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PARTE ESCRITA PIRARUCU

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UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
FELLIPE FREITAS DANIEL
FERNANDA NAOMI OMIZU
KARINA FONTOURA
PSICULTURA DE PIRARUCU (Arapaima gigas)
DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO DOS ANIMAIS DE ORIGEM AQUÁTICA.  
Prof. Dr. Marcelo Barbosa Henriques
SANTOS/SP
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O Arapaima gigas, conhecido popularmente por pirarucu, bodecos (região Amazônica), pirosca (Estado do Tocantins) e paiche (Peru e Equador). É um peixe endêmico da bacia amazônica, onde habita em lagos de várzeas e florestas inundadas (Castello, 2008) e, segundo Roubach et al. (2003), é considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo e também bem como uma das espécies com maior potencial para ser cultivada na Amazônia.
 A população de pirarucu está presente na América do Sul, Peru, Colômbia, Equador, Guianas e no Brasil, nas bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins (GOULDING et al., 2003). O nome popular pirarucu tem origem na cultura indígena e significa peixe (pira) e vermelho (urucu), em referência à coloração de suas escamas (SOARES et al., 2007). 
CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA
Classe: Actinopterygii (peixes com raios nas nadadeiras).
Ordem: Osteoglossiformes (língua óssea).
Família: Arapaimidae.
Gênero e espécie: Arapaima gigas.
HISTÓRICO
Os primeiros registros históricos da pesca do pirarucu (Arapaima sp.) para a região amazônica são datados do século XVIII, possuindo grande importância dentre os peixes desembarcados nos principais portos da região (VERÍSSIMO, 1895). A partir da década de 1960, houve uma intensificação da pesca na Amazônia e, consequentemente, um aumento da pressão sobre a população de pirarucu (VIANA et al., 2007). A atividade de pesca intensificada e desordenada provocou a redução das populações naturais e a diminuição do volume e tamanho médio dos pirarucus desembarcados na região amazônica. Assim, em alguns locais, como no rio Solimões, a pesca da espécie começou a apontar sinais de sobrexploração (QUEIROZ e SARDINHA, 1999). Diante da situação, foram estabelecidas regulamentações governamentais e ações internacionais como estratégias de conservação. Desde o final da década de 1990, comunidades ribeirinhas na Amazônia vêm empregando esforços para o manejo e conservação do pirarucu, como é o caso da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM).
No Brasil, os primeiros estudos sobre a criação de pirarucu foram realizados por Oliveira (1944) em Belém, PA, e Fontenele (1948), em Icó, CE, quando conseguiram reproduzi-lo em cativeiro.
BIOLOGIA
O pirarucu possui respiração aérea obrigatória e quando adulto esse peixe mede 3m de comprimento e pesa até 200kg; entretanto, são mais comuns os exemplares de porte médio, que são capturados com peso entre 50 e 90 kg, com 1,50 metros de comprimento (CASTELLO, 2004). O Pirarucu apresenta grande porte, sendo bastante rústico, tolera aglomeração, é dócil quando alevinos e apresenta comportamento violento quando adulto, mais que ao mesmo tempo pode ser domesticado com facilidade. O pirarucu tem o corpo alargado, circular e elipsoidal em secção, revestido por grandes e grossas escamas cicloidais. A cabeça é achatada e ossificada, e pequena em relação ao corpo, correspondendo a aproximadamente 10 % do peso total (SANTOS et al., 2004).
Anatomicamente, o pirarucu apresenta um sistema braquial que é insuficiente para ofertar oxigênio suficiente para sua grande massa corpórea. A bexiga natatória apresenta numerosas trabéculas e possui uma camada de tecido vascularizado, ajudando nas trocas gasosas, que se assemelham a um pulmão e funciona como o órgão respiratório principal (HURTADO, 1997).
REPRODUÇÃO
O pirarucu é considerado um animal adulto (sexualmente maduro) quando atinge o tamanho aproximado de 1,5 m, medida que atinge dos 4 para os 5 anos de idade. Quando criado em cativeiro, é importante que ele disponha de espaço adequado, com um tanque de, no mínimo, 1 mil para cada animal adulto. Os machos têm somente um testículo, situado no lado direito. As fêmeas apresentam um ovário, que é situado no lado esquerdo, sendo composto de milhares de óvulos (SOUZA et al, 2017).
O pirarucu desova de forma parcelada e tem hábitos de reprodução peculiares, formando casais (nadam sempre lado ao lado no viveiro), selecionando e isolando a área de desova, construindo ninho e liberando óvulos e esperma (FONTENELE, 1948; IMBIRIBA, 2001). 
O pirarucu é tido como um animal de reprodução sazonal e apresenta desova parcelada. Isso significa que o macho não libera todos os espermatozoides e nem as fêmeas todos os óvulos em somente uma desova, eles vão liberando parceladamente ao longo do período reprodutivo. Na Amazônia Legal, o período reprodutivo do pirarucu coincide com o período de chuvas, chamado “inverno” amazônico (de dezembro a maio). E para que eles procriem, devem permanecer em tanques que propiciem condições de calma e reduzido distúrbio ambiental (SOUZA et al, 2017).
O certo é capturar todos os alevinos, pois, caso sobre um ou alguns animais, o animal adulto não irá reproduzir-se novamente antes que crie todos os animais que sobraram. Geralmente, o macho toma conta (cuidado parental) da prole por 3 a 4 meses (SOUZA et al, 2017).
MANEJO NUTRICIONAL
5.1. MANEJO DE REPRODUTORES
A alimentação de matrizes de reprodutores pode ser feita com ração comercial, uma vez ao dia, 6 dias da semana, a uma taxa entre 0,5% a 1,0% do peso vivo. Além disso, a ração fornecida deve ser de alta qualidade, completa e balanceada, com 40% a 45% de proteína bruta.
Uma alternativa mais segura consiste na confecção artesanal de “bolotas”, uma mistura de peixe fresco ou congelado moído com ração comercial na proporção de 1:3 (peixe:ração). Um reprodutor de aproximadamente 50 kg pode consumir de 2 a 3 bolotas por dia, equivalente a 0,5% a 0,75% do peso vivo. No entanto, durante o período reprodutivo, as matrizes tendem a reduzir o consumo, recomendando-se ao tratador observar o comportamento do animal, para evitar o desperdício de ração e a consequente deterioração da qualidade da água.
5.2. TREINAMENTO ALIMENTAR
Os pirarucus iniciam a alimentação exógena no quinto dia após a eclosão, quando passam a ser considerados alevinos. Na fase de alevinagem, os alevinos passam por um processo de treinamento alimentar que compreende a fase inicial, quando é ofertado alimento vivo, uma fase de transição, quando a ração é introduzida na dieta dos peixes e uma fase de finalização, quando os alevinos já se alimentam somente de ração.	
 O alimento inicial mais utilizado na fase de treinamento alimentar é primeiramente o zooplâncton e, em segundo lugar, a artêmia, os quais, segundo Cavero et al. (2003), obtiveram resultados satisfatórios de alevinos de 5 cm. Além da maior aceitação e digestibilidade, o alimento vivo é altamente indicado durante o treinamento alimentar do pirarucu, uma vez que a espécie, nos estágios iniciais de vida, naturalmente se alimenta do zooplâncton presente na água. 
A alimentação exógena deve ser feita a cada 2 horas, não existindo recomendação preestabelecida sobre a quantidade de alimento que deve ser oferecida por trato. Recomenda-se que o tratador forneça a quantidade que os alevinos consigam consumir em 10 minutos. Durante esse processo, os alevinos ficam com a barriga abaulada, esvaziando novamente cerca de 2 horas após a refeição. É importante não alimentar até a saciedade aparente, pois o consumo exagerado pode ser letal ao alevino. A alimentação pode ser interrompida durante a noite, quando podem ficar por até 8 horas sem se alimentar.
Pereira-Filho e Roubach (2010) recomendam treinar os alevinos de pirarucu a aceitar ração comercial quando os animais estão com aproximadamente 7cm de comprimento. Neste tamanho, os peixes começam a procurar as presas individualmente, parando para visualizar e apreender alimentosmaiores, como ração moída misturada com zooplâncton (SEBRAE, 2013).
Considerando a alta taxa metabólica e o potencial de crescimento dos alevinos de pirarucu nessa fase, o mais indicado são frequências iguais ou superiores a seis tratos ao dia, sendo o ideal a cada duas horas. De acordo com SEBRAE (2013), os peixes podem passar a noite sem comer, com intervalo de até oito horas.
5.3. RECRIA
Uma vez treinados, inicia-se então a fase de recria, que dura cerca de 100 dias. No final dessa fase, os animais estarão com aproximadamente 1kg. Em um estudo realizado pela Embrapa (2015), foram levantado dados de 35 propriedades de criação de pirarucu, a grande maioria das pisciculturas (73%) utiliza ração com 40% de proteína bruta e 10% a 12% de gordura na fase de recria. A exigência proteica do pirarucu foi determinada para juvenis entre 70g e 120g, revelando-se superior a 40% de proteína bruta (CASTILLO, 2012; DEL RISCO et al., 2008; ITUASSÚ et al., 2005). No entanto, poucas marcas de rações comerciais ofertam níveis de proteína maiores que 40% com granulometrias adequadas para essa fase do cultivo do pirarucu. 
Na fase de recria, o Sebrae (2013) sugere rações com 40% a 45% de proteína bruta, de 1 mm a 2 mm, 2 mm a 3 mm e 3 mm a 5 mm para as respectivas faixas de peso de 15g a 100g, 100g a 500g, 500g a 1000g. Além do uso de tabelas de alimentação, o piscicultor pode observar durante o arraçoamento se o tamanho do pélete está adequado ou não. Quando muito pequenos, os péletes se espalham pela superfície da água e os peixes demoram mais tempo para consumir toda a ração fornecida. Quando
muito grandes, as sobras podem ocorrer e alguns peixes devolvem o pélete por não conseguir ingeri-los. Nessa fase, apesar de comer ração, a disponibilidade de zooplâncton no ambiente de criação ainda é uma fonte de nutrientes importante para o pirarucu.
A taxa de arraçoamento e frequência de fornecimento de alimentação são componentes essenciais do manejo alimentar, especialmente na fase de recria, em que os peixes são jovens e possuem elevadas taxas de crescimento. Embora não tenham sido determinadas especificamente para o pirarucu por meio de pesquisas, sabe-se que a taxa e frequência alimentar nessa fase devem ser maiores e mais frequentes em comparação à fase de engorda. Uma forma de ajustar a taxa de alimentação é acompanhar o consumo de ração dos peixes, quando alimentados à vontade, e restringir 10% dessa quantidade (Embrapa, 2015).
5.4. ENGORDA
Quando o animal atinge 1 kg, inicia-se a fase de engorda, que termina em cerca de 12 a 14 meses. Os níveis de proteína nas rações mais indicados para peixes carnívoros é entre 40% e 45%. Além do nível de proteína mais adequado, a maioria das rações para peixes carnívoros apresenta uma quantidade relativamente maior de ingredientes de origem animal como farinha de resíduo de peixe e de vísceras de frango, por exemplo, que conferem maior palatabilidade às rações, estimulando sua ingestão e crescimento pelo peixe.
O fornecimento da ração utilizando-se taxas de alimentação é o mais indicado na produção de peixes, uma vez que permite um melhor aproveitamento e conversão dos nutrientes da dieta, minimizando os gastos com ração e o impacto ambiental, além de evitar um produto final com alto teor lipídico. Considerando o hábito alimentar da espécie e que o metabolismo do peixe é menor na fase de engorda quando comparado à fase de recria, a frequência de dois tratos ao dia seria a mais indicada, podendo-se reduzir para um trato por dia na fase de terminação (final d engorda). Depois, promove-se a despesca de animais com aproximadamente 10 kg a 12 kg. Nessa fase, a alimentação é feita, exclusivamente, com ração comercial para carnívoros (40% a 45% de proteína bruta), oferecida em dois tratos. Não existem muitas informações sobre a conversão alimentar nessa fase, mas fica em torno de 2:1.
SANIDADE
6.1. ALEVINAGEM
O manejo sanitário é essencial em qualquer tipo de criação. De todas as fases da produção do pirarucu, a alevinagem é a que tem as mais altas taxas de mortalidade. Isso porque os alevinos são menos resistes a doenças e passam por uma série de modificações no seu modo de vida.
Nessa fase, ficam mais expostos a diversos fatores: ao estresse por causa do confinamento; alterações de qualidade de água; adaptação à ingestão de ração, e a intensidade do manejo, como a higienização das caixas do laboratório, trocas de água e biometrias.
Muitos dos problemas nessa fase são parasitários, (ARAÚJO et al., 2009a; DELGADO et al., 2013; MIRANDA et al., 2012; REBELATTO JUNIOR et al., 2015) causados por protozoários monogenóides e nematóides que pioram por causa manejo ou falta de informação, podendo adquirir problemas secundários causados por bactérias ou fungos, os quais são geralmente associados a doenças parasitarias, lesões, estresse durante o manejo ou transporte.
Os alevinos podem se contaminar no viveiro ou pode se originar do laboratório, da água de abastecimento, as estruturas de cultivo, dos utensílios mal manejados e não desinfetados.
Para prevenção dessas doenças é melhor fazer um diagnóstico precoce enquanto os animais estão ainda assintomáticos. Na maioria dos casos, quando os alevinos já estão muito infectados e doentes, os tratamentos não são eficazes e é muito difícil reverter o problema sem grandes perdas de indivíduos. Durante o manejo é importante tomar cuidados como desinfetar corretamente os utensílios de uso comum, manutenção da limpeza das caixas, observar os sinais e comportamento dos alevinos, manutenção da qualidade da água e da nutrição.
6.2. RECRIA
Na recria, os alevinos adquiridos com muitos parasitas e mal treinados são menos adaptáveis aos novos ambientes. Sendo necessário manter em observação e submeterem ao tratamento antes de serem transferidos ao viveiro de recria. Para isso, devem-se observar as etapas de secagem e desinfecção do fundo do viveiro, além de colocar telas na entrada de água para barrar a entrada de peixes invasores e outros organismos que podem comprometer a produção. Outro cuidado importante é com a origem e qualidade da água e evitar comunicação entre viveiros.
6.3. ENGORDA
Na engorda, o importante são os cuidados referentes ao acompanhamento da qualidade da água e da nutrição, os momentos de alimentação e de biometria devem ser bem aproveitados. O arraçoamento diário deve ser usado pelo produtor para avaliar o comportamento alimentar dos peixes. A biometria serve para acompanhar o desenvolvimento dos peixes, mas também avaliar a condição sanitária dos animais, a presença de lesões ou parasitos externos na superfície do corpo, nadadeiras e brânquias, além das fezes, que não devem estar líquidas.
MÉTODOS DE CRIAÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO
É a espécie de peixe mais consumida e comercializada, iguaria tradicional da culinária amazônica urbana e ambicionado recurso pesqueiro (Murrieta 2001). É considerado o “bacalhau brasileiro”, devido ao excelente sabor de sua carne, particularmente quando beneficiada seca e salgada (Fontenele e Vasconcelos 1982; Imbiriba 2001). O que determina o seu alto valor consiste no seu grande porte, tornando-se então, um alimento rico em proteína, superando a carne do salmão, sardinha e carne bovina (Neves 2000). Sua carne de coloração naturalmente rósea e desprovida de espinhas é bastante valorizada na região amazônica e é comercializado com preços atrativos nos mercados externos (ONO et al., 2004).
CONCLUSÃO
http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9948-pirarucu-sustentabilidade-economia-e-conservacao
O pirarucu, antes considerado em risco de extinção, voltou a viver nos rios e lagos da região amazônica onde ocorreu as atividades de manejo comunitário que ajudaram a aumentar os estoques pesqueiros, além de ser uma importante fonte de renda para as populações locais que vivem da pesca extrativista. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTELLO, L. A method to count pirarucu fishers, assessment and management.American Journal of Fisheries Management, 24:379-389. 2004.
CASTELLO, L. Lateral migration of Arapaima gigas in floodplains on the Amazon. Ecology of Freshwater Fish, 17:38-46. 2008.
FONTENELE, O. Contribution to the knowledge of the biology of pirarucu, Arapaima gigas (Cuvier) in captivity (Actinopterygii, Osteoglossidae). Revista Brasileira de Biologia, Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, p. 445-459, dez. 1948.
GOULDING, M.; BARTHEM, R.; FERREIRA, E. J. G. The Smithsonian atlas of the Amazon. Washington, DC: Smithsonian Institution Press. 2003.
HURTADO, A. Aspectos del Arapaima gigas en el sistema de várzea en el Municipio de Puerto Nariño, Amazonas. Trabajo de grado, Departamento de Biología. Universidad del Valle, 84p. Santiago de Cali. Colombia, 1997.
IMBIRIBA E. P. Potencial de criação de pirarucu, Arapaima gigas, em cativeiro. Acta Amazonica 31, p. 299-316, 2001.
MURRIETA, R. S. A mística do Pirarucu: pesca, ethos e paisagem em comunidades rurais no Baixo Amazonas. Horizontes Antropológicos, 16: 113-130. 2001
ONO, E. A.; HALVERSON, M. R.; KUBITZA, F. Pirarucu, O gigante esquecido. Revista Panorama da Aquicultura, Rio de Janeiro, v.14, n. 81, jan./fev., p. 14 – 25, 2004.
PEREIRA-FILHO, M.; ROUBACH, R.. Pirarucu (Arapaima gigas). In B. BALDISSEROTTO e L. C. GOMES. Espécies Nativas para Piscicultura no Brasil. 2. ed. Rio Grande do Sul (Santa Maria), Editora UFSM, p. 26-56, 2010.
ROUBACH R. et al. Aquaculture in Brazil. World Aquaculture. V. 34, p. 28-35, 2003.
SANTOS, G. M. dos. et al. Peixes do baixo rio Tocantins: 20 anos depois da usina hidrelétrica Tucuruí. Brasília: Eletronorte, p.216, 2004.
SEBRAE. Manual de boas práticas de Produção e cultivo do pirarucu em cativeiro. Projeto estruturante do pirarucu da Amazônia. Porto Velho, p. 11, 2010.
SEBRAE. Manual de Boas Práticas de Reprodução do Pirarucu em Cativeiro. Brasília, 2013.
SOARES, M.C.F., NORONHA, E.A.P. 2007. Pirarucu, Arapaima gigas: Uma revisão bibliográfica visando à aquicultura sustentável In: Anais do 1º Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos de Água Doce, Dourados-MS, 2007.
SOUZA, A. R. B. et al. Piscicultura de pirarucu. EMBRAPA. Brasília, DF.2017.
VERÍSSIMO, J. A pesca na Amazônia. Rio de Janeiro: Livraria Clássica Alves. 206p. 1895.

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