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Material das aulas de anatomia e fisiologia

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AULA 1 - INTRODUÇÃO À ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pdf
INTRODUÇÃO À ANATOMIA E 
FISIOLOGIA HUMANA
Profª Julice Angélica Antoniazzo
B. Gadani
Considerações Gerais:
• Anatomia é a ciência que estuda, macro e 
microscopicamente, a constituição e o 
desenvolvimento dos seres organizados.
• Na anatomia macroscópica, estuda-se os sistemas 
que, em conjunto, compõe o organismo do 
indivíduo. São eles: Sist. Esquelético (ossos, 
cartilagens e conexões entre os ossos), Sist. 
Muscular, Sist. Nervoso, Sist. Circulatório, Sist. 
Respiratório, Sist. Digestório, Sist. Urinário, Sist. 
Genital (masculino e feminino), Sist. Endócrino, 
Sist. Sensorial e Sist. Tegumentar.
Variação anatômica
• São as diferenças morfológicas entre elementos 
que compõe um grupo e podem se apresentar 
externamente ou em qualquer dos sistemas do 
organismo, sem que isso traga prejuízo funcional 
para o indivíduo.
• Fatores gerais da variação:
• Idade;
• Sexo;
• Raça;
• Biótipo;
• Evolução
• NORMAL: são puramente valores estatísticos, 
ou seja, possuir órgãos, membros e estruturas de 
uma pessoa normal. Por exemplo: dois olhos, 
um nariz, uma boca, dois braços, cinco dedos, 
dois rins, um coração, etc...
Nomenclatura Anatômica:
• É o conjunto de termos empregados para 
designar ou descrever o organismo ou suas 
partes.
• A língua oficialmente adotada é o latim 
(por ser “língua morta”), porém cada país 
pode traduzi-la para seu próprio idioma.
CRITÉRIOS UTILIZADOS:
• Forma (Músculo trapézio);
• Posição ou situação (nervo mediano);
• Trajeto (artéria circunflexa da escápula);
• Conexões ou inter-relações (ligamento sacro-
ilíaco);
• Relação com o esqueleto (artéria radial);
• Função (músculo levantador da escápula);
• Critério misto (músculo flexor superficial dos 
dedos).
Posição Anatômica:
• Indivíduo em posição ereta 
(em pé, posição ortostática ou 
bípede), com a face voltada 
para frente, olhar dirigido 
para o horizonte, membros 
superiores estendidos, 
aplicados ao tronco e com as 
palmas voltadas para frente, 
membros inferiores unidos, 
com as pontas dos pés 
dirigidos para frente. Não 
importa se está em decúbito 
dorsal, ventral ou lateral
DIVISÃO 
DO 
CORPO 
HUMANO
CABEÇA
PESCOÇO
TRONCO
MEMBROS
Plano de Delimitação:
• Plano ventral ou anterior e plano dorsal ou 
posterior;
• Planos laterais direito e esquerdo;
• Plano cranial ou superior e plano podálico ou 
inferior;
Plano de Secção:
• Plano mediano: Divide o 
corpo humano em metade 
direita e esquerda (secção 
sagital);
• Planos frontais: São 
paralelos ao plano ventral e 
dorsal (secção frontal);
• Plano horizontal: São 
paralelos aos planos cranial, 
podálico e caudal (secção 
transversal);
Termos de posição e direção:
• Um órgão próximo ao plano mediano é medial ou se 
acha medialmente em relação ao outro que lhe fica 
lateralmente, ou seja mais perto do plano lateral 
direito ou esquerdo. 
• A estrutura que se situa mais próxima do plano 
mediano em relação à outra é dita medial. Por 
exemplo, o quinto dedo (mínimo) é medial em relação 
ao polegar;
• A estrutura que se situa mais próxima no plano lateral 
(direito ou esquerdo) em relação à uma outra é dita 
lateral. Por exemplo, o polegar é lateral em relação ao 
quinto dedo;
• A estrutura que se situa entre duas outras que são 
respectivamente medial e lateral à ela, é dita 
intermédia.
Fisiologia
• A palavra fisiologia define a 
ciência que estuda o 
funcionamento de todas as 
partes de um organismo vivo.
• A unidade funcional básica do 
corpo é a célula, existindo cerca 
de 75 trilhões delas em cada ser 
humano.
• O líquido extracelular preenche 
os espaços entre as células. Esse 
líquido é chamado de meio 
interno do organismo, e contém 
os nutrientes e outros 
constituintes necessários à 
manutenção da vida celular.
Homeostasia:
• O funcionamento da maior parte dos órgãos que 
formam o corpo, é dirigido no sentido de manter 
constantes (equilibradas) as condições físicas e 
as concentrações das substâncias dissolvidas 
nesse meio interno.
• Essa condição de constância do meio interno é 
chamada de homeostasia.
• O líquido que forma o meio interno é continuamente 
misturado em todo o corpo por efeito do bombeamento 
de sangue pelo sistema circulatório, causado pelo 
coração, e pela difusão de líquido, através da 
membrana capilar que ocorre nos dois sentidos, 
permitindo as trocas entre a parte do líquido 
extracelular do sangue (plasma) e a parte do líquido 
extracelular que ocupa os espaços entre as células, que 
é chamada de líquido intersticial.
Cada sistema de órgãos do corpo 
desempenha um papel específico na 
homeostasia, por exemplo:
• Sistema respiratório: controla as concentrações de 
oxigênio e gás carbônico no meio interno;
• Sistema urinário (rins): removem os produtos do 
metabolismo dos líquidos orgânicos e controlam as 
concentrações dos diferentes íons;
• Sistema digestório: processa os alimentos, afim de 
prover os nutrientes adequados para o meio interno;
• Sistema muscular e esquelético: dão apoio e locomoção 
para o corpo, de modo que este pode buscar a compensação 
para suas próprias necessidades, como obtenção de 
alimento e água para o meio interno;
• Sistema nervoso: inerva os músculos e controla o 
funcionamento dos órgãos internos, ou seja, desempenha 
papel fundamental na homeostasia;
• Sistema endócrino: controla a maior parte das funções 
metabólicas do corpo, bem como a velocidade e a 
intensidade das reações químicas celulares, as 
concentrações de glicose, gorduras e aminoácidos nos 
líquidos corporais;
• Sistema reprodutor: também tem papel importante na 
homeostasia, levando à formação de novos seres humanos 
e novos meios internos para substituir os mais antigos, que 
envelhecem e morrem.
•FIM !
AULA 10 - ANATOMIA DOS RINS E FISIOLOGIA RENAL.pdf
ANATOMIA DOS RINS E 
FISIOLOGIA RENAL
Profª MSc. Julice Angélica Antoniazzo
B. Gadani
Conceito do sistema urinário
• As atividades orgânicas realizam a decomposição 
de proteínas, lípides e carboidratos, resultando 
em liberação de energia e formação de produtos, 
que devem ser eliminados para o meio exterior. A 
urina é um dos veículos de excreção com que 
conta o organismo. 
• O Sistema urinário compreende os órgãos 
responsáveis pela formação da urina – os rins - e 
outros associados a eles, destinados à eliminação 
da urina: ureteres, bexiga urinária e uretra.
Sistema Urinário 
Características anatômicas dos rins:
• É um órgão par, abdominal, retroperitoneais, 
situados à direita e a esquerda da coluna vertebral. 
• O rim direito fica mais inferior em relação ao 
esquerdo, devido à presença do fígado. 
• Tem a forma de um grão de feijão, apresentando 
duas faces (anterior e posterior) e duas bordas 
(medial e lateral). Suas duas extremidades 
(superior e inferior) são denominadas pólos e 
sobre o pólo superior, situa-se a glândula supra-
renal que pertence ao sistema endócrino.
ESTRUTURAS INTERNAS DO RIM
• Os rins apresentam uma cavidade central 
denominada seio renal, a qual aloja a pelve 
renal que é a extremidade dilatada dos 
ureteres dentro do rim;
• A periferia do órgão é composta de um tecido 
mais claro, córtex renal, que possui projeções 
chamadas colunas renais;
• Entre estas duas áreas existe a medula renal, 
formada por pirâmides renais.
URETER
• É definido como
um tubo muscular que une o 
rim à bexiga.
• Ele parte da pelve renal, com trajeto 
descendente, coloca-se na parede posterior 
do abdômen e termina na bexiga, 
desembocando neste órgão pelo óstio
ureteral. 
• O tubo muscular é capaz de contrair-se e 
realizar movimentos peristálticos.
BEXIGA
• É uma bolsa situada posteriormente à sínfise 
púbica e que funciona como reservatório da 
urina. 
• O fluxo contínuo de urina que chega pelos 
ureteres é transformado, graças a ela, em 
emissão periódica (micção). 
• No sexo masculino, situa-se anteriormente ao 
reto e no sexo feminino, situa-se 
anteriormente ao útero.
URETRA ♀ E ♂
• Constitui o último segmento das vias 
urinárias e será descrita junto com o 
sistema genital.
• Estabelece a comunicação entre a bexiga 
urinária e o meio exterior. 
• No homem (20 cm) é uma via comum para 
a micção e a ejaculação, enquanto na 
mulher (3 cm), serve apenas para excreção 
da urina. 
A Função Renal e a Excreção da Urina
As principais funções dos rins são remover os 
produtos finais do metabolismo e controlar as 
concentrações da maior parte das substâncias 
iônicas no líquido extracelular, inclusive os íons 
sódio, potássio e hidrogênio. Portanto é 
responsável pela filtragem do sangue.
A unidade funcional do rim é o néfron. Nos 
dois rins de um ser humano, existe cerca de 2 
milhões de néfrons no parênquima renal. O 
néfron é dividido em duas partes 
funcionalmente distintas: o corpúsculo renal e 
o túbulo renal.
• O corpúsculo renal é formado pelo glomérulo 
(que é uma rede de capilar) e pela cápsula de 
Bowman (que envolve o glomérulo). O túbulo 
renal é dividido em: túbulo proximal, alça de 
Henle, túbulo distal e túbulo coletor.
• A pressão do sangue no interior do glomérulo 
é de 60 a 80 mmhg (valor bastante alto para 
pressão), o que faz com que grande 
quantidade de líquido (chamado filtrado 
glomerular) sejam filtradas para fora do 
capilar, sendo coletadas pela cápsula de 
Bowman. Nesse filtrado glomerular é 
encontrada a maioria dos produtos finais do 
metabolismo que devem ser eliminados dos 
líquidos orgânicos.
• O filtrado glomerular sai da cápsula de 
Bowman pelo sistema de túbulos renais, nesse 
momento, as partes desse filtrado que são 
necessárias ao organismo (nutrientes como a 
glicose e os aminoácidos, a água e a maior 
partes dos íons) são reabsorvidos pelos 
túbulos, voltando para os capilares 
peritubulares, situados em torno dos túbulos.
• Por outro lado, os produtos finais do 
metabolismo que não são reabsorvidos, são 
eliminados pela urina.
• Dessa forma, a teoria da função renal é a de 
filtrar grandes quantidades de líquido do 
plasma, reabsorvendo aqueles constituintes 
que são necessários, eliminando aqueles que 
não são necessários.
• Cerca de 180 litros de filtrado glomerular são 
formados a cada dia, mas apenas cerca de 1,5 
a 2 litros de urina são eliminados por dia. Esse 
pequeno volume é altamente concentrado 
pelos produtos finais do metabolismo, ou seja, 
contém uréia, ácido úrico, creatinina, fosfatos, 
sulfatos e excessos dos demais ácidos.
•Fim!
AULA 11 - SISTEMA ENDÓCRINO.pdf
Anatomia e fisiologia do sistema 
endócrino
Profª Julice Angélica Antoniazzo
B. Gadani
Conceito
• As glândulas endócrinas secretam hormônio para o 
sangue circulante e esses hormônios, por sua vez, 
atuam sobre células –alvo em muitos pontos do 
corpo.
• Existem oito glândulas endócrinas muito 
importantes e várias outras de menor importância.
• As mais importantes são: glândula hipófise, pineal, 
tireóide, paratireóides, supra-renais, ilhotas de 
Langerhans do pâncreas, ovários e testículos
Glândula Hipófise:
• É um corpo ovóide, cuja principal porção está 
situada na fossa hipofisária do osso esfenóide, 
onde geralmente, permanece após a remoção do 
cérebro. Faz parte do hipotálamo e está ligada ao 
cérebro pelo infundíbulo.
• É dividida em duas porções: uma anterior (adeno-
hipófise) e outra posterior (neuro-hipófise).
• Produz 6 hormônios pela
Adeno-hipófise e 2 pela 
Neuro-hipófise. 
• A secreção de todos os hormônios da hipófise 
anterior é controlada pelo hipotálamo. 
• Núcleos específicos do hipotálamo secretam 
fatores de liberação ou inibição, um de cada, para 
todos os hormônios da hipófise anterior. Esses 
fatores são secretados para o sangue dos capilares 
hipotalâmicos. Esse sangue é, então, conduzido 
para a glândula hipófise anterior por meio de 
veias.
• Os hormônios da adeno-hipófise são: 
somatotrófico (GH), adrenocorticotrófico (ACTH), 
tireotrófico (TSH), prolactina (lactagênio), 
folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) -
(gonadotróficos).
• O hormônio do crescimento (GH) exerce efeito 
generalizado sobre todas as células do corpo. 
Aumenta o transporte de aminoácidos para o 
interior celular, aumentando não só o número das 
células mas também suas dimensões, o que resulta 
em crescimento generalizado de todos os tecidos.
• O adrenocorticotrófico (ACTH): controla a 
atividade da glândula supra-renal;
• O tireotrófico (TSH): controla a atividade da 
glândula tireóide;
• Os gonadotróficos: controlam as atividades dos 
ovários e testículos;
• A prolactina:controla a fabricação do leite pelas 
glândulas mamárias.
• A glândula hipófise posterior 
(neurohipófise) secreta dois hormônios 
importantes: hormônio antidiurético ou 
vasopressina (ADH), que reduz o volume 
de água excretado nos rins com urina; e 
ocitocina, que promove a contração 
uterina, favorecendo a expulsão do feto 
durante o parto e a expulsão do leite.
Tireóide:
• Situa-se no plano mediano do pescoço, abraçando 
parte de traquéia e da laringe. Libera os seguintes 
hormônios:
• Triiodotironina (T3): regula a quantidade de iodo 
no organismo;
• Tiroxina (T4): regula a velocidade do metabolismo 
celular. O excesso da secreção causa o 
hipertireoidismo, a escassês da secreção causa o 
hipotireoidismo.
• Calcitonina: regula o nível de cálcio no sangue, 
retirando o excesso e depositando nos ossos.
Paratireóide:
• Estão situadas geralmente, na metade medial de cada 
lobo da glândula tireóide.
• Produz o paratormônio (HPT): Aumentam a 
concentração de íons cálcio no sangue.
• Aumenta a intensidade da absorção de cálcio pelo 
intestino.
• Estimula a reabsorção de cálcio pelos túbulos renais, 
o que reduz a perda de íons cálcio pela urina.
• Ativam grande número de células osteoclastos, que 
retiram íons cálcio do osso, liberando na corrente 
sanguínea esse íons.
Sempre que o cálcio sanguíneo cai abaixo do normal, 
exerce efeito direto sobre a glândula paratireóide, no 
sentido de aumentar sua secreção de paratormônio.
Supra-renal:
• São bilaterais, 
estando localizadas 
sobre o pólo superior 
dos rins onde podem 
ser facilmente 
visualizadas. Sua 
porção central é a 
medula e a periférica 
é o córtex.
Córtex da supra-renal
CORTISOL ALDOSTERONA
• O cortisol é chamado de 
glicocorticóide por atuar sobre 
o metabolismo da glicose no 
corpo. Também exerce efeitos 
potentes sobre o metabolismo 
das gorduras e das proteínas, 
de modo que se torna um 
hormônio metabólico geral. 
• Os dois efeitos metabólicos 
básicos do cortisol são: o de 
mobilizar a gordura e a 
proteína dos tecidos; o de 
utilizar essas substâncias para 
suprir a maior parte da energia 
necessária para o metabolismo 
corporal.
• A aldosterona é chamada de 
mineralocorticóide por alterar 
de modo específico, as 
concentrações de íons 
(minerais) no corpo.
• O efeito
mais importante da 
aldosterona é o de aumentar a 
intensidade da absorção dos 
íons sódio pelos túbulos 
renais, ao mesmo tempo que 
aumenta a secreção dos íons 
potássio, a partir do sangue, 
por esses mesmos túbulos. O 
resultado final é a retenção de 
sódio no corpo, com perda de 
potássio. 
Medula da supra-renal
• Atua sobre o sistema cardiovascular, aumentando a 
freqüência cardíaca , promove vasoconstrição 
periférica, faz broncodilatação e aumento da 
respiração, estimula o aumento da concentração de 
glicose no plasma, aumenta o fluxo sanguíneo nos 
músculos relacionados com as atividades sexuais, 
promovendo a ereção.
• Atua no SN simpático em momentos de medo, 
raiva,“fuga” ou no estado de alerta.
ADRENALINA E NORADRENALINA
PÂNCREAS:
• É uma glândula mista e sua porção exócrina foi 
mencionada no cap. do sist. Digestivo. 
• A porção endócrina corresponde às ilhotas 
pancreáticas microscópicas, disseminadas na 
porção exócrina e produzem insulina e glucagon.
• As Ilhotas de Langerhans do pâncreas secretam 
dois hormônios importantes: a insulina e o 
glucagon, ambos exercendo efeitos extremamente 
significativos sobre o metabolismo da glicose. 
• O efeito primário mais importante da insulina é o 
de aumentar o transporte da glicose através da 
membrana celular, o que acontece na maior parte 
das células corporais. Isso aumenta a intensidade 
do metabolismo da glicose pelas células, inclusive 
o aumento da utilização da glicose para a energia. 
Deposita a glicose como glicogênio no fígado. 
• Na falta de insulina (diabetes 1), as células 
utilizam principalmente gorduras e proteínas para 
o suprimento de suas necessidades energéticas. 
• A principal função do glucagon é a de aumentar 
a concentração de glicose no sangue. 
• Isso é produzido de duas maneiras: o glucagon
tem ação direta e muito rápida para fracionar o 
glicogênio hepático em moléculas de glicose, que 
são liberadas para o sangue; 
• O glucagon também promove a conversão de 
aminoácidos em glicose, pelas células hepáticas, 
que é o processo da glicogênese, que representa 
quantidade adicional de glicose a ser liberada no 
sangue circulante.
OVÁRIOS:
• Localiza-se nas laterais do útero, presos pelo 
ligamento ovariano. Produzem os hormônios 
estrógeno e progesterona.
• Estes hormônios determinam os caracteres 
sexuais secundários femininos, estimulam o 
impulso sexual, atua no ciclo menstrual, prepara 
a mucosa uterina (endométrio) para a fixação do 
embrião no útero, participa no desenvolvimento 
do embrião.
TESTÍCULOS:
• Localiza-se dentro da bolsa 
escrotal;
• Produz o hormônio 
testosterona que 
determinam os caracteres 
sexuais secundários 
masculinos e o 
desenvolvimento normal do 
aparelho reprodutor, bem 
como a formação dos 
espermatozóides.
•FIM !
AULA 2 - SISTEMA ESQUELÉTICO.pdf
SISTEMA ESQUELÉTICO
Profª MSc. Julice Angélica Antoniazzo B. Gadani
CONCEITO DE ESQUELETO:
 É o conjunto de ossos 
e cartilagens que se 
interligam para 
formar o arcabouço do 
corpo e desempenhar 
várias funções.
FUNÇÕES DO ESQUELETO:
 Proteção (para órgãos como o coração, pulmões e 
SNC);
 Sustentação e conformação do corpo;
 Local de armazenamento de íons Ca e P (durante 
a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande 
parte, pela reabsorção destes elementos 
armazenados no organismo materno);
 Sistema de alavancas (que movimentadas pelos 
músculos, permitem o deslocamento do corpo 
num todo ou em partes);
 Local de produção de certas células do sangue 
(hemopoiético).
TIPOS DE ESQUELETO:
 Esqueleto articulado (quando apresenta-se com 
todas as peças);
 Esqueleto desarticulado (quando apresenta-se 
isolados uns dos outros);
 A união entre os ossos no esqueleto articulado pode 
ser natural (feita pelos próprios ligamentos e 
cartilagens), artificial (ligação dos ossos por meio de 
peças metálicas) e pode ser misto (quando são 
usados os dois processos de interligação).
DIVISÃO DO ESQUELETO
 Esqueleto Axial: Porção 
mediana composta pelos ossos 
da cabeça, pescoço e tronco.
 Esqueleto Apendicular: 
Pendurados no esqueleto axial, 
composto pelos ossos dos 
membros superiores e 
inferiores.
 A união entre duas porções se 
faz por meio de cinturas: 
escapular e pélvica.
NÚMERO DE OSSOS:
 No indivíduo adulto, 
com o desenvolvimento 
orgânico já completo, o 
número de ossos é de 
206. Este número sofre 
variação de acordo com 
os seguintes fatores:
 Fator etário;
 Fatores individuais;
 Critérios de contagem.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Osso longo: seu comprimento é 
maior que a largura e espessura. 
Ex: ossos do esqueleto apendicular 
(fêmur,úmero, rádio, ulna, tíbia, 
fíbula e falanges). Estes 
apresentam duas extremidades 
chamadas epífises (proximal e 
distal) e um corpo chamado 
diáfise. Esta,possui uma cavidade 
no seu interior chamado canal 
medular, onde se aloja a medula 
óssea. Nos ossos que ainda não 
completaram seu crescimento, 
existe a cartilagem epifisial
(disco cartilaginoso localizado entre 
a epífise e a diáfise).
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Osso laminar:
também chamado 
plano,apresenta 
comprimento e 
largura 
equivalentes, 
predominando 
sobre a espessura. 
Ex: ossos do 
crânio, escápula e 
osso do quadril.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Osso curto:
apresenta 
equivalência das três 
dimensões. Ex: ossos 
do carpo e do tarso
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Osso irregular:
apresenta morfologia 
complexa que não 
encontra 
correspondência em 
formas geométricas 
conhecidas.
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Osso pneumático:
apresenta cavidades 
(sinus ou seios), 
revestida de mucosa e 
contendo ar.
 OBS: Há ossos que, 
devido as suas 
peculiaridades, são 
classificados em mais 
de um grupo. Ex: o 
frontal é laminar e 
pneumático, o maxilar 
é irregular e 
pneumático, etc
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
 Ossos sesamóides:
desenvolvem-se na 
superfície de certos 
tendões (intra-
tendíneos) ou da 
cápsula fibrosa (peri-
articulares). A patela 
é exemplo de intra-
tendíneo
TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS:
 Substância óssea 
compacta: as 
lamínulas de tecido 
ósseo encontram-se 
fortemente unidas, 
sem que haja espaço 
entre elas. Por essa 
razão, este tipo é mais 
denso e rijo.
 Substância óssea 
esponjosa: as 
lamínulas ósseas são 
mais irregulares e se 
arranjam deixando 
espaços ou lacunas 
entre elas.
PERIÓSTEO:
 O osso se encontra 
sempre revestido por 
delicada membrana 
conjuntiva, exceto nas 
superfícies 
articulares. Esta 
membrana é 
denominada 
periósteo e apresenta 
dois folhetos: um 
superficial e outro 
profundo.
FUNÇÕES DO PERIÓSTEO:
 Periósteo 
profundo:
A camada 
profunda é 
chamada 
osteogênica pelo 
fato de suas 
células se 
transformarem 
em células 
ósseas, 
promovendo 
assim, seu 
espessamento.
 Periósteo 
superficial:
As artérias do 
periósteo 
superficial 
penetram no osso, 
irrigando-o e 
distribuindo-se na 
medula óssea, 
possibilitando 
assim, a nutrição 
das células ósseas, 
já que esse tecido 
se desenvolve lenta 
e continuamente.
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO:
 Osteogênicas;
 Osteócitos;
 Osteoblastos;
 Osteoclastos.
REMODELAÇÃO
ÓSSEA:
 O tecido ósseo é extremamente moldável, sendo 
capaz de remodelar sua estrutura em resposta 
das modificações a que está submetido. 
 A razão do remodelamento ósseo, é que o tecido 
enfraquece gradualmente, requerendo um ritmo 
de substituição diária, havendo um mecanismo 
regulador entre a quantidade de osso formada 
durante a remodelagem e a quantidade de osso 
antigo, perdida através da reabsorção.
REPARO DE FRATURAS:
 Ocorrem através do periósteo, cujas células 
osteogenitoras, invadem o local formando um 
colar em torno da fratura. Ocorre a diferenciação 
das células em osteoblastos, que iniciam a 
deposição de trabéculas ósseas.
PRÁTICA DE OSSOS:
OSSOS DO CRÂNIO:
COLUNA VERTEBRAL:
OSSOS DO TÓRAX:
MEMBRO SUPERIOR:
MEMBRO INFERIOR:
FIM !
AULA 3 - SISTEMA ARTICULAR.pdf
SISTEMA ARTICULAR -
JUNTURAS
Profª Julice Angélica Antoniazzo Gadani
Conceito:
 Empregamos o termo junturas ou 
articulação, para designar a conexão 
existente entre qualquer parte rígida do 
esqueleto, sejam ossos ou cartilagens. 
Permite o contato dos ossos e sua 
mobilidade.
Classificação das junturas:
 Embora apresentem variações, as junturas 
possuem certos aspectos estruturais e 
funcionais em comum que permitem 
classificá-las em três grandes grupos: 
fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.
 O critério para essa divisão é o da natureza 
do elemento que se interpõe às peças que se 
articulam.
Junturas fibrosas:
 O elemento que se interpõe às peças que se 
articulam é o tecido conjuntivo fibroso. A 
grande maioria dessas junturas, apresenta-
se no crânio. Sua mobilidade é 
extremamente reduzida, embora esse tecido 
conjuntivo interposto confira certa 
elasticidade ao crânio. 
 Há dois tipos de junturas fibrosas: suturas e 
sindesmose.
 a) Suturas: são encontradas entre os ossos do 
crânio.
- suturas planas (união linear retilínea), ex: juntura 
entre os ossos nasais.
- suturas escamosas (união em bisel – cortada 
obliquamente), ex: juntura entre o parietal e o 
temporal.
- suturas serreadas (união em linha denteada), ex: 
juntura entre os parietais.
 OBS: a quantidade de tecido conjuntivo fibroso no 
recém nascido é muito maior, explicando a grande 
separação entre os ossos e uma maior mobilidade. É 
isto que permite uma redução bastante apreciável do 
volume da cabeça no momento do parto. Esse 
“cavalgamento” facilita a expulsão do feto para o 
meio exterior.
 Seria interessante lembrar, que na idade avançada
pode ocorrer ossificação do tecido interposto. 
A isto se dá o nome de sinostose.
Suturas:
 b) Sindesmoses: a 
nomenclatura 
anatômica só registra 
um exemplo: 
sindesmose tíbio-
fibular, se faz entre as 
extremidades distais da 
tíbia e da fíbula.
Junturas cartilaginosas:
 O tecido que se interpõe a essas junturas é o 
cartilaginoso. Há dois tipos de junturas 
cartilaginosas:
- Sincondroses: quando a cartilagem for 
hialina. Ex: sincondrose esfeno-occipital.
- Sínfises: quando a cartilagem for fibrosa. 
Ex: sínfise púbica.
 Em ambas a mobilidade é reduzida.
 OBS: O disco intervertebral é um disco de 
fibrocartilagem.
Junturas sinoviais:
 O elemento que se interpõe às peças que se 
articulam é um líquido denominado sinóvia ou líquido 
sinovial, para permitir um livre deslizamento de uma 
superfície contra a outra.
 Nas junturas sinoviais,o principal meio de união é 
representado pela cápsula articular (espécie de 
manguito que envolve a articulação prendendo-se 
nos ossos que se articulam).
 Dentro desta cápsula articular, existe a cavidade 
articular, que é um espaço onde se encontra o 
líquido sinovial, que é o lubrificante natural da juntura 
e permite o deslizamento com o mínimo atrito e 
desgaste.
Características da juntura sinovial:
 cápsula articular; 
 cavidade articular 
 líquido sinovial.
Superfícies articulares e seu 
revestimento:
 As superfícies articulares são revestidas em toda sua 
extensão por cartilagem hialina (cartilagem articular). 
Estas se apresentam lisas, polidas e de cor 
esbranquiçada e sua função está condicionada ao 
movimento. A redução da mobilidade na articulação 
pode levar à fibrose da cartilagem articular, com 
anquilose da juntura (perda da mobilidade). 
 A cartilagem articular não é vascularizada nem 
inervada, portanto, sua nutrição é precária, 
dificultando sua regeneração em caso de lesões.
Cápsula articular:
 É uma membrana conjuntiva que envolve a 
juntura sinovial como um manguito. Esta se 
apresenta com duas camadas: membrana 
fibrosa (externa) e membrana sinovial 
(interna).
 Membrana fibrosa: mais resistentes e 
podem estar reforçadas por feixes também 
fibrosos chamados ligamentos capsulares 
para aumentar sua resistência. 
Em algumas junturas sinoviais existem 
ligamentos independentes da cápsula 
articular, denominados extra-capsulares ou 
acessórios e em outras apresentam 
ligamentos intra-articulares, como o joelho, 
por exemplo.
Ligamentos e cápsula articular têm por 
finalidade manter a união dos ossos, impedir 
movimentos em planos indesejáveis e limitar 
a amplitude de movimentos considerados 
normais.
 Membrana sinovial: é abundantemente 
inervada e vascularizada, sendo encarregada 
da produção do líquido sinovial.
Discute-se se o líquido sinovial é uma 
verdadeira secreção ou um ultra filtrado do 
sangue, mas é certo que contém ácido 
hialurônico (que lhe confere a viscosidade 
necessária à sua função lubrificadora).
Discos e meniscos:
 São formações fibro-cartilagíneas e encontra-se 
intra-articulares em várias junturas sinoviais.
 Sua função ainda é discutida: serviriam para melhor 
adaptação das superfícies que se articulam 
(tornando-as congruentes) ou seriam destinadas a 
receber violentas pressões, agindo como 
amortecedores.
 Exemplo de disco intra-articular: articulações 
esterno-clavicular e têmporo-mandibular.
 Exemplo de menisco: articulação dos 
joelhos (possuem forma de meia lua). 
Principais movimentos realizados 
pelos segmentos do corpo:
 O movimento em uma articulação faz-se, 
obrigatoriamente, em torno de um eixo, 
denominado eixo de movimento, cuja direção 
é: ântero-posterior (ventral/dorsal), latero-
lateral e longitudinal (crânio-caudal).
 Os movimentos executados pelos segmentos 
do corpo recebem nomes específicos e aqui 
serão definidos apenas os mais importantes:
 Movimentos 
angulares: nestes 
movimentos, existe 
uma diminuição ou 
um aumento do 
ângulo, existente 
entre o segmento 
que se desloca e o 
que permanece fixo. 
Quando ocorre a 
diminuição do 
ângulo, realiza-se a 
flexão e quando 
aumenta o ângulo, 
realiza-se a 
extensão.
 Adução e abdução: são movimentos nos 
quais o segmento é deslocado 
respectivamente, em direção ao plano 
mediano ou em direção, isto é, afastando-se 
dele.
 OBS: Para os dedos prevalece o plano 
mediano do membro.
 Rotação: é o movimento em que o segmento 
gira em torno de um eixo longitudinal 
(vertical).
- rotação medial: quando a face anterior do 
membro gira
em direção ao plano mediano 
do corpo.
- rotação lateral: movimento oposto.
 Circundução: movimento combinatório que 
inclui a adução, extensão, abdução e flexão 
(desenhar um círculo).
Classificação funcional das junturas 
sinoviais:
 O movimento nas articulações depende, 
essencialmente, da forma das superfícies 
que entram em contato e dos meios de união 
que podem limitá-lo. 
 Na dependência desses fatores, as 
articulações podem realizar movimentos em 
torno de um, dois ou três eixos.
 mono-axial: quando uma articulação realiza 
movimentos apenas em torno de um eixo ou 
que possui um só grau de liberdade. Ex: 
articulação do cotovelo (flexão e extensão).
 bi-axial: que se realiza em torno de dois 
eixos ou possui dois graus de liberdade. Ex: 
articulação rádio-cárpica (flexão, extensão, 
adução e abdução).
 tri-axial: que se realiza em torno de três 
eixos ou possui três graus de liberdade. Ex: 
articulação do ombro e quadril (além de 
flexão, extensão, adução, abdução, 
também realiza rotação).
Junturas sinoviais simples e 
composta:
 Simples: quando apenas dois ossos entram 
em contato na juntura sinovial. Ex: 
articulação do ombro.
 Composta: quando três ou mais ossos 
entram em contato na juntura sinovial. Ex: 
articulação do cotovelo (úmero-rádio-ulna). 
FIM !
AULA 4 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA MUSCULAR.pdf
Profª Julice Angélica Antoniazzo B.Gadani
Anatomia e Fisiologia do Sistema 
Muscular
Conceito:
 A miologia é a ciência que estuda os músculos;
 Nos seres multicelulares, as células diferenciam-se 
para realizar funções específicas: algumas são 
apropriadas à respiração, outras à absorção, etc. As 
células musculares especializam-se para a contração e 
o relaxamento do músculo.
 Denomina-se músculo, o agrupamento em feixes 
dessas células, formando massas macroscópicas, as 
quais acham-se fixados nas suas extremidades
Os músculos são estruturas que movem os 
segmentos do corpo por encurtamento da 
distância que existe entre suas extremidades 
fixadas, ou seja, por contração.
 Dentro do aparelho locomotor (ossos, junturas e 
músculos), os músculos são elementos ativos do 
movimento e os ossos são elementos passivos do 
movimento.
 A musculatura assegura a dinâmica e também a 
estática do corpo humano, tornando possível o 
movimento e determinando a posição e postura do 
esqueleto
Variedades de Músculos:
 Músculos voluntários ou estriados esqueléticos: quando 
o impulso para a contração resulta de um ato de vontade; 
apresentam estrias transversais e estão fixados pelo menos por 
uma das extremidades ao esqueleto.
 Músculos involuntários ou lisos: quando o impulso parte de 
uma porção do sistema nervoso, sobre o qual o indivíduo não 
tem controle consciente; são lisos e viscerais, isto é, são 
encontrados nas paredes das vísceras de diversos sistemas do 
organismo.
 Músculo cardíaco: por sua vez, assemelha-se a um músculo 
estriado histologicamente, mas atua como músculo involuntário, 
além de se diferenciar dos dois por uma série de características 
que lhe são próprias.
Variedades de músculos
Como se dá a contração muscular?
 A célula muscular se encontra sob o controle do sistema
nervoso. Cada músculo possui o seu neurônio motor, o qual
divide-se em muitos ramos para poder controlar todas as
células do músculo. As divisões mais delicadas desses ramos
(microscópicas), terminam num mecanismo especializado
conhecido como placa motora. Quando um impulso nervoso
passa através do nervo, a placa motora transmite o impulso
às células musculares determinando a sua contração.
Placa Motora
Componentes anatômicos dos músculos 
estriados esqueléticos:
 Um músculo esquelético típico 
possui porção média e 
extremidades. A porção média é 
carnosa, vermelha no vivente e 
recebe o nome de ventre 
muscular.
 Nele predominam as fibras 
musculares, sendo portanto, a 
parte ativa do músculo, isto é, a 
parte contrátil.
 As extremidades podem ser 
cilindróides ou em forma de fita, 
chamadas tendões ou podem ser 
laminares, chamadas 
aponeuroses.
 Ambos os tipos são 
esbranquiçados e brilhantes, 
muito resistente e praticamente 
inextensíveis, constituídos por 
tecido conjuntivo denso, rico em 
fibras colágenas.
 Tendões e aponeuroses servem 
para prender o músculo ao 
esqueleto.
Fáscia muscular:
 É uma lâmina de tecido 
conjuntivo que envolve cada 
músculo. Sua espessura varia de 
músculo pra músculo, 
dependendo de sua função.
 septos intermusculares;
 bainha elástica de contenção;
 deslizamento dos músculos 
entre si.
Mecânica muscular:
 A contração do ventre muscular 
(esquelético) vai produzir um trabalho 
mecânico, em geral, representado pelo 
deslocamento de um segmento do 
corpo. As extremidades dos músculos 
prendem-se em pelo menos dois ossos, 
de maneira que o músculo cruze e 
articulação. O ventre muscular não se 
prende no esqueleto para que possa 
contrair-se livremente. 
 Na musculatura cardíaca e 
músculos lisos, também se 
produz um trabalho: a 
contração da musculatura 
desses órgãos reduz seu 
volume ou seu diâmetro e 
desta forma expelir ou 
impulsionar seu conteúdo.
Origem e inserção:
 Origem: extremidade do 
músculo presa à peça óssea, 
que não se desloca (ponto 
fixo).
 Inserção: extremidade do 
músculo presa à peça óssea, 
que se desloca (ponto 
móvel).
Classificação dos músculos
Tipos de disposição de fibras
Classificação funcional dos 
músculos:
Agonista: é quando um músculo é o 
agente principal na execução de um 
movimento.
Antagonista: é quando um músculo se 
opõe ao trabalho de um agonista, seja pra 
regular a rapidez ou a potência de ação 
deste agonista.
Inervação e nutrição:
 A atividade muscular é controlada pelo sistema
nervoso central. Nenhum músculo pode contrair-se
se não receber estímulo através de um nervo. Se
acaso o nervo for seccionado, o músculo deixa de
funcionar e por esta razão entra em atrofia.
 Para executar o seu trabalho mecânico, os músculos
necessitam de considerável quantidade de energia.
Em vista disso, os músculos recebem eficiente
suprimento sanguíneo através de uma ou mais
artérias,que neles penetram e se ramificam
intensamente. Nervos e artérias penetram sempre
pela face profunda do músculo, pois assim estão mais
bem protegidos.
Fisiologia da contração muscular
 Quando um impulso nervoso chega à placa motora, a passagem do 
potencial de ação pela membrana terminal do axônio, libera as 
vesículas de acetilcolina nas fendas sinápticas.
 Essa acetilcolina atua na membrana da célula muscular, 
promovendo a despolarização da mesma e iniciando um potencial 
de ação, que se propaga ao longo da fibra muscular, ocasionando a 
contração do músculo.
 Se a acetilcolina secretada permanecesse em 
contato com a membrana muscular, o músculo 
permaneceria em contração contínua, tal fato 
não ocorre, porque a colinesterase (encontrada 
na goteira sináptica) fraciona enzimaticamente 
a acetilcolina. 
Portanto, quase imediatamente após a 
acetilcolina ter estimulado a fibra muscular, ela 
é destruída, permitindo a repolarização do 
músculo (relaxamento).
ANATOMIA FUNCIONAL E CONTRAÇÃO DO 
MÚSCULO
 Cada músculo esquelético é 
formado por milhares de fibras 
musculares esqueléticas paralelas.
 Cada fibra muscular, contém 
milhares de miofibrilas também 
dispostas paralelamente.
 Ao longo da extensão de cada 
miofibrila, existem milhares de 
filamentos moleculares, são os 
filamentos de actina e miosina, 
que se dispõe de forma alternada.
As extremidades dos filamentos de actina e de miosina 
sobrepõem-se umas às outras, em presença do íons cálcio, o 
que faz com que esses filamentos deslizem uns sobre os 
outros, representando o mecanismo de contração muscular.
 As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo 
do seu comprimento, denominadas sarcômeros.
 As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda 
I, contêm apenas filamentos de actina.
 Dentro da banda I, existe uma linha que se cora mais intensamente, 
denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois 
filamentos de actina.
 A faixa central, mais escura, corresponde a banda A, cujas 
extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina 
sobrepostos.
 Dentro da banda A, existe uma região mediana mais clara, 
denominada banda H, que contém apenas miosina.
 Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z 
consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular.
A QUÍMICA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR
O impulso nervoso que chega à fibra muscular por 
um nervo propaga-se pela membrana das fibras 
musculares (sarcolema) e atinge o retículo 
sarcoplasmático, fazendo com que o cálcio ali 
armazenado, seja liberado no citoplasma. 
 Este cálcio permite que a actina se ligue à miosina, 
iniciando a contração muscular.
 Assim que cessa o estímulo, o cálcio é imediatamente 
rebombeado para o interior do retículo 
sarcoplasmático, o que faz cessar a contração.
Química da contração muscular
Contração do músculo liso:
 O músculo liso não é dividido em 
sarcômeros, portanto os 
filamentos de actina e miosina 
ficam misturados de modo não 
organizado.
 No momento do potencial de 
ação, o cálcio penetra na célula 
através da membrana da fibra 
muscular lisa e não é liberado no 
interior da fibra pelo retículo 
sarcoplasmático.
 A duração da contração do 
músculo liso, é 10 a 100 vezes 
maior que do músculo 
esquelético, porque o 
bombeamento do cálcio para fora 
da membrana da célula muscular 
lisa é muito lento. 
Principais músculos do corpo humano
FIM !
AULA 5 - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO.pdf
P R O F ª J U L I C E A N G É L I C A A N T O N I A Z Z O B . 
G A D A N I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO 
SISTEMA NERVOSO
Conceito
 O Sistema nervoso controla e coordena as funções 
de todos os sistemas do organismo. Quando recebe 
estímulos aplicados à superfície do corpo é capaz 
de interpretá-los e desencadear respostas 
adequadas a estes estímulos. 
 Existem funções do Sistema Nervoso que 
dependem da vontade (caminhar – ato voluntário) 
e outras que independem da nossa vontade 
(secreção da saliva por ex.).
Divisão do Sistema Nervoso:
 Sistema nervoso central (SNC): é uma porção 
de recepção de estímulos de comando e 
desencadeadora de respostas. Está constituindo por 
estruturas que se localizam no crânio e coluna 
vertebral; são a medula espinhal e o encéfalo.
 Sistema nervoso periférico (SNP): está 
constituída pelas vias que se conduzem os estímulos 
ao SNC ou que levam até aos órgãos efetuadores, as 
ordens da porção central (SNC). São os nervos 
cranianos e espinhais, os gânglios e as terminações 
nervosas.
Meninges:
O encéfalo e a medula espinhal são 
envolvidos e protegidos por lâminas (ou 
membranas) de tecido conjuntivo 
chamadas, em conjunto, MENINGES.
Estas lâminas são, de fora para dentro: 
A dura máter, a aracnóide e a pia 
máter. 
Meninges
Vesículas primordiais Partes do SNC
Origem e desenvolvimento do SNC
Origem e desenvolvimento do SNC
 Para melhor compreender as partes que constituem 
o SNC é preciso partir de sua origem embriológica.
 O SNC origina-se do tubo neural que, na sua 
extremidade cranial, apresenta três dilatações 
denominadas vesículas primordiais;
 O restante do tubo é a medula espinhal primitiva;
 Destas transformações das vesículas primordiais 
origina-se as partes mais importantes do SNC: o 
cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico 
(mesencéfalo, ponte e bulbo)
Ventrículos encefálicos
 Ventrículos laterais (direito e esquerdo);
 III Ventrículo;
 IV ventrículo.
Líquor:
 No espaço subaracnóide e nos ventrículos, circula 
um líquido de composição química pobre em 
proteínas, denominado líquido cérebro-espinhal ou 
líquor, sendo uma de suas mais importantes funções 
proteger o SNC, amortecendo choques. O mesmo é 
produzido em formações especiais chamados plexos 
corióides, situados no assoalho dos ventrículos 
laterais e no teto do III e IV ventrículos.
Disposição das substâncias branca e cinzenta 
no SNC:
 Em um corte no 
encéfalo ou na medula, 
pode-se ver áreas claras 
e escuras, que são 
respectivamente a 
substância branca (que 
é constituída de fibras 
nervosas mielínicas) e a 
substância cinzenta 
(constituída de corpos 
de neurônio). 
Neurônio:
TIPOS DE FIBRAS NERVOSAS: MIELÍNICAS E 
AMIELÍNICAS
 A fibra nervosa de mielina é envolvida pela 
membrana da célula de Schwann, que contém 
substância lipídica e funciona como isolante.
 A fibra nervosa amielínica não está envolvida por 
esse isolante.
 As fibras mielínicas transmitem os impulsos com 
mais rapidez e com menos uso de energia neural.
Sistema nervoso periférico:
 São as terminações nervosas, gânglios e nervos.
 As fibras nervosas são classificadas em: 
Motoras (eferentes) e Sensitivas (Aferentes). 
 As fibras motoras transmitem ordens 
originadas do SNC, por isso são eferentes. As 
fibras sensitivas transmitem impulsos que 
devem chegar ao SNC, por isso são aferentes.
Terminações nervosas:
Existe na extremidade da fibra motora 
e sensitiva. 
Nas fibras motoras, as terminações 
nervosas são as placas motoras. 
Nas fibras sensitivas, as terminações 
nervosas são estruturas especializadas 
para receber estímulos físicos ou 
químicos (calor, frio, pressão, tato, 
azedo, doce).
Gânglios:
 Quando há acúmulos de 
corpos celulares de 
neurônios dentro do 
SNC são denominados 
núcleos.
 Quando estes acúmulos 
ocorrem fora do SNC, 
eles são chamados 
gânglios e apresentam-
se geralmente como 
uma dilatação.
Nervos:
 Nervos cranianos:  Nervos espinhais:
SENSAÇÕES SOMESTÉSICAS:
 São aquelas que tem origem na superfície do corpo ou 
em suas estruturas profundas. Incluem sensações 
como o tato, a pressão, o calor, o frio, a dor e angulação 
das articulações.
 Os receptores sensoriais da dor, são terminações 
nervosas livres. 
 Outros receptores sensoriais são formados por uma 
ramificação nervosa encapsulada, como por exemplo o 
corpúsculo de Meissner, encontrados em grande 
número nas pontas dos dedos, que são extremamente 
sensíveis ao contato de formas, texturas e outras 
características dos objetos.
Trajeto das sensações somestésicas:
 Essas sensações vão pelos nervos espinhais até a 
medula espinhal, depois são transmitidas ao 
cérebro, numa região chamada tálamo,
onde esses 
sinais são transmitidos para área somestésica do 
córtex cerebral.
 O tálamo desempenha papel importante na 
determinação do tipo de sensação (tato, dor, frio, 
etc).
 O córtex somestésico determina em qual ponto do 
corpo esses sinais tiveram origem.
Trajeto das sensações somestésicas
SINAPSE:
 É a região onde os sinais passam da porção 
terminal de um neurônio (botão sináptico), para o 
neurônio seguinte (membrana superficial). 
 O botão sináptico libera substâncias transmissoras 
que atua na membrana, que pode ser tanto 
excitatória quanto inibitória.
Sinapse
As sinapses podem ser elétricas ou químicas:
 Sinapses elétricas: são mais simples e permitem a 
transferência direta da corrente iônica de uma 
célula para outra;
 Sinapses químicas: são quase que a totalidade das 
sinapses do SN humano. Apresentam membranas 
pré e pós sinápticas, separadas pela fenda 
sináptica. A passagem do impulso nervoso se dá 
pela liberação de neurotransmissores na fenda 
sináptica.
OS NEURÔNIOS DO SNC SÃO 
ORGANIZADOS EM CIRCUITOS:
 Circuito divergente: um único neurônio pode 
enviar estímulos a muitos outros neurônios;
 Circuito convergente: onde sinais oriundos de 
diversos neurônios, devem atuar ao mesmo tempo 
sobre um neurônio apenas;
 Circuito reverberatório: ou repetidor, são 
neurônios que enviam estímulos em via circular, 
até que o sinal retorne ao neurônio inicial, até que 
o neurônio fadigue, dessa forma promovendo 
contração prolongada.
Impulso nervoso:
 Potencial de membrana:
 É um potencial elétrico 
causado por diferenças de 
concentração iônica, entre as 
duas faces da membrana 
celular (interna e externa).
 A concentração de íon 
potássio (K), é mais elevada 
na face interna da 
membrana (-), enquanto que 
na face externa da 
membrana (+) é maior a 
concentração de íon sódio 
(Na).
 Potencial de ação:
 É a variação sequencial do 
potencial de membrana de 
negativo a positivo e, de 
novo volta para o negativo, 
em milésimos de segundo.
 Um potencial de ação que 
ocorra em qualquer ponto da 
membrana de uma fibra 
nervosa, provoca a passagem 
de uma corrente elétrica 
pelo interior do axônio. Essa 
corrente abre os canais de 
sódio nas áreas vizinhas, 
fazendo com que o potencial 
de ação se propague por 
toda fibra.
Estágios do Potencial de ação:
O primeiro estágio do potencial de ação, 
onde muda sua polaridade de negativo para 
positivo, chama-se despolarização da 
membrana.
O segundo estágio do potencial de ação, 
onde retorna a polaridade para negativa, 
chama-se repolarização da membrana.
Bomba de Sódio e Potássio
FIM!
AULA 6 - SISTEMA CIRCULATÓRIO.pdf
Profª Julice Angélica Antoniazzo B. Gadani
Conceito:
 O sistema circulatório é um sistema fechado, sem 
comunicação com o exterior, constituído por tubos e 
no seu interior circulam o sangue e a linfa. Para que o 
sangue possa circular através dos vasos, há um órgão 
central – o coração, que funciona como uma bomba 
contrátil propulsora.
 A função básica do sistema circulatório é a de levar 
material nutritivo e oxigênio às células. Além desta 
função primordial, o sangue circulante transporta 
também os produtos residuais do metabolismo celular, 
desde os locais onde foram produzidos até os órgãos 
encarregados de os eliminar. O sangue ainda possui 
células especializadas na defesa orgânica contra 
substâncias estranhas e microrganismos.
Coração:
 É um órgão muscular, oco, que 
funciona como uma bomba 
contrátil-propulsora. O tecido 
muscular que forma o coração é de 
tipo especial – tecido muscular 
estriado cardíaco. 
 Possui três camadas: pericárdio 
(mais externa), miocárdio (no 
meio), endocárdio (mais interna). 
 A cavidade do coração é 
subdividida em quatro câmaras 
(dois átrios e dois ventrículos). 
Entre os átrios e ventrículos, 
existem orifícios com dispositivos 
orientadores da corrente 
sanguínea, são as valvas tricúspide 
e mitral (bicúspide).
Coração
Forma: Localização:
 Apresenta uma base, um 
ápice e faces 
(esternocostal, 
diafragmática e pulmonar). 
Sua base não tem 
delimitação nítida, pois 
corresponde à área 
ocupada pelos grandes 
vasos da base do coração, 
isto é, vasos aonde o 
sangue chega ou sai do 
coração.
 Fica situado na cavidade 
torácica, atrás do esterno, 
acima do músculo 
diafragma (sobre o qual em 
parte repousa), no 
mediastino (espaço entre 
os dois pulmões). 
 Fica disposto 
obliquamente, de tal forma 
que a base é medial e o 
ápice é lateral.
Forma e localização do coração:
Fechamento das valvas:
 Quando ocorre a sístole 
(contração) ventricular, a 
tensão do ventrículo 
aumenta 
consideravelmente, o que 
poderia causar refluxo do 
sangue para o átrio. Tal fato 
não ocorre porque cordas 
tendíneas prendem a valva a 
músculos papilares, que são 
projeções do miocárdio nas 
paredes internas dos 
ventrículos.
Vasos da base:
 No átrio direito desemboca a veia cava superior e a 
veia cava inferior. No átrio esquerdo desembocam as 
veias pulmonares, em número de quatro (duas de 
cada pulmão).
 Do ventrículo direito sai o tronco pulmonar, que após 
curto trajeto bifurca-se em artéria pulmonar direita e 
esquerda para os respectivos pulmões.
 Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que se 
dirige inicialmente para cima e depois para trás e para 
esquerda, formando assim o arco aórtico.
 Ao nível dos orifícios de saída do tronco pulmonar e 
da aorta, existe um dispositivo valvar para impedir o 
retorno do sangue por ocasião da diástole ventricular, 
são chamadas valva do tronco e valva aórtica, 
respectivamente. Cada uma destas valvas é 
constituída por três válvulas semilunares, com 
formato de bolso.
Vasos da Base
Pericárdio:
 É um saco fibro-
seroso que envolve o 
coração, separando-
o dos outros órgãos 
do mediastino e 
limitando sua 
expansão durante a 
diástole ventricular. 
Circulação do sangue:
 A circulação pulmonar 
(pequena circulação) sai 
do ventrículo direito 
através do tronco 
pulmonar e se dirige aos 
capilares pulmonares, 
onde se processa a 
hematose (troca de CO2 
por O2). O sangue 
oxigenado é levado pelas 
veias pulmonares e 
lançado no átrio 
esquerdo, de onde 
passará para o ventrículo 
esquerdo.
 A circulação sistêmica (grande 
circulação) sai do ventrículo 
esquerdo pela artéria aorta, a 
qual vai se ramifica para chegar 
a todos os tecidos do organismo, 
nas redes de capilares 
processam as trocas entre o 
sangue e os tecidos. Após as 
trocas, o sangue carregado de 
resíduos e CO2 retorna ao 
coração através de numerosas 
veias, que terminam em dois 
grandes troncos venosos: veia 
cava inferior e veia cava superior, 
as quais desembocam no átrio 
direito, de onde o sangue 
passará para o ventrículo direito.
Circulação sanguínea:
Redes de capilares:
Sistema de condução:
 Automatismo cardíaco => é a propriedade do coração, 
que permite seu batimento por algum tempo, mesmo 
quando retirado do corpo.
 O controle da atividade cardíaca é feita através do 
nervo vago (atua inibindo) e do simpático (atua 
estimulando). Estes nervos agem sobre uma formação 
situada na parede do átrio direito – o nó sinu-atrial, 
considerado como o “marca passos” do coração. Este 
impulso chega ao nó átrio-ventricular (localizado na 
porção inferior do septo inter-atrial) e se propaga aos 
ventrículos através do feixe átrio-ventricular
(localizado na porção superior do septo inter-
ventricular) e este emite ramos direito e esquerdo para 
os ventrículos. Desta forma, o estímulo alcança todo o 
miocárdio, resultando na contraçãoou relaxamento.
 Ao conjunto destas estruturas de tecido especial é dada 
a denominação de sistema de condução.
Sistema de Condução:
Tipos de vasos sanguíneos:
 Artérias: tubos cilindróides, elásticos, podem ser classificadas 
em grande, médio e pequeno calibre. 
 Considerando sua estrutura e função, as artérias classificam-se 
ainda como elásticas (ou de grande calibre) ex: aorta, 
distribuidoras (de tamanho médio) ex: maioria das artérias do 
corpo, artérias musculares; arteríolas (são os menores ramos 
das artérias).
 As artérias emitem ramos terminais (quando a artéria dá 
ramos e o tronco principal deixa de existir; ex: artéria braquial 
que bifurca-se em artéria radial e ulnar) e ramos colaterais 
(quando a artéria emite ramos e o tronco de origem continua a 
existir).
 As artérias podem ser superficiais ou profundas, as 
superficiais são oriundas de artérias musculares e se destinam 
à pele, sendo de calibre reduzido e distribuição irregular; as 
profundas são quase totalidade das artérias, isto é funcional 
pois nesta situação as artérias encontram-se protegidas.
 As artérias profundas são acompanhadas por uma ou duas 
veias (veias satélites). Pequenos trechos de artérias profundas 
apresentam trajetos superficiais, permitindo que verifiquemos 
a pulsação ao comprimi-la; ex: artéria radial.
 Veias: são tubos os quais o sangue circula em direção 
ao coração, fazem seqüência aos capilares e 
transportam sangue que já sofreu trocas com os 
tecidos, da periferia para o coração. 
 Sua forma varia de acordo com a quantidade de sangue 
no seu interior, são cilindróides quando cheias ou 
achatadas quando pouco cheias. Também são 
classificadas de grande, médio pequeno calibre e 
vênulas. 
 O número de veias é maior que de artérias, devido à 
presença de veias superficiais e na maioria das vezes 
apresentarem duas veias satélites acompanhando uma 
artéria. 
 As veias podem ser superficiais, sendo visíveis por 
transparência da pele, mais calibrosas nos membros e 
no pescoço e podem ser profundas, sendo solitárias ou 
satélites.
 As veias possuem válvulas que 
impedem o retorno do sangue 
pela ação da gravidade, caso 
haja diminuição da força que o 
impulsiona. Variz ocorre 
quando há insuficiência 
nessas válvulas, provocando 
sua dilatação.
 Capilares sanguíneos: São vasos microscópicos 
interpostos entre artérias e veias. Neles se processam 
as trocas entre o sangue e o tecido.
Débito Cardíaco:
 É a quantidade de sangue ejetado por minuto pelo 
ventrículo esquerdo.
 Todo volume de sangue que entra pelo átrio direito 
deve ser ejetado pelo ventrículo esquerdo. Num 
homem adulto normal, a quantidade de sangue no 
débito cardíaco é de aproximadamente 5,0 a 5,5 
l/min., enquanto que na mulher adulta normal, o 
débito cardíaco varia de 4,0 a 4,5 l/min.
 Para que o débito cardíaco possa realmente 
ocorrer, é necessária a eficiência do coração como 
bomba e a existência do retorno venoso. 
Retorno Venoso:
 É a quantidade de sangue que volta ao coração no átrio 
direito proveniente do corpo.
Choque cardiogênico e choque 
circulatório:
 Este tipo de alteração é dado devido a uma 
diminuição do débito cardíaco e com isso 
diminuindo a circulação sanguínea até as células, 
podendo causar lesões irreversíveis.
 Choque cardiogênico: é aquele causado por uma 
grande diminuição da eficiência do coração como 
bomba. O exemplo mais típico é aquele provocado 
pelo enfarte do miocárdio.
Choque causado por redução 
do retorno venoso:
 Choque hipovolêmico: aquele causado por uma perda 
de sangue fora dos vasos sanguíneos, por hemorragias, 
traumas cortantes, etc.
 Choque por estagnação venosa: o mais comum é o 
choque neurogênico em que o indivíduo tem a perda 
do tônus vaso motor (dado por micro estímulos do 
sistema simpático nas paredes do vaso). Um outro tipo 
de choque por estagnação venosa é o choque alérgico, 
também chamado de choque anafilático, causado por 
uma vaso dilatação muito grande e com isso 
diminuindo o fluxo de sangue.
Pressão Arterial:
 A pressão arterial são os valores de referência da 
pressão sistólica (120mmhg) e pressão diastólica 
(80mmhg).
 Existem mecanismos de ação rápida, intermediária e à 
longo prazo para controlar a pressão arterial.
 Mecanismos de ação rápida: vai agir de segundos até 
minutos;
 Mecanismo de ação intermediária: vai agir de minutos 
à horas;
 Mecanismo à longo prazo: vai de horas à dias.
FIM !
AULA 7 - SISTEMA LINFÁTICO.pdf
Profª Julice Angélica Antoniazzo B. Gadani
 Além do sistema circulatório, 
o corpo possui outro sistema 
de fluxo de líquido, o sistema 
linfático. Esse sistema começa 
em vasta rede de capilares 
linfáticos muito finos, situados 
entre os capilares sanguíneos 
nos tecidos. Esse líquido, 
chamado linfa, flui para vasos 
linfáticos mais calibrosos e 
deságuam em veias também 
calibrosas do pescoço 
(subclávia), fazendo com que a 
linfa retorne ao sangue.
Funções do Sist. Linfático:
 Considerado um sistema auxiliar de drenagem do 
sistema venoso, o sistema linfático possui três funções 
básicas:
 1) Transporta o líquido intersticial de volta para o 
sangue. Uma pequena quantidade de proteínas 
plasmáticas vaza continuamente, através dos poros 
capilares para o líquido intersticial.
 2) Transporta a gordura absorvida do intestino delgado ao 
sangue.
 3) as suas células denominadas linfócitos , ajudam a prover 
as defesas imunológicas contra agentes causadores de 
doenças.
Bomba Linfática:
 Todos os vasos linfáticos possuem grande número de 
válvulas linfáticas, orientadas a permitirem o fluxo num só 
sentido. Qualquer movimento do corpo, seja ele causado 
por movimentos musculares, movimentos passivos ou até 
mesmo pelas pulsações das artérias, provoca a compressão 
de alguns linfáticos e faz com que o líquido seja movido 
através desse sistema valvular até chegar ao sistema venoso. 
Esse mecanismo é chamado de bomba linfática.
Trajeto linfático:
 Dos capilares linfáticos , a linfa 
é transportada para vasos 
linfáticos maiores e chegam 
aos troncos principais: ducto 
torácico e ducto linfático 
direito. Esses ductos drenam a 
linfa para o interior das veias 
subclávias esquerda e direita..
 Portanto, o líquido intersticial , 
formado pela filtração do 
plasma para fora dos capilares 
sanguíneos, por fim retorna ao 
sistema cardiovascular. 
Órgãos linfóides:
Linfonodos ou nódulos linfáticos:
 Os linfonodos são os 
órgãos linfáticos mais 
numerosos do 
organismo, cuja função é 
a de filtrar a linfa e 
eliminar corpos 
estranhos que ela possa 
conter, como vírus e 
bactérias.
 Nele ocorrem linfócitos, 
macrófagos e 
plasmócitos. A 
proliferação dessas 
células provocada pela 
presença de bactérias ou 
substâncias/organismos 
estranhos determina o 
aumento do tamanho 
dos gânglios, que se 
tornam dolorosos, 
formando a íngua.
Linfonodo
Baço:
 Órgão linfático, excluído da circulação linfática, interposto 
na circulação sangüínea e cuja drenagem venosa passa, 
obrigatoriamente, pelo fígado. Possui grande quantidade 
de macrófagos que, através da fagocitose, destroem 
micróbios, restos de tecido, substâncias estranhas, células 
do sangue em circulação já desgastadas como eritrócitos, 
leucócitos e plaquetas. Dessa
forma, o baço “limpa” o 
sangue, funcionando como um filtro desse fluído tão 
essencial. O baço também tem participação na resposta 
imune, reagindo a agentes infecciosos. Inclusive, é 
considerado por alguns cientistas, um grande nódulo 
linfático.
Amígdalas (tonsilas palatinas): produzem 
linfócitos.
Timo: órgão linfático mais desenvolvido 
no período prenatal, involui desde o 
nascimento até a puberdade. 
Os linfonodos, o baço, as tonsilas e o timo 
contém centros germinativos e são locais de 
produção de linfócitos . Estes são células do 
sistema imunológico que respondem de um 
modo específico a antígenos .
FIM !
AULA 8 - SISTEMA RESPIRATÓRIO.pdf
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Profª Julice Angélica Antoniazzo
B. Gadani
Conceito e funções:
• Consiste na absorção de oxigênio pelo 
organismo e a eliminação do gás carbônico 
resultantes de oxidações celulares.
• A troca de gases é indireta, ou seja, o sangue é o 
elemento intermediário entre as células do 
organismo e o meio habitado por ele, servindo 
como condutor de gases entre eles.
• Sistema respiratório é o conjunto de órgãos 
especiais, capazes de promover o rápido 
intercâmbio entre o ar e o sangue.
Divisão do Sistema respiratório
• Porção de condução: são os órgãos 
tubulares cuja função é a de levar o ar 
inspirado até a porção respiratória e trazer 
o ar expirado, eliminando o CO2. EX: 
Nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios 
(via aérea superior).
• Porção de respiração: é representada pelos 
pulmões, onde fará as trocas gasosas.
Cavidade nasal
• Limitado anteriormente pelas narinas e posterior-
mente pela faringe nasal;
• O septo nasal divide a cavidade nasal em metade 
direita e esquerda e possui tecido ósseo e 
cartilaginoso;
• As conchas nasais (superior, média e inferior) são 
espessamentos da mucosa nasal e delimitam espaços 
denominados meatos;
• Ambos servem para aquecer e umedecer o ar inspirado 
condicionando-o para que seja melhor aproveitado na 
hematose que se dá ao nível dos pulmões
Faringe
• É um tubo muscular associado a dois sistemas: 
respiratório e digestório, situando-se 
posteriormente à cavidade nasal, bucal e a 
laringe.
• É continuada pelo esôfago.
• Trata-se de um canal que é comum para a 
passagem do alimento digerido e do ar 
inspirado. A parte nasal da faringe comunica-se 
com a tuba auditiva e com a cavidade timpânica 
do ouvido médio. Essa comunicação explica 
como infecções da faringe podem propagar-se ao 
ouvido médio.
Laringe
• É um órgão tubular, situado no plano mediano e 
anterior do pescoço.
• Além de via aerífera é órgão de fonação, ou seja, 
produz o som. 
• Coloca-se anteriormente à faringe e é 
continuada diretamente pela traquéia.
• Apresenta um esqueleto cartilaginoso, composto 
por cartilagem tireóide, cricóide, aritenóide e 
epiglótica.
Fonação:
• Para que se produza o som laríngeo ao nível das 
pregas vocais, a laringe possui numerosos 
músculos, denominados músculos intrínsecos da 
laringe, que podem aduzir ou abduzir as pregas 
vocais, podem também provocar tensão ou 
relaxamento das pregas vocais, o que interfere 
sobremaneira na tonalidade do som produzido.
Traquéia e brônquios
• Da laringe segue-se a traquéia, estrutura 
cilindróide constituída por uma série anéis 
cartilagíneos incompletos, sua parede posterior 
desprovida de cartilagem, apresenta 
musculatura lisa, o m. traqueal. As cartilagens 
da traquéia proporcionam-lhe rigidez suficiente 
para impedi-la de entrar em colapso e ao mesmo 
tempo, unidas por um tecido elástico, fica 
assegurada a mobilidade e a flexibilidade da 
estrutura que se desloca durante a respiração e 
os movimentos da laringe. 
• A traquéia, em sua extremidade inferior, divide-
se em dois brônquios principais, direito e 
esquerdo, que se dirigem para os pulmões.
• Cada brônquio principal dá origem aos 
brônquios lobares, que ventilam os lobos 
pulmonares. 
• Estes, por sua vez, dividem-se em brônquios 
segmentares que vão chegar aos segmentos 
bronco-pulmonares. 
• Os brônquios segmentares sofrem ainda 
sucessivas divisões antes de terminarem nos 
alvéolos pulmonares. 
• Essas ramificações, em conjunto, são conhecidas 
como árvore brônquica.
Pleura
• Cada pulmão está envolto por um saco seroso 
completamente fechado, a pleura, que apresenta 
dois folhetos: a pleura pulmonar, que reveste a 
superfície do pulmão e mantém continuidade 
com a pleura parietal, que recobre a face interna 
da parede do tórax. Entre as pleuras pulmonar e 
parietal, há um espaço, a cavidade da pleura, 
contendo uma película de líquido que permite 
deslizamento de um folheto contra o outro nas 
constantes variações de volume do pulmão, 
ocorridas nos movimentos respiratórios.
Pulmão
• Os pulmões são órgãos de forma cônica, 
apresentando um ápice superior, uma base inferior e 
duas faces (costal e medial). Os pulmões se 
subdividem em lobos, cujo número é de três para o 
direito e dois para o esquerdo. Os lobos do pulmão 
direito (superior, médio e inferior) são separados 
entre si por fendas profundas, as fissuras oblíqua e 
horizontal. Já o pulmão esquerdo, com seus dois 
lobos (superior e inferior) apresenta apenas a fissura 
oblíqua. Na sua face medial, cada um dos pulmões 
apresenta uma fenda chamada hilo do pulmão, pela 
qual entram ou saem brônquios, vasos e nervos 
pulmonares, constituindo a raiz do pulmão.
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO
• A cada inspiração, os alvéolos são expandidos, 
enquanto que, na expiração, o ar é forçado para 
fora dos alvéolos, até o exterior. Dessa forma 
ocorre renovação contínua do ar nos alvéolos, 
processo que é chamado de ventilação 
pulmonar.
• O principal músculo da respiração é o 
diafragma, mas outros músculos que 
comprimem o abdome e elevam ou abaixam a 
parede anterior do tórax, podem contribuir para 
o processo de ventilação pulmonar, 
especialmente durante a respiração profunda.
Expiração e Inspiração:
• Os pulmões são mantidos como que empurrados 
contra a parede torácica por pequeno vácuo no 
espaço intrapleural (espaço extremamente 
reduzido entre os pulmões e a parede torácica). 
Quando a cavidade torácica é aumentada, esse 
vácuo faz com que os pulmões se expandam ao 
mesmo tempo. A expansão dos pulmões, produz 
discreta pressão negativa no seu interior, o que 
puxa o ar para dentro, causando a inspiração. 
Durante a expiração, a pressão intra- alveolar 
torna-se ligeiramente positiva, o que empurra o 
ar para fora.
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• O ritmo básico da respiração é gerado pelo 
centro respiratório, situado no tronco encefálico, 
mais precisamente no bulbo. Esse centro é 
formado por três grupos principais de 
neurônios, chamados de áreas inspiratória, área 
expiratória e área pneumotoráxica.
• Na respiração normal em repouso, a área 
inspiratória é ativada a cada 5 segundos, 
produzindo a inspiração, com duração de 2 
segundos. Isto é, a respiração normal é causada 
quase que inteiramente pela contração dos 
músculos inspiratórios, com contração mínima 
dos músculos expiratórios. 
• O centro pneumotoráxico controla a amplitude 
dos movimentos respiratórios, bem como o 
intervalo de tempo entre as respirações.
A freqüência e a amplitude da respiração 
são controladas por quatro fatores 
diferentes:
• Pressão do gás carbônico (Pco2) no sangue; 
*referência = 40mmhg
• Concentração dos íons hidrogênio (pH) no 
sangue; *referência = 7,35
• Pressão do oxigênio (Po2) no sangue;
*referência = 104mmhg
• Sinais neurais das áreas cerebrais controladoras 
dos músculos.
FISIOLOGIA DOS DISTÚRBIOS 
RESPIRATÓRIOS
 Hipóxia: quer dizer baixo teor de oxigênio e pode ser 
causada por pressão parcial reduzida do oxigênio no 
ar; anormalidades pulmonares que diminuem a 
difusão de oxigênio para o sangue pulmonar; 
quantidade diminuída de hemoglobina no sangue, 
para o transporte de oxigênio para os tecidos; 
incapacidade cardíaca de bombear quantidades 
adequadas de sangue para os tecidos; e incapacidade 
dos tecidos em utilizar o oxigênio, mesmo que ele 
esteja disponível.
 Dispnéia: quer dizer “falta de ar”, essa condição é 
resultado de excesso de gás carbônico no sangue, o que 
produz a sensação dispnéica. Entretanto, algumas 
pessoas podem apresentar a dispnéia psíquica, em 
decorrência de estado neurótico.
 Pneumonia: significa infecção dos pulmões. Isso 
faz com que os alvéolos fiquem cheios com o 
exsudato infeccioso, que impede a absorção do ar 
alveolar para o sangue pulmonar.
 Edema pulmonar: na maioria dos casos é 
causado por pressão capilar pulmonar muito 
elevada, resultante da insuficiência do ventrículo 
esquerdo. O líquido estravaza dos capilares para os 
tecidos e alvéolos pulmonares, bloqueando o 
transporte de oxigênio e gás carbônico através da 
membrana respiratória.
 Enfisema: na maioria dos casos ocorre devido ao 
fumo. Nessa condição, cerca de 4/5 das paredes 
alveolares podem estar destruídos, de modo que 
apenas 1/5 do tecido pulmonar fique funcionante.
Asma: resulta do espasmo dos bronquíolos terminais dos 
pulmões, que acontece em decorrência da estimulação 
alérgica do músculo liso bronquiolar.
•FIM !
AULA 9 - SISTEMA DIGESTÓRIO E METABÓLICO.pdf
SISTEMA DIGESTÓRIO 
E METABÓLICO
Profª Julice Angélica Antoniazzo 
B. Gadani
Conceito
• É quando os alimentos ingeridos precisam ser 
tornados solúveis e sofrer modificações químicas 
para que sejam absorvidos e assimilados. Os 
órgãos que compõe o sistema digestório, são 
especialmente adaptados para que essas 
exigências sejam cumpridas, portanto, suas 
funções são as de preensão, mastigação, 
deglutição, digestão e absorção dos alimentos e a 
expulsão dos resíduos, eliminados sob a forma de 
fezes.
Divisão do Sist. Digestório
• Canal alimentar: É aberto nas suas duas 
extremidades (boca e ânus). Inicia-se na 
cavidade bucal, continuando-se na 
faringe, esôfago, estômago, intestinos 
(delgado e grosso), terminando no reto 
que se abre no meio externo através do 
ânus.
• Órgãos anexos: Glândulas salivares, 
fígado e pâncreas. 
Boca e cavidade bucal
• A boca é a primeira 
porção do canal 
alimentar. É limitada 
pelos lábios, palato, 
faringe bucal, bochechas 
e músculos do assoalho 
da boca. Encontra-se 
ainda nesta cavidade as 
gengivas, os dentes e a 
língua.
Cavidade bucal
Palato
• O teto da cavidade bucal esta 
constituído pelo palato e neste 
reconhecemos o palato duro 
(anterior – ósseo) e o palato 
mole (posterior-muscular). O 
palato separa a cavidade nasal 
da cavidade bucal. Do palato 
mole projeta-se uma saliência 
cônica, a úvula e, lateralmente 
duas pregas denominadas arco 
palatoglosso e arco 
palatofaríngeo. Entre estes 
arcos, situa-se as tonsilas 
palatinas (amígdalas).
Língua
• É um órgão muscular revestido 
por mucosa e que exerce 
importantes funções na 
mastigação, na deglutição, como 
órgão gustativo e na articulação 
da palavra. Na superfície 
mucosa encontra-se as papilas 
linguais, onde localizam-se 
receptores gustativos.
Glândulas salivares
• Glândula parótida: Esta situada lateralmente na face e 
anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. Seu canal 
excretor, o ducto parotídico, abre-se no vestíbulo da boca 
(superior). 
• Glândula submandibular: Localiza-se anteriormente à 
parte mais inferior da parótida, protegida pelo o corpo da 
mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho 
da boca, abaixo da língua.
• Glândula sublingual: É a menor das três, situando-se 
lateral e inferiormente a língua. Sua secreção é lançada 
na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua. 
Glândulas salivares
Faringe
• Localizada posteriormente à cavidade nasal, 
bucal e laríngica, constituída de músculo 
estriado.
• Na deglutição o palato mole é elevado, 
bloqueando a parte nasal da faringe e a 
cartilagem epiglótica abaixa fechando a 
entrada da laringe, evitando que o alimento 
penetre no trato respiratório.
Esôfago
• É um tubo muscular que continua a faringe e é 
continuado pelo estômago. Se divide em três 
porções: cervical, torácica e abdominal. No tórax, 
o esôfago situa-se anteriormente à coluna 
vertebral e posteriormente à traquéia, estando 
próximo da aorta. Para atingir o abdômen ele 
atravessa o diafragma e, quase imediatamente, 
desemboca no estômago. O diâmetro do esôfago 
aumenta durante a passagem do bolo alimentar, 
através dos movimentos peristálticos. 
Peritônio
• Os órgãos abdominais são revestidos por uma 
membrana serosa, o peritônio, que apresenta duas 
lâminas: Peritônio parietal (reveste as paredes da 
cavidade abdominal) e o peritônio visceral (envolve 
as vísceras). As duas lâminas são contínuas, 
permanecendo entre elas uma cavidade, chamada 
cavidade peritoneal, que contem pequena 
quantidade de liquido. Quando alguns órgãos 
situam-se na parede posterior do abdômen e atrás 
do peritônio são chamados vísceras retroperitoneais 
(rins, pâncreas, duodeno).
Peritônio
Estômago
• É uma dilatação do canal 
alimentar que continua o 
esôfago e é continuado pelo 
intestino. Está situado logo 
abaixo do diafragma, com 
sua maior porção à esquerda 
do plano mediano. Apresenta 
o óstio cárdico (orifício que se 
comunica com o esôfago) e o 
óstio pilórico (orifício que se 
comunica com a primeira 
porção do intestino – o 
duodeno
Partes do estômago
• Parte cárdica (cárdia):
corresponde à junção 
com o esôfago.
• Fundo: situado 
superiormente no 
órgão.
• Corpo: corresponde a 
maior parte do órgão.
• Parte pilórica: porção 
terminal, continuada 
pelo duodeno.
Intestino delgado
• Subdivide-se em três 
segmentos: duodeno, 
jejuno e íleo.
• é a parte fixa da intestino, 
apresenta a forma de um 
arco aberto para a 
esquerda, que abraça a 
cabeça do pâncreas. No 
duodeno desembocam os 
ductos colédoco (que traz a 
bile) e pancreático (que traz 
a secreção pancreática).
Intestino delgado
• O jejuno-íleo constitui a 
porção móvel do intestino 
delgado, terminando no início 
do intestino grosso, onde se 
abre pelo óstio íleo-cecal. O 
jejuno-íleo apresenta 
numerosas alças intestinais e 
são presas na parede 
abdominal por uma prega 
peritoneal ampla, chamada 
mesentério.
Intestino grosso
• Constitui a porção terminal 
do canal alimentar, sendo 
mais calibroso e mais curto 
que o intestino delgado. 
Distinguem-se também por 
apresentar: dilatações 
denominadas haustros; 
tênias, apêndice 
vermiforme e apêndices 
epiplóicos, que são 
acúmulos de gorduras 
salientes na serosa da 
víscera.
• Cécum: é o segmento inicial em fundo cego, que se continua no cólon

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