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Tricomonas varginalis

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É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em geral, afeta mais as mulheres.
O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. Por viver principalmente na parte interna da vagina, essa doença causa microlesões e dores, e pode até levar ao desenvolvimento de outras DSTs.
Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação.
Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.
Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:
Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeada;
Coceira;
Odor forte e desagradável;
Irritação vulvar;
Dor;
Dificuldade de urinar.
pós o reconhecimento dos sintomas, a mulher deve procurar o médico ginecologista, que solicitará exames laboratoriais como coleta da secreção vaginal, cultura de secreção ou PCR, exame de sangue que avalia se há infecção no organismo.
Também pode ser realizado o principal exame de consultório, o Papanicolau.
A tricomoníase é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que acomete o órgão genital feminino. Em geral, ela atinge a área externa da vagina, como a vulva e uretra.
Os sintomas são corrimento amarelo ou esverdeado de odor forte, ardência ou dor ao urinar, vermelhidão e coceira intensa na região genital, e dor durante a relação sexual. Ao observar alguns desses sinais não tente se automedicar, pois apenas o médico poderá identificar corretamente a enfermidade e prescrever a medicação necessária para o seu tratamento.
O diagnóstico da doença é feito com base na avaliação dos sintomas na análise e aspecto da secreção vaginal. Por meio de um microscópio o médico verifica a possível presença de protozoários.
Se houver a suspeita de tricomoníase, procure o quanto antes um ginecologista. Ele é o profissional capacitado para solicitar os exames que levarão ao diagnóstico correto para iniciar um tratamento. E lembre-se, uso do preservativo pode proteger contra essa doença, considerada uma doença sexualmente transmissível.
tricomoníase é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) que acomete milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Essa enfermidade é causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e tem cura por meio de tratamento medicamentoso. Mas, melhor do que curar é prevenir.
A transmissão da tricomoníase ocorre, comumente, via contato sexual. São raros os casos de contágio por meio de objetos contaminados, como assentos de vasos sanitários. A doença atinge a parte externa do aparelho genital feminino, como vulva e uretra, causando ardência, coceira, dor abdominal, ao urinar e durante a relação sexual e corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro.
Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de preservativo em todas as relações sexuais. Caso você apresente alguns dos sintomas descritos acima, marque uma consulta com seu ginecologista para verificar a possível existência da doença e iniciar o quanto antes o tratamento.
O tratamento da Tricomoníase tem como objetivo erradicar o agente causador. A primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do organismo para assim evitar o aumento, o desconforto e o surgimento de novas doenças.
Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de creme vaginal.
Recomenda-se evitar o consumo de álcool para prevenir náuseas e vômitos.
Transmitida sexualmente, a tricomoníase é uma doença com a qual não é possível conviver. Ela afeta o órgão genital feminino provocando prurido intenso e ardor, dor na região da pelve, ao urinar e durante o ato sexual, além de corrimento amarelo ou esverdeado com mau cheiro. É uma doença que requer tratamento tão logo apareçam os sintomas.
O tratamento é essencial não só para aliviar os sintomas, mas também para eliminar por completo o agente causador, o protozoário Trichomonas vaginalis. Os medicamentos usados em geral, são apresentados na forma de cremes vaginais e óvulos para uso local ou em comprimidos, para uso oral. Durante o tratamento é recomendada a abstinência sexual para acelerar a restauração da flora vaginal.
Caso apresente algum dos sintomas citados, procure um ginecologista, que é o profissional capacitado para fazer um diagnóstico correto e indicar os medicamentos para um tratamento bem sucedido. O ginecologista é capacitado para realizar o diagnóstico correto e indicar os melhores medicamentos para um tratamento bem sucedido.
Trichomonas vaginalis
 
Introdução
 
Protozoário flagelado causador da tricomoníase, que constitui uma doença venérea cosmopolita incidente em proporções elevadas em mulheres adultas.
 
Biologia do parasito
           O parasito tem como habitat a vagina, bem como a uretra e a próstata do homem. O Trichomonas vaginalis não possui a forma cística, apenas a trofozoítica, e é transmitido durante o ato sexual e através de fômites, já que o protozoário pode sobreviver durante horas em uma gota de secreção vaginal ou na água. O trofozoíto alimenta-se de açúcares em anaerobiose e produz ácidos que irritam a mucosa vaginal. Os sintomas aparecem entre três e nove dias após o contato com o parasito.
 
Patogenia e prevenção
 
A tricomoníase costuma atingir mulheres entre 16 e 35 anos de idade e se manifesta, no sexo feminino, por: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Já nos homens, a parasitíase geralmente é assintomática ou subclínica, o que justifica o fato da parasitíase ser mais diagnosticada em mulheres. A infecção por Trichomonas pode acarretar diversas doenças graves nas vias geniturinárias. As características clínicas do doente podem ser sugestivas da tricomoníase, sendo que na mulher esta parasitíase deve ser diferenciada das vaginoses bacteriana e fúngica. O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização direta de trofozoítos em amostra de secreção vaginal, uretral e prostática. Entretanto, o isolamento e cultivo do protozoário é o método mais sensível para o diagnóstico da tricomoníase.
           O uso de preservativos, o cuidado com os fômites (instrumentos ginecológicos, toalhas, roupas íntimas) e o tratamento do doente e de todos os seus parceiros são as formas de prevenção da tricomoníase. Só o tratamento medicamentoso adequado não garante a eliminação da doença, visto que mesmo após ter obtido a cura o paciente deve tomar os mesmos cuidados de quem nunca foi infectado, porque os medicamentos não impedem a reinfecção.
 
O Trichomonas vaginalis é um parasita anaérobio facultativo, possui um conjunto de quatro flagelos
desiguais e uma estrutura denominada membrana ondulante. Essas estruturas dão mobilidade, e uma
protuberância em estilete denominada axóstilo – uma estrutura rígida, formada por microtúbulos,
que se projeta através do seu centro até sua extremidade posterior. Não possui mitocôndrias, mas
apresenta grânulos densos (hidrogenossomos) que podem ser vistos à microscopia óptica. É o
agente causador da triconomíase e existe em apenas uma única forma denominada trofozoíto,
simultaneamente infecciosa e ativa
O T. vaginalis é o mais frequente patógeno encontrado entre as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) (Figura 17). Estima-se que 180 milhões de mulheres no mundo se infectem anualmente, correspondendo a 1/3 de todas as vaginites diagnosticadas. O organismo, não possuindo forma de resistência cística, não é resistente à dessecação do local e a altas temperaturas.
Agente
etiológico São subdivididos de acordo com o organismo que parasitam: em humanos (Trichomonas vaginalis), suínos (Tritrichomonas suis), bovinos (Trichomonas foetus), aves (Trichomonas gallinae e Tetratrichomonas gallinarum). O ciclo dos organismos é monoxeno e não possui forma cística, somente a trofozoítica. Reprodução por divisão binária longitudinal. A transmissão acontece por relação sexual e pode sobreviver por período superior a um mês no prepúcio de um indivíduo masculino sadio após o coito com uma mulher infectada. O homem é o vetor da doença; com a ejaculação, os parasitas presentes na mucosa da uretra são levados à vagina pelo esperma. Ciclo Por meio de relações sexuais ou do uso de objetos, como toalhas, contaminados, o indivíduo tem contato com o parasita que sob a forma trofozoíta, instalando-se na mucosa vaginal ou na uretra peniana. Por cissiparidade o número de indivíduos prolifera e coloniza as regiões infectadas. Profilaxia As medidas profiláticas são, de certo modo, extremas, no entanto, aconselha-se a abstenção do ato sexual, uso de preservativos durante todo o intercurso sexual além de limitar o número de parceiros. Caso um dos parceiros esteja infectado, o bom senso de comunicar ao outro parceiro é fundamental, prevenindo assim a reinfecção e proliferação. Diagnóstico Para a mulher varia da forma assintomática ao estado agudo. A infecção vaginal provoca a vaginite, caracterizada por um corrimento vaginal fluido de cor amarelo-esverdeada, de odor fétido, mais comumente no período pós-menstrual, podendo apresentar dor e dificuldade nas relações sexuais, desconforto nos genitais internos, dor ao urinar e frequência miccional. Para o homem é comumente assintomática. Para os casos de manifestações sintomáticas, apresenta como uma uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra. a. Diagnóstico Clínico O diagnóstico diferencial da tricomoníase, tanto no homem como na mulher é difícil, sendo essencial o diagnóstico parasitalógico. 38 UNIDADE II │ PARASITOLOGIA HUMANA b. Diagnóstico Laboratorial através da coleta da amostra No homem: os pacientes devem comparecer no local pela manhã, sem terem urinado no dia e sem terem tomado nenhum medicamento tricomonicida há mais de 15 dias. O material uretral é colhido com uma alça de platina ou com swab de algodão não absorvente ou de poliéster. O organismo é mais encontrado no sêmen que na urina ou em esfregaços uretrais. Uma amostra fresca poderá ser obtida pela masturbação em um recipiente limpo e estéril. Também pode deve ser observado o sedimento centrifugado (600 g por 20 min.) dos primeiros 20 ml de urina matinal. Na mulher: a vagina é o local mais facilmente infectado, e os tricomonas são mais abundantes durante os primeiros dias após a menstruação. O material é normalmente coletado na vagina com um swab de algodão não absorvente ou de poliéster. O diagnóstico é feito através da observação do material coletado a fresco no microscópio ou em cultura de parasitas. Este é o mais prático e rápido método de diagnóstico, mas possui uma sensibilidade relativamente baixa. Para aumentar a sensibilidade das preparações a fresco, estas podem ser coradas, com safranina, verde-malaquita ou azul de metileno. As culturas de parasita são mais sensíveis, porém demoram de 3 a 7 dias para fornecer resultados. Os exames de Imunofluorescência indireta e ELISA são mais sensíveis e possuem maior significado em caso de pacientes assintomáticos. Tratamento O tratamento é específico e eficiente, onde são utilizandos quimioterápicos de administração em dose oral única. Todos os parceiros sexuais devem ser simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a reinfecção. Pelo menos até que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em todas as relações sexuais. A doença não confere imunidade permanente, podendo ocorrer a reinfecção. A resistência aos medicamentos é possível, porém é usualmente dose-dependente, bastando à administração de uma dose maior e/ou mais prolongada.
2. Bactéria que causa pneumonia, septicemia e meningites tem maior incidência no outono
Vacina é uma das formas de prevenir a contaminação pneumococos
As doenças pneumocócicas, que têm a incidência aumentada no outono e no inverno, são responsáveis por 1,6 milhão de óbitos a cada ano em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atingindo com maior frequência crianças menores de 5 anos e idosos. Estima-se que a pneumonia cause a morte de uma criança a cada 20 segundos. Na América Latina, a doença é a terceira causa mais comum de mortes entre adultos acima de 65 anos e, no Brasil, é a segunda doença respiratória mais comum. A infecção nos pulmões está entre as três principais causas de morte em todas as idades no mundo, atrás apenas das cardíacas e as cerebrovasculares.
Doenças pneumocócicas são enfermidades complexas e conjugam um grupo de outras doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococo. Já foram identificados mais de 90 sorotipos, porém apenas um pequeno subgrupo causa a maioria das doenças relativas à bactéria em todo o mundo.
O pneumococo pode se colonizar nas vias respiratórias superiores causando vários tipos de doenças pneumocócicas invasivas (DPIs), nas quais as bactérias entram na corrente sanguínea do paciente. Entre as mais conhecidas e agressivas estão a bacteremia/septicemia (infecções bacterianas do sangue), a meningite (inflamação da membrana que cobre o cérebro e a medula espinhal), a pneumonia bacterêmica e empiemia (acúmulo de pus na cavidade em torno dos pulmões).
A bactéria S. pneumoniae pode se propagar também pelo nariz e pela garganta até o trato respiratório inferior (garganta) e ouvido, resultando em doenças pneumocócicas não invasivas, como a pneumonia e a otite média (infecção na orelha média).
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Renato Kfouri, a vacinação contra o pneumococo é a forma mais segura e eficaz de prevenção contra a pneumonia. “As medidas preventivas são mais eficazes e têm custos menores do que o tratamento que envolve uso de antibióticos, hospitalizações e a presença de familiares para cuidar dos pacientes. As primeiras vacinas desenvolvidas dispunham de um único sorotipo, o que não estimulava uma resposta imunológica de longa duração”, explica o médico. A partir daí surgiram as vacinas conjugadas, como já existem para outras doenças, como a tríplice, que é quando se acopla cada cápsula do sorotipo a uma proteína, fazendo com que a resposta seja mais eficaz.
Um carregador proteico faz com essa proteína se modifique e se torne mais robusta na resposta da memória imunológica, no nível de anticorpos, e na duração de sua eficácia. Dessa forma, então, as vacinas foram licenciadas primeiro nas crianças, população que mais sofria com essas doenças e posteriormente em adultos. “Os primeiros países a usá-las mostraram que vacinando as crianças as bactérias deixavam de circular nas comunidades, diminuindo as doenças entre os adultos e jovens. São as chamadas imunidades de rebanho”, acrescenta, Kfouri.
GRUPOS DE MAIOR RISCO 
Para o infectologista, é preciso imunizar os grupos de maior risco, como os extremos em idade: os pequenos por estarem em processo de formação imunológica e os mais velhos pelas deficiências da idade, que os tornam mais vulneráveis. E ainda os portadores de doenças crônicas como os transplantados, asmáticos, portadores de cirrose que se submetem à diálise, diabéticos e cardiopáticos.
De acordo com o geriatra e cardiologista Roberto Dischinger Miranda, diretor clínico e vice-chefe do Departamento de Gerontologia e Geriatria da Escola de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a população brasileira, seguindo uma tendência mundial, vem envelhecendo com a diminuição da taxa de nascimentos e o aumento da expectativa de vida “e é preciso que nos preparemos para essa nova realidade”. Esse grupo de pessoas tem tendência em adquirir doenças crônicas e infecto-contagiosas.
Para Miranda, o Brasil desenvolve inúmeras iniciativas no sentido de melhorar a qualidade de vida da população, o que ainda não tem sido suficiente para enfrentar algumas questões relacionadas à saúde e é preciso “mais iniciativas para atender essa população idosa.”
“Muitas vezes o paciente com pneumonia ou gripe geralmente se interna por uma complicação cardiovascular”, explica Dischinger, e as iniciativas tomadas têm sido principalmente a vacinação contra gripe, ação em que o Brasil consegue uma cobertura muito boa. As campanhas de vacinação têm obtido resultados muito positivos.
Roberto Miranda alerta que no caso de idosos é comum haver infecção sem febre e ela pode sinalizar por meio de outros sintomas como tosse ou pigarro: “O que é preciso é identificar mudanças nos padrões de tosse, na coloração do pigarro ou sua quantidade e também falta de ar e até mesmo confusão mental podem ser indicativos de alguma infecção”. Dores nas costas e na região do peito, diminuição de apetite e taquicardia também são sintomas a serem observados, segundo o médico.
Apesar da gravidade da doença, a maioria da população não sabe que é possível preveni-la por meio da vacinação, tampouco identificar rapidamente seus sinais e sintomas. O diagnóstico precoce é fundamental para o efetivo tratamento desta infecção. Entre os adultos, é mais comum adiar a procura por auxílio médico.
Imunização indicada para maiores de 50 anos 
Uma vacina contra as doenças pneumocócicas – a Prevenar 13 – foi apresentada à comunidade médica durante a Conferência Latinoamericana de Enfermedad Neumocócica, ocorrida entre os dias 9 e 11 de abril, na Cidade do Panamá. A vacina conjugada 13-valente (pois contém 13 sorotipos mais prevalentes da doença em todo o mundo) foi aprovada terça-feira no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é indicada para adultos a partir dos 50 anos. Produzida pelo Laboratório Pfizer, a dose previne as infecções causadas pelo pneumococo. Por aqui, a Prevenar 13 já era indicada para a proteção contra as doenças pneumocócicas em lactentes e crianças de seis semanas até seis anos de idade incompletos.
Segundo a pediatra médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ana Paula Moschione, o brasileiro tem o costume de orientar suas vacinas e de sua família a partir do calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. “Nosso programa é bom e está se ampliando a cada dia, mas ainda não atende todas as necessidades. Existem algumas vacinas que estão disponíveis apenas na rede particular, sobre as quais vale a pena os pais se informarem”, diz.
Para Ana Paula, essas vacinas são interessantes por ser mais amplas (protegerem o organismo contra sorotipos de vírus ou bactérias que não estão presentes nas vacinas disponíveis no PNI), como a Prevenar 13 e a vacina pentavalente contra o rotavírus, ou porque previnem contra doenças que não constam no calendário nacional de imunização, como a proteção contra o HPV. (EG)
Pneumonia pneumocócica
		O que é pneumonia
A pneumonia é uma infecção dos pulmões. O tipo mais mortal de pneumonia é a bacteriana. Os sacos de ar nos pulmões podem se encher de pus e outros líquidos. Desta forma, oxigênio tem problema para alcançar o sangue. Se houver pouco oxigênio no sangue as células não podem funcionar apropriadamente. Por causa disso, e pela expansão da infecção através do corpo, a pneumonia pode ser fatal.
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O que é pneumonia pneumocócica
A pneumonia pneumocócica pode infectar o trato respiratório superior e se espalhar para o sangue, pulmões, ouvido médio e sistema nervoso. Pneumonia pneumocócica geralmente ataca crianças de menos de 2 anos de idade e adultos de mais de 65 anos. Adicionalmente, pessoas com certas condições médicas, como doença crônica no coração, pulmão ou fígado, também apresentam risco mais elevado para pneumonia pneumocócica. Também têm risco mais elevado para pneumonia pneumocócica pessoas com AIDS e as que receberam órgãos transplantados e estão tomando remédios que diminuem sua resistência.
pneumonia pneumocócica
Pneumonia pode ser causada por uma variedade de vírus, bactérias e algumas vezes fungos. Pneumonia pneumocócica é causada por uma bactéria chamada Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococcus. 
Transmissão da pneumonia pneumocócica
Pneumococcus se espalha através do contato com pessoas doentes ou que carregam a bactéria na garganta. A pneumonia pneumocócica pode ser transmitida a partir de gotículas respiratórias do nariz ou boca de uma pessoa infectada. É comum algumas pessoas, especialmente crianças, carregarem a bactéria na garganta sem estarem doentes. 
	
		
	
Sintomas da pneumonia pneumocócica
A pneumonia pneumocócica pode começar subitamente. A pessoa pode sentir fortes tremores de calafrio, os quais são geralmente seguidos por:
* Febre alta.
* Tosse.
* Falta de fôlego.
* Respiração rápida.
* Dor no peito.
Outros sintomas podem incluir:
* Náusea.
* Vômito.
* Dor de cabeça.
* Cansaço.
* Dor muscular. 
Complicações decorrentes da pneumonia pneumocócica
Em torno de 30% das pessoas com pneumonia pneumocócica a bactéria invade a corrente sanguínea a partir dos pulmões. Isso causa bacteremia, uma complicação muito séria que também pode causar outros problemas pulmonares e alguns problemas cardíacos. 
Diagnóstico da pneumonia pneumocócica
O médico pode fazer o diagnóstico da pneumonia pneumocócica baseado em:
* Sintomas.
* Exame físico.
* Testes laboratoriais.
* Raio-x do peito.
Outros germes e bactérias também podem causar pneumonia. Desta forma, se a pessoa sentir qualquer sintoma de pneumonia deve procurar um médico para diagnóstico precoce e começar a tomar medicamentos, se necessário. O médico geralmente pode diagnosticar pneumonia pneumocócica encontrando a bactéria no sangue, saliva ou fluidos pulmonares. 
	
		
	
Tratamento para pneumonia pneumocócica
O médico geralmente prescreve antibióticos para tratar pneumonia pneumocócica. Os sintomas da doença geralmente desaparecem em 12 a 36 horas depois de começar a tomar medicamento. Porém, algumas bactérias como a S. pneumoniae atualmente são capazes de resistir a antibióticos. Essa resistência a antibióticos está crescendo mundialmente pelo uso inadequado desses medicamentos. Assim, pessoas com maior risco de pneumonia pneumocócica devem conversar com o médico sobre formas de prevenir a doença.
Prevenção da pneumonia pneumocócica
A vacina antipneumocócica é a única forma de prevenção da pneumonia pneumocócica. O órgão de saúde americano Centers for Disease Control and Prevention recomenda tomar a vacina pessoas dos seguintes grupos:
* Maiores de 65 anos de idade.
* Pessoas com sérios problemas de saúde a longo prazo como doença cardíaca, anemia falciforme, alcoolismo, doença pulmonar (não incluindo asma), diabetes ou cirrose hepática.
* Pessoas com sistema imunológico enfraquecido devido a doenças (AIDS, cânceres, insuficiência renal, etc.), tratamento de longo prazo com medicamentos esteróides, transplante de órgão ou medula óssea, e pessoas com baço danificado ou sem esse órgão.
* Crianças menores que 2 anos de idade.
Os pais devem conversar com o médico sobre se a criança deve ser vacinada para prevenir pneumonia pneumocócica.

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