidade social de um ser humano. Psicologicamente a família, ao prover condições adequadas de cuidados para com as crianças, aparece como condição fundamental para um desenvolvimento psicológico saudável.
Por conta dessa responsabilidade social e psicológica a família tem sido constantemente culpada, tanto pelo pensamento do senso comum, como pelo pensamento psicológico, por uma série de "desvios" no modo de agir de jovens e crianças, ou seja, esses desvios decorrem da incompetência da família em desincumbir-se de suas atribuições.
Freqüentemente uma desestruturação familiar é atribuída à saída da mãe para o trabalho. Sendo a mãe, naquele modelo, a responsável pela estabilidade afetiva da família, sua saída leva à perda do eixo afetivo que, segundo esse ponto de vista, acarreta toda sorte de disfunções no desenvolvimento emocional da criança ou adolescente.
Vamos fazer um estudo do caso de uma família que tem como chefe um homem (pai) desempregado e alcoólatra, uma mulher (mãe) que procura ajuda, mas que geralmente está ausente na vida de seus filhos. Quatro crianças (filhos), uma criança de 14 anos (menina) que apresenta sinais de abuso sexual, com alguns hematomas e problemas ginecológicos, outra de 12 anos (menino) que não freqüenta as aulas regularmente e quando vai é agressivo, vive perambulando pelas ruas e sabe-se que o mesmo faz uso de drogas, outras duas crianças de 4 e 2 anos.
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Como deverá ser o início da intervenção?
O ponto de partida para o trabalho com famílias é a compreensão, por parte do Assistente Social, do próprio modelo de organização familiar, com as crenças, valores e procedimentos que efetivamente são adotados na sua vida em família ou aqueles que considera os "melhores" ou os "certos". Igualmente importante é tomar conhecimento das experiências, teorias, influências envolvidas no processo de construção desse modelo. 
 
Quais os primeiros passos?
A atuação do Assistente Social deverá ser no sentido de trabalhar com as possibilidades e recursos da família e não com suas incompetências e dificuldades.
Quais demandas essa família apresenta?
O primeiro problema que a família tem é a falta de apoio dos pais para com os filhos. O pai é alcoólatra, precisa de ajuda de um especialista. A mãe, como não tem um apoio do pai para enfrentar o problema, está desestimulada, precisa de ajuda psicológica para conseguir forças para ajudar seu marido e filhos. As crianças, que é o mais grave, precisam urgente de ajuda de um psicólogo, e principalmente de uma família estruturada, para lhes mostrarem qual o caminho certo a seguirem.
Quais instrumentos técnico-operativos devem ser utilizados para estabelecer estratégias de intervenção com esta família?
Uma visita domiciliar de um profissional do serviço social seria uma primeira ferramenta para tentar ajudar essa família. Iria ser feito uma entrevista individual ou conjunta, e uma observação de todos os integrantes da família, ao mesmo tempo que iria fazer um levantamento de elementos que podem servir de ponto de apoio para esta família. Deve também em sua ação, desnaturalizar todas as formas de discriminação, promovendo ainda a garantia dos direitos e garantias dessa família.
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É possível orientar a família compreendendo a totalidade das vulnerabilidades e riscos sociais a que ela está exposta? Como?
Sim. Contribuindo para o fortalecimento dos laços familiares, estimulando a reflexão e busca de alternativas de encaminhamento dos conflitos familiares existentes, oferecendo espaços de socialização, que permitam trocas de experiências em grupo multi-familiar.
Quais medidas de proteção podem ser utilizadas no atendimento a esta família?
O atendimento psicossocial e jurídico individuais ou grupais, conforme for indicado. Visitas domiciliares sistemática pelos educadores/orientadores para intensificar intercâmbio, oferecer orientação e suporte à família, com vistas à resolução de conflitos e facilitação do diálogo. Encaminhamento se for necessário, para programas municipais, de acordo com as suas necessidades, como: tratamento para usuários de drogas, lazer esporte e cultura e inclusão em benefício social.
Quais ações poderiam ser desenvolvidas com seus membros no intuito de promover a autonomia, o protagonismo e a superação de fragilidades?
Avaliação da gravidade do caso, planejamento da intervenção, encaminhamento para participação de reuniões sócio-educativas semanais, refletindo sobre temas pertinentes às necessidades apresentadas pelas famílias, visitas domiciliares para compreender a dinâmica familiar no lar, efetivação de trabalho integrado com a rede de apoio à família (escolas, grupos sociais, postos de saúde, etc.), encaminhamentos à recursos da comunidade, que se fizerem necessários (serviços médicos, justiça gratuita, delegacias especializadas e outros serviços de atendimento e proteção), notificação e/ou discussão com o Conselho Tutelar para encontrar aplicações de medidas efetivas ao caso.
Encerramento do caso, após resolução das situações, com canal de retorno ao serviço aberto, tanto no setor primário quanto secundário, de acordo com a necessidade apresentada.	 4
CONCLUSÃO
A família é uma peça fundamental nesse intricado problema, uma vez que a família desestruturada gera alunos problemáticos para a convivência social e escolar entre outros problemas, talvez até mais graves.
As raízes, para situações de violência, envolvimento com drogas, desestimulação, são geradas desde questões sócio/econômicas, étnicas e emocionais com conseqüências danosas para todo o conjunto familiar.
O ato de educar resulta da participação de todos. Aos pais cabe o acompanhamento da educação de seus filhos, não delegando somente a escola, tão grande responsabilidade. Pais participantes que demonstram interesse pela vida de seus filhos, em todos os sentidos, fazem os filhos perceberem os caminhos certos a seguir e escolhê-los para terem uma vida boa e correta. 
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							 REFERÊNCIAS
Artigo: Serviço Social disponível <http// www.google.com.br/. Palavras chaves: cultura, família e sociedade.
Apostila VI módulo do Curso de Graduação em Serviço Social. UNIVERSIDADE Norte do Paraná.6