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Uniao Europeia

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União Européia 
Organização constituída pelo Tratado de Maastricht, em vigor desde 
1993, com o objetivo de unificar a ação econômica, política e social 
dos países da Europa. 
União Européia 
O Tratado de Maastricht, assinado por representantes dos países da 
Comunidade Européia em fevereiro de 1992, marcou um 
extraordinário progresso no sentido de unificar a ação econômica, 
política e social dos países da Europa. Esse projeto, no entanto, 
enfrentou a mesma dificuldade que qualquer proposta política de 
unificação: convencer os interessados de que é conveniente abrir mão 
de certas vantagens particulares em benefício do conjunto. 
Antecedentes. A Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA) 
foi criada por um tratado assinado em Paris em 18 de abril de 1951 e 
passou a vigorar em 25 de julho de 1952, com o objetivo de centralizar 
a produção de carvão e aço dos seis membros signatários: Alemanha, 
Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. 
A Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia 
da Energia Atômica (Euratom) foram criadas por dois tratados 
assinados em Roma em 25 de março de 1957 e entraram em vigor em 
1º de janeiro de 1958. O primeiro desses tratados pretendia criar um 
mercado comum e aproximar progressivamente as políticas 
econômicas dos membros, a fim de promover um desenvolvimento 
harmônico de toda a Comunidade, sua expansão equilibrada e 
contínua, estabilidade crescente, elevação do padrão de vida da 
população e relações mais estreitas entre os membros. O segundo 
tratado visava a promover o desenvolvimento da indústria nuclear. 
Em janeiro de 1973, aderiram aos acordos já vigentes a Dinamarca, a 
República da Irlanda e o Reino Unido. A Grécia aderiu em janeiro de 
1981 e Portugal e Espanha tornaram-se membros em 1º de janeiro de 
1986. 
União Européia. 
 O Tratado de Maastricht, que criou a União Européia e entrou em 
vigor em 1º de novembro de 1993, transformou formalmente a CEE 
em Comunidade Européia (CE), embora esse nome já estivesse em 
uso para designar o conjunto dos três acordos vigentes. A União 
Européia aboliu as fronteiras da cidadania e se propôs aumentar a 
cooperação transnacional no que se refere a assuntos econômicos e 
monetários, estabelecer uma política externa e de defesa comuns, e 
 
 
estender a cooperação a assuntos internos e à justiça. Em 1º de 
janeiro de 1995 aderiram Áustria, Finlândia e Suécia. 
Entre os objetivos que a União Européia pretendia conquistar até o fim 
do século XX figuram: (1) ampliação da Comunidade para 27 
membros, com inclusão dos países do leste europeu, Chipre e Malta; 
(2) adoção de uma moeda única para todos os membros; (3) redução 
do índice geral de desemprego para menos de cinco por cento da 
força de trabalho; (4) estabelecimento de uma política conjunta de 
defesa e de relações exteriores; (5) preservação dos acordos já postos 
em prática mesmo com a inclusão de novos membros; e (6) integração 
da população de cada membro aos mecanismos de decisão da 
Comunidade. 
Principais dificuldades. 
A oposição à União Européia manifestada por amplos setores da 
população, -- como por exemplo na Dinamarca, em que o Tratado de 
Maastricht só foi referendado num segundo plebiscito -- e por partidos 
políticos dos países signatários mostrou que nem todos acreditavam 
na possibilidade de uma Europa unida em torno de objetivos comuns. 
Os chamados "eurocéticos", entre os quais se destacou a ala mais 
direitista do Partido Conservador britânico, viam a União Européia 
como mecanismo capaz de se sobrepor às tradições de cada país, 
eliminar dispositivos protetores das indústrias nacionais, obrigar a uma 
unificação monetária prejudicial para as moedas mais fortes e permitir 
o acesso de contingentes de desempregados provenientes dos países 
menos desenvolvidos da Comunidade aos empregos oferecidos pelos 
países econômica e socialmente mais estáveis.

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