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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TRIBUTO • Conceito • Espécies de tributos • Obrigação Tributária • Fato Gerador • Sujeito Ativo e Sujeito passivo • Contribuinte • Responsável NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TRIBUTO • Código Tributário Nacional – CTN (art. 3°) “Art. 3°. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. TRIBUTO Prestação pecuniária - Obrigação em dinheiro, em moeda ou qualquer valor que nela se possa exprimir. Compulsoriedade - Não é uma opção é obrigatório. Não constitua sanção de ato ilícito - Nasce do cumprimento da obrigação tributária não tendo caráter punitivo. Instituído por lei - Só a lei pode criar, aumentar ou extinguir tributo Atividade administrativa plenamente vinculada, Cobrada por pessoa competente, com plena obediência à lei. ESPÉCIES DE TRIBUTOS • IMPOSTOS • TAXAS • CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ESPÉCIES DE TRIBUTOS IMPOSTOS - Não há relação direta entre a arrecadação dos impostos e a despesa. Destinam-se a custear as necessidades gerais do Poder Público TAXAS - destinada a remunerar certos serviços prestados pelo Poder público, ou postos à disposição do cidadão. Está vinculada a uma contraprestação por parte do poder público CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - Tem objetivo de ressarcir os gastos públicos decorrentes de obras que produzam valorização imobiliária de propriedades de particulares IMPOSTOS • O Código Tributário Nacional, no seu artigo 16, define imposto como: “Art. 16. É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma s i tuação independente de qualquer atividade es ta ta l espec í f i ca , re la t i va ao contribuinte.” TAXAS • O CTN, art. 77: “Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.” CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA • O CTN, Art. 81: “Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.” OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE NATUREZA TRIBUTÁRIA PRINCIPAL - Obrigação de pagar o tributo ACESSÓRIA - Obrigação de praticar ou se abster de ato que não exigido por lei que NÃO configure objeto da obrigação principal. FATO GERADOR Acontecimento, tal como previsto na lei, que tem a virtude de gerar, isto é, fazer nascer a obrigação tributária. Situação Real - Fato, Acontecimento Fato Presumido - Previsão de acontecimento OBS: Fatos não previstos na lei jamais criarão obrigação alguma FATO GERADOR • O Código Tributário Nacional, nos artigos 114 e 115, define fato gerador da obrigação principal e acessória: • “Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. • Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.” FATO GERADOR • Elementos do fato gerador: • a) Elemento Material • b) Elemento Pessoal • c) Elemento Temporal • d) Elemento Espacial • e) Elemento Valorativo Elementos do Fato Gerador • a) Elemento Material É aquele que define a descrição do fato, do acontecimento, ou seja, a situação que, se ocorrer no mundo concreto, determina o nascimento da obrigação tributária. Também chamado de núcleo do fato gerador. Elementos do Fato Gerador • b) Elemento Pessoal Ou aspecto subjeLvo, corresponde a determinação do sujeito aLvo e do sujeito passivo, que assumem, na relação jurídica decorrente da verificação do fato material, a condição de credor e devedor. Elementos do Fato Gerador • c) Elemento Temporal É aquele que determina quando é o tempo, o momento, a época ou ano (exercício) durante o qual surge o nascimento da obrigação tributária. Elementos do Fato Gerador • d) Elemento Espacial É aquele que determina o local onde pode se dar a ocorrência do fato gerador -‐ dentro dos limites das competências tributárias (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Elementos do Fato Gerador • e) Elemento Valorativo Chamado também de quanLficaLvo (base de cálculo e a l í q u o t a ) , r e p r e s e n t a a e x p r e s s ã o , economicamente quanLficada, monetariamente mensurada, do aspecto material do fato gerador, consiste basicamente na determinação na base de cálculo, sobre a qual se calcula o tributo FATO GERADOR FATO GERADOR EM RELAÇÃO A SUA NATUREZA • Instantâneo ou conjuntivo – ICMS, ISS, IPI • Complexo ou complexivo – IRPJ • Continuado – IPTU, IPVA FATO GERADOR FORMAS ALTERNATIVAS DE DETERMINAR O FATO GERADOR • Presunções Legais: – I - Absolutas- juris et de jure – II - Relativas- juris tantum: • Arbitramento – Determinar base de cálculo Sujeito Ativo e Sujeito Passivo SUJEITO ATIVO - “pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento” Art. 119 - CTN SUJEITO PASSIVO - que está obrigado pelo sujeito ativo ao cumprimento da obrigação tributária I - Contribuinte - aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador do tributo II - Responsável - que, mesmo sem ter praticado o fato gerador do tributo, sua obrigação tributária decorre de disposição expressa em lei (substituto). PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS • I - Legalidade da Tributação • II - Anterioridade • III - Uniformidade • IV – Igualdade Tributária • V – Capacidade Contributiva • VI - Vedação ao Confisco IMUNIDADE, ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA • INCIDÊNCIA - formado por todas as coisas, bens, pessoas, operações, fenômenos, etc. já legalmente tributados. • NÃO INCIDÊNCIA - formado por todas as coisas, bens, pessoas, operações, fenômenos, ainda passível de tributação. IMUNIDADE, ISENÇÃO E NÃO INCIDÊNCIA • A IMUNIDADE situa-se no campo da não incidência. É concedida pela Constituição Federal e só uma lei de reforma constitucional pode revogar. • A ISENÇÃO - Ausência temporária de tributação situa-se no campo da incidência. Concedido através de Lei Ordinária. EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO • ANISTIA (CTN art. 180) – Abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede. • REMISSÃO (CTN art. 172) – forma de extinção do crédito tributário, por interesse público e supervenientes ao nascimento da obrigação tributária, podendo ser, também, posterior ao lançamento do crédito tributário. COMPETÊNCIA É o poder outorgado pela Constituição Federal ao Sujeito Ativo da obrigação tributária para exonerar o Sujeito Passivo e Atividades dos efeitos dos tributos • Competência para o estabelecimento e a cobrança de tributos • Será de forma TAXATIVA e PRIVATIVA quanto aos IMPOSTOS COMPETÊNCIA • Privativa; • Comum; • Concorrente; • Extraordinária; • Exonerativa IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA FEDERAL • Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros • Imposto sobre a Exportação • Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza; • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); • Imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); • Propriedade territorial rural; • Grandes fortunas COMPETÊNCIA ESTADUAIS E DO DISTRITO FEDERAL • Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos - ICD • Operações re la t ivas à c i rcu lação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual intermunicipal e de comunicação - ICMS; • Propriedade de Veículos Automotores - IPVA; IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA MUNICIPAL • Propriedade predial e territorial urbana - IPTU) ; • Transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direito a sua aquisição - ITBI; • Serviços de qualquer natureza (não compreendidos na competência dos Estados) – ISS. HIERARQUIA DAS FONTES FORMAIS DO DIREITO • As fontes formais do Direito são instrumentos pelos quais o Poder público manifesta a sua vontade. • Sua disposição, pelo texto da Constituição Federal, referente ao processo legislativo, é a seguinte , (CF art. 59): HIERARQUIA DAS FONTES FORMAIS DO DIREITO • Emendas à Constituição Federal. • Leis complementares. • Leis ordinárias • Leis delegadas • Medidas provisórias • Resoluções do Senado, que fixam alíquotas do ICMS. HIERARQUIA DAS FONTES FORMAIS DO DIREITO • APTOS A RENOVAR A ORDEM JURÍDICA – Emendas à Constituição Federal. – Leis complementares. – Leis ordinárias – Leis delegadas – Medidas provisórias – Resoluções do Senado (fixam alíquotas do ICMS) HIERARQUIA DAS FONTES FORMAIS DO DIREITO INAPTOS A RENOVAR A ORDEM JURÍDICA – Decretos, baixados pelo poder Executivo; – Instituições ministeriais (regulamentos); – Normas complementares (CTN - art. 96 a 100): • Atos normativos da administração pública; • Decisões dos órgãos de jurisdição administrativas; • Práticas das autoridades administrativas; • Convênios celebrados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. HIERARQUIA DAS FONTES FORMAIS DO DIREITO • Observar que: – Não há hierarquia legal. – O que existe são diferentes níveis de competência legislativa – Uma lei complementar não pode revogar uma lei ordinária, uma vez que atuam em diferentes níveis de competência • Observar também que os tratados e convenções internacionais são fontes primárias do Direto Tributário. Classificação: IR e outros. PESSOAIS ITR, IPTU e outros. REAIS QUANTO AO OBJETO DE INCIDÊNCIA ICMS, ISS, IPI e outros. INDIRETOS IR, IPTU, ITR e outros. DIRETOS QUANTO À FORMA DE PERCEPÇÃO ICMS, IR, IPI, IOF e outros. PROPORCIONAIS ISS autônomos, estimado em valores fixos; ICMS fixado por estimativa FIXOS QUANTO À ALÍQUOTA IPI, IOF, ICMS e ISS. SOBRE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO IR, ITR, IGF, ITD, IPVA, ITBI e IPTU. SOBRE PATRIMÔNIO E RENDA II e IE SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR QUANTO À BASE ECONÔMICA SIMPLES NACIONAL • Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos devidos pela ME ou pela EPP. Estabelece: • Regulamentação conjunta e atuação individual a u t ô n o m a j u n t o a o s c o n t r i b u i n t e s compartilhamento da arrecadação, cobrança e fiscalização – exceção à estrutura de competências do CTN SIMPLES NACIONAL • documento único de arrecadação mensal de tributos administrados pela União, Estados, DF e Municípios • aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo - a receita bruta • inscrição em Dívida Ativa da União, salvo quando firmado convênio com o Estado (ICMS) ou com o Município (ISS) SIMPLES NACIONAL - Documento único de arrecadação mensal de Gestão compartilhada - Integração efetiva entre União, Estados e Municípios - Uso intensivo de soluções tecnológicas - Competências ampliadas Poder envolver responsabilidades: - Redução crescente da informalidade - Efetiva integração entre as administrações tributárias - Melhoria do ambiente de negócios no país SIMPLES NACIONAL TRIBUTOS ABRANGIDOS Federais: ü IRPJ, CSLL, COFINS (*), PIS/PASEP (*), IPI (*) ü (*) Exceto no caso de importação. ü Contribuição previdenciária patronal (CPP/INSS) ü Exceto para as atividades tributadas com base no Anexo IV ou V (até 31/12/2008) e no Anexo IV (a partir de 01/01/2009) Estadual ü ICMS (**) Municipal ü ISS (**) ü Exceto para as empresas que superarem sublimites estabelecidos em Estados com participação no PIB nacional de até 5% SIMPLES NACIONAL TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS • IOF • II • IE • ITR • IR sobre aplicações financeiras • IR sobre ganhos de capital na alienação de bens do ativo permanente • Tributos retidos na fonte de terceiros (IRRF, INSS, ISS etc.) • ICMS: ST; devido por terceiro; na entrada de petróleo e energia elétrica; na importação; na operação, aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; em operações sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto • ISS: retido na fonte e nas importações SIMPLES NACIONAL TRIBUTOS ABRANGIDOS POR ATIVIDADE IRPJ/ CSLL PIS/CO FINS CPP(INSS) IPI ICMS ISS COMÉRCIO comércio em geral I INDÚSTRIA indústria em geral II SIM NÃO em separado legenda ALÍQUOTA DO SIMPLES NACIONAL INCLUI: ATIVIDADE DISCRIMINAÇÃO ANEXO IRPJ/ CSLL PIS/CO FINS CPP(INSS) IPI ICMS ISS demais serviços locação de bens móveis serviços de comunicações transportes intermunicipais de cargas escritórios de serviços contábeis construção civil, segurança e limpeza IV administração e locação de imóveis de terceiros academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante empresas montadoras de estandes para feiras produção cultural e artística produção cinematográfica e de artes cênicas laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética serviços de prótese em geral SIM NÃO em separado legenda ALÍQUOTA DO SIMPLES NACIONAL INCLUI: V III SERVIÇOS ANEXO Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP ISS Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% Simples Nacional: Anexo VI OBS: Atividades intelectuais pagarão ISSQN com base no movimento econômico e não por valor fixo. Exemplo 1: Empresa que não está enquadrada no Simples Nacional que paga atualmente 5% de ISSQN. É VANTAGEM ADERIR O SN??? R – Apenas se o fator (R) for Superior a 13% Exemplo 2: Empresa que não está enquadrada no Simples Nacional que paga atualmente 1% de ISSQN. É VANTAGEM ADERIR O SN??? R - Apenas se o fator (R) for Superior a 28% *Cálculo Fator (R) = Total de remuneração paga aos trabalhadores, incluindo encargos, ou seja a cada $ 100,00 Faturamento R$ 28,00 é de mão de obra Simples Nacional: Anexo VI • São vedadas pelo fato que geralmente sua Receita Bruta é superior do que a permitida no programa Simples Nacional, que é de R$ 3.600.000,00 São elas: • Bancos | Financeiras | Corretoras e assemelhados...(Grupo 1) • Parabancários(São as atividades que poderiam prestar serviços aos bancos de forma terceirizada)(Grupo 2) • Setor de Energia Elétrica(Geração, comercialização, distribuição)(Grupo 3) • Fabricação e Importação de Motocicletas(Grupo 4) • Importação de Combustíveis(Grupo 5) Atividades Vedadas SN • Produção ou venda no atacado cigarros, cigarrilhas, charutos, armas de fogo, munições, etc...(Grupo 5) • Bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool(Grupo 5) • Loteamento e incorporação de imóveis(Grupo 5) • Locação de imóveis próprio, exceto quando se referir à prestação de serviços tributados pelo ISSQN(Grupo 5) • Qualquer atividade mediante a cessão de mão de obra(Grupo 5) Atividades Vedadas SN SIMPLES NACIONAL NOVIDADES 2015!!! Inc lusão Anexo VI estabelec ido pela le i complementar 147/2014: Atividades Intelectuais Fundamentação: O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução CGSN nº 115, de 4/09/2014, que veicula os primeiros itens da regulamentação das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 147, de 8 de agosto de 2014. SIMPLES NACIONAL NOVIDADES 2015!!! Tributadas com base no Anexo VI da LC 123/2006: - Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem - Medicina veterinária - Odontologia - Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de nutrição, de vacinação e bancos de leite - Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação - Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia SIMPLES NACIONAL NOVIDADES 2015!!! - Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros - Perícia, leilão e avaliação - Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração - Jornalismo e publicidade - Agenciamento, exceto de mão-de-obra - Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da LC 123/2006. O novo ANEXO VI da LC 123/2006, vigente a partir de 01/01/2015, prevê alíquotas entre 16,93% e 22,45%. SIMPLES NACIONAL NOVIDADES 2015!!! MEI – CONTRATAÇÃO POR EMPRESAS A empresa que contrata MEI para prestar serviços diferentes de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos, não está mais obrigada ao registro na GFIP e ao recolhimento da cota patronal de 20% (o art. 12 da LC 147/2014 revogou retroativamente essa obrigatoriedade). Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, o MEI deverá ser considerado empregado para todos os efeitos. Adicionalmente, a resolução ratifica que o MEI não pode prestar serviços na modalidade de cessão de mão-de-obra. SIMPLES NACIONAL MEI – Microempreendedor Individual Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular. O MEI também pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada A empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI), foi instituída pela lei 12.441/2011. É aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário- mínimo vigente no País. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. LUCRO PRESUMIDO Podem optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas que, não estando obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real, tenham auferido, no ano-calendário anterior, receita total igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais). Foi permitida a opção pelo Lucro Presumido de pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real, com exceção das Instituições Financeiras e pessoas jurídicas que usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto. LUCRO PRESUMIDO A PARTIR DE 2014... Mantidas as demais vedações, a partir de 01.01.2014, o limite de receita bruta total será de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido (Lei 12.814/2013). LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido constitui um regime simplificado de tributação, e por isso, é aplicável apenas às pessoas jurídicas não obrigadas a apuração pelo Lucro Real. O Lucro Presumido se baseia apenas na receita operacional bruta da atividade principal da empresa. Considera‑se receita operacional bruta a receita decorrente da venda de mercadorias e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia, excluídos os valores de: LUCRO PRESUMIDO • Vendas canceladas e devoluções; • Descontos e abatimentos incondicionais; • Os impostos não cumulativos cobrados des tacadamente do comprador ou contratante, e dos quais o vendedor ou prestador do serviço seja mero depositante. (o IPI e, em alguns casos, o ICMS Contribuinte Substituto). LUCRO PRESUMIDO Os percentuais de lucro presumido vigentes desde JANEIRO/96 foram estabelecidos pela Lei 9.249/95, e são os seguintes: • 8,0 % nas atividades de venda de mercadorias, produtos, transporte, etc; • 1,6 % na atividade de revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural; • 16,0 % nas atividades de prestação de serviços de transporte, exceto o de carga*RBA não ultrapasse 120.000,00; • 32 % ‑ nas atividades de prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares; LUCRO REAL Regime obrigatório para todas as pessoas jurídicas que exerçam atividades econômicas, ressalvadas algumas exceções. O lucro tributável é determinado partindo-se do resultado contábil do período fiscal – trimestre ou ano – apurado em balancete ou balanço levantado segundo as normas e princípios contábeis. Sobre o LUCRO REAL aplica-se, então, a alíquota (percentual) do imposto (IR = ALÍQUOTA x LUCRO REAL). LUCRO REAL São obrigadas ao Lucro Real: • PJ com receita bruta total superior a R$ 48.000.000,00; • PJ com atividade de banco, financiamento, invest imento, arrendamento mercanti l , cooperativa de crédito, entidade de previdência privada, capitalização; • PJ que tiver lucro, rendimento ou ganho oriundo do exterior; • PJ, que autorizada pela legislação tributária, queira usufruir de benefícios fiscais em relação ao IR; LUCRO REAL São obrigadas ao Lucro Real: • PJ que tenha efetuado o recolhimento do IR por estimativa; • PJ de prestação de serviços cumulativa e cont inua de assessor ia c red i t íc ia , mercadológica, gestão de crédito, factoring; • Construtoras que adotam o custo orçado. LUCRO REAL RECEITA = TODO VALOR GANHO DESPESA = CONSUMO OU GASTO ATRELADO AO GANHO CONFRONTO ENTRE RECEITA X DESPESA Na determinação do lucro real deverá ser obedecido o Princípio da confrontação da receita com a despesa. Formação do Lucro Tributável A tributação não será feita sobre o lucro contábil apurado uma vez que a legislação fiscal tem sua forma especifica para exigir os tributos. Para transformar o lucro contábil em lucro fiscal são necessários ajustes. LUCRO REAL = LUCRO ANTES DE IR + CSL (+) ADIÇÕES Despesas contabilizadas que não são aceitas pelo Fisco Receitas exigidas pelo Fisco e não contabilizadas em receita (-) EXCLUSÕES ( - )Receitas contabilizadas que não são exigidas pelo fisco ( - )Despesas aceitas pelo fisco e não contabilizadas em despesa ( = ) LUCRO ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS ( - ) COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS LUCRO TRIBUTÁVEL LUCRO ARBITRADO Segundo as normas fiscais vigentes o IR será exigido pelo critério do Lucro Arbitrado, quando: contribuinte, sujeito a tributação pelo Lucro Real, não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou, deixar de elaborar as demonstrações financeiras exigidas pelo Fisco; • a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraude ou contiver vícios, erros ou deficiências que a torne imprestável para identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária, ou para determinar o lucro real do período; LUCRO ARBITRADO • Contribuinte, não sujeito à tributação pelo Lucro Real, deixar de apresentar à autoridade fiscal, quando solicitado, os livros e documentos da escrituração comercial e fiscal, ou o livro Caixa, onde deverá estar escr i turada toda a movimentação financeira, inclusive bancária; • Contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no Lucro Presumido; • Contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no livro Diário. ICMS - INCIDÊNCIA • O ICMS incide sobre, por exemplo, operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares ASPECTOS LEGAIS DA COBRANÇA ICMS Incidência - Circulação de Mercadorias Circulação – Movimentação Econômica da Mercadoria dentro da Corrente Comercial Mercadoria - Coisa móvel, destinada ao comércio Comércio - Caracteriza-se pela habitualidade ou quantidade de intermediação ou troca, com intuito de lucro. CONCEITO DE MERCADORIA • “Considera-se mercadoria qualquer bem, novo ou usado, não considerado imóvel por natureza ou acessão física, nos termos da lei civil, suscetível de avaliação econômica.”(art. 4° do Decreto 14.876/91) FORMA DE APURAÇÃO ICMS APURAÇÃO ATRAVÉS DE LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS QUE INDIQUEM A OPERAÇÃO RELATIVA À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS Entradas - Compras, transferências, importações - Créditos fiscais Saídas - Vendas, transferências, remessas, importações - Créditos fiscais Apuração - Confronto dos créditos e débitos, apontando o imposto a recolher ou compensar FATO GERADOR • Saída da mercadoria • Fornecimento de alimentação e bebidas • Desembaraço aduaneiro • Fato Gerador Presumido (SubsLtuição tributária) FATO GERADOR Ocorre o fato gerador do imposto do icms: I - na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte; II - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias nos restaurantes, bares, cafés e estabelecimentos similares; III - no recebimento, pelo importador, de mercadoria ou bem importados de exterior; IV - na prestação de serviço, não compreendido na competência tributária dos municípios, quando houver fornecimento de mercadoria; FATO GERADOR V - na prestação de serviços de competência municipal, com fornecimento de mercadoria; VI - na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal; VII - na prestação de serviço de comunicação: VIII - na prestação de serviço de transporte e de comunicação iniciada no exterior, quando do término da prestação do serviço; IX - na prestação de serviço de transporte e de comunicação realizada no exterior, no momento fixado para pagamento do serviço; FATO GERADOR X - na arrematação em leilão ou na aquisição em licitação, promovidas pelo Poder Público, de mercadoria importada e apreendida; XI - na adjudicação ou arrematação, em hasta pública, de mercadoria de contribuinte; XII - na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, destinada a uso, consumo ou ativo fixo; XIII - na utilização de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra UF e não esteja vinculada à operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto; Alíquota • O ICMS é um imposto indireto, incide sobre o faturamento. • É seletivo – sua alíquota dependerá da sua essencialidade ou interesse econômico. • Poderá ser cobrado em partes quando a operação for interestadual, ou seja, parte do imposto ficará no estado de origem e o restante no estado de destino (bipartido) Alíquota • Independente de sua natureza, salvo as exceções contidas em legislação específica, as ope rações i n te res tadua is en t re contribuintes serão tributadas pelo ICMS com a alíquota de 12%. • Nos casos de saídas das Unidades da Federação localizadas nas regiões Sul e Sudeste (exceto o estado de Espírito Santo), que tenham como destinatário contribuintes estabelecidos nas regiões Norte ou Nordeste, a alíquota será de 7%. Diferencial de Alíquota Entrada de mercadoria procedente de outra Unidade da Federação e destinada a uso e consumo ou ativo fixo constitui fato gerador do ICMS. Assim, qualquer contribuinte, independentemente de estar sujeito ou não à sistemática da Portaria SF nº 147/2008, ao adquirir mercadoria para uso e consumo ou ativo fixo em outra Unidade da Federação deve recolher o diferencial de alíquota, correspondente à diferença existente entre a alíquota interna praticada no estado destinatário e a alíquota interestadual do estado de origem. Diferencial de Alíquota Exemplo: Base de cálculo na operação interestadual -‐ R$100,00 Alíquota -‐ 12% Valor do ICMS -‐ R$12,00 Diferencial de alíquotas Base de cálculo -‐ R$100,00 Alíquota interna -‐ 18% Valor do ICMS -‐ R$18,00 Diferença entre as alíquotas: (R$ 18,00 -‐ R$ 12,00) = R$ 6,00 Diferencial de Alíquota Alíquota Interestadual para Produtos Importados Alíquota • As alíquotas do ICMS são variadas de acordo com o produto ou serviço, por exemplo: – 1% : Ouro – 4% : Transporte aéreo – 7% : Gipsita e Informática – 12%: Trigo e pão – 17%: Regra geral – 25%: Produtos supérfluos BASE DE CÁLCULO • A base de cálculo é o valor da operação onerosa com mercadoria ou do serviço, ou o preço corrente da mercadoria ou do serviço, se operação não onerosa. São acrescidos o desconto, a diferença ou o abatimento concedido sob condição. NÃO-CUMULATIVIDADE • O ICMS pago na operação anterior pode ser usado para compensar o ICMS devido ao Estado na saída da mercadoria (débito e crédito). APURAÇÃO DO ICMS • O ICMS pago na operação anterior pode ser usado para COMPENSAR o ICMS devido na operação seguinte. • Mecanismo de débito e crédito. • É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações em que tenha resultado a entrada de mercadoria real ou simbólica no estabelecimento. CRÉDITO FISCAL • É assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercador ia, real ou s imból ica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao respectivo ativo permanente, ou o recebimento de serviço de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicação. (Lei 11.408/96 Art. 12) CRÉDITO FISCAL • Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não-tributadas ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento. CRÉDITO FISCAL • Imposto destacado em documento fiscal idôneo, anteriormente cobrado em operações de que tenha resultado a entrada de mercadoria ou o recebimento de serviço de transporte in teres tadua l e in termunic ipa l ou de comunicação. • O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos, contados da data de emissão do documento. CRÉDITO FISCAL • Assim o ICMS destacado na aquisição de mercadoria para revenda deve ser excluído do custo de aquisição, contabilizando-‐se o valor correspondente em conta própria do aLvo circulante. Esse procedimento faz com que a mercadoria adquirida ingresse no estoque da empresa pelo seu valor líquido, ou seja, sem o ICMS incluso no valor da Nota Fiscal. VEDAÇÃO DO CRÉDITO • Não constituirá crédito fiscal: – I quando a mercadoria recebida tiver por finalidade: a) até 31 de dezembro de 2006, ser utilizada ou consumida no próprio estabelecimento, – II - quando as respectivas operações ou prestações posteriores forem beneficiadas por isenção, não-incidência ou qualquer outra forma de exoneração tributária. – III - quando as operações ou as prestações estiverem acompanhadas de: – a) documento fiscal inidôneo; VEDAÇÃO DO CRÉDITO – b) documento fiscal que indique como destinatário estabelecimento diverso daquele que o tenha registrado; c) via de documento fiscal que não seja a primeira; – IV - quando a mercadoria recebida e utilizada no processo industrial não seja consumida ou não integre o produto; – V - até 31 de dezembro de 2006, quando a mercadoria ou o produto, utilizados no processo industrial, não sejam nele consumidos ou não integrem o produto final na condição de elementos indispensáveis à sua composição VEDAÇÃO DO CRÉDITO – VI - operações ou prestações posteriores tiverem base de cálculo estabelecida em decreto do Poder Executivo, em substituição ao sistema normal de crédito e débito – VII - quando os serviços de transporte e de comunicação não forem utilizados, na comercialização de mercadoria ou em processo de produção, industrialização ou geração, inclusive de energia; – X – nas entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações ou prestações isentas ou não-tributadas ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento ESTORNO DO CRÉDITO • Quando a causa impeditiva de sua utilização surgir após o respectivo lançamento fiscal. • O contribuinte procederá ao estorno do imposto de que se tenha creditado: – I - quando a mercadoria adquirida: – a) for utilizada para uso ou consumo do próprio estabelecimento, até 31 de dezembro 2006, ou para locação, comodato ou arrendamento mercantil a terceiros – b) perecer, for objeto de roubo, furto ou extravio, ou, quando deteriorada, tornar-se imprestável para qualquer finalidade da qual resulte fato gerador do imposto; ESTORNO DO CRÉDITO – II - operações ou as prestações subseqüentes forem beneficiadas por isenção, não-incidência ou qualquer outra forma de exoneração tributária; – III - operações ou as prestações subseqüentes forem beneficiadas por redução de alíquota ou de base de cálculo, sendo o estorno, nesta hipótese, proporcional à redução; – IV - quando houver diferença a maior resultante do confronto entre os créditos e débitos referentes às operações interestaduais de entradas de bens para uso, consumo ou ativo fixo – V - quando os serviços tomados, ou as mercadorias vierem a ser utilizados em fim alheio à atividade do estabelecimento CRÉDITO PRESUMIDO • É concedido um crédito que não está registrado nos documentos fiscais. • Regra geral, a concessão de crédito presumido veda a absorção de parte ou da totalidade de outros créditos fiscais. Embora algumas vezes poderá ser concedido em complementação a outro crédito já utilizado. • A inobservância das condições exigidas pela legislação tributária constituirá hipótese de perda do direito do correspondente crédito presumido, aplicando-se as normas de vedação de sua utilização ou de estorno, conforme o caso. CONTRIBUINTE • Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações relativas à circulação de mercadoria ou prestações de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação • São contribuintes do ICMS, o comerciante, o industrial ou produtor que promove a saída da mercadoria ou que importa, o titular do estabelecimento fornecedor de alimentação e bebidas, assim como o prestador de serviços que constituem fato gerador do imposto estadual. RESPONSÁVEL • Pessoa diversa daquela que está diretamente ligada ao fato gerador. • É o responsável pela cobrança e recolhimento do imposto OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • Todos os contribuintes e responsáveis. – Inclusive: depósito fechado, armazém - geral, frigorífico e similares. • A inscrição será individualizada por estabelecimento do contribuinte ou do responsável, sendo vedada a concessão de uma única inscrição a estabelecimentos de natureza diversa, ainda que situados no mesmo local e pertencentes ao mesmo titular, mesmo que as atividades sejam integradas. OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • Inscrição Estadual • Para todos os contribuintes e responsáveis. Inclusive depósito fechado, armazém - geral, frigorífico e similares. • A inscrição será individualizada por estabelecimento do contribuinte ou do responsável, sendo vedada a concessão de uma única inscrição a estabelecimentos de natureza diversa, ainda que situados no mesmo local e pertencentes ao mesmo titular, mesmo que as atividades sejam integradas. OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • Cada grupo identifica uma característica do contribuinte: • Ex: 18.1.001.1234567-2 (inscrição fictícia) • 18 - Código do Estado de Pernambuco • 1 - Regime de Inscrição • 001 - Código do Município (Recife) • 1237567 - Nº seqüencial de Inscrição Estadual • 2 - Dígito verificador OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • LIVROS FISCAIS • Registro de Entradas de Mercadorias – RE • Registro de saídas de Mercadorias – RS • Registro de Apuração do ICMS – RAICMS • Registro de Inventário – RI • Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência – RUDFTO • No Estado de Pernambuco substituição pelo SEF – Sistema de Escrituração Fiscal. OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • INFORMAÇÕES GERAIS a) Autenticação b) Guarda e conservação dos Livros Fiscais c) Extravio, perda ou roubo d) Lançamentos nos Livros Fiscais e) Encerramento de Atividade OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA • D O C U M E N TO S D E I N F O R M A Ç Ã O ECONÔMICO-FISCAIS • Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIAM (mensal) • Arquivo magnético (mensal) para usuários de processamento de dados • Guia de Informação e Apuração do ICMS Op. Interestaduais (Anual) – GIA • Guia de Informação e Apuração de Incentivos Fiscais e Financeiros – GIAF Exemplo ICMS • Considerando uma operação Interna no Estado de Pernambuco e a aliquota 17%: • Compra No Valor de 100.000,00 • ICMS Destacado na NF 17.000,00 • Venda de Mercadoria 200.000,00 • Qual o valor do ICMS desta Operação? Exemplo ICMS Registro da Compra: D – Estoque de Mercadorias 83.000 D – ICMS a Recuperar 17.000 C – Fornecedores 100.000 Registro da Venda: D – Clientes a Receber 200.000 C – Vendas Mercadorias 200.000 D – ICMS S/ Vendas 34.000 C – ICMS a Recolher 34.000 Exemplo ICMS Apuração do ICMS D – ICMS a Recuperar 17.000 C – ICMS a Recolher 34.000 Crédito – Débito(Recolher – Recuperar) 34.000 – 17.000 Valor do ICMS a Recolher 17.000 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ICMS • ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA O ICMS é cobrado sem que haja a ocorrência do fato gerador, ou se ja , an tes da sa ída subsequente da mercadoria. • A antecipação poderá ser com ou sem substituição. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ICMS • A antecipação com substituição é aquele onde o ICMS é retido pelo alienante da mercadoria, que assume a condição de contribuinte substituto. • A antecipação sem substituição é aquele em que o próprio contribuinte recolhe o ICMS antecipado diretamente ao Estado. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ICMS • SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Lei atribui a uma pessoa, que não aquela que praticou o fato gerador da obr igação t r ibu tá r ia , a responsabilidade pelo recolhimento do imposto em lugar do contribuinte. • Responsável RESPONSÁVEL • As regras concernentes à substituição tributária estão consolidadas de forma clara na Lei complementar n° 87/96: “Art. 6° Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário, a qualquer título a responsabilidade pelo p a g a m e n t o , h i p ó t e s e e m q u e o contribuinte assumirá a condição de substituto tributário.” Espécies de Substituição Tributária no ICMS • Diferimento – Imposto devido em relação a fatos passados • Nas operações concomitantes – Imposto devido em relação a fatos que estão ocorrendo ao mesmo tempo • Substituição tributária progressiva – imposto devido em relação a operações subsequentes Substituição Tributária Progressiva • Substituição Tributária COM liberação – relativa a todas as saídas subseqüentes àquela que o contribuinte-substituto promover, até a última fase da circulação interna, ou seja, até a saída para o consumidor final. – O contribuinte-substituto antecipa o ICMS referente à toda circulação da mercadoria até o consumidor final. – Dispensa os demais contribuintes do lançamento e da apuração do ICMS nas operações seguintes. – O destaque do ICMS na nota fiscal é meramente indicativo não constituindo débito fiscal para quem vende nem crédito fiscal para quem compra. Substituição Tributária Progressiva • Substituição Tributária SEM liberação – relativa apenas à saída subseqüente àquela que o contribuinte-substituto promover, realizada pelo respectivo adquirente, contribuinte-substituído, podendo repetir-se a substituição a cada fase da circulação da mesma mercadoria. – Neste tipo de substituição tributária, não haverá “liberação” do ICMS nas operações seguintes, inclusive o destaque do ICMS constituirá débito fiscal para quem vende e crédito fiscal para quem compra. Substituição Tributária Progressiva • Base de cálculo do ICMS antecipado – a) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final ao consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão ou entidade competente da Administração Pública, o mencionado preço; – b) existindo preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, o mencionado preço; – c) no demais casos, obtida pelo somatório das parcelas seguintes: – 1. o valor da operação ou prestação própria realizada pelo contribuinte-substituto ou pelo contribuinte- substituído intermediário; Substituição Tributária Progressiva • Base de cálculo do ICMS antecipado – 2. o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; – 3. a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operação ou prestações subseqüentes, que será estabelecida tomando-se por base os preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados;” BASE DE CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUTO Mercadoria +Despesas Acessórias(fretes) Valor de parJda MVA (%) Base de Cálculo ICMS SubsJtuto Alíquota da UF de DesJno ICMS ST (Débito) ICMS Normal (Crédito) ICMS SubsJtuto a Recolher(Débito – Crédito) CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUTO COMO O FABRICANTE CALCULA NA VENDA AO DISTRIBUIDOR (DENTRO DE PE) • Mercadoria +Despesas Acessórias(fretes) + 100,00 • Valor de parJda = 100,00 • MVA (35%) x 1,35 • Base de Cálculo ICMS SubsJtuto = 135,00 • Alíquota da UF de DesJno x 17% • ICMS Total (135,00 x 17%)(débito) + 22,95 • ICMS Normal (100,00 x 17%)(crédito) -‐ 17,00 • ICMS SubsJtuto = 5,95 CÁLCULO DO ICMS SUBSTITUTO • Valor da Mercadoria RJ 10.000,00 • IPI (10%) 1.000,00 • Frete FOB 500,00 • Valor de partida 11.500,00 • Agregação (35%) 4.025,00 • Base de cálculo da ST 15.525,00 • ICMS 17% 2.639,25 • (-) ICMS da Mercadoria 700,00 • (-) ICMS do frete 35,00 • ICMS Substituto 1.904,25 Operações de importação • Quando o produto ou a operação estiverem sujeitos ao regime de substituição tributária, ao importador fica atribuída a condição de contribuinte-substituto. Vale salientar que, no caso da importação o contribuinte não é contribuinte-substituto em relação à primeira operação subsequente, visto que é o próprio contribuinte que irá realizá-la. Ninguém pode substituir a si próprio. A substituição ocorre apenas em relação às operações subsequentes. Imposto Sobre Serviço - ISS • INCIDÊNCIA • Os serviços prestados com ou sem utilização de equipamentos, instalações ou insumos, não compreendidos na competência dos Estados. • O serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. • A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. • O contribuinte que exerce, em caráter permanente ou eventual, mais de uma das atividades ficará sujeito ao imposto que incidir sobre cada uma delas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo. Imposto Sobre Serviço - ISS • INCIDÊNCIA • A incidência do imposto independe: – I - da existência de estabelecimento fixo, em caráter permanente ou eventual; – I I - do cumprimento das exigências constantes de leis, decretos ou atos administrativos, para o exercício da atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis; – III - do resultado financeiro obtido no exercício da atividade. ISS - NÃO INCIDÊNCIA • O imposto não incide sobre os serviços: – I – as exportações de serviços para o exterior do País; – II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes- delegados; – III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. • Não se enquadram como exportação os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. ISS - ISENÇÃO • São isentos do imposto: • I - os profissionais autônomos não liberais que: – a) exercem as atividades de amolador de ferramentas, engraxate, feirante, lavador de carro, bordadeira, carregador, cerzideira, jardineiro, manicure, pedicure, sapateiro, lavadeira, passadeira, entregador, borracheiro, ferrador, guardador de volumes, limpador de imóveis e barbeiro; – b) comprovadamente aufiram, no exercício de suas atividades, receita anual inferior ao mínimo estabelecido no regulamento municipal • II - As representações teatrais, os concertos de música clássica, as exibições de balé e os espetáculos folclóricos ISS - ISENÇÃO • São isentos do imposto: • III - Atividades desportivas desenvolvidas sob a responsabilidade das federações, associações e clubes devidamente legalizados • IV – Bancos de sangue, leite, pelo olhos e sêmem, quando o serviço prestado for sem fim lucrativo. • As isenções não excluem os beneficiados da condição de responsáveis pelos tributos que lhes caibam reter na fonte, sob pena de perda do benefício e sem prejuízo das cominações legais. • As isenções dependerão do reconhecimento pela autoridade competente. ISS - CONTRIBUINTES • CONTRIBUINTE – É o prestador de serviço. • PRESTADOR DE SERVIÇO - Profissional autônomo ou a empresa que exerça quaisquer das atividades caracterizadas como fato gerador do ISS. • I - Empresa: – a) a pessoa jurídica de direito privado, inclusive a sociedade de fato e a irregular, que exerça atividade econômica de prestação de serviços, a elas se equiparando as autarquias quando prestam serviços não vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; – b) a firma individual que exerça atividade econômica de prestação de serviços; – c) o condomínio que preste serviço a terceiros; ISS - CONTRIBUINTES • I - Empresa: – d) a pessoa física que admitir, para o exercício de sua atividade profissional, mais de 3 (três) empregados. • II - profissional autônomo, a pessoa física que fornecer o próprio trabalho, sem vínculo empregatício, com o auxílio de, no máximo, 3 (três) empregados, divididos nas seguintes categorias: – a) o profissional liberal, assim considerado aquele que desenvolve atividade intelectual de nível universitário ou a este equiparado, de forma autônoma; – b) o profissional não liberal que desenvolve atividade de nível não universitário de forma autônoma. ISS - RESPONSÁVEIS • RESPONSÁVEL • Considera-se responsável pelo pagamento do imposto o tomador do serviço na forma e condições estabelecidos em legislação específica. • Cabe ao responsável reter na fonte e recolher o valor correspondente ao imposto devido. • Caso não efetue a retenção do imposto, o responsável recolherá o valor correspondente ao imposto não descontado, acrescido, quando for o caso, de multa, juros e correção monetária. ISS - RESPONSÁVEIS • Quando o prestador de serviço for profissional autônomo e, estando obrigado, não for inscrito no Cadastro Mercantil de Contribuintes ou, quando inscrito, não apresentar o comprovante de quitação do imposto referente ao semestre relativo ao pagamento do serviço, o imposto será descontado na fonte, à razão de 5% (cinco por cento) do preço do serviço. ISS - RESPONSÁVEIS • O titular de estabelecimento em que estejam instaladas máquinas e aparelhos pertencentes a terceiros, é solidariamente responsável pelo pagamento do imposto referente à exploração destes equipamentos. • A solidariedade compreende também multa e, quando for o caso, juros e correção monetária, na hipótese de o imposto vir a ser recolhido com atraso. ISS - RESPONSÁVEIS • São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes à obrigação tributária resultante de atos praticados com excesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatuto: – I - os diretores, administradores, sócios gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado; – II - os mandatários, prepostos e empregados. ISS - RESPONSÁVEIS • Considera-se responsável pelo pagamento do imposto devido ao Município do Recife – O tomador ou intermediário quando • O prestador do serviço estabelecido ou domiciliado no Recife não comprovar sua inscrição no CMC ou deixar de emitir NFS quando obrigado a fazê-lo. • A execução de serviços previstos nos itens e subitens3.04; 7.02; 7.04; 7.05; 7.09; 7.10; 7.11; 7.12; 7.14; 7.15; 7.16; 7.17; 11.01; 11.02; 11.04; 12; 16; 17.05; 17.09; 17.10 e 20 for efetuada por prestador de serviço cujo estabelecimento prestador esteja situado fora do Município do Recife; • Serviço for proveniente ou se tenha iniciado no exterior do País; ISS - RESPONSÁVEIS • II - as companhias de aviação e quem as represente no Município em relação aos serviços que lhes forem prestados; • III - as incorporadoras e construtoras, em relação às comissões pagas pelas corretagens de imóveis; • IV - as empresas seguradoras, em relação aos serviços que lhes forem prestados; • V - as empresas e entidades que explorem loterias e outros jogos, inclusive apostas, em relação às comissões pagas aos seus agentes, revendedores, concessionários ou congêneres; ISS - RESPONSÁVEIS • VI - as empresas de rádio, jornal e televisão em relação aos serviços que lhes forem prestados; • VII - a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU, ou quem lhe suceder no exercício de suas atribuições, em relação aos serviços de transportes de passageiros de natureza estritamente municipal; • VIII - as instituições financeiras, em relação aos serviços que lhes forem prestados; • IX - as empresas que explorem planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres e as empresas de seguro saúde todas em relação aos serviços previstos no item 4, exceto os subitens 4.22 e 4.23, e no subitem 10.01 da lista de serviços do artigo 102 desta Lei; ISS - RESPONSÁVEIS • X - as empresas que prestam os serviços referidos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços do art. 102 desta Lei, em relação aos serviços subempreitados; • XI - a Administração Direta e Indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em relação aos serviços que lhes forem prestados; • XII - as concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de serviços públicos, em relação aos serviços que lhes forem prestados; • XIII - os condomínios e administradoras de shopping centers em relação aos serviços que lhes forem prestados; ISS - RESPONSÁVEIS • XIV - a empresa industrial e a de comércio varejista cujo faturamento por estabelecimento exceda, no exercício anterior, a R$ 50.000.000,00; • XV - os serviços sociais autônomos, em relação aos serviços que lhes forem prestados. ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO • Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo i r re levantes para caracter izá- lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO • Considera-se local da prestação do serviço: – I - o do estabelecimento prestador ou, na falta deste, o domicílio do prestador do serviço; – II - aquele onde se efetuar a prestação do serviço, nos casos da execução de obras de construção civil. – Considera-se estabelecimento prestador: • a) o local onde forem prestados os serviços de diversões públicas, inclusive os de natureza itinerante; • b) o local onde são exercidas, de modo permanente ou temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo irrelevantes para a sua caracterização as denominações de sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação, contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. ISS – Base de Cálculo • A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. • Considera-se preço do serviço tudo o que for devido, recebido ou não, em conseqüência da sua prestação, a ele se incorporando os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza, ainda que de responsabilidade de terceiros. • Quando a contraprestação se verificar através de troca do serviço sem ajuste de preço ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, a base de cálculo do imposto será o preço do serviço corrente na praça. ISS – Base de Cálculo • Não serão deduzidos do preço do serviço os descontos e abatimentos condicionados, como tais entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos. • Quando se tratar de prestação de serviços executados por agências de turismo, concernentes à venda de passagens, organização de viagens ou excursões, ficam excluídos do preço do serviço, os valores relativos às passagens aéreas, terrestres e marítimas, e os de hospedagem dos viajantes e excursionistas, desde que pagos a terceiros, devidamente comprovados. ISS – Base de Cálculo • Na prestação dos serviços construção civil a base de cálculo é o preço dos serviços, deduzidas as parcelas correspondentes: – I - ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, efetivamente empregados, que tenham se incorporado à obra ou ao imóvel, quando fornecidos pelo prestador dos serviços. – II - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto. • Quando não for estabelecido o preço do serviço, será tomado como base de cálculo o valor cobrado por serviços similares. ISS – Base de Cálculo • Na prestação de serviços por empresas de rádio- táxi, concernentes à exploração de transporte realizados para pessoas jurídicas sob forma contratual expressa, serão abatidos dos valores recebidos, as quantias efetivamente repassadas aos taxistas, devidamente comprovadas. • Quando se tratar de prestação de serviços de jogos, sob a modalidade de bingos, executada por entidade desportiva, na forma prevista em lei, fica excluído do preço de serviço, para efeito de apuração da base de cálculo do imposto, o valor pago à empresa que realiza administração do jogo. ISS - Alíquota • A alíquota do imposto é de 5% (cinco por cento). • Quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal, pelo profissional au tônomo, o imposto será dev ido semestralmente e calculado por meio de estimativa ISS - Arbitramento • A base de cálculo do imposto poderá ser arbitrada pela autoridade fiscal quando: – I - os elementos necessários à comprovação dos serviços prestados, exibidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro obrigado, sejam omissos ou não mereçam fé; – II - o contribuinte ou o responsável, após regularmente intimado, recusar-se a exibir à fiscalização os elementos necessários à comprovação do valor dos serviços prestados; – III - o contribuinte não possuir livros ou documentos fiscais e/ ou contábeis. • Os critérios utilizados para o arbitramento serão os fixados por ato do Poder Executivo. • O arbitramento não obsta a cominação das penalidades estabelecidas em lei. ISS - Estimativa • O valor do imposto será fixado por estimativa, a critério da autoridade competente, quando: – I - se tratar de atividade exercida em caráter provisório, assim considerada aquela cujo exercício seja de natureza temporária e esteja vinculada a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais; – II - se tratar de atividade ou grupo de atividades cuja espécie, modalidade ou volume de serviços aconselhem tratamento fiscal específico. ISS - Estimativa • Na fixação do valor do imposto por estimativa, levar-se-ão em conta os seguintes elementos: – I - o preço corrente do serviço; – II - o tempo de duração e a natureza específica da atividade; – III - as peculiaridades do serviço prestado por cada cont r ibu in te , durante o per íodo considerado para cálculo da estimativa. ISS - Estimativa • Os valores estimados poderão ser revisados a qualquer tempo, por iniciativa da Fazenda Municipal ou a requerimento do contribuinte, desde que comprovada a existência de elementos suficientes à efetuação do lançamento com base no preço real do serviço, ou a superveniência de fatores que modifiquem a situação fiscal do contribuinte. ISS - Estimativa • O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério do Secretário de Finanças, ser feito individualmente, por categoria de contribuintes ou grupos de atividades econômicas. ISS - Estimativa • A autoridade fiscal poderá, a qualquer tempo, suspender a aplicação do sistema de estimativa, de modo individual ou de forma geral. • Quando da concretização do regime de estimativa, será fixado o prazo para sua aplicação. ISS - Lançamento • A O lançamento do imposto será feito: – I - por homologação nos casos de recolhimentos mensais antecipadamente efetuados pelo contribuinte, com base no registro de seus livros e documentos fiscais e/ou contábeis; – II - de ofício, por estimativa, – III - de ofício, por arbitramento – IV - semestralmente, de ofício, quando se tratar de profissionais autônomos. ISS - Lançamento • Na hipótese de o contribuinte não efetuar o recolhimento por homologação o lançamento será feito: – I - de ofício, mediante auto de infração ou notificação fiscal para recolhimento do tributo; – II - por homologação do recolhimento fora do prazo, efetuado pelo contribuinte com a multa, excluída a penalidade por infração; – III - de ofício, com base em declaração prestada pelo contribuinte, sujeito a revisão pela autoridade fiscal e às penalidades; ISS - Recolhimento • O recolhimento do imposto será efetuado nos órgãos arrecadadores, na forma definida pelo Poder Executivo e nos seguintes prazos: – I - mensalmente, nas datas fixadas pelo Secretário de Finanças – II - semestralmente, nas datas fixadas pelo Secretário de Finanças, no caso de profissional autônomo. • Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para efeito de recolhimento do ISS relativo à prestação de serviços por ele efetuada • Responde o contribuinte pelos débitos, acréscimos e penalidades referentes a qualquer deles. ISS - Recolhimento • O recolhimento do imposto sujeito ao desconto na fonte far-se-á em nome do responsável pela retenção. • Independentemente dos critérios estabelecidos, a autoridade administrativa poderá, atendendo à peculiaridade de cada atividade e às conveniências do fisco e do contribuinte, adotar outras modalidades de recolhimento, inclusive em caráter de substituição. • O Poder Executivo, por meio do Secretário de Finanças, poderá autorizar a centralização do r e c o l h i m e n t o d o i m p o s t o e m u m d o s estabelecimentos que o contribuinte mantenha. Novos Serviços Sujeitos a Incidência do ISS • A Lei Complementar 116/2003, trouxe uma nova Lista de Serviços, incluindo atividades que não eram tributadas pelo ISS. • Os principais serviços incluídos são: – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – A Serviços farmacêuticos. – Centros de emagrecimento, spa e congêneres. – Tratamento e purificação de água. – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. – Agenciamento de notícias. – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres. – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza. – Blindagem de Veículos. – Carpintaria e serralheria. – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO • Com os novos conceitos e serviços definidos pela Lei Complementar aprovada, integrarão a base de contribuintes: – a) as Empresas de Telefonia, de Correios, de Energia Elétrica, entre outras. – b) As Sociedades de Profissionais, que passarão a recolher o ISS calculado sobre o preço do serviço; – c) As Cooperativas; – d) As Associações, Clubes, Instituições, Agremiações; – e) Os Cartórios de Registros e de Notas; Alterações ISS • Alíquotas Máximas • Também de acordo com a nova Lei Complementar, as alíquotas máximas para o ISS. • As Leis Municipais deverão respeitar os seguintes limites: – I – Vedado – II demais serviços, 5% (cinco por cento). Alterações do ISS • ISS – ASPECTOS GERAIS E LISTA DE SERVIÇOS • O ISS, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa á Lei Complementar 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. • SERVIÇOS DO EXTERIOR • O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. Alterações do ISS • PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO DE MERCADORIA – Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa á Lei Complementar 116/2003, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. • EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS – O ISS incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Incidência – O IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI – O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado). • Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida neste Regulamento como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. INDUSTRIALIZAÇÃO • Qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como: – I - a que, exercida sobre matéria-prima ou produto intermediário, importe na obtenção de espécie nova (Transformação); – II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do produto (Beneficiamento); – III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma classificação fiscal (montagem); IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados INDUSTRIALIZAÇÃO – IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a embalagem colocada se des t ine apenas ao t ranspor te da mercador ia (acondicionamento ou reacondicionamento); – V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização (renovação ou recondicionamento). • São irrelevantes, para caracterizar a operação como industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e condições das instalações ou equipamentos empregados. IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Exclusões • Não se considera industrialização: – I - o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em embalagem de apresentação: • a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; • b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes; – II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Não se considera industrialização: – III - a confecção ou preparo de produto de artesanato. – IV - a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; – V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; – VI - a manipulação em farmácia, para venda direta a consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, mediante receita médica – VII - a moagem de café torrado, realizada por comerciante varejista como atividade acessória; IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Não se considera industrialização: – VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte: • a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e semelhantes, e suas coberturas); • b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; • c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo; – IX - a montagem de óculos, mediante receita médica; – X - o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal e semelhantes; IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Não se considera industrialização: – XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações; – XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante; IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados • Não se considera industrialização: – XIII - a restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de máquinas de costura; – XIV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora, controlada ou
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