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Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais no Contexto da Educação Especial Brasileira1

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7
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Licenciatura - História
Paola de oliveira gois
Produção Textual Individual I
Analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva da educação inclusiva no Brasil 
São Paulo - SP
2015
Paola de oliveira gois
Produção Textual Individual I
Analisar a transição do paradigma da educação especial no modelo segregado a perspectiva da educação inclusiva no Brasil 
Trabalho apresentado ao Curso Historia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina
 
Educação a Distância, Sociedade, Educação e Cultura, Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática I
Prof
:
 
Wilson Sanches, Mariana de Oliveira Regina Celia 
Adamuz
, Rosely Cardoso 
Montagnini
, Sandra C. 
Malzinoti
 
Vedoato
, Mari Clair Moro Nascimento, 
Vilze
 
Vidotte
 Costa.
São Paulo - SP
2015
	SUMÁRIO	
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NO TEXTO - DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA..........4 
2.2 COMPREENDENDO O TEXTO- DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA.......................................5
2.3 REFLEXÃO - A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A FUNÇÃO DA ESCOLA NA QUESTÃO DA INCLUSÃO..........................................................................................5
2.4 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA.......6
2.5 A MUDANÇA OCORRIDA COM O CONCEITO DE ESCOLA- EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE................................6
3 CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
Escola inclusiva é um meio de incluir alunos com necessidades especiais no mundo de alunos “normais”, não que isso seria uma solução de todos os problemas, mas sim para que esses alunos sintam-se mais a vontade no meio daqueles que é como eles, as pessoas “normais “que vão aprender a conviver com diferença do próximo.
Essas diferenças às vezes não é bem aceita pela sociedade, pois pensam que essas pessoas possam ser um empecilho no seu cotidiano e é ai que a escola inclusiva entra apresentando para a sociedade diferenças que podem ser muito bem aceitas, além desses alunos “especiais” aprenderem, podem muito ensinar, que apesar de suas mobilidades reduzidas sempre tem uma oportunidade de não deixarem seus problemas serem um obstáculo e correr atrás de seus objetivos.
Na reportagem pesquisada, o Diretor do Colégio Estadual Vitor Soares Eng. Pimenta da Cunha (Bahia) descreve que de 1600 alunos que estudam no colégio 575 são especiais, e os alunos estudam no horário normal junto com turma regular e no turno oposto tem reforço devido à deficiência, os educadores também são especiais ao chegar à escola os alunos especiais tem uma avaliação diagnostica para saber onde ele pode continuar, e se o aluno nunca estudou vai para uma sala de adaptação e nesta sala ele convive com outros alunos especiais, pois as vezes o aluno vem com um comprometimento maior e não consegue se adaptar de imediato a uma sala regular, o colégio não é adaptado para alunos com necessidades especiais mas com ajuda dos alunos regulares os alunos especiais se sentem acolhidos.
.
DESENVOLVIMENTO
2.1 PRINCIPAIS IDEIAS CONTIDAS NO TEXTO - DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA 
De acordo com processo histórico da educação antigamente podemos perceber que as pessoas especiais eram excluídas da sociedade, e eram chamadas de “idiotas e imbecis”. Anterior a Idade Média, as crianças ao nascer que tinham alguma deficiência eram sacrificadas.
Os deficientes eram considerados doentes para sociedade, pessoas que não eram capazes de aprender, e exercer nenhum trabalho ou beneficio para sociedade.
Com passar dos anos a inclusão foi tomando força e a sociedade começou a entender que ser deficiente não é ser doente e não ter capacidade de exercer nenhuma função.
Na década de 70 no Brasil, foram desenvolvidos métodos para que as pessoas especiais pudessem desenvolver as suas capacidades, e seus comportamentos passaram a ser analisados e estudados assim seria mais fácil criar técnicas para ajudar, além disso, era necessário criar recursos e adaptar o espaço de ensino para que as pessoas pudessem frequentar a escola e assim ter um ensino apropriado.
Na década de 80, consolidou-se a Integração e Normalização. Dessa forma, todas as pessoas com deficiência têm os mesmo direitos como de qualquer pessoa que não é portadora de alguma deficiência elas seriam aceitas no sistema rede regular de ensino (Artigo 208 da Constituição Federal de 1988).
Na década de 90, foi realizada a conferência Mundial sobre necessidades educacionais especiais na cidade de Salamanca (Espanha) e com isso a Declaração de Salamanca (1994), abrir portas para as pessoas com deficiência mostrando que todos nós temos os mesmos direitos.
Mesmo com todos esses avanços, ainda temos um longo caminho para percorrer, o objetivo é tornar todas as escolas inclusivas.
2.2 COMPREENDENDO O TEXTO- DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA.
A Inclusão proporciona a acessibilidade aos portadores de deficiência no processo de aprendizagem, assim incluindo e acolhendo essas pessoas mostramos que elas possuem capacidades de adquirir conhecimento.
O mais importante é olharmos para essas pessoas e para sociedade e não julga-las pela deficiência, mas trata-las igual aos outros sem preconceito.
2.3 REFLEXÃO - A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA E A FUNÇÃO DA ESCOLA NA QUESTÃO DA INCLUSÃO.
“A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil, 1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.” (Educação Inclusiva - Brasil Escola)
A educação inclusiva no Brasil tem a proteção da LDB, como diz o texto citado acima, portanto a mesma não obriga nenhuma instituição a fazer, até mesmo porque em muitos municípios e estados, as escolas não têm educadores com preparo para a isto, e muitos ainda se sentem com despreparo psicológico, pois como um educador pode dar a atenção necessária para um aluno especial com uma sala de 29 alunos regulares sem a preparação necessária, a educação no Brasil pede socorro, e só uma atenção especial para o caso, que podemos vencer essas dificuldades, sem descriminação e apoio as crianças com diferenças, seja ela qual for, deficiência física, mental, diferença de sexo, religião e cor.
[...] deve se pautar no respeito e no convívio com as diferenças, preparando os educandos para uma sociedade mais justa e solidária, contrária a todos os tipos de discriminação [...] Os professores precisam tratar das relações entre os alunos. Formar crianças para o convívio com as diferenças. (ZOÍA, 2006, p. 23).
A Maioria das instituições não está preparada para receber os alunos com necessidades especiais, por falta de rampas de acesso, banheiros adaptado e etc, porém como vimos na experiência do Colégio Estadual Vitor Soares Eng. Pimenta da Cunha, citada na introdução deste trabalho, pode destacar que não foi à preparação ou a instituição que mudou a vida dos alunos com necessidade especial, mas foi à mudança de pensamento a dedicação, que esta resolvendo o problema, o que na verdade foi um excelente exemplo para os dias atuais e para nós, futuros educadores.
Nenhuma escola poderá alcançar objetivos significativos, para os alunos epara a comunidade na qual se encontra inseridos, se não tiver um projeto que direcione e de suporte para a ação de cada um de seus agentes.
2.4 COMO SE DEU A EDUCAÇÃO ESPECIAL PAUTADA NO MODELO SEGREGADO E COMO FOI SE CONFIGURANDO À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
O sistema segregado configurou-se a Educação Especial, baseado em atender portadores de deficiência de maneira especializada.
Porém, em ambientes isolados o atendimento não ajuda essas pessoas. Dessa maneira a interação seria praticamente zero apenas iria piorar a situação do deficiente, pois um lugar fechado não permite trocas de conhecimento com outras pessoas e dessa maneira elas se sentem excluídas mais uma vez da sociedade.
Assim surgi um novo modelo escolar a Educação Inclusiva seria um modelo de escola, no qual todos têm acesso onde discriminação dá lugar para o aprendizado e o conhecimento, deixando de lado as diferenças assim acolhendo o deficiente.
2.5 A MUDANÇA OCORRIDA COM O CONCEITO DE ESCOLA- EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE 
Antigamente a escola e a sociedade não aceitavam pessoas com deficiência vivíamos na época da exclusão, mas com o passar dos anos, houve uma busca para melhorar o nível de ensino dos alunos com deficiências e a aceitação da sociedade conceituando assim, a Escola Inclusiva.
Desse modo, foram criados inúmeros projetos e métodos novos, assim alcançando o objetivo a inclusão para todos, ou seja, acabando com preconceito e forma desumana de tratar e diferenciar as pessoas com deficiência.
Porém, ainda temos um longo caminho a percorre, pois, a grande maioria das escolas além de não oferecer estrutura necessária, ainda não tem professores capacitados suficientemente para atender a todos.
.
CONCLUSÃO
A escola inclusiva é aquela que conhece cada aluno, respeita suas potencialidades e necessidades, e a elas responde, com qualidade pedagógica.
 Para que uma escola se torne inclusiva temos que contar com a participação consciente e responsável de todos que mantém o cenário educacional: gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive. 
As dificuldades somente poderão ser eliminadas por meio da certeza de que a escola precisa mudar da vontade política de promover mudança e a construção de novas formas de relacionamento, no contexto educacional, levando em conta o potencial e o interesse de cada aluno. 
Conclui-se, portanto, que a construção de uma escola inclusiva implica em transformações no contexto educacional: transformações de ideias, de atitudes, e da prática das relações sociais, tanto no âmbito político, no administrativo, como no didático-pedagógico.
REFERÊNCIAS
Info escola, Declaração de Salamanca
http://www.infoescola.com/educacao/declaracao-de-salamanca/
Web artigos, A educação especial no Brasil e os aspectos pedagógicos.
http://www.webartigos.com/artigos/a-educacao-especial-no-brasil-e-os-aspectos-pedagogicos/78097/
Globo educação, Educação inclusiva quem pode ir a escola? http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-educacao/v/educacao-inclusiva-quem-pode-ir-a-escola-integra/1563555/
Brasil Escola, Educação Inclusiva - http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/educacao-inclusiva.htm
Unesco, Educação Inclusiva no Brasil http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/education/inclusive-education/
Artigonal, Inclusão Social, http://www.artigonal.com/educacao-artigos/inclusao-social-4043755.html
ZOÍA, A. Todos iguais, todos desiguais. In: ALMEIDA, D. B. de (Org). Educação: diversidade e inclusão em debate. Goiânia: Descubra, 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v. 2.

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