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PROVA PROJETO CONTÁBIL 1 Por que planejar? O planejamento da pesquisa é muito importante pois determinará O QUE PESQUISAR, COMO COLETAR DADOS E COMO ANÁLISA-LOS. Escolha do TEMA: • Como surge? Assunto que se deseja provar ou desenvolver, o que se deseja estudar e pesquisar. Tema que exista identificação; Ler sobre o tema, em suas diversas nuances; Buscar estudos com o mesmo tema; Escolher um recorte do tema. PROBLEMA DE PESQUISA: É qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. O problema é uma dificuldade, teórica ou prática, no conhecimento de alguma coisa de real importância, para a qual se deve encontrar uma solução. No primeiro momento o problema de pesquisa é formulado de maneira provisória, ou seja, pode mudar perspectiva ao longo do caminho. a) Viabilidade: Pode ser eficazmente respondido através da pesquisa. b) Relevância: Deve ser capaz de trazer conhecimentos novos. c) Novidade: Estar adequado ao estágio atual da evolução científica. d) Exequibilidade: Pode chegar uma conclusão válida. e) Oportunidade: Atender a interesses particulares e gerais. Relevância Científica: à medida que conduz à obtenção de novos conhecimentos. Prática: Está ligado nos benefícios que podem decorrer de sua solução. Desta maneira, o problema será relevante à medida que as respostas trouxerem consequências. Delimitação Temporal: A realização da pesquisa situando nosso objeto no tempo presente, ou recuar no tempo “série histórica” de um determinado fenômeno. Exemplo: Qual a qualidade dos relatórios de sustentabilidade das empresas dos setor de mineração no período de 2010 a 2018? Delimitação Espacial: Delimitar o local onde o fenômeno em estudo ocorre. Exemplo: Qual o nível de familiaridade dos alunos da UNINASSAU CG com as normas internacionais de contabilidade? CARACTERISTICAS PARA UM BOM PROBLEMA DE PESQUISA Deve ser formulado de maneira clara e concisa; Deve gerar pergunta de pesquisa; É baseado em teoria; Relaciona-se com uma ou mais disciplina acadêmica; É importante para o contexto a qual se insere; Pode ser realizada no tempo e com recursos previstos; Os dados necessários podem ser obtidos. PARADIGMAS DE PESQUISA 1.0 Ontologia: A ontologia está ligada a forma como percebemos o mundo e os fenômenos. A ontologia possui 3 visões: Realista: “existe um mundo lá fora” Subjetiva: “criar uma realidade” Interpretativista: existe uma interação. 2.0 Epistemologia: Relaciona-se a forma a qual acreditamos que o conhecimento é gerado. A epistemologia possui 3 formas: Objetivista: “significados objetivos” Subjetiva: “dar significado” Construtivista: construção. 3.0 Paradigmas de pesquisa: É a instancia filosófica que irá informar o método de pesquisa (Crotty, 1998). São visões de mundo e não métodos de pesquisa específicos Estudaremos dois paradigmas: 3.1: Paradigma POSITIVISTA: Características: Apenas fenômenos observáveis e mensuráveis podem construir realmente conhecimentos válidos; Experiência e no empirismo; Lógica hipotético dedutiva; Ausência de valores pessoais: neutralidade; Linguagem impessoal. Principais métodos e metodologias utilizadas: Quantitativas; Estatísticas; Teste de hipóteses; Amostragem; Questionário 3.2: Paradigma INTERPRETATIVISTA: Não considera que a realidade seja totalmente objetiva e nem totalmente subjetiva, mas que existe uma interação entre as características de um objeto e a compreensão dos seres humanos. Realidade objetiva: Significados que independem da concepção humana ou individual. Realidade subjetiva: Significados construídos ou atribuídos pelas concepções humanas. Características: Método indutivo; Metodologias qualitativas; Inserção do pesquisador ao meio estudado; Os vieses são elucidados; Não acredita em neutralidade. Principais métodos e metodologias utilizadas: Estudo de caso, Qualitativa, Entrevista, Observação, Etnografia, Pesquisa de ação. ORIGEM DA PRODUÇÃO CIENTIFICA: Tem origem nos cursos de pós-graduação e nas instituições de ensino superior; Reconhecimento efetivo de que a contabilidade é uma ciência e não apenas um técnica; A produção cientifica é contemporânea, sendo então fortalecida. 1. Abordagens Normativa e Positiva: 1.1 Abordagem Normativa: Pesquisas essencialmente prescritivas, com o objetivo de indicar como deveria ser prática contábil. De acordo com Lopes e Martins(2005), a pesquisa com caráter normativo, preocupa-se principalmente com a avaliação de práticas contábeis de acordo com padrões teóricos daquilo que se considera como ideal. Membros da profissão contábil, ligados, dessa forma, à problemática do exercício da profissão. 1.2 Abordagem Positiva: Na concepção de Watts e Zimmerman (1986) “consiste em prever o efeito de determinada informação ou prática contábil e explicar o porquê de sua utilização pelas empresas”. De acordo com Dias Filho e Machado (2004), a teoria positiva “tem por finalidade fornecer subsídios para explicar e predizer determinados fenômenos”. Martins (2005, p. 3), enfatiza que “o positivismo virou símbolo de pesquisa científica em Contabilidade; o domínio da estatística e da matemática capazes de comprovar ou não hipóteses passou a ser tão importante (às vezes mais, infelizmente) quanto o conhecimento da Contabilidade propriamente dita”.. 2.Enfoques da pesquisa contábil: Econômica: Voltado para perspectiva de gestão dos recursos da empresa, de como estes devem ser geridos para obtenção de melhores resultados. Contigencial: Formas que promovam uma melhor adaptação e sobrevivência para as empresas. Comportamental: Ponte de diretrizes é o comportamento humano (perspectivas sociológicas e psicológicas). Institucional: Regras e rotinas internas e seus impactos externos. 3.Tipologias metodológicas Tipos: Teóricos, Empíricos, Estudo de caso, Estudos estatísticos. 4. Macro divisão das áreas de contabilidade: Usuários externos: Grupo que está no ambiente externo a organização e que necessita de informações relevantes da entidade. Ex: investidores, governo, bancos, acionistas, sociedade etc. Usuários internos: Grupo inserido no ambiente de tomada de decisão da empresa. Ex: administradores, gerentes, colaboradores, direção etc. Ensino e pesquisa: Voltado para as metodologias e desafios do ensino da ciência contábil. Ex: instituições de ensino, conselhos de classe etc REVISÃO DE LITERATURA. 1.0 ITENS NECESSÁRIOS: Familiariza o leitor com o tema e sua capacidade crítica; Pode melhorar o problema de pesquisa; Conhecer as metodologias empregadas; Permitir que o pesquisador tenha uma visão geral sobre esta área; Mapear o que vem sendo pesquisado em determinada área; Expor criticamente o que pensa sobre o objeto de estudo 2.0 COMO FAZER? 3.0 TÓPICOS QUE IRÁ TRATAR: Os tópicos a serem abordados na revisão de literatura são aqueles essenciais ao entendimento dos resultados e compreensão das teorias utilizadas. Exemplos: Tema: CPC 22- Informação por segmento Problema de pesquisa: Qual o nível de evidenciação das empresas do setor de energia a luz do CPC 22? Tópicos da revisão: 2.1 Evidenciação de informações contábeis; 2.2 Principais aspectos do CPC 22; 2.3 Características e relevância do setor de energia. 4.0: O CONTEÚDO LIDO DEVE: Identificar tendências de pesquisa; Ajudar a conceber o problema; Identificar lacunas na área da pesquisa; Ampliar e aperfeiçoar o conhecimento; Desenvolver hipóteses de pesquisa; Evitar erros e resultados que já foram encontrado. 5.0 REDAÇÃO: Na redação do texto final você deve observar os seguintes critérios: Objetividade; Consistência; Clareza; Linguagem impessoal; Precisão e Vocabulário técnico. 6.0 RECOMENDAÇÕES: O texto deve ter começo meio e fim. Faça um texto introdutório explicando o objetivo da revisão da literatura. Revisão de literatura NÃO é fazer colagem de citações. Portanto: -Cite autores e preencha as lacunascom considerações próprias; -Crie elos entre as citações e as suas ideias. -Não faça parágrafos grandes demais ou pequenos demais; -Em média de 5 a 7 linhas. CITAÇÕES É um referência a qualquer item, como um livro, um site ou um autor, que identifica a fonte onde o trabalho completo pode ser encontrado e da crédito ao seu criador. POR QUE DEVO CITAR A FONTE? * Dar o devido crédito; * Demonstrar a originalidade do seu trabalho. * Mostrar a origem de uma ideia; * Evitar risco de plágio. QUANDO TENHO QUE CITAR? SEMPRE que mencionar, parafrasear, usar uma ideia ou referenciar outro trabalho. PARA QUE SERVEM? Para identificar a obra de onde se retirou a ideia ou o trecho; Servem para apoiar ou discutir uma opinião. ONDE SE COLOCAM? No corpo do texto; Em notas de rodapé. 1 CITAÇÕES: Fazer referência a um autor no texto significa apresentar suas ideias segundo a interpretação do pesquisador. TIPOS DE CITAÇÕES: CITAÇÕES DIRETAS: Há a transcrição fiel das palavras de um autor, recorrendo a aspas. “ ” CITAÇÕES INDIRETAS: Reproduzindo as ideias de outra pessoa por palavras nossas (paráfrase). CITAÇÃO DA CITAÇÃO: Citação direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso ao original. Usa-se quando não se tem acesso a obra original. Para fazer uma citação de citação deve-se usar a expressão apud. DICA: na prática a citação da citação não é recomendada. SISTEMA DE CHAMADA: Numérico: Exemplos: Diz Rui Barbosa, “tudo é viver, previvendo” (1). Diz Rui Barbosa, “tudo é viver, previvendo”1 Autor-data: Recomenda-se esse sistema. Exemplo: Segundo Martins (2010); De acordo com Iudicibus (2010). Citações em caso de parafrasear ou citação direta: 01: Segundo Martins (2010) a contabilidade estuda o patrimônio das entidades. 02: Segundo Iudicibus (2010, pág 10) “ a contabilidade é uma ciência social”. Citações quando todo o parágrafo tem relação com um ou mais autores: 01: De fato, “semelhante equacionamento do problema conteria o risco de considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos [...]” (JOSSUA; METZ, 1976, p.3). ATÉ TRÊS AUTORES: 01: Segundo Ribeiro, Carmo e Castelo Branco (2000) afirmam que neste caso a presença de bactérias confirma a contaminação. 02: A presença de bactérias confirma a contaminação (RIBEIRO, CARMO E CASTELO BRANCO, 2000) MAIS DE TRÊS AUTORES: 01: Delanay et al. (1985) afirmavam que compete ao Departamento propiciar acesso à informação necessária ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. 02. [...] compete ao Departamento propiciar acesso à informação necessária ao desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão (DELANAY et al., 1985). 1.3 CITAÇÕES DIRETAS: Curtas até 3 linhas; São inseridas no parágrafo dando continuidade ao texto; Não tem diferenciação em relação ao tamanho da fonte; Coloca-se o ano e a página da publicação da obra São inseridas entre aspas duplas; Motta e Vasconcelos (2004, p. 394) mencionam o seguinte: “O neoinstitucionalismo considera as organizações como ‘atores sociais’ que interagem e moldam o ambiente[...]” “ As citações são elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio” (SEVERINO, 1984, p. 126). 1.4 CITAÇÕES INDIRETAS: A citação indireta é aquela em que você escreve com suas palavras a ideia de um autor. As citações são elementos retirados dos documentos pesquisados durante a leitura da documentação e que se revelam úteis para corroborar as ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio. As citações são referências extraídas de textos durante a pesquisa documental e bibliográfica, consistindo em importantes fontes para a fundamentação das ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio (GIL, 2008). Obra original Segundo Gil (2008), as citações são referências extraídas de textos durante a pesquisa documental e bibliográfica, consistindo em importantes fontes para a fundamentação das ideias desenvolvidas pelo autor no decorrer de seu raciocínio.
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