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Contabilidade TributaÌ-ria - ICMS, ISS, IPI

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CONTABILIDADE	
  TRIBUTÁRIA	
  
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE TRIBUTO 
•  Conceito 
 
•  Espécies de tributos 
 
•  Obrigação Tributária 
 
•  Fato Gerador 
 
•  Sujeito Ativo e Sujeito passivo 
 
•  Contribuinte 
 
•  Responsável 
NOÇÕES BÁSICAS SOBRE 
TRIBUTO 
•  Código Tributário Nacional – CTN (art. 3°)‏ 
 
“Art. 3°. Tributo é toda prestação pecuniária 
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua sanção de ato 
ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
TRIBUTO 
Prestação pecuniária - Obrigação em dinheiro, em moeda ou 
qualquer valor que nela se possa exprimir. 
Compulsoriedade - Não é uma opção é obrigatório. 
Não constitua sanção de ato ilícito - Nasce do cumprimento 
da obrigação tributária não tendo caráter punitivo. 
Instituído por lei - Só a lei pode criar, aumentar ou extinguir 
tributo 
Atividade administrativa plenamente vinculada, Cobrada por 
pessoa competente, com plena obediência à lei. 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS 
•  IMPOSTOS 
 
•  TAXAS 
 
•  CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
ESPÉCIES DE TRIBUTOS 
IMPOSTOS - Não há relação direta entre a arrecadação dos 
impostos e a despesa. Destinam-se a custear as 
necessidades gerais do Poder Público 
 
TAXAS - destinada a remunerar certos serviços prestados 
pelo Poder público, ou postos à disposição do cidadão. Está 
vinculada a uma contraprestação por parte do poder público 
 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA - Tem objetivo de 
ressarcir os gastos públicos decorrentes de obras que 
produzam valorização imobiliária de propriedades de 
particulares 
IMPOSTOS 
•  O Código Tributário Nacional, no seu 
artigo 16, define imposto como: 
 
“Art. 16. É o tributo cuja obrigação tem 
por fato gerador uma s i tuação 
independente de qualquer atividade 
es ta ta l espec í f i ca , re la t i va ao 
contribuinte.” 
TAXAS 
•  O CTN, art. 77: 
 
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, têm como fato gerador o 
exercício regular do poder de polícia, ou a 
utilização, efetiva ou potencial, de serviço 
público específico e divisível, prestado ao 
contribuinte ou posto à sua disposição.” 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA 
•  O CTN, Art. 81: 
 
“Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela 
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou 
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, é instituída para fazer face ao custo 
de obras públicas de que decorra valorização 
imobiliária, tendo como limite total a despesa 
realizada e como limite individual o acréscimo de 
valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado.” 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
 OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIR A 
EXIGÊNCIA DE NATUREZA TRIBUTÁRIA 
 
PRINCIPAL - Obrigação de pagar o tributo 
 
ACESSÓRIA - Obrigação de praticar ou se abster de 
ato que não exigido por lei que NÃO configure objeto da 
obrigação principal. 
FATO GERADOR 
 Acontecimento, tal como previsto na lei, 
que tem a virtude de gerar, isto é, fazer 
nascer a obrigação tributária. 
 
Situação Real - Fato, Acontecimento 
Fato Presumido - Previsão de acontecimento 
 
OBS: Fatos não previstos na lei jamais 
criarão obrigação alguma 
FATO GERADOR 
•  O Código Tributário Nacional, nos artigos 114 e 115, 
define fato gerador da obrigação principal e 
acessória: 
 
•  “Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a 
situação definida em lei como necessária e suficiente 
à sua ocorrência. 
 
•  Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é 
qualquer situação que, na forma da legislação 
aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que 
não configure obrigação principal.” 
FATO GERADOR 
•  Elementos do fato gerador: 
•  a) Elemento Material 
•  b) Elemento Pessoal 
•  c) Elemento Temporal 
•  d) Elemento Espacial 
•  e) Elemento Valorativo 
Elementos do Fato Gerador 
•  a) Elemento Material 
É	
   aquele	
   que	
   define	
   a	
   descrição	
   do	
   fato,	
   do	
  
acontecimento,	
   ou	
   seja,	
   a	
   situação	
   que,	
   se	
  
ocorrer	
   no	
   mundo	
   concreto,	
   determina	
   o	
  
nascimento	
  da	
  obrigação	
  tributária.	
  Também	
  
chamado	
  de	
  núcleo	
  do	
  fato	
  gerador.	
   
Elementos do Fato Gerador 
•  b) Elemento Pessoal 
Ou	
   aspecto	
   subjeLvo,	
   corresponde	
   a	
  
determinação	
   do	
   sujeito	
   aLvo	
   e	
   do	
   sujeito	
  
passivo,	
   que	
   assumem,	
   na	
   relação	
   jurídica	
  
decorrente	
  da	
  verificação	
  do	
  fato	
  material,	
  a	
  
condição	
  de	
  credor	
  e	
  devedor.	
  
 
Elementos do Fato Gerador 
•  c) Elemento Temporal 
É	
  aquele	
  que	
  determina	
  quando	
  é	
  o	
  tempo,	
  o	
  
momento,	
  a	
  época	
  ou	
  ano	
  (exercício)	
  durante	
  
o	
   qual	
   surge	
   o	
   nascimento	
   da	
   obrigação	
  
tributária.	
   
Elementos do Fato Gerador 
•  d) Elemento Espacial 
É	
  aquele	
  que	
  determina	
  o	
  local	
  onde	
  pode	
  se	
  
dar	
  a	
  ocorrência	
  do	
  fato	
  gerador	
  -­‐	
  dentro	
  dos	
  
limites	
   das	
   competências	
   tributárias	
   (União,	
  
Estados,	
  Distrito	
  Federal	
  e	
  Municípios).	
   
Elementos do Fato Gerador 
•  e) Elemento Valorativo 
Chamado	
  também	
  de	
  quanLficaLvo	
  (base	
  de	
  cálculo	
  
e	
   a l í q u o t a ) ,	
   r e p r e s e n t a	
   a	
   e x p r e s s ã o ,	
  
economicamente	
   quanLficada,	
   monetariamente	
  
mensurada,	
   do	
   aspecto	
   material	
   do	
   fato	
   gerador,	
  
consiste	
   basicamente	
   na	
   determinação	
   na	
   base	
   de	
  
cálculo,	
  sobre	
  a	
  qual	
  se	
  calcula	
  o	
  tributo	
   
FATO GERADOR 
FATO GERADOR EM RELAÇÃO A SUA 
NATUREZA 
•  Instantâneo ou conjuntivo 
–  ICMS, ISS, IPI 
•  Complexo ou complexivo 
–  IRPJ 
•  Continuado 
–  IPTU, IPVA 
FATO GERADOR 
FORMAS ALTERNATIVAS DE DETERMINAR 
O FATO GERADOR 
•  Presunções Legais: 
–  I - Absolutas- juris et de jure 
–  II - Relativas- juris tantum: 
•  Arbitramento 
–  Determinar base de cálculo 
Sujeito Ativo e Sujeito Passivo 
SUJEITO ATIVO - “pessoa jurídica de direito público 
titular da competência para exigir o seu 
cumprimento” Art. 119 - CTN 
SUJEITO PASSIVO - que está obrigado pelo sujeito 
ativo ao cumprimento da obrigação tributária 
I - Contribuinte - aquele que tem relação pessoal e 
direta com a situação que constitua o respectivo fato 
gerador do tributo 
II - Responsável - que, mesmo sem ter praticado o fato 
gerador do tributo, sua obrigação tributária decorre 
de disposição expressa em lei (substituto). 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 
TRIBUTÁRIOS 
•  I - Legalidade da Tributação 
•  II - Anterioridade 
•  III - Uniformidade 
•  IV – Igualdade Tributária 
•  V – Capacidade Contributiva 
•  VI - Vedação ao Confisco 
IMUNIDADE, ISENÇÃO E NÃO 
INCIDÊNCIA 
•  INCIDÊNCIA - formado por todas as 
coisas, bens, pessoas, operações, 
fenômenos, etc. já legalmente 
tributados. 
•  NÃO INCIDÊNCIA - formado por todas 
as coisas, bens, pessoas, operações, 
fenômenos, ainda passível de 
tributação. 
IMUNIDADE, ISENÇÃO E NÃO 
INCIDÊNCIA 
•  A IMUNIDADE situa-se no campo da 
não incidência. É concedida pela 
Constituição Federal e só uma lei de 
reforma constitucional pode revogar. 
•  A ISENÇÃO - Ausência temporária de 
tributação situa-se no campo da 
incidência. Concedido através de Lei 
Ordinária. 
EXCLUSÃO DO CRÉDITO
TRIBUTÁRIO 
•  ANISTIA (CTN art. 180)‏ 
–  Abrange exclusivamente as infrações cometidas 
anteriormente à vigência da lei que a concede. 
•  REMISSÃO (CTN art. 172) 
–  forma de extinção do crédito tributário, por interesse 
público e supervenientes ao nascimento da 
obrigação tributária, podendo ser, também, posterior 
ao lançamento do crédito tributário. 
COMPETÊNCIA 
É o poder outorgado pela Constituição Federal ao 
Sujeito Ativo da obrigação tributária para exonerar 
o Sujeito Passivo e Atividades dos efeitos dos 
tributos 
• Competência para o estabelecimento e a 
cobrança de tributos 
• Será de forma TAXATIVA e PRIVATIVA quanto aos 
IMPOSTOS 
COMPETÊNCIA 
•  Privativa; 
•  Comum; 
•  Concorrente; 
•  Extraordinária; 
•  Exonerativa 
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA 
FEDERAL 
•  Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros 
•  Imposto sobre a Exportação 
•  Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer 
natureza; 
•  Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); 
•  Imposto sobre operação de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); 
•  Propriedade territorial rural; 
•  Grandes fortunas 
COMPETÊNCIA ESTADUAIS E DO 
DISTRITO FEDERAL 
•  Transmissão causa mortis e doação, de 
quaisquer bens ou direitos - ICD 
•  Operações re la t ivas à c i rcu lação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de 
transporte interestadual intermunicipal e de 
comunicação - ICMS; 
•  Propriedade de Veículos Automotores - IPVA; 
IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA 
MUNICIPAL 
•  Propriedade predial e territorial urbana - IPTU) ; 
•  Transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato 
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os 
de garantia, bem como cessão de direito a sua 
aquisição - ITBI; 
•  Serviços de qualquer natureza (não compreendidos 
na competência dos Estados) – ISS. 
HIERARQUIA DAS FONTES 
FORMAIS DO DIREITO 
•  As fontes formais do Direito são instrumentos pelos 
quais o Poder público manifesta a sua vontade. 
•  Sua disposição, pelo texto da Constituição Federal, 
referente ao processo legislativo, é a seguinte , (CF 
art. 59): 
 
HIERARQUIA DAS FONTES 
FORMAIS DO DIREITO 
•  Emendas à Constituição Federal. 
•  Leis complementares. 
•  Leis ordinárias 
•  Leis delegadas 
•  Medidas provisórias 
•  Resoluções do Senado, que fixam alíquotas do 
ICMS. 
HIERARQUIA DAS FONTES 
FORMAIS DO DIREITO 
•  APTOS A RENOVAR A ORDEM JURÍDICA 
–  Emendas à Constituição Federal. 
–  Leis complementares. 
–  Leis ordinárias 
–  Leis delegadas 
–  Medidas provisórias 
–  Resoluções do Senado (fixam alíquotas do ICMS)‏ 
HIERARQUIA DAS FONTES 
FORMAIS DO DIREITO 
INAPTOS A RENOVAR A ORDEM JURÍDICA 
– Decretos, baixados pelo poder Executivo; 
–  Instituições ministeriais (regulamentos); 
–  Normas complementares (CTN - art. 96 a 100): 
•  Atos normativos da administração pública; 
•  Decisões dos órgãos de jurisdição administrativas; 
•  Práticas das autoridades administrativas; 
•  Convênios celebrados pela União, Estados, Distrito Federal 
e Municípios. 
HIERARQUIA DAS FONTES 
FORMAIS DO DIREITO 
•  Observar que: 
–  Não há hierarquia legal. 
–  O que existe são diferentes níveis de competência 
legislativa 
–  Uma lei complementar não pode revogar uma lei 
ordinária, uma vez que atuam em diferentes níveis 
de competência 
•  Observar também que os tratados e 
convenções internacionais são fontes primárias 
do Direto Tributário. 
 Classificação: 
IR e outros. PESSOAIS 
ITR, IPTU e outros. REAIS QUANTO AO 
OBJETO DE 
INCIDÊNCIA 
ICMS, ISS, IPI e outros. INDIRETOS 
IR, IPTU, ITR e outros. DIRETOS QUANTO À 
FORMA DE 
PERCEPÇÃO 
ICMS, IR, IPI, IOF e outros. PROPORCIONAIS 
ISS autônomos, estimado em 
valores fixos; ICMS fixado 
por estimativa 
FIXOS QUANTO À 
ALÍQUOTA 
IPI, IOF, ICMS e ISS. SOBRE PRODUÇÃO E 
CIRCULAÇÃO 
IR, ITR, IGF, ITD, IPVA, 
ITBI e IPTU. 
SOBRE PATRIMÔNIO E 
RENDA 
II e IE SOBRE COMÉRCIO 
EXTERIOR 
QUANTO 
À BASE 
ECONÔMICA 
 SIMPLES NACIONAL 
•  Regime Especial Unificado de Arrecadação de 
Tributos devidos pela ME ou pela EPP. 
Estabelece: 
•  Regulamentação conjunta e atuação individual 
a u t ô n o m a j u n t o a o s c o n t r i b u i n t e s 
compartilhamento da arrecadação, cobrança e 
fiscalização – exceção à estrutura de 
competências do CTN 
 SIMPLES NACIONAL 
•  documento único de arrecadação mensal de 
tributos administrados pela União, Estados, DF 
e Municípios 
•  aplicação de percentuais favorecidos e 
progressivos, incidentes sobre uma única base 
de cálculo - a receita bruta 
•  inscrição em Dívida Ativa da União, salvo 
quando firmado convênio com o Estado (ICMS) 
ou com o Município (ISS) 
 SIMPLES NACIONAL 
-  Documento único de arrecadação mensal de 
Gestão compartilhada 
-  Integração efetiva entre União, Estados e 
Municípios 
-  Uso intensivo de soluções tecnológicas 
-  Competências ampliadas 
Poder envolver responsabilidades: 
-  Redução crescente da informalidade 
-  Efetiva integração entre as administrações 
tributárias 
-  Melhoria do ambiente de negócios no país 
 
 SIMPLES NACIONAL 
TRIBUTOS ABRANGIDOS 
 
 Federais: 
ü  IRPJ, CSLL, COFINS (*), PIS/PASEP (*), IPI (*) 
ü  (*) Exceto no caso de importação. 
ü  Contribuição previdenciária patronal (CPP/INSS) 
ü  Exceto para as atividades tributadas com base no Anexo 
IV ou V (até 31/12/2008) e no Anexo IV (a partir de 
01/01/2009) 
 
 Estadual 
ü  ICMS (**) 
 
 Municipal 
ü  ISS (**) 
ü  Exceto para as empresas que superarem sublimites 
estabelecidos em Estados com participação no PIB 
nacional de até 5% 
 SIMPLES NACIONAL 
TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS 
 
•  IOF 
•  II 
•  IE 
•  ITR 
•  IR sobre aplicações financeiras 
•  IR sobre ganhos de capital na alienação de bens 
do ativo permanente 
•  Tributos retidos na fonte de terceiros (IRRF, INSS, 
ISS etc.) 
•  ICMS: ST; devido por terceiro; na entrada de 
petróleo e energia elétrica; na importação; na 
operação, aquisição ou manutenção em estoque 
de mercadoria desacobertada de documento 
fiscal; em operações sujeitas ao regime de 
antecipação do recolhimento do imposto 
•  ISS: retido na fonte e nas importações 
 SIMPLES NACIONAL 
TRIBUTOS ABRANGIDOS POR ATIVIDADE 
 
IRPJ/
CSLL
PIS/CO
FINS CPP(INSS) IPI ICMS ISS
COMÉRCIO comércio em geral I
INDÚSTRIA indústria em geral II
SIM
NÃO
em separado
legenda
ALÍQUOTA DO SIMPLES NACIONAL INCLUI:
ATIVIDADE DISCRIMINAÇÃO ANEXO
 
IRPJ/
CSLL
PIS/CO
FINS CPP(INSS) IPI ICMS ISS
demais serviços
locação de bens móveis
serviços de comunicações
transportes intermunicipais de cargas
escritórios de serviços contábeis
construção civil, segurança e limpeza IV
administração e locação de imóveis de terceiros
academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes
marciais
academias de atividades físicas, desportivas, de natação e
escolas de esportes
elaboração de programas de computadores, inclusive jogos
eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento
do optante
licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de
computação
planejamento, confecção, manutenção e atualização de
páginas eletrônicas, desde que realizados em
estabelecimento do optante
empresas montadoras de estandes para feiras
produção cultural e artística
produção cinematográfica e de artes cênicas
laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica
serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem,
registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância
magnética
serviços de prótese em geral
SIM
NÃO
em separado
legenda
ALÍQUOTA DO SIMPLES NACIONAL
INCLUI:
V
III
SERVIÇOS ANEXO
 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP ISS 
Até 180.000,00 16,93% 14,93% 2,00% 
De 180.000,01 a 360.000,00 17,72% 14,93% 2,79% 
De 360.000,01 a 540.000,00 18,43% 14,93% 3,50% 
De 540.000,01 a 720.000,00 18,77% 14,93% 3,84% 
De 720.000,01 a 900.000,00 19,04% 15,17% 3,87% 
De 900.000,01 a 1.080.000,00 19,94% 15,71% 4,23% 
De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 20,34% 16,08% 4,26% 
De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 20,66% 16,35% 4,31% 
De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 21,17% 16,56% 4,61% 
De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 21,38% 16,73% 4,65% 
De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 21,86% 16,86% 5,00% 
De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 21,97% 16,97% 5,00% 
De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 22,06% 17,06% 5,00% 
De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 22,14% 17,14% 5,00% 
De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 22,21% 17,21% 5,00% 
De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 22,32% 17,32% 5,00% 
De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,37% 17,37% 5,00% 
De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,41% 17,41% 5,00% 
De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,45% 17,45% 5,00% 
Simples Nacional: Anexo VI 
OBS: Atividades intelectuais pagarão ISSQN com base no movimento 
econômico e não por valor fixo. 
 
Exemplo 1: 
Empresa que não está enquadrada no Simples 
Nacional que paga atualmente 5% de ISSQN. 
É VANTAGEM ADERIR O SN??? 
 
R – Apenas se o fator (R) for Superior a 13% 
 
Exemplo 2: 
Empresa que não está enquadrada no Simples 
Nacional que paga atualmente 1% de ISSQN. 
É VANTAGEM ADERIR O SN??? 
 
R - Apenas se o fator (R) for Superior a 28% 
 
*Cálculo Fator (R) = Total de remuneração paga aos trabalhadores, 
incluindo encargos, ou seja a cada $ 100,00 Faturamento R$ 28,00 é de 
mão de obra 
 
Simples Nacional: Anexo VI 
•  São vedadas pelo fato que geralmente sua Receita Bruta é 
superior do que a permitida no programa Simples Nacional, 
que é de R$ 3.600.000,00 
São elas: 
•  Bancos | Financeiras | Corretoras e assemelhados...(Grupo 
1) 
•  Parabancários(São as atividades que poderiam prestar 
serviços aos bancos de forma terceirizada)(Grupo 2) 
•  Setor de Energia Elétrica(Geração, comercialização, 
distribuição)(Grupo 3) 
•  Fabricação e Importação de Motocicletas(Grupo 4) 
•  Importação de Combustíveis(Grupo 5) 
 
Atividades Vedadas SN 
•  Produção ou venda no atacado cigarros, cigarrilhas, 
charutos, armas de fogo, munições, etc...(Grupo 5) 
•  Bebidas alcoólicas e cervejas sem álcool(Grupo 5) 
•  Loteamento e incorporação de imóveis(Grupo 5) 
•  Locação de imóveis próprio, exceto quando se referir à 
prestação de serviços tributados pelo ISSQN(Grupo 5) 
•  Qualquer atividade mediante a cessão de mão de 
obra(Grupo 5) 
 
Atividades Vedadas SN 
 SIMPLES NACIONAL 
NOVIDADES 2015!!! 
Inc lusão Anexo VI estabelec ido pela le i 
complementar 147/2014: 
Atividades Intelectuais 
 
Fundamentação: 
 
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) 
aprovou a Resolução CGSN nº 115, de 4/09/2014, 
que veicula os primeiros itens da regulamentação 
das alterações trazidas pela Lei Complementar nº 
147, de 8 de agosto de 2014. 
 
 SIMPLES NACIONAL 
NOVIDADES 2015!!! 
Tributadas com base no Anexo VI da LC 123/2006: 
- Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem 
- Medicina veterinária 
- Odontologia 
- Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, 
acupuntura, podologia, fonoaudiologia e de clínicas de 
nutrição, de vacinação e bancos de leite 
- Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução 
e de interpretação 
 - Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, 
topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e 
análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, 
desenho e agronomia 
 
 SIMPLES NACIONAL 
NOVIDADES 2015!!! 
- Representação comercial e demais atividades de 
intermediação de negócios e serviços de terceiros 
- Perícia, leilão e avaliação 
- Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, 
controle e administração 
- Jornalismo e publicidade 
- Agenciamento, exceto de mão-de-obra 
- Outras atividades do setor de serviços que tenham por 
finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de 
atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, 
artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou 
não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos 
III, IV ou V da LC 123/2006. 
 
O novo ANEXO VI da LC 123/2006, vigente a partir de 
01/01/2015, prevê alíquotas entre 16,93% e 22,45%. 
 
 SIMPLES NACIONAL 
NOVIDADES 2015!!! 
MEI – CONTRATAÇÃO POR EMPRESAS 
 
A empresa que contrata MEI para prestar serviços diferentes 
de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de 
manutenção ou reparo de veículos, não está mais obrigada ao 
registro na GFIP e ao recolhimento da cota patronal de 20% (o 
art. 12 da LC 147/2014 revogou retroativamente essa 
obrigatoriedade). 
 
Todavia, quando houver os elementos da relação de emprego, 
o MEI deverá ser considerado empregado para todos os 
efeitos. 
 
Adicionalmente, a resolução ratifica que o MEI não pode 
prestar serviços na modalidade de cessão de mão-de-obra. 
 
 
 
 
 SIMPLES NACIONAL 
MEI – Microempreendedor Individual 
Para ser um microempreendedor individual, é 
necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por 
ano e não ter participação em outra empresa como 
sócio ou titular. O MEI também pode ter um 
empregado contratado que receba o salário mínimo 
ou o piso da categoria. 
 
A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou 
condições especiais para que o trabalhador 
conhecido como informal possa se tornar um MEI 
legalizado. 
EIRELI – Empresa Individual de 
 Responsabilidade Limitada 
A empresa individual de responsabilidade 
limitada (EIRELI), foi instituída pela lei 
12.441/2011. 
É aquela constituída por uma única pessoa 
titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não poderá ser 
inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-
mínimo vigente no País. O titular não 
responderá com seus bens pessoais pelas 
dívidas da empresa. 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
Podem optar pela tributação com base no lucro 
presumido as pessoas jurídicas que, não estando 
obrigadas ao regime de tributação pelo lucro real, 
tenham auferido, no ano-calendário anterior, 
receita total igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 
(quarenta e oito milhões de reais). 
 
Foi permitida a opção pelo Lucro Presumido de 
pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real, com 
exceção das Instituições Financeiras e pessoas 
jurídicas que usufruam de benefícios fiscais 
relativos à isenção ou redução do imposto. 
 
 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
A PARTIR DE 2014... 
 
Mantidas as demais vedações, a partir de 
01.01.2014, o limite de receita bruta total será de 
R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de 
reais), ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e 
quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de 
meses de atividade do ano-calendário anterior, 
quando inferior a 12 (doze) meses, poderá optar 
pelo regime de tributação com base no lucro 
presumido (Lei 12.814/2013). 
 
 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
O Lucro Presumido constitui um regime 
simplificado de tributação, e por isso, é 
aplicável apenas às pessoas jurídicas não 
obrigadas a apuração pelo Lucro Real. O 
Lucro Presumido se baseia apenas na receita 
operacional bruta da atividade principal da 
empresa. Considera‑se receita operacional 
bruta a receita decorrente da venda de 
mercadorias e serviços nas operações de 
conta própria, o preço dos serviços prestados 
e o resultado auferido nas operações de conta 
alheia, excluídos os valores de: 
 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
•  Vendas canceladas e devoluções; 
•  Descontos e abatimentos incondicionais; 
•  Os impostos não cumulativos cobrados
des tacadamente do comprador ou 
contratante, e dos quais o vendedor ou 
prestador do serviço seja mero depositante. 
(o IPI e, em alguns casos, o ICMS 
Contribuinte Substituto). 
 
 
 LUCRO PRESUMIDO 
Os percentuais de lucro presumido vigentes 
desde JANEIRO/96 foram estabelecidos pela 
Lei 9.249/95, e são os seguintes: 
•  8,0 % nas atividades de venda de mercadorias, 
produtos, transporte, etc; 
•  1,6 % na atividade de revenda, para consumo, de 
combustível derivado de petróleo, álcool etílico 
carburante e gás natural; 
•  16,0 % nas atividades de prestação de serviços de 
transporte, exceto o de carga*RBA não ultrapasse 
120.000,00; 
•  32 % ‑ nas atividades de prestação de serviços em 
geral, exceto a de serviços hospitalares; 
 
 
 LUCRO REAL 
 
 
Regime obrigatório para todas as pessoas 
jurídicas que exerçam atividades econômicas, 
ressalvadas algumas exceções. O lucro 
tributável é determinado partindo-se do 
resultado contábil do período fiscal – trimestre 
ou ano – apurado em balancete ou balanço 
levantado segundo as normas e princípios 
contábeis. Sobre o LUCRO REAL aplica-se, 
então, a alíquota (percentual) do imposto (IR = 
ALÍQUOTA x LUCRO REAL). 
 
 
 LUCRO REAL 
 
 
 São obrigadas ao Lucro Real: 
 
•  PJ com receita bruta total superior a R$ 
48.000.000,00; 
•  PJ com atividade de banco, financiamento, 
invest imento, arrendamento mercanti l , 
cooperativa de crédito, entidade de previdência 
privada, capitalização; 
•  PJ que tiver lucro, rendimento ou ganho 
oriundo do exterior; 
•  PJ, que autorizada pela legislação tributária, 
queira usufruir de benefícios fiscais em relação 
ao IR; 
 LUCRO REAL 
 
 
 São obrigadas ao Lucro Real: 
•  PJ que tenha efetuado o recolhimento do IR 
por estimativa; 
•  PJ de prestação de serviços cumulativa e 
cont inua de assessor ia c red i t íc ia , 
mercadológica, gestão de crédito, factoring; 
•  Construtoras que adotam o custo orçado. 
 
 
 
 
 LUCRO REAL 
 
 
 
RECEITA = TODO VALOR GANHO 
DESPESA = CONSUMO OU GASTO ATRELADO AO GANHO 
CONFRONTO ENTRE RECEITA X DESPESA 
Na determinação do lucro real deverá ser obedecido 
o Princípio da confrontação da receita com a despesa. 
Formação do Lucro Tributável 
 
A tributação não será feita sobre o lucro contábil apurado 
uma vez que a legislação 
fiscal tem sua forma especifica para exigir os tributos. Para 
transformar o lucro 
contábil em lucro fiscal são necessários ajustes. 
 LUCRO REAL 
= LUCRO ANTES DE IR + CSL 
 
(+) ADIÇÕES 
Despesas contabilizadas que não são aceitas pelo Fisco 
Receitas exigidas pelo Fisco e não contabilizadas em receita 
 
 (-) EXCLUSÕES 
( - )Receitas contabilizadas que não são exigidas pelo fisco 
( - )Despesas aceitas pelo fisco e não contabilizadas em 
despesa 
( = ) LUCRO ANTES DA COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS 
FISCAIS 
 ( - ) COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS 
LUCRO TRIBUTÁVEL 
 LUCRO ARBITRADO 
Segundo as normas fiscais vigentes o IR será 
exigido pelo critério do Lucro Arbitrado, quando: 
contribuinte, sujeito a tributação pelo Lucro Real, 
não mantiver escrituração na forma das leis 
comerciais e fiscais ou, deixar de elaborar as 
demonstrações financeiras exigidas pelo Fisco; 
•  a escrituração a que estiver obrigado o 
contribuinte revelar evidentes indícios de 
fraude ou contiver vícios, erros ou deficiências 
que a torne imprestável para identificar a 
efetiva movimentação financeira, inclusive 
bancária, ou para determinar o lucro real do 
período; 
 LUCRO ARBITRADO 
•  Contribuinte, não sujeito à tributação pelo Lucro 
Real, deixar de apresentar à autoridade fiscal, 
quando solicitado, os livros e documentos da 
escrituração comercial e fiscal, ou o livro Caixa, 
onde deverá estar escr i turada toda a 
movimentação financeira, inclusive bancária; 
•  Contribuinte optar indevidamente pela tributação 
com base no Lucro Presumido; 
•  Contribuinte não mantiver, em boa ordem e 
segundo as normas contábeis recomendadas, 
livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e 
totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos 
efetuados no livro Diário. 
 
 
ICMS - INCIDÊNCIA 
•  O ICMS incide sobre, por exemplo, 
operações relativas à circulação de 
mercadorias, inclusive o fornecimento 
de alimentação e bebidas em bares, 
restaurantes e estabelecimentos 
similares 
ASPECTOS LEGAIS DA COBRANÇA 
ICMS 
Incidência - Circulação de Mercadorias 
Circulação – Movimentação Econômica da Mercadoria 
dentro da Corrente Comercial 
Mercadoria - Coisa móvel, destinada ao comércio 
Comércio - Caracteriza-se pela habitualidade ou 
quantidade de intermediação ou troca, com intuito de 
lucro. 
CONCEITO DE MERCADORIA 
•  “Considera-se mercadoria qualquer 
bem, novo ou usado, não considerado 
imóvel por natureza ou acessão física, 
nos termos da lei civil, suscetível de 
avaliação econômica.”(art. 4° do 
Decreto 14.876/91)‏ 
 FORMA DE APURAÇÃO ICMS 
APURAÇÃO ATRAVÉS DE LIVROS E DOCUMENTOS 
FISCAIS QUE INDIQUEM A OPERAÇÃO RELATIVA À 
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS 
Entradas - Compras, transferências, importações - 
Créditos fiscais 
Saídas - Vendas, transferências, remessas, 
importações - Créditos fiscais 
Apuração - Confronto dos créditos e débitos, 
apontando o imposto a recolher ou compensar 
FATO GERADOR 
•  Saída	
  da	
  mercadoria	
  
	
  
•  Fornecimento	
  de	
  alimentação	
  e	
  bebidas	
  	
  
	
  
•  Desembaraço	
  aduaneiro	
  
	
  
•  Fato	
  Gerador	
  Presumido	
  (SubsLtuição	
  
tributária)‏	
  
FATO GERADOR 
Ocorre o fato gerador do imposto do icms: 
I - na saída de mercadoria do estabelecimento de 
contribuinte; 
II - no fornecimento de alimentação, bebidas e 
outras mercadorias nos restaurantes, bares, 
cafés e estabelecimentos similares; 
III - no recebimento, pelo importador, de 
mercadoria ou bem importados de exterior; 
IV - na prestação de serviço, não compreendido na 
competência tributária dos municípios, quando 
houver fornecimento de mercadoria; 
FATO GERADOR 
V - na prestação de serviços de competência 
municipal, com fornecimento de mercadoria; 
VI - na prestação de serviço de transporte 
interestadual e intermunicipal; 
VII - na prestação de serviço de comunicação: 
VIII - na prestação de serviço de transporte e de 
comunicação iniciada no exterior, quando do 
término da prestação do serviço; 
IX - na prestação de serviço de transporte e de 
comunicação realizada no exterior, no momento 
fixado para pagamento do serviço; 
FATO GERADOR 
X - na arrematação em leilão ou na aquisição em 
licitação, promovidas pelo Poder Público, de 
mercadoria importada e apreendida; 
XI - na adjudicação ou arrematação, em hasta pública, 
de mercadoria de contribuinte; 
XII - na entrada, no estabelecimento de contribuinte, de 
mercadoria oriunda de outra Unidade da Federação, 
destinada a uso, consumo ou ativo fixo; 
 XIII - na utilização de serviço cuja prestação se tenha 
iniciado em outra UF e não esteja vinculada à 
operação ou prestação subseqüente alcançada pela 
incidência do imposto;	
  	
  
Alíquota 
•  O ICMS é um imposto indireto, incide sobre o 
faturamento. 
•  É seletivo – sua alíquota dependerá da sua 
essencialidade ou interesse econômico. 
•  Poderá ser cobrado em partes quando a 
operação for interestadual, ou seja, parte do 
imposto ficará no estado de origem e o 
restante no estado de destino (bipartido) ‏ 
Alíquota 
•  Independente de sua natureza, salvo as 
exceções contidas em legislação específica, 
as ope rações i n te res tadua is en t re 
contribuintes serão tributadas pelo ICMS com 
a alíquota de 12%. 
•  Nos casos de saídas das Unidades da 
Federação localizadas
nas regiões Sul e 
Sudeste (exceto o estado de Espírito Santo), 
que tenham como destinatário contribuintes 
estabelecidos nas regiões Norte ou Nordeste, 
a alíquota será de 7%. 
Diferencial de Alíquota 
Entrada de mercadoria procedente de outra Unidade 
da Federação e destinada a uso e consumo ou ativo 
fixo constitui fato gerador do ICMS. Assim, qualquer 
contribuinte, independentemente de estar sujeito ou 
não à sistemática da Portaria SF nº 147/2008, ao 
adquirir mercadoria para uso e consumo ou ativo fixo 
em outra Unidade da Federação deve recolher o 
diferencial de alíquota, correspondente à diferença 
existente entre a alíquota interna praticada no estado 
destinatário e a alíquota interestadual do estado de 
origem. 
Diferencial de Alíquota 
Exemplo: 
Base	
  de	
  cálculo	
  na	
  operação	
  interestadual	
  -­‐	
  R$100,00	
  
	
  
Alíquota	
  -­‐	
  12%	
  
	
  
Valor	
  do	
  ICMS	
  -­‐	
  R$12,00	
  
	
  
Diferencial	
  de	
  alíquotas	
  
	
  
Base	
  de	
  cálculo	
  -­‐	
  R$100,00	
  
	
  
Alíquota	
  interna	
  -­‐	
  18%	
  
	
  
Valor	
  do	
  ICMS	
  -­‐	
  R$18,00	
  
	
  
Diferença	
  entre	
  as	
  alíquotas:	
  (R$	
  18,00	
  -­‐	
  R$	
  12,00)	
  =	
  R$	
  6,00	
  
 
Diferencial de Alíquota 
Alíquota Interestadual para 
Produtos Importados 
Alíquota 
•  As alíquotas do ICMS são variadas de acordo 
com o produto ou serviço, por exemplo: 
–  1% : Ouro 
–  4% : Transporte aéreo 
–  7% : Gipsita e Informática 
 
–  12%: Trigo e pão 
 
–  17%: Regra geral 
 
–  25%: Produtos supérfluos 
 
BASE DE CÁLCULO 
•  A base de cálculo é o valor da operação 
onerosa com mercadoria ou do serviço, ou o 
preço corrente da mercadoria ou do serviço, 
se operação não onerosa. São acrescidos o 
desconto, a diferença ou o abatimento 
concedido sob condição. 
NÃO-CUMULATIVIDADE 
•  O ICMS pago na operação anterior 
pode ser usado para compensar o 
ICMS devido ao Estado na saída da 
mercadoria (débito e crédito). 
APURAÇÃO DO ICMS 
•  O ICMS pago na operação anterior pode ser 
usado para COMPENSAR o ICMS devido na 
operação seguinte. 
•  Mecanismo de débito e crédito. 
•  É assegurado ao sujeito passivo o direito de 
creditar-se do imposto anteriormente cobrado em 
operações em que tenha resultado a entrada de 
mercadoria real ou simbólica no estabelecimento. 
CRÉDITO FISCAL 
•  É assegurado ao sujeito passivo o direito de 
creditar-se do imposto anteriormente cobrado 
em operações de que tenha resultado a entrada 
de mercador ia, real ou s imból ica, no 
estabelecimento, inclusive a destinada ao seu 
uso ou consumo ou ao respectivo ativo 
permanente, ou o recebimento de serviço de 
transporte interestadual e intermunicipal ou de 
comunicação. (Lei 11.408/96 Art. 12) ‏ 
CRÉDITO FISCAL 
•  Não dão direito a crédito as entradas de 
mercadorias ou utilização de serviços 
resultantes de operações ou prestações 
isentas ou não-tributadas ou que se 
refiram a mercadorias ou serviços 
alheios à atividade do estabelecimento. 
CRÉDITO FISCAL 
•  Imposto destacado em documento fiscal 
idôneo, anteriormente cobrado em operações 
de que tenha resultado a entrada de mercadoria 
ou o recebimento de serviço de transporte 
in teres tadua l e in termunic ipa l ou de 
comunicação. 
•  O direito de utilizar o crédito extingue-se depois 
de decorridos 5 (cinco) anos, contados da data 
de emissão do documento. 
CRÉDITO FISCAL 	
  
•  Assim	
   o	
   ICMS	
   destacado	
   na	
   aquisição	
   de	
  
mercadoria	
   para	
   revenda	
   deve	
   ser	
   excluído	
   do	
  
custo	
   de	
   aquisição,	
   contabilizando-­‐se	
   o	
   valor	
  
correspondente	
   em	
   conta	
   própria	
   do	
   aLvo	
  
circulante.	
   Esse	
   procedimento	
   faz	
   com	
   que	
   a	
  
mercadoria	
   adquirida	
   ingresse	
   no	
   estoque	
   da	
  
empresa	
   pelo	
   seu	
   valor	
   líquido,	
   ou	
   seja,	
   sem	
   o	
  
ICMS	
  incluso	
  no	
  valor	
  da	
  Nota	
  Fiscal.	
  
	
  
VEDAÇÃO DO CRÉDITO 
 
•  Não constituirá crédito fiscal: 
–  I quando a mercadoria recebida tiver por 
finalidade: 
a) até 31 de dezembro de 2006, ser utilizada ou 
consumida no próprio estabelecimento, 
–  II - quando as respectivas operações ou 
prestações posteriores forem beneficiadas por 
isenção, não-incidência ou qualquer outra forma 
de exoneração tributária. 
–  III - quando as operações ou as prestações 
estiverem acompanhadas de: 
–  a) documento fiscal inidôneo; 
VEDAÇÃO DO CRÉDITO 
 
–  b) documento fiscal que indique como destinatário 
estabelecimento diverso daquele que o tenha 
registrado; 
c) via de documento fiscal que não seja a 
primeira; 
–  IV - quando a mercadoria recebida e utilizada no 
processo industrial não seja consumida ou não 
integre o produto; 
–  V - até 31 de dezembro de 2006, quando a 
mercadoria ou o produto, utilizados no processo 
industrial, não sejam nele consumidos ou não 
integrem o produto final na condição de elementos 
indispensáveis à sua composição 
VEDAÇÃO DO CRÉDITO 
–  VI - operações ou prestações posteriores tiverem base 
de cálculo estabelecida em decreto do Poder Executivo, 
em substituição ao sistema normal de crédito e débito 
–  VII - quando os serviços de transporte e de comunicação 
não forem utilizados, na comercialização de mercadoria 
ou em processo de produção, industrialização ou 
geração, inclusive de energia; 
–  X – nas entradas de mercadorias ou utilização de 
serviços resultantes de operações ou prestações isentas 
ou não-tributadas ou que se refiram a mercadorias ou 
serviços alheios à atividade do estabelecimento 
ESTORNO DO CRÉDITO 
•  Quando a causa impeditiva de sua utilização surgir 
após o respectivo lançamento fiscal. 
•  O contribuinte procederá ao estorno do imposto de 
que se tenha creditado: 
–  I - quando a mercadoria adquirida: 
–  a) for utilizada para uso ou consumo do próprio 
estabelecimento, até 31 de dezembro 2006, ou para 
locação, comodato ou arrendamento mercantil a 
terceiros 
–  b) perecer, for objeto de roubo, furto ou extravio, ou, 
quando deteriorada, tornar-se imprestável para qualquer 
finalidade da qual resulte fato gerador do imposto; 
ESTORNO DO CRÉDITO 
–  II - operações ou as prestações subseqüentes forem 
beneficiadas por isenção, não-incidência ou qualquer 
outra forma de exoneração tributária; 
–  III - operações ou as prestações subseqüentes forem 
beneficiadas por redução de alíquota ou de base de 
cálculo, sendo o estorno, nesta hipótese, proporcional à 
redução; 
–  IV - quando houver diferença a maior resultante do 
confronto entre os créditos e débitos referentes às 
operações interestaduais de entradas de bens para uso, 
consumo ou ativo fixo 
–  V - quando os serviços tomados, ou as mercadorias 
vierem a ser utilizados em fim alheio à atividade do 
estabelecimento 
CRÉDITO PRESUMIDO 
•  É concedido um crédito que não está registrado 
nos documentos fiscais. 
•  Regra geral, a concessão de crédito presumido 
veda a absorção de parte ou da totalidade de 
outros créditos fiscais. Embora algumas vezes 
poderá ser concedido em complementação a 
outro crédito já utilizado. 
•  A inobservância das condições exigidas pela 
legislação tributária constituirá hipótese de perda 
do direito do correspondente crédito presumido, 
aplicando-se as normas de vedação de sua 
utilização ou de estorno, conforme o caso. 
CONTRIBUINTE 
•  Qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, 
com habitualidade ou em volume que caracterize 
intuito comercial, operações relativas à circulação 
de mercadoria ou prestações de serviço de 
transporte
interestadual e intermunicipal e de 
comunicação 
•  São contribuintes do ICMS, o comerciante, o 
industrial ou produtor que promove a saída da 
mercadoria ou que importa, o titular do 
estabelecimento fornecedor de alimentação e 
bebidas, assim como o prestador de serviços que 
constituem fato gerador do imposto estadual. 
RESPONSÁVEL 
•  Pessoa diversa daquela que está 
diretamente ligada ao fato gerador. 
•  É o responsável pela cobrança e 
recolhimento do imposto 
 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  Todos os contribuintes e responsáveis. 
–  Inclusive: depósito fechado, armazém - geral, 
frigorífico e similares. 
•  A inscrição será individualizada por 
estabelecimento do contribuinte ou do 
responsável, sendo vedada a concessão de 
uma única inscrição a estabelecimentos de 
natureza diversa, ainda que situados no 
mesmo local e pertencentes ao mesmo 
titular, mesmo que as atividades sejam 
integradas. 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  Inscrição Estadual 
•  Para todos os contribuintes e responsáveis. 
Inclusive depósito fechado, armazém - geral, 
frigorífico e similares. 
•  A inscrição será individualizada por 
estabelecimento do contribuinte ou do 
responsável, sendo vedada a concessão de 
uma única inscrição a estabelecimentos de 
natureza diversa, ainda que situados no 
mesmo local e pertencentes ao mesmo titular, 
mesmo que as atividades sejam integradas. 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  Cada grupo identifica uma característica do 
contribuinte: 
•  Ex: 18.1.001.1234567-2 (inscrição fictícia)‏ 
 
•  18 - Código do Estado de Pernambuco 
•  1 - Regime de Inscrição 
•  001 - Código do Município (Recife)‏ 
•  1237567 - Nº seqüencial de Inscrição 
Estadual 
•  2 - Dígito verificador 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  LIVROS FISCAIS 
•  Registro de Entradas de Mercadorias – RE 
•  Registro de saídas de Mercadorias – RS 
•  Registro de Apuração do ICMS – RAICMS 
•  Registro de Inventário – RI 
•  Registro de Utilização de Documentos 
Fiscais e Termo de Ocorrência – RUDFTO 
•  No Estado de Pernambuco substituição pelo 
SEF – Sistema de Escrituração Fiscal. 
 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  INFORMAÇÕES GERAIS 
a)	
  	
  	
  Autenticação 
b)	
   Guarda e conservação dos Livros 
Fiscais 
c) 	
  Extravio, perda ou roubo 
d)	
  	
  	
  Lançamentos nos Livros Fiscais 
e)	
  	
  	
  	
  Encerramento de Atividade 
OBRIGAÇÃO ACESSSÓRIA 
•  D O C U M E N TO S D E I N F O R M A Ç Ã O 
ECONÔMICO-FISCAIS 
•  Guia de Informação e Apuração do ICMS – 
GIAM (mensal)‏ 
•  Arquivo magnético (mensal) para usuários de 
processamento de dados 
•  Guia de Informação e Apuração do ICMS Op. 
Interestaduais (Anual) – GIA 
•  Guia de Informação e Apuração de Incentivos 
Fiscais e Financeiros – GIAF 
Exemplo	
  ICMS	
  
•  Considerando	
  uma	
  operação	
  Interna	
  no	
  
Estado	
  de	
  Pernambuco	
  e	
  a	
  aliquota	
  17%:	
  
•  Compra	
  No	
  Valor	
  de	
  100.000,00	
  
•  ICMS	
  Destacado	
  na	
  NF	
  17.000,00	
  
•  Venda	
  de	
  Mercadoria	
  200.000,00	
  
•  Qual	
  o	
  valor	
  do	
  ICMS	
  desta	
  Operação?	
  
Exemplo	
  ICMS	
  
Registro	
  da	
  Compra:	
  
D	
  –	
  Estoque	
  de	
  Mercadorias	
  83.000	
  
D	
  –	
  ICMS	
  a	
  Recuperar	
  17.000	
  
C	
  –	
  Fornecedores	
  100.000	
  
Registro	
  da	
  Venda:	
  
D	
  –	
  Clientes	
  a	
  Receber	
  200.000	
  
C	
  –	
  Vendas	
  Mercadorias	
  200.000	
  
D	
  –	
  ICMS	
  S/	
  Vendas	
  34.000	
  
C	
  –	
  ICMS	
  a	
  Recolher	
  34.000	
  
	
  
Exemplo	
  ICMS	
  
Apuração	
  do	
  ICMS	
  
	
  
D	
  –	
  ICMS	
  a	
  Recuperar	
  17.000	
  
C	
  –	
  ICMS	
  a	
  Recolher	
  34.000	
  
Crédito	
  –	
  Débito(Recolher	
  –	
  Recuperar)	
  
34.000	
  –	
  17.000	
  
Valor	
  do	
  ICMS	
  a	
  Recolher	
  17.000	
  
	
  
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
ICMS 
•  ANTECIPAÇÃO TRIBUTÁRIA O ICMS é 
cobrado sem que haja a ocorrência do fato 
gerador, ou se ja , an tes da sa ída 
subsequente da mercadoria. 
 
•  A antecipação poderá ser com ou sem 
substituição. 
 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
ICMS 
•  A antecipação com substituição é aquele 
onde o ICMS é retido pelo alienante da 
mercadoria, que assume a condição de 
contribuinte substituto. 
•  A antecipação sem substituição é aquele 
em que o próprio contribuinte recolhe o ICMS 
antecipado diretamente ao Estado. 
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 
ICMS 
•  SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Lei atribui a uma 
pessoa, que não aquela que praticou o fato 
gerador da obr igação t r ibu tá r ia , a 
responsabilidade pelo recolhimento do 
imposto em lugar do contribuinte. 
•  Responsável 
RESPONSÁVEL 
•  As regras concernentes à substituição 
tributária estão consolidadas de forma 
clara na Lei complementar n° 87/96: 
 
 “Art. 6° Lei estadual poderá atribuir a 
contribuinte do imposto ou a depositário, a 
qualquer título a responsabilidade pelo 
p a g a m e n t o , h i p ó t e s e e m q u e o 
contribuinte assumirá a condição de 
substituto tributário.” 
Espécies de Substituição 
Tributária no ICMS 
•  Diferimento 
–  Imposto devido em relação a fatos passados 
•  Nas operações concomitantes 
–  Imposto devido em relação a fatos que estão ocorrendo 
ao mesmo tempo 
•  Substituição tributária progressiva 
–  imposto devido em relação a operações subsequentes	
  	
  
Substituição Tributária Progressiva 
•  Substituição Tributária COM liberação 
–  relativa a todas as saídas subseqüentes àquela que o 
contribuinte-substituto promover, até a última fase da 
circulação interna, ou seja, até a saída para o 
consumidor final. 
–  O contribuinte-substituto antecipa o ICMS referente à 
toda circulação da mercadoria até o consumidor final. 
–  Dispensa os demais contribuintes do lançamento e da 
apuração do ICMS nas operações seguintes. 
–  O destaque do ICMS na nota fiscal é meramente 
indicativo não constituindo débito fiscal para quem 
vende nem crédito fiscal para quem compra. 
Substituição Tributária Progressiva 
•  Substituição Tributária SEM liberação 
–  relativa apenas à saída subseqüente àquela que o 
contribuinte-substituto promover, realizada pelo 
respectivo adquirente, contribuinte-substituído, 
podendo repetir-se a substituição a cada fase da 
circulação da mesma mercadoria. 
–  Neste tipo de substituição tributária, não haverá 
“liberação” do ICMS nas operações seguintes, 
inclusive o destaque do ICMS constituirá débito fiscal 
para quem vende e crédito fiscal para quem compra. 
Substituição Tributária Progressiva 
•  Base de cálculo do ICMS antecipado 
–  a) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço 
final ao consumidor, único ou máximo, seja fixado por 
órgão ou entidade competente da Administração 
Pública, o mencionado preço; 
–  b) existindo preço final a consumidor, sugerido pelo 
fabricante ou importador, o mencionado preço; 
–  c) no demais casos, obtida pelo somatório das 
parcelas seguintes: 
–  1. o valor da operação ou prestação própria realizada 
pelo contribuinte-substituto ou pelo contribuinte-
substituído intermediário; 
Substituição Tributária Progressiva 
•  Base de cálculo do ICMS antecipado 
–  2. o montante dos valores de seguro, de frete e de 
outros encargos cobrados ou transferíveis aos 
adquirentes ou tomadores de serviço; 
–  3. a margem de valor agregado, inclusive lucro, 
relativa às operação ou prestações subseqüentes, que 
será estabelecida tomando-se por base os preços 
usualmente praticados no mercado considerado, 
obtidos por levantamento, ainda que por amostragem 
ou através de informações e outros elementos 
fornecidos por entidades
representativas dos 
respectivos setores, adotando-se a média ponderada 
dos preços coletados;” 
BASE	
  DE	
  CÁLCULO	
  DO	
  ICMS	
  
SUBSTITUTO	
  
Mercadoria	
  +Despesas	
  Acessórias(fretes)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Valor	
  de	
  parJda	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
MVA	
  (%)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Base	
  de	
  Cálculo	
  ICMS	
  SubsJtuto	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Alíquota	
  da	
  UF	
  de	
  DesJno	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
ICMS	
  ST	
  (Débito)	
  
ICMS	
  Normal	
  (Crédito)	
  	
  
ICMS	
  SubsJtuto	
  a	
  Recolher(Débito	
  –	
  Crédito)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
	
  
CÁLCULO	
  DO	
  ICMS	
  SUBSTITUTO	
  
COMO	
  O	
  FABRICANTE	
  CALCULA	
  NA	
  VENDA	
  AO	
  DISTRIBUIDOR	
  	
  
(DENTRO	
  DE	
  PE)	
  
•  Mercadoria	
  +Despesas	
  Acessórias(fretes)	
  	
  	
  	
  	
  +	
  100,00	
  
•  Valor	
  de	
  parJda	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  =	
  100,00	
  
•  MVA	
  (35%)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  	
  	
  	
  1,35	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
•  Base	
  de	
  Cálculo	
  ICMS	
  SubsJtuto	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  =	
  135,00	
  
•  Alíquota	
  da	
  UF	
  de	
  DesJno	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  x	
  17%	
  
•  ICMS	
  Total	
  	
  	
  	
  (135,00	
  x	
  17%)(débito)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  +	
  	
  22,95	
  
•  ICMS	
  Normal	
  (100,00	
  x	
  17%)(crédito)	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  -­‐	
  17,00	
  
•  ICMS	
  SubsJtuto	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  =	
  	
  	
  5,95	
  
	
  
CÁLCULO	
  DO	
  ICMS	
  SUBSTITUTO	
  
•  Valor da Mercadoria RJ 10.000,00 
•  IPI (10%) 1.000,00 
•  Frete FOB 500,00 
•  Valor de partida 11.500,00 
•  Agregação (35%) 4.025,00 
•  Base de cálculo da ST 15.525,00 
•  ICMS 17% 2.639,25 
•  (-) ICMS da Mercadoria 700,00 
•  (-) ICMS do frete 35,00 
•  ICMS Substituto 1.904,25 
Operações de importação 
•  Quando o produto ou a operação estiverem 
sujeitos ao regime de substituição tributária, ao 
importador fica atribuída a condição de 
contribuinte-substituto. Vale salientar que, no 
caso da importação o contribuinte não é 
contribuinte-substituto em relação à primeira 
operação subsequente, visto que é o próprio 
contribuinte que irá realizá-la. Ninguém pode 
substituir a si próprio. A substituição ocorre 
apenas em relação às operações subsequentes. 
Imposto Sobre Serviço - ISS 
•  INCIDÊNCIA 
•  Os serviços prestados com ou sem utilização de 
equipamentos, instalações ou insumos, não 
compreendidos na competência dos Estados. 
•  O serviço proveniente do exterior do País ou cuja 
prestação se tenha iniciado no exterior do País. 
•  A incidência do imposto não depende da denominação 
dada ao serviço prestado. 
•  O contribuinte que exerce, em caráter permanente ou 
eventual, mais de uma das atividades ficará sujeito ao 
imposto que incidir sobre cada uma delas, inclusive 
quando se tratar de profissional autônomo. 
Imposto Sobre Serviço - ISS 
•  INCIDÊNCIA 
•  A incidência do imposto independe: 
–  I - da existência de estabelecimento fixo, em 
caráter permanente ou eventual; 
–  I I - do cumprimento das exigências 
constantes de leis, decretos ou atos 
administrativos, para o exercício da atividade, 
sem prejuízo das cominações cabíveis; 
–  III - do resultado financeiro obtido no 
exercício da atividade. 
ISS - NÃO INCIDÊNCIA 
•  O imposto não incide sobre os serviços: 
–  I – as exportações de serviços para o exterior do País; 
–  II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos 
trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de 
conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e 
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-
delegados; 
–  III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores 
mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, 
juros e acréscimos moratórios relativos a operações de 
crédito realizadas por instituições financeiras. 
•  Não se enquadram como exportação os serviços 
desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se 
verifique, ainda que o pagamento seja feito por 
residente no exterior. 
ISS - ISENÇÃO 
•  São isentos do imposto: 
•  I - os profissionais autônomos não liberais que: 
–  a) exercem as atividades de amolador de ferramentas, 
engraxate, feirante, lavador de carro, bordadeira, 
carregador, cerzideira, jardineiro, manicure, pedicure, 
sapateiro, lavadeira, passadeira, entregador, borracheiro, 
ferrador, guardador de volumes, limpador de imóveis e 
barbeiro; 
–  b) comprovadamente aufiram, no exercício de suas 
atividades, receita anual inferior ao mínimo estabelecido 
no regulamento municipal 
•  II - As representações teatrais, os concertos de 
música clássica, as exibições de balé e os 
espetáculos folclóricos 
ISS - ISENÇÃO 
•  São isentos do imposto: 
•  III - Atividades desportivas desenvolvidas sob a 
responsabilidade das federações, associações e 
clubes devidamente legalizados 
•  IV – Bancos de sangue, leite, pelo olhos e sêmem, 
quando o serviço prestado for sem fim lucrativo. 
 
•  As isenções não excluem os beneficiados da 
condição de responsáveis pelos tributos que lhes 
caibam reter na fonte, sob pena de perda do benefício 
e sem prejuízo das cominações legais. 
•  As isenções dependerão do reconhecimento pela 
autoridade competente. 
ISS - CONTRIBUINTES 
•  CONTRIBUINTE – É o prestador de serviço. 
•  PRESTADOR DE SERVIÇO - Profissional autônomo 
ou a empresa que exerça quaisquer das atividades 
caracterizadas como fato gerador do ISS. 
•  I - Empresa: 
–  a)
a pessoa jurídica de direito privado, inclusive a sociedade 
de fato e a irregular, que exerça atividade econômica de 
prestação de serviços, a elas se equiparando as autarquias 
quando prestam serviços não vinculados às suas 
finalidades essenciais ou delas decorrentes; 
–  b) a firma individual que exerça atividade econômica de 
prestação de serviços; 
–  c) o condomínio que preste serviço a terceiros; 
ISS - CONTRIBUINTES 
•  I - Empresa: 
–  d) a pessoa física que admitir, para o exercício de sua 
atividade profissional, mais de 3 (três) empregados. 
•  II - profissional autônomo, a pessoa física que 
fornecer o próprio trabalho, sem vínculo 
empregatício, com o auxílio de, no máximo, 3 (três) 
empregados, divididos nas seguintes categorias: 
–  a) o profissional liberal, assim considerado aquele que 
desenvolve atividade intelectual de nível universitário ou a 
este equiparado, de forma autônoma; 
–  b) o profissional não liberal que desenvolve atividade de 
nível não universitário de forma autônoma. 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  RESPONSÁVEL 
•  Considera-se responsável pelo pagamento do 
imposto o tomador do serviço na forma e 
condições estabelecidos em legislação específica. 
•  Cabe ao responsável reter na fonte e recolher o 
valor correspondente ao imposto devido. 
•  Caso não efetue a retenção do imposto, o 
responsável recolherá o valor correspondente ao 
imposto não descontado, acrescido, quando for o 
caso, de multa, juros e correção monetária. 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  Quando o prestador de serviço for 
profissional autônomo e, estando obrigado, 
não for inscrito no Cadastro Mercantil de 
Contribuintes ou, quando inscrito, não 
apresentar o comprovante de quitação do 
imposto referente ao semestre relativo ao 
pagamento do serviço, o imposto será 
descontado na fonte, à razão de 5% (cinco 
por cento) do preço do serviço. 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  O titular de estabelecimento em que estejam 
instaladas máquinas e aparelhos pertencentes a 
terceiros, é solidariamente responsável pelo 
pagamento do imposto referente à exploração 
destes equipamentos. 
 
•  A solidariedade compreende também multa e, 
quando for o caso, juros e correção monetária, na 
hipótese de o imposto vir a ser recolhido com 
atraso. 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  São pessoalmente responsáveis pelos 
créditos correspondentes à obrigação 
tributária resultante de atos praticados com 
excesso de poder ou infração de lei, 
contrato social ou estatuto: 
–  I - os diretores, administradores, sócios gerentes 
ou representantes de pessoas jurídicas de 
direito privado; 
–  II - os mandatários, prepostos e empregados. 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  Considera-se responsável pelo pagamento do imposto 
devido ao Município do Recife 
–  O tomador ou intermediário quando 
•  O prestador do serviço estabelecido ou domiciliado no 
Recife não comprovar sua inscrição no CMC ou deixar de 
emitir NFS quando obrigado a fazê-lo. 
•  A execução de serviços previstos nos itens e subitens3.04; 
7.02; 7.04; 7.05; 7.09; 7.10; 7.11; 7.12; 7.14; 7.15; 7.16; 
7.17; 11.01; 11.02; 11.04; 12; 16; 17.05; 17.09; 17.10 e 20 
for efetuada por prestador de serviço cujo estabelecimento 
prestador esteja situado fora do Município do Recife; 
•  Serviço for proveniente ou se tenha iniciado no exterior do 
País; 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  II - as companhias de aviação e quem as represente no 
Município em relação aos serviços que lhes forem 
prestados; 
•  III - as incorporadoras e construtoras, em relação às 
comissões pagas pelas corretagens de imóveis; 
•  IV - as empresas seguradoras, em relação aos serviços que 
lhes forem prestados; 
•  V - as empresas e entidades que explorem loterias e outros 
jogos, inclusive apostas, em relação às comissões pagas 
aos seus agentes, revendedores, concessionários ou 
congêneres; 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  VI - as empresas de rádio, jornal e televisão em relação aos 
serviços que lhes forem prestados; 
•  VII - a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU, 
ou quem lhe suceder no exercício de suas atribuições, em 
relação aos serviços de transportes de passageiros de natureza 
estritamente municipal; 
•  VIII - as instituições financeiras, em relação aos serviços que lhes 
forem prestados; 
•  IX - as empresas que explorem planos de medicina de grupo ou 
individual e convênios para prestação de assistência médica, 
hospitalar, odontológica e congêneres e as empresas de seguro 
saúde todas em relação aos serviços previstos no item 4, exceto 
os subitens 4.22 e 4.23, e no subitem 10.01 da lista de serviços 
do artigo 102 desta Lei; 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  X - as empresas que prestam os serviços referidos nos subitens 
7.02 e 7.05 da lista de serviços do art. 102 desta Lei, em relação 
aos serviços subempreitados; 
•  XI - a Administração Direta e Indireta da União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, em relação aos serviços que lhes forem 
prestados; 
•  XII - as concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de 
serviços públicos, em relação aos serviços que lhes forem 
prestados; 
•  XIII - os condomínios e administradoras de shopping centers em 
relação aos serviços que lhes forem prestados; 
ISS - RESPONSÁVEIS 
•  XIV - a empresa industrial e a de comércio varejista cujo 
faturamento por estabelecimento exceda, no exercício anterior, a 
R$ 50.000.000,00; 
•  XV - os serviços sociais autônomos, em relação aos serviços que 
lhes forem prestados. 
ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO 
•  Considera-se estabelecimento prestador o 
local onde o contribuinte desenvolva a 
atividade de prestar serviços, de modo 
permanente ou temporário, e que configure 
unidade econômica ou profissional, sendo 
i r re levantes para caracter izá- lo as 
denominações de sede, filial, agência, posto 
de atendimento, sucursal, escritório de 
representação ou contato ou quaisquer 
outras que venham a ser utilizadas. 
ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO 
•  Considera-se local da prestação do serviço: 
–  I - o do estabelecimento prestador ou, na falta deste, o 
domicílio do prestador do serviço; 
–  II - aquele onde se efetuar a prestação do serviço, nos casos 
da execução de obras de construção civil. 
–  Considera-se estabelecimento prestador: 
•  a) o local onde forem prestados os serviços de diversões 
públicas, inclusive os de natureza itinerante; 
•  b) o local onde são exercidas, de modo permanente ou 
temporário, as atividades de prestação de serviços, sendo 
irrelevantes para a sua caracterização as denominações de 
sede, filial, agência, sucursal, escritório de representação, 
contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. 
ISS – Base de Cálculo 
•  A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. 
•  Considera-se preço do serviço tudo o que for 
devido, recebido ou não, em conseqüência da sua 
prestação, a ele se incorporando os valores 
acrescidos e os encargos de qualquer natureza, 
ainda que de responsabilidade de terceiros. 
•  Quando a contraprestação se verificar através de 
troca do serviço sem ajuste de preço ou o seu 
pagamento for realizado mediante o fornecimento 
de mercadorias, a base de cálculo do imposto será 
o preço do serviço corrente na praça. 
ISS – Base de Cálculo 
•  Não serão deduzidos do preço do serviço os 
descontos e abatimentos condicionados, como tais 
entendidos os que estiverem subordinados a 
eventos futuros e incertos. 
•  Quando se tratar de prestação de serviços 
executados por agências de turismo, concernentes 
à venda de passagens, organização de viagens ou 
excursões, ficam excluídos do preço do serviço, os 
valores relativos às passagens aéreas, terrestres e 
marítimas, e os de hospedagem dos viajantes
e 
excursionistas, desde que pagos a terceiros, 
devidamente comprovados. 
ISS – Base de Cálculo 
•  Na prestação dos serviços construção civil a base 
de cálculo é o preço dos serviços, deduzidas as 
parcelas correspondentes: 
–  I - ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, 
efetivamente empregados, que tenham se incorporado à 
obra ou ao imóvel, quando fornecidos pelo prestador dos 
serviços. 
–  II - ao valor das subempreitadas já tributadas pelo 
imposto. 
•  Quando não for estabelecido o preço do serviço, 
será tomado como base de cálculo o valor cobrado 
por serviços similares. 
ISS – Base de Cálculo 
•  Na prestação de serviços por empresas de rádio-
táxi, concernentes à exploração de transporte 
realizados para pessoas jurídicas sob forma 
contratual expressa, serão abatidos dos valores 
recebidos, as quantias efetivamente repassadas 
aos taxistas, devidamente comprovadas. 
•  Quando se tratar de prestação de serviços de 
jogos, sob a modalidade de bingos, executada por 
entidade desportiva, na forma prevista em lei, fica 
excluído do preço de serviço, para efeito de 
apuração da base de cálculo do imposto, o valor 
pago à empresa que realiza administração do jogo. 
ISS - Alíquota 
•  A alíquota do imposto é de 5% (cinco por 
cento). 
•  Quando o serviço for prestado sob a forma 
de trabalho pessoal, pelo profissional 
au tônomo, o imposto será dev ido 
semestralmente e calculado por meio de 
estimativa 
ISS - Arbitramento 
•  A base de cálculo do imposto poderá ser arbitrada 
pela autoridade fiscal quando: 
–  I - os elementos necessários à comprovação dos serviços 
prestados, exibidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro 
obrigado, sejam omissos ou não mereçam fé; 
–  II - o contribuinte ou o responsável, após regularmente 
intimado, recusar-se a exibir à fiscalização os elementos 
necessários à comprovação do valor dos serviços prestados; 
–  III - o contribuinte não possuir livros ou documentos fiscais e/
ou contábeis. 
•  Os critérios utilizados para o arbitramento serão os 
fixados por ato do Poder Executivo. 
•  O arbitramento não obsta a cominação das 
penalidades estabelecidas em lei. 
ISS - Estimativa 
•  O valor do imposto será fixado por 
estimativa, a critério da autoridade 
competente, quando: 
–  I - se tratar de atividade exercida em caráter 
provisório, assim considerada aquela cujo 
exercício seja de natureza temporária e esteja 
vinculada a fatores ou acontecimentos ocasionais 
ou excepcionais; 
–  II - se tratar de atividade ou grupo de atividades 
cuja espécie, modalidade ou volume de serviços 
aconselhem tratamento fiscal específico. 
ISS - Estimativa 
 
•  Na fixação do valor do imposto por 
estimativa, levar-se-ão em conta os 
seguintes elementos: 
–  I - o preço corrente do serviço; 
–  II - o tempo de duração e a natureza específica 
da atividade; 
–  III - as peculiaridades do serviço prestado por 
cada cont r ibu in te , durante o per íodo 
considerado para cálculo da estimativa. 
ISS - Estimativa 
•  Os valores estimados poderão ser 
revisados a qualquer tempo, por iniciativa 
da Fazenda Municipal ou a requerimento do 
contribuinte, desde que comprovada a 
existência de elementos suficientes à 
efetuação do lançamento com base no 
preço real do serviço, ou a superveniência 
de fatores que modifiquem a situação fiscal 
do contribuinte. 
ISS - Estimativa 
•  O enquadramento do contribuinte no 
regime de estimativa poderá, a critério do 
Secretário de Finanças, ser feito 
individualmente, por categoria de 
contribuintes ou grupos de atividades 
econômicas. 
 
ISS - Estimativa 
•  A autoridade fiscal poderá, a qualquer 
tempo, suspender a aplicação do sistema de 
estimativa, de modo individual ou de forma 
geral. 
•  Quando da concretização do regime de 
estimativa, será fixado o prazo para sua 
aplicação. 
 
ISS - Lançamento 
•  A O lançamento do imposto será feito: 
–  I - por homologação nos casos de recolhimentos 
mensais antecipadamente efetuados pelo 
contribuinte, com base no registro de seus livros 
e documentos fiscais e/ou contábeis; 
–  II - de ofício, por estimativa, 
–  III - de ofício, por arbitramento 
–  IV - semestralmente, de ofício, quando se tratar 
de profissionais autônomos. 
ISS - Lançamento 
•  Na hipótese de o contribuinte não efetuar o 
recolhimento por homologação o lançamento será 
feito: 
–  I - de ofício, mediante auto de infração ou notificação fiscal 
para recolhimento do tributo; 
–  II - por homologação do recolhimento fora do prazo, 
efetuado pelo contribuinte com a multa, excluída a 
penalidade por infração; 
–  III - de ofício, com base em declaração prestada pelo 
contribuinte, sujeito a revisão pela autoridade fiscal e às 
penalidades; 
ISS - Recolhimento 
•  O recolhimento do imposto será efetuado nos 
órgãos arrecadadores, na forma definida pelo 
Poder Executivo e nos seguintes prazos: 
–  I - mensalmente, nas datas fixadas pelo Secretário de 
Finanças 
–  II - semestralmente, nas datas fixadas pelo Secretário de 
Finanças, no caso de profissional autônomo. 
•  Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é 
considerado autônomo para efeito de recolhimento 
do ISS relativo à prestação de serviços por ele 
efetuada 
•  Responde o contribuinte pelos débitos, acréscimos 
e penalidades referentes a qualquer deles. 
ISS - Recolhimento 
•  O recolhimento do imposto sujeito ao desconto na 
fonte far-se-á em nome do responsável pela 
retenção. 
•  Independentemente dos critérios estabelecidos, a 
autoridade administrativa poderá, atendendo à 
peculiaridade de cada atividade e às conveniências 
do fisco e do contribuinte, adotar outras 
modalidades de recolhimento, inclusive em caráter 
de substituição. 
•  O Poder Executivo, por meio do Secretário de 
Finanças, poderá autorizar a centralização do 
r e c o l h i m e n t o d o i m p o s t o e m u m d o s 
estabelecimentos que o contribuinte mantenha. 
 Novos Serviços Sujeitos a Incidência 
do ISS 
•  A Lei Complementar 116/2003, trouxe uma nova Lista 
de Serviços, incluindo atividades que não eram 
tributadas pelo ISS. 
•  Os principais serviços incluídos são: 
–  Planejamento, confecção, manutenção e atualização de 
páginas eletrônicas. 
–  Exploração de salões de festas, centro de convenções, 
escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, 
ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de 
diversões, canchas e congêneres, para realização de 
eventos ou negócios de qualquer natureza. 
–  Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem 
ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, 
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer 
natureza. 
ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO 
–  A Serviços farmacêuticos. 
–  Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 
–  Tratamento e purificação de água. 
–  Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 
–  Agenciamento de notícias. 
–  Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 
–  Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios 
elétricos e congêneres. 
–  Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de 
qualquer natureza. 
–  Blindagem de Veículos. 
–  Carpintaria e serralheria. 
–  Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 
ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO 
–  Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 
–  Apresentação de palestras, conferências, seminários e 
congêneres. 
–  Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 
–  Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, 
sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 
–  Serviços de coleta, remessa ou entrega de 
correspondências,
documentos, objetos, bens ou valores, 
inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; 
courrier e congêneres. 
–  Serviços de investigações particulares, detetives e 
congêneres. 
–  Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, 
jornalismo e relações públicas. 
–  Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 
ISS - LOCAL DA PRESTAÇÃO 
DE SERVIÇO 
•  Com os novos conceitos e serviços definidos pela 
Lei Complementar aprovada, integrarão a base de 
contribuintes: 
–  a) as Empresas de Telefonia, de Correios, de Energia 
Elétrica, entre outras. 
–  b) As Sociedades de Profissionais, que passarão a 
recolher o ISS calculado sobre o preço do serviço; 
–  c) As Cooperativas; 
–  d) As Associações, Clubes, Instituições, Agremiações; 
–  e) Os Cartórios de Registros e de Notas; 
 Alterações ISS 
•  Alíquotas Máximas 
•  Também de acordo com a nova Lei 
Complementar, as alíquotas máximas para o 
ISS. 
•  As Leis Municipais deverão respeitar os 
seguintes limites: 
–  I – Vedado 
–  II demais serviços, 5% (cinco por cento). 
 
 Alterações do ISS 
•  ISS – ASPECTOS GERAIS E LISTA DE SERVIÇOS 
•  O ISS, tem como fato gerador a prestação de 
serviços constantes da lista anexa á Lei 
Complementar 116/2003, ainda que esses não se 
constituam como atividade preponderante do 
prestador. 
•  SERVIÇOS DO EXTERIOR 
•  O imposto incide também sobre o serviço 
proveniente do exterior do País ou cuja prestação 
se tenha iniciado no exterior do País. 
 Alterações do ISS 
•  PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM FORNECIMENTO 
DE MERCADORIA 
–  Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa á Lei 
Complementar 116/2003, os serviços nela mencionados 
não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação 
envolva fornecimento de mercadorias. 
•  EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS 
–  O ISS incide sobre os serviços prestados mediante a 
utilização de bens e serviços públicos explorados 
economicamente mediante autorização, permissão ou 
concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio 
pelo usuário final do serviço. 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Incidência 
–  O IPI incide sobre produtos industrializados, nacionais e 
estrangeiros, obedecidas as especificações constantes 
da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos 
Industrializados – TIPI 
–  O campo de incidência do imposto abrange todos os 
produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na 
TIPI, observadas as disposições contidas nas respectivas 
notas complementares, excluídos aqueles a que 
corresponde a notação "NT" (não-tributado). 
•  Produto industrializado é o resultante de qualquer 
operação definida neste Regulamento como 
industrialização, mesmo incompleta, parcial ou 
intermediária. 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
•  Qualquer operação que modifique a natureza, o 
funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, 
tal como: 
–  I - a que, exercida sobre matéria-prima ou produto 
intermediário, importe na obtenção de espécie nova 
(Transformação); 
–  II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer 
forma, alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento 
ou a aparência do produto (Beneficiamento); 
–  III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e 
de que resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda 
que sob a mesma classificação fiscal (montagem); 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
INDUSTRIALIZAÇÃO 
–  IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, 
pela colocação da embalagem, ainda que em substituição 
da original, salvo quando a embalagem colocada se 
des t ine apenas ao t ranspor te da mercador ia 
(acondicionamento ou reacondicionamento); 
–  V - a que, exercida sobre produto usado ou parte 
remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, 
renove ou restaure o produto para utilização (renovação 
ou recondicionamento). 
•  São irrelevantes, para caracterizar a operação como 
industrialização, o processo utilizado para obtenção 
do produto e a localização e condições das 
instalações ou equipamentos empregados. 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Exclusões 
•  Não se considera industrialização: 
–  I - o preparo de produtos alimentares, não acondicionados 
em embalagem de apresentação: 
•  a) na residência do preparador ou em restaurantes, bares, 
sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, 
desde que os produtos se destinem a venda direta a 
consumidor; 
•  b) em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta 
a corporações, empresas e outras entidades, para consumo 
de seus funcionários, empregados ou dirigentes; 
–  II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato 
concentrado, por meio de máquinas, automáticas ou não, 
em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para 
venda direta a consumidor 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Não se considera industrialização: 
–  III - a confecção ou preparo de produto de artesanato. 
–  IV - a confecção de vestuário, por encomenda direta do 
consumidor ou usuário, em oficina ou na residência do 
confeccionador; 
–  V - o preparo de produto, por encomenda direta do 
consumidor ou usuário, na residência do preparador ou 
em oficina, desde que, em qualquer caso, seja 
preponderante o trabalho profissional; 
–  VI - a manipulação em farmácia, para venda direta a 
consumidor, de medicamentos oficinais e magistrais, 
mediante receita médica 
–  VII - a moagem de café torrado, realizada por comerciante 
varejista como atividade acessória; 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Não se considera industrialização: 
–  VIII - a operação efetuada fora do estabelecimento 
industrial, consistente na reunião de produtos, peças ou 
partes e de que resulte: 
•  a) edificação (casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e 
semelhantes, e suas coberturas); 
•  b) instalação de oleodutos, usinas hidrelétricas, torres de 
refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros 
sistemas de telecomunicação e telefonia, estações, usinas e 
redes de distribuição de energia elétrica e semelhantes; 
•  c) fixação de unidades ou complexos industriais ao solo; 
–  IX - a montagem de óculos, mediante receita médica; 
–  X - o acondicionamento de produtos classificados nos 
Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em 
embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de natal 
e semelhantes; 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Não se considera industrialização: 
–  XI - o conserto, a restauração e o recondicionamento de 
produtos usados, nos casos em que se destinem ao uso 
da própria empresa executora ou quando essas 
operações sejam executadas por encomenda de terceiros 
não estabelecidos com o comércio de tais produtos, bem 
assim o preparo, pelo consertador, restaurador ou 
recondicionador, de partes ou peças empregadas 
exclusiva e especificamente naquelas operações; 
–  XII - o reparo de produtos com defeito de fabricação, 
inclusive mediante substituição de partes e peças, 
quando a operação for executada gratuitamente, ainda 
que por concessionários ou representantes, em virtude 
de garantia dada pelo fabricante; 
IPI – Imposto sobre Produtos 
Industrializados 
•  Não se considera industrialização: 
–  XIII - a restauração de sacos usados, executada por 
processo rudimentar, ainda que com emprego de 
máquinas de costura; 
–  XIV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de 
pigmentos, sob encomenda do consumidor ou usuário, 
realizada em estabelecimento varejista, efetuada por 
máquina automática ou manual, desde que fabricante e 
varejista não sejam empresas interdependentes, 
controladora, controlada ou

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