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01 Introdução a farmacologia

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Introdução a farmacologia
Discente: Enfª Milaine Santos
Farmacologia 
Farmakos = droga + logos = estudo 
É a ciência que aborda o estudo das substâncias químicas e a sua interação com os sistemas biológicos.
O primeiro registro histórico que menciona os fármacos foi o Papiro de Smith, datado de 1600 a.C. Como ciência, a Farmacologia nasceu em meados do século XIX. 
Processo Histórico da Farmacologia
	Na antiguidade, a origem das doenças, até os filósofos gregos, era quase sempre atribuída às causas sobrenaturais como castigo dos deuses ou infringida por outrem sob a forma de intenções ruins como mau-olhado ou outros meios semelhantes. A preocupação com a explicação da saúde e da doença, sem ser em bases sobrenaturais, nasceu com a filosofia grega, e, sua busca de uma explicação da constituição da natureza. 
	A partir de uma melhor compreensão da natureza das enfermidades e o desenvolvimento da química orgânica, com a identificação e isolamento das primeiras drogas, foi possível a evolução da antiga disciplina de Matéria Médica para a farmacologia moderna.
História da Farmacologia
1as drogas de origem vegetal, animal, mineral e “outros” 
Mistura de vermes, estrume, urina e musgo do crânio de um homem.
1493-1541 - Paracelsus: 
“... todas as substancias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno”.
129-200 - Galeno 1º a considerar a teoria das doenças.
Era natural
Era sintética
1804: Friedrich Sertürner isola a Morfina a partir do ópio.
1828: Johann Buchner isola a Salicilina usada no tratamento de dores e febre.
 1932: Josef Klarer e Fritz Mietzsch sintetizam o Prontosil precursor dos antibióticos
1847: Rudolf Buchheim Funda o primeiro instituto de Farmacologia
Séc XX – química sintética revolucionou a indústria farmacêutica e a Farmacologia. 
1909 - Paul Ehrlich desenvolveu a quimioterapia antimicrobiana.
1928 – Alexander Fleming descobre a penicilina
Era Biotecnológica
1978:  Genentech  produz insulina humana a partir de E. Coli com DNA recombinante
1981: Genentech produz hormônio de crescimento (GH) com DNA recombinante
A Farmacologia é utilizada com os objetivos: 
PROFILÁTICO: O medicamento tem ação preventiva contra doenças. Exemplo: As vacinas podem atuar na prevenção de doenças. 
TERAPÊUTICO: O medicamento tem ação curativa, pode curar a patologia. Exemplo: Os antibióticos têm ação terapêutica, curando as doenças. 
PALIATIVO: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não promove a cura. Exemplo: Os anti-hipertensivos diminuem a pressão arterial, mas não curam a hipertensão arterial; os antitérmicos e analgésicos diminuem a febre e a dor, porém não curam a patologia causadora dos sinais e sintomas. 
DIAGNÓSTICO: O medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos. Exemplo: Os contrastes são medicamentos que, associado aos exames radiográficos, auxiliam em diagnósticos de patologias 
Conceitos Básicos
Medicamento e remédio são a mesma coisa? 
Remédios
	Remédios são quaisquer tipo de cuidado que objetiva curar ou aliviar doenças, sintomas ou mal-estar. Mas, ao contrário dos medicamentos, não existem para isso, e nem são produtos elaborados e pesquisados, que obedecem a especificações da Anvisa.
Em resumo: Então, todo medicamento é um remédio, mas um remédio nem sempre é um medicamento.
Medicamentos
	Medicamentos são produtos elaborados para diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas. Eles existem para tais finalidades. Para isso, devem obedecer a um rigoroso controle técnico, a fim de atender às especificações definidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Conceitos Básicos
DROGA: qualquer substância capaz de provocar alterações (benéficas ou maléficas) na fisiologia de um organismo. 
FÁRMACO: é uma droga bem conhecida, com estrutura química definida (princípio ativo do medicamento). 
TÓXICO: É a droga que atuando no organismo vivo, produz efeitos nocivos.
PLACEBO: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para satisfazer a necessidade psicológica do paciente.
POSOLOGIA: estudo da quantidade de medicamento (dosagem) que o paciente deve tomar de cada vez e o intervalo entre uma e outra dose;
FÓRMULA FARMACÊUTICA: é o conjunto de substâncias que compõem a forma pela qual os medicamentos são apresentados e possui os seguintes componentes: princípio ativo (agente químico), o corretivo (sabor, corantes, açúcares) e o veículo (dá volume, em forma de talco, pós). 
FORMA FARMACÊUTICA: é a maneira física pela qual o medicamento se apresenta. Ex: Lasix comprimido, Binotal suspensão. 
PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA: é o documento ou a principal fonte de informações. Nela deve constar o nome do paciente, a data da prescrição, o registro e o nome do medicamento, a dose, a frequência e horário da administração e a assinatura e carimbo do profissional. 
Conceitos Básicos
FARMACOCINÉTICA: Estuda quantitativamente a passagem do fármaco pelo organismo.
FARMACODINÂMICA: Estuda os efeitos terapêuticos, secundários, adversos e colaterais, bem como os mecanismos de ação dos fármacos.
Conceitos Básicos
Rótulos e Bulas do Produto Farmacêutico
 	O rótulo e a bula dos medicamentos devem transmitir todas as informações relevantes sobre o produto, contribuindo para o seu uso adequado. Eles devem conter informações obrigatórias sobre o medicamento, estabelecidas por resoluções publicadas pela Anvisa. A indústria responsável pelo medicamento tem obrigação legal de prestar todas as informações necessárias para o uso adequado e os possíveis problemas e cuidados relacionados ao produto. 
Medicamento de Referência ou de marca 
	Os laboratórios farmacêuticos investem anos em pesquisas para desenvolver medicamentos e, por isso, possuem a exclusividade sobre a comercialização da fórmula durante um determinado período, que pode chegar a 20 anos. Estes medicamentos são denominados de ―referência‖ ou ―de marca‖. Após a expiração da patente, há a liberação para produção de medicamentos genéricos e similares. 
Fantasia ou Comercial
	O nome de fantasia é aquele registrado e protegido internacionalmente e que identifica um medicamento como produto de uma determinada indústria. Um mesmo medicamento pode ser comercializado sob muitos nomes de fantasia. A expressão "nome de fantasia" nada tem a ver com as características químicas ou farmacológicas dos medicamentos. São criados mais em função de uma identificação comercial dos produtos. 
Genérico
Medicamento Genérico: É aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no país. 
Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento Genérico" dentro de uma tarja amarela. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. 
Similar 
	Cópia do medicamento de referência. Alguns itens, porém, podem ser diferentes, como dose ou indicação de administração, tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. Um medicamento referência vendido somente sob a forma de comprimido pode possuir um similar na forma líquida. Representados por meio de uma marca comercial própria, esses medicamentos são uma opção ao medicamento de marca. 
Exemplo: 
Nome genérico: Paracetamol 
Nome similar: Multigripe (paracetamol + maleato de clorfeniramina + cloridrato de fenilefrina) 
Nome de fantasia: Tylenol 
Exemplo: 
Nome genérico: Ácido acetilsalicílico 
Nome similar: ASS Infantil 
Nome de fantasia: Aspirina
Ações dos medicamentos
Os medicamentos agem no organismo vivo sob várias maneiras, produzindo efeito ou ação. 
Ação Local: Aquele que exerceseu efeito no local da aplicação, sem passar pela corrente sanguínea (pomadas e colírios).
 
Tipos de ação local: 
Anti-séptico: Impede o desenvolvimento de microorganismos. Ex: álcool iodado, clorexedina. 
Adstringente: Medicamento que contrai o tecido. Ex: loção para fechar os poros. 
Irritante: Medicamentos que irritam os tecidos. 
Paliativo: Aplicado no local para alívio da dor. 
Emoliente: Lubrifica e amolece o tecido. 
Anestésico: Paralisa as terminações nervosas sensoriais. 
Ação Geral ou Sistêmica: A medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejado. Para produzir um efeito geral, é necessário que o medicamento caia na corrente sanguínea, pois através dela o medicamento atinge o órgão ou tecido sobre o qual tem ação específica. 
Tipos de ação geral ou sistêmica 
Estimulante: aumentam a atividade de um órgão ou tecido. Ex: Cafeína estimula o SNC. 
Depressor: diminuem as funções de um tecido ou órgão. Ex.: Morfina deprime o SNC. 
Cumulativo: medicamento cuja a eliminação é mais lenta do que sua absorção, e a concentração do mesmo vai aumentando no organismo. Ex.. Digitalina. 
Anti-infeccioso: Capaz de destruir os microrganismos responsáveis por uma infecção. 
Antagônicos: Quando as duas ou mais substâncias administradas têm efeito contrário. 
Ação Remota: Ocorre em partes distantes do organismo. Uma droga pode estimular um órgão que por sua vez estimula outro. (digitalina = coração = aumenta a circulação = maior atividade diurética). 
Ação Local Geral: Uma droga aplicada poderá produzir um efeito local, ser absorvida e provocar um efeito geral. Ex: Epinefrina aplicada na mucosa nasal = estanca a hemorragia = absorção da corrente circulatória = aumento da pressão arterial.
Ações dos medicamentos
Ações Terapêuticas Comuns 
Curativa ou específica: remove o agente causador da doença. Ex.: Antibiótico.
 
Paliativa ou Sintomática: alivia determinados sintomas de uma doença. Ex.: Analgésicos. 
Substitutiva: repõe substancias que se encontram ausentes. Ex.: Insulina. 
Origem dos medicamento
Segundo a sua origem os medicamentos podem ser: 
Naturais: extraídos de órgãos, glândulas, plantas ou peçonhas de animais. Ex: Insulinas 
Sintéticos: preparados com o auxílio de matéria-prima natural, são resultados exclusivamente do trabalho de laboratórios. Ex: alguns antibióticos. 
Semissintéticos: resultam de alterações produzidas em substâncias naturais, com a finalidade de modificarem as características das ações por elas exercidas. 
Referências
CAREY, L.P et al. Administração de medicamentos. Rio de Janeiro: Editora Reichmann & Affonso, 2002. 456p.
GODOY, S.; NOGUEIRA, M.S.; MENDES, I.A.C. Aplicação de medicamentos por via intramuscular: análise do conhecimento entre profissionais de enfermagem. Revista da Escola de enfermagem da USP. São Paulo, v.38, p.135-42, 2004. 
LECH, J. Manual de procedimentos de enfermagem. São Paulo: Martinari, 2006.238p.VIANA, D.L et al. Manual de procedimentos em pediatria. São Caetano do Sul: Yendis, 2006. 538p. 
Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia/editor-chefe David E. Golan, co-editor Armen H. Tashjian, Jr., editores associados Ehrin J. Armstrong, revisão técnica Lenita Wannmacher; traduzido por Patricia Lydie Voeux, Maria de Fátima Azevedo. – [3. ed.] – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
SILVA, A.M et al. Técnicas de enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009, 246p.SILVA, S.C.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SANTOS, A.E. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009. 175p. 2-TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p.

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