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Discurso de Benjamin Netanyahu sobre a história de Israel

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Discurso do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com toda glória a Deus.
· Apenas 70 anos atrás! Os judeus foram levados ao matadouro como ovelhas.
· 60 anos atrás! Não tínhamos país. Nenhum exército.
· Sete países árabes declararam a guerra ao nosso pequeno estado judaico, apenas algumas horas após a sua criação!
· Nós éramos apenas 650 judeus, contra o resto do mundo árabe! NENHUM FID (Exército de Defesa de Israel).
Nenhuma força aérea poderosa, apenas pessoas corajosas com nenhum lugar para ir.
· Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, todos nos atacaram ao mesmo tempo.
· O país que as Nações Unidas nos deram foi de 65% do deserto. O país estava no meio do nada
· 35 anos atrás! Lutamos contra os três exércitos mais poderosos do Oriente Médio, e nós os varremos ... sim ... em seis dias.
Nós lutamos contra várias coalizões de países árabes, que possuíam os exércitos modernos e muitas armas soviéticas, e sempre os derrotamos!
Hoje nós temos:
· Um país
· Um exército
· Uma poderosa força aérea *
· Uma economia de estado-da-arte que exporta milhões de dólares.
· Intel - Microsoft - A IBM desenvolve produtos em casa
· Nossos médicos recebem prêmios por pesquisa médica *
Nós fizemos o deserto florescer, e vender laranjas, flores e vegetais em todo o mundo.
Israel enviou seus próprios satélites para o espaço! Três satélites ao mesmo tempo!
Estamos orgulhosos de estar no mesmo ranking que:
· Estados Unidos, que tem 250 milhões de habitantes,
· A Rússia, que tem 200 milhões de habitantes
· A China, que possui 1,3 bilhão de habitantes
· Europa - França, Grã-Bretanha, Alemanha - com 350 milhões de habitantes ..
· Um dos poucos países do mundo a enviar objetos para o espaço! Israel é agora parte da família das potências nucleares, com os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha.
Nunca admitimos oficialmente, mas todos sabem, que apenas a 60 anos atrás, fomos levados, envergonhados e sem esperança, para morrermos no deserto!
Nós extirpamos as ruínas fumegantes da Europa, ganhamos nossas guerras aqui com menos do que nada. Nós construímos nosso pequeno "Império" do nada.
Quem é o Hamas para nos assustar? Vocês me fazem rir!
A Páscoa foi celebrada; Não esqueçamos sobre o que a páscoa trata.
> Nós sobrevivemos ao Faraó.
> Nós sobrevivemos aos gregos.
> Sobrevivemos aos romanos.
> Sobreviveu à inquisição na Espanha.
> Temos os pogroms na Rússia.
> Sobreviveu a Hitler.
> Sobrevivemos aos alemães.
> Sobreviveu ao Holocausto.
> Sobrevivemos aos exércitos de sete países árabes.
> Sobreviveu a Saddam.
> Continuaremos a sobreviver aos inimigos presentes hoje também.
Pense em qualquer momento da história humana! Pense nisso! Para o povo judeu, a situação nunca foi melhor! Então vamos enfrentar o mundo.
Lembre-se: todas as nações ou culturas que uma vez tentaram nos destruir, já não existem hoje - enquanto nós, ainda vivemos!
· Os egípcios?
· Os gregos?
· Alexandre da Macedônia?
· Os romanos? (Alguém ainda fala latino estes dias?)
· O Terceiro Reich?
E olhe para nós:
> A Nação da Bíblia.
> Os escravos do Egito.
Ainda estamos aqui.
E nós falamos o mesmo idioma! Antes e agora! Os árabes ainda não sabem, mas aprenderão que há um Deus ... enquanto conservarmos nossa identidade, sobreviveremos.
Então, perdoe-nos:
* por não nos preocuparmos.
* Não chorarmos.
* Não termos medo.
As coisas estão bem por aqui. Certamente poderiam melhorar.
No entanto: Não acredite na mídia, eles não dizem que nossas festas continuam a acontecer, que as pessoas continuam a viver, que as pessoas continuam saindo, que as pessoas continuam a ver amigos.
Sim, nossa moral é baixa. E daí? Somente porque choramos nossas mortes, enquanto outros se regozijam em derramar nosso sangue?. É por isso que vamos vencer, no final.
1. Levanto meus olhos para os montes e questiono: de onde me virá o socorro?
2. O socorro virá do meu SENHOR, o Criador dos céus e da terra!
3. Ele não deixará que teus pés vacilem; não pestaneja Aquele que te guarda.
4. Certamente não! De maneira alguma cochila nem dormita o guarda de Israel.
5. O Eterno é o teu protetor diuturno; como sombra que te guarda, Ele está à tua direita.
6. Não te molestará o sol, durante o dia, nem de noite, a lua.
7. O SENHOR te guardará de todo o mal, Ele protegerá a tua vida!
8. Estarás sob a proteção do SENHOR, ao saíres e ao voltares, desde agora e para todo o sempre! ( Salmo 121)
Agricultura de Israel
 
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Agricultura em Israel é um dos aspectos econômicos mais desenvolvidos. Israel é um grande exportador de produtos hortícolas e frutícolas, e líder mundial em pesquisa agrícola, apesar de sua geografia extremamente hostil à prática das atividades agrícolas. Mais da metade do país é composta de solos desérticos, com pouquíssima incidência pluviométrica e um clima hostil. Apenas 20% das terras de Israel são aráveis .
A agricultura representa 2,5% do PIB total e 3,6% das exportações. Enquanto os trabalhadores agrícolas israelenses representam apenas 3,7% da força de trabalho interna, eles produzem 95% dos produtos naturais consumidos dentro de Israel. Os 5% restantes são complementados com importações de cereais, sementes oleaginosas, carne, café, cacau e açúcar.
Israel possui dois tipos exclusivos de comunidades agrícolas, o kibbutz e o moshav. Ambos os sistemas foram desenvolvidos nos primórdios da imigração judaica para a antiga Palestina, no século XIX, e serviram como atrativos para o estabelecimento dos colonos que fundaram o moderno Estado de Israel a partir de 1948.
História
As técnicas de agricultura moderna chegaram à antiga Palestina apenas no final do século XIX, quando os pioneiros colonos judeus começaram a se estabelecer em terras compradas por companhias internacionais. Estas fazendas foram adquiridas em regiões de semi-árido abandonadas há séculos, onde o cultivo era considerado “impossível”. No entanto, estes núcleos pioneiros passaram a pesquisar técnicas de recuperação de solo, através da limpeza dos campos rochosos, a construção de terraços, drenagem de pântanos, dessalinização, reflorestamento, contenção de encostas etc. Em pouco tempo, desenvolveu-se uma prática padrão no trato com as terras locais que possibilitou a expansão dos projetos agrícolas e a aquisição de mais e maiores propriedades.
Desde a Independência de Israel, a área total cultivada aumentou de 165 milhares de hectares para 435 mil hectares, enquanto o número de comunidades agrícolas aumentou de 400 para 725. A produção agrícola do país se expandiu 16 vezes, três vezes mais do que o crescimento da população.
A escassez de recursos hídricos é o maior problema que a agricultura de Israel enfrenta. A chuva cai entre os meses de setembro e abril, com uma distribuição desigual entre as regiões do país. A quantidade de precipitação é diminuta, variando a partir de 28 polegadas (70 cm) no norte do país a menos de duas polegadas (5 cm), no sul. Os recursos anuais de água renovável são de cerca de 5,6 bilhões de pés cúbicos (1,6 bilhões cu. m.), dos quais 75% são utilizados para a agricultura. A maioria das fontes de água doce de Israel são administradas pelo Estado e estão concentradas no norte do país.
Atualidade
 A importância da agricultura na economia de Israel tem decrescido ao longo do tempo, representando valores decrescentes do PIB. Em 1979, a agricultura foi responsável por pouco menos de 6% do PIB, em 1985, 5,1%, e hoje, 2,5%. Em 1995, existiam 43000 unidades de exploração agrícola, com um tamanho médio de 13,5 hectares. 19,8% destas tinham menos que um hectare, 75,7% possuíam 1-9 hectares, 3,3% tinham entre 10 e 49 hectares, 0,4% tinham entre 50 e 190 hectares, e 0,8% eram maiores que 200 hectares. Dos 380.000 hectares cultivados em 1995, 20,8% estavam sob cultivo permanente e 79,2% em cultivo em rotação.
Tipos de cultivo
A maior parte da agricultura de Israel é baseada em princípios cooperativos, criados no final do século XIX e que evoluiu
até sua forma atual ao longo do século seguinte. Israel é o berço de duas formas exclusivas de assentamentos agrícolas: o Kibutz (plural “kibutzim”) – comunidade coletiva em que os meios de produção, responsabilidades e lucros são de propriedade geral; e o Moshav (plural “moshavim”) –vila agrícola onde cada família tem direito a manter a sua própria casa e trabalhar em sua própria terra, enquanto a compra e comercialização são realizadas de forma cooperativa.
Produção agrícola
Frutas e legumes
Devido às enormes diferenças de tipos de solo e do clima em todo o país, Israel é capaz de cultivar uma grande variedade de produtos, mesmo com um território tão reduzido. A produção israelense inclui sorgo, trigo e milho.
As frutas e os legumes mais popularmente cultivados são os cítricos (abacaxi, laranja, limão e kiwi), bem como frutas típicas dos trópicos, como a goiaba, o abacate, a banana e a manga. Tomates, pepinos, pimentões e abobrinhas são cultivados em todo o país, enquanto os melões são colhidos durante os meses de inverno. Israel é um dos líderes mundiais em produção de citrinos frescos, incluindo grapefruit, tangerinas e os “pomelit”, um híbrido de laranja e pomelo desenvolvido localmente. As regiões subtropicais do país produzem tâmaras, enquanto nas colinas do norte as maçãs, pêras e cerejas são plantadas. Além disso, os vinhedos são encontrados em todo o país, o que impulsiona a crescente indústria vinícola israelense ganha o mercado mundial.
Mais de quarenta tipos de frutas são cultivadas em Israel. Além das cítricas, e incluem ameixas, nectarinas, morangos, pêra espinhosa (tzabbar), caquis, nêsperas (shesek) e romãs. Israel é o segundo maior produtor de nêsperas do mundo.
Em 1997, a produção de algodão rendeu um lucro de 107 milhões de dólares. A cultura de algodão ocupa 28.570 hectares de terra, irrigadas por gotejamento.
Pecuária
As vacas de Israel produzem as maiores quantidades de leite por animal no mundo, com uma média de 10.208 kg (cerca de 10.000 litros) de leite em 2009, segundo dados publicados em 2011 pelo “Central Bureau of Statistics”, superando a produção dos Estados Unidos (9,331 kg por animal), Japão (7497), a União Europeia (6139) e Austrália (5601). Um total de 1.304 milhões de litros de leite foram produzidos em Israel no ano de 2010.
Todos os laticínios consumidos em Israel se originam de rebanhos da raça Israeli-Holstein, de alto rendimento e bastante resistentes às doenças do gado. Além disso, o leite de ovelhas, bastante apreciado no Oriente Médio, é exportado. Já a produção de aves, que constitui dois terços do consumo de carne, provem 85% dos moshavim.
Pesca
O Mar Mediterrâneo a pesca de água salgada, enquanto a pesca de peixes de água doce ocorre no Lago Kineret (Mar da Galileia). Há também a extração de peixes de lagos artificiais nos kibutzim do Deserto do Negev, com técnicas desenvolvidas localmente.
A pesca comercial no Mar Mediterrâneo tem diminuído significativamente devido ao esgotamento das reservas e o abastecimento de peixe fresco em Israel depende quase inteiramente da aquicultura.
Flores
Israel produz grandes quantidades de flores, principalmente para exportação, e é um dos maiores produtores do mundo. As exportações em 2000 ultrapassaram 50 milhões de dólares americanos.
Tecnologias agrícolas
Israel é líder mundial em pesquisa e desenvolvimento agrícolas, que levaram a um aumento drástico na quantidade e qualidade das lavouras do país. O esforço para aumentar a produtividade e a qualidade da cultura levaram ao desenvolvimento de novas variedades de sementes e plantas, bem como inovações, como uma substância condicionadora do solo (vermiculita), que, quando misturada com o solo local, aumenta o rendimento das culturas e irrigação por gotejamento.
Agricultura orgânica
 Os produtos orgânicos constituem 1,5% da produção agrícola total de Israel, e são responsáveis por 13% das exportações agrícolas. Israel tem 70 mil dunams de campos orgânicos. As culturas vegetais realizadas em campos abertos correspondem a 65% do uso da terra, os pomares de frutas ocupam 25%, os vegetais de estufa outros 6% e as ervas 4%.
A regulamentação governamental
Os excedentes agrícolas estão quase erradicados do país graças às cotas de produção e de água destinadas para cada cultura, que estabilizaram os preços. As quotas de produção foram aplicadas à produção de leite, ovos, aves e batatas. O governo também incentiva a redução nos custos agrícolas tentando fomentar a agricultura especializada e também suspendendo a produção de culturas para as quais não existiam mercados suficientemente rentáveis. O Ministério da Agricultura também é responsável pela fiscalização do setor agrícola do país, atuando na manutenção dos padrões de plantas e da saúde dos animais, no planejamento agrícola e na pesquisa e marketing.
Programas de cooperação internacional
O Estado de Israel possui um programa de cooperação internacional para saúde e agricultura nos países em desenvolvimento. O Mashav passou a atuar na África na década de 1950, com o envio de especialistas israelenses nestas áreas que instruíam os agentes locais com experiências e conhecimentos. No entanto, a partir de 1967, quando pressões dos países dos blocos socialista e islâmico impediram o prosseguimento do programa, o Mashav passou a se focar nos países latino-americanos. Atualmente, o programa Mashav está presente também em países da Ásia (incluindo os países islâmicos que mantêm relações diplomáticas com Israel) e nos Territórios Palestinos, onde atua com consultoria, transferência de tecnologias agrícolas e projetos conjuntos.
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Explosão de cores em Israel
Seja no verão, no inverno, na primavera ou no outono, é sempre tempo de se admirar as flores em Israel.  Aliando tecnologias avançadas às condições naturais do país, os produtores israelenses estão conquistando  o mercado europeu com a singularidade das várias  espécies cultivadas no país, assim como aquelas que  crescem como dádivas da natureza.
Edição 93 - Setembro de 2016
Em 1948, o então primeiro-ministro  David Ben-Gurion prometeu que o recém-criado Estado de Israel faria o deserto florescer. Quem viaja pelo país atualmente percebe rapidamente que a promessa  foi cumprida. De norte a sul do território israelense crescem as mais variadas espécies de flores colorindo  a paisagem. Em campos abertos ou em estufas  equipadas com avançadas tecnologias são produzidas toneladas de flores que transformaram o Estado Judeu no segundo maior exportador para a União Europeia, ficando atrás apenas da Holanda, há décadas o maior produtor mundial e sede dos maiores e mais importantes leilões do setor. No final da década de 1970, Israel foi o primeiro país estrangeiro a participar dos leilões e feiras da Holanda, dos quais, até então, tomavam parte apenas produtores holandeses.
A média anual de 300 dias ensolarados e temperaturas relativamente quentes no inverno, principalmente no Deserto do Neguev, são condições ideais para o cultivo de flores no verão e, também, para o seu crescimento natural ao longo do ano. Este quadro favorável aliado à tecnologia de ponta tem garantido o crescimento da indústria de flores cortadas de Israel. Pesquisas recentes indicam que 90% das peônias, anêmonas, íris e ciclamens, entre outras espécies, chegam anualmente ao mercado internacional.
Atualmente, a exportação israelense de flores  – in natura ou em sementes e bulbos, plantas e materiais de propagação – soma cerca de  US$ 200 milhões anuais; em 2000, este número chegava a US$ 50 milhões. Israel é considerado líder mundial na produção de plantas e flores cultivadas em clima quente e seco e um
dos principais exportadores de produtos e equipamentos agrícolas de alta tecnologia para a União Europeia. As vendas externas israelenses em agricultura respondem por mais de  2% do Produto Interno Bruto e, deste total,  30% são principalmente de produtos in natura.
Nem a queda do índice anual de chuva, a aridez do solo ou as constantes reduções no volume de água destinado à agricultura têm sido capazes de enfraquecer a cada vez mais forte indústria das flores de Israel. Aliás, a maior parte da produção de flores está concentrada no sul do país, ou seja, na região mais árida, que registra apenas 25 mm de chuva por ano.
Em sua jornada para se consolidar como um dos grandes produtores de flores para a Europa, o país tem investido continuamente na pesquisa para o desenvolvimento de novas espécies capazes de se adaptar às condições ambientais da região, ou seja, plantas que necessitem cada vez menos água para sobreviver e aptas a crescer em meio às pedras, ao asfalto (consequência da urbanização crescente) e aos espinhos.  O Centro Volcani para Pesquisa Agrícola e o Centro para Floricultura em Regiões Áridas, órgãos do Ministério da Agricultura, são os dois principais institutos que atuam nessa área, com diferentes departamentos. Paralelamente a esse trabalho, as universidades israelenses também mantêm unidades de pesquisa.
A botânica Sima Kagan, do Centro Volcani, tem dedicado seus últimos 20 anos de carreira a encontrar soluções para esse desafio.  Ela viaja o mundo em busca de plantas ornamentais que consigam  se aclimatar às duras condições do meio ambiente israelense, sobrevivendo ao verão e à seca. Um dos resultados do esforço concentrado dos cientistas é a variedade das plantas ornamentais hoje distribuídas no país e enviadas ao exterior com o selo “Made in Israel”.
Anêmonas (em hebraico, kalanit), ciclamens (rakefet), narcisos (narkis), tremoço (tourmus) e outras flores silvestres nativas, como a íris, enfeitam jardins e parques da maioria das cidades israelenses. Mas nem sempre foi assim e muitas espécies estiveram ameaçadas de extinção. No entanto, a legislação clara e programas educacionais implantados nos últimos 50 anos garantem que a primavera se transforme em uma explosão de cores mesmo nas regiões mais áridas do território nacional.
Amir Cohen faz parte da terceira geração de produtores de flores do país. Suas gérberas coloridas são vendidas por toda a Europa, tendo conquistado fama por seu padrão de alta qualidade e beleza.  Em suas estufas, na cidade de Kfar Yedidia, crescem dezenas de milhares de flores por ano destinadas tanto ao mercado interno quanto ao externo.  Segundo Amir, as cores das flores variam muito de acordo com a época do ano. Enquanto que nos feriados cristãos a procura maior é por plantas brancas e vermelhas, no inverno a demanda é por flores de cor laranja. No verão, rosa e amarelo estão na liderança.
A apenas 15 minutos de Beit Shemesh, no pequeno moshav Sdot Micha, milhares de rosas púrpura e amarelo e anêmonas vermelhas são cultivadas em fileiras mantidas constantemente limpas e úmidas pelo proprietário do campo, Beni Sharoni. Diariamente, centenas de embalagens cartonadas são transportadas do local refrigerado de empacotamento para o aeroporto, rumo à Europa. Uma das vantagens do cultivo das anêmonas é o fato de não precisarem de controle de temperatura no inverno, permitindo a colheita diária. O sistema de produção, colheita, embalagem e distribuição é tão eficiente e exato que os pedidos chegam em dois dias ao seu destino no exterior.
Um arco-íris de flores
Seja no verão, no inverno, na primavera ou no outono, é sempre tempo de se admirar as flores em Israel, seja em estufas ou em campos abertos. A melhor época,  no entanto, é entre meados de fevereiro e final de março, quando as flores silvestres surgem em todo o seu esplendor. Nesta época costuma ser realizado o Scarlet South Festival, na região nordeste do Deserto do Neguev, quando são organizados passeios gratuitos em meio a tapetes vermelhos de anêmonas na Área de Recreação Reím e na Floresta Ruhama.  Em março, também, é possível se apreciar o auge da florada das anêmonas e dos botões de ouro no chamado Campo das Anêmonas em Kfar Yarok. Estas também florescem ao norte e ao sul da estrada que leva a Beit Shmesh, mas estão concentradas principalmente na região de Givat Haturmasim, ao lado de tremoços vermelhos.
Amendoeiras e ciclamens também são abundantes de fevereiro a março na reserva de Sataf, uma área preservada a leste do Monte Eitan, nas proximidades da área ocidental de Jerusalém. Os ciclamens, cujas cores variam do branco ao rosa escuro, são também chamados de Fogo de Salomão, pois parecem chamas que saltam das pedras e das sombras. Ao norte de Tel Aviv está o Vale dos Narcisos, ou Emek HaNarkisim, no cruzamento de Glilot. Ali, também, há muitos campos de margaridas silvestres.
Na Reserva Natural Carmel, nas proximidades da Universidade de Haifa, os tremoços e as íris formam verdadeiros tapetes que se estendem por toda a região. Ali, também, pode-se presenciar mais um pequeno milagre da natureza: o crescimento de uma variedade singular de grandes tulipas cujas pétalas lembram as listras amarelas e marrons dos tigres. No Vale de Beit Shean, no alto do Monte Gilboa, está o habitat natural da espécie de íris que leva o nome da montanha. É, ainda, a flor escolhida para ser o símbolo da Sociedade de Proteção da Natureza de Israel. 
A melhor época para vê-las em todo o seu apogeu são os meses de março e abril. Há mais de 260 espécies de íris em todo o mundo sendo que muitas crescem naturalmente em território israelense e algumas apenas ali.  A íris é considerada uma das flores silvestres mais bonitas de Israel e cresce nas montanhas da Judeia e também nas Colinas do Golã. A exótica íris marrom escura do Neguev floresce em uma área do KKL próxima a Beersheva.
Os produtores israelenses enfrentam atualmente um duplo desafio: encontrar novas variedades e produtos que atendam à demanda do mercado, estando sempre um passo à frente de seus concorrentes, e, ao mesmo tempo, usar cada vez menos recursos hídricos sem diminuir o padrão de seus produtos. Ainda assim, apesar das dificuldades, as flores ainda representam um dos maiores itens na pauta de exportação de Israel e um ótimo negócio para o setor agrícola.
Fortes conexões
Diversas plantas nativas encontradas no moderno Estado de Israel estão mencionadas em vários textos bíblicos, comprovando a estreita ligação entre o Povo Judeu e a terra de seus ancestrais, há milênios de anos. Há aproximadamente cem plantas mencionadas na Torá e cerca de 400 na Mishná e no Talmud, citadas em diferentes contextos. Algumas fazem parte de narrativas referentes aos rituais realizados no Templo; outras em situações do cotidiano e outras, ainda, pelo seu uso medicinal.
As chamadas sete espécies bíblicas - trigo, cevada, uva, figo, olivas, romãs e tâmaras - são mencionadas em Deuteronômio 8:8 e ainda crescem em amplas áreas da paisagem israelense e desempenham um papel especial na tradição judaica.  “Uma terra de trigo e cevada, e vinhas, e figueiras e romã; uma terra de azeite de oliva, e mel ”, assim é definida a Terra Prometida aos judeus. Na Antiguidade, estes alimentos eram elementos básicos da dieta da população e apenas as primícias das sete espécies podiam ser utilizadas como oferenda ao Templo.
O trigo hoje semeado em todo o mundo tem origem no trigo silvestre da Terra de Israel ou dos países próximos. Atualmente, no moderno Estado Judeu, é plantado principalmente na região norte do Deserto do Neguev e colhido em Shavuot. No passado, a farinha de trigo era consumida principalmente pelos ricos.
Nos tempos bíblicos, segundo o Livro de Reis 2, 7:1, a cevada era usada como forragem e custava a metade do preço do trigo. Os mais pobres a consumiam como mingau e para fazer bolos. Menos popular que o trigo, não crescia com facilidade nos campos, era áspera e mais difícil de mastigar e digerir. Em Ruth 1, conta-se que a forragem teria chegado a Belém (Bethlehem)
no início da colheita da cevada.
“O vinho alegra o coração do homem”, diz o Salmo 104: 14. As videiras são a primeira planta mencionada na Torá na história de Noah (Gênese 9:20). Já o texto em Números 13: 23 descreve como os espiões enviados por Moshé retornaram com um cacho de uvas tão grande que foram necessários dois homens para carregá-lo. O vinho é um elemento importante dos rituais judaicos no Shabat e nas festas.
O figo aparece pela primeira vez na Torá nos primeiros capítulos do Gênese, quando Adão e Eva cobrem sua nudez com folhas de figueira. Na Antiguidade, eram plantadas em jardins ao longo do país e seus frutos eram considerados nutrientes baratos. O queijo poderia ser talhado acrescentando-se suco de figo. Segundo citação em Isaías 38:21,  o figo possui qualidades medicinais sendo, no passado, usado como cataplasma.
A romã também foi trazida pelos espiões para mostrar a fertilidade da Terra de Israel. A romã possui 613 grãos, número que corresponde às 613 mitzvot mencionadas na Torá. As romãs são, também, um elemento muito presente nas obras de artistas judeus e seu suco é usado na produção de corantes vermelhos.
 A oliveira é uma das mais antigas e mais valiosas árvores do Oriente Médio, tanto pela sua fruta quanto pelo óleo e madeira. O azeite de oliva era utilizado para o acendimento da Menorá no Templo, além de ser um componente importante da dieta alimentar dos antigos israelitas, que já conheciam suas qualidades cosméticas. O ramo de oliveira é, até os dias de hoje, símbolo da paz inspirado no episódio do dilúvio, quando a pomba levou a Noah uma folha de oliveira para mostrar que havia terra nas proximidades da arca (Gênese 8:11). Alguns estudiosos acreditam que as oliveiras podem viver por mais de mil anos e, ainda, produzir frutos. Em Israel, é proibido cortá-las.
As tâmaras, mais especificamente o mel feito a partir delas, são mencionadas em fontes antigas. Nos tempos bíblicos e ainda hoje, Jericó é conhecida como Cidade das Palmeiras, pelas grandes tamareiras que ali crescem.
Bibliografia 
http://www.wildflowers.co.il
Keeping the desert blooming, artigo publicado no site www.new-ag.info
Revista Eretz

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