psicologia evolutiva

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Página | 1Psicologia 
Evolutiva
“Ensaio geral sobre uma nova forma de ver o mundo”
Por: Leandro de Andrade Moura
5ª Edição
Conteúdo
Introdução 4
Teoria da Evolução 5
A história da Evolução Humana 8
Poderes humanos e formação de valores 11
Conceito do belo segundo a psicologia evolutiva 14
Conceito de amor segundo a psicologia evolutiva 17
Diferenças entre sobreviver e reproduzir 22
Argumentos racionais e instintivos 24
Mecanismos sentimentais 27
Os comportamentos básicos da sobrevivência: 27
Os comportamentos básicos da reprodução: 28
As propriedades humanas: 29
Pré-definições instintivas e diagrama cerebral 31
Sentimentos evolutivos: 34
Paixão:................................................................................................................................34
Desejo:...............................................................................................................................36
Alegria:...............................................................................................................................37
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Ciúme:................................................................................................................................39
Raiva:..................................................................................................................................40
Afeto:.................................................................................................................................42
Medo:.................................................................................................................................44
Tédio:.................................................................................................................................45
Humor:...............................................................................................................................46
Inveja:.................................................................................................................................48
Ansiedade:..........................................................................................................................50
Esperança:..........................................................................................................................51
Curiosidade:.......................................................................................................................52
Sentimentos racionais: 54
Felicidade:..........................................................................................................................54
Expectativa:........................................................................................................................55
Confiança:..........................................................................................................................56
Coragem:............................................................................................................................58
Culpa:.................................................................................................................................59
Orgulho:.............................................................................................................................60
Diversão:............................................................................................................................61
Estresse:.............................................................................................................................63
Timidez:..............................................................................................................................65
Simpatia:............................................................................................................................66
Objetivo evolutivo 68
Formação da personalidade humana 75
A importância de entender os sentimentos: 78
Mecanismos sociais 79
Cultura: 80
Surgimento:........................................................................................................................80
Desenvolvimento:..............................................................................................................85
Situação atual:....................................................................................................................90
Política: 94
Surgimento:........................................................................................................................95
Desenvolvimento:..............................................................................................................99
Situação atual:..................................................................................................................105
Economia: 111
Surgimento:......................................................................................................................112
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Desenvolvimento:............................................................................................................118
Situação atual:..................................................................................................................122
Distúrbios sociais: 130
Mapas, estatísticas e curiosidades 133
Mecanismos racionais 139
Leis da matemática e da natureza:...................................................................................139
Ciência e metodologia científica:......................................................................................141
Tecnologia: 143
Como o humano raciocina e módulo de simulação: 143
A importância do conhecimento: 146
O que é e como compor uma teoria: 147
Fatos:................................................................................................................................147
Compondo uma explicação:.............................................................................................147
Testar as teorias sempre a cada novo fato:......................................................................148
Definição:.........................................................................................................................149
Ensinar e divulgar uma teoria:..........................................................................................150
Conceito da arte e da filosofia segundo a psicologia evolutiva150
Racionalização dos sentimentos: 154
A importância de mudar: 155
Despedida e contatos do autor 156
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Introdução
Psicologia evolutiva é um ramo bastante interessante, pois através dela e do seu principio de 
estudo, que é estudar as características e sentimentos humanos a partir do pré-suposto de que
eles foram moldados para dar maiores chances de sobreviver e reproduzir, e a partir deste 
estudo notar que estas características deram condições a evolução humana, a ponto de nós 
termos desenvolvido uma complexa rede de comportamentos devido a capacidade que o 
humano desenvolveu de raciocinar, ter sentimentos e desenvolver tecnologias, criando desta 
forma vários mecanismos responsáveis pela manutenção e sobrevivência de nossa sociedade 
atual. A proposta desse livro é a cima de tudo, explicar em que se baseiam esses mecanismos e
dar as informações necessárias para que o leitor tenha condições o suficiente de entender os 
acontecimentos econômicos, políticos, culturais de sua cidade, além de entender outros 
fatores de sua própria vida pessoal e seu sentimento e com isso, ter melhores condições de 
decidir o que é bom, o que é ruim e onde investir esforço ou sentimentos. 
Sendo então o objetivo secundário deste livro mostrar aos leitores que não conhecem a 
psicologia evolutiva, outra teoria sobre os comportamentos humanos e sociais para aumentar 
o nível de conhecimento teórico. Como sendo a psicologiaevolutiva uma teoria fácil de se por 
em prática já que ela lida com humanos, e há humanos em todo lugar, fica a critério do leitor o
quanto ele deseja entender o comportamento humano e o quanto ele vai se esforçar para 
conseguir alcançar isto, pois embora a psicologia evolutiva seja simples, pode demorar até que
o leitor se acostume com a mecânica de raciocínio que a psicologia evolutiva propõe para 
entender o comportamento humano, pois ele apresenta uma enorme quantidade de variáveis.
A quantidade de informações passadas para serem associadas com suas experiências e fatos 
do cotidiano são enormes e, portanto, é necessário certa paciência, esforço e utilização da 
imaginação para assimilar todas as informações que este livro tem a passar, ou ainda relê-lo, 
pois todas as partes deste livro são interligadas e a primeira fica mais bem compreendida se a 
ultima também for lida e vice-versa. O livro irá começar com uma introdução os principais 
conhecimentos necessários para se entender o básico sobre a evolução humana e sobre como 
os sentimentos se formaram. Após isso, falarei sobre mecanismos sentimentais, que são os 
sentimentos humanos em si, os mecanismos sociais, que explica os principais mecanismos que 
faz uma sociedade funcionar, suas características e associações com as propriedades da 
psicologia humana, e em seguida, os mecanismos racionais, que explica como se é feita a 
tecnologia, as teorias e todas as coisas necessárias para o bom desenvolvimento racional e 
tecnológico de uma sociedade. Em seguida, o os capítulos finais e o livro estará concluído.
Mas antes de começar, gostaria de advertir a aqueles que estão começando a leitura deste 
livro e tem medo que o estudo dos mecanismos humanos tire sua personalidade e seus traços 
humanos que não se preocupem, pois como eu vou explicar no livro, há uma parte do em todo
humano que não dá pra ser mudada, que são seus instintos, seus traços de personalidade e 
suas experiências de vida. O que se pode mudar é sua forma de raciocínio através de novos 
conhecimentos e experiências, e é isso o que eu irei passar no livro.Existe uma enorme 
diferença entre entender o sentimento e viver o sentimento, no decorrer do livro, espero que 
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vocês descubram.
Teoria da Evolução
É devido a esta teoria que este ramo da psicologia se chama “Psicologia evolutiva”. Isto porque
é dessa teoria que vem a base de estudo da psicologia evolutiva, que é os sentimentos 
humanos moldados para dar maiores chances de sobreviver e reproduzir, dois 
comportamentos que são à base da teoria da evolução, que diz que a evolução ocorre a partir 
do momento em que há a uma reprodução dos seres, e que essas reproduções conseguem 
sobreviver. Para aqueles que têm pouco acesso a essa teoria ela pode parecer estranha, mas 
ao se entender a lógica dela, notaremos que ela é a mais provável teoria cientifica para 
explicar o surgimento da vida no nosso planeta, principalmente porque ela explica a presença 
dos fosseis de espécies não mais existentes e o fato das espécies serem totalmente adaptadas 
ao clima e as características de cada região.
O surgimento das primeiras formas de vida na terra ainda é um mistério, onde a única coisa 
que temos são hipóteses. A mais provável hipótese é que as primeiras formas de vida surgiram
devido à formação de longas cadeias atômicas na água, principalmente o carbono, principal 
átomo encontrado nos seres vivos atualmente, além do oxigênio e hidrogênio, que forma a 
água em nossos corpos. A partir da formação de vários tipos de cadeias atômicas, houve uma 
seleção pelo meio, e só algumas delas sobreviveram, estas se tornaram as primeiras formas de 
vida unicelular. De alguma forma desconhecida pela ciência, essas cadeias de átomos que são 
os seres unicelulares conseguiram se multiplicar e gerar seres parecidos com a célula que os 
originou, a partir de então, as condições para a lógica da teoria da evolução funcionar são 
atendidas, que é a reprodução e a sobrevivência.
Mas há alguns detalhes a serem adicionados. Quando os seres unicelulares se reproduziam, as 
cópias não saiam exatamente iguais, só parcialmente, tendo pequenas diferenças, parte 
dessas diferenças boas, parte dessas diferenças ruins, e é ai que entra o sobreviver. Quando se
sobrevive, se sobrevive em relação às condições do meio a qual aquela célula está emersa, e 
por isso as diferenças fazem tanta diferença. Diferenças boas aumentam as chances das 
células sobreviverem e fazerem cópias parecidas com si mesmas, e dessas cópias com as 
diferenças boas continuarem se multiplicando e melhorando. Já as diferenças ruins diminuem 
as chances da célula sobreviver e reproduzir e passar essas diferenças ruins para suas futuras 
gerações, assim como essas próximas gerações terão menos chances de se reproduzir e 
sobreviver. Desta forma, há uma tendência natural de só as diferenças boas sobreviverem e 
reproduzirem-se, e este princípio se estende até hoje. Notem também que ao mudar o meio, 
muda-se também a classificação das diferenças, onde o que antes era ruim, agora passa a ser 
bom e vice-versa. É devido isso e ao fato dessas células unicelulares terem sido transportadas 
para meios diferentes que se deu origem a diferentes espécies.
Um exemplo prático seria imaginarmos um monte de seres unicelulares num bem extenso, 
parte desse rio é frio e a outra parte é quente. Os seres unicelulares se desenvolvem na parte 
quente e, portanto, quaisquer seres sem resistência ao calor na parte quente do rio, morrem. 
Mas suponhamos que aos poucos, a correnteza do rio leve esses alguns desses seres para a 
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parte fria, então, nesta parte do rio, ser resistente ao calor passa a ser desnecessário, e os que 
sobreviviam antes, morrem agora, sobrevivendo então quem tem resistência ao frio. E assim, 
duas espécies diferentes surgem, a que vive no frio e a que vive no calor. Este mesmo princípio
pode ser notado nos animais atualmente, onde quem vive no frio precisou desenvolver mais 
pelos para concentrar melhor o calor que produz e ainda, os animais que vivem em árvores 
precisaram desenvolver agilidade e os que vivem em terra, força, assim como alguns insetos 
que precisam se camuflar entre as folhas, onde os que não nascem com pigmentação parecida 
com as folhas são mais facilmente detectados por seus predadores.
E então os seres unicelulares foram se desenvolvendo e ganhando novas características 
durante as gerações, a cada nova reprodução, dentre essas características, mais resistência e 
mais reprodução, e aos poucos, eles foram passando de unicelular a policelular, ou seja, tendo 
mais de uma célula, e então as células começaram a ter funções especificas, começaram a 
surgir os peixes, os peixes começaram a respirar por fora d’água e a desenvolver pernas no 
lugar de nadadeiras, dando origem aos repteis e assim por diante. As plantas surgiram bem 
antes que os animais, já que o desenvolvimento da capacidade de utilizar a energia solar para 
se desenvolver permitiu às células saírem da água bem mais rápido que os peixes, mas o 
mesmo processo de seleção ocorreu com as plantas, onde temos as flores, que tem uma cor e 
cheiro para chamar a atenção dos insetos e seu caule tem a medida certa para que não 
quebre, mas também balance pra chamar a atenção. Se o caule for fino, a planta quebra e 
morre e seu pólen não é transferido pelos insetos, e se ela não balança, diminui a quantidade a
atenção dos insetos e conseqüentemente, a quantidade de insetos a espalhar o pólen. 
Também existem adaptações para diferentes tipos de clima.
A aparição dos sexos foi algo que provavelmente aconteceu também por acaso, mas que 
acabou sendo algo que aumentou a os fatores de seleção natural e com isso, aumentou a 
velocidade que as coisas evoluem, e isto aconteceu da seguinte forma. Enquanto não havia 
diferença entre os sexos, os seres se reproduziam multiplicando apenas a sipróprio. As 
diferenças que ocorriam entre geração e geração eram menores e só ocorriam por mutações. 
Com o surgimento do sexo, a reprodução passou a depender de dois seres, e o resultado dessa
reprodução passou ter as características tanto do macho quanto da fêmea, além das 
mutações. Dessa forma, os indivíduos da mesma geração passaram a ser mais diferentes do 
que costumavam ser, aumentando assim a variação de pequenas diferenças entre as gerações,
e desta forma, aumenta também a quantidade de características boas que aparecem nos 
indivíduos e aumenta a velocidade da evolução. Outro fator de aceleração que a sexualidade 
trouxe para a evolução das espécies foi a auto-seleção entre os próprios indivíduos da espécie,
de sexo diferente, onde as fêmeas tem a tendência de escolher o melhor macho e vice-versa 
por mecanismos como a beleza, boa saúde ou força física, e desta forma, os melhores 
indivíduos da espécie se reproduzem entre si e passam as boas características para seus filhos. 
É devido a estas duas grandes vantagens dos seres sexuados em relação aos assexuados que 
eles são a grande maioria das espécies.
Os seres vivos continuaram se multiplicando e evoluindo em outras espécies até onde o 
ambiente os permitisse. O faz com que o meio permite ou não a presença de mais espécies é a 
quantidade de alimentos disponível, seja a planta no caso dos animais herbívoros, ou os 
próprios animais herbívoros, no caso dos carnívoros. Se houver comida insuficiente para duas 
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espécies num mesmo ambiente, por exemplo, a espécie com mais condições de sobreviver, ou 
seja, mais adaptada ao ambiente, sobrevive. Desta forma, o ambiente permitiu que as espécies
encontrassem formas de sobreviver nos mais variados lugares do nosso planeta, tanto as 
plantas quanto os animais, e dentre esses animais, o humano, o único capaz de aliar as 
características de sobreviver e reproduzir com a racionalidade e a transmissão de 
conhecimentos, coisas que serão explicadas no próximo capitulo.
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Acima: Esquema representativo mostrando a teoria da evolução.
Abaixo: Gráficos mostrando as mudanças que a família Homo sofreu ao longo das gerações.
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A história da Evolução Humana
A história da evolução humana ganhou um capitulo a parte neste livro por dois motivos: O foco
principal desse livro são os humanos e sendo assim, saber como eles chegaram à sua atual 
situação ajudará a explicar o que é essa situação sobre uma visão mais ampla e precisa; E 
também, o humano tem uma história evolutiva bastante diferente das outras espécies, tendo 
desenvolvido características de forma a permitir o desenvolvimento de tecnologia e 
transmissão das mesmas, fatos necessários para o surgimento da civilização como conhecemos
hoje. Podemos encontrá-las separadas em outras espécies, como por exemplo, inteligência, 
capacidade de se comunicar, memória, agir em grupo e ordenadamente, conseguir carregar e 
mover objetos, mas não na eficiência mostrada pelos humanos ao juntar todas elas. Isto foi o 
que os permitiu desenvolver de forma tão eficiente o domínio da lógica, da transmissão de 
conhecimentos, da capacidade de utilizar ferramentas, da comunicação, de modificar o 
ambiente e formar sociedades com diferentes mecanismos de trabalho e funções. Vou aqui 
narrar brevemente essa história focando apenas nas informações importantes, que foram 
descobertas a partir de fosseis, pinturas, objetos e achados arqueológicos que demonstrem 
comportamentos incomuns como, por exemplo, muitos esqueletos em cavernas ou 
construções religiosas.
O H. Habilis foi o primeiro a se separar da família dos Australopitecos, que era uma família dos 
macacos hoje já extinta, e formar a família Homo, a qual os humanos vieram. Segundo os 
primeiros fósseis de H. Habilis encontrados atualmente, essa separação ocorreu a mais 2,4 
milhões de anos atrás. A família homo foi considerada diferente dos Australopitecos por serem
mais inteligentes e com molares menores. Esses dois grupos provavelmente viveram juntos, 
ambos eram bípedes, mas a família Homo conseguiu sobreviver melhor devido ao fato de 
terem uma inteligência maior e devido a isto, conseguiram utilizar algumas ferramentas e se 
organizar em grupos para caçar e viver em caverna. Graças à capacidade de usar ferramentas, 
os indivíduos da espécie Homo mais inteligentes e, portanto, que melhor sabia utilizar as 
ferramentas, foram sobrevivendo e reproduzindo mais, seguindo o mesmo principio descrito 
no capitulo anterior, já os que não usavam as ferramentas bem, não. E assim a espécie foi 
ficando no geral, mais inteligente, assim como algumas modificações corporais que também 
foram selecionadas pelo ambiente devido à melhor adaptação ao mesmo. E então, há 1,8 
milhões de anos atrás, a espécie se transformou a tal ponto que já não mais foi considerada 
como H. Habilis, mas sim agora como H. Erectus, tendo agora um cérebro maior. A família 
Homo foi evoluindo, passando por algumas gerações de espécies até chegar à espécie H. 
Sapiens, que somos nós, atualmente.
Nesta evolução da família Homo, as características que mais foram determinantes na seleção 
natural para a evolução das espécies, foram as capacidades desenvolver, aprender e transmitir
tecnologias e ferramentas através das gerações, e isso determinou o rumo do 
desenvolvimento da espécie e da sociedade. Agora será explicada brevemente a história da 
formação das sociedades humanas brevemente, e isso nos ajudará a entender melhor como a 
sociedade se apresenta agora e a entender melhor os mecanismos sociais que serão 
explicados num capitulo a parte. A história do surgimento dos mecanismos sociais começa 
muito cedo, desde as primeiras espécies da família Homo, por isso e por não ser tão necessário
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para entender a história da sociedade de uma forma geral, não especificarei a baixo o 
momento das transições entre as espécies, chamando, portanto, a família Homo sempre de 
Humanos. 
Os primeiros humanos já eram bípedes e onívoros, evoluções que ocorreram em espécies 
anteriorespara economizar energia e os deixar mais ágeis. Ao contrario de antigamente que se 
vencia pela força, a tendência agora era as espécies se tornarem menores e mais inteligentes 
devido aos comportamentos de agir em grupo e as vantagens que ser pequeno trás, quando se
é inteligente, e os humanos fizeram isso bem e junto com sua grande destreza manual devido 
ao polegar em forma de pinça, conseguiam se organizar para caçar em grupos, colher frutas 
das árvores, morar em caverna e se juntar para manter um fogo acesso para se manter 
aquecido e se protegendo dos animais quando por acaso, algum fenômeno da natureza criava 
o tal fogo. Devido a este forte convívio social, foram aprimorando a inteligência e a capacidade
de conviver em grupo, criando melhores ferramentas e tendo melhor comunicação, desta 
forma eles conseguiam caçar grandes animais e passar mais tempo num lugar só. Sempre que 
a comida disponível ao redor da caverna acabava, eles migravam pra outra onde pudessem 
encontrar alimentos, mas devido ao tempo em que eles passavam na caverna enquanto havia 
comida, eles desenvolveram noção de família e religião. No final deste período, eles 
começaram a descobrir como fazer fogo, através das técnicas de esfregar madeira e duas 
pedras.
Os humanos também foram desenvolvendo capacidades de observar e interpretar o ambiente 
para melhor caçar e se proteger, e isso os permitiu observar enquanto estavam em cavernas 
que, quando colhiam e comiam as frutas e jogava suas sementes no chão, naquela área 
germinava plantas, então eles começavam a descobrir a agricultura. A descoberta da 
agricultura foi uma coisa revolucionou o modo de vida dos humanos daquela época, pois os 
permitiu se fixarem em um só lugar em vez de andar de caverna a caverna buscando comida, 
já que a agricultura os garantia parte deste alimento, por issoficaram menos dependentes da 
caça e do extrativismo de frutas nas árvores. O tempo ganho devido a garantia de comida 
permitiu ainda mais tempo livre para convívio social e desenvolvimento de melhores 
tecnologias, e aos poucos, aquelas pequenas sociedades iam desenvolvendo funções e 
mecanismos sociais para melhor desenvolvimento geral dos humanos, sendo normalmente os 
homens responsáveis por trabalhos de força como a caça e pesca, e as mulheres responsáveis 
por trabalhos manuais, como agricultura. 
Foi neste tempo que começou as diferenças sociais, já que, a partir do momento em que uma 
pessoa ficava responsável por algo, é natural que ela ganhe mais experiência e domínio sobre 
tal área, tornando-a importante para desenvolver aquela atividade. A partir do momento em 
que algumas atividades ficaram importantes na sociedade, as pessoas que as exerciam 
também ficavam importantes, e por isso, diferenciadas na sociedade. A cada nova invenção 
tecnológica que se fazia, diminuía o esforço de trabalho em determinada área e por isso, 
aumentava o tempo livre dos humanos na sociedade, permitindo desta forma, um melhor 
desenvolvimento cultural. Mas o tempo livre também aumentava a população, e por isso era 
sempre necessário expandir o território, aumentando a área de extrativismo, agricultura e 
caça, e desta forma, todos tinham alimento para sobreviver. Foi neste período que começou as
disputas entre esses grupos por territórios mais favoráveis, principalmente os com terra boa 
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para plantar e próximos a água, e então, o tempo livre que antes era dedicado ao 
desenvolvimento cultural das sociedades, agora é dedicado ao treinamento de guerreiros e 
produções de armas e armaduras para as batalhas. Notem então a necessidade de haver uma 
boa organização social, economia e tecnologia para a organização de um bom exercito bem 
equipado.
Por exemplo, se uma aldeia consegue desenvolver boas técnicas de produção de arma, mas se 
esquece de treinar bons guerreiros, mesmo tendo tecnologia, não conseguiria vencer uma 
aldeia que tivesse bons guerreiros e boas armas, pois, embora a tecnologia fosse importante 
naquele momento, ela não estava num nível bom o suficiente para vencer a força física. Se 
uma aldeia desenvolvesse treinamento de mais nos guerreiros e se esquecesse da economia e 
tecnologia para prever a fabricação de armas, essa aldeia sofreria problemas de suprimentos 
alimentares enquanto guerrilharia além de ter boas chances de perder para guerreiros não tão
bem treinados, mas bem armados. Devido às batalhas sempre ocorrer entre aldeias da mesma 
região, as aldeias que melhor se adaptaram as condições geográficas foram ganhando as 
guerras e por isso, seus modelos sociais, culturas e econômicos foram sobrevivendo e 
evoluindo ao longo da história. Essas sociedades agora se comportam analogicamente a 
organismos vivos, onde eles se desenvolvem de acordo com a geografia e o que conseguem 
produzir para sobreviverem nela, e também há a seleção natural para ver qual modelo social é 
o mais adaptado aquela geografia, quando dois países diferentes se chocam. Outro fator que 
aumenta a seleção natural é a dificuldade de adaptação para viver em algum lugar, o que 
obriga as populações dos países a se preocupar menos com evolução cultural e mais com a 
evolução tecnológica e social para aumentar suas chances de sobrevivência, como por 
exemplo, melhores técnicas de agricultura para o caso de escassez de comida e formas de se 
aquecer e estocar comida para o inverno.
Cada país então se desenvolve de acordo com sua geografia e sua história de conflitos e 
conquistas. Assim como organismos vivos, algumas populações dos países também têm uma 
tendência a traumas ou distúrbios, e as diferentes características dos países os permitem 
serem melhores em alguma coisa, piores em outras. Mas a cada avanço tecnológico que se faz 
atualmente, diminuem-se as fronteiras geográficas entre os países, surgindo o efeito da 
globalização, isto é, todos os países aos poucos estão se unificando em torno de uma 
economia mundial e tendências culturas mundiais, onde, se uma parte do planeta vai mal, 
afeta todo o resto 
planeta.Imagens sobre a 
enorme diferença tecnológica e 
cultural dos índios e portugueses.
O índio, devido ao tamanho 
enorme da America do Sul e a 
vasta riqueza de alimentos e 
território, tiveram poucos conflitos e pouca necessidade de 
evoluir tecnologicamente, e o grande tempo livre que lhes 
restavam era utilizado para evoluir o convívio cultural e 
religioso, ao contrario dos portugueses, assim como quase 
toda a Europa, que tiveram muitos conflitos e uma árdua 
dificuldade de sobrevivência devido às temporadas frias e dificuldades geográficas, o que os incentivou a evolução 
tecnológica. (Tecnologia naval desenvolvida para comercio e guerra no mar vermelho, enquanto que os índios 
conseguiam sobreviver muito bem com suas canoas. Mesma coisa com a tecnologia bélica.) 
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Poderes humanos e formação de valores
Os poderes humanos e a formação de valores estão diretamente ligados, pois é através da 
formação de valores de uma pessoa, ou seja, aquilo que ela valoriza ou não, que se vai definir 
o quão importante é o poder humano para ela. O que vai determinar o que cada pessoa 
valoriza ou não são as experiências e a filosofia que ela adota durante em sua vida. Isto não é 
tão simples quanto parece, e será mais bem explicado adiante, pois será mais fácil de 
compreender quando se conhecer os três tipos de poderes humanos, que são: O poder 
instintivo, o poder social e o poder racional. Estes três tipos de poderes se baseiam no fato de 
que todo humano tem a capacidade de raciocinar, e de acordo com o seu raciocínio, ele pode 
mudar o que seu instinto considera bom ou ruim, assim como o instinto também tem 
capacidade de mudar a forma com a qual se raciocina, e é devido a isto que existem esses três 
tipos de poderes. O poder instintivo é todo o comportamento ou qualidade que possa ser 
considerada como uma coisa boa ou possa atrair as pessoas para perto de você. O poder 
racional é a capacidade que você tem de raciocínio lógico, conhecimento e experiências em 
coisas práticas e técnicas que possam te ajudar a fazer um melhor julgamento ou teoria sobre 
determinada coisa. Entre esses dois, há o poder social, que é todo o poder, seja racional ou 
instintivo, que possa ser aproveitado pela sociedade e que em troca, a sociedade te valorize, te
dê mérito ou dinheiro.
Tudo o que possa ser valorizado de alguma forma, é algum tipo de poder, e por isso existem 
inúmeros, como por exemplo, ser bonito, alto, gordinho, magro, forte, inteligente, bem 
humorado, carismático, perspicaz, tímido, extrovertido, ter cabelo curto ou longo, vermelho, 
loiro ou moreno, enfim, qualquer coisa. Todos estes poderes são relativos às pessoas quem os 
julga. Por exemplo, para quem gosta de pessoas altas, morenas e tímidas, dificilmente vai 
gostar pessoas baixinhas, loiras, e de humor extrovertido, enquanto quem gosta de pessoas 
baixinhas, loiras e de humor extrovertido não vai gostar da pessoa tímida, morena e alta. Ser 
alto passa a ser uma qualidade social quando, por exemplo, ele consegue atuar em uma novela
como um personagem figurante alto, e só ele é tão alto quanto o necessário para fazer aquele 
papel, em troca, ele vai ganhar dinheiro pela atuação e ser reconhecido em alguns lugares. O 
poder racional é uma forma de contribuir para a sociedade, pois é através dele que se adquire 
um melhor treinamento técnico ou cientifico para que através disso, seja possível o melhor 
desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos para melhorar a vida das pessoas. Além 
disso, o poder racional pode contribuir para sua própria filosofia e modo de vida, pois mesmo 
se nós não ganhemos dinheiro com o conhecimento e o raciocínio, é através deles que se pode
fazer melhor julgamento sobre o que é bomou não para aderir em nossas vidas.
Entendido os poderes humanos e em como eles são relativos de pessoas a pessoa, é chegada a
hora de entender como funciona o processo da formação dos valores em uma pessoa, e este 
processo começa desde muito cedo, na fase infantil. Devido à falta de conhecimento sobre 
como tudo funciona, a criança percebe instintivamente a necessidade de entender e de ter o 
conhecimento sobre estas coisas para ter maiores chances de sobreviver e reproduzir, e por 
isso começa a absorver informações e conceitos sobre as coisas. As pessoas que mais tem 
poder de influenciar conceito de uma criança são seus pais ou os responsáveis pela criação da 
mesma, devido ao fato da criança confiar muito neles por eles prover sua sobrevivência, além 
do próprio convívio social. Mas outras pessoas também podem influenciá-las, principalmente 
as que aparentam ter muitos poderes instintivos para essa criança, como familiares mais 
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próximos, amigos, ou até mesmo desconhecidos. A criança então vai crescendo e conhecendo 
a si mesma e aos conceitos sobre as coisas, e vai decidindo instintivamente aquilo que lhe faz 
bem ou mão, aquilo que é bom ou ruim, aquilo que valorize seus poderes e suas qualidades ou
não, e ela faz isso de acordo com as influencias que ela recebe das pessoas importantes para 
ela, e desta forma, vai formando sua personalidade e filosofia. Notem então a tendência que 
todo humano tem de valorizar aquilo que é o faz bem, ou seja, que o traga melhores chances 
de sobreviver e reproduzir, e quando eu digo valorizar aqui, se refere a todo o conjunto de 
conceitos, gostos pessoais e atitudes que esta pessoa goste de tomar.
Um exemplo seria o de uma mulher, que mesmo sendo muito bonita, ou seja, ter poder 
instintivo, não consegue vencer aquela que por natureza, é sensual e atrai o instinto de todos 
os homens. Essa mulher então começaria a desenvolver uma espécie de romantismo que 
desvalorizasse futilidades sensuais e valorizasse beleza em si, assim como também iria 
desvalorizar namoros descompromissados e começaria a valorizar namoros firmes e sérios, 
principalmente porque a característica dos namoros descompromissados é a futilidade e a 
característica dos namoros sérios é o compromisso. Valorizando o compromisso e sendo 
romântica, portanto, trás vantagens pra ela em relação à mulher sensual e suas futilidades. As 
futilidades a qual me refiro aqui são a exibição de poder instintivo sem necessidade, onde tal 
poder pode se traduzir em exibições de seus dotes corporais e capacidade de fazer quaisquer 
homens se interessarem por ela através de suas artimanhas de sensualidade.Mulheres 
sensuais por outro lado, valorizam seus corpos porque é a forma de alcançar altos níveis de 
poder instintivo com a menor quantidade de esforço que elas têm, e elas valorizam homens 
com poder o suficiente para conquistá-las. O problema disso que homens que valorizam a 
conquista, valorizam a emoção, e depois que a emoção passa, ou seja, a conquista, o namoro 
perde a graça devido à falta de compromisso. A mesma coisa acontece com homens 
inteligentes que preferem valorizar mais inteligência que beleza, pois ele teria que se esforçar 
muito para conseguir conquistar uma mulher sensual a qual a maioria dos homens com alto 
poder instintivo gostam, principalmente devido a concorrência. Então para ele é mais fácil 
valorizar uma mulher que também valorize inteligência e desvalorize futilidades instintivas, 
isto tornaria as chances dele conquistá-la, reais.
Notem que todos os conceitos, idéias, qualidades, objetos e outras coisas que valorizamos, na 
realidade influenciam diretamente ou indiretamente nas nossas chances de sobreviver e 
reproduzir da seguinte forma, valorizamos aquilo que nos faz bem, desvalorizamos aquilo que 
nos faz mal. Mas nem sempre isto acontece dessa forma, e é muito comum encontrarmos um 
comportamento ou outro que não segue esta regra, e isto acontece muitas vezes por causa de 
traumas ou distúrbios que nós desenvolvemos ou que é passado para nós pelas outras 
pessoas, tais traumas ou distúrbios muitas vezes são formados em momentos de forte 
dificuldade de sobrevivência como, por exemplo, períodos longos de sem emprego, ou então 
por uma enorme quantidade de injustiças sociais, como por exemplo, quando, devido a 
influencia externas ou internas, somos obrigados a valorizar qualidades ruins ou que não faça 
bem para nós, ou então quando adotamos filosofias passadas por pessoas importantes para 
nós, mas que não boas para a evolução, como por exemplo, filosofia de querer ser melhor a 
qualquer custo.
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Também pode ser comum valorizarmos mais poder social que instintivo, e isto nem sempre é 
uma coisa boa, pois quando valorizamos poder social, significa que estamos valorizando 
dinheiro, e a maior quantidade de dinheiro nem sempre está com as melhores pessoas, por 
exemplo,embora um homem seja rico porque contribui muito para a sociedade em geral, ou 
seja, pessoas desconhecidas, para as pessoas mais próximas a ele e que ele pode amar, ele 
simplesmente dá pouca atenção ou ignora, como seus filhos e seus amigos. Enquanto que um 
homem que contribui pouco para sociedade e por isso, não é muito rico, liga mais para sua 
família e seus amigos, portanto, a família que mais evolui instintivamente é a família do 
homem que não contribui muito para a sociedade. Se somarmos a média de poder instintivo 
ou social, há pessoas mais poderosas que outras, e muitas vezes, a diferença entre esses 
poderes se comparam a um abismo. Mas poder não é a única coisa que influencia na vida das 
pessoas para que elas sejam felizes e satisfeitas com suas vidas, pois há por exemplo, pessoas 
com alto poder instintivo ou muito ricas, mas insatisfeitas com sua vida. Isto acontece 
principalmente porque estas pessoas não sabem amar ou falta amor em suas vidas, e como eu 
irei explicar no próximo capitulo, todas as pessoas podem amar, pois amar é uma capacidade 
que todo humano possui.
Tudo tem um motivo para acontecer, seja este motivo racional ou instintivo. É devido a isto 
que existem os argumentos racionais e instintivos, sendo os argumentos racionais todos 
aqueles que têm como fonte de sua explicação, um argumento baseado em fatos ou no 
raciocínio lógico, e o argumento instintivo todo aquele argumento que nós não sabemos 
explicar ou que são explicáveis através dos nossos sentimentos e experiências. Assim como os 
argumentos, existem filosofias racionais e instintivas, onde as racionais se baseiam nos 
poderes racionais e na lógica, e a instintiva se baseia nas experiências de vida e nos 
sentimentos. Filosofia aqui é conceituada como o conjunto de conceitos racionais ou 
instintivos que podem ser descritos com argumentos, sentimentos ou experiências de vida. O 
ato de filosofar significa expandir ou repensar seu conjunto de conceitos e pode ser feito 
através do pensamento, onde nele, pode ser conectada uma informação a outra afim arrumar 
uma encontrar uma nova informação ou explicações para aquelas duas informações 
anteriores, desta forma, novos conceitos e conhecimentos são criados. A partir de então, 
aquilo que antes era importante de alguma forma para nosso instinto, com esses novos 
conceitos ou conhecimentos, podemos mudar esse status de importância, e desta forma 
também mudará nossas as atitudes relacionadas aquilo e o nosso padrão de comportamento. 
Mas uma vez que uma pessoa desenvolve uma filosofia, é muito difícil fazê-la mudar de 
filosofia, pois normalmente é difícil se encontrar uma filosofia que melhor se encaixe com 
todas as experiências instintivas daquela pessoa, e fazê-la raciocinar requer um grande 
esforço, por isso a idade infantil é a ideal para começar a introduzir uma filosofia onde a 
permita exercer ter uma boa noção do mundo e também a sempre querer melhorar onde 
poder para assim, contribuir melhor para a evolução de nossasociedade e para a própria 
evolução.
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Conceito do belo segundo a psicologia evolutiva
Dentre os poderes instintivos, provavelmente a beleza é um dos mais poderosos e com mais 
capacidade de atrair os humanos. Em tudo há beleza, desde que haja um humano para achá-
la, e como cada pessoa tem uma vida diferente, cada pessoa acha uma forma de beleza 
diferente, por isso, o conceito de beleza sempre foi muito amplo e relativo de pessoa para 
pessoa, sendo difícil encontrar um consenso racional para definir o que é beleza. Mas para fins 
de estudo, é importante definir o que é a beleza, ou o que há em comum entre todas as 
formas de se achar algo belo, e faremos isso utilizando os princípios básicos da psicologia 
evolutiva. Como encontrar a beleza em algo pode nos ajuda a sobreviver e a reproduzir? O que
se pode concluir sobre esta pergunta, segundo a psicologia evolutiva através argumentos que 
serão explicados a seguir, é que a beleza é a forma que o instinto encontra para nos alertar 
que algo é importante para nós. Como foi dito no capitulo anterior, o instinto tem uma 
tendência a valorizar tudo aquilo que nos beneficia, e parte deste valor é dato através da 
beleza. Como cada humano tem sua vida e seus próprios valores, experiências, influencias e 
idéias do que é importante ou não para si, seus instintos também tendem a diferenciar o que é
ou não belo, um do outro.
Por exemplo, se uma pessoa gosta de um determinado objeto, estilo cultural, comportamento 
ou qualquer outra coisa apresentada a ela, é porque aquilo representa algo importante pra 
ela, seja uma valorização social, uma identificação com alguma experiência ou influencia na 
sua vida, uma forma daquele algo torná-la especial, ou outros motivos que faça o instinto dela 
achar aquilo importante. Ou seja, o que uma pessoa vai achar ou não bonito é relativo entre a 
filosofia, o instinto e o histórico de vida daquela pessoa. A beleza entre os humanos seguem o 
mesmo principio, contudo, existem fatores em nossos instintos que nos induz a achar as 
pessoas com maiores chances de sobreviver e reproduzir as mais bonitas, e como esses fatores
sempre induzem ao mesmo tipo de característica corporal, chamamos estes fatores de pré-
definições instintivas. Nos homens, as características corporais que mais chamam a atenção do
instinto feminino são ombros largos, que significa força para confrontos físicos e manobras 
entre as árvores, quadril menor que os ombros que mostra agilidade e levezas, e músculos 
definidos, que mostra força e resistência. Nas mulheres, as características corporais que mais 
chama a atenção do instinto masculino são quadril largo, que aumenta as chances dela ter um 
bom parto, seios volumosos que significa amamentação e fertilidade, e cintura fina, que 
devido ao espaço que cintura tem para ampliar durante a gestação, aumenta as chances de ela
ser bem sucedida, além de lhe trazer mais agilidade.
As características descritas à cima eram as que garantiam
maiores de sobreviver e reproduzir para espécie humana no
tempo em que ainda estávamos evoluindo nossos instintos e
aprimorando nossas características corporais, e devido a isto,
os humanos que tinham a concepção de beleza descrita à
cima, tinham mais chances de se sentirem atraídos por
humanos com boas características, e desta forma, passar
estas boas características, medida através do bonito ou feio,
para seus filhos. Os que não tinham essa concepção de
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beleza, não buscavam pessoas com boas características para se reproduzir e 
conseqüentemente, não passavam boas características para seus filhos, e foi assim que toda a 
população de humanos começou a desenvolver as pré-definições instintivas com essas 
características. Mas devido à tecnologia, esse ambiente que selecionou tais características não 
existe mais, sendo então substituído por um ambiente onde todos os humanos, tendo as 
características corporais descritas à cima ou não, têm condições de sobreviver e reproduzir. 
Mas os comportamentos e características corporais gerados nos tempos em que tínhamos 
necessidade deles continuam até hoje, quando não temos necessidade de tê-los, e eles 
continuam assim por falta de fatores que selecionem alguma determinada característica ou 
outra, e devido a isto chamamos estes comportamentos e características de herança genética. 
É também por esse motivo que os passarinhos continuam a dançar para seduzir a fêmea, 
embora já tenham tudo o que precisam pra sobreviver sem precisar evoluir, que a principio é 
saber voar, conseguir arrumar alimentos e uma boa camuflagem.
Quando eu digo que a tecnologia realmente mudou o ambiente, quero dizer que graças à 
tecnologia, os comportamentos e características que desenvolvemos para sobreviver como 
boa agilidade, força e velocidade corporal, agora não são mais tão necessário, assim como 
vários instintos de sobrevivência, que foram substituídas por maquinas, ciência e sistemas 
econômicos, e por isso, os homens não precisam ser mais musculosos e fortes para conseguir 
sobreviver e as mulheres não precisam mais ser boas reprodutoras para ter maiores chances 
de um parto bem sucedido, já que temos uma
tecnologia avançada que substitui isso. Mas o
instinto humano continua com o mesmo instinto de
quando isto era necessário, e por isso ainda
continuamos a valorizar estas características,
embora o que seja mais importante para a
sociedade agora seja a capacidade que alguém
tenha de contribuir com o crescimento dela através
do poder social, são os nossos instintos que nos
define como humanos, e são eles os responsáveis
por nos fazer evoluir tanto e sempre, coisa que será
explicada no capitulo sobre o amor.
Se juntarmos o instinto com sua tendência de sempre achamos bonito aquilo que é importante
para nós de alguma maneira e a racionalidade, que é capaz de mudar a nossa concepção do 
que é importante para nós através da filosofia e de novos conceitos, descobriremos novos 
comportamentos humanos, e vou citar aqui dois principais. Sempre que conhecemos alguém, 
avaliamos se ela é bonita ou não de acordo com nossas experiências anteriores e com as 
expectativas do que queremos ou esperamos naquele momento, onde, por exemplo, se 
vermos uma pessoa individualmente, a achamos bonita, mas se essa mesma pessoa estiver 
num lugar onde esperamos encontrar as pessoas mais bonitas, como por exemplo, numa 
revista de modelos, temos a tendência de achá-la feia, isto porque ela não se encaixa a 
expectativa que temos para aquela revista. Desta forma, quando conhecemos alguém muito 
mais bonita em relação a nossa expectativa, o nosso instinto a principio tem o impulso de se 
agarrar a todas as chances de conquistar aquela pessoa para que nós consigamos reproduzir 
com ela, contudo, o nosso instinto tem a consciência que as reais chances de nós 
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conseguirmos conquistar aquela pessoa, mesmo com muito esforço, são baixíssimas, e por isso
o raciocínio desestimula o nosso instinto afirmando que aquela a atração é uma simples ilusão.
Ou seja, que aquelas chances de reprodução na verdade, são mentira. Isto acontece muito, por
exemplo, entre pessoas com pouco poder perto de pessoas com muito poder, ou então 
quando assistimos a um filme onde haja um personagem que o nosso instinto considere 
perfeito para nós. Contudo, quando conhecemos alguém que achamos muito bonita, ou seja, 
tem uma grande quantidade de poder em relação a nós e a nossa expectativa, e o nosso 
raciocínio convence o nosso instinto de que temos chances de conquistar aquela pessoa 
através do esforço ou de outras maneiras, o nosso instinto se agarra com tudo a esta chance e 
cria o comportamento chamado Paixão, coisa que será mais bem explicada no capitulo sobre 
sentimentos.
O segundo comportamento é a capacidade que o humano tem de valorizar determinados 
estilos de beleza, características ou comportamentos que sem o raciocínio ou asexperiências 
de vida, ele não valorizaria. É devido a isto que podemos notar uma enorme variedade 
cultural, onde nestas culturas, há comportamentos, gostos músicas das mais variadas formas, 
que vão de estilos definidos a estilos ecléticos, passando até mesmo por estilos que não são 
bons para a sociedade, como as pessoas que gostam de ter costumes que prejudiquem os 
outros. Como eu falei anteriormente, os humanos sempre buscam aquilo que é o melhor para 
eles, assim como buscam valorizar o tipo de beleza que seja a melhor para eles, podemos 
notar em então que a beleza é algo muito relativo de pessoa para pessoa, e isto é uma 
importante característica que explica vários fatos e comportamentos da história da nossa 
sociedade, coisa que será explicada no capítulo “mecanismos sociais”, e está relacionada com 
as propriedades dos humanos, que será
explicada no capítulo sobre sentimentos.
Na primeira imagem, podemos notar um ambiente sem tecnologia, a qual nossos 
antepassados formaram seus instintos e suas características corporais para melhor se adaptar 
aos perigos da sobrevivência (Vide a imagem dos humanos seminus duas páginas a cima). Na 
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segunda imagem, um ambiente bastante tecnológico, onde a maioria dos humanos é 
sedentária (Olhar imagem de passeio no parque, uma página a cima) e sobrevivem 
contribuindo para a boa evolução da sociedade, através do esforço para o avanço científico-
tecnológico e contribuições sociais.
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Conceito de amor segundo a psicologia evolutiva
Da mesma forma que a beleza, cada pessoa pode ter seu próprio conceito de amor baseado 
em suas experiências de vida e no conceito que a faz bem, e todos esses conceitos tem um 
fundo de verdade, mas da mesma forma que beleza, também é necessário definir o amor para 
fins de estudo e utilização da psicologia evolutiva, pois se isso não for feito, se tornaria mais 
complicado diferenciar, por exemplo, o que é paixão, interesse ou amor. Para buscar uma 
definição de amor que se aproxime do conceito geral das pessoas, será necessário buscarmos 
qual é este conceito geral. Busquei então em dicionários, definições dadas por usuários de 
internet em vários sites, redes sociais e as informações que aparecem quando buscamos por 
“Definição de amor” nos sites de busca. Com estas pesquisas, pode-se concluir que todos eles 
dão razoavelmente opinião: Amor é um sentimento irracional, puramente humano, ao qual 
não é capaz de se explicar, apenas se sentir. Ele é nobre, divino, ele faz as pessoas se sentirem 
bem, ajudarem ao próximo sem querer nada em troca, o amor nunca quer o mal, apenas quer 
o bem, e quando nós amamos, nos tornamos plenamente humanos. Esta foi a síntese que eu 
encontrei das várias definições populares sobre o amor. Também pude notar a existência de 
vários tipos de amor segundo a concepção geral: amor de pai e mãe pra filho e vice-versa, 
amor de namorado, de amigo, amor pela pátria, por alguma atividade, amor pelo próximo e 
entre outros. E quando se está numa fase apaixonada do amor, encontramos as definições 
mais exageradas, onde o amor passa a ser maior que o próprio ser, que a própria vida, que o 
próprio universo, e o objeto amado passa a ser adorado sob todas as formas.
Como vocês irão perceber quando eu explicar sentimentos, a paixão não pode ser utilizado 
para ajudar na definição do amor, pois ela tem um motivo fixo para existir e que pode ser 
explicado pelas teorias evolutivas, e seu comportamento segue um padrão, assim como todos 
os outros sentimentos humanos, e este motivo é aumentar as chances do individuo sobreviver 
e reproduzir, e segundo os conceitos a cima, não é a paixão, um sentimento que normalmente 
tende ao individualismo, ao ciúmes e ao desejo individual, que é capaz de todas estas coisas. 
Amor então não seria exatamente nenhum outro sentimento já definido, pois todos eles têm 
um motivo e um comportamento padrão e nenhum destes comportamentos se equiparam aos
conceitos populares. Se nenhum sentimento individualmente é o amor, e o amor está nos 
humanos e o amor se sente. Pude então notar que para amar, é necessário equilíbrio 
sentimental e filosófico, pois sem tais, alguns comportamentos tendem a se tornar mais 
presentes no cotidiano de humano como outros, como por exemplo, o egoísmo. Se o amor é o 
equilíbrio entre todos estes sentimentos, então pra que serve este equilíbrio de sentimentos? 
Se lembrarmos que os sentimentos foram desenvolvidos para que possamos ter maiores 
chances de sobreviver e reproduzir, para que desta forma possamos evoluir, e que o amor é o 
equilíbrio entre todos os sentimentos, então este equilíbrio existe para que possamos evoluir. 
Esta é a base da linha de raciocínio utilizada para a definição do amor segundo a psicologia 
evolutiva, que junto com outros variáveis que serão explicados ainda neste capitulo, é: amor é 
quaisquer comportamentos que contribua com a boa evolução individual e coletiva e a 
transmissão dessa evolução através das gerações.
Como será mostrado adiante, esta definição de amor se aproxima bastante das definições 
populares, mas ela é definida e não se baseia em apenas um sentimento, mas em todos os 
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sentimentos, portanto, o amor deixa de ser apenas um sentimento e passa a ser uma filosofia 
para equilibrar os sentimentos e gerar comportamentos que contribuam para a boa evolução, 
e embora não seja um sentimento tão romântico, poético, e nem seja inexplicável como 
normalmente costuma-se pensar, o amor da forma que a psicologia evolutiva define não pode 
ser desvalorizado, pois afinal, se os humanos vieram realmente da evolução e que seus 
instintos e sentimentos foram moldados para evoluir, o que seria mais importante para os 
sentimentos e para o humano além que a evolução? E se repararmos bem, é na evolução que 
nossos sentimentos surgem, e quanto mais rápido a evolução ocorre, maior a intensidade dos 
sentimentos. Outra coisa também que se deve notar é que, embora o amor seja definido, 
existem muitos detalhes nos humanos, sejam eles sentimentais ou racionais, que tornam o 
amor difícil de ser vivido completamente, mesmo para alguém que estuda e saiba a teoria, já 
que para amar, você tem que passar por cima de seus traumas e distúrbios, conseguir achar 
um equilíbrio entre você e o grupo, entre o modelo da sociedade que você vive e você e não 
desistir deste objetivo, que é ter uma boa evolução. Como o amor é uma filosofia que gere um 
conjunto de comportamentos que contribua para a boa evolução, existem filosofias que só 
contribuem parcialmente com isto, ou seja, por algum motivo qualquer, seja distúrbio, trauma,
experiências de vida ou modo de criação, a pessoa não desenvolve em si a máxima capacidade 
de evoluir que sua situação a permitiria se não fosse esse motivo, ou então, ela não sabe fazer 
as pessoas ao redor dela evoluírem também.
Também é considerada uma evolução parcial alguém que evolui apenas um tipo de poder 
humano e se esquece dos outros. Vou dar um exemplo de cada: se a pessoa evolui apenas o 
seu lado social, e faz isso através do poder racional e se esquece de evoluir seu lado instintivo, 
ou seja, se arrumar, ser divertido, elegante, legal, ele terá dificuldades de manter 
relacionamentos com humanos. Se uma pessoa evolui apenas seu lado instintivo e se esquece 
do racional, embora ela consiga manter boas relações humanas, não terá como manter sua 
evolução instintiva caso esta não seja financiada por seus pais ou outro alguém, e também terá
dificuldades em evoluir socialmente caso precise, e desta forma terá dificuldades de se manter
na sociedade. E também, se uma pessoa apenas aumenta sua capacidade de raciocínio, ela 
não se tornará nem boa para os humanos nem pra sociedade, tendo desta forma, dificuldades 
de relacionamento e sobrevivência. Por isso é sempre aconselhado a evoluir os três poderes 
equilibradamente. Mas devido à capacidade de converterum poder a outro, é aconselhável 
que você se foque mais na área que tem mais potencial de evolução, mas também não se 
esqueça das outras, para que desta forma você tenha uma área principal que vai dar base para
a evolução das outras duas e desta forma, você ter uma vida equilibrada. É bom lembrar-se 
disto, pois o instinto humano tem a tendência de fazer o humano sempre se focar naquilo que 
lhe parece melhor e esquecer-se do resto, e ao fazer isso, esquece-se das outras formas de 
evolução que são necessárias, como por exemplo, quando um empresário valoriza demais sua 
empresa e menospreza sua família, e devido a isto, a capacidade de amar de uma pessoa se 
prejudica.
A capacidade de converter um poder a outro acontece da seguinte forma: O poder instintivo 
lhe dá maiores condições de conhecer pessoas e arrumar empregos relacionados à área 
instintiva, se o poder instintivo não conseguir ser aproveitado pela sociedade, e desta forma 
virar não um poder social, ele pode ser utilizado para conseguir mais poder racional, pois 
através do poder instintivo, uma pessoa pode conhecer outra e esta lhe ajudar a entender 
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determinado assunto ou lhe dar determinado conhecimento, além disso, conhecendo muitas 
pessoas, também se conhece muitas filosofias e modos de pensar, e desta forma pode-se 
escolher qual o melhor. O poder social pode ser reinvestido para dar maior poder instintivo ao 
humano, com qualidades que o dinheiro pode comprar, como por exemplo, boas roupas, bom 
perfume, conforto e etc. além do mais, através do poder social, uma pessoa pode pagar a 
outra para ter aulas sobre um determinado assunto e assim, aumentar seu poder racional. E o 
poder racional para quem valoriza, já é um poder instintivo, assim como também pode 
permitir as pessoas a entenderem como os humanos agem e se encaixar no modelo social, 
além disso, o conhecimento e o raciocínio aumentam as chances de você arrumar um emprego
e, portanto, seu poder social ser maior.
É preciso manter a preocupação de sempre evoluir por um bom caminho, pois este é o único 
que pode ser considerado amor. O que a psicologia evolutiva define como bom para o humano
é tudo aquilo que aumente suas chances de sobreviver e reproduzir tanto individualmente 
quanto grupalmente, e o mal é o contrario, é tudo aquilo que diminui suas chances de 
sobreviver e reproduzir tanto individualmente quanto grupalmente. Como eu irei explicar nos 
próximos exemplos, é importante evoluir individualmente e grupalmente e é por isso que na 
definição do amor, é clara a necessidade de haver um equilíbrio entre essas evoluções. Mas 
antes dos exemplos, apenas mais duas definições, a do distúrbio e do trauma. Como o objetivo
do humano é evoluir para o bem, qualquer comportamento que ele desenvolva e que o desvie 
deste caminho pode ser considerado como distúrbio ou trauma. A diferença entre os dois está 
na velocidade e na forma com que se adquire. O distúrbio é adquirido aos poucos, às vezes 
nem se percebe, pois normalmente é adquirido com experiências instintivas pequenas, que 
isoladamente, o instinto não faz nada, mas aos poucos, através da repetição, o instinto acaba 
criando uma relação entre a experiência e o sentimento acumulando. Os distúrbios também 
podem ser filosóficos, onde as pessoas acreditem em conceitos que possam fazer mal para ela 
ou para a sociedade. O trauma acontece devido a alguma experiência instintiva muito forte, e 
devido a esta experiência, o instinto libera uma grande quantidade de sentimento em relação 
a aquela memória. Esta grande quantidade de sentimento é o que desencadeia reações 
traumáticas sempre que a pessoa se lembra ou vivencia algo parecido com aquela experiência.
Exemplo de distúrbio é quando sofre algum tipo de injustiça varias vezes e não faz nada e um 
dia, devido à acumulação de pequenos sentimentos, toma uma atitude exagerada ou adquire 
um forte sentimento em relação aquilo, como por exemplo, medo de se aproximar das 
pessoas e levar um fora, ou então quando por criação, a pessoa acha certo fazer coisas 
erradas. O trauma pode ser exemplificado pela experiência que um cidadão comum passa 
quando é assaltado perigoso, e depois disso, sempre que algo o lembra deste assalto, ele sente
muito medo. Agora vamos aos exemplos do porque é necessário evoluir tanto individualmente
quanto grupalmente. Imaginem que uma pessoa, por algum distúrbio, só pense em ajudar aos 
outros. Aos poucos, essa pessoa vai esquecendo-se de investir esforço e tempo na evolução de
seus poderes humanos individualmente, e só ajuda ao grupo. Algum tempo depois, ela começa
a perder poder humano em seu ciclo social, e isto causa a diminuição de interesse instintivo 
entre seus amigos e namorados, assim como também diminui a capacidade dela ajudar as 
pessoas. Ao precisar da ajuda de alguém, existe uma forte chance desse alguém negar, 
principalmente se ele tiver uma filosofia egoísta ou for muito ocupado, pois para o instinto 
dele, não é um bom investimento perder tempo com uma pessoa com tão pouco poder ou não
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muito importante em sua vida. A pessoa que ajuda aos outros vai se sentir vitima, e pode ou 
continuar do modo que está, se juntando com pessoas parecidas com elas e com o mesmo 
nível de poder, ou tentar mudar, neste caso ela pode mudar para o bem ou para o mal. Notem 
então que é importante aumentar o poder individual para se manter no nível instintivo do 
grupo e assim, ganhar o interesse instintivo deles, além do racional. Notem também que 
instintivamente não há culpados, já que o instinto sempre busca se aliar com pessoas 
poderosas.
Agora, imaginem uma pessoa que tem namorada e um grupo de amigos, mas por qualquer 
motivo, trauma ou algum distúrbio que só se manifestou agora, resolve que quer evoluir e 
deseja fazer isso sozinha, começa então a se esforçar e botar o grupo e a namorada de lado. 
Devido ao grande esforço, ela consegue aumentar seus poderes sociais e com isso, arrumar 
um bom emprego. Começa a ganhar mais dinheiro que seus amigos continua seu investimento
na evolução social. Aos poucos, os laços de amizade com os amigos vão acabando, já que 
aquela pessoa está focando demais na evolução social e se esquecendo da evolução instintiva, 
assim como não está com tempo de cultivar as amizades, da mesma forma que o namoro, mas
neste exemplo, o namoro se estende e acontece um até casamento, já que ela foi à primeira 
namorada dele, ela é muito apaixonada por ele ou algum outro motivo. Ele continua a crescer 
socialmente e a ter amigos com o mesmo nível de poder social que ele, além disso, a oferta de 
mulheres aumenta significativamente, assim como o nível instintivo delas, e como ele evoluiu 
muito e a namorada dele não, ele acaba a traindo devido às tentações instintivas. Notem aqui 
a primeira conseqüência, que é a traição. Se ele soubesse amar, ele faria a mulher evoluir 
junto com ele, mas como ele não sabe, embora pense que sabe, acabou se deixando seduzir 
pela tentação instintiva. Ele então se separa da mulher e se casa com alguma outra mulher 
com tanto poder social ou instintivo quanto ele. Neste ponto, a rede antiga de amigos já foi 
completamente esquecida e ele agora é rodeado de amigos socialmente poderosos. A partir 
de então, ocorrem corriqueiras entre a mulher e ele, mais tais brigas não são superadas devido
a falta de compromisso de querer melhorar instintivamente que os dois tem, o que acorrenta, 
depois de poucos meses, numa separação. Notem então que esta pessoa vai sentir uma 
grande falta de humanismo em sua vida, e provavelmente vai tentar suprir isso com vida 
social, desenvolvendo alguns distúrbios como vícios em bebidas, jogos. Seus novos amigos que
provavelmente estão na mesma situação, se afundam juntos nestes vícios e jogos e eles 
acabam velhos e sem família ou com uma família desestruturada, cheia de distúrbios e 
traumas.
Notem então que tudo isto é culpa de seuindividualismo, que embora o tornasse um grande 
homem socialmente, seus laços pessoas foram totalmente esquecidos, como os amigos e 
família. Seria diferente se em vez de abandonar a todos, ele tivesse se empenhado em, por 
exemplo, utilizar seu dinheiro para fazer sua mulher evoluir instintivamente, além de 
incentivá-la a se esforçar e buscar algum tipo de evolução para ela também melhorar, assim 
como aos seus amigos, em vez de abandoná-los, ajudá-los a seguir uma boa evolução. Além do
mais, ajudar a desconhecidos significa estar contribuindo para a evolução da sociedade, pois 
quando ajudamos um desconhecido, este desconhecido tem mais condições de ajudar outro 
desconhecido, que tem mais condições de ajudar outro e assim sucessivamente, fazendo com 
que a sociedade toda evolua, produza mais recursos e tenha maior capacidade de consumir, 
desta forma, você estará indiretamente se ajudando, pois devido à maior quantidade de 
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consumo, também há uma maior quantidade de impostos e evolução econômica, cultural e 
política do país, e se o país melhora, você e as pessoas que você ama e moram neste país 
também melhoram. Por conseqüência, se o país faz parte do mundo e o país melhora, o 
mundo também se torna melhor. Sem falar que ajudando um desconhecido hoje, pode ser que
um desconhecido te ajude amanhã. É interessante também você se juntar com pessoas com 
capacidade de evoluir e ramos de evolução parecidos com a sua, principalmente para casar, já 
que o casamento é o primeiro passo para a enorme responsabilidade individual humana que 
há, que é cuidar e fazer um filho evoluir e continuar com a espécie.
Um bom exemplo de como traumas e distúrbios podem ser gerados pela sociedade é o caso 
do governo do Rio de Janeiro há alguns séculos atrás, que iludido pelo modelo de sociedade 
francesa, retirou a força todos as pessoas pobres do centro da cidade para desta forma, o 
centro da cidade ser um local exclusivo para os ricos. O que aconteceu foi que esse pessoal 
pobre, sem auxilio do governo e sem ter onde morar, acabou migrando para os morros e lá 
começaram a viver. Devido ao processo de ocupação ser todo no improviso, as condições de 
vida lá eram péssimas, além da população não ter condições de se educar com o ensino médio 
e ter acesso a atividades de cidadania. Isso cansou uma falta de treinamento social enorme 
naquela população, por isso, muito desemprego. Então para sobreviver, eles foram obrigados 
a começar a roubar e a traficar drogas para ter fonte de renda, para se proteger da policia, 
tiveram que se armar fortemente. E então temos a situação que encontramos atualmente nas 
favelas do Rio de Janeiro. Essa pequena parte da população que tem que roubar para 
sobreviver afeta o cotidiano, a economia e a evolução dos cidadãos do Rio, já que o trauma 
que é sofrer um assalto, para um cidadão comum, o faz valorizar segurança e individualismo. E 
aos poucos, começa-se a ter um distúrbio social maior ainda, que é quando a população geral 
do Rio começa a valorizar o poder social, principalmente como forma de se proteger e como 
forma de demonstração de poder humano, além de descriminação com quem vive nos morros,
o que piora as chances deles arrumarem emprego e viverem dignamente. Isso leva a mais 
ondas de violência e etc. Notem como uma coisa leva a outra e se não for devidamente 
cuidada com a racionalidade, pode terminar em serias conseqüências para a boa evolução 
humana, tanto dos ricos quanto dos pobres.
Só para concluir o capitulo e para mais uma vez, provar como essa o princípio dessa definição 
pode ser aplicado aos vários tipos de amor, sofrendo pouca alteração ou até mesmo sem 
sofrer. Amor de amigo é ter alguém para evoluir com você e que te faça evoluir também. Amor
de namorado, a mesma coisa, só que com relacionamentos íntimos e físicos. Amor de pai e 
mãe para filho é fazer o garoto evoluir pelo simples prazer humano, amor por si mesmo é 
querer sua própria evolução e amor pelos outros é fazer querer que eles evoluam da mesma 
forma que você gostaria que alguém fizesse você evoluir. Amor pela pátria é algo parecido 
com o do filho. Amor por alguma atividade é quando essa atividade te faz evoluir. O amor é o 
quanto nós nos dedicamos para fazer algo evoluir para o bem. Enfim, o amar pode ou não ser 
recíproco, mas o importante mesmo é amar e ter uma boa evolução individual e grupal.
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Diferenças entre sobreviver e reproduzir
Nos capítulos anteriores, podemos perceber muitas vezes a citação dos comportamentos 
“sobreviver e reproduzir”, e eles sempre aparecem juntos, o que pode levar a pensarmos que 
estes dois comportamentos são o mesmo. Embora sejam bastante interligados pela evolução, 
é um engano pensar isso, pois há diferenças entre eles, principalmente quando adicionamos 
racionalidade aos sentimentos humanos. O comportamento de sobrevivência é todo o 
comportamento que aumente suas chances de sobreviver, ou seja, que te garanta as 
necessidades para a manutenção segura da vida, como por exemplo, elementos, segurança, 
percepção de perigo. Já o de reprodução, é todo o comportamento que garanta que você 
encontre o melhor parceiro da espécie, para passar as qualidades para sua prole através da 
genética, ou então faça com que você busque demonstrar ou aumentar sua quantidade de 
poder instintivo para que possa ter mais chances de conquistar ou atrair um parceiro. Notem 
que embora não pareça diretamente, indiretamente estes comportamentos são conflitantes, 
pois a partir do momento que buscamos demonstrar ou aumentar o nosso poder além do 
necessário para sobreviver, estamos diminuindo nossas chances de sobreviver em vez de 
aumentá-las, devido da dificuldade e dos perigos que é aumentar seu poder e demonstrá-los.
Só um exemplo de como estes dois comportamentos são conflitantes, imagem um humano 
vivendo na floresta nos tempos em que a civilização ainda não era desenvolvida. Imaginem 
também que esta floresta tem bastantes recursos para sobrevivência, como por exemplo, 
bastante frutas e poucos predadores, e nesta floresta há um grupo de humanos. Neste grupo 
há um humano que só tem instintos de sobrevivência e nenhum de reprodução, e por isso seu 
comportamento se resume a andar de uma árvore a outra, pegar os frutos e dormir, e desta 
forma seu objetivo de sobreviver é atingido, e ele continua com estes comportamentos até 
envelhecer e morrer. Agora imagem um humano que só tem comportamentos de reprodução, 
ele iria buscar exibir seu poder de qualquer forma para conquistar parceiros em seus grupos, e 
desta forma, iria se exibir pulando entre as árvores, fazendo manobras perigosas e desafiando 
animais fortes, tudo desnecessariamente. As chances de ele cometer um erro e um animal 
atacá-lo, ou ele cair de mau jeito de uma árvore e quebrar partes do seu corpo são enormes, e 
isto acaba acontecendo uma hora ou outra, morrendo antes de conseguir de fato, reproduzir, 
já que ele nem chega à fase adulta da sua vida. Agora, imaginemos um humano com os dois 
comportamentos equilibradamente, o de sobreviver e o de reproduzir. Ele vai gostar de querer
demonstrar poder aos outros para aumentar suas chances de reproduzir, mas não tão a ponto 
de ignorar a importância da sobrevivência e desta forma, analisar os perigos de suas 
demonstrações. Existem outros comportamentos de sobreviver e reproduzir além dos 
mostrados a cima e que serão mostrados no capítulo “Mecanismos sentimentais”.
Notem então que ambos os comportamentos tem os comportamentos que os caracteriza, 
como por exemplo, o comportamento de reprodução gosta de demonstrar poder humano 
enquanto que o de sobrevivência gosta de preservar a segurança, e devido a isto somos 
capazes de fazer certa separação entre eles. Mas ao fazer uma analise mais profunda, será 
notado que eles estão interligados, onde, a partir do momento que sehá mais poder, há 
também mais chances de conseguir recursospara sobreviver, e quanto mais para recursos 
para sobreviver há, mais chances haverá para a reprodução, formando desta forma ligação que
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leva a evolução. Da mesma forma que na beleza, existem pré-definições humanas que regulam
o quanto utilizamos cada comportamento, mas quando adicionamos a racionalidade entre 
estes comportamentos, devido à capacidade do humano de mudar a importância dos 
sentimentos das coisas, também muda-se as pré-definições sobre qual comportamento 
achamos mais importante, e desta forma, o comportamento de sobrevivência será mais 
valorizado que o de reprodução e vice-versa, de acordo com a filosofia que a pessoa tiver. Esta 
capacidade faz com que os sentimentos humanos, assim como seus comportamentos, tornem-
se adaptáveis a quaisquer condições que ele julgue melhor para aumentar suas chances de 
sobreviver e reproduzir, e por isso ele consegue se adaptar as diversas variações tecnológicas e
culturas das varias sociedades existentes atualmente, como por exemplo, a vida agitada de 
Nova York, a tecnologia do Japão ou a cultura exótica de países como as da áfrica e oriente 
médio.
Os comportamentos de passar o tempo na televisão ou no computador são muito incentivados por 
causa do conforto e segurança que estar dentro de casa oferece, principalmente em cidades que 
apresentam um alto índice de criminalidade devido a motivos históricos ou geográficos. Este 
comportamento é motivado pelo raciocínio e o instinto, que ao analisarem a situação da cidade e os 
ricos que tem a correr ao estar fora de casa, e a valorização da segurança e do conforto os faz concluir 
que é melhor estar dentro de casa o maior tempo possível que fora dela, mesmo que isso signifique 
perder festas, conversas com os amigos, conhecer novas pessoas, esportes, etc.
A balada é um bom exemplo de lugar 
que os jovens freqüentam para 
encontrar maiores chances de 
reprodução, que embora não 
apresentem nenhuma vantagem para 
os comportamentos de sobrevivência, 
já que se está exposto aos perigos e a 
outras pessoas, consome-se bebidas, se
gasta recursos de sobrevivência, ou 
seja, dinheiro, e etc., são neles que se 
encontra com maior freqüência os 
comportamentos de reprodução, como 
por exemplo, o flerte, a diversão, 
exibição e atração de poderes instintivos, amizades e inimizades, emoções, e etc.
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Argumentos racionais e instintivos
Os conceitos que serão passados neste capitulo são simples, mas entende-los pode fazer uma 
grande diferença no rumo de quaisquer tipos de discussão, seja ela filosófica, científica ou 
pessoal, principalmente evitando redundâncias que ocorrem por falta de comunicação, 
quando, por exemplo, há um certo fato que estamos esquecendo de mostrar ao passar uma 
idéia e quem sem ele, a pessoa não tem condições de entender, ou com confronto de idéias 
instintivas, que são aquelas idéias formadas com o auxilio das experiências de vida e do 
sentimento, e como isto varia de pessoa para pessoa, a idéia também. Ou seja, o que parece 
bom para a experiência e o sentimento de um, é ruim para o outro, e quando por algum 
motivo tenta-se unir estas duas idéias, é comum ocorrer desentendimentos, e isto tudo 
acontece devido à capacidade do instinto influenciar o raciocínio e do raciocínio conseguir 
influenciar o instinto. No decorrer do livro, isto ficará bem claro, mas acontece basicamente da
seguinte forma, nosso raciocínio consegue mudar a ordem da importância das coisas, como 
dito anteriormente, assim como o nosso instinto consegue fazer nosso raciocínio se apegar ou 
refutar diferentes tipos de pensamentos, de acordo com o que ele julgue necessário, e ele faz 
isso enviando sensações boas ou ruins para nosso cérebro. Exemplo, quando pensamos em 
coisas boas, como a pessoa por quem estamos apaixonados, nosso cérebro produz uma boa 
sensação para nós sentirmos, fazendo com que nós nos apeguemos aquele pensamento. Em 
contrapartida, quando nós temos por algum motivo um pensamento ruim, como o de pessoas 
importantes para nós morrendo, por exemplo, nosso cérebro nos faz sentir sensações ruins, 
fazendo com que esqueçamos aquele pensamento.
Sabendo destas propriedades, agora podemos entrar no foco deste capítulo. Existe 
basicamente dois tipos de argumentos, o instintivo e o racional. O argumento instintivo em 
argumentos que são baseiam em sentimentos, e podem se apresentar como experiências de 
vida ou conclusões e comparações feitas pelo instinto. Embora há um motivo racional para o 
instinto fazer aquela escolha ou gerar aquele sentimento, nós não conseguimos explicar ele 
racionalmente, apenas transmitir a idéia de que estamos sentindo, e por isso eles se chama 
argumentos instintivos. Exemplos, quando alguém nos pergunta se algo é bom ou não e 
respondemos que de acordo com experiências anteriores em nossas vidas, aquilo é bom, 
estamos dando um argumento instintivo, pois este argumento se baseia em nossa experiência 
de vida e no sentimento de que aquilo foi bom. Quando alguém nos pergunta se aquele objeto
é bonito ou feio e nos pergunta o porquê, e respondemos “Porque achamos bonito”, estamos 
dando outro argumento instintivo, porque estamos falando numa coisa que se baseia no nosso
sentimento. E a mesma coisa ocorre em várias outras situações, como por exemplo, no campo 
das idéias e teorias, ao afirmamos que preferimos uma teoria ou idéia em vez doutra porque a 
achamos a mais correta ou a preferimos e não sabemos o porquê, nas atividades e 
conversações em grupos, quando tomamos decisões ou analisamos comportamentos e 
fazemos isso através do que achamos ou preferimos, e etc. As pessoas normalmente aceitam 
isso, pois afinal, concordam com a idéia de que não existe razão no sentimento, contudo, não 
é raro o caso de pessoas que discordam com nossa opinião instintiva, e dependendo do 
momento, isto pode ou não iniciar uma discussão sobre quem está mais certo.
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Quando há uma discussão instintiva, além dos argumentos racionais que as pessoas costumam
dar para mostrar que seu lado é o mais certo, também costuma haver, como é de se esperar, 
muitos argumentos instintivos, o detalhe é que como o argumento instintivo está diretamente 
ligado aos nossos sentimentos, quando estamos discutindo sobre quais dos argumentos 
instintivos é o melhor, o nosso estado emocional costuma se alterar nestas discussões, assim 
como a da pessoa com quem estamos discutindo, e a partir daí começa a valer não somente 
qual a idéia que racionalmente está mais correta para vencer o conflito, mas também quem 
defende sua idéia com mais sentimentos, ou seja, força instintiva, e o que melhor defender 
também neste sentido tem mais chances de ganhar. Por exemplo, imaginem uma situação de 
perigo onde há um grupo de amigos precisando tomar uma decisão, e há uma discordância 
entre o grupo, onde por motivos instintivos, metade do grupo prefere ficar parado e 
esperando ajuda, enquanto a outra metade prefere caminhar e ir buscar ajuda. Como neste 
caso o grupo tem plena consciência racional e instintiva de que a divisão do grupo é um perigo 
para todos, há um conflito entre eles sobre qual decisão tomar. Neste conflito ocorrem gritos, 
muita linguagem corporal e gesticulação, sentimentos a flor da pele em ambas as partes e 
muito estresse mental e físico. Neste momento, os argumentos racionais e instintivos se 
misturam, as pessoas começam a perder a capacidade de raciocinar devido ao cansaço, mas as
pessoas que tem mais sentimentos na sua decisão devido a experiências ou a quaisquer outros
motivos, continuam instintivamente apegadas naquilo, pois seu instinto sabe que aquela é a 
melhor decisão para eles sobreviverem. As pessoas que não tem tantos sentimentos assim nas 
suas idéias começam a desistir, e é desta forma que o grupo que tem mais sentimento em sua 
decisão instintiva vence. Os sentimentos que se ligam a decisão podem ser diversos, e entre