Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Profa. Simone Biangolino 
 O transtorno factício imposto a si próprio era 
antigamente denominado Síndrome de Münchausen. 
 Descrita pela primeira vez pelo médico inglês Richard 
Asher em 1951, a síndrome de Munchausen (SM). 
 É um transtorno factício em que o 
paciente se mostra aguda e 
dramaticamente doente, com a habilidade 
de mimetizar sinais e sintomas de forma a 
necessitar de internações prolongadas, 
procedimentos de diagnósticos invasivos, 
longo tempo de terapia com as mais 
variadas classes de drogas e cirurgias 
 Esse transtorno é mais complexo do que a simples 
desonestidade. 
 É um problema da saúde mental que está associado 
com graves dificuldades emocionais; com frequência 
o transtorno de personalidade boderline, podem estar 
envolvidos. 
 Esse sintoma também pode ser fortemente suspeitado 
quando há a presença de transtorno de personalidade 
anti-social, discrepância entre os achados objetivos e 
o sofrimento ou deficiência apontados pelo indivíduo, 
contexto médico legal e falta de cooperação durante a 
avaliação diagnóstica e o tratamento prescrito (APA, 
2002). 
 
 Segundo Urzola, Córdoba e Folino (2005), mais de 
50% dos pacientes que simulam têm transtorno de 
Personalidade Anti-social. 
Essa patologia caracteriza-se 
por um padrão de desrespeito e 
violação dos direitos e 
sentimentos alheios que pode 
ser observado desde os quinze 
anos 
 Na entrevista com o sujeito que está simulando, pode-
se observar que o paciente não dá detalhes precisos 
sobre o que está sentindo e fica tenso quando é pedido 
para que diga mais detalhes sobre sua sintomatologia. 
 
 Além disso, fornece respostas exageradas, pouco 
espontâneas e não naturais, utiliza mais jargões médicos 
do que termos coloquiais ao nomear sua doença,entra 
em algumas contradições, solicita que se repitam as 
perguntas direcionadas a ele a fim de ganhar tempo para 
formular as respostas. 
 A pessoa pode apresentar um histórico precoce de 
abuso emocional e físico, ou pode ter apresentado 
uma doença grave durante a infância ou tido um 
parente gravemente enfermo. 
 
 
 
 
 
 
 Ela parece ter problemas com sua identidade e/ou 
autoestima, bem como relacionamentos instáveis. 
 Fingir uma doença pode ser um modo de aumentar ou 
proteger a autoestima culpando sua doença por 
problemas sociais ou relacionados ao trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 As pessoas com esse transtorno lembram fingidores 
porque suas ações são conscientes e intencionais. 
 Suas mentiras são conscientes, mas a motivação e a 
busca de atenção são, fundamentalmente, 
inconscientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É uma doença de graves implicações clínicas e que 
gera elevados gastos para o sistema de saúde público. 
 Diferentemente dos fingidores, as pessoas com 
transtorno factício não são motivadas por 
recompensas externas (como receber seguros ou se 
ausentar do trabalho). 
 
 
 
 
 
 
 
 Elas não apenas sabem fingir doenças de forma 
convincente, mas também têm um conhecimento 
sofisticado das práticas médicas. 
Pessoas com esse 
transtorno são 
geralmente bastante 
inteligentes e 
habilidosas. 
 Falsificação de sinais ou sintomas físicos ou 
psicológicos, ou indução de lesão ou doença, 
associada a fraude identificada (Critério A). 
 
 
 
 
 
 
 
 Os sintomas podem ser dramáticos e convincentes. 
 Indivíduos com transtorno factício também podem 
buscar tratamento para si mesmos ou para outro 
depois da indução de lesão ou doença. 
 
 
 
 
 
 
 Geralmente, a pessoa envolvida, resiste em permitir que 
os médicos conversem com familiares e com outros 
médicos que trataram o filho ou a algum familiar no 
passado, ou a si próprio, quando o quadro incide sob a 
própria pessoa. 
Antigamente, esse transtorno 
era denominado transtorno 
factício por procuração ou 
síndrome de Münchausen 
por procuração. 
 Deve-se ressaltar que esse sintoma pode ser 
observada em diferentes contextos, tais como o clínico 
e o jurídico. 
 
 
 
 
 
 
 As patologias mais comuns de serem simuladas são 
transtorno de estresse pós traumático, síndrome de dano 
cerebral pós traumático, amnésia e psicose. (Caro et al, 
2005) 
 O diagnóstico requer a demonstração de que o 
indivíduo está agindo de maneira sub-reptícia para 
falsear, simular ou causar sinais ou sintomas de 
doença ou lesão na ausência de recompensas externas 
óbvias. 
 
 
 
 
 
 
 O médico diagnostica o transtorno após descartar 
outros transtornos e após descobrir evidência de que a 
pessoa fingiu ter os sintomas. 
 
 Os métodos de falsificação de doença podem incluir 
exagero, fabricação, simulação e indução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Podem manipular quem as tenta ajudar para serem 
hospitalizadas e submetidas a intensos exames e 
tratamentos, incluindo intervenções relevantes. 
 
 
 
 Se uma condição médica preexistente estiver presente, 
o comportamento fraudulento ou a indução de lesão 
fraudulenta associada à fraude faz outras pessoas 
verem esses indivíduos (ou outros) como mais doentes 
ou comprometidos, o que pode levar a intervenções 
médicas excessivas. 
 Indivíduos com transtorno factício poderiam 
relatar, por exemplo: 
◦ sentimentos de depressão e ideias suicidas como 
consequência da morte de um cônjuge a despeito de 
essa morte não ser verdadeira ou de o indivíduo não 
ter um cônjuge; 
◦ relatar falsamente episódios de sintomas neurológicos 
(p. ex., convulsões, tonturas ou desmaios); 
◦ falsificar prontuários médicos para indicar uma 
doença; 
◦ manipular um exame laboratorial (p. ex., 
acrescentando sangue à urina) para indicar falsamente 
uma anormalidade; 
◦ ingerir uma substância (p. ex., insulina ou varfarina) 
para induzir um resultado laboratorial anormal ou uma 
doença; 
◦ ou se automutilar ou induzir doença em si mesmos ou 
em outra pessoa (p. ex., injetando material fecal para 
produzir um abscesso ou induzir sepse). 
 Familiares, amigos e profissionais da saúde também 
são muitas vezes afetados adversamente por esse 
comportamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 O diagnóstico de transtorno factício enfatiza mais a 
identificação objetiva da falsificação de sinais e 
sintomas de doença do que uma inferência acerca da 
intenção ou da possível motivação subjacente. 
 O diagnóstico de transtorno factício enfatiza mais a 
identificação objetiva da falsificação de sinais e 
sintomas de doença do que uma inferência acerca da 
intenção ou da possível motivação subjacente; no 
entanto, apesar de configurar sintomas de uma doença 
mental, o comportamento criminoso ( sobretudo 
quando da ocorrência de transtorno factício imposto a 
outro, no qual as ações do pai ou da mãe representam 
abuso e maus-tratos a um filho) não pode ser 
desconsiderado. 
 A prevalência do transtorno factício é desconhecida, 
provavelmente em virtude do papel da fraude nessa 
população. 
 
 Entre pacientes em ambientes hospitalares, estima-se 
que cerca de 1% dos indivíduos tenham apresentações 
que satisfazem os critérios de transtorno factício. 
 O curso do transtorno factício geralmente envolve 
episódios intermitentes. 
 Episódios únicos e episódios caracterizados como 
persistentes e perseverantes são menos comuns. 
 
 
 
 
 A manifestação inicial costuma ocorrer no início da 
idade adulta, com frequência depois de uma 
hospitalização em decorrência de uma condição médica 
ou de um transtorno mental. 
 
 O transtorno pode continuar por toda a vida. 
 
 O tratamento piora ossintomas, em vez de aliviá-los. 
 
 Quando imposto a outro, o transtorno pode começar 
depois de uma hospitalização do filho ou de outro 
dependente da pessoa. 
 Não existem tratamentos claramente eficazes. 
 Se a pessoa receber tratamento para o transtorno que 
está fingindo, ela pode até sentir alívio temporário, 
mas depois ela costuma relatar outros sintomas e 
exigir mais tratamento. 
 Uma parte importante do tratamento é evitar 
tratamentos desnecessários. 
Transtorno de sintomas somáticos 
Simulação 
Transtorno conversivo 
Transtorno da personalidade borderline 
Condição médica ou transtorno mental não associados a 
falsificação intencional de sintomas 
 AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual 
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. 
5a.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 
 
 Caro, M. I., Giráldez, S. L., Rodrigo, A. M. L. & Rionda, J. L. 
A. (2005). La simulación de efermidad física o trastorno 
mental. Papeles del Psicólogo, 26, 99-108.

Mais conteúdos dessa disciplina