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POROSOS Tijolos à vista: a) Alvenaria com adequado tempo de cura; b) Lavar a superfície com ácido muriático a 10% e escova de cerdas duras; c) Enxaguar abundantemente e deixar secar; d) Remover o pó com pano seco; e) Aplicar duas demaõs de tinta à base de materiais hidro-repelentes (silicone). 116 SUBSTRATOS DE MADEIRA A madeira apresenta baixa estabilidade dimensional. Não deve estar úmida para ser pintada porque: Dificulta a penetração da tinta; Retração da madeira perda de aderência; Abertura de juntas penetração de umidade. 117 SUBSTRATOS METÁLICOS 1. Lixar e remover indícios de ferrugem (caso existam); 2. Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo (Zarcão); 3. Secar e limpar a superfície; 4. Aplicar duas demãos de esmalte sintético para metal, ou tinta à óleo. 118 119 DETALHES DA EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURAS EQUIPAMENTOS Espátulas Desempenadeiras 120 EQUIPAMENTOS Lixas Madeira Ferro Alvenaria Recipientes 121 EQUIPAMENTOS Pincel Trincha 122 EQUIPAMENTOS Rolo Lã de carneiro: tinta látex. Espuma de poliéster: tinta a óleo, esmalte sintético e vernizes. Espuma rígida: acabamentos texturizados. Lã sintético: tinta epóxi. 123 EQUIPAMENTOS Revólver ou pistola: para tinta a óleo, esmalte sintético e vernizes. Aumenta a produtividade, muito usada em ambientes industriais. 124 EQUIPAMENTOS EPIS 125 EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURAS a) Processamento prévio da preparação da tinta e verificação dos equipamentos; b) Verificar o preparo da base (limpeza); c) Aplicação: fundo, massa corrida; d) Lixamento; e) Aplicação da tinta de acabamento. 126 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE A superfície deve estar limpa, seca e lisa; Remoção de gorduras: água morna e detergente. Lavar novamente com água; Remoção de mofo e bolor: raspar e lavar com água + 15% água sanitária. Lavar novamente com água; Cuidados no recebimento e estocagem dos produtos; 127 128Proteger o piso antes do início da pintura 129Diluir a tinta com água para fazer o selador 130 Lixar e remover gorduras e poeiras 131 Aplicação do selador sobre a base 132 Aplicação da massa corrida Lixamento 133 Pintura RECEBIMENTO E ESTOCAGEM Controle de recebimento (qualitativo e quantitativo). Estoque no almoxarifado, protegido de sol e umidade (corrosão latas). Ventilação (especialmente para solventes fortes). 134 RECEBIMENTO E ESTOCAGEM 135 PROCESSAMENTO PRÉVIO Homogeneização da tinta Diluição/afinamento Misturas 136 EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE PINTURAS Ordem de aplicação da tinta em um ambiente: a) Tetos; b) Paredes; c) Portas; d) Janelas; e) Rodapés e guarnições. 137 138 MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS Principais causas de falhas dos sistemas de pinturas: Presença de umidade; Baixa resistência mecânica do substrato; Falta de preparação ou preparação inadequada do substrato; Especificação inadequada da tinta; Condições inadequadas para aplicação da pintura; Tintas com defeitos ou baixa qualidade. 139 DEFEITOS NA PINTURA Geleificação: Transformação do liquido em gel, impossibilitando a aplicação da tinta (exposição da tinta ao calor). Sedimentação: Deposição de pigmentos sólidos no fundo da lata após agitação. Diluição em demasia: A tinta escorre e não dá cobertura adequada. 140 DEFEITOS NA PINTURA Falta de adesão: Aplicação sobre superfície incompatível; Aplicação sobre graxas, óleos, gorduras, etc.; Aplicação sobre superfície já pintada. Gretamento/fendilhamento/descascam ento: Aplicação de tinta especificada para interiores em superfície exterior; Aplicação de um filme menos elástico sobre outro mais elástico. 141 DESCASCAMENTO: CAUSAS Reboco com traço pobre, pulverulento; Pintura sobre caiação, sem preparo da superfície; Pintura sobre substratos que impedem a aderência da tinta; Quando se aplica a primeira demão sobre a superfície sem a diluição correta (camadas espessas de tinta, impedindo a perfeita penetração no substrato). 142 DESCASCAMENTO 143 BOLHAS: CAUSAS Bolhas em pinturas externas é, em geral, causado pelo uso de massa corrida PVA, que é indicada para áreas internas. Podem ocorrer bolhas em pinturas internas executadas sobre poeira não removida (após o lixamento da massa), ou quando a massa usada é de baixa qualidade. 144 BOLHAS 145 ENRUGAMENTO: CAUSAS Causado quando a camada de tinta se torna muito espessa, devido a uma aplicação excessiva de produto. Quando o pintor aplicou várias demãos de tinta sem aguardar o intervalo entre elas. 146 ENRUGAMENTO 147 CRATERAS: CAUSAS Ocorrem devido à presença de óleo, graxa ou água na superfície a ser pintada. Pode ocorrer também quando a tinta é diluída com materiais não recomendados, como querosene ou gasolina. 148 CRATERAS 149 EFLORESCÊNCIAS: CAUSAS Manchas esbranquiçadas que surgem na superfície pintada, quando se aplica uma tinta sobre um substrato mal curado ou úmido. Provocadas pela eliminação da água em forma de vapor, arrastando materiais alcalinos solúveis do interior para a superfície, onde se depositam, produzindo manchas. 150 EFLORESCÊNCIAS 151 ESCORRIMENTO Ocorre em superfícies verticais, onde foi aplicado uma camada excessiva ou muito diluída de tinta. Pode ser notado perfeitamente a distância de alguns metros. 152 MOFO: CAUSAS O mofo provoca manchas escuras sobre a superfície. Ele é proveniente da proliferação de microrganismos em ambientes úmidos, mal ventilados ou mal iluminados. 153 DESAGREGAÇÃO: CAUSAS Destruição da pintura, que se esfarela, destacando-se da superfície juntamente com partes do reboco. Este problema é causado pela aplicação de uma tinta sobre um reboco mal curado. 154 DESAGREGAÇÃO 155 SAPONIFICAÇÃO: CAUSAS É causada pela alcalinidade natural do cal e do cimento que compõe o reboco que, com a umidade, reage com a acidez de alguns tipos de resina. Nas superfícies pintadas aparecem manchas, ou descascamento da pintura, ou destruição da tinta, deixando a superfície pegajosa. 156 SAPONIFICAÇÃO 157 FUNCIONALIDADE DA COR Cores diferentes despertam emoções diferentes (Petrucci, 1995): Cores quentes: Vermelho, laranja e amarelo (vibrantes); Cores frias: Verde e azul claro (sensação de tranquilidade); Azul escuro e cinza: Quietude e suavidade; Cores escuras: Maior peso aos objetos; Cores claras: Aumentam a dimensão; Preto: Sensação de menor dimensão. APRESENTAÇÃO SOBRE TINTAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL https://prezi.com/ycq5um131ame/principais-tintas- utilizadas-na-construcao-civil/ BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Tecnologia Construtiva III. Tintas, Lacas e vernizes. Notas de aula prof° Bernardo tutikian. 2008. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tecnologia da Construção de Edifícios II. Sistemas de Pintura. Notas de aula. 2003. Construção III. Tintas. Notas de aula do Prof° Iuri Jadovski. UNIVATES. 2008. Uemoto, K. L. Projeto, Execução e Inspeção de pinturas. Ed. O Nome da Rosa. 2002. 160 BIBLIOGRAFIA BAUER, L. A. F., Materiais de Construção. Rio de Janeiro, LTC. 5ª Ed, 2000. CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de Materiais - Uma Introdução São Paulo, LTC - 5ª Ed., 2002. ISAIA, G. Materiais de Construção Civil e Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais. 2 ed.