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TCC VANIA serviço social

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SILVANIA RODRIGUES
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FAMÍLIAS MODERNAS: UM NOVO DESAFIO PARA O ASSISTENTE SOCIAL
SOBRAL
2019
SILVANIA RODRIGUES
TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO
FAMÍLIAS MODERNAS: UM NOVO DESAFIO PARA O ASSISTENTE SOCIAL
 Trabalho de Conclusão de curso, apresentado ao curso de (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná como parte dos requisitos para a obtenção do grau de bacharel em Serviço Social.
 
 Orientadora: Amanda Boza Gonçalves.
Sobral
2019
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre os novos arranjos familiares e os problemas sociais em torno dela, relata também o histórico de mudanças que ocorreram nas configurações famílias desde a família patriarcal até os modelos mais recentes, o modelo patriarcal teve décadas de hegemonia e tinha em sua formação a família tradicional, constituído pelo pai, a mãe e os filhos, nessa época o homem era o chefe de tudo e tomava todas as decisões e a mulher só podia exercer a função de mãe e domestica e era totalmente submissa ao marido, hoje temos uma infinidade de arranjos familiares e a mulher tem funções diferentes na sociedade. Outro fator que tem gerado mudanças sociais e comportamentais é a tecnologia, causando um desequilíbrio nas relações familiares, tudo isso se transforma em questões sociais de cunho interventivo do Serviço Social, o qual realiza um trabalho de suma importancia no PAIF contribuindo com emancipação dessas famílias.
Palavra-chave: família moderna, serviço social, trabalha com famílias.
Sumário
INTRODUÇÃO	5
CAPITULO 01 FAMILIAS BRASILEIRAS	7
A familia e suas principais mudanças históricas	7
1.2- A Familia moderna	9
CAPÍTULO II - FAMILIAS ATUAIS	11
2.1- A Familia contemporânea e seus dilemas	11
2.2 - problemas familiares relacionados a uso excessivo das novas tecnologias	14
2.3 A importância da afetividade na família	16
CAPÍTULO III - O SERVIÇO SOCIAL E O TRABALHO COM FAMÍLIAS	18
3.1 Politicas de Assistência Social voltadas para as famílias	18
3.2 - PAIF e o trabalho social com famílias	20
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS	24
x
INTRODUÇÃO
 A assistência social no Brasil tem como centro de suas ações as famílias, seu principal objetivo é “fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir com a melhoria de sua qualidade de vida”. (BRASIL, 2009)
 Segundo Mioto (1997), A família é moldada a partir da sociedade em que está inserida, dessa forma, temos que compreender as diferentes formas de família em diferentes espaços de tempo, em diferentes lugares. Além disso, temos que compreender as diferentes famílias dentro do mesmo espaço de tempo e de lugar, essa percepção nos faz ver as famílias sempre em transformação, o que nos permite descartar um modelo único de família, podendo dessa forma, ter uma visão das famílias futuras.
 Os arranjos familiares mudaram e aquele modelo de família tradicionalmente formado por pai, mãe e filhos foi remodelado, e hoje existem inúmeros modelos de famílias: família monoparental formada por um dos pais (pai ou mãe) e seus descendentes, família anaparental, formada apenas por irmãos (sem pais), família unipessoal, formada por apenas uma pessoa, família reconstituída formada por pais que se separaram e se unem em novos matrimonio, família eudemonista, formada por afetividade, ou seja, quando não há laços sanguíneos, além disso, existem atualmente as famílias homoafetivas constituídas por pessoas do mesmo sexo, que apesar de terem conquistado alguns direitos, ainda são alvo de preconceito e desrespeito; no entanto, todas essas famílias têm problemas e questões sociais singulares, por isso, compreender e encontrar formas de intervenção efetiva é um novo desafio para o Assistente Social.
Com as novas formações familiares, vieram também novos problemas familiares:
OLIVEIRA (1999), também afirma que:
“Todas essas transformações geraram novos e complexos conflitos entre os casais, pais e filhos, madrastas, padrastos, enteados, enfim, entre os membros dessas novas famílias que hoje se apresentam. São conflitos que exigem muito cuidado visto que envolvem relações de sentimentos, laços sanguíneos e afetivos que, apesar do momento de conflito, continuam. São relações que, por envolverem sentimentos de amor, ódio, raiva ou afeto, por envolverem filhos de todas as responsabilidades morais advindas da existência de filhos, continuam, perduram no tempo – são relações continuadas.”
Além das mudanças ocorridas nas configurações familiares, ocorreram grandes mudanças sociais, econômicas e tecnológicas, bem como o papel da mulher na sociedade que não é mais o mesmo, a mulher que outrora era relegada apenas à funções domésticas, hoje é também provedora do lar, exercendo papéis semelhantes ao do homem, além disso, estamos vivenciando grandes mudanças comportamentais na sociedade, que são influenciadas pelas novas tecnologias, as pessoas estão a cada dia mais impetradas nas redes sociais e isso tem refletido na fragilização dos laços familiares.
Para o autor Previtale (2006) as crianças da contemporaneidade passam mais tempo em casa satisfazendo suas necessidades através da tecnologia, no entanto, encontram dificuldade em expressar suas aflições e sentimentos.
Os dilemas contemporâneos são complexos e numerosos, estamos em meio ao um caos social incomum: famílias desestruturadas, desemprego em alta, violência exorbitante, o uso de substâncias psicoativas está em descontrole, depressão em ascensão, precisamos compreender a relação de todo esse caos social com o contexto familiar atual e o papel do Serviço Social nisso tudo.
Por isso essa pesquisa tem entre seus objetivos: Conhecer os novos e antigos modelos familiares, apontar os principais problemas familiares atuais, compreender os impactos dos conflitos familiares na sociedade e identificar a importância do serviço social nesse contexto.
De acordo com a educadora Silva Gaspar (2011), “o futuro da sociedade está nas mãos das famílias, a partir de sua estruturação será possível a formação de bons cidadãos”.
Dessa forma, essa pesquisa tem como principal objetivo, a partir da compreensão das novas configurações familiares, analisar o trabalho interventivo do Assistente Social com as famílias. Verificar se estamos nos adequando aos dilemas familiares contemporâneos e analisar o trabalho social com as famílias que vem sendo desenvolvido. 
Gueros (2002) destaca a importância de o Assistente Social conhecer a família no contexto atual, entender seu papel e a maneira que está inserida na sociedade para poder realizar uma intervenção mais efetiva, atendendo a família em todas as suas variedades.
Portanto, conhecer os novos modelos de família é de suma importância para atender as demandas contemporâneas, descobrir os problemas atuais, desenvolver potencialidades, ou seja, tudo isso é essencial para que o assistente social possa fazer um trabalho integral com as famílias, diminuindo desse modo os agravos sociais.
Conhecer a família da qual se fala e para a qual muitas vezes dirigimos nossa prática profissional é muito importante; também é imprescindível compreender sua inserção social e o papel que a ela está sendo atualmente destinado; e, da mesma forma, é necessária a mobilização de recursos da esfera pública, visando a implementação de políticas públicas de caráter universalista que assegurem proteção social; entretanto, o mais fundamental é que o indivíduo e sua família tenham efetivas condições para prover sua autonomia, sejam respeitados em seus direitos civis e sociais (acesso à educação, à saúde, à justiça e ao trabalho) e contém com a possibilidade de elevação do nível de qualidade de vida, aspectos estes inerentes à construção dacidadania. (GUEIROS, 2002, p. 119)
 Este trabalho foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica, utilizando relatos históricos, através de pesquisas na Internet e análise de algumas obras dos principais autores que falam sobre a família e temas afins. Através dessa pesquisa é possível conhecer as mudanças na sociedade que nos trazem as famílias contemporâneas, bem como mostrar a forma como o serviço social foi inserido no contexto do trabalho realizado com famílias, configurando atualmente a principal matéria de trabalho do assistente social e foco do SUAS (Sistema Único de Assistência Social)
CAPÍTULO I - FAMÍLIAS BRASILEIRAS
1.1-	A família e suas principais mudanças históricas
O conceito de família foi sendo transformado concomitantemente com as mudanças sociais, haja vista que o cenário atual é composto por vários modelos de família.
No entanto, embora existam muitos modelos familiares, ainda encontramos resistência em compreender os modelos mais recentes, isso porque durantes anos o principal modelo de família era o patriarcal, o qual era composto por um homem, uma mulher e seus descendentes.
Vários autores descreveram a família patriarcal, o autor GUEIROS a define da seguinte forma:
”A família na qual os papéis do homem e da mulher e as fronteiras entre público e privado são rigidamente definidos, o amor e o sexo são vividos em instâncias separadas podendo ser tolerado adultério por parte do homem e a atribuição de chefe da família antiga como exclusivamente do homem.” (2002:107).
De acordo com os estudos de Gilberto Freyre (1973) feitos no período da colonização, as famílias brasileiras tanto no campo como na cidade derivaram do modelo patriarcal, no qual o chefe da família era o homem, que tinha como função cuidar dos negócios e defender a honra da família.
No modelo patriarcal o filho primogênito tinha mais direitos do que os outros, dessa forma era o herdeiro de todas as terras de seu pai, enquanto os outros filhos eram encaminhados aos estudos (Cotim, 2005 p.54).
O modelo patriarcal foi por muito tempo hegemônico na sociedade. Nele os homens eram tratados como autoridades e tinham inúmeros privilégios, podendo inclusive se aventurar com escravas e ter aventuras sexuais empregadas sem ter sua honra e dignidade questionada. Enquanto o homem podia fazer tudo, a mulher era submissa à ele e tratada como se fosse inferior ao homem. O modelo patriarcal deixou suas cicatrizes até os dias atuais, a qual encontra dificuldades em aceitar o empoderamento feminino que tem sido cada dia mais eminente.
 Autora Samara (1983) enfatiza a importância da família patriarcal que deixou suas heranças em nossa cultura atual, mas nos mostra que esse não era o único modelo de família daquela época.
Outro modelo de família muito importante era a família nuclear, que tinha como principal diferença da família patriarcal o fato de ser composta pelo núcleo principal, ou seja, o chefe da família que na época era apenas o homem sua esposa e seus descendentes legítimos.
De acordo com os estudos de Almeida (1987) a mudança da família patriarcal para a família nuclear ocorreu a partir da chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, no entanto, os costumes da família nuclear não eram muito diferentes da família patriarcal, os papéis de homem e mulher ainda eram os mesmos.
Os costumes da família nuclear não eram muito diferentes da família patriarcal, papéis de homem e mulher ainda eram os mesmos, essa transformação do papel de homem e mulher só passou a ser transformado no século XX após a Revolução Industrial, período em que a mulher passou a ser inserida no mercado de trabalho, contribuindo assim com a renda familiar (Samara, 2012).
Embora a mulher estivesse realizando novos papéis sociais, seu reconhecimento na sociedade se dava através do seu papel como mãe e como esposa, nessa época a mulher ainda era submissa ao homem, enquanto o homem era tido como chefe da família.
As mudanças mais evidentes ocorreram de fato na segunda metade do século XX, através da saída da mulher para o mercado de trabalho. Nesse período também houve um controle da natalidade (Almeida, 1987)
 Foi um período em que os métodos contraceptivos começaram a ganhar espaço na vida das pessoas, dessa forma as mulheres deram início ao processo de controle de filhos, diminuindo o número de gravidez indesejada.
Porém, o conceito de família só começou a ser transformado no mundo todo, principalmente na década de 60, quando o divórcio começou a crescer, aumentando o número de mães solteiras, dando origem às novas configurações familiares, as famílias monoparentais, formadas, principalmente pela mãe e seu(s) filho(s), famílias reconstituídas, formadas por mãe ou pais que realizaram novo matrimônio e assim, essas famílias, foram formando novas ramificações, que são as que estão presentes nos dias de hoje.
É notório que a grande mudança na configuração familiar está no papel da mulher na sociedade que deixou de exercer apenas funções maternais e domésticas e passou também a exercer funções que antes eram apenas delegadas ao homem, embora essa autonomia feminina venha crescendo constantemente, ainda existe uma certa resistência por grande parte da sociedade limitante que condiciona o conceito de família ideal como sendo a família patriarcal.
1.2- A Família moderna
Embora as funções da família, de proteger, educar e formar cidadãos continuem sendo as mesmas, suas configurações atuais são bem diferentes daquelas iniciais.
Hoje a configuração familiar predominante nâo é a mais a patriarcal e sim os novos modelos, que apresentam diferentes composições, tais como:
A família anaparental é um dos modelos mais presentes na atualidade e tem como característica principal a ausência dos pais, sendo composta por outros parentes, podendo ser irmãos, tios ou primos.
Para Almeida (2007) a família anaparental é constituída de parentes que vivem na mesma casa e dependem econômica e afetivamente uns dos outros.
A família mosaica é uma nova configuração familiar que passou a existir depois da legalização do divórcio.
De acordo com o autor Chagas (2007), essas novas famílias são formadas pelo padrasto/madrasta e os irmãos, filhos de um casamento anterior, formando dessa forma uma família mista.
Um modelo de família bem diferente que está aparecendo, sobretudo na fase da vida jovem, é o modelo eudemonista que é caracterizado pela união de pessoas que vivem em um mesmo lar, sem laços sanguíneos, unidos somente por laços de afetividade.
 Em relação a esta atual conjuntura familiar, Andrade (2007), nos elucida que:
Eudemonista é a família decorrente da convivência entre pessoas por laços afetivos e solidariedade mútua, como é o caso de amigos que vivem juntos no mesmo lar, rateando despesas, compartilhando alegrias e tristezas, como se irmãos fossem, razão por que juristas entendem por bem considera-los como formadores de mais um núcleo familiar.
A família monoparental é umas das mais presentes no contexto atual. Ela é formada por apenas um dos genitores o pai ou mãe e filho(s), e, na maioria das vezes, é formada pela mãe solteira e seu filho.
O modelo de família monoparental é legitimado desde a constituição de 1988, em seu artigo 226 quando fala que a família constituída por um dos pais e seus descendentes é amparada legalmente.
Segundo dados do IBGE de 2015, existem mais de um milhão de famílias monoparentais no Brasil e mais de oitenta por cento dessas famílias são chefiadas por mulheres, ou seja, são mais de um milhão de famílias sem a presença de um pai.
Além dessas famílias, existe uma que é rodeada de tabus e questões sociais: a família homoafetiva, aquela formada por pessoas do mesmo sexo, embora no contexto atual já existam leis em favor dessas famílias, podendo elas realizar matrimônio e gozarem dos mesmos direitos sociais dos casais heterossexuais, ainda existe muito preconceito e questões que precisam ser melhoradas.
Dias (2009) ressalta a importância de legitimar e criar leis no campo do direito da família que garantam a igualdadede direitos a todos os modelos de família, inclusive as homoafetivas, colocando como característica de família o vínculo afetivo.
 Isso nos mostra uma vasta diversidade de famílias que tem estruturas distintas, no entanto, serve também para compreendermos que todas essas famílias, embora distintas em sua formação tenham os mesmos objetivos da família, de proteger, ensinar, amar, educar e repassar valores.
Desta forma, o autor Serra (1999) afirma que a família tem como principal função a proteção de seus membros dando suporte emocional protegendo-a de ameaças externas.
Atualmente o estado e a sociedade estão amparando legalmente esses novos arranjos familiares, no entanto, o que se percebe ainda como barreira é o preconceito existente dentro da própria sociedade que encontra dificuldade em lidar, e alguns profissionais também ainda não conseguem compreender os novos modelos de família, que muitas vezes confundem os novos arranjos familiares como famílias desestruturadas.
A ideia de família estruturada ainda é preconceituosa e conservadora, embora o IBGE nos mostre que mais da metade das famílias do Brasil são plurais, ou seja, não são as nucleares, composta pelo pai, mãe e filho(s), uma grande parcela da sociedade entende essas famílias como desestruturadas, mas várias pesquisas e autores nos mostram que a desestruturação de uma família independe de sua composição.
De acordo com a Psicóloga Zimmermann, da Unifesp, os novos modelos familiares não afetam a formação cidadã e psíquica, muito menos o desempenho escolar, o que afeta tudo isso, é a maneira como esses filhos são educados.
Ou seja, filhos de mãe sem pai podem ser bons cidadãos, bem como filhos criados somente pelo pai, ou somente pela vó, ou o contrário, essas pessoas podem se envolveram com drogas no futuro ou não, podem serem assaltantes ou não, o que se pretende mostrar é que essas mazelas sociais podem ocorrer em qualquer modelo de familia, ou seja, o que torna uma família desestruturada não é sua formação e sim fatores sociais, tais como: alcoolismo, pobreza, violência doméstica, drogas, dentre outros.
O que de fato pode contribuir com a formação dos filhos é o comportamento dos pais, aquilo que o filho vê dentro de casa, principalmente na primeira fase da infância ele vai interiorizar e isso vai ficar para o resto da vida em sua personalidade, então, se o filho presenciar situações de violência ou qualquer agressão isso refletirá na sua personalidade quando adulto.
Kaloustian & Ferrari (1994), relataram que os arranjos familiares não interferem na formação social das pessoas, mas sim a forma como elas educam os filhos, o afeto que transmitem os valores, a cultura. A família é indispensável para o desenvolvimento sadio das pessoas. É através dela que os filhos desenvolvem seus talentos, sua personalidade, ela propicia as condições necessárias ao bem-estar de seus componentes.
CAPÍTULO II – FAMÍLIAS ATUAIS
2.1- A Família contemporânea e seus dilemas
As famílias passaram por uma variação de mudanças e o Serviço Social faz parte desse processo, por tanto, acompanhar e compreender essas novas configurações familiares é essencial para a profissão.
Segundo GOMES (1999), a família é um sistema social formado por diferentes pessoas com costumes e características próprias, conectadas por laços afetivos que estabelecem uma relação de cuidado mútuo.
Para MIOTO (1997):
“A família é uma instituição Social historicamente condicionada e dialeticamente articulada com a sociedade na qual está inserida. Isto pressupõe compreender as diferentes formas de famílias em diferentes espaços de tempo, em diferentes lugares, além de percebê-las como diferentes dentro de um mesmo espaço social e num mesmo espaço de tempo. Esta percepção leva a pensar as famílias sempre numa perspectiva de mudança, dentro da qual se descarta a ideia de modelos cristalizados para se refletir as possibilidades em relação ao futuro”. (MIOTO, 1997, p.128).
A família é construída não apenas em casa, no ambiente particular, sua construção é também pública e tem um papel essencial na construção da sociedade em todos os aspectos, político, econômico e social.E, nesse contexto, pode-se dizer que é a família que: cobre as insuficiências das políticas públicas, ou seja, longe de ser um refúgio num mundo sem coração” é atravessada pela questão social. (MIOTO, CAMPOS, LIMA, 2004).
Diante disso, podemos afirmar que as novas configurações familiares, não ampliaram somente o conceito de família, mas também o conceito de problemas ou questões sociais, evidenciando a necessidade de conviver com o diferente, isso significa que as mudanças familiares estão atreladas as mudanças da sociedade (Esteves de Vasconcelos, 2006, Wagner, 2011)
A família monoparental é uma das mais problemáticas, suas questões sociais giram em torno de uma ausência afetiva do pai, pois a grande maioria dessas famílias é chefiada por mulheres, são famílias advindas de separações, gravidez não planejada, existem casos em que a mulher engravida de forma independente, ou seja, sem o consentimento do companheiro e ele então não assume a paternidade, em alguns casos ele ajuda financeiramente, mas não exerce a função afetiva de pai, além disso, existem também casos em que a própria mãe afasta a presença desse pai da vida do filho, enfim, são inúmeras situações que envolvem as famílias monoparentais bem como suas problemáticas.
Os maiores problemas da família monoparental estão relacionados ao preconceito que essas famílias enfrentam e as dificuldades financeiras, já que na maioria dos casos elas têm que sustentar a família sozinha, além disso, existem problemas relacionados à carência afetiva dos filhos que passam pouco tempo com elas em decorrência do trabalho que lhes ocupa muitas horas de trabalho.
Essas adversidades dificultam a presença e a afetividade da mãe, podendo ocasionar atraso de aprendizagem e problemas psicossocial que vão refletir na vida social e escolar (Gonçalves,2013; Rodrigues e Teixeira, 2011).
Calhau (2005) afirma que a família é a peça principal dos problemas sociais. Para ele, as causas desses problemas estão nas famílias desestruturadas que faz com que as pessoas tenham o emocional fraco tornando-as vulneráveis às drogas e a criminalidade.
Embora todas as famílias tenham seus problemas e questões particulares, alguns modelos são mais complexos e precisam de mais atenção da sociedade e do Estado, como por exemplo, as famílias homoafetivas, são famílias que estão sempre em pauta.
Apesar de a sociedade estar aos poucos se acostumando a esse novo modelo de família, ainda existe muito preconceito e violência, situações que contrastam com o que rege a constituição, que nos diz que todos somos iguais perante a lei.
As famílias homoafetivas sofrem preconceito social e civil, pois seus direitos ainda são questionados, e não é raro encontrar casos de casais homossexuais que encontram dificuldades jurídicas no ato de adotar.
Diante disto, Dias nos fala que:
“o silêncio heteronormativo reflete visões homofóbicas de mundo, pois prioriza os discursos que ligam a sexualidade à reprodução, de maneira que a relação sexual heterossexual se torna a única possibilidade legítima”. A heteronormatividade, ao silenciar sobre a diversidade sexual, acaba por não contribuir para o enfrentamento da homofobia. [...] ainda que o discurso homofóbico muitas vezes se apresente somente nas entrelinhas do silêncio, das palavras não pronunciadas, mostra-se ainda mais perverso e dizimador, pois fere a alma, a dignidade do ser humano. Novos paradigmas devem nos levar a novas realidades, realidades estas pautadas em isonomia de tratamento. A discriminação contra negro e a mulher, apesar de ainda persistirem em nossa sociedade, são objetos de cuidados legislativos, enquanto que a discriminação contra homossexuais contínua a ser velada. Sóbria e sórdida, pois os pares homoafetivos são tratados como pessoas inexistentes, pessoas sem direitos, mas com muitas obrigações perante o fisco. [...] Se os homossexuais possuem os mesmos deveresperante o Estado, o mínimo que se espera é que este mesmo Estado lhe estenda todos os direitos que têm os cidadãos heterossexuais. (DIAS, 2012).
Os casais homoafetivos precisam de uma atenção jurídica maior, de leis que lhe coloquem a salvo de agressão, embora já exista e ainda esse ano tenha sido aprovado pelo congresso uma lei nesse sentido, vivendo um momento em que a violência sofrida por essas pessoas está cada vez mais evidente, diante de um preconceito escancarado, não apenas pelo homossexual, mas também pela mulher, que é vitima de agressões físicas e psicológicas diariamente, leis que amparem essas novas famílias em sua individualidade precisam ser fortificadas.
[...] não é mais possível pensar uma lei civil, particularmente no que se refere às relações de família, que não se destine a todos indistintamente, homens, mulheres, crianças. A família, em qualquer das formas que assuma, representa hoje o berço da cidadania. (BARBOZA, 2001, p. 30).
Nessa perspectiva, Mioto (2004) indica que:
Foram muitas mudanças no cenário familiar, sobretudo a duração e diminuição de casamentos, sobre questões relacionadas à reprodução humana e banalização de costumes, porém, as funções relacionadas à família continuam a mesma, embora haja novos arranjos familiares espera-se que os papéis de pais e mães se mantenham (Mioto, 2004:53)
Esses autores entre outros nos mostram uma enorme variedade de dilemas em torno das famílias, existem muitos problemas sociais que tem grande relação com o contexto família, todas as políticas públicas tem como foco a família, sobretudo a política de saúde, que funciona em torna do PSF (Programa Saúde da Família) que é atualmente o principal programa voltado para prevenção da saúde bem como o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) que tem como principal programa o PAIF (Programa de Atenção Integral a Família) sendo o principal programa assistencial, no qual o assistente social materializa sua profissão em ações voltadas para emancipação da família e da sociedade.
2.2 - Problemas familiares relacionados ao uso excessivo das novas tecnologias
As mudanças comportamentais das famílias relacionadas ao uso indiscriminado das novas tecnologias estão impactando e trazendo problemas para as pessoas.
De acordo com uma pesquisa internacional da Revista Highlights, 62% das crianças estão reclamando que seus pais não estão lhe dando atenção, pois estão muito distraídos mexendo no celular.
 O que se pode perceber no comportamento atual das pessoas são mudanças culturais e sociais, as crianças atuais aboliram as brincadeiras herdadas de nossos antepassados, o pega-pega, o esconde-esconde, amarelinha, soltar pipa, entre tantas outras, foram deixadas de lado, brincadeiras saudáveis, que estimulam o desenvolvimento, a capacidade psicomotora e cognitiva, além disso, são importantes para fortalecer os vínculos familiares e a vida social, que é de suma importância para a vida dessas crianças.
Previtale (2006), Reafirma esses argumentos nos informando que as crianças da atualidade não sabem se expressar mais como antigamente. Elas preferem se isolar dentro de casa compensando suas carências afetivas e sociais através das tecnologias.
Outra questão social importante de ser colocada em pauta no contexto atual está relacionada com a mudança no papel da mulher na sociedade contemporânea, mulher moderna passa mais tempo fora de casa, muitas chegam a passar o dia inteiro em uma jornada de oito horas de trabalho, da mesma forma ocorre com os pais, com isso, os filhos ficam com outras pessoas ou passam o dia inteiro na escola, muitas dessas mães que passam o dia no trabalho ainda precisam realizar as tarefas domésticas, resultando em acúmulo de tarefas que lhe causa estresse e cansaço, lhes deixando sem paciência para cuidar dos filhos.
Santos (2012) disse que devido à essa dupla jornada de trabalho, as mulheres se sentem culpadas e cansadas. Pois na maioria dos lares os homens não ajudam a realizar essas tarefas deixando a mulher sobrecarregada de funções.
Para o autor Rocha Coutinho (2004), o grande desafio atual das mulheres contemporâneas é conciliar a carreira com a maternidade, pois a função de ser mãe não pode ser delegada à outras pessoas.
O que ocorre no momento é que o trabalho atrelado ao uso excessivo do celular tem contribuído para o distanciamento entre mães e filhos e, esse distanciamento, pode ser muito perigoso podendo refletir negativamente na adolescência e, na vida adulta.
De acordo com a pesquisa da universidade de Toronto, no Canadá, que acompanhou crianças menores de três anos, o impacto do celular nessas crianças tende a serem maior, para cada 30 minutos diante da tela do aparelho eletrônico, os riscos de atraso na fala sobem para 49%, resultando em dificuldades de aprendizagem e outras complicações cognitivas.
Para Brites (2018), os primeiros anos de idade são os principais para o aprendizado, o celular não oferece outros estímulos necessários para isso. A criança precisa cheirar sentir, ouvir e tocar, além disso, ela necessita da interessa humana.
Inúmeros estudos vêm mostrando o quão prejudicial é o uso excessivo dos aparelhos eletrônicos na infância, afetando a visão, o sono, a socialização e o psicológico, esse uso desenfreado da tecnologia já está tendo efeitos negativos na vida das pessoas, crianças, adolescentes e adultos, no entanto, as crianças são a chave para transformação de uma sociedade, se nos atentarmos para isso agora, ainda poderemos reverter essa situação.
Adolescência é a fase mais conturbada de nossas vidas e aí justamente nesse período que as relações familiares tornam-se mais difíceis. Os dilemas que rondam a vida do adolescente são inúmeros: medos, autoestima, sexualidade, construção de identidade e socialização, é o momento em que o adolescente está passando pelo processo de construção de sua personalidade. Existe uma dificuldade grande dos pais em compreenderem os filhos adolescentes e dos filhos adolescentes compreenderem seus pais, e a tecnologia vem piorando esse quadro, pois os jovens de hoje em dia passam mais tempo conectados a seus celulares conversando com pessoas na internet do que com seus próprios familiares, ocasionando o afastamento e enfraquecimento dos vínculos afetivos, tornando-se um fator de risco para os adolescentes.
De acordo com os neuropsicólogos e especialistas em terapia cognitivo-comportamental, embora a tecnologia tenha os seus benefícios, ela pode ser prejudicial se usada de forma excessiva, principalmente na idade em que o indivíduo ainda está em formação, podendo ocasionar problemas de interação social. Esse isolamento é fator de risco para desenvolver depressão, além de outras condições como a dependência da internet que hoje já é conhecida como transtorno de controle de impulso.
 As tecnologias têm inúmeros benefícios e, podem e devem ser usadas sempre, no entanto de forma moderada. O problema é o excesso é o vício é a forma como as pessoas estão usando a forma como as pessoas estão trocando relações sociais familiares e amorosas pela virtual, e é isso que tem afastado as pessoas no momento, e esse afastamento pode ser muito prejudicial tanto na vida familiar quanto na vida social de modo geral. Nunca se ouviu falar tanto em suicídio como atualmente, nunca se ouviu falar tanto em depressão, ansiedade e problemas psicológicos como se fala no atual momento, portanto, cabe aqui uma reflexão: será que esse uso indiscriminado das tecnologias não pode ser considerado um fator de risco para as questões sociais contemporâneas, ou talvez seja o momento das famílias começarem a desde a infância observar esse uso excessivo dessa tecnologia e impôr limites para que isso não afete as outras fases da vida.
De acordo com o Cury (2016), as pessoas só conseguem falar dos seus problemas diante de um psiquiatra ou de um psicólogo. Raramente pais e filhos cruzam suas histórias, raramente trocam suas experiências. A família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados em seu próprio mundo. 
 2.3 A importânciada afetividade na família
O que se tem percebido no momento é que a ausência de afeto e diálogo familiar tem profunda ligação com a violência doméstica com os crimes de feminicídio em ascensão, uso de drogas pelo adolescente, o alcoolismo dos pais, o desrespeito dos filhos, a evasão escolar, a gravidez na adolescência, a criminalidade e mais recentemente, o aumento de casos de suicídio e doenças mentais.
 A ausência da afetividade fragiliza as relações sociais levando o indivíduo a um sentimento de solidão. Além disso, afastamento da cultura e tradição familiar promove a negação de sua própria história tornando a identidade pessoal enfraquecida e desconectada das referências básicas fundamentais para o desenvolvimento de uma imagem positiva e forte nesse sentido conclui-se que esse enfraquecimento da identidade relacionado a casos de alcoolismo, depressão e violência situações triviais nas comunidades mais vulneráveis. Perguntar sobre afeto e união familiar são mais importantes que analisar a estrutura familiar. (Sawaia, 2008).
Seguindo essa mesma linha de raciocínio, Patterson (1982) através de seus estudos nos mostra que nos lares onde não há demonstração de afeto e aprovação são os lares em que as crianças são mais agressivas.
A afetividade é um assunto que parece corriqueiro, então os pais não gastam um tempo para conversar sobre isso, mas é muito importante, sobretudo na primeira infância, pois é o momento em que a criança vai se situar no mundo.
A primeira infância é o período do nascimento até os seis anos de idade, no qual a criança vai ter suas primeiras percepções, primeiras cognições. Na primeira infância, é o momento das grandes descobertas, deve ser um momento valorizado na família pelos pais para a criança ter confiança e sentir segura para desbravar o mundo de forma saudável.
A vivência emocional e a qualidade das experiências e dos laços afetivos são muito importantes para o desenvolvimento humano. As experiências nestes primeiros anos de vida são as que contribuem para que o ser humano estabeleça determinados padrões de conduta e formas de lidar com as próprias emoções. (LIMA e SOUZA, 2001 p.12.)
A afetividade vai além dos beijinhos e carinhos dados na infância, apesar de serem importantes também, não se trata apenas disso, se trata de legitimar, ou seja, através de palavras de incentivo e através de atitudes, demonstrações de afeto envolvem: apoio, ensino, acolhida, ajuda e compreensão.
O autor Wallon (1942), enfatiza que o afeto na infância é de suma importância no processo de construção da personalidade e formação de pensamento. Quando não ocorre esse vínculo afetivo na infância, ele fica mais difícil de ser resgatado na adolescência.
O autor Campos (2010), explica a importância do afeto na infância para o enfrentamento de problemas na adolescência:
A criança, cuja necessidade de carinho e atenção foram satisfeitas, comumente tem os fundamentais sentimentos de segurança que as ajudam a enfrentar os estresses da adolescência com considerável grau de resistência. Se, através dos anos, foi ajudado a entender a si e aos outros, a identificar seus alvos e valores, a resolver seus problemas e ajustarem-se às mudanças, assim mesmo em um ambiente, estará bastante fortalecida para enfrentar as tensões e pressões emocionais da adolescência. Nesta fase, será particularmente importante o grau em que desenvolveu a autodisciplina aprendeu a aceitar a responsabilidade da progressiva proporção de liberdade que está alcançando. (P.58)
Para muitos autores a adolescência é fase mais complexa e delicada da vida, é um momento de transição corporal, física e mental, período em que muitos hormônios estão agindo e mexendo com o psicológico, fase de mudanças e descobertas, a sexualidade é explorada, a identidade é questionada e as relações sociais são afetadas, nessa fase muitos pais encontram dificuldades em dialogar com seus filhos, evitando falar sobre assuntos importantes para essa idade, dessa forma, o jovem procura descobrir com outras pessoas ou de outras formas, ficando vulneráveis à influências ruins.
Para Douglas (1995), inúmeras pesquisas indicam que a adolescência é o período de maior vulnerabilidade devido às mudanças e a ansiedade presente nessa fase.
Mudanças físicas e psicológicas que problematizam a fase da adolescência, nesse período o jovem, que está transitando entre infância e adolescência, se depara com inúmeras questões sociais, ele está se transformando e criando sua própria identidade, mas está repleto de dúvidas, os hormônios estão a todo vapor, impulsionando o inicio de sua sexualidade, mas nesse momento em que ele se encontra tão vulnerável costuma ser o momento de maior dificuldade de diálogo com os pais, principalmente quando esses pais não souberem estabelecer esse vínculo desde a infância.
 	Confirmando isso Castellar (1989), nos assegura que é nessa fase que o jovem começa a compreender o significado de várias coisas, expande sua inteligência e entende o significado dos afetos, dessa forma, se este jovem cresce e vivencia um ambiente conflituoso e encontrará grandes dificuldades de amadurecimento e poderá se tornar um jovem com atitudes infantis.
 	O afeto está cada vez menos presente nos lares, o contexto atual, que envolve mudanças sociais e culturais, bem como a expansão da internet tem feito com que as pessoas estejam convivendo menos e conversando menos, causando um esfriamento nas relações sociais e familiares e tudo pode gerar muitos problemas sociais, inclusive alguns já estão acontecendo e precisamos criar ações interventivas para prevenir problemas maiores no futuro .
CAPÍTULO III - O SERVIÇO SOCIAL E O TRABALHO COM FAMÍLIAS
3.1 Políticas de Assistência Social voltadas para as famílias
As políticas sociais voltadas para as famílias e para qualquer outro grupo são pautadas nas questões sociais, que se configura como objeto de estudo e ação do Serviço Social.
O objeto do trabalho é a questão social é ela em suas múltiplas expressões é ela que provoca a necessidade da ação profissional junto a criança ao adolescente ao idoso, nas situações de violência contra a mulher, a luta pela terra e etc. Essas expressões da questão social são a matéria prima, objeto de trabalho profissional, pesquisar e conhecer a realidade é conhecer o próprio, junto a qual se pretende induzir o processo de mudanças, nessa perspectiva o conhecimento da realidade deixa de ser mero pano de fundo para o exercício profissional, tornando-se condição do mesmo, conhecimento do objeto junto a qual incide ação transformadora ou esse trabalho. (IAMAMOTO, 2004) 
Para a política nacional de assistência social a família é um conjunto de pessoas unidas, seja por laços consanguíneos, seja por laços afetivos ou de solidariedade. (PNAS, 2004)
O principal programa da assistência social é o PAIF (Serviço de Atenção e Atendimento Integral a Família), é através dele que o Assistente Social desenvolve o trabalho com famílias, tendo como principal objetivo “fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir com a melhoria de sua qualidade de vida”. (BRASIL, 2009).
O PAIF é o principal serviço da Assistência Social, e ele é indispensável para que o CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) exista. Os CRAS são os locais de funcionamento da atenção básica da assistência social, ou seja, é o primeiro local que se deve procurar quando se precisa da Assistência Social. Os serviços, programas e projetos são voltados para prevenção e proteção social, visando dessa forma uma proteção para as famílias que estão em estado de vulnerabilidade social, evitando que a situação delas se agrave:
Cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; identidades estigmatizadas em termos étnico, cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante de deficiências; exclusão pela pobreza e,ou, no acesso às demais políticas públicas; uso de substâncias psicoativas; diferentes formas de violência advinda do núcleo familiar, grupos e indivíduos; inserção precária ou não inserção no mercado de trabalho formal e informal; estratégias e alternativas diferenciadas de sobrevivência que podem representar risco pessoal e social (Brasil, 2004:31)
O serviço social realiza um trabalho voltado para a família desde o inicio da profissão, de acordo com a autora Iamamoto (1999), o serviço social começou a trabalhar com as famílias na década de 70 na área da saúde mental um processo chamado psicologização da questão social, o autor Neder (1996), os assistentes sociais são os únicos profissionais que têm a família como objeto de intervenção durante toda sua trajetória histórica, ao contrário de outras profissões que a privilegiam em alguns momentos e, em outros, excluem-na da cena.
	A lei 8.742/93 em seu artigo 4° estabelece as competências do Serviço Social:
Elaborar, programar, executar e avaliar políticas sociais junto à órgãos da administração pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares:
•. Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam de âmbito de atuação do serviço social com participação da sociedade civil;
•. Encaminhar providências e prestar orientação social à indivíduos, grupos e a população;
•. Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa dos seus direitos;
•. Planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
•. Planejar, executar e avaliar pesquisa que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais;
•. Prestar assessoria e consultoria à órgãos de administração pública, direta e indireta, empresas privadas e outras entidades;
•prestar assessoria e apoio à movimentos sociais em matéria relacionada à políticas sociais, no exercício e na defesa de direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
•Planejamento, organização e administração de serviços Sociais e de unidades de serviço social;
•. Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto aos órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.
Para a autora Iamamoto (1983), a família é a matriz de intervenção do Serviço Social desde os primórdios da profissão. O Serviço social é oriundo dos movimentos sociais numa proposta de dinamização da missão política de apostolado social junto às classes subalternas, particularmente junto à família operária. Ou seja, o centro do exercício profissional é o trabalhador e a sua família, em todos os espaços ocupacionais.
 Para Mioto (2010), o principal objetivo do serviço social em relação ao trabalho com famílias é identificar as principais dificuldades e encontrar na própria família autonomia para que elas possam desenvolver uma mudança social, entendendo que os problemas sociais em torno da família estão atrelados às desigualdades sociais que são fruto do capitalismo.
	Essa autonomia que o Serviço Social busca impulsionar na família é realizada através dos serviços do PAIF, são programas que fazem com que essa família possa desenvolver habilidades capazes de torná-las independentes, não apenas financeiramente, mas também emocionalmente. Esses grupos são formados para aprender algo, seja algo profissional ou educativo serve para que essas mulheres fortaleçam sua autoestima, aprendam algo novo e desenvolvam potencialidades, tornando-as dessa forma autônomas.
O autor José Filho (2009) nos alerta da nossa responsabilidade como assistentes sociais e nos lembra da responsabilidade em torno da das famílias contemporâneas diz que é necessário que o profissional tenha uma atuação isenta de preconceitos, que não possua uma visão limitante dos conceitos de família, dessa forma, é fundamental que o assistente social conheça e compreenda a famílias modernas em todas as suas dimensões e se liberte das ações limitantes de um padrão familiar ideal.
3.2 - PAIF e o trabalho social com famílias
O PAIF é o principal programa da Assistência Social, ele é responsável pela existência dos demais programas da Assistência Social através do qual é realizados os trabalhos sociais voltados para as famílias.
Os serviços do PAIF são realizados no CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), que é o local destinado a acontecer todos os programas, projetos e serviços assistenciais, configurando-se como a porta de entrada da assistência social.
O PAIF tem como finalidade, prevenir a ruptura de vínculos familiares, promover seu acesso e usufrutos de direitos, bem como contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo protetivo e proativo. (BRASIL,2012).
As problemáticas mais comuns que são identificadas no CRAS pelas famílias são: situações de negligência de crianças e adolescentes, negligência de pessoas idosas jovens em situação de vulnerabilidade e risco social das famílias em situação de insegurança alimentar, crianças e adolescentes fora da escola, indivíduos sem documentação civil, usuários de drogas, entre outras situações. A partir da identificação desses problemas existe todo o trabalho de uma equipe que trabalha de forma intersetorial para poder realizar ações que podem potencializar e ajudar essas pessoas alcançarem autonomia e resolverem suas problemáticas.
Toda essa proteção ofertada no CRAS só é possível através do pai o pai é responsável pela execução de todos os programas que são voltados para a família. Para poder realizar essas atividades é necessário compreender o contexto social, histórico, econômico e cultural em que está inserida a família e o lugar onde essas pessoas vivem, a realidade que têm, os recursos, suas principais problemáticas, sua história, sua dinâmica, o nível de acesso à políticas públicas, direitos e as condições de sobrevivência e cidadania, além disso é necessário identificar o potencial e os recursos que essas famílias podem ter, para poder apoiar-se na superação de suas vulnerabilidades.
 Existe uma lista de grupos prioritário no atendimento do PAIF, a PNAS (Política Nacional de Assistência Social) de 2004 estabelece que seja:
• Famílias vivendo em territórios com nulo ou frágil acesso à saúde, à educação e aos demais direitos, em especial famílias monoparentais chefiadas por mulheres, com filhos ou dependentes;
• Famílias provenientes de outras regiões, sem núcleo familiar e comunitário local, com restrita rede social e sem acesso à serviços e benefícios socioassistenciais;
• Famílias recém-retiradas de seu território de origem, em função da implementação de empreendimentos com impactos ambientais e sociais; Famílias com moradia precária (sem instalações elétricas ou rede de esgoto, com espaço muito reduzido, em áreas com risco de deslizamento, vivenciando situações declaradas de calamidade pública, dentre outras);
• Famílias vivendo em territórios com conflitos fundiários (indígenas, quilombolas, extrativistas, dentre outros);
• Famílias pertencentes aos povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos e outros);
• Famílias ou indivíduos com vivência de discriminação (étnico-raciais e culturais, etárias, de gênero, por orientação sexual, por deficiência e outras);
• Famílias vivendo em contextos de extrema violência (áreas com forte presença do crime organizado, tráfico de drogas, dentre outros);
• Famílias que enfrentam o desemprego, sem renda ou renda precária com dificuldades para prover o sustento dos seus membros;
• Famílias com criança(s) e/ou adolescente(s) que fica(m) sozinho(s) em casa, ou sob o cuidado de outras crianças, ou passa(m) muito tempo na rua, na casa de vizinhos, devido à ausência de serviços socioassistenciais, de educação, cultura,lazer e de apoio à família;
· Família que entregou criança/adolescente em adoção;
 • Família com integrante que apresenta problemas de saúde que demandam do grupo familiar proteção e/ou apoios e/ou cuidados especiais (transtornos mentais, doenças crônicas etc.).
Principais ações do serviço de proteção e atenção integral à família -:PAIF
•	Acolhida
•	Oficina com famílias
•	Ação comunitária
•	Ação particularizada
•	Encaminhamentos.
A acolhida é uma parte muito importante para o PAIF, trata-se do primeiro contato da família com assistência social, esse primeiro cuidado precisa ser cuidadoso para assustar a família e estabelecer um vínculo de confiança, uma acolhida qualificada é feita através de uma escuta minuciosa das demandas da família, que precisa ser livre de preconceitos para dessa forma poder ajudar família de forma efetiva.
As oficinas com as famílias são outras formas de realizar o trabalho social com famílias do PAIF, essas oficinas são realizadas em grupos e são de suma importância para promover a interação social, aprendizagem, autoestima bem como fortalecer as potencialidades dessas famílias.
As ações comunitárias servem para abranger um maior número de pessoas do que as oficinas, além disso, tem o objetivo de promover a interação entre os membros da comunidade e fornecer os veículos da mesma.
As ações particularizadas servem para um atendimento individual realizado por um ou mais profissionais do CRAS, essas ações são de excepcionais e devem ocorrer quando a família precisar de um atendimento mais aprofundado.
Os encaminhamentos servem para direcionar a família ou um dos membros a outros equipamentos assistenciais ou outros órgãos públicos.
Além dessas ações, existem os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos, que são divididos por faixa etária para realizar nas ações interventivas de acordo com cada idade e sua particularidade, dessa forma, existem os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças, adolescentes e idosos.
Portanto, o PAIF realiza uma série de atividades e intervenções para toda a família, tudo isso com o intuito de promover uma melhoria na qualidade de vida, no acesso a direitos e benefícios, estimulando também a participação social e, sobretudo corroborando com o fortalecimento de vínculos familiares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Analisando todos os tópicos dessa pesquisa percebemos que ela contribui com a compreensão dos novos modelos familiares e mostra a importância do trabalho realizado na Assistência Social.
Percebemos que no contexto atual existem diversos arranjos familiares diferentes e esses arranjos estão constantemente mudando em decorrência de mudanças da sociedade
 Descobrimos que embora existam leis que protegem esses novos modelos de família, elas ainda são frágeis e que a sociedade ainda encontra dificuldade em compreender essas mudanças conjuntarias, o que gera preconceito e problemas para esses novos modelos familiares.
Além disso, foi possível descobrir que o modelo de família que mais foi predominante durante muitos anos foi o modelo patriarcal, o qual era composto pela mãe, o pai e filho(s) e isso reflete na dificuldade de aceitação que a sociedade atual tem em relação aos modelos mais recentes.
Constatamos que as famílias contemporâneas enfrentam muitos problemas sociais, desemprego, pobreza, alcoolismo, drogas, depressão e violência, dentre outros, e a causa desses problemas está ligada às desigualdades sociais e independe de configuração familiar, ou seja, as famílias tradicionais advindas do modelo patriarcal enfrentam esses problemas da mesma forma que os novos modelos.
Podemos inferir que o avanço da internet está mudando o comportamento das pessoas e influenciando o cenário familiar, fazendo com os familiares conversem menos entre seus membros, causando um afastamento e esfriamento das relações familiares, o que pode ser muito prejudicial para a sociedade.
Descobrimos através dessa pesquisa, a importância do afeto para as relações familiares. Diversos autores concluíram que, uma família unida e afetuosa, que dialoga entre si, consegue se mantiver uma família estruturada, além disso, consegue impor limites aos filhos de forma efetiva e prepara esses filhos para serem bons cidadãos.
 Vimos que o serviço social trabalha junto às famílias desde o início da profissão e tem acompanhado de perto todas essas mudanças familiares e sociais, e realiza um trabalho interventivo muito importante, respeitando todas os modelos familiares e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida das mesmas.
Por fim, concluímos que o serviço social tem compreendido que as famílias passam por mudanças e que elas vêm mudando, e tenta amparar a todas em suas peculiaridades, além disso, realiza várias ações através do PAIF e outros serviços para garantir que as famílias tenham acesso a seus direitos.
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