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Relatório: prepado de ágar nutriente

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4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A palavra Agar te origem malaia, se referindo originalmente a gelatinas que 
eram obtidas de algas marinhas, é o ficocolóide utilizado há muito tempo, sendo usado 
inicialmente na indústria de alimentos, como géis e aditivos em alimentos. 
O bacteriologista Robert Koch foi o primeiro a utilizar de gelatinas para meios 
de cultura, entretanto foi em 1881, quando o médico Walther Hesse (1846-1911), foi 
trabalhar no laboratório de Koch para estudar questões sobre saúde pública e 
metabolismo bacteriano, juntamente à sua esposa Fanny Angelina Eilshemius Hesse, 
descobriu que a gelatina usada para conservar os doces dela em dias quentes poderia 
ser usado para meio de cultura de bactérias, pois a gelatina que antes era usada nos 
meios de cultura, era consumida por os microrganismos e não aguentava 
temperaturas elevadas, diferente do agar-agar que ao realizar testes mostrou bons 
resultados.(BRASIL, IA. 2017) 
Por ser indigerível por maioria dos microrganismos, o ágar tornou-se 
universalmente usado na microbiologia para a cultura de microrganismos no meio 
sólido. O Agar tem como características gerais: não toxicidade; consegue ficar sólido 
a temperaturas ótimas para cultura de bactérias(3C°); matem estabilidade mesmo em 
temperaturas de esterilização e poucas bactérias podem digeri-lo. Possui interessante 
propriedade de inibir liquefação que ocorreria na ação enzimática de microrganismo, 
e em sua forma pura, suplementado com nutriente (Nutriente Agar),vem sendo 
utilizado frequentemente para o cultivo de bactérias, pois se matem de forma estéril, 
além ser um meio simples, de fácil preparação e baixo custo para laboratórios que 
não dispõem do método de crioconservação.(ANVISA,2004) 
 
2. OBJETIVOS 
O Objetivo desta Aula Prática foi Preparar um meio de cultura a ser utilizado 
para o cultivo de microrganismos, Porém Primeiramente foi apresentado as vidrarias 
e outros materiais de uso constante em laboratório para exercer essa técnica, como 
uma forma de familiarizar com os métodos de preparo do Ágar nutritivo, bem como 
conhecer a aplicação dos diferentes tipos de meio, e observar, o crescimento dos 
microrganismos nos diferentes meio de cultura, onde fornecerão as primeiras 
informações para a sua identificação. 
5 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
3.1. Materiais utilizados 
• 2,8g de Agar nutriente ( Extrato de bife, agar-agar, extrato de levedura, 
peptona e cloreto de sódio); 
• Papel filtro; 
• Vidro de relógio; 
• Espátula de metal; 
• Balança analítica; 
• Proveta graduada de vidro de 100ml; 
• Água destilada; 
• Béquer de 250ml; 
• Bastão de vidro; 
• Manta térmica; 
• Balão de Erlenmeyer; 
• Boneca; 
• Geladeira. 
3.2. Procedimentos 
• Colocamos no vidro de relógio um papel filtro que foi levado para balança 
analítica, fomos então adicionando com a espátula de metal o ágar nutriente até 
alcançar 2,8g de ágar nutriente; 
• Com o auxilio da proveta graduada acrescentamos 100ml de água 
destilada ao béquer de 250; 
• Logo após adicionamos ao béquer as 2,8g de ágar nutriente e 
misturamos com o bastão de vidro e levamos até a manta térmica a 60°C deixando 
por 20 minutos e mexendo com o bastão a cada 3 minutos; 
• Logo após colocamos no balão de Erlenmeyer, deixando esfriar e então 
posteriormente impedindo a entrada de ar com a boneca; 
• Com o balão de Erlenmeyer devidamente fechado com a boneca 
levamos o meio de cultura até a geladeira. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O Ágar é um agente solidificante, formado por extratos de algas marinhas. 
Feito a mistura, o ágar funde-se em torno do ponto de ebulição da água, formando 
uma solução, que fica no estado liquido até 40°C. Depois que o meio com Agar 
6 
 
 
se resfria e se solidifica, ele continua solidificado em temperatura de incubação e 
poderá ser inoculado com microrganismos. (SILVEIRA, LM da S. et al, 2009) 
O ágar pode ser usado em ensaios de diluição onde os extratos ou 
substâncias a serem testadas são adicionadas a um meio de cultura liquido, 
previamente inoculado com o microrganismo que será testado. Obtendo o 
resultado do crescimento de tais microrganismos que será determinado pela 
leitura visual direta ou turbidimetrica pelo uso de espectrofotômetro em 
comprimento de onda apropriado. 
Pode também ser usado como difusão em que é quantitativo, seu 
resultado pode ser gradual. Um meio de cultura solido inoculado com o 
microrganismo, ocorrendo o surgimento de um halo, podendo ter diferentes tipos 
de reservatório. (SILVEIRA, LM da S. et al, 2009) 
 
Comparações entre meios de cultura segundo a Agência Nacional de 
vigilância sanitária (ANVISA): 
 
• Cary Blair é um meio utilizado para patogênicos e outros coliformes 
fecais pois sobrevivem bem neste meio. Possui uma carência de 
fonte de nitrogênio que impede consideravelmente a multiplicação 
de microrganismos e a composição nutritiva garante a 
sobrevivência dos mesmos, utilizado para transportar material fecal. 
• Salina tamponada é um meio liquido que mantem as bactérias 
viáveis, utilizado para o transporte de fezes. 
• Meio Stuart possui uma carência de fonte de nitrogênio que impede 
a multiplicação de microrganismos e a composição nutritiva garante 
a sobrevivência destes. Utilizado para transportar diversos 
materiais e conservar microrganismos. 
Existem outros meios de culturas que se diferenciam desde o seu estado físico 
que podem ser líquidos, também chamados de caldos, sólidos e semissólidos que são 
produzidos com o acréscimo de ágar e vão se diferenciar através da quantidade de 
ágar adicionada e quanto à sua composição que dependerá da espécie que se está 
tentando identificar e cultivar, porque as necessidades nutricionais variam muito entre 
7 
 
 
os microrganismos, sendo ainda que a função do meio depende da sua composição. 
(KASVI,2018) 
 
O Ágar Nutriente pode ser utilizado para análise de água, alimentos e leite 
como meio para cultivo preliminar das amostras submetidas a exames 
bacteriológicos e isolamento de organismos para culturas puras. (ANVISA, 2013) 
 
Sua formulação contem: 
 
Extrato de carne 1 g/L 
Extrato de 
Levedura 
2,0 g/L 
Peptona 5,0g/L 
Ágar 15,0 g/L 
Cloreto de Sódio 5,0 g/L 
Fonte: Splabor 
Depois de realizarmos todos os procedimentos este ágar irá passar por uma 
esterilização para que possa destruir todos os microrganismos presentes para que 
possamos cultivar a nossa amostra e analisar se houve ou não o crescimento da 
espécie esperada. 
5. CONCLUSÃO 
O meio de cultura sólido, é um dos meios mais importantes para microbiologia, 
este permite que possamos identificar e isolar culturas puras, algo que não 
conseguimos fazer com os meios de cultura líquidos. 
O relatório/prática tomou possível uma compreensão da técnica de preparo de 
meio de cultura em todas as suas etapas desde o processo de pesagem até a 
incubação do meio de cultura em estufa , de forma a contribuir para a familiarização 
com o método , que é de suma importância para prática profissional de um biomédico. 
8 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
ANVISA. Manual de microbiologia clínica para o controle de infecção em 
serviços de saúde. Brasíliav.1,p. 381,jan. 2004.Disponível em: 
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf>.Ac
esso em: 14 mar. 2019 
ANVISA. Microbiologia Clínica Para O Controle De Infecção Relacionada À 
Assistência À Saúde. Brasíliav. 4,n. 9,p. 95,j2013.Disponível em: 
<https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/proc
edimentos-laboratoriais-da-requisicao-do-exame-a-analise-microbiologica-e-laudo-final> .Acesso em: 16 mar. 2019 
BRASIL, IA. Gelificante natural com várias aplicações; o agar é o mais antigo 
ficocolóide.,São Paulo.v 1,n. 41,jan. 2017.Disponível em: <http://revista-
fi.com.br/upload_arquivos/201707/2017070270220001500897511.pdf>.Acesso em: 
14 mar. 2019 
KASVI (Org.). Meios de Cultura – Como diferenciar meio enriquecido, seletivo e 
diferencial. 2018. Disponível em: <https://kasvi.com.br/meios-de-cultura-diferenca/>. 
Acesso em: 15 mar. 2019. 
 
SILVEIRA, LM da S. et al.Metodologias de atividade antimicrobiana aplicada a 
extratos de plantas: entre duas técnicas de distribuição ágata.Bras 
fazenda,Maranhão,v. 2,n. 90,p. 124-128,mai. 2009Disponível em: 
<http://rbfarma.org.br/files/pag_124a128_metodologia_atividades_239.pdf>.Acesso 
em: 16 mar. 2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
7. ANEXOS 
 
 
 
Fotografia 1: Alguns dos materiais utilizados 
Fotografia 2: Ágar nutriente utilizado. 
Fotografia 3: Ágar nutriente sendo 
pesado na balança analítica. 
10 
 
 
 
Fotografia 4: Ágar nutriente sendo acrescentado 
água destilada 
Fotografia 5: Manta térmica onde foi colocado o 
ágar junto a água destilada para aquecer 
Fotografia 6: Após aquecido, ágar sendo colocado 
no Erlenmeyer 
Fotografia 7: Ágar preparado e etiquetado, 
pronto para ir a geladeira.

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