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MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AQUECIMENTO GLOBAL

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MARILDO aNTÔNIO DE SOUZA
AS mudanças climáticas E o aquecimento global 
SOUZA, Marildo Antônio de. As mudanças climáticas e o aquecimento global. 2019. Número total de páginas 28. Projeto de Ensino (Graduação em Geografia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Manhuaçu, 2019.
RESUMO
Este projeto de ensino tem como tema “As mudanças climáticas e o aquecimento global”. O crescimento desenfreado da população agrava ainda mais situação climática do planeta. Trata-se de um tema cercado de divergências e questionamento, devido aos diferentes conceitos de autores. Este estudo se justifica por haver opiniões contrárias sobre os aspectos climáticos e o aquecimento global, fator instigante de reflexão e principalmente por considerar fundamental poder levar estes conhecimentos à turma do 1º ano do ensino médio, as diferentes visões que contemplam este objeto de estudo bem como para contribuir com o processo ensino aprendizagem dos mesmos. Portanto, o objetivo dessa pesquisa é compreender através dos estudos de Geografia, as diferentes visões e causas das divergências de conceitos sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas. As atividades foram desenvolvidas utilizando pesquisas e interações significativas, que contemplam abrangentes conteúdos que estão ligados ao tema. Os recursos utilizados: Textos informativos, debates interativos, sala de informática, pesquisas, mural e apresentação e pesquisa de campo através de questionamentos elaborados pelos envolvidos (professor/aluno). A avaliação acontecerá mediante observação contínua, participação e desenvolvimento do aluno.
Palavras-chave: Mudanças climáticas. Aquecimento global. Efeito estufa. Problemas ambientais.
SUMÁRIO
Introdução______________________________________________________05
Referencial Teórico_______________________________________________07
Justificativa_____________________________________________________19
Problematização_________________________________________________19
Sequencia didática_______________________________________________20
Cronograma____________________________________________________ 24
Considerações Finais_____________________________________________25
Referências_____________________________________________________26
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INTRODUÇÃO
O presente tema, “As mudanças climáticas e o aquecimento global” concomitante à prática de ensino da disciplina de Geografia nas escolas públicas estaduais de nível médio, será o ponto chave neste projeto de ensino voltado aos estudantes do 1ºano, na intenção de iniciar estudos que envolvam as bases fundamentais de seu conteúdo como: diferentes pensamentos de correntes teóricas, conceitos e relações que envolvem as mudanças climáticas e o aquecimento global.
 Em suma, o propósito aqui será discutir a importância da disciplina de Geografia inserida no âmbito da educação numa perspectiva das mudanças climáticas preconizada pela formação e impactos da ação do homem e os fenômenos da natureza, focando na construção da vida social, cultural e política dos jovens estudantes.
Através dos estudos de Felicio (2014) nas últimas décadas, o crescimento populacional e as principais necessidades do homem como, a qualidade de vida, alimentação dentre outros fatores, apontam para um crescimento de demanda acelerada. Devido a isso, surgiram também incansáveis debates e questionamentos sobre quanto tempo mais, o planeta terá condições de responder a demanda social com as fontes de alimentos? Afinal com o crescente desenvolvimento populacional, se estendem também as complicações em diversos setores da sociedade e que estão diretamente ligadas as mudanças climáticas no planeta. É uma questão que será enfatizada brevemente no desenvolvimento do estudo. 
Trata-se de um tema cercado de divergências e questionamento, devido aos diferentes conceitos de autores, este estudo se justifica por haver incessantes desacordos de opinião sobre os aspectos climáticos e o aquecimento global, e principalmente por considerar relevante levar estes conhecimentos à turma do 1º ano do ensino médio, diferentes visões que contemplam este objeto de estudo bem como para contribuir com o processo ensino aprendizagem dos mesmos. 
Portanto, tem o objetivo de compreender através dos estudos de Geografia, as diferentes visões e causas das divergências de conceitos sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas para que estes alunos, através de atividades significativas como: textos informativos, Slide, pesquisas e interações debatendo os diversos pontos de vista a respeito do tema, buscando entendimento sobre as causas de divergências de conceitos, agregando conhecimentos e principalmente levar para o cotidiano desses alunos, a grave realidade das mudanças climáticas e do aquecimento global. 
A avaliação se dará por meio de observação continua, na participação, envolvimento, leitura e interpretação e interação nos debates, analisando se o aluno alcançou entendimento e visão própria dos conteúdos.
O estudo é sustentado por correntes teóricas as quais, apontam diferentes conceitos como os de Miolon (2007) este autor defende a ideia de que a ação do homem é responsável pelas mudanças climáticas e do Aquecimento Global, Xavier e Kerr (2013) também são adeptos a esse conceito, e completam enfatizando que é necessário levar em consideração o cuidado do planeta e a qualidade de vida, para eles, estes fatores são mais importantes que as prerrogativas políticas ou econômicas. 
Outra corrente teórica que se destaca nesse estudo é Felício (2014), seus conceitos sobre a temática é de que as atitudes errôneas de certos grupos os quais creem que o desenvolvimento global é que será responsável pelas graves consequências que afetará todos os seres vivos da terra e ao planeta, o autor cita em umas dessas atitudes a eliminação de sacos plásticos, que foi determinante para desencadear uma endemia de cólera no Haiti no ano de 2013, Felício explica que devido a população dispor de poucas condições econômicas, não tinham condições de ter gastos com sacolas de lixo adequadas para proteger o meio ambiente, assim, o lixo se esparramava de forma devastadora pelas ruas. 
Outro importante autor, como Onça (2010) que acredita que há interesses empresariais nesse sentido, para esse autor, existe muito pouca preocupação por parte desses empresários com relação ao planeta, mas, que seus interesses estão mais voltados a sua imagem diante do consumidor, principalmente porque nessa época toda a população está preocupada com a preservação do meio ambiente e o aquecimento global. 
ReFERENCIAL TEÓRICO
Através dos estudos de Silva & Paula (2009), os fenômenos climáticos vem se estendendo em larga escala ocasionando o aumento da temperatura que pode provavelmente, estar ligado a fatores já existentes, como a composição da atmosfera, vulcanismo, bem como a atividade solar, do mesmo modo, há de se considerar também os fatores externos, que se trata das ações humanas. 
Além da visão das autoras acima mencionadas, diversos estudiosos e alguns, cientistas, questionam se o problema do aquecimento global está mesmo incidindo com tamanha magnitude, e se esta realidade está seguramente confirmada que o motivo é ação do homem. 
Mas, para os cientistas Xavier e Kerr (2008), o aquecimento global é devido ao resultado do absorvimento de gases solar que compõem a atmosfera terrestre e que alimenta a alta temperatura da superfície. 
Mas de acordo com Athanásio (2010) segundo pesquisa do IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) o planeta já apresentava indícios de aumento de temperatura e do aquecimento global, antes da chegada das potentes indústrias.
Nessa perspectiva Collins et al. (2016) acreditam que as ações do homem é a causa das mudanças climáticas, para estes autores os agrupamentos atmosféricos de metano, dióxido de carbono e óxidonítrico são elementos que se mantiveram quase que totalmente estáveis por milhares de anos, mas, a partir na metade do século XX, teve início ao acelerado desenvolvimento das atividades humanas que segundo o Relatório Especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) concluído no ano de 2001, atribuiu a ação do homem, a principal causa das mudanças climáticas e do aquecimento global.
À medida que os estudos foram se estendendo, acerca do aquecimento global, surgi autores que não acreditam haver aquecimento global, apontados como "negacionistas" do fenômeno, como Felicio (2014), sua posição está direcionado ao lado oposto dos conceitos citados até agora, Felicio acredita que o clima da terra não é controlada por CO2 nem no passado, nem no futuro, se apoia nos conceitos de Ball et al. (2010), em que afirma que o efeito estufa não é ocasionado por CO2, caso fosse, os desertos não teriam a temperatura fria a noite. O autor completa citando Bluchel (2008), este estudioso, acredita que a maior fonte de CO2 vem dos oceanos para a atmosfera, ele considera que a solubilidade dos gases diluídos no mar é contrária a temperatura da água.
De acordo com Felicio (2014):
A pior afirmação que existe é a de que o CO2 é o gás do fim do mundo ou que ele se tornou poluente. Tal afirmação, além de estúpida, é ridícula, pois o CO2 é o gás da vida. Sem ele, nenhuma forma de vida baseada em carbono existiria na Terra. Quanto mais se eleva a sua concentração na atmosfera, maior é a produção vegetal, ou seja, maior produção de alimentos. (FELICIO, 2014, p.260).
A esse respeito, pesquisas sobre o aquecimento global através das informações concedidas pelo Greenpeace informam sobre as perspectivas de que daqui a aproximadamente 10 décadas, estima-se um aumento do nível do mar de 9 a 88 cm, por causa crescimento dos gases de estufa que é emitido hoje e às possíveis emissões futuras, esse fator, tem sérias consequências como tempestades, inundações. 
Tais perspectivas para Felicio (2014) é rebatida quanto ao nível do mar, o autor ressalta que há aproximadamente 50 geleiras mapeadas das 160 mil existentes no mundo, trata-se de um espaço geológico marcado por dias mais quentes que separam as estações glaciares, esse fator traz como consequência o derretimento das geleiras, devolvendo a água para o sistema hidrológico que após esse processo, a agua se transforma em neve e é assentada na geleira, isso acontece de forma natural, pois, faz parte do ciclo da natureza. 
Ainda segundo Felicio (2014), o gelo que está derretendo no oceano é a própria água que está dentro da água, e não ocasiona nenhuma alteração daí, o nível do mar não é modificado. O autor finaliza dizendo que o mar possui sim suas mudanças, mas que faz parte de seu ciclo natural. 
De acordo com Alexei Kokorin apud Zakharova (2013, p. 16) responsável pelo Programa Climático do Fundo Mundial da Natureza Selvagem, afirma que “a responsabilidade do homem pelo processo de alteração global do clima é apenas parcial” o crescimento da construção de grandes cidades contribui com o aceleramento do processo, mas, não é o maior responsável, e confirma as ideias de Felicio (2014), que “o planeta possui seus próprios ciclos de resfriamento e de aquecimento”. 
Diante do contexto empregado até agora, vale aqui realçar este estudo, se estendendo pelos aspectos da sustentabilidade no cenário mundial. É lamentável constatar ainda, o agravamento das variações climáticas que vem ocorrendo como tempestades, terremotos e enchentes. Mesmo que, certa parte da humanidade já tenha consciência da grave situação e da terrível degradação ambiental que vem sucedendo ao longo das décadas, é necessário, portanto uma mobilização urgente nesse sentido de preservação e desenvolvimento sustentável.
 Para os autores, o desenvolvimento sustentável seria o melhor caminho a ser trilhado para preservar as gerações futuras, do contrário, esta sofrerá sérias consequências devido a escassez de produtos. 
	Nesse contexto, Diegues (2005, p. 34), comenta que “até a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o homem e o meio ambiente em 1972, os maiores problemas ambientais eram percebidos pela comunidade internacional como de alcance local”.
	Assim, hoje se reconhece que os problemas ambientais se generalizam, de forma grandiosa, excedendo todos os limites. Como resultado, eles interatuam em escala planetária e originam uma cadeia de problemas sociais.
Exemplo que se pode citar segundo Marcondes (2008),
 
Desertificação, da degradação de florestas e edifícios pela chuva ácida, do desmatamento das florestas tropicais, da contaminação tóxica de suprimentos de alimento e água doce, do rebaixamento dos lenções subterrâneos, da poluição marinha, do colapso dos cursos pesqueiros, da destruição da camada de ozônio, da ameaça de ampliação do efeito estufa e do crescimento exorbitante das metrópoles. (MARCONDES, 2008, p. 15).
	Nesse sentido, como exemplo, vale descrever quatro ocorrências que vem preocupando diversos cientistas por todo o mundo: a fome, a chuva ácida, o efeito estufa e o desmatamento das florestas. A chuva ácida é um tipo de degradação ambiental regional, vindas industriais urbanas. 
Já o efeito estufa também é um problema ambiental e está diretamente ligado ao desenvolvimento, entretanto seu efeito estufa é planetário. Os desmatamentos das florestas tropicais, é que trazem sérias ameaças de extinção as inúmeras espécies em seus habitats.
 As figuras 1 e 2 - demonstram (erosão) a remoção do solo pela ação dos ventos ou das águas, trata-se de um processo natural e progressivo, mas que vem sendo drasticamente agravado pelo avanço do desmatamento, da lavoura mecanizada e da pecuária extensiva, voltados para exportação.
 Figura 1. Erosão e remoção do solo. Fonte: http://3sambiental.blogspot.com.br/2010/03/
Figura 2. Apresenta o agravamento do desmatamento. Fonte: http://3sambiental.blogspot.com.br/2010/03/
 
No que tange os problemas ambientais globais, ainda não se tem o número exato de pessoas no mundo que passam forme ou quantas estão subnutridas. Marcondes (2008) comenta que, existe o desinteresse mundial em analisar impecavelmente a dimensão da fome no mundo no qual se apresenta com um fator sólido: “a atual produção de alimentos é suficiente para alimentar toda a população humana”. Entretanto, “se centenas de milhões de pessoas, passam fome, ou os alimentos são mal distribuídos ou são desperdiçados”. Na realidade, o autor acredita serem as duas coisas ao mesmo tempo. 
A autora explica que, a chuva ácida é a presença de ácido diluído, constituído pela influência do vapor de água com compostos químicos gasosos, devido à queima de carvão mineral e combustíveis fósseis em indústrias, especialmente nos países da Europa, Japão e América do Norte. No Brasil, as regiões mais atingidas é São Paulo, Rio de Janeiro, Cubatão. (MARCONDES, 2008).
Na visão da pesquisadora acima mencionada, o fato desse fenômeno não ocorrer somente através da chuva ácida, mas também na neve, no granizo, na neblina, nas nuvens e na poeira seca, acredita ser a melhor denominação para o fenômeno a “deposição ácida”.
No que se refere ao efeito estufa, é um dos fenômenos naturais de manutenção do calor da terra mais agravantes a natureza que incide na atmosfera. São quantidades muito pequenas de gases presentes na atmosfera.
 A sociedade, todavia, vem transtornando esse quadro nas últimas décadas, ao derramar na atmosfera assombrosas quantidades desses gases que trás como consequência o agravamento do efeito estufa e aquece excessivamente o planeta, gerando grandes alterações climáticas como: “degelo parcial das calotas polares e a um aumento previsível do mar, causando inundações das cidades costeiras”. (MARCONDES, 2008).
O desmatamento das florestas tropicais durante algumas décadas foi um processo característico de algumas regiões temperadas do planeta como a Europa e América do Norte. (MARCONDES, 2008).
A partir de 1960, o governo instituiuprojetos na Amazônia e a ativação da remoção seletiva de madeira, nas florestas do sudoeste asiático da África Ocidental, além do desmatamento movido pela agricultura, à destruição das florestas tornou-se ocorrência quase que exclusiva das regiões tropicais do planeta, onde se concentram as florestas tropicais úmidas. (MARCONDES, 2008).
A figura 3 – demonstra a lamentável degradação da natureza pelo desenfreado desmatamento.
	
. Fonte: http://www.revistabrazilcomz.com/wwf-desmatamento-da-amazonia-e-alarmante-nos-paises-andinos/ 
	Diante desse quadro, é importante salientar sobre a extração da madeira, pois são umas das principais causas do desmatamento nos trópicos além dos programas de assentamentos humanos, os projetos agropecuários, a construção de barragens para usinas hidrelétricas e outros projetos de grande porte, como a exploração de minérios.
	De acordo com Anderson; Posey (2010),
A destruição das florestas tropicais tem enfatizado um importante tema da justiça social: o direito dos povos nativos a terra. Grandes números de povos estão perdendo suas terras a cada ano em nome do desenvolvimento e do progresso. Em Bornéu, no Brasil, nas Filipinas e na Malásia, esses povos têm travado uma luta de vida e morte para protegê-las. (ANDERSON; POSEY, 2010, p. 12).
Em consonância com os autores, vale destacar sobre as florestas tropicais que são ricas em espécies animais e vegetais e que a destruição das florestas diminuem toda essa riqueza e diversidade, além de alterar o clima da região. Caso o desmatamento ocorra em grandes áreas, o clima do planeta pode ser alterado, como é o caso do desmatamento da região amazônica, que pode provocar mudanças no clima de toda a Terra.
	Dos problemas ambientais globais destacam-se as grandes cidades industriais, principalmente pelos grandes impactos causados sobre os diversos ecossistemas, tanto no próprio espaço que ocupam, quanto nas regiões que importam energia, alimentos e bens de consumo ou para onde exportam seus dejetos. Os números preliminares para as grandes cidades industriais são, de forma geral, pelo menos dez vezes maior do que a contida dentro das suas fronteiras políticas. (ANDERSON; POSEY, 2010).
	Deste modo, é possível perceber que, com a atividade humana produz e leva toda a poluição para os ecossistemas locais, regionais e globais.
Nesse sentido, Anderson; Posey (2010, p. 23) diz que, “é possível ver como essas atividades podem ser reorganizadas e reintegradas aos processos naturais a fim de reduzir a poluição e/ou aumentar a eficiência no uso dos recursos naturais consumidos”.
Faz-se necessário ressaltar, contudo, que uma cidade difere de um ecossistema natural, sobretudo quanto:
Segundo Bueno (2007)
A exigência de um suprimento muito maior de energia (hoje em dia principalmente produzida pelos combustíveis fósseis, como petróleo e carvão), para mover os setores de transporte, industrial, residencial e de serviços; A uma saída maior de resíduos, muitos dos quais substâncias químicas sintéticas mais tóxicas do que seus precursores naturais. (BUENO, 2007, p.13).
Desse modo, um estudo dos locais de onde a energia e os recursos são importados e que são depositados os dejetos, apontam que eles provêm do meio rural, regiões vizinhas, inclusive de lugares distantes. 
As pessoas que moram nas cidades, não possuem nenhum contato com seus dejetos e das fontes de recursos naturais, assim, não sentem a ocorrência da degradação atribuída àqueles ecossistemas.
A julgar pela estimativa de pessoas que vivem nas grandes cidades, vale considerar que este é o período da revolução urbana, pois a população urbana é nas cidades dos países em desenvolvimento que os problemas socioambientais urbanos são mais numerosos e complexos. 
Nesse contexto, é importante ressaltar que em 1950, houve o encontro das quatro regiões metropolitanas mais populosas de países desenvolvidos, Nova Iorque, Tóquio, Cidade do México e São Paulo se destacaram, já tomando o terceiro e quarto lugares, simultaneamente.
A maioria dos moradores de cidade nos países desenvolvidos tem condições adequadas de saúde e de alimentação. Mas satisfazem tais necessidades consumindo em um ritmo que o planeta não pode prover e poluindo em níveis que ele não pode tolerar a poluição do ar e da água e a degradação dos recursos naturais é o preço que o planeta paga para que 20% de sua população viva alimentada, com saúde e em boas habitações, conforme o padrão ocidental de consumo. Em contrapartida, a maioria dos habitantes das cidades dos países em desenvolvimento não consegue satisfazer as suas necessidades básicas de alimentação, habitação, transporte, acesso à água e ar limpos.
‘1“A típica cidade norte-americana de 100 mil pessoas importa por dia 200 toneladas de alimentos, mil de combustíveis e 62 mil toneladas de lixo e 40 ml de toneladas de resíduos agrícolas e industriais”. (BUENO, 2007).
Internamente, as cidades também estão doentes; congestionadas; poluição de todos os tipos, grande distância e tempo de deslocamento entre os locais de moradia e trabalho.
Figura 4- Representa a urbanização caótica de muitas cidades que propicia a degradação das paisagens e dos recursos naturais.
Fonte: A poluição de todos os tipos. Disponível em https://guiaecologico.files.wordpress.com/2012/04/p9190026.jpg
Assim, as decorrências locais e regionais do espalhamento urbano somam-se os graves problemas sociais. A estrutura social das grandes metrópoles está cada vez mais polarizada entre uma pequena classe extremamente abastarda e uma enorme subclasse que mora mal ou não tem onde morar é mal alimentada e também desassistida pelos serviços municipais. (MARCONDES, 2008). 
Em seus cortiços e favelas não há água corrente, saneamento básico ou serviços médicos, muitos dos quais terminam como mão-de-obra barata, marginalizados social e economicamente. ‘A medida em crescem em tamanho e importância relativa, as cidades vão assumindo um papel cada vez mais relevante na conformação do meio ambiente global’ (MARCONDES, 2008, 21).
Pode-se observar então, que esse crescimento, já assume os ares de um enorme círculo vicioso, que aumenta a demanda por recursos naturais e incentiva a sua super exploração, o que, por sua vez, gera a degradação do meio e o aumento da pobreza, ativando a migração para os grandes centros. 
Para desfrutar de um mundo melhor, é imprescindível reconhecer a natureza global dos problemas urbanos e empenhar nossos melhores esforços para tornar as cidades lugares mais humanos para se viver e mais benignos do ponto de vista ambiental.
Numa perspectiva do desenvolvimento Sustentável e o cuidado com a terra, de acordo com a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e o Desenvolvimento. “O desenvolvimento sustentável é aquele que atende ás necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades”. (MARCONDES, 2008).
	De acordo com a Comissão, para a tomada de decisão econômica e planejamento, é necessário colocar em pauta todos os desafios do desenvolvimento sustentável e as considerações ambientais. 
A falta de consideração com o meio ambiente sobre as decisões impensadas das autoridades competentes trouxeram em grande escala problemas como: como a contaminação tóxica, a chuva ácida, a fome, a disseminação das doenças transmissíveis, o tratamento, inadequado dos esgotos e o excesso de lixo sólido industrial e residencial são consequência dessas decisões e o agravamento do impacto ambiental.
A Figura 5 – Apresenta esgoto a céu aberto, as comunidades estarão sempre vulneráveis ás doenças contagiosas.
 Fonte: Tratamento inadequado de esgoto. Disponível em https://guiaecologico.files.wordpress.com/2012/04/p9190026.jpg
	A velocidade de implementação do desenvolvimento sustentável depende da vontade coletiva dos cidadãos de cada região ou país para vencer a inércia das estruturas e processos preexistentes. 
Para tanto, é preciso conheceros objetivos mais importantes do desenvolvimento sustentável, que de acordo com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, expôs aos Estados-membros das Nações Unidas um relatório sobre toda articulação desenvolvida para determinar e negociar a agenda pós-2015, no qual incluiu os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que guiarão o desenvolvimento global depois do fim do prazo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). 
Observa-se então que foi trilhado o caminho para a dignidade até 2030: a intenção é aniquilar com toda a pobreza e proteger o planeta, o relatório aborda ainda os desafios pós-2015 e pós-ODM e a construção da nova agenda de desenvolvimento a ser seguida pela ONU. 
Foram apresentados no documento, 17 objetivos e 169 metas sobre questões de desenvolvimento sustentável apresentado no documento, norteadores da nova agenda de desenvolvimento das Nações Unidas. 
O sucesso dependerá igualmente sobre o poder da nova agenda para inspirar e mobilizar os atores essenciais, novas parcerias, eleitorados-chave e quanto mais ampla cidadania global. 
Para isso, é necessária uma agenda que ressoa com as experiências e necessidades das pessoas, que pode ser compreendido e abraçado. 
A agenda e os objetivos também devem ser recebidos de forma que garanta a transição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio para o mais amplo desenvolvimento sustentável transformador, efetivamente tornando-se uma integral parte de visões e planos nacionais e regionais.
Sobre a capacidade de suporte de um ecossistema, a definição deste limite é complexa, mas não impedi uma ação global imediata. É necessário que a economia aprenda a respeitar capacidade de suporte dos ecossistemas. É necessário ainda, ter conhecimentos sobre os níveis de consumo e tempo de produção de resíduos permitidos para esse sustento.
	Existem duas capacidades de suporte classificadas em instantâneas e suporte sustentável: 
- Capacidade de suporte instantâneo: a taxa de exploração corresponde à manutenção da sobrevivência e de reprodução.
- Capacidade de suporte sustentável: reflete a taxa de exploração de recursos naturais disponíveis, que não causam sua degradação. 
A figura 6 – demonstra seringueiro em reserva extrativista.
Fonte: A Capacidade de suporte sustentável. Disponível em http://observatorio.wwf.org.br/blog/2013/09/19/conheca-as-reservas-extrativistas-resex/
As reservas extrativistas são áreas da floresta tropical amazônica, unidades de conservação de uso sustentável, demarcada e protegida, cujo objetivo é proteger os meios de vida e a cultura das populações extrativistas tradicionais, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais, permitindo a extração da borracha, resina, castanhas, frutas, a criação de animais de pequeno porte substâncias medicinais com exceção da madeira, é permitido apenas para seu próprio uso e não para comercializa-las.
Estas são de domínio público, mas há concessão de uso para as populações tradicionais que vivem no local e entorno. Também são permitidas a visitação e a pesquisa científica, uma vez autorizada pelo órgão gestor, bem como a categoria de UC.
No Brasil existem oitenta e sete reservas extrativistas federais e estaduais. Em suma, mesmo sendo difícil estabelecer com precisão a capacidade de suporte de qualquer ecossistema, sua determinação é fator essencial principalmente para a formação de políticas de povoamento e de desenvolvimento sustentáveis em países como o Brasil.
Uma vez que nas reservas extrativistas, não há títulos individuais de propriedade, a reserva terá então o respeito à cultura e as formas tradicionais de organização e de trabalho dos seringueiros, que continuaram a realizar a extração de produtos de valor comercial em harmonia com a regeneração da mata. 
As reservas extrativistas não serão inviáveis economicamente: garantida a floresta, os seringueiros organizados aumentarão a produtividade, introduzindo inovações tecnológicas adequadas. Além disso, darão continuidade à criação de escolas, postos de saúde e cooperativas geridas por seringueiros. A reserva extrativista não é apenas a reforma agrária dos seringueiros, mas também uma forma de preservação da natureza pelos que dela dependem, e uma alternativa econômica para a Amazônia.
O fato é que, é necessário que a sociedade se mantenha abaixo da capacidade de suporte dos diferentes ecossistemas em que intervém, para garantir a reprodução de seus processos ecológicos, indefinidamente.
 A emergência de uma ética ambiental como educação é um fator decisivo que revela a irrupção de uma nova civilização é certamente o patamar novo de consciência que se está firmando cada vez mais, uma consciência planetária. 
Pode-se referir nesse sentido, à ecologia mental de forma mais definida, a luz de Fritjof Capra, fonte crucial para a reflexão desse tópico, em suas obras o autor faz referências às questões referentes à crise, oferecendo possíveis soluções. 
Em suas referências, transmite o despertar para uma reflexão educativa, em que, de acordo com Capra (1988).
A consciência ecológica somente surgirá quando aliarmos ao nosso conhecimento racional uma intuição da natureza não linear de nosso meio ambiente. Tal sabedoria intuitiva é característica das culturas tradicionais, não letradas, especialmente as culturas dos índios americanos, em que a vida foi organizada em torno de uma consciência altamente refinada do meio ambiente. (CAPRA, 1988, p. 32).
Observa-se que em sua reflexão, tem-se um de seus principais objetivos, que é abrir os olhos uma nova consciência que se conecta com o que chama de “Teia da Vida” um aprendizado diferenciado daqueles métodos modernos implantado pela cosmologia com a natureza, o cerne desse objetivo é renovar e purificar nessa relação toda a vida e a mente humanas. 
2. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
2.1Tema 
Este projeto de ensino norteará “As mudanças climáticas e o aquecimento global”. Considera-se a temática de extrema relevância por se tratar de um assunto atual e preocupante que pode acarretar sérias consequências para todos os seres vivos se não houver um novo olhar e nova postura de toda a sociedade.
 Desse modo, as mudanças climáticas trazem para o debate da geografia a questão do aquecimento global e suas causas através das diferentes formas de pensamento das correntes teóricas contidas nesse projeto além de levar o conhecimento e instigar a reflexão crítica acerca das mudanças que o planeta vem sofrendo aos alunos no 1º ano e acredita-se, que a partir desse processo de ensino, essa nova geração poderá fazer a diferença. 
Portanto, estando assim, relacionado com as temáticas abordadas no curso contribuindo significadamente com meu crescimento profissional. 
2.2 Justificativa
Este estudo se justifica por ser um tema atual e com incessantes discordâncias de opinião sobre os aspectos climáticos e o aquecimento global, e principalmente por considerar relevante levar estes conhecimentos aos alunos, as diferentes visões que contemplam este objeto de estudo bem como para contribuir com o processo ensino aprendizagem dos mesmos. A partir desse ponto de vista, desenvolver junto a essa nova geração, a conscientização e visão crítica acerca da gravidade dessa questão passou a ser fator primordial na mediação no ensino da disciplina de Geografia.
 
2.3 Problematização
De acordo com Callai (1999), devemos desenvolver um olhar geográfico da realidade para entender o mundo que vivemos e nos equiparmos para viver como cidadãos. Entendendo que o crescimento populacional e as principais necessidades do homem apontam um crescimento maior que anos atrás, aumentam ainda a preocupação acerca das mudanças que o planeta vem passando de caráter climático, pois, é fator fundamental de fontes de alimentos e qualidade de vida para a população. (FELÍCIO, 2014). 
A partir dessa visão, faz-se necessário o seguinte questionamento: Como os alunos do 1º ano do ensino médio vivenciamas mudanças climáticas e o aquecimento global na contemporaneidade?
2.4 Objetivos
Analisar as mudanças climáticas e suas consequências;
Compreender os diferentes conceitos científicos existentes e os diversos aspectos norteadores das mudanças climáticas;
Entender como os educandos compreendem as mudanças climáticas e o aquecimento global.
2.5 Conteúdos
Nessa aula o aluno poderá:
- Identificar as ações humanas e suas consequências para os seres vivos e para o meio ambiente.
 - Relacionar o aquecimento global às ações humanas.
 - Compreender as causas do aquecimento global.
 - Explicar o que é o aquecimento global.
 - Adequar-se as novas mudanças de comportamento que podem minimizar os efeitos do aquecimento global. 
- Desenvolver a leitura de textos científicos pautados ao tema e interpretá-los.
Duração da atividade: 2 horas/aulas
Para que o aluno seja motivado a participar das aulas e instigado a construir seu próprio conhecimento, serão usadas estratégias diferenciadas como: pesquisas, debates e palestras.
O clima é um tema relevante do debate acerca da ação do homem sobre a natureza, assim como, os processos naturais de aquecimento da Terra. O problema abordado será sintetizado pela questão: Quais as mudanças climáticas estão ocorrendo atualmente? Para responder a esta pergunta será pedido aos alunos um trabalho de pesquisa de campo, mas, antes, será construída uma roda de conversa verificando os conhecimentos prévios sobre a questão levantada. 
Será solicitado aos alunos que se reúnam em grupos de 4 membros e entrevistem pessoas idosas a respeito do clima, da vegetação e do relevo a alguns anos atrás, e questionem se existe ou não diferença na temperatura. 
 No segundo momento, os alunos levaram as informações levantadas através da entrevista para sala de aula para ser discutidas. Após a discussão, haverá uma palestra em parceria com os demais funcionários sobre aquecimento global, convidando também toda a comunidade escolar, para que, além de informar, conscientizar a todos. 
Este planejamento se estenderá aos demais professores de matemática e química, a sugestão é que desenvolvam com os alunos atividades que envolvam a fabricação do sabão com óleo de frituras, dessa forma poderão trabalhar medidas e reações químicas, além de contribuir com o meio ambiente não deixando esses resíduos contaminarem o lençol freático.
 Duração das atividades: 4 horas/aula
Num primeiro momento da aula, será apresentado aos alunos um pequeno vídeo de sensibilização, pedindo que os alunos assistam com atenção para posterior discussão, o tema sugerido é “Uma hora volta pra você”. (WWF Brasil) ‘http://www.youtube.com/watch?v=FfbSxW3wPUQ&feature=related. Após o debate, os alunos serão encaminhados ao laboratório de informática e em grupo realizarão uma pesquisa sobre os seguintes assuntos: O que é aquecimento global, suas causas e consequências. Quais as ações sugeridas pelos países para minimizar os impactos ambientais. Quais são os aspectos norteadores do Protocolo de Kyoto. No segundo momento, após a realização da pesquisa, os alunos serão organizados em grupo de 4 integrantes na sala de aula e novamente será dado início a um novo debate entre as opiniões de cada um a partir dos seguintes questionamentos: Quais as possibilidades de crescimento econômico caso haja a redução das agressões ambientais? Os recursos não renováveis estão fundamentados na exploração de recursos naturais não renováveis? Quais são as implicações para os seres vivos dessa exploração de recursos? Quais são os indicativos que os estudiosos se baseiam ao assegurar as mudanças climáticas do planeta? Em outras ocasiões anteriores, as mudanças climáticas já foram percebidas, hoje então, tais mudanças também não poderia ser uma dessas ocasiões? 
Como recursos para fundamentar os argumentos dos alunos, serão disponibilizados reportagens e textos informativos eletrônicos através do site http://www.mundovestibular.com.br/articles/798/1/CREDITOS-DE-CARBONO/Paacutegina1.html. 
O objetivo é que os alunos percebam que as alterações climáticas tem se tornado mais potencializadas atualmente devido à extensa emissão de gases na atmosfera, e que antes esses gases do efeito estufa foram lançados em menores proporções. A exploração do petróleo pelo homem, por exemplo, libera uma quantidade imensa de gás carbônico, e como consequência, a retenção de maior calor, devido a camada de gases estufa. 
No quarto momento, os alunos farão um pequeno texto enfatizando sua opinião a respeito do que foi discutido e qual ação considera importante para reverter à realidade abordada. Em seguida, será distribuído um texto informativo retirado do site http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2007/183/voce-sabe-o-que-e-o-protocolo-de-kyoto/?searchterm=aquecimento global, o qual, é instrumento de conhecimento e reflexão para a turma além de um vídeo sobre “Protocolo de Kyoto” (https://www.youtube.com/watch?v=-J4KxP4fQCw). Será solicitado aos alunos durante os estudos do texto e do vídeo, que anotem as partes que julgarem mais relevantes. Depois, será instigada uma breve discussão entre a turma, para que possam se expressar, expondo seus conceitos e confrontando as opiniões dos colegas, e assim, contribuir com novos conhecimentos. 
Duração da atividade: 4 horas/aulas
No primeiro momento, pedir a turma que formem grupos de 4 pessoas, após, eles serão conduzidos até a sala de informática, será fornecido aos mesmos o endereço do site - http://www.youtube.com/watch?v=-xUt31hgYKQ&feature=related - Mudanças do clima, mudanças de vidas. Os alunos serão orientados a assistir com atenção e anotar no caderno o título e fazer uma pequena síntese a respeito das informações observadas.
No segundo momento, será entregue a turma o texto informativo a seguir: “AQUECIMENTO GLOBAL” Fonte de consulta: http://www.brasilescola.com/geografia/aquecimento-global.htm. 
A partir desse momento, será explorado o texto oralmente e depois será solicitado aos alunos/as (em dupla) que respondam no caderno as seguintes questões. 
a) Prepare um conceito de aquecimento global
b) Quais são os fatores que contribuem para que ocorra o aquecimento global?
c) Qual ou quais são as ações do homem que têm contribuído para o aquecimento global?
d) Quais são as ações do seu dia-a-dia que colaboram para a gravidade desta realidade?
e) E quais são as ações diárias você poderá contribuir para reduzir e melhorar esta realidade ou até mesmo para a prevenção? 
No terceiro momento, será solicitada a turma um estudo através de notícias de jornais ou revistas sobre o aquecimento global, após o levantamento de dados, pedir a construção de um mural. O levantamento de dados podem nortear diferentes regiões ou não, este passo, ficará a critério do grupo. E por fim, será solicitado um debate coletivo.
No quarto momento, ao final do trabalho com os conteúdos programados, poderá ser trabalhada a Matemática, com gráficos a partir destas reportagens por região, apresentando os índices das incidências nas diversas regiões e organizar uma conclusão envolvendo toda a turma.
2.7 Cronograma 
	CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA
	Tema:
	As mudanças climáticas e o aquecimento global
	( ) Ensino Fundamental ( X ) Ensino Médio ( ) Ano Escolar: 3º
	Data da aula:
	Atividades
	
01/05/ a 02/05/2019
	Plano de aula 1 e 2- 
Texto Informativo: As mudanças climáticas e o aquecimento global – Debates. Anotar no caderno as partes mais relevantes.
Pesquisa de campo: Quais as mudanças climáticas estão ocorrendo atualmente?
	
03/05 a 08/05/2019
	Plano de aula 3,4,5 e 6
Vídeo de conscientização. “Uma hora volta pra você”. Debates. Laboratório de informática. Pesquisa sobre o aquecimento global, causas e consequências. Protocolo de Kyoto. Crescimento econômico. Recursos não renováveis. Exploração de recursos. Mudanças climáticas
	
09/05 a 12/05/2019
	Plano de aula 7,8,9 e 10Vídeo “Mudanças de clima, mudanças de vida”. Debate. Elaboração de uma síntese. Texto Informativo aquecimento global. Explorado do texto oral. Questionário em grupo. Pesquisas em pesquisas e jornais sobre o tema. Construção e apresentação de um mural. Debate coletivo. Trabalhar a Matemática, com gráficos a partir das pesquisas solicitadas das reportagens por região, apresentando os índices das incidências nas diversas regiões e organizar uma conclusão envolvendo toda a turma. 
2.8 Recursos humanos e materiais
O projeto de ensino envolverá toda a equipe escolar e principalmente a turma do 1º ano do ensino médio, os recursos matérias será sala de informática, , textos informativos, cartazes, mural, pesquisas, apresentação dos estudos feitos pelos alunos. 
2.9 Avaliação
O critério a ser utilizados de avaliação se dará mediante a observação contínua, participação e desenvolvimento, bem como, todos os recursos utilizados como instrumentos para a execução da atividade proposta. 
Considerações finais
Diante desse projeto de ensino, cujo tema é “As mudanças climáticas e o aquecimento global” concomitante ao ensino da Geografia, através de uma mediação significativa e interativa numa perspectiva de conscientização e visão crítica sobre a grave realidade que o planeta vive hoje, este estudo alcançou os objetivos, uma vez que está munido de informações relevantes através de correntes teóricas que se preocupam com este objeto de estudo.
Conscientizar e levar conhecimentos aos alunos do ensino médio, especificamente do 1ºano, sobre os aspectos climáticos do planeta é fator de extrema relevância, visto que, o mundo não pode mais ficar estagnado diante de tamanha degradação do meio ambiente e do ecossistema, há uma urgência de uma nova reflexão ética, especialmente de uma ética ambiental que impulsiona a ação da preservação pelos diversos danos causados e que vem crescendo cada vez mais, pois são diversos os problemas que afetam toda a humanidade, sejam eles econômico, éticos, existenciais ou ambientais.
Pelo fato de entender que a ética é temporal, e pode ser introduzida em qualquer relação. Acredita-se ser o melhor instrumento de interesse imediato, pode sensibilizar a consciência individual e provocar a necessária mudança em nossos hábitos coletivos, podendo ser capaz de resgatar o equilíbrio das relações com o meio e para a retomada das relações entre homem e natureza de forma pacífica, para a preservação de ambos.
Este trabalho está direcionado a todo meio acadêmico na esperança de alcançar uma nova visão ambiental e de preservação em benefício de um planeta mais saudável e que refletirá diretamente em todos os seres vivos do planeta. Aos docentes, para que possam ser um valioso instrumento de trabalho que se estenderá nas gerações de hoje e as futuras.
REFERÊNCIAS
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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
Sistema de Ensino Presencial Conectado
GEOGRAFIA
MARILDO ANTÔNIO DE SOUZA
AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O AQUECIMENTO GLOBAL
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2019
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Geografia.
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