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Projeto SUS

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FACULDADE ESPECIALIZADA NA ÁREA DA 
SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ODONTOLOGIA
ANA CAROLINA LOCATELLI ECKER
DARA ADAM DE MEIRA
ANÁLISE DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO SUS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO ACADÊMICO DA FASURGS
PASSO FUNDO/RS
2014
ANA CAROLINA LOCATELLI ECKER
DARA ADAM DE MEIRA
ANÁLISE DO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DO SUS NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO ACADÊMICO DA FASURGS
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da Faculdade Especializada na Área da Saúde do Rio Grande do Sul (FASURGS), como requisito para aprovação nas disciplinas de Métodos e Técnicas de Pesquisas e Fundamentos das Ciências Sociais Aplicadas à Saúde.
Prof. Esp. Janete Jacinta Lupatini Presser
Prof. Ma. Liliane Maria Pierezan
PASSO FUNDO/RS
2014
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Promoção de saúde bucal em escola do município de Carazinho.	16
Figura 2: Dentistas avaliam a dentição dos alunos de 1º ao 9º ano.	17
Figura 3: Ana Ecker, Franciele Zanetti e Dara de Meira em visita a escola CAIC.	17
INTRODUÇÃO 
 O projeto intitulado como Analise do Atendimento Odontológico do SUS na Área de Abrangência do Acadêmico da FASURGS, foi realizado na cidade de Carazinho/RS e teve como intenção a qualidade do atendimento odontológico do SUS. Para a realização da coleta de dados foi feita uma pesquisa de campo com os gestores e usuários do sistema para verificar as impressões dos mesmos sobre funcionamento do local, que será posteriormente com base no referencial teórico, identificando se o que acontece na realidade esta de acordo com o que esta previsto na Lei n 8.080 de 19 de setembro de 1990. Segundo a Lei 8.080/90 todos os seres humanos tem direito a prestação dos serviços de saúde básica e de especialidades, sendo esse fornecido pelo estado. A disposição desta esta na promoção, proteção, recuperação, organização e o perfeito funcionamento da saúde no Brasil. O projeto tem relevância, pois se percebe no Brasil que apesar de existir uma lei de direitos à saúde universal e com qualidade, há falhas, deixando a desejar nos aspectos de melhora na saúde publica.
1.1 Problemas de pesquisa
- Quais os serviços odontológicos o SUS disponibiliza a população?
-Qual a satisfação do paciente do sus quanto ao atendimento odontológico ofertado?
- Quais as condições dos espaços físicos no posto de atendimento do sus? 
1.2 Objetivos
Objetivo Geral:
- Verificar as condições de atendimento na unidade de saúde do SUS no município. 
Objetivos Específicos:
- Entrevistar o coordenador locar do SUS sobre os serviços odontológicos prestados à população do município.
- Aplicar questionários com os usuários do SUS para identificar a satisfação dos mesmos quanto aos serviços odontológicos da unidade.
- Observar as instalações da unidade do SUS no município de Carazinho para verificar as condições físicas e de atendimento odontológico.
- Estudar a historia, leis e princípios do SUS no brasil.
1.3 Hipóteses
As condições de atendimento odontológico no município são de certa forma, precárias, pois não oferecem materiais e profissionais suficientes para realizar todos os procedimentos que a população necessita. 
REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Histórias da saúde pública no Brasil
Segundo Carvalho (2013), o Sistema Público de Saúde resultou de décadas de luta de um movimento denominado Movimento da Reforma Agraria. No final do século XIX, o atendimento às pessoas era feito por médicos e instituições filantropos, o Estado agia paralelamente com vacinações e/ou saneamento básico. A partir de 1923 com a Lei Eloy Chaves, a saúde dos trabalhadores passa a ser componente de um sistema, surgem as Caixas de Pensão e Aposentadoria e o INPS. A Fundação Sesp foi criada para atender a população envolvida na extração da borracha e manganês, programa mais completo de atenção à saúde da historia do país. Outro marco foi a 3ª Conferência Nacional da Saúde no final de 1963, que teve como objetivo um sistema de saúde para todos. Entre os protagonistas da luta por um sistema publico de saúde, destacam-se movimentos populares, universidades de medicina que pretendiam colocar os estudantes em contato com a realidade, partidos políticos progressistas e prefeituras com bandeiras progressistas. Em 1976, nascem nos municípios às equipes de atenção primaria constituídas por três profissionais: médicos, enfermeiros, e agentes de saúde. No ano de 1986, aconteceu a 8ª Conferencia Nacional da Saúde que referendou a proposta da Reforma Sanitária e então, foi implantado o Sistema Único de Saúde (SUS) consolidado pela Lei 8.080.
Cruz [s./d.] afirma que, a desigualdade no acesso ao serviço de saúde, a desorganização dos recursos empregados nas ações de saúde e uma gestão centralizada e pouco participativa foram alguns problemas que desencadearam a reformulação do sistema de saúde brasileiro.
Sousa e Mendonça (2014) relatam que a Atenção Básica de Saúde (ABS) no Brasil vem desde o século passado tentando conquistar espaço importante no Sistema de Saúde, isso porque a acolhida dessa agenda entre governos de diferentes matrizes ideológicas dificulta seu crescimento. Tormentas politicas e socioculturais insistem em dificultar a edificação de um sistema público de saúde, universal, integral e de qualidade. As tormentas seriam as seguintes: concentração de recursos tecnológicos em grandes centros urbanos e precariedade em pequenas e médias cidades; elevado custo do atendimento medico, inclusive para economias mais desenvolvidas; “fantasia” do prestígio social das corporações da área da saúde por acharem que controlam os mercados das supre subespecialidades; e o impacto das chamadas doenças do mundo moderno, entre elas a violência social.
Nestes 25 anos da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), 22 anos do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e 20 anos da Estratégia Saúde da Família (ESF), por virtude das forças sociais e sanitárias do povo brasileiro, cedem lugar para as boas heranças. A maior delas o mundo já aplaudiu. Os sinos já não tocam mais com tanta frequência e velocidade. Comemoramos a vida de milhares de crianças que completam seus cinco anos de vida. As mulheres já revelam aos Agentes Comunitários de Saúde, espalhados pelo Brasil, seus primeiros sinais de gravidez. Têm suas consultas garantidas durante o pré-natal. No retorno do parto, lá estão eles desta vez para ajudar a cuidar dos dois: mãe e filho(a). Os homens começam a olhar com outros olhos para as Unidades Básicas de Saúde. Já veem naquele lugar um canto para monitorar diariamente sua saúde: acompanhar diabetes, hipertensão e outros agravos. As 36 mil equipes da ESF, sobretudo os 300 mil ACS, juntos com as 23 mil equipes de saúde bucal, não param. Seguem deixando suas heranças quando articulam as ações nos governos locais, rumo à integralidade das políticas públicas e ampliam diálogos entre municípios, sem interferência político- partidário, em busca de instituir redes de atenção à saúde. Assim, estabelecem novos processos de comunicação com a autonomia e a liberdade de quem trabalha com estratégias promotoras da saúde. Assim ocorre quando compreendem a necessidade de reduzir as desigualdades regionais, lutando pelo aumento dos investimentos na atenção básica para, no mínimo, 30% do orçamento nacional; quando sentem necessidade de fortalecer as relações de vínculo e corresponsabilidade entre famílias visando a agregar valores aos processos de informação e comunicação. Esses movimentos são sinais luminosos de acolhimento, transparência e participação efetiva e afetiva na atenção e gestão da ABS no SUS. (SOUSA; MENDONÇA, 2014)
2.2 Declaração dos Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi elaborada por representantes de todas as regiões do mundo, sendo proclamada em 10 de dezembro de 1948, através da resolução 217 A (III) pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris,estabelecendo proteção universal dos direitos humanos. A DUDH inspirou a constituição e de democracia de muitos Estados, sendo um documento marco na historia. De acordo ONU, os Direitos Humanos reconhecem que cada pessoa pode desfrutar de seus direitos independente de raça, cor, crença, sexo, opinião politica e condição social. (BRASIL, ONU 2014)
2.3 Politicas públicas de saúde no Brasil
Segundo Carvalho (2013), algumas características do Sistema Único de Saúde dizem respeito à colocação constitucional de que Saúde é Direito do Cidadão e Dever do Estado. Tem como objetivo não apenas tratar pessoas doentes, mas se dedicar a ações de assistência a pessoas por intermédio de promoção, proteção e recuperação da saúde e principalmente impedir que adoeçam. Proteção a saúde abrange medidas como vacinas, exames preventivos e o uso do flúor na agua, enquanto a recuperação da saúde atinge cuidar daqueles que apresentam uma doença. O SUS tem como função: regular e estabelecer como devem funcionar hospitais, unidades de saúde, consultórios e quem pode exercer funções (médico, dentista, etc.); fiscalizar e controlar; e execução de serviços e ações públicas. As diretrizes e princípios do SUS são: universalidade, igualdade, equidade, integralidade, direito a informação, resolutividade e descentralização.
Aerts, Abegg e Cesa (2003) afirmam que o cirurgião-dentista atua no planejamento de politicas publicas saudáveis e desenvolvimento de ações de vigilância da saúde coletiva. As politicas promotoras de saúde abrangem: controle de produção de alimentos processados e incentivo ao consumo de alimentos naturais, remoção de açucares extrínsecos não lácteos na alimentação de crianças e medicamentos pediátricos, merenda escolar sem açúcar e com baixo teor de gordura, entre outros. Também é importante ressaltar os princípios relacionados à higiene bucal, tabagismo, serviços de saúde e uso do flúor. 
Antunes e Narvai (2010) afirmam que o programa Brasil Sorridente ampliou a proposta de tratamento protético, de endodontia e radiologia odontológica. O serviço público odontológico abrange não somente o atendimento clínico, mas também a atuação na comunidade com campanhas de prevenção, trabalhos para grupos com necessidades diferenciadas, dinâmicas de educação em saúde, o que pode-se entender como incentivo à saúde bucal.
2.4 Legislação SUS: Lei no 8080/90
Lei nº 8.080, de 19 de Setembro de 1990.
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
2.4.1 Pactos e princípios
Pontes et al. (1992) narram que o princípio de universalidade caracteriza a saúde como um direito de cidadania, ao ser definido pela Constituição Federal como um direito de todos e um dever do Estado. Neste sentido, abrange a cobertura, o acesso e o atendimento nos serviços do SUS e explicam a ideia de que o Estado tem o dever de prestar esse atendimento à toda população brasileira. A integralidade caracteriza-se como princípio que atribui à população o direito de atendimento de forma plena em função das suas necessidades. Destaca-se que o princípio de equidade se caracteriza como um desdobramento da ideia de universalidade, assegurando a consideração das diferenças entre os diversos grupos de indivíduos e, assim, elevando recursos onde as carências são maiores, a partir de uma característica redistributiva. Por meio do princípio da equidade objetiva-se diminuir as desigualdades, porém não significa que seja sinônimo de igualdade, pois apesar de todos terem direito de acesso aos serviços, independente de cor, raça ou religião e sem nenhum tipo de privilégio, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Com a instituição do princípio de universalidade, todas as pessoas passaram a ter direito ao acesso às ações e serviços de saúde, antes restritos aos indivíduos segurados à previdência social ou àqueles que eram atendidos na rede privada.
Conforme Paim (2009) o artigo 199 da Constituição, afirma que "a assistência à saúde é livre à iniciativa privada" e ao mesmo tempo admite, no seu parágrafo primeiro, que "as instituições privadas poderão participar de forma complementar" no SUS. Não deixa muito claro os compromissos, ou a responsabilidade para com a saúde da população, daquelas organizações de saúde que não queiram integrar-se ao SUS. A lei 8080/90 também é reservada quanto a tais compromissos ou responsabilidades, mesmo que o artigo 197 da Constituição estabeleça que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público, dispor nos termos da lei sobre sua regulamentação, fiscalização e controle".
Cesso et al. (2009) relatam que o acesso a medicamentos se tornou disponibilizados para a população, e, além deste fato, alguns os recebem em sua residência com o projeto Remédio em Casa, facilitando o seu tratamento e aprovação ao esquema terapêutico instituído. A disponibilidade do uso contínuo de medicação é condição indispensável para a adesão ao tratamento de algumas doenças e para o bom controle clínico individual, bem como necessário para se alcançar um impacto na mortalidade de doenças crônico-degenerativas, como as cardiovasculares e as cerebrovasculares. Entretanto, muitas vezes, a população encontra alguns obstáculos para conseguir estes medicamentos. Assim, o direito de acesso aos medicamentos nem sempre é respeitado, pois sua disponibilidade total ainda não é uma realidade, dificultando o tratamento adequado do paciente.
2.5 Prevenção em saúde pública: saúde bucal coletiva
Pauleto et al. (2004) apontam a necessidade de se repensar as práticas educativas. Na saúde bucal, a situação epidemiológica brasileira ainda é grave devido às condições sociais e econômicas da população, à carência de investimentos que a área recebe em relação ao total do SUS e à falta de informação sobre os cuidados básicos de saúde. Embora a odontologia se mostre muito desenvolvida em tecnologia, não responde em níveis significativos às demandas dos problemas de saúde bucal da população. A cárie dentária e a doença periodontal são os males que mais acometem a cavidade bucal, sendo a cárie o mais comum em crianças. Thyslstrup e Fejerskov (1995) descrevem a cárie como um processo dinâmico que ocorre nos depósitos bacterianos (placa bacteriana na superfície dos dentes), resultando em uma alteração do equilíbrio entre a superfície dentária e o fluido da placa que, com o passar do tempo, leva à perda mineral e até mesmo a perda do dente. Frazão (1998). A saúde bucal está relacionada às condições socioeconômicas e culturais da população. Como observa Porto (2002), a saúde bucal está diretamente relacionada às condições de alimentação, moradia, trabalho, renda, meio ambiente, transporte, lazer, liberdade, acesso a serviços de saúde e informação. Nesse sentido, a luta pela saúde bucal está, fundamentalmente, ligada à luta pela melhoria dos determinantes sociais, políticos e econômicos. A educação e a informação sobre os cuidados com a saúde bucal têm sido ressaltadas por diversos pesquisadores. A falta de conhecimento sobre cuidados necessários de higiene bucal representa um fator a ser considerado, uma vez que a informação, embora disponível nas grandes mídias, não chega a todas as camadas da população da mesma forma e, dificilmente, é apreendida de modo a produzir conhecimento e autonomia em relação aos cuidados com a saúde. A importância de programas odontológicos educativos, que levantem e interpretem as necessidades das populações de menor acesso aos serviços de saúde odontológicos precisa ser valorizada.
Moysés et al. (2013) alegam que a estruturação e a implantação do componente estratégico de vigilância à saúde bucal, dentro da Política Nacional de Saúde Bucal, cumprem as diretrizes amplamente debatidas e aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Saúde Bucal. Esse componente tem como objetivos prioritários, analisar o perfil epidemiológico das doenças e agravos, o que permite conhecer, problematizare enfrentar os problemas de saúde bucal dos brasileiros. A vigilância à saúde bucal inclui o “Projeto Saúde Bucal dos Brasileiros – SB Brasil”, posicionando esse componente como parte da rotina de gestores e trabalhadores na linha de frente dos serviços, visando estabelecer uma cultura da vigilância à saúde bucal que alcance os níveis mais descentralizados do SUS, ou seja, os sistemas municipais da saúde.
Narvai, P.C. (2006) declarou que o sistema de ensino superior não está cumprindo o seu papel na formação de profissionais comprometidos com o SUS e com o controle social. A formação dos trabalhadores da saúde não se orienta pela compreensão crítica das necessidades sociais em saúde bucal e é conduzida sem debate com os organismos de gestão e de participação social do SUS, resultando em autonomização do Ministério da Educação, das universidades públicas e privadas, das instituições formadoras de trabalhadores de nível médio para a saúde e das associações de especialistas nas decisões relativas às quantidades e características políticas e técnicas dos profissionais de saúde a serem formados.
 MATERIAIS E MÉTODOS
	
3.1 Local do Estudo
O estudo foi realizado na Unidade Básica de Saúde Sommer, Rua João Eduardo Kraemer, 415, bairro Sommer, situado ao lado da Brigada Militar, com fácil acesso, em uma infraestrutura de porte pequeno que, se comparado a outras unidades básicas, é menos procurado pela população, possuindo material escasso na área odontológica. 
Na Secretaria Municipal da Saúde e Vigilância Sanitária, localizada na Av. Pátria, 736, ao lado do Hospital Comunitário de Carazinho (HCC), bairro Centro, onde se encontram a farmácia popular, setor administrativo e de transporte (ambulância) e centro de vacinação. 
Centro de Especializações Medicas (CEM), na Av. Pátria, 525, bairro Centro, que oferece médicos especializados e atendimentos especiais. Assim como os outros locais, pertence a Prefeitura Municipal de Carazinho.
3.2 População de Estudo
A população de abrangência para estudo foram quinze usuários do SUS que utilizam atendimento médico, odontológico e serviço de farmácia popular, escolhidos de forma aleatória. A faixa etária dos entrevistados compreende dos vinte aos setenta anos, sendo de ambos os sexos, cores e classes sociais.
A Enfermeira chefe do CAIS do bairro Sommer, assim como o cirurgião dentista responsável e a coordenadora dos dentistas e saúde bucal do município de Carazinho também forneceram informações para estudo.
3.3 Procedimentos de coletas de dados
A coleta de dados foi feita através de entrevistas com gestores e usuários do SUS na Unidade Básica de Saúde Sommer, Rua João Eduardo Kraemer, 415, bairro Sommer, e visitas a domicilio no bairro. Também foram coletados dados no Centro de Especializações Medicas (CEM), na Av. Pátria, 525, bairro Centro, com questionário a população que aguardava o atendimento publico. Na Secretaria de Saúde e Vigilância Sanitária, localizada na rua Av. Pátria 736, por meio de um dialogo e depoimento, a coordenadora dos dentistas e saúde bucal do município forneceu informações sobre a saúde publica de Carazinho, além de alguns dados específicos e projetos que estão sendo realizados na área odontológica.
3.4 Materiais ou equipamentos utilizados
Foram utilizados instrumentos para entrevista como questionários, autorização, folha de oficio A4, caneta pilot, gravador de celular modelo CCE motion.plus, câmera fotográfica modelo Nikon.
Análise dos dados
Ao coordenador do CAIS:
Quantas pessoas da área da saúde trabalham neste estabelecimento?
10 pessoas.
Quais as áreas da saúde são disponibilizadas para a população neste CAIS? 
Todo o atendimento primário.
Numero aproximado de atendimentos que são feitos diariamente? E mensalmente?
Diariamente de 20 a 25 e mensalmente em torno de 400 atendimentos.
Quais os tipos de procedimentos são oferecidos na área da odontologia?
Atenção básica da saúde, restauração, extração e profilaxia.
Qual a periodicidade que o usuário busca os serviços?
Anual.
Dentre os serviços disponibilizados, quais os mais procurados?
Restaurações.
Qual a população (numero de habitantes) na abrangência deste estabelecimento?
3.840 habitantes.
Qual a população total do município?
Aproximadamente 60 mil habitantes.
Quantos CAIS, posto ou unidade de saúde o município possui?
12 ESF, CEM, e ambulatório.
Aos usuários:
Que sugestões você deixaria para melhorias dos serviços prestados?
Mais médicos;
Rapidez nos resultados de exames (tomografia, mamografia);
Melhor atendimento;
Melhorar a estrutura;
Oferecer água;
Prioridade para as crianças e idosos;
Qualidade e eficiência;
Mais dentistas;
Mais fichas de atendimento;
Mais profissionais;
Programa Estratégia Saúde Familia
No município de Carazinho, um projeto realizado pela Secretaria da Saúde é o Programa Estratégia Saúde Familia (PESF), que tem como iniciativa a prevenção e promoção da saúde. A diretora da saúde bucal do município, Franciele Zanetti, nos recebeu e concedeu uma entrevista explicando como funciona o atendimento odontológico oferecido pelo SUS no município, bem como atividades que realiza para prevenção e cuidados com a saúde bucal. 
Uma das atividades de prevenção que Franciele implantou em Carazinho foi a visita em escolas municipais, com o intuito de dar continuidade ao projeto Lanche Legal e Saúde Bucal. As visitas são feitas por profissionais da saúde bucal, onde avaliam visualmente a boca do aluno e passam a orientação do que devem fazer. Após a avaliação, os alunos aprendem a escovar os dentes corretamente e levam para casa uma escova de dente. 
Figura 1: Promoção de saúde bucal em escola do município de Carazinho.
Figura 2: Dentistas avaliam a dentição dos alunos de 1º ao 9º ano.
Figura 3: Ana Ecker, Franciele Zanetti e Dara de Meira em visita a escola CAIC.
5.1 Entrevista 
Entrevista realizada com Franciele Zanetti, coordenadora da saúde bucal do município de Carazinho:
Franciele Zanetti: Em Carazinho temos 12 unidades básicas de saúde e seis equipes de saúde bucal. Cada equipe de saúde bucal atende 20 horas em cada unidade de saúde, então, na verdade, atendem uma população de seis mil habitantes por área em apenas vinte horas, é um trabalho bem “puxado’’. Contamos com atendimento profissional odontológico também no Centro de Unidades Médicas (CEM), onde três profissionais atuam ali na área clinica odontológica, e um profissional que atua mais na área cirúrgica. Uma profissional também, que na verdade é contratada pelo estado e é cedido pelo município, atende mais a parte de pediatria. Cada uma das equipes de saúde bucal do Programa Estratégia Saúde Família tem uma auxiliar que ajuda o cirurgião dentista. De manha eles estão na unidade (20 horas) e de tarde estão em outra unidade (20 horas) e assim, vão se revezando. Ano passado realizamos um levantamento, em média mais de trinta mil atendimentos foram realizados durante o ano só pelo PESF (Programa Estratégia Saúde Família) que da uma média de seis atendimentos diários. O que eles fazem: o programa prima pela prevenção e promoção de saúde, se você pensar em uma população de seis mil habitantes, com uma equipe de vinte horas de atendimento, os procedimentos acabam sendo de cunho curativo e restaurativo. Os ECFS que abrangem uma população menor de três mil habitantes, por exemplo, nota-se diferença, pois conseguem realizar um trabalho melhor, trabalho de ir às escolas, de fazer prevenção, escovação, trabalho de visita domiciliar que também é um dos quesitos do PESF, grupos de idosos, grupos de gestantes, de diabéticos, para realizar toda a prevenção. O atendimento integral de todos (mãe, pai, adultos, crianças, gestantes) nessas unidades que a população de abrangência é menor, notamos que o trabalho do PESF é feito assim, mas outra área que a população de abrangência é maior, o trabalho é curativo de cunho de urgência e restauração, o paciente tratae depois ele volta com o mesmo problema, porque não tem como quebrar um ciclo sem fazer a prevenção.
Ana Ecker: Então, o dentista não precisa de especialização para atender no CAIS?
Franciele Zanetti: Não, isso depende do município. Aqui em Carazinho, aconteceu o processo seletivo para cirurgiões dentistas de auxiliar bucal há quatro anos, no edital do concurso acredito que a única norma que exigia era que o profissional teria que ser registrado no conselho da classe. Às vezes algum município possui prova de titulo e se o candidato possui alguma especialização já conta pontos, pois se eu tenho alguma especialização e a mesma pontuação que você, eu já vou entrar e você não, devido ao título. 
Ana Ecker: Qual é a sua formação?
Franciele: Eu sou cirurgiã dentista, clinica geral.
Ana Ecker: Há quanto tempo você atua na coordenação?
Franciele Zanetti: Eu atuo na coordenação, trabalho de cunho administrativo, não coloco a mão no paciente, no máximo o encaminho para onde é o mais correto, se é preciso encaminhar para Passo Fundo ou pra um serviço especializado, é esse meu trabalho. Então meu trabalho é totalmente administrativo, não coloco a mão no paciente, e eu estou aqui desde agosto de 2013.
Ana Ecker: Que atividades você desenvolve com a cidade sobre conscientização de saúde bucal?
Franciele Zanetti: Estamos com um projeto bem legal, desde março deste ano que é o Lanche Legal e Saúde Bucal, que tem a presença dos profissionais da saúde bucal nas escolas. No ano passado teve um decreto proibindo a venda de doces, salgadinhos e refrigerantes nas escolas de ensino fundamental da rede municipal de ensino, porém era preciso dar uma continuidade no decreto, não tinha que apenas proibir uma coisa e não dar condições as crianças. Então em parceria com a Secretaria de Educação, foi feita uma reunião e feito um cronograma de visitas a todas as escolas da rede municipal de ensino fundamental. Já estamos pela metade desse cronograma, em torno de umas seis mil crianças vão ser avaliadas e vão ser ensinadas de como realizar a escovação. Como que funciona: vamos às escolas, eu e a equipe de saúde daquela área. Por exemplo, a próxima escola a ser visitada é na região da Sommer, então eu e a equipe da Sommer, o dentista e a auxiliar realizamos a visita. Na escola, é feita a avaliação visual de todos os alunos, do 1º ao 9º ano, falamos para o aluno se ele tem algum procedimento para fazer, se é preciso restauração, limpeza, muitas vezes colocar aparelho. Já é possível ter uma ideia de como está à saúde bucal daquela criança. Caso eles necessitam de atendimento é enviado um aviso para os pais, pois todos são menores de idade, para que eles busquem atendimento aonde for mais conveniente, que muitas vezes é a unidade do bairro onde pertencem. Depois disso, as crianças saem das salas onde é feita a avaliação e vão para o banheiro, lá a auxiliar juntamente com a agente de saúde ajudam eles a fazerem a escovação de forma correta e depois dão a escova de dente para o aluno. O que percebemos, é que depois dessa ação nas escolas, aumentou a procura nos postos de 80% na busca de atendimento. Então, muitas vezes simplesmente não fazem o é preciso fazer e por isso não buscam atendimento. Ainda existe muito aquele mito que dente de leite não precisa cuidar, os pais às vezes são muito relapsos, e com o envio do bilhete, falando com os alunos, conseguimos que eles interajam mais dentro da escola e na questão de saúde dos seus filhos. O que mais notamos, é que depois de muito tempo, de muito prejuízo, uma pessoa de 20 anos, que não teve assistência quando era pequena, que não foi procurar atendimento, teve vários problemas de saúde, aos 20 anos já não se tem muito que fazer com esse adolescente ou com esse adulto, porque é preciso extrair dente, colocar prótese, tratar canal e isso na atenção básica não consegue.
Ana Ecker: E se precisa colocar aparelho, o CAIS não fornece?
Franciele Zanetti: Não, só damos uma ideia para o paciente do que fazer, a única forma de fazer o serviço seria o CEO (Centro de Especializações Odontológicas) que Carazinho ainda não tem e acredito que pouquíssimos municípios tenham. Como o implante, não temos como ofertar, aparelho ortodôntico não temos como ofertar, e antes disso teria muita coisa a ser feita, muitas coisas teriam prioridade, como o tratamento de canal que muitas crianças perdem o 1º molar porque não é oferecido o tratamento. Então nessa idade escolar que conseguimos alguma mudança, porque não temos como intervir na saúde bucal daquela pessoa ou criança e paralisar um ciclo que pode se tornar repetitivo e totalmente traumático, nessa idade eu acredito nisso.
Na escola olhamos um por um, nós avaliamos, olha a boca e depois saem para fazer a escovação e levam a escova de dente. Tenho tentado fazer com que essa escova de dente fique na escola e que façam escovação na escola, porque recebem lanche e merenda todos os dias, às vezes lancham no recreio o que levam de casa, tento fazer com que fique na escola e se torne habito de toda a turma fazer a escovação depois da merenda, mas não são todas as escolas que colaboram, porque a equipe de saúde bucal consegue ir à escola uma vez por ano, no máximo duas vezes por ano. Muitas vezes para essas crianças o único momento que elas têm pra fazer a escovação é na escola. Uma família que tem seis filhos, alguém sempre vai acabar esquecendo de escovar os dentes. Criando o habito é visível a melhoria, as escolas que já vinham com a escovação pelos menos uma vez por dia, o índice de cárie e doenças periodontais é muito menor do que as escolas que não possuem nada disso.
Dara de Meira: Como é importante a ida às escolas, porque na escola que eu estudava tinha um dentista, e como as pessoas cuidavam mais, e que nem não tem oportunidade de ir, ou acha que é muito caro e acaba não indo.
Franciele Zanetti: Muitas vezes eles não sabem onde procurar, e na maioria é só a falta de informação. A partir do momento que se fala todas as informações e passa para o aluno, pais, professores, porque professoras nessa época de vida é um dos principais personagens, se passas informação e educação para essas pessoas já é um grande começo. E é tão fácil cuidar dos dentes, e não acontece, muitas vezes é por um pouco de ignorância mesmo, falta de conhecimento. Eu também me lembro de quando era pequena e iam à escola, faziam bochecho com flúor e me lembro disso até hoje, o quanto é importante a estar presente na vida dessas crianças. O próximo passo do projeto Lanche Legal e Saúde Bucal vai ser a construção de escovo dromos nas escolas, mas porque a construção? Vamos dizer que será um investimento tão pequeno que beneficiara muitas crianças, uma das nossas ações é essa. Outra das ações que nos temos também é dentro do PESF que é a visita domiciliares, atendimento de grupos.
Dara de Meira: Como que funciona a visita domiciliar?
Franciele Zanetti: O auxiliar e o dentista vão até a casa daquela pessoa, da margem da sociedade.
Dara de Meira: E como é feita a escolha?
Franciele Zanetti: A base do PESF começa com o agente de saúde. Os agentes de saúde são a porta de entrada de qualquer unidade básica de saúde, são responsáveis de fazer todo o mapeamento da área, ela conhece todas as famílias da área, normalmente elas sabem de tudo, quem tem doença contagiosa, quem tem que passar por cirurgia, casos de violência , elas sabem de tudo , famílias que tem problema com droga. As agentes levam isso para a unidade, dentro da unidade se tem um controle de famílias, dos que frequentam a unidade. Aquela família que faz parte da unidade às vezes não vai porque tem algum filho especial, os médicos, dentistas, auxiliares se deslocam da unidade e vão à casa da pessoa e fazem o atendimento lá. No nosso caso o atendimento odontológico é muito complicado de ser feito a domicilio, precisamos de muita coisa, mas pelo menos a parte de passar informação, de fazer prevenção, de ver se o paciente precisa de uma atenção especial, como uma pessoa com Síndrome de Daw, o paciente que precisa passarpor alguma cirurgia, que é preciso ser feito em um ambiente hospitalar, pelo menos para ter ciência daquilo e dar algum desfecho, normalmente são essas pessoas que precisam de um atendimento especial. Os grupos são bem legais, como os que têm no bairro Princesa. Esses dias teve um grupo de diabéticos, então essas informações sobre pressão, medicamentos, as causas da doença e tudo que for cabível para aquele momento e ações que possam fazer para modificar os hábitos e tudo mais é feito, são grupos de promoção, também são trocas de convívio, trocam muita informação, é uma das formas de promover saúde.
Dara de Meira: Esse projeto começou antes de você coordenar ou você que implantou?
Franciele Zanetti: Fui eu que comecei com esse projeto em parceria com a secretaria de educação com a Eloísa, uma excelente profissional, extremamente preocupada com todos os alunos, conseguimos fazer essa parceria e por enquanto esta acontecendo muito bem. O que pode surgir de problema a partir de agora, como eu falei, só são seis equipes de saúde bucal em um município que na verdade comportaria 24 unidades, no município existem 12 unidades e seis equipes de saúde bucal, ou seja, tem um quarto daquilo que é previsto em lei que o município precisa comportar. Temos um quarto de unidades para atender um município de sessenta mil pessoas, é muito pouco, dai vamos à escola e ainda procuramos problemas, pelo menos aqui. Vamos à escola dizer para os alunos procurarem atendimento e eles vão, eles indo atrás de atendimento congestionam a unidade, e o que eu posso fazer é só aumentar a oferta de serviço, então daqui a pouco vai dar um problema de que Carazinho não esta fazendo atendimento aos usuários, mas na verdade o pouco de profissionais que temos não da conta na demanda.
CONCLUSÃO
Através da pesquisa de campo e analise de dados que foram realizadas no trabalho, concluímos que o SUS supre as necessidades básicas de saúde da população, oferece atendimento médico e odontológico, exames, cirurgias e demais procedimentos, mas é um sistema falho, pois nesses serviços oferecidos existem limitações, além de dificuldades na agilidade de tratamentos.
No município de Carazinho, notamos que há um projeto com objetivo de prevenção de saúde, mas infelizmente muitas vezes não há profissionais, CAIS e materiais suficientes para atender a demanda da comunidade. Há uma preocupação e consentimento da Secretaria da Saúde em melhorar os serviços prestados, com projetos de prevenção e orientação sobre saúde bucal e programas que abrangem escolas e comunidade.
Muitas pessoas são bem atendidas e elogiam o cuidado recebido, em compensação, quando a procura por atendimento é maior ocorre engarrafamento nas unidades, gerando insatisfação e frustração nos usuários.
CRONOGRAMA
	Mês
Atividades
	MAR
2014
	ABR
2014
	MAI
2014
	JUN
2014
	JUL
2014
	Seleção das fontes
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	Elaboração e entrega do Projeto de pesquisa
	
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	Publicação
	
	
	
	
	
Fonte: Do autor.
ORÇAMENTO
	Materiais
	Custo (R$)
	Xerox
	R$ 1,15
	Impressão 
	R$ 7,40
	Encadernação
	R$ 2,00
	Outros Custos
	
	Passagens de Ônibus
	R$ 46,80
	TOTAL
	R$ 57,35
Fonte: Do autor.
REFERÊNCIAS
AERTS, D.; ABEGG, C.; CESA, K. O papel do cirurgião-dentista no Sistema Único de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.9, n.1, jan. 2014. Disponível em:<http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232004000100013&lang=pt>. Acesso em: 30 de maio de 2014.
ANTUNES, J. L. F.; NARVAI, P. C. Políticas de saúde bucal no Brasil e seu impacto sobre as desigualdades em saúde. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 2, fev. 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S003489102010000200018&lang=pt>. Acesso em: 06 de junho de 2014.
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. O que são os direitos humanos?. Disponível em: <http://www.dudh.org.br/definicao/>. Acesso em: 04 de junho de 2014.
CARVALHO, G. A. Saúde Pública no Brasil. Saúde Pública, v. 27, n. 78, p. 7-26, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103 40142013000200002&lang=pt>. Acesso em: 27 de maio de 2014.
CESSO, R.G.D. et al. Mediações e exames no contexto do SUS: expectativas, conquistas e dificuldades, Enferm, v. 13, n. 3, p. 504-505, jul./set. 2009. Disponível em: < http:www.scielo.br/pdf/ean/v13n3/v13n3a07>. Acesso em 9 de junho de 2014.
CRUZ, M. M. da.; Histórico do Sistema de Saúde, proteção social e direito a saúde. Qualificação de Gestores do Sus, p. 35-46.
MOYSÉS, S.J. et al. Avanços e desafios á politica de vigilância á saúde bucal no Brasil. Saúde Pública, n. 47, p. 161-7, 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102013000900161&script=sci_arttex>. Acesso em: 01 de junho de 2014.
NARVAI, P.C.:Saúde bucal coletiva. Caminhos da odontologia sanitária à bucalidade. Saúde Pública, n. 40, p. 141-7, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003489102006000400019&script=sci_arttext. Acesso em: 31 de maio de 2014.
PAIM, J.S. O principio de universalidade do acesso aos serviços de saúde: O que pensam os usuários. Enferm, jul./set. 2009. Disponível em: <http:www.scielo.br/pdf/ean/v13n3/v13n3a07>. Acesso em: 09 de junho de 2014.
PAULETO, A.R.C. et al. Saúde bucal: uma revisão crítica sobre programações educativas para escolas. Ciência & Saúde Coletiva, v.9, n.1, p. 121-130, 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n1/19829.pdf>. Acesso em: 01 de junho de 2014.
PONTES, A.P.M. et al. Reforma sanitária e a municipalização. Saúde e Sociedade, v.1, n. 2, p. 29-47, 1992. Disponível em: <http:www.scielo.br/pdf/sausoc/v1n2/03pdf>. Acesso em: 08 de junho de 2014.
SOUSA, M. F. de.; MENDONÇA, A. V. M. Atenção Básica a Saúde no SUS: uma herança com testamento. Cienc. Saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n.2. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext_pr&pid=S1413-81232014010300001>. Acesso em: 29 de maio de 2014.
APENDICE A – Carta de Apresentação
Trabalho de Ciências Sociais Aplicadas a Saúde
Métodos e Técnicas de Pesquisa
Pesquisa de campo em CAIS (Postos de Saúde)
 Professoras: Janete J. L Presser e Sirlei L. Lauxen 
 Liliana Mª P. M. da Silva
Trabalho em dupla/trio, para ser entregue na data: ____________________ 
Ser apresentado em aula com os dados coletados em gráficos e impresso em formato de pôster para apresentar e entregar como avaliação final para as duas disciplinas e publicação de pôster na V SÃO (Semana Acadêmica da Odontologia)- outubro/2014
Dados de identificação do Grupo, Local da entrevista, cidade, bairro/centro, nº de habitantes, ocupação da pessoa entrevistada, aplicar o questionário em 15/30 usuários aproximadamente e 1 funcionários.
Local: CAIS (Postos de Saúde)
APENDICE B – Questionário gestores
Quantas pessoas da área da Saúde trabalham neste estabelecimento?
Quais as áreas da saúde são disponibilizadas para população neste CAIS?
Número aproximado de atendimentos que são feitos diariamente? Mensalmente?
Quais os tipos de procedimentos são oferecidos na área da Odontologia?
Qual a periodicidade que o usuário busca os serviços? 
Dentre os serviços disponibilizados, quais os mais procurados?
Qual a população (n° de habitantes) na abrangência deste estabelecimento?
Qual a população total do município? 
Quantos CAIS, Posto ou unidade de saúde o município possui?
APENDICE C - Questionário usuáriosDe sua opinião sobre o serviço prestado?
 ( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo
 Há quanto tempo é usuário do SUS?
( ) 5 anos ( ) 10 anos ( ) 15 anos ( ) mais tempo ( ) menos tempo
Qual ou quais os serviços que você usa na unidade? Algum com mais frequência? Qual?
Qual o tempo de espera?
( ) 1h ( ) 2h ( ) 5h ( ) mais tempo ( ) menos tempo
Que sugestão você deixaria para melhorias dos serviços prestados?
Qual o conceito que você atribui a saúde pública em sua comunidade/município: 
 ( ) Muito Bom ( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim ( ) Péssimo
APENDICE D – Ficha de observação do aluno
O que você observou do local da entrevista?
O que você percebeu ao desenvolver essa entrevista com relação a saúde pública?
O que se pode fazer para melhorar o serviço público de saúde no local em que se desenvolveu a pesquisa?
As condições deste local, estão de acordo com o que diz na lei 8080 e segundo os pactos.
APENDICE E – Autorização pesquisa
Passo Fundo, abril de 2014.
A Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul, localizada na Rua Angélica Otto, 160 Bairro Boqueirão – Passo Fundo, curso de Odontologia, está convidando o Srº(a) para participar de uma pesquisa sobre: OS DIFERENTES ATENDIMENTOS OFERECIDO PELO SUS, em trabalho nas disciplinas de Ciências Sociais Aplicadas a Saúde e Métodos e Técnicas de Pesquisa,	que tem por finalidade a realização dos estudos em sala de aula, sobre o SUS nas mais diversas formas de atendimento a população. Para tanto, solicitamos que seja respondido o questionário abaixo apresentado pelos (as) alunos (as) da Instituição acima apresentada. 
Alunos:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PROFESSORAS: LILIANA Mª PIEREZAN M. DA SILVA
 JANETE J. L. PRESSER
FASURGS

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