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Crimes contra a dignidade sexual

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CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
ASPECTOS HISTÓRICOS E CONCEITUAIS:
“Os crimes sexuais constituem um dos capítulos mais interessantes e curiosos do D. Penal, pleno de hipocrisia, tabus e preconceitos morais” (Paulo Queiroz)
A PROTEÇÃO AOS COSTUMES NO CÓDIGO PENAL DE 1940:
a) Estupro e atentado violento ao pudor como crimes autônomos: (art. 213 e art. 214)
b) Criminalização da posse sexual mediante fraude e do atentado ao pudor mediante fraude com vitimização exclusiva feminina e com a presença da elementar “mulher honesta” (art. 216 e art. 217)
c) Criminalização da conduta de sedução: 
Art. 217 “Seduzir mulher virgem, menor de dezoito anos e maior de quatorze, e ter com ela conjunção carnal, aproveitando-se de sua inexperiência ou justificável confiança” 
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
d) Criminalização do rapto para fins libidinosos (violento ou consensual) com exclusiva vitimização feminina e com a elementar “mulher honesta”
e) Criminalização do tráfico de mulheres, com vitimização exclusiva feminina.
f) Presunção de violência nos casos descritos no art. 224.
	- vítima não maior de 14 anos.
	- vítima alienada ou débil mental, e o agente conhecia esta circunstância.
	- vítima que, por outra razão, não pode oferecer resistência.
	
g) Extinção da punibilidade pelo casamento com o agente ou com terceiro
	
	“A história dos crimes sexuais é, em última análise, a história da secularização dos costumes e das práticas sexuais. E é também uma parte significativa da repressão ao corpo e ao prazer, sobretudo repressão ao corpo e ao prazer femininos. Não é por acaso que até recentemente a doutrina entendia que a mulher casada não podia ser vítima de estupro praticado pelo marido; que o casamento com o estuprador ou com o terceiro extinguia a punibilidade; que só a mulher honesta era passível de proteção por determinados tipos; que o homem podia ferir ou matar a mulher em legítima defesa da honra, em virtude de adultério (PAULO QUEIROZ)
	
CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
DA PROTEÇÃO AOS COSTUMES À PROTEÇÃO DA DIGNIDADE SEXUAL (Lei 12.015/09)
	“A dignidade representa o sentimento de respeitabilidade e autoestima do ser humano, bem como constitui elemento fundamental à sua formação pessoal. Diante disso, o ser humano pode realizar-se sexualmente como bem entender, sem que haja qualquer interferência, seja estatal ou da sociedade, pois a atividade sexual, parcela integrante da intimidade e da vida privada, merece respeito e liberdade.” (Guilherme de Souza Nucci)
Neste aspecto os crimes sexuais devem proteger:
	“(...) a liberdade individual de autodeterminar-se sexualmente e assegurar, contra abusos de terceiros, as condições necessárias ao desenvolvimento sexual pleno e saudável de crianças, adolescentes e incapazes” (Paulo Queiroz)
Classificação:
Capítulo I – Crimes contra a liberdade sexual:
A) Estupro (artigo 213),
B) Violação sexual mediante fraude (artigo 215) 
C) Assédio sexual (artigo 216-A).
Capítulo II - Dos crimes sexuais contra vulnerável 
A) estupro de vulnerável (artigo 217-A)
B) mediação para satisfazer a lascívia de outrem (art. 218), 
C) satisfação da lascívia mediante a presença de criança ou adolescente (artigo 218-A)
D) favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (artigo 218-B)
 Capítulo IV - Disposições gerais 
A) ação penal (artigo 225);
B) causas de aumento de pena (artigo 226), adicionando-se o Capítulo VII que também contém disposições gerais e compreende o aumento de pena (artigo 234-A) e o segredo de justiça (artigo 234-B).
Capítulo V - Lenocínio e o tráfico de pessoas
A) mediação para servir à lascívia de outrem (artigo 227), 
B) favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual (artigo 228),
C) casa de prostituição (artigo 229), 
D) rufianismo (artigo 230), 
E) tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual (artigo 231) e tráfico interno de pessoa para fim de exploração sexual (artigo 231-A).
Capítulo VI - Ultraje ao pudor público:
A) ato obsceno (artigo 233); 
B) escrito ou objeto obsceno (artigo 234)
Capítulo VII – Disposições gerais:
Causas de aumento de penal (art. 234-A)
Crimes contra a liberdade sexual - Estupro
CONCEITO: “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. 
	Haverá estupro, quer tenha havido conjunção carnal, quer tenha sido praticado qualquer outro tipo de ato de natureza sexual.
OBJETO JURÍDICO: liberdade sexual
ELEMENTOS DO TIPO:
A) Conduta: Constranger significa forçar, compelir, obrigar alguém a ter conjunção carnal (cópula vagínica) ou praticar outro ato libidinoso (que compreende outras formas de realização do ato sexual, que não a conjunção carnal – cópula anal, oral ou qualquer outra conduta de natureza sexual que tenha por finalidade a satisfação da libido). Para que ocorra o delito em apreço é necessária a participação física da vítima (ativa ou passiva) no ato libidinoso, mesmo que o agente não se envolva fisicamente com a vítima. 
 B) Meios de execução: O estupro pressupõe a existência de violência ou grave ameaça (violência própria). No delito de estupro há sempre violência real, não mais se admitindo a violência presumida (nestes casos haverá estupro de vulnerável). 
Crimes contra a liberdade sexual - Estupro
Sujeitos: 
Sujeito ativo: Crime comum que admite coautoria e participação (Mediante ação ou omissão) Crime comissivo (por ação ou omissão)
Sujeito passivo: O crime também pode ser praticado contra homem ou mulher maior de 14 anos. A conjunção carnal após a morte da vítima constitui vilipêndio a cadáver. 
Consumação e Tentativa:
A conjunção carnal se realiza com a introdução, ainda que parcial, do pênis na vagina. Contudo, se antes disso o agente já realizou qualquer ato libidinoso já se 	consumou o crime de estupro. A tentativa é possível.
Atos libidinosos insignificantes incide o princípio da insignificância : Questão: O beijo lascivo forçado constitui estupro?
Elemento Subjetivo:
É o dolo geral. O texto legal não exige finalidade específica de satisfação da libido ou do interesse sexual. Poderá haver o crime se o agente pratica o ato com o objetivo, por exemplo, de vingar-se da vítima, humilhando-a.
 
Concurso de Crimes:
A) Conjunção carnal e outros atos libidinosos no mesmo contexto fático: Crime único ou concurso de crimes (Concurso material ou crime continuado?)
B) Atos sexuais forçados com a vítima em momentos diversos: haverá crime continuado.
C) Estupro de duas vítimas em um mesmo contexto fático: haverá crime continuado impróprio.
FORMAS DE ESTUPRO:
Estupro Simples: (art. 213, caput)
Estupro Qualificado: (artigo 213, parágrafos 1º e 2º )
A) Estupro qualificado pela resultado lesão grave
Lesões leves são absorvidas (figura preterdolosa?)
B) Vítima menor de 18 e maior que 14 anos 
Se a vítima for menor de 14 anos haverá estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A
C) Estupro qualificado pela morte da vítima: (parágrafo 2)
Figura exclusivamente preterdolosa?
  
 
Crimes contra a liberdade sexual - Estupro
Causas de aumento de pena (art. 226 e 234 do CP)
Haverá aumento de ¼ na pena quando o crime for cometido com o concurso de duas ou mais pessoas (art. 226, I);
Haverá aumento de ½ se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, 	tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela (art. 226, II); ou se resultar gravidez para a vítima (art. 234, III)
Haverá aumento de 1/6 até ½ se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. 
	
 
Crimes contra a liberdade sexual - Estupro
AÇÃO PENAL (art. 225):
A) Ação Penal Pública Condicionada à Representação (Regra)
B) A ação penal será pública incondicionada em dois casos:Quando a vítima for menor de 18 anos;
Quando houver lesão corporal grave ou morte da vítima. (ação penal no crime complexo – art. 101 do Código Penal)
Súmula 608 do STF: “No crime de estupro, praticado com violência real, a ação penal é pública incondicionada”
Atualmente, o fato de o autor do crime ser pai da vítima não altera a espécie de ação penal. O que importa é a idade da vítima. Se a filha tiver mais de 18 anos ação depende de sua representação. Se for menor de 18 anos a ação será incondicionada. 
VIOLAÇAO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE (art. 215)
Conceito e objeto jurídico: “manter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém mediante fraude ou utilizando-se de outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima” Protege-se a liberdade sexual no sentido de consentir na prática de ato sexual sem ser ludibriado pelo emprego de uma fraude ou meio similar.
Tipo objetivo:
Exige o emprego de fraude. A fraude é qualquer meio empregado que leve a vítima a ter uma falsa percepção da realidade e consinta, em virtude disso, com o ato sexual.
Sujeitos: Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa: homem ou mulher. Sujeito passivo: pode ser qualquer homem ou mulher com idade superior a quatorze anos e com capacidade de consentimento. Se a vítima for pessoa menor de 14 anos o agente responderá apenas por crime de estupro de vulnerável (art. 217- A).
VIOLAÇAO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE (art. 215)
Consumação e Tentativa: A consumação se dá no momento em que se realiza o ato sexual. Admite-se tentativa.
Causas de aumento de pena: São as mesmas previstas para o delito de estupro 
Incidência cumulativa da pena de multa:	
	O parágrafo único do artigo 215 determina que se o crime é cometido com o fim de obtenção de vantagem econômica, aplica-se também a multa. 
 
Ação Penal:
	Nos termos do artigo 225 do CP a ação é pública condicionada à representação, exceto se a vítima for menor de 18 anos, hipótese em que a ação penal é pública incondicionada.
assédio sexual – Art. 216-a
Conceito e objetividade jurídica: Configura-se quando o agente constrange a vítima, prevalecendo-se de sua condição de superior hierárquico ou de ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função, com intuito de obter algum tipo de vantagem ou favorecimento de natureza sexual. O objeto jurídico de proteção é a liberdade sexual da pessoa, bem como a tranquilidade.
Tipo objetivo:
Conduta: o núcleo do tipo é constituído pelo verbo constranger, que significa, neste caso, incomodar, importunar, molestar com perguntas ou pretensões.
Sujeito ativo: É qualquer pessoa, homem ou mulher, que esteja em posição de superioridade hierárquica ou de ascendência em relação a vítima. Sujeito passivo: qualquer pessoa, homem ou mulher, desde que se enquadre nas hipóteses elencadas no tipo penal.
Consumação e tentativa: Trata-se de crime formal que se consuma no momento em que se dá o assédio, independentemente da efetiva obtenção da vantagem ou favorecimento sexual buscados. 
Causas de aumento de pena: O parágrafo 2º do artigo 216-A determina que a pena deverá ser aumentada de um terço se a vítima é menor de 18 anos. 
Aplicam-se também, ao crime em estudo, as causas de aumento de pena previstas no artigo 226 do CP, exceto a hipótese do artigo 226, II, uma vez que tal aumento caracterizaria bis in idem. 
Ação Penal: idem aos delitos anteriores
Crimes sexuais contra vulnerável-capítulo II
ESTUPRO DE VULNERÁVEL (Art. 217-A)
Conceito e objetividade jurídica: “manter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos”. 
O parágrafo primeiro determina que incorre na mesma pena quem pratica tais ações com alguém que, por enfermidade ou doença mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer, não pode oferecer resistência. 
O objeto jurídico de proteção é a dignidade sexual de pessoas vulneráveis. Trata-se de crime hediondo, em qualquer uma de suas formas.
Trata-se de crime hediondo em qualquer de suas modalidades.
Tipo objetivo:
a) Conduta: Consiste em ter conjunção carnal ou praticar qualquer outro ato libidinoso
b) Sujeito ativo: qualquer pessoa (crime comum)
c) Sujeito passivo: é a pessoa vulnerável
Natureza da vulnerabilidade
Questão para debate (Erro de tipo)
Crimes sexuais contra vulnerável-capítulo II
Consumação e tentativa: A conjunção carnal se realiza com a introdução, ainda que parcial, do pênis na vagina. Contudo, se antes disso o agente já realizou qualquer ato libidinoso já se consumou o crime de estupro. A tentativa é possível.
 
Tipo subjetivo: é o dolo, consubstanciado na vontade de manter conjunção carnal ou praticar outro ato de natureza sexual com as pessoas referidas no capítulo.
 
 Formas: 
A) Simples: contemplada no caput do artigo
B) Qualificadas: contempladas no parágrafo 3
Estupro de vulnerável qualificado pela lesão corporal de natureza grave: (pena de 10 a 20 anos): Figura exclusivamente preterdolosa (divergências doutrinárias)
Estupro de vulnerável qualificado pela morte da vítima: (pena 12 a 30 anos): Figura exclusivamente preterdolosa (divergências doutrinárias)
Causas de aumento de pena: aplicam-se ao estupro de vulnerável as causas de aumento de pena previstas no artigo 226 e 234-A.
Ação penal: A ação penal é sempre pública incondicionada, nos termos do artigo 225 do CP.
 
 
A proteção a liberdade sexual no texto do novo Código penal
1) Distinção entre a figura do estupro e do molestamento sexual, com penas diferenciadas:
Estupro
Art. 180. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, à prática de ato sexual vaginal, anal ou oral: 
Pena – prisão, de seis a dez anos. 
Parágrafo único. Se o agente pratica o crime mediante mais de uma das condutas descritas no caput, a pena será aumentada de um terço a dois terços, sem prejuízo da aplicação de outras causas de aumento previstas neste Título.
 
 
Molestamento sexual
Art. 182. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou se aproveitando de situação que dificulte a defesa da vítima, à prática de ato libidinoso diverso do estupro vaginal, anal e oral: 
Pena – prisão, de dois a seis anos.
 
2) Alteração da idade mínima para o reconhecimento da vulnerabilidade absoluta
Estupro de vulnerável
Art. 186. Manter relação sexual vaginal, anal ou oral com pessoa que tenha até doze anos: 
Pena – prisão, de oito a doze anos. 
§ 1o Incide nas mesmas penas quem pratica a conduta abusando de pessoa portadora de enfermidade ou deficiência mental, ou de quem, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência ou não possui o necessário discernimento.
 
Aumento de pena
§ 2o A pena será aumentada de um sexto até a metade se resultar gravidez ou doença sexualmente transmissível. 
§ 3o Se o agente pratica o crime mediante mais de uma das condutas descritas no caput, a pena será aumentada de um a dois terços, sem prejuízo da aplicação de outras causas de aumento previstas neste Título.
 
Molestamento sexual de vulnerável
Art. 188. Constranger alguém que tenha até doze anos à prática de ato libidinoso diverso do estupro vaginal, anal ou oral: 
Pena – prisão, de quatro a oito anos.

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