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Líquidos e Eletrólitos

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Líquidos e Eletrólitos
ANATOMIA E FISIOLOGIA
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LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS
1. LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS
• Distribuição de líquidos no corpo humano:
A água do organismo está distribuída em dois grandes compartimentos: o intracelular 
(LIC) e o extracelular (LEC).
2. LÍQUIDO TRANSCELULAR OU EXTRACELULAR
São os líquidos que tem como finalidade a busca da diminuição de atrito. São exemplos:
• Sinovial: joelho
• Peritoneal: abdômen
• Pericárdio: entre o coração e o pericárdio
• Intraocular
• LCR 
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Líquidos e Eletrólitos
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Verifica-se a interação entre as partes, sendo que a membrana celular permite trocas 
tanto do líquido intersticial quanto com a membrana do vaso sanguíneo, realizando a troca 
tanto de gás oxigênio, de gás carbônico, quanto de soluto.
O ganho depende da ingestão de alimentos, da quebra do carboidrato que gera água. Já 
a perda ocorre por meio dos rins, pulmões, fezes, suor e pele. Destaca-se que a quantidade 
do líquido extracelular é, em média, de 14 litros, enquanto o líquido intracelular conta com 28 
litros – valores que podem variar de literatura para literatura.
Na passagem dos líquidos, pode ocorrer um acúmulo, o qual será drenado pelos vasos 
linfáticos.
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/INCA/2010) A respeito do equilíbrio hidroeletrolítico, julgue os seguintes itens. 
Em um adulto sadio, a maior parte do volume de líquidos corporais encontra-se no com-
ponente intracelular.
COMENTÁRIO
É dentro das células que haverá o maior volume de líquidos. 
O líquido intracelular possui maior volume de líquidos em comparação ao líquido extracelular.
3. ÁGUA E OS DISTÚRBIOS HÍDRICOS
• Fontes principais: ingestão de líquidos, água contida nos alimentos e água liberada 
pela oxidação dos carboidratos.
ATENÇÃO
Quando o carboidrato é quebrado, há quebra de macromoléculas para a transformação de 
micromoléculas com liberação de água.
As alterações da água consistem, principalmente, de desidratação, quando há perda 
excessiva de líquidos do organismo ou, ao contrário, hiperidratação, quando há oferta exces-
siva de líquidos ao organismo. 
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Líquidos e Eletrólitos
ANATOMIA E FISIOLOGIA
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4. FONTES DE ÁGUA NO ORGANISMO
5. SAÍDAS DE ÁGUA DO CORPO
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Líquidos e Eletrólitos
ANATOMIA E FISIOLOGIA
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• Catabolismo: refere-se à quebra dos macronutrientes, ou seja, nutrientes grandes, 
por exemplo, glícidos, lípidos, prótidos, sendo transformado em CO², H²O, NH³.
• Anabolismo: é o sistema inverso ao catabolismo, já que realiza a transformação de 
moléculas menores para moléculas maiores.
6. FUNÇÕES DA ÁGUA
• Regulação da temperatura corporal;
 – Caso ocorra a situação de uma criança com desidratação, ocorre a febre, pois não 
se trata apenas de um processo infeccioso.
• Facilita o metabolismo e o funcionamento químico;
• Solvente de substância;
• Facilita digestão e eliminação; 
 – A água ajudará na aceleração de eliminação substâncias tóxicas do corpo.
• Meio de transporte de nutrientes, hormônios, enzimas, plaquetas.
7. DISTÚRBIOS HÍDRICOS
8. TRANSPORTE DE ÁGUA
O plasma e o espaço intersticial trocam água através das membranas capilares. O inters-
tício e o interior das células trocam água através das membranas celulares.
As proteínas do plasma são um importante regulador da quantidade e da distribuição de 
água, em virtude da pressão oncótica exercida pelas suas macromoléculas. 
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A proteína albumina é a responsável pela pressão oncótica, ou seja, ajuda a reter o 
líquido dentro do vaso.
EQUILÍBRIO OSMÓTICO
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• Hipotônico: a célula está mais concentrada do que o meio externo. Sendo assim, a 
água tentará diluir o que está concentrado na célula, ocorrendo uma hiper-hidratação 
da célula e podendo ocasionar em uma ruptura. 
A infusão de líquido no corpo dependerá da situação de cada paciente. Caso o referido 
necessite de hidratação dentro da célula, será ministrada a hidratação com uma solução 
hipotônica. Outra situação é o paciente com hemorragia, em que há perda de muito líquido, 
puxando um pouco do líquido do plasma em decorrência da necessidade de volume – nesse 
caso, caberá solução hipertônica.
De uma maneira geral, quando não há necessidade nem da hipertônica, nem da hipotô-
nica, utilizam-se as soluções isotônicas, possuindo a mesma concentração do plasma san-
guíneo, sendo o soro fisiológico.
GABARITO
 1. C
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Líquidos e Eletrólitos II
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LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS II
DIRETO DO CONCURSO
2. (CONSULPLAN/2015) “A albumina é a proteína _______________ abundante no plasma 
normal. A _____________________ pode ocorrer em enfermidades hepáticas severas 
e pode, ainda, afetar a distribuição dos líquidos corporais, uma vez que é o constituinte 
mais importante para manutenção da pressão _______________ do plasma, podendo 
resultar em edema.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a 
afirmativa anterior.
a. Mais / hipoalbuminemia / arterial.
b. Mais / hipoalbuminemia / oncótica.
c. Menos / hiperalbuminemia / arterial.
d. Menos / hiperalbuminemia / oncótica.
COMENTÁRIO
• A albumina é a proteína mais abundante no plasma normal.
• A diminuição da albumina, conhecida como hipoalbuminemia, pode ocorrer em enfer-
midades hepáticas. Isso porque o fígado é o responsável pela produção da albumina 
e, quando ele (o fígado) estiver prejudicado, fibrosado ou com cirrose, poderá desen-
cadear a deficiência de albumina. Vale observar que a desnutrição também pode gerar 
diminuição da albumina.
• A diminuição da albumina provoca a alteração de distribuição dos líquidos corporais, 
porque a pressão oncótica, mantida por meio da albumina, será prejudicada.
3. (CESPE/AL/2005) Na região Nordeste, o risco de morte por diarreia em crianças com me-
nos de cinco anos de idade é cerca de 4 a 5 vezes maior que na região Sul, chegando 
a representar 30% do total de mortes no primeiro ano de vida. A diarreia, que, muitas 
vezes, não é valorizada pelos adultos, pode levar a criança a atrasos no crescimento 
e no desenvolvimento neurológico, ou mesmo à morte. Quando essa enfermidade é 
causada por agente infeccioso ou por parasita espoliante, pode ocorrer desidratação. A 
criança desidratada apresenta olhos encovados, fontanela deprimida, saliva espessa ou 
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ausente e diurese diminuída e de cor escura. Se a criança não for atendida rapidamen-
te, esses sinaispodem agravar-se e ela pode chegar ao óbito por choque hipovolêmico.
Tendo como referência o texto acima, julgue o item subsequente.
Entre as principais causas de desidratação, incluem-se ingestão insuficiente de líqui-
dos, vômitos, diarreia desmedida e excessiva ingestão de proteínas.
COMENTÁRIO
A digestão de grandes quantidades de proteínas consome quantidade de água.
TRANSPORTE DE ÁGUA
É o equilíbrio dinâmico controlado pela interação do mecanismo de regulação.
DIRETO DO CONCURSO
4. (INAZ/2016) O balanço hídrico é o controle do saldo entre líquidos (volumes) administra-
dos e líquidos eliminados. Sobre o balanço positivo é correto afirmar que:
a. O volume eliminado é menor do que o administrado.
b. O volume administrado é menor do que o eliminado.
c. O volume eliminado é igual ao administrado.
d. Há perda excessiva de líquidos.
e. O organismo perde todos os líquidos administrados.
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COMENTÁRIO
• O balanço hídrico é a soma do líquido que entrou menos aquele que saiu. O balanço 
hídrico ideal seria o equilíbrio, isto é, a diferença entre o que entrou e o que saiu em 
torno de 0 (zero).
• O balanço hídrico positivo significa que está entrando mais líquido do que saindo, isso 
pode gerar, em grande quantidade, edema (sobrecarga de volume).
• Já o balanço hídrico negativo significa que está ocorrendo uma desidratação.
Transporte de Água
HIPOVOLEMIA
É o estado de diminuição do volume sanguíneo, mais especificamente do volume de 
plasma sanguíneo. Pode ser brando, moderado e grave.
A hipovolemia se manifesta por perda de volume sanguíneo, como nas hemorragias, ou 
perda de volume por meio de vômitos e diarreia.
Quanto mais grave, maior o risco de óbito do paciente, inclusive podendo levar ao cha-
mado choque hipovolêmico. Esse provoca uma diminuição da pressão arterial pelo descom-
passo do tripé modinâmico em razão da falta de volume circulante – o corpo tentará, então, 
compensar com o aumento da frequência cardíaca.
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Quando se fala do tripé modinâmico significa que para o sistema circulatório funcionar é 
necessário volume, tônus vascular e coração funcionando adequadamente – caso qualquer 
um desses aspectos apresente algum defeito ocorrerá problemas de choque circulatório. No 
caso da hipovolemia, o choque é representado pela diminuição do volume.
Manifestações Clínicas
Dentre as manifestações clínicas inclui-se: perda de peso, hipotensão postural (pres-
são diminuída), aumento da frequência cardíaca, aumento da temperatura, sede, náuseas e 
câimbras (as câimbras ocorrem não só pela perda de água, mas especialmente pela perda 
de eletrólitos).
Tratamento
O tratamento pode ser feito por: reposição volêmica com solução isotônica SF (soro 
fisiológico) 0,9%, avaliação do BH (balanço hídrico), controle do peso e dos sinais vitais (por 
exemplo, aferir pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura corporal, frequência res-
piratória).
DIRETO DO CONCURSO
5. (CESPE/TJ-RO/2012/ADAPTADA) Pacientes com sinais de desidratação devem receber 
infusão de soro fisiológico até atingir uma boa perfusão periférica e renal.
COMENTÁRIO
A água tem diversas funções importantes no corpo e quando o paciente apresenta défi-
cit de volume hídrico é necessária hidratação venosa com solução fisiológica. O sinal de 
melhoria da desidratação é a perfusão renal e, dessa forma, medir o débito urinário desse 
paciente é fundamental.
Quais são os sinais de desidratação? Diminuição da pressão arterial, aumento da frequ-
ência cardíaca, olhos fundos, sede, secreção da boca espessa, pele com turgor alterado.
Aqui, é necessário entender que se o corpo está perdendo líquido (seja por diarreia, fome, 
queimadura etc.), ele tenderá a reter o máximo de líquido possível. O corpo, então, irá 
priorizar a circulação do cérebro e do coração e, dessa forma, um dos mecanismos de reor-
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ganização do fluxo do corpo é justamente fazendo a vasoconstrição periférica, tanto renal 
quanto em relação, p. ex., à pele. A pele estará pálida, sudoréica, com o rim produzindo 
menor quantidade de urina quando o indivíduo estiver desidratado.
Nesse sentido, à medida que se repõe o líquido do paciente, o rim voltará a produzir urina. 
Por isso que o controle de débito urinário do paciente que está desidratado é fundamental. 
O funcionamento adequado da urina, estando, por exemplo, mais clara, demonstra que o 
paciente está hidratado.
Uma boa perfusão, relacionada à melhora da hipovolemia, está ligada, de um lado, à per-
fusão renal e, de outro, à perfusão periférica.
6. (UFBA/2014) A hipovolemia é um distúrbio hidroeletrolítico que pode decorrer de diarreia, 
sudorese, ingesta diminuída de líquido e obstipação.
COMENTÁRIO
A obstipação não está relacionada à hipovolemia.
7. (IBFC/2014) Um homem, vítima de acidente automobilístico, sofreu múltiplas lesões e 
apresentou parada cardiorrespiratória (PCR) por hipovolemia. Nesse caso, a equipe 
deve identificar e tratar o paciente com:
a. Oxigênio.
b. Volume.
c. Bicarbonato de sódio.
d. Aquecimento.
COMENTÁRIO
O choque hipovolêmico por diminuição de volume, não revertido, pode entrar em uma fase 
irreversível e gerar uma parada cardiorrespiratória. Se ocorre diminuição de volume, o 
que é necessário para restituir a causa do problema? Tratar o paciente com volume. Ob-
viamente, se ocorreu uma parada cardiorrespiratória, é necessário manter compressões 
cardíacas, a ventilação, isto é, toda a fase da avaliação primária.
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HIPERVOLEMIA
Aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo.
Causa: retenção anormal de água, sobrecarga volêmica após hidratação venosa com 
volume exagerado, infusão rápida, ICC, ira, cirrose hepática, terapia com corticoide, aumento 
do hormônio aldosterona, dentre outras situações.
Manifestações Clínicas
Edema, jugular distendida, taquicardia, pressão arterial (PA) aumentada, peso aumen-
tado, dispneia, débito urinário aumentado. 
Tratamento
Interromper infusões, uso de diuréticos e restrição de líquido e sódio.
DIRETO DO CONCURSO
8. (CESPE/2010) O controle hídrico em pacientes críticos é de suma importância para ade-
quar sua demanda metabólica. Acerca desse assunto, julgue o próximo item.
A correção da hipovolemia visa manter a oferta de oxigênio aos tecidos, sobretudo pelo 
aumento do débito cardíaco e da pressão arterial.
COMENTÁRIO
Quando ocorre diminuição do volume (hipovolemia) – que é secundário à diarreia, vômito, 
hemorragias – o corpo tentará compensar, pois é preciso ajustar a queda de volume para 
manter a oferta de oxigênio para os tecidos (o oxigênio é necessário para gerar energia 
para as células). Assim, para melhorar a hipovolemia e melhorar a oferta de oxigênio é ne-
cessário aumentar o débito cardíaco e aumentar a pressão arterial (por meio, por exemplo, 
de uma reposição volêmica).
9. (CESPE/TJ-RO/2012) Com relação aos distúrbios hidroeletrolíticos, julgue o item.
A desidratação apresenta como sinais e sintomas: pele e mucosas secas, sede, oligúria 
ou anúria, perda de peso, hipotensão e bradicardia.
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ANATOMIA E FISIOLOGIA
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COMENTÁRIO
• Oligúria e anúria significam pouca produção de urina. Oligúria ocorrequando a produ-
ção de urina é inferior a 400 Minl em 24 horas. Anúria quando a produção de urina é 
inferior a 100 Minl em 24 horas.
• A bradicardia não é um sinal ou sintoma da desidratação. Quando ocorre a diminuição 
da pressão, automaticamente ocorre o aumento da frequência cardíaca. Portanto, o 
que acontece com o mecanismo compensatório é a taquicardia.
Finaliza-se, aqui, a análise dos distúrbios da água. Viu-se, portanto, a hiper-hidratação: 
sobrecarga de volume; e a desidratação: falta de líquido no corpo (por diversas causas, 
como, por exemplo, diarreia, vômito, queimadura).
A sobrecarga volêmica é mais uma patologia de gravidade, a exemplo da insuficiência re-
nal, insuficiência cardíaca congestiva ou sobrecarga de volume por infusão venosa.
O caso mais comum é a desidratação, que é a diminuição do volume por intercorrências 
clínicas ou traumáticas. 
GABARITO
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 3. C
 4. a
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 7. b
 8. C
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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Líquidos e Eletrólitos III
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LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS III
ELETRÓLITOS
Nessa aula, tratar-se-á sobre as distribuições dos eletrólitos no corpo humano.
Analisar-se-á o que é mais comum de eletrólito dentro da célula e o que é mais comum de 
eletrólito fora da célula, analisando-se, ainda, a parte clínica de sinais, sintomas e tratamento 
quando esses eletrólitos estão anormais, tanto para menos quanto para mais – nesse caso, 
a lei do equilíbrio também será aplicável.
Os eletrólitos, quando em uma solução aquosa, comportam-se como íons.
Os íons são a menor porção de um elemento químico que conserva as suas propriedades.
Os cátions são os íons que tem carga elétrica positiva, como o sódio (Na+) e o potássio 
(K+). Vale observar que o sódio está mais presente no líquido extracelular e o potássio está 
mais presente no líquido intracelular.
Para manter essa diferença de concentração, do extra para o intra, ocorre a participação 
da bomba sódio-potássio ATPASE.
Os ânions são os íons que tem carga elétrica negativa, como o cloro (Cl-) ou o bicarbo-
nato (HCO3-).
O equilíbrio químico de uma solução significa a existência de igual número de 
cátions e ânions.
Eletrólitos de Maior Repercussão Clínica
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Líquidos e Eletrólitos III
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Composição Eletrolítica dos Líquidos Orgânicos
Os líquidos orgânicos têm uma composição semelhante sob o ponto de vista da atividade 
química e das pressões osmóticas.
A natureza dos íons difere entre os compartimentos intracelular e extracelular.
O líquido extracelular inclui o líquido intersticial e o plasma sanguíneo.
Inclui-se no volume extracelular, ainda, a linfa. Algumas literaturas incluem também o 
líquido transcelular (que é o líquido cefalorraquidiano, sinovial, peritoneal, pericárdico).
O líquido extracelular possui menor volume do que o líquido intracelular: o líquido (ou 
volume) extracelular corresponde, aproximadamente, ao percentual de 30% (trinta por 
cento) do corpo, enquanto o intracelular corresponde a 70% (setenta por cento) em relação 
a líquidos.
O líquido extracelular tem grandes quantidades de sódio e cloreto.
O sódio é o cátion predominante do líquido extracelular, enquanto o potássio é o cátion 
predominante no líquido intracelular.
ATENÇÃO
DIRETO DO CONCURSO
1. (IFTO/ENFERMEIRO/2015) As concentrações de eletrólitos no líquido intracelular (LIC) 
diferem daquelas no líquido extracelular (LEC). Os principais eletrólitos do LIC são:
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Líquidos e Eletrólitos III
ANATOMIA E FISIOLOGIA
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a. Magnésio e sódio.
b. Potássio e magnésio.
c. Potássio e sódio.
d. Sódio e fosfato.
e. Fosfato e potássio
COMENTÁRIO
Potássio, magnésio e fosfato são os principais eletrólitos do líquido intracelular. Comparati-
vamente, o fosfato e o potássio são mais presentes no líquido intracelular que o magnésio. 
O sódio, por sua vez, está presente no líquido extracelular.
Distribuição dos Eletrólitos no Corpo Humano 
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Líquidos e Eletrólitos III
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DIRETO DO CONCURSO
2. (FUNCAB/2014) Na vida humana, o mineral potássio é muito importante, pois contribui 
para a (o):
a. formação de aminoácidos.
b. manutenção do líquido intracelular.
c. formação de líquidos orgânicos.
d. controle da pressão osmótica.
COMENTÁRIO
A relação de sódio e potássio ajuda na distribuição de líquido.
Valores de Normalidade dos Exames Sanguíneos Relativos aos Principais Eletróli-
tos na Prática Clínica
Obs.: � Há divergência na literatura quanto aos valores expressos acima, a tabela, nesse 
sentido, trata de valores aproximados. A unidade de medida pode ser expressa em 
mols ou em miligramas por decilitro. O cálcio, p. ex., na tabela está expresso em mols 
e, caso convertido para miligramas por decilitro, corresponderia a aproximadamente 
8,5-10 Ming/dl.
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Líquidos e Eletrólitos III
ANATOMIA E FISIOLOGIA
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Os principais eletrólitos celulares são: potássio, magnésio, fosfato, sulfato e bicarbonato. 
De outro lado, há quantidades menores de sódio, cloreto e cálcio.
DIRETO DO CONCURSO
3. (SRH/2015) Nos eletrólitos quantitativamente predominantes no corpo humano, pode-
-se observar que
a. o cloro é o ânion mais abundante no compartimento extracelular.
b. o sódio é o ânion mais abundante no compartimento extracelular. 
c. o cálcio é o cátion mais abundante no compartimento intracelular.
d. o potássio é o ânion mais abundante no compartimento intracelular.
COMENTÁRIO
• O sódio é o cátion mais abundante no compartimento extracelular.
• O cálcio é um cátion; contudo, ele é mais abundante no compartimento extracelular.
• O potássio é o cátion mais abundante no compartimento intracelular.
4. (IBFC/2013) Trata-se do principal cátion do líquido intracelular no corpo humano, está 
envolvido na manutenção do equilíbrio osmótico e do equilíbrio acidobásico e é impor-
tante na regulação da atividade neuromuscular. A ingestão adequada desse nutriente 
para adultos é de 4,7 g/dia.
O nutriente em questão é o:
a. Cálcio.
b. Sódio.
c. Potássio.
d. Fósforo.
COMENTÁRIO
O potássio é o cátion mais comum no líquido intracelular.
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Líquidos e Eletrólitos III
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Agora, analisar-se-á cada um dos eletrólitos no tocante aos valores de normalidade e 
quais são os distúrbios que ocorrem quando os eletrólitos estão em valor maior.
A quantidade de sódio maior que o necessário é chamada de hipernatremia; enquanto a 
quantidade de sódio menor é chamada de hiponatremia.
O sódio tem uma relação muito grande com a distribuição de líquido pelo corpo, pois 
onde ele estiver a água será atraída.
Os distúrbios do sódio não podem ser corrigidos de uma forma muito rápida, pois ocorre 
o deslocamento de líquidos de forma muito rápida, o que pode ocasionar um edema cerebral.
ATENÇÃO
Quando na questão de concurso aparecer o conceito de desequilíbriosdo sódio, será ne-
cessário pensar na palavra (associar à palavra) “lentamente” na correção.
SÓDIO (NA)
Obs.: � A aldosterona exerce influência sobre a reabsorção de sódio pelo rim. A aldostero-
na tem a função de aumentar a retenção de sódio e aumentar a retenção de água. 
Assim, quando a pressão do corpo cai, a aldosterona aumenta a quantidade para 
tentar segurar a pressão com retenção de sódio e de água.
Quando há um distúrbio do hormônio antidiurético (ADH), o qual é liberado pela hipófise 
posterior (no sistema nervoso central), o paciente, em hipótese de déficit de ADH (chamado 
de diabetes insipidus), fará uma poliúria (liberar muita urina), pois a função do hormônio anti-
diurético é reter líquido no corpo.
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Em outras palavras, a diminuição do hormônio antidiurético ocasiona o aumento de pro-
dução de urina, caracterizando o chamado diabetes insipidus e, por consequência, acarre-
tando a desidratação. 
Alterações do Sódio (Na)
 
Obs.: � Quanto ao esquema acima, estão dispostos os sinais e tratamentos da hiponatremia 
e hipernatremia.
DIRETO DO CONCURSO
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5. (VUNESP/2015/ADAPTADA) São causas de hiponatremia: uso de diuréticos, doença 
renal, insuficiência adrenal, ganho de água em excesso, secreção inadequada de hor-
mônio antidiurético.
COMENTÁRIO
• Hiponatremia é a diminuição de sódio.
• O uso de diuréticos diminui a quantidade de sódio.
• Doença renal também diminui a quantidade de sódio, pois o rim perde o controle da 
retenção ou liberação do sódio.
• Insuficiência adrenal também diminui a quantidade de sódio. Isso porque a adrenal é 
a glândula que produz hormônios, inclusive a aldosterona, a qual retém sódio. Nesse 
sentido, se ocorre a produção menor de aldosterona, por consequência, ocorrerá a 
diminuição da quantidade de sódio.
• O ganho de água em excesso ocasiona a hiponatremia.
• Secreção inadequada de hormônio antidiurético também provoca a hiponatremia, pois 
o hormônio antidiurético tem a função de concentrar a urina e, em caso de funciona-
mento inadequado, a urina saíra em grande quantidade e, por conseguinte, o sódio 
também saíra em grande quantidade.
6. (CESPE/TJRO/2012/ADAPTADA) A identificação de distúrbio hidroeletrolítico demanda 
o uso adequado das técnicas de hidratação. Em relação a esse assunto julgue o item. 
A hipernatremia deve ser corrigida rapidamente, de forma a reduzir o risco do estabele-
cimento de edema cerebral.
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COMENTÁRIO
A hipernatremia é o aumento de sódio. Sempre que se fala em distúrbios do sódio a corre-
ção deve ser feita lentamente, para que não ocorra a movimentação de líquidos de forma 
muita rápida e ocasione um edema cerebral.
7. (CESPE/TJRO/2012/ADAPTADA) O sódio é o eletrólito de maior concentração extra-
celular, sendo a hiponatremia uma consequência de super-hidratação com líquidos não 
eletrolíticos.
COMENTÁRIO
A hiponatremia ocorre pelo aumento de líquido sem equilibrar com os eletrólitos.
POTÁSSIO (K+)
É o cátion intracelular mais importante; é transportado para o interior das células pelo 
mecanismo da bomba de sódio e tem ação fundamental na condução do impulso elétrico e 
na contração muscular.
Quando se fala em potássio, uma das coisas mais importantes a se lembrar é a parada 
cardíaca. Os distúrbios do potássio, tanto a hipocalemia quanto a hipercalemia, levarão a 
uma parada cardíaca.
O potássio é um eletrólito que precisa ser monitorado em relação ao nível de normali-
dade, de equilíbrio.
Há um problema sério com os pacientes com insuficiência renal, isso porque o rim é o 
órgão que faz o controle da quantidade de potássio no corpo (por meio da filtração do sangue 
a formar a urina). Caso o rim não esteja funcionando adequadamente, ocorrerá a retenção de 
potássio, o que demandará a realização de uma terapia de substituição renal (p. ex., a reali-
zação de uma diálise renal ou hemodiálise) para que ocorra a retirada do potássio.
O aumento ou a diminuição do potássio podem ocasionar arritmias cardíacas, podendo 
gerar, ainda, alteração de eletrocardiograma e parada cardíaca.
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Em resumo, o potássio é um cátion, comum no meio intracelular e provoca repercussão 
nas questões de arritmia cardíaca, alteração de eletrocardiograma e parada cardíaca.
 
Alterações Secundárias ao Potássio 
Obs.: � Quanto ao esquema acima, necessário fazer algumas ponderações.
A hipercalemia, aumento do potássio, pode ser gerada por iatrogenia, ou seja, infusão 
exagerada de potássio. Pode ser gerada também por uma insuficiência renal aguda (IRA), 
doença de Adisson e transfusões (nesse caso, na hipótese de transfusões com sangue “mais 
velho” em relação à validade pode ocasionar a hipercalemia).
A hipocalemia, diminuição do potássio, pode ser gerada por problemas renais, perdas 
gastrointestinais (GI) ou uso de diuréticos.
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Obs.: � No esquema acima estão dispostos os sinais, sintomas e tratamentos da hipocale-
mia e da hipercalemia.
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8. (FCC/2009) Após a coleta de material para exames laboratoriais, os resultados dos 
níveis de sódio e potássio sérico apontaram acentuada diminuição em relação aos 
parâmetros de normalidade. A terminologia correspondente ao material coletado e as 
alterações dos níveis de sódio e potássio são, respectivamente,
a. sangue; hipercalcemia e hiponatremia.
b. sangue; hiponatremia e hipocalemia.
c. urina; hipercalemia e hipopotassemia.
d. urina; hiponatremia e hipopotassemia.
e. urina; hipercalcemia e hiponatremia.
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COMENTÁRIO
A diminuição do sódio é a hiponatremia, já a diminuição do potássio é a hipocalemia.
ATENÇÃO
Cuidado para não confundir hipocalemia (diminuição do potássio) com hipocalcemia (dimi-
nuição do cálcio).
9. (FDC/2014) Na insuficiência renal aguda, o distúrbio hidroeletrolítico que oferece maior 
risco imediato à vida é a:
a. hipernatremia
b. hipercalemia
c. hiponatremia
d. hipocalemia
COMENTÁRIO
Trata-se de distúrbio hidroeletrolítico em que o rim insuficiente irá exigir a realização de 
diálise para retirada do eletrólito; esse distúrbio está relacionado ao potássio.
10. (IFPE/2016) Na sala de estabilização, um paciente apresentava-se com insuficiência 
respiratória, paralisia ascendente e com relato de fraqueza e adinamia. Ao observar o 
traçado eletrocardiográfico, no monitor multiparâmetro, o enfermeiro observou a onda T 
apiculada e achatamento da onda P. Sabe-se que alterações eletrolíticas são frequen-
tes em pacientes graves. Assinale a alternativa em que se identifica a maior probabili-
dade de distúrbio eletrolítico neste estudo de caso. 
a. Hipercalcemia.
b. Hipercalemia.
c. Hipernatremia.
d. Hiponatremia.
e. Hipocalemia.
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COMENTÁRIO
Tratando-se de distúrbios do ECG, o eletrólito relacionado a tal distúrbio é o potássio.A al-
teração de ECG é provocada pelo aumento de potássio; a diminuição do potássio também 
provoca alteração, gerando parada cardíaca. Contudo, o que é mais evidente nas altera-
ções é o aumento de potássio.
GABARITO
1. e
2. b
3. a
4. c
5. C
6. E
7. C
8. b
9. b
10. b
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a 
aula preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
�A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura 
exclusiva deste material.
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LÍQUIDOS E ELETRÓLITOS IV
• CÁLCIO (Ca++)
É essencial à formação dos dentes, ossos e diversos outros tecidos.
É também um fator importante na coagulação do sangue.
A presença de pequenas quantidades de cálcio é essencial à manutenção do tônus e da 
contração muscular, inclusive do coração. A deficiência do cálcio (hipocalcemia) pode produ-
zir efeitos semelhantes aos do excesso de potássio.
• Funções principais do Ca:
• Formação dos ossos;
• Coagulação sanguínea; e
• Contração muscular.
Obs.: O estado de normocalcemia corresponde a 9,0 a 11,0 mg/dl.
DIRETO DO CONCURSO
11. (IDECAN/CBM/DF/2017) A contração muscular ocorre a partir da contração das unida-
des contráteis chamadas de sarcômeros. Elas estão presentes nas células musculares 
e contêm filamentos de actina e miosina que, para se deslizarem um sobre o outro e 
acontecer a contração, necessitam de íons:
a. K+.
b. Cl–.
c. Na+.
d. Ca++.
COMENTÁRIO
É preciso do neurotransmissor da placa motora para estimular a acetilcolina, a liberação do 
cálcio e, com isso, gerar a contração muscular.
• Hipercalcemia
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É um nível elevado de cálcio no sangue.
Ocorre quando a entrada de cálcio na circulação excede a excreção de cálcio na urina ou 
deposição nos ossos.
Causas de hipercalcemia: hiperparatireoidismo primário e câncer (90% dos casos).
Manifestações clínicas: poliúria, polidipsia, desidratação, anorexia, náusea, fra-
queza muscular e modificações no sensório. 
Hipercalcemia grave (cálcio > 14 mg/dL): os sintomas podem se tornar graves e incluem 
fraqueza, dificuldade de concentração, confusão, estupor e coma.
• Hipocalcemia
É uma deficiência nutricional caracterizada por um nível de cálcio total no sangue menor 
que 8.5 mg/dL.
O equilíbrio das concentrações de cálcio é mantido pelo paratormônio (PTH), pelos meta-
bólitos da vitamina D, pela massa óssea e pelos rins.
• Causas mais comuns:
 – Hipoparatiroidismo;
 – Deficiência de vitamina D;
 – Após remoção cirúrgica total da tireoide;
 – Diurese, hemorragia ou vômito em excesso;
 – Alcoolismo;
 – Doença renal crônica.
• Sinais e sintomas:
 – Espasmos nas mãos e rosto;
 – Formigamento e adormecimento (parestesia) das extremidades; e
 – Cãibra.
• Complicações:
 – Convulsões;
 – Arritmia cardíaca;
 – Diarreia severa e persistente;
 – Tetania;
 – Ossos frágeis.
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DIRETO DO CONCURSO
12. (CESPE/TRE-BA/2010) Acerca do desequilíbrio do cálcio, julgue o item abaixo. 
Um paciente com hipocalcemia apresenta como sintomas parestesia digital e perioral, 
câimbras, espasmos musculares, tetania e convulsão.
COMENTÁRIO
• Hipocalcemia: diminuição do cálcio.
• Sintomas da hipocalcemia: parestesia digital e perioral, cãibra, espasmos musculares, 
tetania e convulsão.
• Hipocalcemia
Sinal de Chvostek e Trousseau
Existem dois testes comuns para identificar hipocalcemia:
• Sinal de Chvostek; e
• Sinal de Trousseau.
Sinal de Chvostek e Trousseau
Sinal de Chvostek
• Consiste em percutir o nervo facial em sua porção inferior ao arco zigomático para pro-
vocar uma reação de espasmo facial (imagem abaixo).
Sinal de Trousseau
• Consiste em induzir falta de oxigênio no braço (hipoxia) com o tensiômetro para provo-
car espasmos no punho e dedos (imagem abaixo).
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• Causas mais comuns dos distúrbios do cálcio
Cálcio (Ca)
– Hipocalcemia: Tireoidectomia, IR, pancreatite.
– Hipercalcemia: Hiperparatireoidismo neoplasias, uso de lítio.
• Hipocalcemia:
– Sinais e Sintomas: Neurológica: confusão, coma, parestesia, cãibra, convulsão. 
Cardio: Hipotensão, arritmia e PCR. GI: náuseas, vômito, poliúria.
– Tratamento: Reposição de sais de cálcio oral, ECG. E uso de Mg. Gluconato de 
Ca IV lento.
• Hipercalcemia:
– Sinais e sintomas: Constipação, anorexia, náuseas, vômitos, poliúria, polidipsia, 
desidratação, fraqueza muscular e PCR, insuficiência renal aguda. 
– Tratamento: Remover a causa. Corrigir desidratação com SFO, 9%, diuréticos. 
Monitorar débito urinário.
• Magnésio (Mg++)
O magnésio é um íon importante na função de numerosas enzimas e participa ativa-
mente no metabolismo da glicose, de diversos outros hidratos de carbono e das proteínas.
Participa nos processos da contração e irritabilidade neuromuscular.
O excesso (hipermagnesemia) pode produzir relaxamento muscular, inclusive miocár-
dico, além de alterações da condução elétrica cardíaca.
Funções do Mg: atividades enzimáticas e neuroquímicas, assim como para a excitabili-
dade dos músculos.
• Diagnóstico e as causas das alterações do magnésio
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Magnésio (Mg)
– Hipomagnesemia Mg: Desnutrição, queimadura, sepse, alcoolismo, pancreatite.
– Hipermagnesia Mg >2,5: Insuficiência renal, uso de laxantes.
• Hipomagnesemia
– Sinais e Sintomas: Anorexia, náuseas, vômito, parestesia, cãibra musculares, irri-
tabilidade, tremor, ataxia e convulsões.
– Tratamento: Dieta rica em Mg, administração de Mg Intravenoso ou oral (diarreia). 
• Hipermagnesemia
– Sinais e Sintomas: Depressor do Sistema Nervoso Central, náuseas, sedação, 
hipoventilação, acidose respiratória, reduz reflexos tendinosos, fraqueza muscular, 
hipotensão, vasodilatação, parada respiratória.
– Tratamento: Suspender o Mg. Infusão de cálcio (antagonista) e hemodiálise.
DIRETO DO CONCURSO
14. (CESPE/TJ-RO/2012) Com relação aos distúrbios hidroeletrolíticos, julgue o item
O magnésio tem maior concentração extracelular, sendo que, na hipomagnesia, ocor-
rem sintomas de contração muscular, tremores, convulsões e distúrbios psiquiátricos.
COMENTÁRIO
• O magnésio possui maior concentração intracelular.
• Sintomas da hipomagnesia: contração muscular, tremores, convulsões e distúrbios psi-
quiátricos.
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• Distribuição dos eletrólitos no corpo humano
Miliequivalentes por litro (mEq/l)
Substância Plasmas L – intersticial L – intracelular
Sódio (Na+) 142 147 15
Potássio (K+) 5 4 150
Cálcio (Ca++) 5 2,5 2
Magnésio (Mg++) 2 1 27
Cloro (CL) 105 114 1
Bicabornato (HC03) 24 30 10
Fosfato (PO4) 2 2 100
Sulfato (SO4) 1 1 20
Ácidos orgânicos 6 7,5 -
Proteína 16 - 63
Fonte: http://www.cienciamao.usp.br/dados/lcn/_estudodomeiovisitaaumada.arquivopdf.pdf
• Fósforo (P)
Função: bom funcionamento neural e muscular.
Alterações com o fósforo em termos devalores de normalidade e causas 
mais comuns:
Fósfato (P):
– Hipofosfatemia P<2,5: Alcoolismo, cetoacidose diabética, antiácidos.
– Hipermagnesia P>5,0: Redução da excreção ou aumento da carga Hipopara-
tireoidismo.
• Manifestações clínicas e o tratamento das alterações com o fósforo:
• Hipofosfatemia
– Sinais e Sintomas: Lesões musculares, insuficiência respiratória, doença óssea.
– Tratamento: Reposição, suplementos e EV.
http://www.cienciamao.usp.br/dados/lcn/_estudodomeiovisitaaumada.arquivopdf.pdf
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• Hiperfosfatemia
– Sinais e Sintomas: Doenças ósseas metabólicas e depósito de fosfato de cálcio em 
tecidos moles.
– Tratamento: Infusão de cálcio, SF, diuréticos, SF, bicabornato (aumenta excreção 
de P), uso de vitamina D. 
• O que mais aparece em prova:
– Distribuição dos eletrólitos intra e extracelular.
– Entender que esses distúrbios eletromagnéticos estão acompanhados de alguma 
doença de base ou por excesso/falta de eletrólito devido à alimentação inadequada, 
por exemplo.
– Não é indicado decorar os sinais e sintomas em cada um dos eletrólitos.
– Focar em relação ao cálcio: alterações, sinais dos espasmos musculares.
– Potássio: alterações da parte elétrica do coração, arritmias.
– Sódio: não repor nem diminuir a quantidade de sódio de forma rápida, para evitar 
edema cerebral.
GABARITO
 11. d
 12. C
 14. E
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