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a quantidade de flexão lombossacra e principalmente verificar se o paciente apresenta uma limitação de amplitude que poderá ser sinal de Espondilite Anquilosante. Para a realização do teste denominado Teste de Schober Modificado, o terapeuta marcará dois pontos, sendo 10 cm acima e 5 cm abaixo da junção lombossacra da coluna do paciente na posição em extensão. Logo após, o terapeuta solicita ao paciente para realizar uma flexão do tronco e, a seguir, mensura-se novamente a distância entre os mesmos dois pontos. Em condições normais, o comprimento aumentará em cerca de 6 cm, mas caso o paciente apresente uma espondilite anquilosante essa distância será inferior à 6 cm. 116 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Teste de Schober Modificado Fonte: (Reider, 2001) Continuando a avaliação postural, localizam-se as Espinhas Ilíacas Póstero- Superiores para verificar o seu nivelamento horizontal. Logo abaixo, verifica-se o alinhamento das pregas glúteas e a linha da fossa poplítea que poderão apresentar alguma alteração por uma discrepância de membros inferiores. Nos côndilos femorais internos verifica-se se há alguma rotação interna dos mesmos. Por fim, avalia-se o tendão do calcâneo do paciente para verificar se há um varismo ou valgismo e a análise da altura dos maléolos mediais que também podem indicar alguma discrepância de membros inferiores. Caso o terapeuta desconfie de uma discrepância dos membros inferiores, este poderá proceder da seguinte maneira: posicione o paciente em decúbito dorsal e realize a medida do comprimento real que vai da Espinha Ilíaca Ântero-Superior até o maléolo interno, conforme a figura abaixo: 117 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Medida de comprimento real dos membros inferiores. Fonte: (Reider, 2001) Além dessa medida, o terapeuta poderá realizar a medida do comprimento aparente dos membros inferiores que vai da cicatriz umbilical até o maléolo medial caso o paciente apresente alterações ao nível da pelve. Outra medida a ser tomada pelo terapeuta consiste em instruir ao paciente para que aproxime os membros inferiores e flexione os joelhos a 90º. Nessa posição o terapeuta deverá avaliar a altura da tíbia no plano frontal e, no plano sagital, olhar ao lado do paciente, o comprimento do fêmur, conforme a figura abaixo: Avaliação subjetiva de discrepância entre os membros inferiores. Fonte: (Gross, Fetto e Rosen, 2000) 118 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 119 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores O terapeuta constatando a discrepância dos membros inferiores, conforme demonstrado nessas figuras deverá proceder com as medidas segmentares e requisitar um exame mais detalhado chamado escanometria, onde poderá definir com maior precisão o comprimento dos membros para melhor definir a variação em centímetros dos comprimentos ósseos e estabelecer um possível prognóstico. A seguir estamos apresentando uma ficha de avaliação postural e uma ficha de avaliação em fisioterapia ortopédica a fim de orientar o aluno para uma correta e precisa anamnese. FICHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL Nome: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino Idade: Endereço: Profissão: Lateralidade: ( ) destro ( ) canhoto Peso: Altura: IMC: Escolaridade: VISTA ANTERIOR CABEÇA: ( ) Alinhada ( ) Rodada à D ( ) Rodada à E ( ) Inclinada à E ( ) Inclinada à D. ALTURA DOS OMBROS: ( ) Nivelados ( ) Esquerdo mais elevado ( ) Direito mais elevado CLAVÍCULA: ( ) Simétricas ( ) Oblíquas para baixo 120 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores LINHA ALBA ( ) Retilínea ( ) Desvio à E ( ) Desvio à D TRIÂNGULO DE TALLES ( ) Simétricos ( ) Maior à D ( ) Maior à E TESTE DE ADAMS ( ) Sem giba ( ) Gibosidade à E ( ) Gibosidade à D ALTURA DAS MÃOS ( ) Simétricos ( ) D mais alta ( ) E mais alta CRISTA ILÍACAS ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta ESPINHA ILÍACA ANTERO-SUPERIOR (EIAS) ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta JOELHOS ( ) Valgo ( ) Varo ( ) Normal PATELAS ( ) Convergentes ( ) Divergentes ( ) Normais PÉS ( ) Planos ( ) Cavos ( ) Normais HÁLUX ( ) Hálux Valgus ( ) Alinhado VISTA LATERAL CABEÇA: ( ) Anteriorizada ( ) Posteriorizada ( ) Normal CERVICAL: ( ) Hiperlordose ( ) Retificada ( ) Normal OMBRO: ( ) Protusos ( ) Anteriorizado ( ) Posteriorizados ( ) Normais MÃOS: ( ) Anterior à Coxa ( ) Posterior à Coxa ( ) Alinhadas 121 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores DORSO: ( ) Curvo ( ) Plano ( ) Normal ABDOMEN: ( ) Protuso ( ) Ptose ( ) Normal LOMBAR: ( ) Hiperlordose ( ) Retificada ( ) Normal PELVE: ( ) Anteversão ( ) Retroversão ( ) Normal TRONCO: ( ) Antepulsão ( ) Retropulsão ( ) Normal JOELHOS: ( ) Recurvatum ( ) Fletidos ( ) Normal VISTA POSTERIOR CABEÇA: ( ) Alinhada ( ) Rodada à D ( ) Rodada à E ( ) Inclinada à E ( ) Inclinada à D. ALTURA DOS OMBROS: ( ) Nivelados ( ) Esquerdo mais elevado ( ) Direito mais elevado ESCÁPULAS: ( ) D mais alta ( ) E mais alta ( ) Rotação Superior à D ( ) Rotação Superior à E ( ) Rotação Inferior à D ( ) Rotação Inferior à E ( ) Escápulas Abduzidas ( ) Escápulas Aduzidas ( ) Escápula Alada à D ( ) Escápula Alada à E ( ) Simétricas. TESTE DE ADAMS: ( ) Convexidade à D ( ) Convexidade à E Local: ( ) LOMBAR ( ) TORÁCICA ( ) CERVICAL ( ) EM “s” EIPIs: Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta PREGA GLÚTEA: ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta 122 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores LINHA POPLÍTEA: ( ) Simétricas ( ) D mais alta ( ) E mais alta CALCÂNEO: ( ) Simétricos ( ) Valgo ( ) Varo FICHA DE AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA EM ORTOTRAUMATOLOGIA 1) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nome: Sexo: Endereço: Idade: IMC (Peso/Altura2): Profissão Fone: Data da Avaliação: Encaminhamento: Diagnóstico Médico: Diagnóstico Cinético-Funcional: 2) AVALIAÇÃO Queixa Principal: História da Doença Atual (HDA): História da Doença Pregressa: Outras Patologias: 123 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores História de Doenças Familiares: 3) AVALIAÇÃO OBJETIVA Qualidade da Marcha: Inspeção Geral: Palpação Superficial e Profunda: PERIMETRIA: GONIOMETRIA ATIVA: GONIOMETRIA PASSIVA: TESTES ESPECIAIS: 4) EXAMES COMPLEMENTARES 5) OBSERVAÇÕES 6) OBJETIVOS E PROPOSTA DE TRATAMENTO FISIOTERÁPICO NOME DO AVALIADOR: ----------FIM DO MÓDULO IV----------- 124 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores BIBLIOGRAFIA