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O POTENCIAL DOS PELLETS DE MADEIRA COMO ENERGIA NO 
BRASIL 
Javier F. Escobar, Suani T. Coelho
1
 
 
RESUMO 
O Brasil é um país que reúne inúmeras vantagens comparativas que o situam como líder mundial 
no mercado de produtos agrícolas, agroindustriais e silviculturais, em particular aqueles 
dedicados à energia. Condições geográficas favoráveis, grande quantidade de terra agricultável 
com características tecnológicas adequadas e condições climáticas que possibilitam múltiplos 
cultivos ao longo de um único ano, fazem deste o país que reúne o maior quantitativo de 
vantagens para liderar na produção e no uso energético da biomassa em grande escala. O 
objetivo deste artigo é apresentar a situação atual e a perspectiva de pellets de madeira no Brasil, 
considerando a biomassa residual e/ou de plantação dedicada para atender a demanda térmica 
industrial, que corresponde a um importante setor de consumo de energia no país. 
 
Palabras clave: Brasil, madeira, pellets, energía térmica. 
 
ABSTRACT 
Brazil is a country with numerous comparative advantages that rank as the world leader in 
agricultural, agribusiness and forestry, particularly those dedicated to energy. With favorable 
geographical conditions, large amount of agricultural land with adequate technological 
characteristics and climatic conditions that allow multiple crops over a single year, this is the 
country that brings together the largest quantity of advantages to lead in the production and use 
of biomass energy in large scale. The objective of this paper is to present a discussion of wood 
pellets in Brazil, considering the residual biomass and / or planting dedicated to meet the demand 
thermal industrial, which corresponds to an important sector of energy consumption in the 
country. 
 
Key words: Brazil, wood, pellets, thermal energy. 
 
 
INTRODUÇÃO 
Segundo dados atuais do Balanço Energético Nacional (BEN, 2013) a biomassa hoje 
representa cerca de 27% da oferta interna de energia primaria utilizada no pais, a cana de açúcar 
com o etanol e o bagaço de cana representa 15,4% a madeira e seus derivados (carvão vegetal e 
lixívia) 10,8% e as demais biomassa 0,8%. 
Do total de energia elétrica gerada por meio de usinas termoelétricas a biomassa 
 
1
 CENBIO, CENTRO NACIONAL DE REFERENCIA EM BIOMASSA, INSTITUTO DE ENERGIA E AMBIENTE, UNIVERSIDADE 
DE SÃO PAULO; suani@iee.usp.br; escobar@usp.br 
atualmente representa 7%. Somente o bagaço da cana de açúcar é responsável por mais de 80% 
dessa energia. Outros tipos de biomassa como o licor negro da indústria de papel e celulose, 
resíduos de madeira, carvão vegetal, casca de produtos agrícolas e o capim elefante já 
contribuem para a geração de energia elétrica brasileira. 
Estima-se que a madeira energética tenha sido responsável, pela produção de 30,4 
milhões de tonelada equivalente de petróleo (tep), quantidade da mesma ordem de grandeza das 
demais fontes renováveis em termos nacionais. 
É inegável que a madeira ainda ocupa um importante papel estratégico para a produção e 
uso de energia firme no país. Neste trabalho serão avaliados os potenciais do ciclo energético da 
biomassa lignocelulosica no Brasil, e as possibilidades do uso da madeira para geração de 
energia, abordando a produção de pellets, que por suas características particulares apresenta um 
caso exclusivamente nacional. 
 
BIOMASSA LIGNOCELULOSICA PARA USO ENERGÉTICO 
Ao longo dos últimos dez anos, cerca de um terço da madeira para energia no país foi 
destinada a uso doméstico e agropecuário, a maior parte destinando-se a usos industriais nos 
setores de alimentação e bebidas, celulose e papel, ferro-gusa, ferro- ligas e cerâmica (BEN, 
2012). 
Dentre estes setores a indústria de celulose utiliza seus próprios resíduos de processo 
proveniente da madeira de florestas plantadas de eucalipto, para produzir vapor e eletricidade em 
sistemas de cogeração de alta eficiência. Os setores de alimentos, cerâmica vermelha e gesseira 
usam diretamente a biomassa in natura para produzir calor; são usados resíduos agro-florestais, 
mas em alguns casos inclusive de florestas naturais, apesar da proibição da legislação vigente. O 
setor que utiliza a maior quantidade de energia proveniente da madeira é a indústria siderúrgica 
que emprega o carvão vegetal como termo-redutor no processo industrial, sendo responsável por 
1/3 de todo o consumo nacional de lenha. Na (Tabela 1) podemos observar o consumo de 
madeira para energia por setor e por fonte no país. 
 
Tabela 1. Consumo de madeira para fins energéticos por setor e por fonte no Brasil. 
(10
3 
ton.) % (10
3 
ton.) %
Produção de carvão vegetal 11,132 37 18,954 63
Industrial
Residencial
Rural
Total 51,676 62 31,129 3882,805
40,544 77 12,175 23
24,158
8,140
20,421
Lenha para Energia
Floresta Nativa Floresta Plantada
(10
3 
ton.)
30,086
 
Fonte: Elaboração própria com base em (BEN, 2013; ABRAF, 2012). 
 
Atualmente 62% da madeira destinada para uso energético no Brasil ainda é proveniente 
de florestas nativas, contribuindo para o desmatamento no país. Observa-se que no total os 
consumos são de 36% para carvão (setor de ferro gusa/aço), 29% industrial (principalmente para 
produção de calor no setor de cerâmica, celulose e alimentos) e 25% do setor residencial e 10% 
na agricultura (principalmente para fins térmicos). 
Também se observa que a participação da madeira renovável na geração total de energia 
no país é de 31,1 milhões de toneladas de madeira consumida a partir de floresta plantada, 
apresentando assim um déficit de 51,5 milhões de toneladas de madeira proveniente de florestas 
nativas. 
O segundo maior consumidor de madeira para energia é o setor industrial que este 
subdividido em três grandes segmentos industriais, como observado na (Tabela 2). 
 
Tabela 2. Setores industriais que utilizam mais madeira para energia 
Setor Industrial
cerâmica
bebida e alimentos
celulose
outros
Total 24,158
3,500
8,100
7,508
5,050
Lenha para Energia
(10
3 
ton.)
 
Fonte: Elaboração própria com base em (BEN, 2013; ABRAF, 2012). 
 
Ao considerar que os restantes 12,175 milhões de toneladas de lenha de florestas 
plantadas (Tabela 1) fossem utilizados somente para atender a demanda do setor industrial, ainda 
existiria um déficit de 50% de florestas nativas aproximadamente, isso sem considerar o setor 
residencial e rural onde esse déficit aumentaria para 77 %. 
Com tudo podemos observar que a maior demanda de madeira sustentável para energia 
encontra-se no setor industrial no consumo de lenha in natura para atender a demanda de energia 
térmica do processo, seguido do setor residencial e rural respectivamente. 
A demanda da madeira para geração de energia térmica e elétrica tende a continuar 
crescendo nos diversos setores energo-intensivos principalmente para abastecimento de caldeiras 
na queima direta da madeira in natura. Entretanto, o desafio encontra-se em aplicar tecnologias 
mais eficientes como a carbonização ou a compactação mecânica (briquetes e/ou pellets) 
buscando melhorar o aproveitamento energético da madeira. 
 
PELLETS A PARTIR DE SUBPRODUTOS E FLORESTAS ENERGÉTICAS 
Há duas opções para alcançar grandes produções de pellets: aproveitamento de resíduos 
de biomassa lignocelulosica e a partir de plantações destinadas a uso energético. 
As características de produção e acesso de cada uma destas possibilidades são muito 
variáveis. As estimativas da disponibilidade de resíduos de madeira e resíduos florestais são 
incertas e dependem das circunstâncias locais. 
Apesar da pouca informaçãodisponível sobre estes parâmetros, decorrente 
principalmente na dispersão deste material no vasto território nacional. Sabe-se que as 
oportunidades estão inicialmente concentradas no aproveitamento dos resíduos nos setores 
industriais de celulose, açúcar e álcool e madeireiro, que dispõe da matéria prima sem 
necessidade de transportá-lo, fato que viabiliza seu uso. 
No entanto a situação promissora do potencial das plantações energéticas para 
impulsionar o mercado dos pellets no Brasil merece especial atenção. 
A floresta energética é uma fonte de biomassa que corresponde à resultante de plantações 
de curta rotação (3 a 5 anos), isto é, florestas de crescimento rápido apresentando maior número 
de plantas por hectare visando maior produção de massa seca em menor área util. (GEYER, 
1981); (COUTO et al., 2002). 
No caso brasileiro “florestas energéticas” para o cultivo do Eucalyptus e Pinus, espécies 
com longa tradição no país, poderia ser destinado a fornecer madeira para a geração de energia, 
principalmente para os setores energointensivos que já utilizam madeira no seu processo. 
Estudos mostram que os maiores valores de massa seca por hectare foram obtidos nos 
tratamentos com menor área entre plantas (3 x 0,5m, 3 x 1m, 3 x 1,5m e 3 x 2m) (GOULART et 
al., 2003); (COUTO, et al., 2002). Nesse contexto, as florestas plantadas para fins energéticos 
apresentam um cenário bastante positivo. Porém, ao aumentar o numero de plantas para 
produção de maior massa seca por hectare, consequentemente aumenta-se a concentração de 
adubo, comprometendo a viabilidade econômica do plantio. 
Segundo estudos laboratoriais os espaçamentos de 3 x 0,5m em dois anos proporcionam 
até 55 toneladas de massa seca por hectares, espaçamentos de 3 x 1,0m em três anos 
proporcionam até 48 toneladas, espaçamentos de 3 x 1,5m em quatro anos proporcionam 45 
toneladas, dos quais apresentam custos favoráveis se conduzido dois ciclos de rebrota após o 
primeiro corte (COUTO e MÜLLER, 2006) (GONÇALVES et al., 2009). 
Atualmente com os avanços conquistados tanto na área de geração quanto na área da 
silvicultura no Brasil, tornam promissoras as expectativas quanto ao uso da biomassa florestal 
como insumo para geração de energia, para a substituição de combustíveis tradicionais, não 
somente por suas características energéticas, mas também pelo potencial de redução dos gases de 
efeito estufa. 
O país conta com 105 milhões de hectares de áreas degradadas disponíveis para 
diferentes usos, incluindo o cultivo de florestas energéticas, sendo o eucalipto a principal espécie 
em potencial. O zoneamento agro-ecológico da cana (EMBRAPA, 2009). Aponta para 70 
milhões de hectares de áreas degradadas disponíveis com a intensificação de pastagens, dos quais 
30 milhões de hectares possíveis de serem usados para florestas energéticas. 
A perspectiva é utilizar estas áreas para garantir uma futura demanda de madeira de alto 
valor agregado, parte da qual poderia servir para atender o mercado energético do carvão vegetal 
e/ou dos pellets de madeira. 
A utilização da biomassa florestal como fonte de energia é sem dúvida a alternativa que 
contempla a vocação natural do Brasil, além do mais o custo da madeira plantada é baixo, 
entorno de 20 R$/tonelada, devido a curva de aprendizado de mais de 60 anos em melhoramento 
genético no gênero Eucaliptus ssp, que hoje pode ser produzido em diversas regiões do pais. 
(MACEDO, 2001). 
Outro ponto a ser destacado é que a principal espécie utilizada para a sua produção, como 
o eucalipto, pode ser cultivado em áreas degradadas ou consideradas impróprias para o cultivo de 
outras espécies, fato que o converte em líder no mercado da biomassa para bioenergia. 
Na atualidade as plantações tradicionais de eucalipto apresentam um incremento médio 
anual (IMA) entorno de 20 toneladas de massa seca por hectare, entretanto as plantações de 
florestas de eucalipto de curta rotação (2 a 3 anos) com finalidade exclusiva de produção de 
biomassa destinada à geração de energia chegam a atingir rendimentos de até 55 toneladas de 
massa seca por hectare ano. Na (Figura 1) observa-se o IMA de outras espécies. 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Eucaliptus (plantio 
tradicional)
Eucaliptus (plantio 
curta rotação)
Bambu Capim Elefante
 
Figura 1: Incremento médio anual em massa seca por hectare por espécie vegetal. 
Fonte: Elaboração própria com base em (ABRAF, 2013); (COUTO e MULLER, 2006) 
 
Outras espécies como o bambu e o capim elefante consequentemente produzem entre 35 
a 80 toneladas de massa seca por hectare ano. Em contra partida estas espécies não apresentam 
lignina e sim altas taxas de sílica (GOMIDE, et. al., 1981); (ANDREAO e CORDEIRO, 2012). 
A sílica quando presente na combustão apresenta problemas de craqueamento na superfície da 
caldeira diminuindo o rendimento térmico que podem levar a desfluidização do leito (HUANG, 
et, al., 2001). O Bambu e o Capim Elefante podem ser peletizados, porem dificilmente se 
enquadrariam no padrão de qualidade por apresentar após a queima altas taxas de cinzas de 2% 
para o Bambu e 5% para o Capim Elefante, comparados com o Eucalyptus e o Pinus que geram 
0.5% e 0.25% de cinzas consequentemente. (STANISLAV et.al., 2010). A taxa de cinzas 
permitida para pellets segundo as normas europeias ENplus-A1, PellCert e ENplus-A2 é no 
máximo de até 1% (PELLCERT, 2013) 
O desenvolvimento de uma produção em escala que aperfeiçoe a obtenção de energia a 
partir da biomassa florestal é fundamental para o aproveitamento deste potencial para suprir o 
déficit de madeira para energia que demandaria entorno de 1 a 2 milhões de hectares por ano 
dependendo das condições de plantio. Cenários simulados pela Câmera Setorial de Silvicultura 
(2009) mostram que será necessário reflorestar mais 6,72 milhões de hectares nos próximos dez 
anos, para atender a demanda prevista de madeira, alcançando assim uma área total de 13,50 
milhões de hectares em 2020. Dentre as poucas espécies arbóreas aptas ao atendimento dessa 
demanda de madeira, está o eucalipto, que vem sendo utilizado comercialmente há quase um 
século na silvicultura brasileira. 
Os avanços tecnológicos alcançados na geração de eletricidade a partir da biomassa 
sólida e o desenvolvimento do setor florestal brasileiro (aumento de produtividade, 
melhoramento genético, redução de custos etc.), possibilitam imaginar um cenário favorável para 
o desenvolvimento das plantações energéticas como fonte de matéria prima para a produção de 
biomassa florestal a grande escala, que possa atender a demanda térmica de alguns setores 
nacionais e/ou internacionais de forma competitiva frente aos combustíveis tradicionais. 
(MULLER, 2005), (ESCOBAR, 2013). 
 
CENARIO PARA A PRODUÇÃO DE PELLETS 
No Brasil o setor dos pellets ainda se desenvolve lentamente. Existe pouca informação e 
no geral sua produção é em pequena escala, destinada principalmente ao mercado térmico ou 
domestico (até mesmo como granulado higiênico para gatos desaproveitando assim, o seu uso 
energético). 
Na atualidade existem 14 fabricas que juntas apresentam uma produção de 59.980 
ton/ano, utilizando somente 25% do total da capacidade instalada de 237.375 ton/ano segundo 
dados da Associação Brasileira de Indústrias de Pellets (ABIPELL, 2013). 
Este fato é decorrente a diversos fatores como a descentralização dos resíduos agrícolas, a 
falta de incentivos fiscais específicos para a produção de biomassa para fins energéticos, e a 
carência de informação dos potenciais usos dos pellets como biomassa moderna. 
Por outro lado, a recente Política Nacional de Resíduos Sólidos (MMA, 2010) obriga a 
indústria e aos produtores rurais a dar um destinoadequado a seus resíduos até 2014. Como não 
é permitido o descarte dos resíduos sem tratamento, esta nova legislação acaba por incentivar 
indiretamente o melhor aproveitamento dos resíduos de poda urbana e das indústrias agrícolas 
e/ou madeireiras na forma de pellets para fins energéticos, pois os mesmos não poderão mais ser 
dispostos em aterros diretamente. 
O Brasil tem um enorme potencial para o desenvolvimento do mercado de pellets de 
madeira, principalmente pela demanda térmica do setor comercial e industrial que segundo 
estimativa preliminar dos autores, poderia ter um mercado de até 21 milhões de toneladas de 
pellets por ano. 
Atualmente, o preço corrente do gás natural no país situa-se em torno de 15-20 
US$/MMBtu enquanto que os pellets de biomassa custa cerca de 8-12 US$/MMBtu. Fato que 
pode ser relevante para a segurança energética nacional. 
 
CONCLUSÃO 
Conforme discutido no artigo ainda existe um déficit de madeira plantada para atender os 
setores que corresponde 62% do total consumido, o qual demandaria entorno de 1 a 2 milhões de 
hectares dependendo das condições de plantio. 
Estudos preliminares do autor analisam o uso dos pellets de em diversos setores energo-
intensivos no Brasil, para substituição de combustíveis fosseis por pellets de madeira para 
atender a demanda térmica do setor comercial e industrial. Os resultados preliminares indicam 
que o uso dos pellets para aquecimento de água em alguns casos chega até 35% de economia 
comparada ao gás natural. 
Analisando o setor industrial, na substituição de 15% do coque de petróleo importado por 
pellets de madeira para satisfazer a demanda térmica de 300 a 900 TJ/ano da indústria de 
cimento no Brasil mostra viabilidade técnica e econômica. O estudo obteve custos de produção 
de 5% inferior com pellets que com coque de petróleo. 
Com o encarecimento dos combustíveis tradicionais (alem dos seus impactos ambientais) 
e os custos decrescentes da biomassa com altas taxas de produção por hectare, é muito provável 
que no curto prazo exista maior viabilidade comercial na fabricação de pellets de madeira no 
Brasil. 
Além disso, não pode ser descartada a opção, no médio e longo prazo, de exportação de 
pellets para países desenvolvidos, principalmente a União Européia. Países como Alemanha, que 
não conseguiram até então atingir as metas de redução nas emissões de carbono segundo o 
Protocolo de Quioto, estão importando pellets do Canadá e de outros países para substituição de 
carvão em suas termoelétricas (em media 18 milhões de pellets por ano, com perspectivas de 
crescimento desde que haja oferta). Este tema é objeto de estudos em andamento do 
CENBIO/USP, a serem divulgados em breve. 
 
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