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AVALIAÇÃO DE LÍQUIDOS CORPORAIS

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AVALIAÇÃO DE LÍQUIDOS CORPORAIS
ALUNOS: ANA FLÁVIA, ANNYE DALLA, INGRID DOS SANTOS, LUCIENE CAMPOS, MARCELO DOS SANTOS, POLIANA BRITO E PHALOANA PINHEIROS.
Introdução
O equilíbrio hídrico é um processo dinâmico indispensável para a vida. Há mecanismos de adaptação que regulam esse processo, o qual depende da ingestão e eliminação de água, de sua distribuição no organismo e da regulação das funções renais e pulmonares.
Em condições homeostáticas, a totalidade de líquidos corporais e a concentração dos eletrólitos e minerais permanecem relativamente constantes. Contudo, continuamente, há uma troca de líquidos e solutos com o ambiente externo e entre os diferentes compartimentos do corpo. 
Assim, a ingestão de líquidos é equilibrada pela eliminação dos mesmos, evitando o aumento ou diminuição da quantidade de líquido no organismo. Desse modo, o registro adequado dessa equação é importante para a tomada de decisões terapêuticas e assistenciais.
A água é um líquido fundamental para o ser humano;
Funções no organismo: termorregulação, hidratação e oxigenação da pele e transporte de eletrólito;
Fluido no qual os eletrólitos estão dissolvidos;
É o maior compartimento.
Água corporal
Porcentagem 
 de água no 
organismo
Fluido Corporal: 60% peso corporal
Espaço intracelular - 40% água celular (2/3)
Espaço extracelular – liquido fora das células
Intersticial : 15% água intersticial (11 a 12l)
Intravascular; 5% intravascular (6l de sg, 3l de plasma e 3l de eritrócitos, leucócitos e plaquetas)
Transcelular: 1l, liquido pericárdico, pleural, intra-ocular, suor e secreções digestivas.
Eletrólitos 
São substâncias químicas ativa. Medida de atividade química – mEq/l, miliequivalente por litro.
Cátions – carga positiva – sódio, potássio, cálcio, magnésio e hidrogênio
Ânions – carga negativa – cloreto, bicarbonato, fosfato, sulfato e proteinato.
São medidos no plasma:
LIC – potássio e fosfato
LEC – sódio 
Mecanismos homeostáticos
Rins - controlam o balanço hidreletrolítico.
Coração e vasos sanguíneos - circulação do sangue, manutenção da pressão de filtração
Pulmões - regulam o balanço hídrico e ácido-básico.
Glândulas - homeostase hidreletrolítica, ácido-básica, controle pressão sanguínea
Hipotálamo – ADH – antidiurético
Supra-renal – aldosterona – retenção de Na e perda de K
Supra renal – cortisol - retenção de Na e perda de K
Paratireóide –hormônio paratireóideo PTH, influencia a absorção óssea, absorção de cálcio nos intestinos e túbulos renais
O que pode se considerar como ganho (Balanço positivo/entrada)?
R: Dietas por SNG, SNE, ostomias, ingestão de água, sucos, chás, sopas, terapia medicamentosa de soros, medicações com diluição, drogas vasoativas, drogas sedativas em soro, sangue, plasma, NPP/NPT. 
O que pode se considerar como perda (Balanço negativo/saída)?
R: Eliminações vesicais e intestinais presentes em forma líquida e semi líquida, vômitos, drenagens, secreções, sudorese, linfa. 
balanço hídrico
Balanço hídrico é definido pela mensuração e registro do total de líquidos ingeridos e eliminados pelo paciente durante um período de 24 horas. 
O balanço hídrico do paciente deve ser equilibrado de forma que o volume de líquidos administrados seja igual ou muito próximo do volume de líquidos eliminados. Quando as perdas são superiores às quantidades administradas, diz-se que o balanço hídrico é negativo, caso contrário diz-se que é positivo.
	O balanço hidroeletrolítico parcial pode ser concluído em intervalos de tempo estabelecidos a cada 04 ou 06 horas e fechado totalmente a cada 24 horas.
LÍQUIDOS ADMINISTRADOS (+) 
- 
LÍQUIDOS ELIMINADOS (-) 
= 
BALANÇO HÍDRICO (+ OU -) 
	O resultado dessa equação indicará se o paciente obteve um balanço hídrico positivo ou negativo, ou seja, positivo indicará que houve um ganho de líquidos, e negativo sugere que houve uma perda de líquidos.
EXAME FÍSICO
1ª passo – sinais vitais
2º passo – controlar a taxa de infusão de fluidos IV
3º passo – controlar ganhos e perdas
4º passo – avaliação paciente - Semiologia
Distúrbio do volume:
Déficit de volume de líquido – hipovolemia – perda de água e eletrólitos na mesma proporção em que existem nos líquidos corporais.
Excesso de volume de líquido – hipervolemia, relacionado à sobrecarga hídrica ou redução da função dos mecanismos homeostáticos.
Desequilíbrios eletrolíticos: déficit de Na, K e Ca; excesso de Na e K.
Edema
O edema é uma manifestação comum na hipervolemia.
Os edemas podem aparecer sob duas formas: localizado e sistêmico.
Edema generalizado = ANASARCA.
O exemplo clássico de edema localizado é o edema inflamatório, cuja constituição é rica em proteínas. Daí o líquido desse tipo de edema ser denominado de "exsudato". 
O edema sistêmico é formado por líquido com constituição pobre em proteínas. Esse líquido é denominado de "transudato", estando presente, por exemplo, no edema pulmonar.  
SINAL DE GODET
SISTEMA AVALIADO
EXCESSO DE VOLUME HÍDRICO
DÉFICITDE VOLUME HÍDRICO
Neurológico
Mudanças na orientação
Confusão
Cardiovascular
Pulso cheio
Aumento dafrequênciade pulso
Distensão jugular
Hipertensão das veias da mão que se esvaziam lentamente (>3s)
Diminuição dafrequênciade pulso
Diminuição da pressãoarteial
Pressão de pulso fina
Enchimento venosode mão lenta (>3s)
Respiratório
Ruídos crepitantes
Frequênciarespiratória >20
Dispinéia
Edema Pulmonar
Pulmões limpos
Tegumentar
Pele úmida e morna
Edema marcado sobre o esterno
Diminuição doturgorsobre o esterno e testa
Diminuição da temperatura da pele
Olhos
Edemaperiorbital
Conjuntiva seca
Olhosopacos
Diminuição de lágrimas
Boca
Membrana mucosaseca e grudada
Lábio
Secos e rachados
Peso corporal
Abaixo: < 5% acima do normal
Moderado: 5-10%acima do normal
Excessivo: > 15%acima do normal
Abaixo: < 5% abaixo do normal
Moderado: 5-10% abaixo do normal
Excessivo: > 15% abaixo do normal
Exames laboratoriais
Osmolalidade – mede a [ ] de soluto no sangue e urina
Uréia – 10 a 20 mg/dl – aumento = função renal reduzida
Creatinina – 0.7 a 1.5 mg/dl - melhor indicador da função renal
Hematócrito – 44 a 52% (M) e 39 a 47%(F), aumento = desidratação, redução = hidratação excessiva e anemia.
Sódio urinário – 50 a 220 mEq/24hs
DÚVIDAS?
ATÉ LOGO!
REFERÊNCIAS
https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.com/o-balanco-hidrico/
BALANÇO HÍDRICO NA PRÁTICA CLÍNICA DE ENFERMAGEM EM UNIDADE CORONARIANA. Sherida Karanini Paz de Oliveira1 Maria Vilaní Cavalcante Guedes 2 Francisca Elisângela Teixeira Lima.
http://colegiodomfeliciano.com.br/professores/monica/files/2015/03/Balan%C3%A7o-Hidrico.pdf
http://www.fo.usp.br/lido/patoartegeral/patoartecir1.htm
Phillips, LD.Manual de Terapia Intravenosa. 2ª ed. São Paulo. Artmed,1997.

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