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Tipos de Laser de Baixa Potência utilizados no processo inflamatório GUANABARA, Luiz Carlos Rodrigues¹ CARDOZO, Cesar Henrique de Souza² INTRODUÇÃO Os lasers estão em uso terapêutico desde a década de 60. (MONTEIRO NETO, 2005). E amplamente utilizado por diversos profissionais em diferentes patologias, ocasionado inúmeros benefícios como aceleração de divisão celular, redução de edema, diminuição no processo inflamatório, estimulando leucócitos. (GUIRRO; GUIRRO, 2004). Desde a década de 60 sua dosimetria ainda não está completamente esclarecida, causando controvérsias em sua medida de J/cm² (CARRINO 2004). As aplicações são realizadas de forma pontual, em dez sessões de no máximo 45 minutos, intercalando no pelo menos 24 horas de uma aplicação a outra, criando um período de dez dias entre um tratamento e outro. (RODRIGUES E GUIMARÃES, 1998). OBJETIVOS Objetivo geral Verificar entre os diversos tipos de laser hoje disponível no mercado, quais são utilizados com mais frequência por profissionais da saúde. Objetivos específicos Verificar os tipos de laser hoje disponíveis para uso clínico. Verificar com que frequência as diversas potências são utilizadas. RESULTADOS E DISCUSSÃO Considerando os artigos encontrados a dosagem mais comumente utilizada é de 3 J/cm² com 24% de utilização por profissionais da saúde. E, entre as potências mais utilizadas estão as de 60 mW com 15,4% seguido de 30 mW com 15,3 de uso dentro do campo da saúde. Os lasers de baixa potência têm sido empregados em diversas condições de patológicas, com diferentes tipos de objetivos, entre eles a inflamação, e analgesia, entre outros. TABELA 1- Potência Dependendo do comprimento de onda sua ação influenciará de forma diferente, laser infravermelhos com comprimento entre 820 e 904nmcomo GaAs e GaAIAs alcançam maiores profundidades, sendo então melhor aplicado para efeito analgésico, processo inflamatório, reparação tecidual e disfunções neuromusculares. O mecanismo de ação é um complexo evento de que age em cascata, influenciando fibroblastos e células endoteliais, levando a liberar um segundo conjunto de citocinas e proteínas quimioterápicas dos macrófagos. Por sua vez este conjunto atrai para o processo MÉTODO Para realização deste trabalho foi realizado buscas dos últimos dez anos de trabalhos científicos na área da saúde que, frequentemente ou esporadicamente utilizam o aparelho de Laser de baixa intensidade. Usando as palavras chaves como: laser, terapia, fisioterapia, dor, inflamação, processo de reparo de tecidos. Nos principais sites de pesquisa do Brasil scielo acadêmico, bireme, pubmed, lilacs Procedimento A análise baseia-se em uma pesquisa qualitativa. Durante a análise foi encontrado 110 artigos como fonte de dados, porém para a conclusão deste trabalho foram utilizados 40 artigos dos encontrados nas plataformas citadas acima, como referência para elaboração deste conteúdo. TABELA 2-Tipos de onda TABELA 3-Dosagem Liberação de cortisol endógeno. Inflamatórios macrófagos e neutrófilos que Secretam diversos outros fatores quimiotáticos. (OKUSAWA et. Al., 1988, SEBRAG et.al., 1977; WILLIAMS; GIROIR, 1995;). CONCLUSÃO Os resultados sugerem através de diversos autores que o laser de baixa potência tem eficácia comprovada, na ação em qual nos propomos pesquisar, etapas do processo inflamatório, atuando na inibição da expressão das moléculas de adesão na migração dos leucócitos e na liberação de mediadores inflamatórios, ainda pode aumentar a. Houve ainda, em diversos estudos realizados, resultados satisfatórios mesmo com uma única aplicação de laser de baixa potência. Os artigos demostram também que lasers aplicados imediatamente, na primeira ou segunda hora, após a lesão, foi eficiente ao reduzir a produção de citocinas na cavidade articular do modelo animal. Ainda os efeitos in vitro ou in vivo, temos aumento da função mitocondrial, produção de colageno e diminuição do stress oxidativo. Todos os efeitos benéfico da terapia de laser de baixa potência esta relacionado ao aumento da capacidade respiratória celular. REFERENCIA BIBLIOGRAFIA GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato- funcional: fundamentos-recursos-patologias. 3.ed São Paulo: Manole, 2002. RODRIGUES, Edgard Meirelles; GUIMARÃES, Cosme S. Manual de recursos fisioterapêuticos. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. OKUSAWA, S.; GELFAND, J A .; IKEJIMA , T.; CONNOLLY, R J.; DINARELLO, C. A . Interleukin 1 induces a shock-like state in rabbits. Synergism with tumor necrosis factor and the effect fof cyclooxygenase inhibition. Jclin., v. 81, 1988 SEBBAG, M.; PARRY, S.L.; BRENNAN, F.M.; FELDMANN, M. Cytokine stimulation of T lymphocytes regulates their capacity to induce monocyte production of tumour necrosis factor-alpha, but not interleukin-10: Possible relevance to pathophysiology of rheumatoid arthritis. Eur J Immunol. v. 27. p. 624–632, 1997. de Saúde Comunitária. Universidade Federal do Ceará; 2003. WILLIAMS, G.; GIROIR, B. P. Regulation of cytokine gene expression: tumor necrosis factor, interleukin-1, and the emerging biology of cytokine receptors. New Horiz., v.3, p. 276-287, 1995.
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