Buscar

8. Vidros.ppt [Modo de Compatibilidade]

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 110 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CONSTRUÇÃO CIVIL II - AIM0217 
Vidros
2019
Prof° Newton Chwartzmann 
newtonc@ufrgs.br 1
INTRODUÇÃO
O vidro pode ser definido como uma 
substância amorfa e fisicamente 
homogênea resultante da fusão e 
posterior solidificação (aumento contínuo 
de viscosidade) de uma mistura de 
materiais inorgânicos. 
As matérias-primas mais comuns utilizadas 
na sua fabricação são: sílica, barrilha, 
calcário e alumina.
2
INTRODUÇÃO
Não pode ser considerado um sólido nem 
um líquido e sim uma soma dos dois: um 
líquido super-resfriado.
Sua estrutura atômica é mais parecida com 
um arranjo aleatório de um líquido, o 
que ele realmente é.
Assim, em função da temperatura, o vidro 
pode passar a tomar aspectos: liquido, 
viscoso e frágil.
3
HISTÓRICO
Ele foi descoberto por Fenícios que ao fazerem 
uma fogueira (na beira da praia) utilizaram 
blocos de nitrato de sódio para segurar suas 
panelas.
O fogo, aliado à areia e a o nitrato de sódio, 
originou, pela primeira vez (5.000 A.C.) 
acredita-se, um líquido transparente, o vidro. 
4
HISTÓRICO
Por volta de 300 A.C. uma grande 
descoberta revolucionou o uso do vidro: o 
sopro.
Consiste em pegar uma pequena quantidade 
de vidro fundido com um tubo e soprar de 
forma a produzir uma bolha no interior da 
massa.
Mais de 2000 anos depois ainda se utiliza 
o princípio do sopro para moldar este 
material. 5
HISTÓRICO
6
HISTÓRICO
Por volta do ano 100 A.C. os Romanos 
iniciaram a produção de vidro por sopro 
dentro de moldes, aumentando em muito 
a possibilidade de fabricação em série das
manufaturas.
A partir de gotas retiradas da ponta dos 
tubos e soprada, passou-se a produzir 
outro tipo de vidro: os vidros planos.
7
HISTÓRICO
Os Romanos desenvolveram o uso do vidro
combinado com metais, como: ferro e o 
chumbo. Esse conhecimento foi fundamental 
para a arte dos vitrais.
8
HISTÓRICO
A partir dos séculos 19 e 20 a manufatura
vidreira dá lugar à grande indústria do 
vidro e a fabricação do vidro plano afirma-
se como segmento específico e importante. 
Inicialmente destacam-se a Inglaterra, a 
Alemanha e a Bélgica e depois os Estados 
Unidos, que já em 1900 assumem a 
condição de maior produtor mundial de vidro 
plano. 
9
VIDRO NO BRASIL
A fabricação do vidro no Brasil iniciou com 
as invasões holandesas (1624/35), em 
Olinda e Recife (PE), onde a primeira 
oficina de vidro foi montada por quatro 
artesões que acompanharam o príncipe 
Maurício de Nassau. 
A oficina fabricava vidros para janelas, 
copos e frascos e foi fechada com a saída 
dos holandeses.
10
VIDRO NO BRASIL
Em 1810, Francisco Ignácio da Siqueira Nobre 
inaugurou em Salvador a primeira 
produtora vidreira no Brasil, a Real Fábrica 
de Vidros da Bahia.
Em 1882, foi criada a segunda indústria 
brasileira de vidros, a Fábrica Esbérald –
Companhia Fábrica de Vidros e Crystaes, 
produtora de embalagens, no Rio de Janeiro. 
Em 1885 foi inaugurada em São Paulo a 
Companhia Vidraria Santa Marina. 11
VIDRO NO BRASIL
12
Fábrica Esbérard foi a primeira grande indústria de vidro 
nacional e sua especialidade era a produção de garrafas, 
frascos, copos e outros cristais.
VIDRO NO BRASIL
Em 1916 no Rio de Janeiro, foi fundada a 
empresa vidreira Cisper. 
Usando pioneiramente no Brasil as máquinas 
automáticas criadas nos Estados Unidos 
(aposentaram a velha técnica de sopro) 
Ela se tornou uma das maiores fabricantes 
de garrafas e copos de vidro do país, 
fornecendo principalmente para a indústria 
de cervejas e refrigerantes concentrada 
em São Paulo.
13
VIDRO NO BRASIL
Em 1933, Nadir e Morvan Dias de 
Figueiredodo, em São Paulo, inauguraram 
uma moderna indústria de copos e 
artigos de vidro. 
Com uma tecnologia bastante avançada 
para a época, a Nadir Figueiredo iniciou as 
operações produzindo um volume de 72 
mil copos por dia.
14
VIDRO NO BRASIL
Foi a partir do início do século XX que a 
indústria do vidro se desenvolveu com a 
introdução de fornos contínuos.
Também surgem processos de 
recuperação de calor e equipados com 
máquinas totalmente automáticas para 
produções em escala.
15
MERCADO DE VIDROS NO BRASIL 
O mercado se divide em 6 empresas:
Cebrace (Saint-Gobain + 
NSG/Pilkington) – líder em vidros planos 
e espelhos da América do Sul;
Guardian (americana) – especializada 
em vidros planos;
AGC (japonesa) – vidros para aplicação 
solar, automotivos, com proteção UV, 
etc;
16
Fonte: Etene 2016 
MERCADO DE VIDROS NO BRASIL 
VIVIX (brasileira - antiga CBVP) – vidros 
planos incolores, coloridos, laminados e 
espelhos;
SAINT-GOBAIN (francesa) – vidros 
laminados, refletivos, duplos, serigrafados, 
temperados, automotivos, etc;
UBV (brasileira) – vidros para construção e 
decoração como: esquadrias, box de 
banheiro, divisórias, móveis, etc.
17
Fonte: Etene 2016 
VIDROS PLANOS NO BRASIL 
Capacidade de Produção:
9 linhas de produção de vidro float;
2 fabricantes de vidro impresso;
Capacidade nominal de 6.950 ton 
vidro/dia;
Quase 500 indústrias de processamento 
de vidros.
18
Fonte: Abravidro 2016 
CONSTITUIÇÃO QUÍMICA DO VIDRO
Si O2 areia ...............72% - vitrificante
(característica do vidro);
Na2O........................15% - fundente;
CaO carbonato ...........9% - estabilizante
(dureza, insolubilidade à água);
Outros .....................4% - corretivos, 
cor;
19
ALTERANDO AS PROPRIEDADES
Como alterar as propriedades dos 
vidros?
a) Aumentando-se o óxido de sódio (Na2O) 
do vidro aumenta-se a sua fluidez, 
expansão e solubilidade mas por outro 
lado diminui a sua durabilidade;
b) A alumina ou óxido de alumínio (Al2O3), 
ao contrário do Na2O, aumenta a 
durabilidade e faz aumentar a 
viscosidade. 20
ALTERANDO AS PROPRIEDADES
c) O óxido de bário (BaO) e o óxido de 
chumbo (PbO) aumentam a densidade 
e reduzem a viscosidade, além de 
aumentarem a expansão térmica.
d) O óxido de cálcio (CaO) pode causar a 
devitrificação (cristalização 
descontrolada tornando o vidro opaco).
21
CARACTERÍSTICAS DO VIDRO
 100% Reciclável: O vidro é infinitamente 
reciclável.
 Retornável: As embalagens podem ser 
reaproveitadas diversas vezes, sem que haja 
problemas de deformação ou absorção de 
sabores.
 Reutilizável: Podem ser utilizados para 
armazenar alimentos ou até como objetos de 
decoração.
 Mau condutor de calor (em temperatura 
ambiente) e eletricidade. 22
CARACTERÍSTICAS DO VIDRO
 Transparência e elegância: Os produtos 
ganham uma imagem nobre, sofisticada e 
confiável.
 Higiene: O vidro é fabricado com elementos 
naturais.
 Inerte: O vidro não reage quimicamente.
 Impermeabilidade: por não ser poroso, 
funciona como uma barreira contra qualquer 
agente exterior.
23
24
Fonte: CNI 2010 
USOS
25Painéis solares
USOS
26
Bloco oftálmico
USOS
27
Lâmpadas LED
USOS
28
Fibra óptica
USOS
29
USOS
30
Telha de vidro
COMPOSIÇÃO DO VIDRO
31
(Sulfato 
sódio)
FABRICAÇÃO
O vidro é produzido pelo aquecimento das 
matérias primas à uma temperatura 
elevada, quando ocorre a fusão e seu 
posterior resfriamento de forma controlada.
Métodos de conformação dos vidros:
 Prensagem;
 Insuflação (sopro);
 Estiramento ou flutuação; 
 Conformação de Fibras.
32
PRENSAGEM
Utilizada na fabricação de peças 
relativamente espessas tais como: pratos 
e louças.
A peça de vidro é conformada pela 
aplicação de pressão em um molde de 
ferro fundido revestido com grafita com a 
forma desejada.
O molde é normalmente aquecido para a 
formação de uma superfíciemais uniforme.
33
PRENSAGEM
34
INSUFLAÇÃO (SOPRO)
A partir de um tarugo de vidro ou um 
parison (mangueira), é moldado por 
prensagem mecânica em um molde.
Esta peça é inserida dentro de um 
molde de insuflação, e então é forçada se 
conformar com os contornos do molde pela 
pressão que é criada pela injeção de ar.
Atualmente o processo foi completamente 
automatizado para a produção em larga 
escala. 35
INSUFLAÇÃO (SOPRO)
36
ESTIRAMENTO OU FLUTUAÇÃO
É utilizado para a fabricação de peças longas 
como: lâminas, barras, tubos, etc. 
O vidro fundido (aprox. 1000ºC) é derramado 
em um tanque de estanho liquefeito, 
quimicamente controlado.
O material flutua no estanho, espalhando-se 
uniformemente e se solidifica. 
Após o recozimento (resfriamento controlado), 
o processo termina com o vidro apresentando 
superfícies polidas e paralelas. 38
ESTIRAMENTO OU FLOAT
39
ESTIRAMENTO OU FLOAT
Forno float da Cebrace – São Paulo 40
ESTIRAMENTO OU FLOAT
Depósito de vidros planos da Cebrace – São Paulo 41
CONFORMAÇÃO DE FIBRAS
As fibras de vidro continuas são 
conformadas segundo uma operação 
sofisticada de estiramento formando 
fibras de vidro.
O vidro fundido é colocado em uma câmara 
de aquecimento de platina.
As fibras são conformadas pelo 
estiramento do vidro derretido, através de 
muitos orifícios pequenos na base da 
câmara. 43
CONFORMAÇÃO DE FIBRAS
44
CUIDADOS NA FABRICAÇÃO
Quando um material é resfriado de uma 
temperatura elevada, tensões térmicas, 
podem surgir devido a:
Diferença na taxa de resfriamento e na 
contração térmica entre as regiões da 
superfície e no interior da peça.
Pode causar fraturas por choque 
térmico.
45
RECOZIMENTO
Para a minimizar estas tensões, após a 
conformação da peça, ela deve passar 
por um processo de recozimento 
Deve ser aquecida até a temperatura de 
recozimento e então lentamente 
resfriada até a temperatura ambiente.
46
47
Forno de Recozimento
CUIDADOS NA FABRICAÇÃO
Têmpera
A resistência de uma peça de vidro pode 
ser melhorada pela indução intencional de 
tensões residuais compressivas na 
superfície da peça.
Isto pode ser atingido através de um 
procedimento de tratamento térmico 
conhecido por têmpera térmica.
48
TÊMPERA
Nesta técnica a peça de vidro é aquecida 
até uma temperatura acima da região de 
transição vítrea (700° C), porém, abaixo 
do ponto de amolecimento
e então resfriada até a temperatura 
ambiente em meio a um jato de ar, ou 
banho de óleo.
49
DEFEITOS DO VIDRO
 Pedras, nós, estrias: má granulação e 
má mistura de componentes.
 Bolhas: falta de afinantes (liberam 
bolhas) e baixa temperatura do forno.
 Defeitos de moldagem: temperatura 
incorreta.
51
DEFEITOS DO VIDRO
 Excesso de quebras: resfriamento 
muito rápido na moldagem.
 Diferença de coloração: variações nas 
matérias primas e temperatura do forno.
 Desvitrificação (opaco e 
quebradiço): presença de impurezas.
52
NBR 7199:2016
A NBR 7199 – Projeto, execução e 
aplicação de vidros na construção civil, 
estabelece as regras gerais para a 
utilização dos vidros na construção civil.
Aplicada a: coberturas, marquises, 
claraboias e fachadas inclinadas, guarda-
corpos, portas, vitrinas e divisórias, 
fachadas verticais, etc.
53
54
TIPOS DE VIDROS
TIPOS DE VIDROS
Vidro float incolor (comum)
É composto por mais de 50% de areia, 
(sílica), sob uma temperatura de 2000º C 
esse material fica em estado líquido, logo 
após a diminuição da temperatura é 
acrescentado o calcário e dolomita.
Esse tipo de vidro é comercializado nas 
espessuras de: 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 15 
e 19mm.
55
TIPOS DE VIDROS
Vidro colorido
Existem dois tipos de vidros coloridos: 
pintado e serigrafado.
Vidro pintado
Produzido a partir de um vidro float, 
recebe na linha de produção uma pintura 
especial, com acabamento colorido e de 
alto brilho, maior resistência.
56
TIPOS DE VIDROS
57
Vidro pintado
VIDRO COLORIDO
Vidro serigrafado
Neste processo de fabricação a imagem 
que se deseja aplicar ao vidro é gravada 
em uma tela de poliéster e transferida 
para a peça de vidro, por meio de 
emissão luminosa. 
Esse processo lembra o de revelação 
fotográfica. A tinta que se aplica ao vidro 
é o esmalte cerâmico, também conhecido 
como esmalte vitrificável. 58
TIPOS DE VIDROS
59
Vidro serigrafado
TIPOS DE VIDROS
Vidros de segurança
Temperados;
Laminados;
 laminado a prova de balas (ou 
blindado);
Aramado.
60
TIPOS DE VIDROS
Vidro temperado
A têmpera do vidro é obtida através do 
aquecimento da chapa a uma 
temperatura próxima ao seu ponto de 
amolecimento (700ºC) e de seu rápido 
resfriamento.
Sua resistência é 5 vezes maior do que o 
vidro comum.
Disponível nas espessuras de 4 a 12 mm.
61
VIDRO TEMPERADO
Esse processo garante a remoção de todas 
as imperfeições e distorções e ainda faz 
com que, caso ele seja quebrado, se parta 
em pedaços pequenos e sem pontas.
É o único tipo de vidro que pode ser 
utilizado em peça única, sem caixilhos.
Usos: fachadas de edifícios, divisórias, 
portas, boxes para banheiros, vitrines, 
tampos de mesas etc.
62
VIDRO TEMPERADO
63
64
TIPOS DE VIDROS
Vidro laminado
O vidro laminado é obtido pela interposição 
de uma película de Butiral Polivinil entre 
duas (ou mais) chapas de vidro comum que 
são comprimidas removendo-se o ar entre 
elas.
Após esta etapa o conjunto vidro-pelúca é 
colocado em uma autoclave com pressão de 
10 a 15 atm e temperatura superior a 100 
ºC. 65
VIDRO LAMINADO
É um vidro de segurança que, quando 
quebrado, não estilhaça, pois seus 
fragmentos ficam presos na película.
66
VIDRO LAMINADO
67
VIDRO LAMINADO
68
69
Cobertura de entrada de edifício feita com painéis 
de vidros laminados curvos.
70
TIPOS DE VIDROS
Vidro laminado a prova de balas
É um vidro multilaminado que protege 
ambientes e veículos automotores contra 
disparos de armas de fogo.
Na maioria das vezes é fabricado por meio 
de um processo de calor e pressão, que 
utiliza – intercaladamente – duas ou mais 
lâminas de vidro, polivinil butiral (PVB) ou 
resina, poliuretano e lâminas de 
policarbonato. 73
74
75
Barack e Michelle Obama e George e Laura Bush, em Nova 
York, protegidos por um vidro à prova de balas.
TIPOS DE VIDROS
Vidro aramado
Composto de um vidro translúcido que 
possui uma rede metálica de malha 
quadriculada incorporada à massa do 
vidro. 
Esta rede metálica tem como função 
principal segurar os estilhaços de vidro 
na hora do rompimento da placa.
76
77
78Brises de vidro aramado
TIPOS DE VIDROS
Vidro impresso (fantasia)
Obtido por meio de tratamento mecânico 
ou químico em uma ou ambas as 
superfícies, com a finalidade de torná-lo 
ornamental.
79Mini boreal
VIDRO IMPRESSO 
80
TIPOS DE VIDROS
Vidro composto (tijolo de vidro)
Unidade pré-fabricada formada de duas ou 
mais chapas de vidro, selada na periferia 
formando vazios entre as chapas, 
contendo no interior gás desidratado, com a 
finalidade de isolamento térmico e acústico.
Este tipo de vidro não pode suportar 
cargas de construção, exceto ao seu peso 
próprio.
81
TIJOLO DE VIDRO
82
TIJOLO DE VIDRO
83
TIPOS DE VIDROS
Vidro térmico absorvente
Produzidos pela introdução de óxidos 
metálicos na massa do vidro que produzem 
cores variadas, absorvendo pelo menos 20% 
dos raios infravermelhos, reduzindo deste 
modo o calor transmitido através dele.
Quando utilizadocomo vidro duplo, isola 
termicamente até 5 vezes mais do que um 
vidro transparente monolítico. 
Impede a entrada do calor, sem barrar a luz. 84
Vidro Cool Lite SKN - Saint Gobain 85
TIPOS DE VIDROS
Vidro termorrefletor
Reduz a energia radiante transmitida 
pelo sol, refletindo-a para o meio externo. 
São fabricados aplicando-se em sua 
superfície uma camada de metal ou 
óxido metálico, suficientemente para ser 
transparente.
86
Vidro Refletivo Reflectafloat
87
TIPOS DE VIDROS
Vidro espelhado
Aquele que sofreu processo de 
espelhação através de aplicação de uma 
camada metálica em uma das faces da 
chapa de vidro.
88
VIDRO ESPELHADO
89
TIPOS DE VIDROS
Vidro gravado
Aquele que é obtido através de 
tratamento mecânico ou químico em 
uma ou ambas as superfícies, com a 
finalidade de torná-lo ornamental.
90
Vidro gravado a ácido
ACABAMENTOS
91
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA
Chapa plana;
Chapa curva;
Chapa ondulada.
Chapa perfilada: É um vidro translúcido, 
de acabamento impresso, cuja seção em 
U lhe confere maior rigidez;
92
CLASSIFICAÇÃO – NBR 7199
Chapa curva 93
CLASSIFICAÇÃO – NBR 7199
Chapas onduladas
Chapas perfiladas
94
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À 
TRANSPARÊNCIA
Vidro transparente: transmite a luz e 
permite visão nítida través dele.
Vidro translúcido: transmite a luz em 
vários graus de difusão, de modo não 
permitir visão nítida.
Vidro opaco: impede a passagem da luz.
95
Vidro translúcido
96
Vidro opaco 97
Vidro Supertransparente
98
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE 
COLOCAÇÃO
Em caixilhos: Quando a chapa de vidro 
apresenta bordas embutidas.
Autoportantes: Quando a chapa de vidro 
é fixada através de peças apropriadas e 
apresenta todas as bordas aparentes.
Mista: Apresenta a combinação dos 
sistemas em caixilho e autoportante.
99
PROJETO
A NBR 7199 fixa as condições a serem 
obedecidas no projeto de envidraçamento:
 Condições de manipulação e 
armazenamento das chapas de vidros;
 Espessura das chapas de vidro, quais 
sejam: pressão de vento, peso próprio e 
pressão de cálculo;
 Propriedades físicas a serem observadas 
pelos fabricantes de vidros: módulo de 
elasticidade, massa específica, dureza, etc. 100
Tabela 1 – Armazenamento máximo de chapas de vidro por pilha
101
Tabela 4 – Dimensões máximas de chapas de vidro recozido
102
TRANSMISSÃO DE ENERGIA SOLAR
A energia solar que penetra no ambiente 
varia de acordo com o vidro aplicado (tipo, 
cor e espessura) e a orientação da fachada.
103
CUIDADOS GERAIS
1) Recebimento dos vidros
 Verificar se a espessura do vidro confere 
com a que foi solicitada.
 Verificar se as dimensões (largura e altura) 
estão dentro dos limites do que foi pedido.
 Inspecionar visualmente para detectar a 
presença de defeitos do tipo: bolhas de ar, 
riscos, trincas, manchas, e outros defeitos 
percebíveis a olho nu.
104
CUIDADOS GERAIS
2) Transporte, manuseio e 
armazenamento
 As chapas de vidro devem ser apoiadas 
com inclinação de 6 a 8%, em relação 
à vertical.
 Armazenamento em local ventilado e 
sem umidade, poeiras e por curtos 
períodos, para evitar condensação.
105
RECOMENDAÇÕES
Transporte feito em cavaletes
106
RECOMENDAÇÕES
Cavaletes metálicos e com rodízios 107
CUIDADOS GERAIS
3) Fixação
 Não é permitido contato direto 
vidro/vidro, vidro/metal ou vidro/alvenaria. 
 Utilizar calços, gaxetas e selantes 
adequados.
108
CUIDADOS GERAIS
109
gaxetas
CUIDADOS GERAIS
4) Folgas para vidros temperados 
autoportantes
entre portas: 2 mm
entre portas e fixo: 3 mm
entre portas e bandeiras: 3 mm
entre portas e piso: 7 mm
entre chapas fixas: 1,5 mm
110
111
Detalhe – esquadria de alumínio
Pregos
Vidros
Baguete
Baguete
112
Detalhe – esquadria de madeira
BIBLIOGRAFIA
BAUER, L. A. F., Materiais de Construção. Rio de 
Janeiro, LTC. 5ª Ed, 2000.
CALLISTER, W. D., Ciência e Engenharia de 
Materiais - Uma Introdução São Paulo, LTC - 5ª 
Ed., 2002.
ISAIA, G. Materiais de Construção Civil e 
Princípios de Ciência e Engenharia de 
Materiais. 2 ed. São Paulo: IBRACON, 2010.
SOUZA, R. & Mekbekian, G. Qualidade na 
aquisição de materiais e execução de obras. 
Ed. PINI, São Paulo, 1996.
113
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAMBERTS, R.; LOMARDO, L.L.B.; AGUIAR, J.C. e 
THOMÉ, M.R.V. Eficiência Energética em 
Edificações: Estado da Arte. 
PROCEL/ELETROBRÁS,1996.
NBR 7210 – Vidro na Construção Civil –
Terminologia
NBR 7199 – Projetos e Execução de 
Envidraçamento na Construção Civil
Martins, J.G.; Pinto, E.L. O Vidro. Série materiais. 
1ª ed. 2004.
114
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANÇA, N. Vidro: materiais e sua aplicação. Em: 
http://nunofranca.planetaclix.pt/files/Art_vidro.pdf
GRILLO, J. C.; AMORIM, Cláudia C. N. Janela na 
edificação: normas e indicações para Projeto. 
ENTAC 2004.
ALVES, O. L.; GIMENEZ, I. e Mazali, I.O. Vidros. 
Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola. 
Edição especial – Maio 2001.
GRANADO, A. C. Tipos de Vidros. CEBRACE.
115

Continue navegando