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GRAUS DE PERDAS AUDITIVAS O som é caracterizado através da frequência, da amplitude e do timbre. Dessa forma, costuma-se medir a audição entre as frequências de 250 a 8.000 Hertz (Hz) e os limites de amplitude de 0 a 110 decibéis (dB). Geralmente é nas frequências de 500, 1.000 e 2.000 Hz que se realizam os testes de avaliação da audição. (FERNANDES, 1990, p. 26). Na literatura, encontra-se variados níveis para classificar os graus de perda auditiva. Para Davis & Silverman (1970), o grau de perda auditiva pode ser classificado em: Quadro 1- Graus de Perdas Auditivas Classificação Decibéis Limites Normais 0 a 25 Perda Leve 26 a 40 Perda Moderada 41 a 70 Perda Severa 71 a 90 Perda Profunda Acima de 90 Fonte: (Davis & Silverman, 1978). No quadro 2, estão relacionadas as características quanto ao grau de perda auditiva, segundo Couto (1985, p. 12). Quadro 2-Graus de Perdas Auditivas e Características Classificação Perda Características Leve 20 a 40 dB Apresentam dificuldades para perceberem todos os sons. Embora consigam adquirir linguagem naturalmente no início da aprendizagem, podem confundir alguns fonemas e trocar as letras que tem sons semelhantes. Média a Moderada 20 a 70 dB Apresentam dificuldades em compreenderem frases complexas, e que ainda, para compreenderem a fala, necessitam de uma voz forte. Apresentam, Também atraso de linguagem e alterações na articulação das palavras. Severa 70 a 90dB Somente voz muito forte é percebida, e a compreensão verbal depende do apoio visual e da compreensão da situação, porém, sob orientação. Profunda Superior a 90dB Por não possuírem informações auditivas, não identificam a voz humana e não adquirem fala para se comunicarem. Fonte: Couto (1985). A deficiência auditiva refere-se à perda sensorial da audição, ou seja, a pessoa vai perdendo gradualmente a percepção dos sons até atingir o grau da surdez. Sacks (1998, p. 17) afirma que o termo; “surdo é abrangente, por haver graus de surdez imensamente variados, graus que têm uma importância qualitativa e, mesmo, existencial”. Esses movimentos levam a concordar com Nóvoa (1995, p. 25); A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal. Quadro 3-Características dos Surdos Classificação Características Dificuldade para ouvir Conseguem ouvir parte do que se fala, com auxilio de aparelhos auditivos, e com um pouco de atenção e paciência rovindo de quem fala com eles. Seriamente surdos Geralmente são vítimas de doenças ou danos no ouvido na juventude; é possível ouvir a fala com aparelhos auditivos altamente sofisticados. Profundamente surdos Não são capazes de conversar de maneira usual; precisam ler os lábios, usar a língua de sinais ou ambas. Fonte: (SACKS, 1998, p. 17). O mecanismo da audição para transformar os sons em sinais elétricos que são identificados pelo cérebro a fim de auxiliar o deficiente auditivo, pode ser implantado um aparelho coclear no ouvido, colaborando assim para que o mesmo consiga atingir graus de audição. A tecnologia foi surgindo na humanidade e modificando a vida das pessoas, se tornou tão importante que de acordo com Fusaro (2007, p. 02). “A tecnologia parece ser o centro da nossa sociedade atual”.
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