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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS PREPAROS DENTÁRIOS TROQUEL = estrutura de gesso fabricada no modelo onde o protético constrói em cima outra estrutura com metal ou porcelana. = COPING: fica muito bem adaptado em cima do troquel. Não pode haver GAP entre o coping e o troquel, máximo de 50 micrômetros. *novo modelo de gesso com o coping, e aplicação de porcelana em cima do modelo de gesso no formato e tamanho do dente para fazer a prova. (ver ponto de contato, oclusão, cor). Após vai ao laboratório para o glazeamento = vitrificar a cerâmica. Cimentação. 1º Fratura de dente no terço cervical = implante e confecção de um dente em cerâmica como um dente em cima do coping. 2º PT Fixa sobre dentes OU (quando não tiver altura para preparo) endo -> remover uma parte da endo -> colocação de um retentor intraradicular (núcleo) -> reconstrução do núcleo -> confecção do provisório. PRESERVAÇÃO DA ESTRUTURA DO DENTE: desgastar somente o necessário para conseguir construir uma PT fixa. RETENÇÃO X RESISTÊNCIA: Retenção: impede que a restauração saia pelo eixo de inserção ou pelo eixo longitudinal do preparo do dente. Resistência: impede o deslocamento da restauração pela ação das forças tangenciais, além de impedir qualquer movimento da restauração sob ação das forças oclusais. Quanto maior a área do preparo, maior a sua retenção. INLAY: restauração indireta (peça interna que não atinge nenhuma cúspide). ONLAY: reconstrói a parte interna + até 3 cúspides. OVERLAY: reconstrói todas as cúspides. Conicidade: ângulo de convergência ou ângulo de divergência PREPARO COROA EXTRACORONÁRIA = TODAS AS PAREDES CONVERGENTES PARA OCLUSAL. (ÂNGULO DE CONVERGÊNCIA). PREPARO INTRACORONÁRIO = PAREDES DIVERGENTES PARA OCLUSAL (ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA). Quanto mais paralela tiver uma parede oposta da outra, melhor vai ser o preparo. RETENÇÃO = paralelismo das paredes Quanto mais cônico, maior o ângulo de convergência MENOR A RETENÇÃO. Quanto maior o ângulo de divergência MENOR A RETENÇÃO. Conicidade das paredes axiais do preparo: Ângulo de retenção ideal = 6 graus. Conicidade aceitável: até 15 graus Conicidade exagerada = tensão na interface, a estabilidade será dada pelo cimento. A INCLINAÇÃO É DADA POR BROCAS TRONCO CÔNICAS Liberdade de Deslocamento: a retenção melhora quando diminui, geometricamente, o número de trajetórias ao longo das quais a restauração pode sair do preparo do dente. * um preparo muito cônico pode entrar em vários sentidos, isso é ruim para retenção. QUANTO MAIOR O NÚMERO DE TRAJETÓRIAS DE INSERÇÃO E REMOÇÃO, MENOR A RETENÇÃO DO PREPARO. Para fazer isso, realizar a confecção de guias com brocas. Comprimento: preparos longos = maior retenção O comprimento deve ser suficiente para interceptar o arco descrito pela restauração quando esta gira sobre um ponto situado na sua margem oposta. Altura do preparo: A é mais retentivo que B O que fazer quando não temos a altura necessária? Sulcos SULCOS NAS PAREDES AXI AXIAIS = REDUÇÃO DO RAIO ROTACIONAL Substituição das características internas: - Utilização de artifícios internos para promover maior retenção: pq aumenta a retenção? Pq diminuímos a substituição das características internas (sulcos, caixas e orifícios para pino), diminui o número de trajetórias de inserção de remoção e aumenta a área de preparo entre a pt e o preparo. - sulcos - caixas - orifício para pino Eixo de inserção: o eixo de inserção é uma linha imaginária ao longo da qual a restauração será colocada no preparo ou dela retirada. O eixo de inserção deve ser considerado em duas dimensões: VESTÍBULO-LINGUAL Linha: longo eixo do dente Seta: eixo do preparo do dente O ideal é que os dois coincidam Problemas quando deslocamos: a coroa fica muito fina (fratura) ou muito grossa (retenção de placa). DESLOCAMENTO MUITO PARA LINGUAL: preparo muito cônico, aumento da inclinação, diminui a retenção, preparo muito próximo da polpa. (endo). DESLOCAMENTO MUITO PARA VESTIBULAR: coroa irá ficar muito fina ou muito grossa. (peça muito fina ou sobrecontorno). MESIO-DISTAL: o eixo de inserção do preparo deve ser paralelo ao longo eixo dos dentes vizinhos ERRADO CORRETO Eixo deslocado para mesial: a coroa não irá entrar. DURABILIDADE ESTRUTURAL: uma restauração deve conter um volume de material suficiente para resistir as forças de oclusão, e que se restrinja ao espaço criado pelo preparo do dente. UMA COROA DEVE TER UMA ESPESSURA MÍNIMA OCLUSAL 2MM VESTIBULAR 1,2-1,7MM (desgaste do dente). - redução oclusal: quanto retiramos da oclusal Desgaste oclusl -> volume adequado de metal -> resistência à restauração Exemplo: coroas metalocerâmicas 2mm cusp. Funcionais 1,5mm cusp. Não funcionais. Fazer a redução oclusal de acordo com o nº de cúspides. - beselamento das cúspides funcionais: bisel amplo nas vertentes: - palatinas de cúspides superiores - vestibulares das cúspides liguais dos inferiores Área delgada = perfuração da coroa Sobrecontorno = problemas de oclusão Inclinação exagerada = diminuição da retenção - redução axial: INTEGRIDADE DAS MARGENS: a restauração só poderá subsistir no meio biológico bucal se suas margens estiverem estreitamente adaptadas à linha de terminação cavo-superficial do preparo. Terminações Marginais: configuração ou forma do preparo na região cervical na sua porção final. Forma do desenho adaptando com o final do dente. - Junta topo a topo - Junta deslizante TIPOS DE JUNTA TOPO A TOPO: - Ombro ou Degrau (PONTA DIAMANTADA 3098) Indicação: cerâmicas de ombro ou cerâmicas metal-free - Chanfro Grosso ou Chanfro Profundo (PONTA DIAMANTADA 3039) Indicação: trabalhos em metal-free TIPOS DE JUNTA DESLIZANTE - Lâmina de Faca: imprime um leve desgaste na terminação marginal Indicações: coroas totalmente metálicas - Chanfro Simples ou Chanferete (PONTA DIAMANTADA 2135) Indicação: porções linguais das coroas metalocerâmicas -Chanfro Grosso ou Profundo Biselado Indicação: coroa metalocerâmica - Ombro ou Degrau Biselado Indicação: coroa metalocerâmica - Degrau inclinado 135 graus ou 45 graus (Ponta diamantada 3123) Indicação: coroas metalocerâmicas PRESERVAÇÃO DO PERIODONTO a localização de linhas de terminação influencia diretamente na facilidade de construção de uma restauração e nos resultados finais obtidos.
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