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PREPARO EXTRA CORONÁRIOPREPARO EXTRA CORONÁRIO LAB . PRÉ CLÍNICO DE PRÓTESE F IXA E SOBRE IMPLANTE Resumo por Kayane Larissa Receber a restauração Ter resistência Prevenir reincidência de cárie Restabelecimento da função Estética Critérios para longevidade da prótese: saúde pulpar, saúde periodontal, retenção resistência e estética e função. O preparo de dentes é uma etapa do tratamento protético que consiste em reduzir estrutura coronal por meio de desgastes seletivos de esmalte e dentina. A qualidade do preparo influencia no controle biológico, estético e mecânico dos procedimentos subsequentes. No preparo para coroa total, deve-se levar em conta a anatomia do dente que será preparado, pois a inclinação de cada terço do dente é diferente. O preparo deve: *A PT não pode ser indicada para extremo livre, sempre deve estar retida dois pilares que não deve estar distantes (ou seja não pode ter a distancia de 3 a 4 dentes) . Avaliação do Periodonto: -Profundidade de sondagem -Índice de sangramento -Exsudato -Recessão gengival -Envolvimento de furca -Mobilidade -Distâncias biológicas -Área edêntula. Retenção Estabilidade Rigidez estrutural Integridade Marginal Para que uma prótese fixa não sofra qualquer tipo de movimentação (axial ou oblíqua), o preparo deve apresentar quatro requisitos: 1. 2. 3. 4. A retenção é o ato de impedir o deslocamento no sentido gengivo-oclusal, quando submetido a ação de forças de tração. -Retenção é a propriedade de resistir ao deslocamento no sentido contrário ao seu eixo de inserção (sentido vertical); -A retenção é obtida pelo contato das paredes internas da coroa com as superfícies do dente preparado (retenção friccional). PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO DENTÁRIO P R I N C Í P I O S M E C Â N I C O S R E T E N Ç Ã O A retenção depende de aspectos relacionados com área preparada, a altura, a largura e a conexidade das paredes do preparo. Deve sempre realizar radiografia para verificar a presença de lesões. Devolver a saúde periodontal e que dependendo do envolvimento de furca não é possível indicar a coroa. A etapa do preparo é um dos fatores críticos que deve ser cuidadosamente planejado e executado. R E T E N Ç Ã O Portanto, quanto maior a área de contato entre a superfície preparada e a prótese e quanto mais paralelas forem essas paredes, mais retentivo será o preparo e, consequentemente, maior será a retenção da prótese. Á R E A D E C O N T A T O P A R A L E L I S M O maior será a retenção As paredes axiais devem apresentar inclinação entre 5° e 10° Paredes axiais com angulação maior que 10° diminuem a retenção da coroa. A conicidade na odontologia é denominada de expulsividade, portanto, todo preparo deve ter expulsividade. No entanto, essa expulsividade não deve chegar ao ponto de diminuir a retenção da coroa. O preparo no terço gengival não pode ter áreas retentivas; o terço médio deve apresentar-se plano; e o terço incisal/oclusal, com uma inclinação semelhante a que essa face apresentava antes do desgaste. Dentes com coroas longas apresentam uma grande superfície de contato entre a coroa e o preparo, e dessa forma podem ser preparados com inclinações maiores que 10°, para não criar áreas de retenção friccional acentuada e que podem dificultar o assentamento da coroa. (paredes axiais cônicas) Dentes com coroas curtas devem ser preparados mantendo-se as paredes axiais mais paralelas (no máximo 5°). Para melhorar a retenção, podem ser confeccionados sulcos ou canaletas nessas paredes para aumentar a área de superfície do preparo. (paredes axiais paralelas). - pois nesses casos a área de contato é menor por esse motivo devemos aumentar a retenção. A retenção portanto depende da superfície de contato (quando maior) e do paralelismo. Para eixo de inserção da PPFs é necessário buscar uma forma de paralelismo entre as faces axiais dos preparos dos dentes pilares. Preparos em forma de paralelismo entre as paredes axiais, proporcionam um plano único de inserção que favorece a inserção e a obtenção de retenção e estabilidade. Paralelismo = retenção e estabilidade e inserção única. Quanto maior o grau da convergência axiais (quando paredes axiais estão convergindo para oclusal) menor é a retenção. Necessitando uma ação maior do cimento. Os preparo deve ter uma leve convergência para oclusal. A retenção estará relacionada as paredes internas da coroa e as paredes axiais e ação do cimento. (Ex. se uma parede for mais cônica, a espessura do cimento será mais grossa/espessa e em paredes mais paralelas a película de cimento será mais fina). Resumindo: Preparos mais longos podem deixar mais cônico pois tem a superfície de contato atuando e em preparo mais curtos deve ser deixado paralelo possível com uma pequena convergência. Micromecânica adesiva . AÇÃO DO CIMENTO: micro irregularidades no preparo no qual a película de cimento irá preencher as mesmas promovendo a cimentação. Volume Altura Extensão Número de superfície envolvidas Recursos auxiliares de retenção (em casos de coroas curtas) ÁREA DE SUPERFÍCIE DE CONTATO Ex.: criação de canaletas, aumenta por exemplo, 3 superfície de contato. Portanto em preparos em dentes curto deve realizar uma retenção adicional (sulcos, caixas, orifícios - canaletas para aumentar a área de contato). Além de aumentar a área de contato, irá fazer com que tenha um único eixo de inserção. Hoje em dia não é muito feito as canaletas pois há novos cimentos com capacidade adesiva e friccional e pelo o principio da proteção pulpar. (injurias pulpares) R I G I D E Z E S T R U T U R A L Metal: 1 mm Metalocerâmica 1,3 - 2,5 mm Cerâmica 1,5 - 2,5 mm. Fratura da peça Deslocamento (cimento fragilizado) Sobre contorno (não respeitando a espessura) Prejuízo estético É dependente do tipo do material, do tipo de término e da quantidade de desgaste. A quantidade de desgaste do preparo deve ser suficiente para acomodar adequadamente a espessura do material restaurador selecionado (liga metálica e/ou cerâmica) e deve ser específica para cada material. Quantidade de desgaste sobre o dente (espessura do preparo): Preparo insuficiente: Deve verificar a espessura de cúspides centricas e respeitar a anatomia. F A T O R E S B I O L Ó G I C O S Preparos com proximidade da polpa Exposição de túbulos dentinários Calor gerado pelo uso de brocas Utilização de produtos químicos com potencial inflamatório Respeitar os tecidos periodontais (posição do término cervical), respeitando as distâncias biológicas. Deve preservar o órgão pulpar. Fatores a considerar: Corre o risco do paciente desenvolver uma pulpite, por isso na grande maioria é indicado o tratamento endodôntico. Inclinações mais próximas do paralelismo é um aspecto importante para dentes com coroas curtas, por aumentar estabilidade e retenção. Paredes divergentes impedem o assentamento COMPLETO da prótese (inserção única) A confecção de sulcos/ canaletas em dentes com coroas curtas proporciona inserção única e aumenta a área de contato com o dente , favorecendo a retenção. R E S I S T Ê N C I A O U E S T A B I L I D A D E Estabilidade: resistir a ação das forças oblíquas que incidem sobre a prótese que podem causar sua rotação e deslocamento. Altura e a angulação das paredes axiais do preparo são essenciais para impedir o deslocamento da prótese. Altura do preparo: deve ser igual ou superior a largura do preparo. (dentes com a largura maior que altura são mais suscetíveis à rotação). Angulação das paredes do preparo: Quanto menor a angulação das paredes axiais do preparo, maior é a estabilidade da prótese . ( o paralelismo dificulta o deslocamento da prótese à ação de forças oblíquas) I N T E G R I D A D E M A R G I N A L O preparo deve permitir uma adequada adaptação da coroa no dente pilar. Para isso, o término gengivaldeve ser nítido, para ser facilmente reproduzido na moldagem, e deve apresentar espessura suficiente para acomodar a coroa sem sobrecontorno. Se bem adaptada, menor será a espessura da linha de cimento e adesão de placa. Dessa forma, diminuindo a possibilidade de recidiva de cárie, que é a principal causa de fracasso em PPF. Término Sub-gengival -Indicado para dentes escurecidos -Fraturas -Dentes curtos (aumentando a surp. de contato) -Áreas estéticas -Máximo 1 mm sub-gengival F A T O R E S E S T É T I C O S O término cervical pode estar localizado em três níveis em relação à margem gengival : Supragengival, no nível da gengiva marginal e subgengival. TIPOS DE TÉRMINO: Término Supra-gengival: -Ideal -Indicado para dentes não escurecidos -Áreas não estéticas -Menor índice de infiltração marginal -Corredor bucal -Posição dos dentes em relação ao lábio inferior -Formato e cor dos dentes etc. Chanfrado: Metaloerâmica Regiões estéticas Semi-circulo Chanferete Coroa total metálica -Palatina ou linguais Metalocerâmica (regiões não estéticas) "bisel" - metade de semi-circulo O término será a área de adaptação entre a coroa e o preparo. SEQUÊNCIA DE PREPARO (TÉCNICA SILHUETA) Broca tronco cônica de extremo arredondado (4138) para o término 2-Realizar sulcos de orientação vestibular em dois planos com ponta diamantada cilíndrica de extremo arredondado. (deve manter a convexidade) Isso serve para ter noção da quantidade de desgaste que pode ser feito na coroa. Deve aprofundar metade da broca respeitando as inclinações dos dentes). 1- Delimitação de todo o contorno periférico com ponta diamantada esférica (1014). - Delimitar o término com broca em 45°. Profundidade - metade da broca 1014 ~ 1,7 *O término supra gengival é quando a linha de cimentação irá ficar 2 mm aquém da gengiva. - só é indicado em área não estética. O sub gengival é 0.5 dentro do sulco gengival no má 1mm. 3-Realizar sulco de orientação na borda incisal. Broca entra completamente perpendicular. 4-Realizar a união dos sulcos com a broca tronco cônica de extremo arredondado. E na região paralina utiliza a broca em forma de chama e oclusal de dentes posteriores. Broca 2200 (ponta de lápis) para romper p onto de contato Esse desgastes na região interproximal deve ser suficiente para a broca tronco conica de extremo arredondado contornar. Guia de silicona para guiar o total de desgaste Broca paralela ao longo deixo do dente - Deve cincurdar todo o dente. Um preparo com bom acabamento facilita as etapas de moldagem, confecção e adaptação das restaurações. Pontas diamantadas granulação fina e extra fina Brocas multilaminadas Discos soflex granulação fina e extra fina Borrachas de polimento. Tem autores que não indicam o polimento, pois as irregularidades auxiliam na resistência friccional da coroa. Mas uma região mais polida facilita a moldagem e vazamento com o gesso (então é necessário uma leve polimento)
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