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resumo medicina legal Assunto: Declaração de óbito Definição A declaração de óbito (DO) em qualquer rede de saúde tem, e é um formulário em 3 vias com folhas carbonadas, uma de cada cor, uma branca, uma rosa e uma amarela. Para que serve esse papel? Por que eu tenho um formulário feito pelo Ministério da Saúde (MS) e tenho que preencher? Notificação, que é epidemiologia, para o Ministério da Saúde saber do que estamos morrendo e saber como vão investir verbas para evitar mortes. Documento base do sistema de informações sobre mortalidade – MS. Logo, é um documento apenas com função epidemiológica, por isso não precisa ter medo de preencher. As 3 vias são pré-numeradas com o mesmo número, por isso se você errar durante o preenchimento, NUNCA RASGUE E JOGUE FORA. Se fizer isso, estão alterando a matemática do MS. O correto é escrever bem grande e bem no meio da folha a palavra cancelado, devolve pro MS junto com as outras preenchidas de maneira correta, assim eles vão saber que foi um erro e irão anula-la. Para que serve? Documento para provar que a pessoa morreu para ninguém usar o nome dela, a certidão de óbito comprova que a pessoa está realmente morta e ninguém mais pode usar isso. Serve para enterrar o corpo. No Brasil, ninguém é enterrado em cemitérios legais sem receber antes um documento deste, o qual será levado a um cartório, será registrado no cartório por alguém da família ou por algum conhecido e no cartório, eles vão te dar a certidão de óbito e ela vai autorizar o enterro. Conhecer a saúde da sua população (função epidemiológica): tem que saber do que a população está morrendo para o MS investigar o que está acontecendo vendo a causa especifica daqueles óbitos. Papel do médico Constatar e atestar o óbito: é obrigação legal do médico preencher esse documento. Constatar: ver se está mesmo morto. Utilizar o formulário oficial nacional. Preencher com base em documento com foto ou auto de reconhecimento: tenha certeza de que é aquela pessoa. Se não tiver nenhum documento com foto ou o documento está muito antigo ou desgastado e você não consegue reconhecer: chama a identificação do instituto de criminalística e vê se eles conseguem achar no sistema. Se não tiver identificação no sistema ou ninguém fizer auto de reconhecimento, ele é declarado como indigente: sempre tente todas as possibilidades de reconhecer antes de dizer que o cara é indigente. Auto de reconhecimento: familiar vai até o corpo da vítima e reconhece, pede para ir até o delegado e solicitar um “auto de reconhecimento de cadáver”, onde fala, por exemplo “meu pai, nascido em tal ano, tal lugar, está no IML (ou unidade de saúde) morto e eu quero reconhece-lo” isso junto com duas testemunhas. Isso serve como documento de identificação de qualquer cadáver. Quem é queimado: os odontólogos realizam a identificação pela arcada dentária. Indigente: fica 60 dias no necrotério do IML esperando que alguém procure, após 60 dias o governo enterra como indigente. Sem rasuras (nunca rasure porque o cartório não vai aceitar): Se rasurar: escrever bem grande CANCELADO. Obedecer a regras internacionais. Preencher e revisar antes de assinar. 1ª Observação Quando uma pessoa nasce, o pessoal envolvido no nascimento dá para os pais um documento chamado de declaração de nascido vivo, declarando que alguém nasceu vivo no hospital, isso ainda não é ninguém, eu só declarei que tem nascido vivo, não é ninguém ainda, não é pessoa do ponto de vista do direito civil, não tem direitos de pessoa ainda. Quando os pais vão ao cartório e registram, recebem a certidão de nascimento, aí sim passou a ser uma pessoa. Quando morre é mais ou menos igual. Existe o brasileiro, existe uma pessoa com direitos que por uma causa acabou morrendo. Então a família recebe um documento, vai no cartório registra que tem alguém morto. Então deixa de ser alguém, acabou o direito, não é mais pessoa. Aquele registrado com certidão de óbito, não é mais pessoa. A partir daquele momento não tem mais vida. Pode estar vivo biologicamente, mas não tem mais vida civil no Brasil. 2ª Observação Em relação à DO, o delegado não sabe nem ler. A DO não vai para a mão dele. Lembrar que é um formulário com 3 vias: o papel branco fica no Ministério da Saúde, a rosa fica na instituição onde foi feita a DO e o amarelo entregam para a família registrar no cartório. O delegado recebe o laudo do exame tanatoscópio. Campos de preenchimento em uma declaração de óbito Na DO, em cima só identificação do cadáver, nome dele, nome dos pais, data de nascimento, se era casado ou não, cor da pele, escolaridade, profissão. Depois vem a parte de endereço: onde ele morava e logo embaixo do local onde ele morava vem o local onde aconteceu a morte, isto é endereço onde ele morreu. Há uma parte que só é preenchida para mortes fetais. Depois no final, tem uma parte de mulher em idade fértil, a gente também preenche. Tem a pergunta: “Se o cadáver recebeu ajuda medica no processo de morte?” e no canto: “Se a morte foi confirmada por necropsia? (SIM) (NÃO) (IGNORADA)”. Há uma parte com 4 linhas depois disso, depois um traço e mais 2 linhas, onde nós vamos explicar, contar a história do processo de morte. Depois deve-se colocar meus dados, nome do médico, CRM, telefone, data do atestado e assinatura. No final pede para vocês dizerem a circunstancia que aconteceu aquela morte, se foi acidente, suicídio, homicídio, se foi acidente de trabalho (sim, não ou ignorado), de onde você recebeu a informação, se foi da policia ou família. E em um pedacinho final, para você contar um resumo de como aconteceu a morte, por exemplo, “vítima de um acidente de trânsito morreu após uns dias de internação hospital com complicações de um TCE grave”. E embaixo coloca o endereço do local da violência. E no final do documento, para localidades sem médicos, há 2 espaços para 2 pessoas idôneas assinarem. Resumo de itens de declaração de óbito: Identificação. Residência. Local do óbito. Fetais e < de um ano. Causas de óbito. Dados do médico: coloca nome, CRM, telefone (professor indicou nunca dar o seu número de verdade). Causas externas: aqui é onde vamos resumir se houve fenômeno violento e vai contar o que aconteceu. Cartório. Localidade sem médicos: utilizado em locais onde não possuem médicos para assinar a declaração de óbito. Geralmente começam a pedir ajuda das pessoas que possuem nível superior mais próximo do médico (enfermeiro, fisioterapia, e se não tiver ninguém com nível superior). Nesse caso duas pessoas devem assinar o documento. Caso 1: Masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser hipertenso e não faz tratamento. Há dois anos, começou a apresentar dispneia de esforço. Foi ao médico, que diagnosticou hipertensão arterial e cardiopatia hipertensiva, e iniciou o tratamento. Há dois meses, insuficiência cardíaca congestiva e, hoje, chega já em óbito ao seu primeiro plantão como médico, na UPA LESTE. Você declara esse óbito? Resposta: Sim. Observações do Caso 1 Chegou por exemplo então o caso 1 para mim, eu vou precisar decidir: declaro ou não declaro? É responsabilidade minha ou não? Se for responsabilidade minha eu tenho e devo preencher e assinar aquela DO e se não for minha eu não posso declarar. Se for minha: OBRIGAÇÃO. Se não for minha: PROIBIÇÃO, não posso fazer de jeito nenhum. Mas como eu descubro se é minha ou não? Se a morte foi violenta ou não. Por Lei, se foi violenta de quem é a DO? Do IML. Se não foi violenta, a DO é minha. Assim, deve-se procurar no corpo sinais de violência, todas as lesões corporais possíveis. Deve-se despir o cadáver e olhá-lo cuidadosamente para ver se tem ou não sinais de violência. Se não tiver sinais de violência aquela morte é natural, se tiver passou a ser uma morte violência ou suspeita de violência. Se for envenenamento e só depois do médico ter feito a DO e o corpo ter sido enterrado, aparece alguém confessando, não vai sobrar para o médico. O médico só precisa nesse lugarzinhoonde se coloca o resumo da causa da morte, como você não achou nada de violento, você deve escrever “ausência de sinais externos de violência”, para deixar claro que você sabia o que procurava, só não achou, você olhou o corpo, procurou sinais de violência e não tinha, por isso você lá na causa mortis vai escrever “morte natural de causa desconhecida”. Quando você não confia na história, você escreve “morte natural de causa desconhecida”, mas se você arregar e o corpo parar no IML, você fará necropsia, abrirá o corpo todinho e escreve “morte natural de causa indeterminada”. Só muda a palavra final, porque o desconhecido é para quem nem investigou e o indeterminado é para quem tentou investigar, tentou achar e não achou a causa. No caso do IML, escreve-se também “ausência de sinais externos e internos de violência”. Em regiões sem IML, o médico faz a necropsia, só o exame externo. 3ª Observação A papeleta informativa é um formulário que só serve como uma orientação para quem vai fazer o exame necroscópico. Causas suspeitas tem que ir para o IML. Em casos de envenenamento, quando não se acha marca nenhuma, escreve: “morte natural de causa desconhecida” e no resumo, coloca-se: “ausência de sinais externos de violência”. Caso 2: Masculino, 65 anos. Há 35 anos, sabia ser hipertenso e não faz tratamento. Há dois anos, começou a apresentar dispneia de esforço. Foi ao médico, que diagnosticou hipertensão arterial e cardiopatia hipertensiva, e iniciou tratamento. Há dois meses, insuficiência cardíaca congestiva, e hoje, teve edema agudo de pulmão, falecendo após 5 horas. Há dois meses, foi diagnosticado câncer de próstata. OBS: Se você não acreditar nessa história, você deve examinar o corpo e ver se tem sinais de violência. Se não tiver, escreve morte natural de causa desconhecida. E na parte onde deveria falar de violência escreve “ausência de sinais externos de violência”. A próstata não tem relação direta com esse processo de morte. Caso 3: Paciente diabético, deu entrada no PS às 10:00h com história de vômitos sanguinolentos desde as 06:00h da manhã. Desde as 08:00h com tonturas e desmaios. Ao exame físico, descorado +++/4+ e PA de 0 mmHg. A família conta que paciente é portador de esquistossomose mansônica há cinco anos e que dois anos atrás esteve internado com vômitos de sangue e recebeu alta com diagnostico de varizes esofágicas após exame endoscópico. As 12:00h apresentou parada cardiorrespiratória e teve o óbito verificado pelo plantonista, após o insucesso das manobras de reanimação. OBS: Na DO não cabe escrever parada cardiorrespiratória e nem falência múltipla de órgãos. Isso não é mecanismo de morte, isso é a morte (isso está escrito na cartilha do CFM). Nesse caso do paciente diabético, uma pessoa que não é plantonista, no caso outro médico é pego para fazer a DO e não tenha conhecimento da história coloca-se “morte natural de causas desconhecidas” e “ausência de sinais externos de violência”. Caso 4: Masculino, 25 anos, pedreiro, estava trabalhando quando sofreu queda de andaime (altura correspondente a dois andares). Foi recolhido pelo serviço de resgate e encaminhado ao hospital, onde fez cirurgia em virtude de traumatismo crânio encefálico. Morreu após três dias. Essa declaração de óbito acima é preenchida pelo médico legista. Você sendo perito, ao fazer a DO, coloca-se edema cerebral, traumatismo e queda de andaime. Morte de causa violenta: encaminhar para o IML. Se cair na PROVA: não vou fazer a declaração e vou encaminhar para o IML. Não sou obrigado. Nesse caso acima, o médico avisa a família para acionar a polícia. O PM, geralmente, recebe essa noticia e avisa o delegado. O delegado manda o IML buscar. O médico faz, assim, a papeleta informativa para o perito entender o que aconteceu com esse cara lá dentro do hospital, pois o prontuário não vai para o IML. Caso 5: falecimento, de homem com traumatismo torácico consequente à perfuração cardíaca, por projetil de arma de fogo há um dia. Essa declaração de óbito acima é preenchida pelo médico legista. Morte de causa violenta: encaminhar para o IML. 4ª Observação Para recém-nascido com 450 g que morreu após o nascimento. Faz DO ou não? Em medicina legal, nasceu é respirar aqui fora. Nasceu, vivei e morreu tem que ter DO. Exemplo: Estou trabalhando no SAMU, e há um óbito na ambulância. Tem que fazer DO? Sim, se foi trauma, o IML faz; se não, o médico da ambulância faz. Onde deixa o corpo? Resposta: entrega no hospital mais próximo. Quando a ambulância chega e a pessoa há está morta, se há trauma a DO é do IML; se não há, a DO é de qualquer médico. DÚVIDA: Quando o médico for o único profissional da cidade, é dele a obrigação de emitir DO após o exame do cadáver? Depende, se foi morte natural, eu como médico faço, não precisa aguardar nada. Se foi morte violenta, eu como médico aguardo a nomeação do delegado. E se eu fui o assistente de um paciente vitima de trauma, eu atendi no hospital, eu fiz as tentativas de reanimação, mas morreu e só tem eu como médico na cidade, quem será o perito nomeado nesse caso, muito provavelmente? Resposta: não pode ser eu, pois estou impedido de atuar como perito, porque eu fui médico assistente do paciente naquele evento ali. DÚVIDA: doente transferido de um hospital para outro, morreu no trajeto. Estava na ambulância, mas não tem médico na ambulância e morreu no meio do caminho. Quem faz a DO? Se junto com o paciente tinha relatório médico que explica o que estava acontecendo, o que recebeu faz a DO, ele leu o relatório. Se o paciente estava sem relatório, volta para o original, para quem enviou, pois ele sabe a história e faz a DO. O que não impede de que o que recebeu faça a DO e coloque “morte natural de causa desconhecida”. 5ª Observação Pessoa morre na ambulância de Humaitá para Porto velho, quem recebeu, caso não haja trauma, faz a DO. O médico não pode cobrar para emitir DO, mas pode cobrar o exame, a consulta de examinar o corpo, mas não pode cobrar para fazer o papel da DO, isto é, fazê-lo, emiti-lo. Não se deve fazer Assinar DO em branco. Preencher DO sem examinar o corpo e constatar óbito. Utilizar termos vagos (PCR/falência de órgãos: não são causas de óbito). Cobrar pelo DO. Se não for pela rede publica de saúde, uma família durante o funeral do ente querido pede para você dar uma DO. Você não pode cobrar pelo documento da Do, entretanto, como é necessário examinar o corpo antes de atestar o óbito, você pode cobrar pelo exame (o serviço) que você realizou, mas não pela DO em si. Isso também se refere a outros documentos, como o Laudo, você pode cobrar pela consulta, mas não pelo laudo. Quando é necessário fazer DO? Quem merece receber? Todo mundo que morreu, seja de morte natural ou violenta, só muda quem vai assinar. Criança que nasceu viva e morreu logo após. Óbito fetal (20 semanas, 500 g e/ou 25 cm). Se menor de 20 semanas, 500 g e/ou 25 cm, morreu intrauterino, não respira, não nasceu: a DO é facultativa. Se alguém abortar antes desse período e quiser enterrar o feto, consegue, sem a DO? No cemitério não, só se for no quintal de casa mesmo. 6ª Observação No Código de ética médica tem uma parte escrita sobre o que fazer em uma declaração de óbito (DO), quando é dever do médico fazer declaração de óbito. No site do Conselho Federal de Medicina (CFM) existe uma cartilha elaborada pelo próprio CFM, o nome da carilha é a DO, só para ensinar quando e como preencher a DO. Além disso, existe um aplicativo de celular chamado atestado DO para vocês saberem quando é responsabilidade de vocês e como fazer. Observação sobre exumação Exumar um corpo é horrível para todo mundo, na realidade é quase um evento, tem que publicar um diário oficial, avisando o dia, alguém tem que ir convidar a família, tem que ir no cemitério conversar com o administrador ou com o zelador para descobrir onde está o cadáver, marcar um dia para ir lá todo mundo, levar perito-fotógrafo, perito dolocal de crime, perito médico-legista, a família, o administrador, a autoridade que solicitou o exame, todo mundo junto, num dia, geralmente é durante a semana para fazer a exumação. Já é uma complicação conseguir juntar toda essa galera. E outra complicação é que na hora que exuma o corpo, é muito ruim, o cheiro do cadáver está em estágio avançado de decomposição. Quando você vai abrir aquilo tudo, começa a catar o cadáver alguma coisa que te interessa, se for necessário, você pode transportar aqueles restos mortais para o IML para fazer exame lá e depois devolver para enterrar. E isso é um outro evento, tem que marcar um novo enterro, convidar a família. Tudo isso é horrível, encarece demais o processo, gera custos e transtornos para polícia e família. Morte violenta Corpo vai para o IML. Se houver suspeita de morte violenta, você deve encaminhar para o IML. Se você atestar esse óbito corre o risco de ser denunciado. Nesse caso você, como médico plantonista, deve preencher a papeleta informativa (3 vias), como se fosse um recado para o médico legista sobre “fulano de tal, chegou na unidade de saúde tal, a tal hora, vítima de acidente de trânsito, apresentando grave hemorragia pelo membro inferior esquerdo”, ou seja, você vai contar uma historia do que aconteceu. Isso ajuda o medico legista a direcionar a necropsia. Exemplo: paciente deu entrada no JPII com forte dor de cabeça e dor em dimidio esquerdo, a impressão diagnostica do neurocirurgião foi hemorragia subdural e foi realizada tentativa de drenagem com craniectomia e trepanação. Entretanto, quando conversa com a família o médico legista eles dizem que há 35 dias ele caiu de cavalo andando na fazenda e fraturou a clavícula e na TC de crânio não tinha nada, e após alguns dias de pois de receber alta, ele começou a relatar dores de cabeça, e quando ele começou a sentir dormência na metade esquerda do corpo a família levou para o JPII e lá na TC de crânio viram um hematoma e assim seguiu até que ele morreu. O que começou a matar ele? A queda do cavalo, sendo um acidente e morte violenta de causa inicial tem que ir para o IML. Morte de causa desconhecida Caso alguém alegue envenenamento (quase nunca deixa vestígio) ou você não consiga identificar a causa de jeito nenhum. No formulário da DO tem algo para descrever as causas da morte, você pode colocar como morte natural de causa desconhecida. Nas resumo, escreve em letra grande, ausência de sinais externos de violência. Isso significa que você examinou o corpo e procurou sinais de violência. Isso respalda você pelo CFM. Se você mandar esse corpo para o IML, o médico vai examinar por fora, vai abrir o corpo, e a única coisa que vai mudar é que ele vai chamar de morte natural de causa indeterminada e no resumo também vai colocar ausência de sinais externos de violência. Dúvidas comuns Envenenamento: Morte natural de causa desconhecida. Na parte que é para descrever violência: colocar ausência de sinais de violência. Morte em ambulância Morte natural: medico transporte ou qualquer outro médico. Morte violenta (exemplo: acidente de trânsito): leva para o hospital e lá o médico irá encaminhar para o IML. Recém-nascido com 450 g que morreu minutos após o nascimento Conduta: verificar se houve vida extrauterina (respirou?): declaração de nascido vivo + declaração de óbito. Paciente idoso, vítima de queda de escada, sofre fratura de fêmur, é internado e submetido a cirurgia. Evoluía adequadamente, mas adquire infecção hospitalar, vindo a falecer, 12 dias depois, por broncopneumonia. Quem deve fornecer a DO? IML, não importa o tempo. Médico de um município onde não existe IML é convocado pelo juiz local a fornecer atestado de óbito a pessoa vítima de acidente. Pode se negar a fazê-lo? AD HOC – deve obedecer: realizar apenas exame externo. Quando o médico for o único profissional da cidade, é dele a obrigação de emitir a DO após exame do cadáver? Morte natural: causa morte desconhecida. Morte violenta: comunicar autoridade e ela vai indicar um AD HOC. Doente transferido de hospital para outro, que morre no trajeto Sem acompanhante com relatório: medico que recebe. Sem acompanhante e sem relatório: ilícito ético que encaminhou. Com acompanhante: medico que acompanhava. O médico pode cobrar honorários para emitir a DO? Não, mas pode cobrar para examinar e constatar o óbito.