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6. Aula 6 Resumo - Juizado Especial Cível - março-2015

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Resumo – 5º Semestre
Prof. Paulo Dimas
Juizados Especiais Cíveis
Atualizado para março/2015
 
Previsão legal:
1) Art. 98, I, da Constituição Federal – para facilitar o acesso à Justiça prevê a criação de Juizados Especiais, com competência para causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo.
2) A Lei nº 9.099/95 veio regulamentar o preceito constitucional.
Trata o Juizado Especial Cível como órgão especial do Poder Judiciário e ao mesmo tempo disciplina um procedimento especial, tido como sumaríssimo, para conciliação, processamento, julgamento e execução das causas de sua competência.
3) A Lei nº 9.099/95 delegou aos Estados-membros competência legislativa sobre a organização, composição e competência material de seus Juizados Especiais Cíveis.
Devem ser observadas as regras gerais da Lei Federal.
No Estado de São Paulo vigora a Lei Complementar nº 851/98, que regula os Juizados Especiais no âmbito local.
4) No âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios temos agora os Juizados Especiais da Fazenda Pública (v. Lei Federal nº 12.153/09).
5) No âmbito da Justiça Federal também foram instituídos Juizados Especiais (v. Lei Federal nº 10.259/01).
OBS.: os juízes que atuam nos Juizados Especiais reúnem-se periodicamente para editar enunciados, que se prestam a uniformizar a orientação a ser adotada no sistema, notadamente no que tange ao procedimento; a nível nacional temos o Fórum Nacional de Juizados Especiais (FONAJE); no Estado de São Paulo temos o Fórum de Juizados Especiais local (FOJESP); em algumas questões há divergência entre o entendimento fixado no FONAJE e o entendimento adotado no FOJESP; este, então, é observado apenas nos Juizados Especiais do Estado de São Paulo.
Juizado Especial Cível no Sistema da Lei nº 9.099/95
Os princípios norteadores do processo no JEC estão previstos no artigo 2º�.
A busca da conciliação ou da transação deve preponderar.
Apenas subsidiariamente, diante de lacunas das normas específicas do Juizado Especial, aplicam-se as regras do Código de Processo Civil.
Porém, nenhuma omissão da Lei nº 9.099/95 poderá ser suprida por regra do CPC que se mostre incompatível com os princípios fundamentais que norteiam os Juizados Especiais.
O ajuizamento do pedido no Juizado Especial Cível é opção do autor (v. enunciado nº 1 do FONAJE).
O Juizado Especial foi concebido para ampliar o acesso à Justiça e não para restringi-lo, cabendo ao portador das pequenas postulações optar entre o Juizado Especial Cível e o Juízo Comum.
A Lei Estadual aponta, de modo expresso, a facultatividade do Juizado Especial.
OBS.: no âmbito dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, instituídos pelas Leis nºs. 10.259/01 (JEC Federal) e 12.153/09 (JEC no âmbito da Fazenda Pública dos Estados, do DF e dos Municípios), a competência é considerada absoluta, ou seja, a parte não pode optar por mover sua ação no Juízo Comum.
Competência do Juizado Especial Cível (v. art. 3º da Lei nº 9.099/95)
É determinada:
- pelo valor da causa: 40 salários mínimos
- pela natureza da causa.
Em razão da matéria, o JEC é competente para conhecer:
a) das causas enumeradas no artigo 275, II, do CPC de 1973 (são as causas que no Juízo Comum seguem o rito sumário);
Obs.: nestas não há restrição ao teto de 40 s.m.
b) ações de despejo para uso próprio (também pouco importa o valor atribuído à causa ou o valor do imóvel);
c) ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente a 40 salários mínimos.
São causas tidas como de menor complexidade.
OBS.: referido artigo 275 do CPC de 1973 não tem correspondência no CPC de 2015, haja vista que o rito sumário foi abolido, mas, de acordo com o artigo 1.063 do CPC de 2015, “até a edição de lei específica, os juizados especiais cíveis previstos na Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, continuam competentes para o processamento e julgamento das causas previstas no art. 275, inciso II, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973.” 
Foro Competente
Qual o Juizado Especial competente para deduzir o pedido?
(v. art. 4º da Lei nº 9.099/95)	
Regra geral: Juizado do domicílio do réu.
Temos depois foros supletivos especiais, de livre escolha do autor (art. 4º, I, II, III).
O Juizado Especial Cível também tem competência para executar suas próprias sentenças e para executar títulos extrajudiciais de valor até 40 salários mínimos (v. arts. 52 e 53 da Lei nº 9.099/95).
O artigo 3º, § 2º, exclui da competência do Juizado Especial Cível as seguintes causas:
- de natureza alimentar;
- de natureza falimentar;
- de natureza fiscal;
- de interesse da Fazenda Pública;
- relativas a acidentes do trabalho, relativas a resíduos (inventários, etc.), relativas ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de caráter patrimonial.
OBS.: as causas de natureza fiscal e de interesse da Fazenda Pública se incluem na competência dos Juizados instituídos pelas Leis nºs. 10.259/01 e 12.153/09.
A opção pelo procedimento sumaríssimo do JEC importa em renúncia ao crédito excedente ao limite de 40 salários mínimos, salvo as hipóteses de conciliação e de competência do JEC em razão da matéria.
O JEC é dirigido por juiz togado (Juiz de Direito). A conduta do juiz no processo é pautada pelos artigos 5º e 6º da Lei nº 9.099/95.
De qualquer modo, deve ser respeitado o devido processo legal, observando-se plenamente os princípios do contraditório e do tratamento igualitário das partes.
O juiz togado pode ser auxiliado por conciliadores e juízes leigos (v. art. 7º), que devem participar ativamente da tarefa de buscar a conciliação ou a transação.
Infrutífera a solução negocial, passam a atuar apenas o Juiz togado e o Juiz leigo.
O juiz leigo pode dirigir a instrução e proferir sentença, submetendo-a, todavia, à apreciação do juiz togado (v. art. 40).
As partes podem optar, no sistema da Lei nº 9.099/95, pelo juízo arbitral, previsto no art. 24.
A solução da controvérsia é conferida a um árbitro. O árbitro só pode ser escolhido entre os juízes leigos, o que limita a adoção dessa alternativa.
Partes no Juizado Especial Cível 
A prioridade é a tutela de interesses das pessoas físicas.
De acordo com o artigo 8º, § 1º, da Lei nº 9.099/95, somente pode figurar como autor pessoa física capaz.
A Lei nº 9.841/99, no seu artigo 38, incluiu as microempresas entre os legitimados a atuar no pólo ativo do processo no JE.
A empresa de pequeno porte também pode ajuizar ação no JEC (v. Enunciado nº 2 do FOJESP).
Os incapazes não podem também ser demandados no JEC.
No pólo passivo admite-se a integração de pessoas jurídicas, mas apenas as de direito privado (v. art. 8º, caput).
Massa falida, preso, insolvente civil e empresas públicas da União também não podem ser autor ou réu no JEC.
Espólio pode ser autor se não houver interesse de incapazes.
v. Enunciado nº 9 do FONAJE, que permite a propositura de ação no JEC pelo condomínio residencial; no âmbito do Estado de São Paulo temos o Enunciado nº 10, assentando que o condomínio e o espólio não podem propor ação no JEC, em razão do disposto no art. 8º, §1º, da Lei nº 9.099/95.
Nas causas até 20 salários mínimos, a assistência por advogado é facultativa. Nas causas de valor superior, essa assistência é obrigatória (v. regras específicas a respeito no art. 9º e seus parágrafos) – v. Enunciado nº 36 do FONAJE�.
Para recorrer, no entanto, a assistência por advogado é obrigatória, seja qual for o valor da causa (v. art. 41, § 2º).
O mandato judicial ao advogado pode ser outorgado verbalmente em audiência, salvo para conferir poderes especiais – v. Enunciados nºs. 98 e 99 do FONAJE.
Admite-se litisconsórcio no JEC, ativo ou passivo.
Não se admite intervenção de terceiros, nem mesmo assistência – v. art. 10.
Instauração do processo 
Art. 14 – o pedido é apresentado diretamente na Secretaria do Juizado, por escrito ou oralmente.
Quando apresentado oralmente, será reduzidoa termo pela Secretaria.
Requisitos do pedido:
- indicação dos dados qualificativos das partes;
- indicação dos fatos e fundamentos jurídicos de forma sucinta;
- indicação do objeto (pedido) e seu valor.
Faculta-se a apresentação de pedido genérico, quando não for possível definir desde logo a extensão da obrigação do réu.
O autor pode subscrever seu pedido nas causas até 20 vezes o salário mínimo; deve ser cientificado desde logo da data da audiência e das consequências do não comparecimento. 
É dispensável o protesto pela produção de provas como no Juízo Comum. Estas poderão ser produzidas na AIJ ainda que não requeridas previamente (art. 33).
Art. 15 – os pedidos no JEC podem também ser alternativos ou cumulados. 
Condição para cumulação: deve haver conexão entre eles e a soma não pode ultrapassar 40 s.m., ressalvadas as hipóteses de causas que se processam nos JE qualquer que seja seu valor (ex. causas enumeradas no art. 275, II, do CPC de 1973). 
Via de regra o pedido deve ser fixo; porém, diante da natureza da obrigação, o pedido pode ser alternativo – hipóteses em que o devedor pode cumprir a obrigação de mais de um modo (obrigações alternativas – arts. 888 a 889 do Código Civil). 
Admite-se ainda que os pedidos sejam formulados em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior em não podendo acolher o anterior – (v. arts. 289 do CPC de 1973 e 326 do CPC de 2015 – apresentação de pedido principal e de pedido subsidiário).
	Art. 289. É lícito formular mais de um pedido em ordem sucessiva, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não podendo acolher o anterior.
	Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, em não acolhendo o anterior.
	
	Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.
Art. 16 – o pedido no JEC é registrado tão logo é apresentado na Secretaria. 
Atribuição de designar sessão de conciliação ou mesmo audiência una é da Secretaria. 
Admite-se que seja designada desde logo audiência una (conciliação, instrução e julgamento); as partes devem ser cientificadas dessa circunstância. 
A secretaria também faz expedir desde logo carta de citação. 
Respalda-se o dispositivo nos critérios da informalidade e da celeridade. 
A lei dispensou o despacho inicial do juiz, salvo quando apresentado pedido de antecipação da tutela de mérito.
Na prática há repartição das audiências, com respaldo no art. 27, parágrafo único, da Lei 9.099/95. 
Assim, a primeira audiência se destina apenas à tentativa de conciliação; nela não há apresentação de defesa ou coleta de provas. 
Caso o requerido não compareça será considerado revel. 
Em se tratando de sessão de conciliação, a citação e intimação do réu devem ocorrer pelo menos 24 horas antes da audiência, por aplicação do art. 192 do CPC de 1973. No CPC de 2015, referido prazo foi alterado para 48 horas (v. § 2º do art. 218) 
Art. 192 - “Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 24 (vinte e quatro) horas”. 
§ 2º do art. 218 – “Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.”
Presentes as partes na primeira audiência, não sendo obtida a conciliação, será designada audiência de instrução e julgamento para um dos 15 dias subsequentes (art. 27, par. único). 
Na audiência de instrução e julgamento (AIJ) será então apresentada defesa (manifestação do requerido), será coletada prova oral e, quando possível, será proferida sentença. 
Caso ambas as partes compareçam pessoalmente perante o Juizado, instaura-se desde logo a sessão de conciliação. Dispensa-se, nesse caso, o registro prévio do pedido (art. 17). Ex.: acidente de trânsito sem vítimas. 
Citação- art. 18. 
No sistema da Lei 9099 a forma usual de citação tb. é a via postal.
Art. 18, I- tratando-se de pessoa física, há indicação de que a correspondência deve ser entregue ao próprio citando. 
No entanto, em face dos princípios que regem os JEC, vem prevalecendo o entendimento de que a correspondência ou contrafé recebida no endereço da parte é eficaz para efeito de citação, desde que identificado o recebedor (v. Enunciado 5). 
Tratando-se de pessoa jurídica ou firma individual, considera-se válida a citação com a simples entrega da correspondência ao encarregado da recepção, a ser devidamente identificado. 
A citação por oficial não é opção do autor: apenas sendo necessária será realizada por oficial, independentemente de mandado ou carta precatória. 
Não se admite citação por edital – (art. 18, § 2º): esgotadas as possibilidades de citação pessoal ou com hora certa, o processo de conhecimento será extinto – art. 51, II.
De acordo com o Enunciado nº 26 do FOJESP, também não é cabível a citação com hora certa no JEC.
Intimação
Art. 19- é feita na forma prevista para citação ou por qualquer meio idôneo da comunicação – fax, fonegrama, etc.
Havendo advogado constituído, a intimação da parte se dá com a simples publicação do ato no órgão oficial – aplicação do art. 236 do CPC de 1973 e 272 do CPC de 2015. 
Art. 19, § 2º- em havendo mudança de endereço no curso do processo, a parte fica obrigada a comunicar o juízo, sob pena de ser considerada válida a correspondência enviada ao endereço constante dos autos. 
Art. 22- a conciliação é conduzida por juiz togado ou leigo, ou por conciliador sob sua orientação. 
Não comparecendo o demandado, o juiz profere desde logo a sentença (art. 23). 
A lei estabelece a possibilidade de instauração de juízo arbitral – arts. 24 a 26. 
Impõe a escolha dentre os juízes leigos. 
Na prática a regra não tem maior aplicação. 
Em SP nem sequer adotou-se a figura do juiz leigo.
De qualquer modo, a lei prevê a homologação do laudo arbitral pelo juiz togado, sendo tal sentença irrecorrível- art. 26.
Arts. 27 a 29 – cuidam da audiência de instrução e julgamento.
Art. 29 - estabelece que devem ser decididos de plano todos os incidentes que possam interferir no regular prosseguimento da AIJ. As demais questões devem ser decididas na sentença. 
A parte deve manifestar-se imediatamente sobre documentos apresentados pela outra, vedada a interrupção (par. único do art. 29).
Aplicam-se as regras do CPC quanto ao interrogatório das partes e inquirição de testemunhas. Recusa de depor acarreta pena de confissão. Os depoimentos normalmente são gravados. 
Finda a instrução, não são obrigatórios os debates orais (Enunciado 35). 
Art. 30 – a resposta do réu deve ser apresentada na AIJ, antes da coleta da prova. 
Deve conter toda a matéria de defesa, exceto argüição de impedimento ou de suspeição (tais arguições são suscitadas nos moldes do CPC – v. arts. 304 a 314 do CPC de 1973 e arts. 144 a 148 do CPC de 2015); a arguição de incompetência relativa deve ser apresentada como preliminar na contestação. 
O próprio réu pode contestar o pedido nas causas até 20 s.m.
Art. 31- pode ele formular pedido contraposto na contestação, ou seja, “é lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, nos limites do art. 3º desta Lei, desde que fundado nos mesmos fatos que constituem objeto da controvérsia”. 
Esse pedido contraposto deve estar fundado nos mesmos fatos articulados pelo autor. 
E mais: deve ser observada a competência material do juizado estabelecida no art. 3º.
O autor pode responder o pedido contraposto desde logo ou requerer designação de nova audiência para tanto (art. 31, par. único).
Meios de prova 
Artigo 32.
Admissível qualquer meio de prova, desde que moralmente legítimo.
Entende-se, no entanto, que se houver grande complexidade probatória o processo deve ser extinto, na forma do art. 51, II, da Lei 9099, remetendo-se as partes para o Juízo Comum. 
Art. 51, II- “Extingue-se o processo quando inadmissível o procedimentoinstituído pela Lei nº 9.099/95 ou o seu prosseguimento após a conciliação”. 
Irrelevante, de qualquer modo, a complexidade jurídica da matéria de mérito. As questões de direito, por mais complexas que sejam, podem ser resolvidas no Juizado Especial Cível .
Art. 33- Estabelece concentração da prova na audiência de instrução e julgamento. 
No Juizado Especial Cível, o juiz tem ampla liberdade para determinar a produção de provas de ofício, bem como para limitar ou excluir as que forem requeridas. 
Art. 34- Cada parte pode apresentar até 03 testemunhas na AIJ. 
Via de regra, elas são levadas à audiência independentemente de intimação. 
A lei não exige prévio depósito do rol de testemunhas em Cartório, como ocorre no Juízo Comum.
Art. 33 admite produção de provas ainda que não requeridas previamente. 
O rol só deve ser apresentado com 5 dias de antecedência se a parte pretender a intimação das testemunhas (art. 34, § 1º).
As testemunhas prestam compromisso. E a parte pode contraditar as testemunhas, argüindo incapacidade, impedimento ou suspeição, nos moldes do Código de Processo Civil. 
Admite-se acareação. 
Art. 35 – a prova técnica pode ser determinada. Consiste normalmente na inquirição, em audiência, de técnico de confiança do juiz (perícia informal).
As partes podem apresentar parecer técnico sobre os fatos relevantes.
Para que seja observada a gratuidade, juízes costumam firmar convênios com os órgãos de classe (CREA, CRM, CRC) ou com Universidades Públicas, de modo a viabilizar os trabalhos periciais. 
A necessidade de perícia de grande complexidade deve acarretar a extinção do feito (art. 51, II).
OBS.: em São Paulo, temos o Enunciado nº 6 (FOJESP), pelo qual a perícia é incompatível com o procedimento da Lei nº 9.099/95, afastando a competência dos Juizados Especiais.
Sentença
Art. 38 – é dispensado relatório formal, previsto nos arts. 458, I, do CPC de 1973 e 489, I, do CPC de 2015. Cabe apenas breve resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência. Deve haver menção dos nomes das partes e da ação a que se refere. 
O juiz deve mencionar, no essencial, os informes trazidos nos depoimentos (v. art. 36).
Não se admite sentença ilíquida, ainda que formulado pedido genérico (o juiz deve desde logo individuar o valor ou o objeto da condenação).
O art. 39 define a ineficácia da sentença na parte que exceder a alçada estabelecida na lei. A restrição, todavia, não se aplica às causas que se processam no JEC sem limitação de valor. 
O limite também não subsiste em relação aos acréscimos supervenientes ao ajuizamento do pedido.
Esse limite vale apenas para a data do ajuizamento. 
Não fosse assim o vencedor da causa estaria impedido de receber compensação pela desídia do réu no cumprimento da obrigação. 
Multa cominatória- 
Não fica limitada ao valor de 40 s.m.; deve ser razoavelmente fixada pelo juiz objetivando o adimplemento de obrigação de fazer ou não fazer, atendidas as condições econômicas do devedor (v. Enunciados 132 e 144 do FONAJE).
Recursos
Art. 41- estabelece a possibilidade de interposição de recurso em face de sentença. 
O recurso é inominado. 
A lei assenta a irrecorribilidade da sentença homologatória de conciliação ou de laudo arbitral. 
O recurso inominado é examinado por Turmas Recursais – órgão de segundo grau do JEC. 
As Turmas são constituídas por três juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição. Temos então um órgão colegiado de juízes de primeiro grau, sem status de Tribunal.
No recurso as partes são obrigatoriamente representadas por advogado, seja qual for o valor da causa (art. 41, § 2º).
Prazo para recorrer: 10 dias, contados da ciência da decisão. 
Exige-se petição escrita, contendo as razões e o pedido do recorrente. 
As decisões interlocutórias são, a princípio, irrecorríveis. 
Entende-se que essas decisões proferidas no curso do procedimento não são acobertadas pela preclusão, podendo ser impugnadas no próprio recurso interposto contra a sentença. 
Assim, não cabe recurso de agravo no JEC, salvo nas hipóteses dos artigos 544 e 557 do Código de Processo Civil de 1973 e 932 e 1.042 do CPC de 2015 (v. Enunciado 15 do FONAJE). As decisões interlocutórias não precluem.
Admite-se, no entanto, o cabimento de agravo em hipóteses especiais. Exemplo: contra decisão que concede ou nega a antecipação da tutela de mérito ou liminar em medida cautelar. 
OBS.: Entende-se que tem cabimento no JEC a tutela antecipatória (v. Enunciados 26 do FONAJE e 28 do FOJESP).
Não cabe Recurso Especial contra decisão proferida, nos limites de sua competência, por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais (Súmula 203 do STJ). Cabe esse recurso somente em face de decisões de Tribunais (v. art. 105, III, da CF).
Mas cabe Recurso Extraordinário. CF não restringe RE em face de decisões de Tribunais (v. art. 102, III, da CF)- apenas refere decisões proferidas em única ou última instância. 
O RE é interposto perante o Presidente do Colégio Recursal. 
Incabíveis recurso adesivo e embargos infringentes. Tais recursos só são admitidos nas hipóteses expressamente previstas no CPC e entre elas não se encontra o acórdão proferido por Turma de Recursos do JEC. 
Entende-se que é possível a impetração de mandado de segurança contra ato praticado por juiz do Juizado Especial, em situações excepcionais. 
Também pode ser impetrado “habeas corpus” na hipótese de decretação da prisão de depositário infiel, crime de desobediência ou desacato. 
Esses remédios constitucionais serão conhecidos e julgados por Turma Recursal do próprio Juizado (v. art. 14 da LCE 851/98). 
Processamento do recurso inominado
A gratuidade prevista na Lei 9099/95 é restrita ao primeiro grau de jurisdição (art. 54).
O recurso está sujeito a preparo, a ser comprovado nas 48 hs. seguintes à interposição, sob pena de deserção (art. 42).
O decurso desse prazo independe de intimação. 
Comprovado o preparo, a própria Secretaria intimará o recorrido para oferecer resposta em 10 dias. 
A deserção é automática, mas deve ser declarada pelo juiz. 
Pode ser relevada se comprovado justo impedimento (art. 519 do CPC de 1973 e 1.007, § 6º, do CPC de 2015).
O recurso inominado tem apenas efeito devolutivo. A sentença, destarte, pode ser executada provisoriamente. O juiz pode atribuir efeito suspensivo ao recurso para evitar dano irreparável para a parte (art. 43).
Via de regra não há despacho judicial de recebimento do recurso. 
A petição de interposição só é encaminhada ao juiz se houver dúvida quanto ao cabimento ou tempestividade, ou ainda se o recorrente pedir que o recurso seja recebido também no efeito suspensivo.
Se o juiz indeferir o pedido de concessão de efeito suspensivo poderá eventualmente caber MS para que a Turma Recursal confira o efeito pretendido. Alguns sustentam a possibilidade de agravo de instrumento endereçado à Turma Recursal. A questão é controvertida.
Art. 45- as partes devem ser intimadas da data da sessão do julgamento do recurso.
Entende-se suficiente a intimação dos advogados pela imprensa oficial.
Art. 46- há julgamento simplificado também em segunda instância. 
Se a sentença for confirmada pelos próprios fundamentos, a súmula do julgamento servirá de acórdão. 
Nas demais hipóteses é lavrado acórdão a partir do voto vencedor, com a indicação suficiente do processo, fundamentação sucinta e parte dispositiva. 
Faculta-se sustentação oral. Não há revisor nos julgamentos afetos às Turmas Recursais dos JEC. 
Art. 47- Cabe embargos de declaração em face de sentença ou de acórdão, se houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. 
Os erros materiais podem ser corrigidos de ofício. 
Segue-se basicamente a disciplina dos arts. 535 do CPC de 1973 e 1.022 do CPC de 2015. 
Todavia, no sistema dos JEC, os embargos podem ser opostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão (art.49). 
Se opostos oralmente, devem ser reduzidos a escrito, em resumo, pela secretaria. 
 Interpostos contra sentença, apenas suspendem o prazo para o recurso inominado (art. 50).
O tempo decorrido antes da interposição será então considerado.
No sistema do Juízo Comum, os embargos de declaração interrompem o prazo para interposição de outros recursos (v. arts. 538 do CPC de 1973 e 1.026 do CPC de 2015).
Entende-se que a interposição de embargos em face de acórdão da Turma Recursal também suspende o prazo para interposição de recurso extraordinário, endereçado ao Supremo Tribunal Federal. 
Extinção do processo sem julgamento de mérito
O art. 51 contempla as hipóteses especiais de extinção: 
- ausência do autor à qualquer das audiências, sem motivo justificado; 
- inadmissibilidade do procedimento especial; 
- reconhecimento da incompetência territorial (legislador optou pela extinção e não pela remessa ao foro competente já que a redistribuição pode causar transtornos); 
- superveniência dos impedimentos previstos no artigo 8º da Lei – pode ocorrer que alguma das partes no curso do procedimento se torne incapaz, seja presa ou caia em insolvência; ou então apenas no curso da ação verifica-se a existência de impedimento preexistente; a solução então é a extinção do feito;
- falecimento do autor, se houver necessidade de sentença para habilitação dos sucessores no processo em curso (v. arts. 1055 e 1060 CPC de 1973, 687 e 689 do CPC de 2015); não habilitação do cônjuge, herdeiros ou sucessores no prazo de trinta dias;
- falecimento do réu, se o autor não promover a citação dos sucessores no prazo de 30 dias contados da ciência do fato. 
Art. 51, § 1º - a extinção em qualquer hipótese independe de prévia intimação pessoal das partes.
Execução 
Art. 52- execução de sentença
Processa-se no próprio Juizado, aplicando-se subsidiariamente o CPC. 
As sentenças serão necessariamente líquidas, razão pela qual não tem lugar a fase preparatória de liquidação de sentença. 
A execução definitiva se processa nos próprios autos do processo de conhecimento. A provisória em autos suplementares. 
Há previsão de que o cálculo aritmético do valor da condenação seja feito por servidor judicial (art. 52, II); no sistema do CPC, o credor deve apresentar memória discriminada e atualizada do cálculo.
Feita a intimação da sentença em audiência, o vencido já é instado a cumprir a obrigação tão logo ocorra o trânsito em julgado, sendo ainda advertido das conseqüências do não cumprimento (art. 52, III). 
Se não for cumprida voluntariamente a obrigação, inicia-se a execução por solicitação do interessado, que pode ser oral (normalmente há impresso próprio a ser subscrito pelo interessado, que pode servir de mandado).
Dispensa-se nova citação na hipótese de execução definitiva de título judicial (v. art. 52, IV).
Assim, a execução por quantia certa contra devedor solvente já se inicia com a penhora de bens do devedor. 
Do mandado deve constar a determinação de penhora, da avaliação, do depósito e da intimação do devedor quanto ao prazo para embargos. 
A avaliação pode ser feita por oficial de justiça. 
Normalmente o mandado deve assinalar que no prazo de 24 hs., contados da intimação, o executado pode pagar o débito, desconstituindo a penhora feita, ou nomear outros bens. 
Aplica-se no JEC o artigo 475-J do Código de Processo Civil de 1973 e o artigo 523 do CPC de 2015 – v. Enunciado nº 97 do FONAJE.
	
	CAPÍTULO III
	
	DO CUMPRIMENTO DEFINITIVO DA SENTENÇA QUE RECONHEÇA A EXIGIBILIDADE DE OBRIGAÇÃO DE PAGAR QUANTIA CERTA
	Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.
§ 4o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput deste artigo, a multa de dez por cento incidirá sobre o restante.
	Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de quinze dias, acrescido de custas, se houver.
	
	§ 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
	
	§ 2º Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1º incidirão sobre o restante.
	
	§ 3º Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Cuidando-se de título judicial definitivo, em que a lei dispensa nova citação, não tem lugar o arresto executório previsto nos arts. 653 do CPC de 1973 e 830 do CPC de 2015. 
Ainda que não localizado o devedor, o oficial de justiça realizará a penhora.
O executado então será intimado da penhora por via postal, observado o disposto no artigo 19, § 2º (reputam-se eficazes intimações enviadas para o endereço constante dos autos, ainda que não encontrado o devedor). 
Incidem as regras da impenhorabilidade previstas no art. 649 do CPC de 1973 (art. 833 do CPC de 2015) e na Lei nº 8.009/90. 
Os bens que guarnecem a residência do devedor, desde que não essenciais à habitabilidade, são penhoráveis (v. Enunciado 14 do FONAJE).
Os incisos V e VI do art. 52 evidenciam que o Sistema do JEC admite ações de preceito cominatório. 
Art. 52, VII- dispositivo trata especificamente da alienação forçada de bens, estabelecendo opções.
No Sistema do JEC permite-se que o credor ou terceiro idôneo cuidem da alienação dos bens penhorados. O ato deverá estar formalizado até a data designada para segunda praça ou leilão.
Não há vedação legal para essa alienação fora de hasta pública se consume por valor inferior ao do edital, a partir de consentimento dos envolvidos. 
Admite-se ainda pagamento a prazo, mediante caução idônea ou hipoteca do bem imóvel alienado.
 Art. 52, VIII- em se tratando de bem de pequeno valor (até 40 s.m.), é dispensada publicação de editais em jornal local. Basta afixação no lugar de costume, nas dependências da sede do Juizado. 
Bem de valor elevado: publicação do edital no Diário Oficial. 
Devedor e credor hipotecário devem ser intimados da praça ou leilão.
Execução de título extrajudicial
Valor até 40 s.m.
Obedece o disposto no CPC, com as modificações mencionadas no art. 53 da Lei especial.
Ao optar pelo Sistema do JEC o exeqüente está renunciando automaticamente ao valor excedente a 40 s.m., exceto se ocorrer conciliação (art. 3º, par. 3º). 
O pedido será apresentado à Secretaria do Juizado, na forma do art. 14. 
A assistência por advogado é facultativa nas execuções até 20 s.m.
O devedor é citado para pagar em 3 dias ou nomear bens à penhora.
Efetivada a penhora, o devedor será intimado a comparecer à audiência de conciliação (art. 53, § 1º).
Nessa audiência, frustrada a tentativa de conciliação, o devedor pode oferecer embargos à execução, por escrito ou oralmente (53, § 2º). 
A lei especial autoriza adjudicação do bem penhorado ao exeqüente já na audiência de conciliação ou em oportunidade posterior, dispensada a realização de praça ou leilão (v. art. 53, §§ 2º e 3º). 
Ler art. 53, §§ 2º e 3º.
O devedor nos embargos à execução de título extrajudicial pode alegar qualquer matéria que poderia ser deduzida como defesa no processo de conhecimento, não incidindo a limitação prevista no art. 52, IX. Aplica-se o art. 745 do CPC de 1973 (917 do CPC de 2015). 
Art. 53, § 4º- O processo de execução é extinto se o devedor não for encontrado ou se inexistirem bens penhoráveis, sendo os documentos devolvidos ao autor.Se o devedor não for localizado, mas existirem bens penhoráveis, admissível o arresto executório e a citação editalícia do devedor, aplicando-se, destarte, os artigos 653 e 664 do CPC (v. arts. 830 e 839 do CPC de 2015). Entende-se que a proibição de citação por edital, contida no art. 18, § 2º, da Lei especial, não se aplica ao processo de execução (v. Enunciado 37). 
Nesse caso deve ser nomeado curador especial ao devedor citado por edital (art. 9º, II, do CPC). 
DESPESAS
Art. 54- No sistema dos JEC o critério determinante da gratuidade é o grau de jurisdição e não a espécie de processo. 
Na fase de recurso é cabível a concessão do benefício da assistência judiciária gratuita ao recorrente, isentando-o então do preparo (v. Lei nº 1.060/50 e arts. 98 a 102 do CPC de 2015).
Ler artigo. 
Art. 55- A condenação do vencido em primeiro grau em custas e honorários fica restrita à hipótese de litigância de má-fé. 
Obs.: autor que der causa a extinção do feito por ausência injustificada em qualquer das audiências também pode ser condenado ao pagamento das custas, independente de má-fé (art. 51, par. 2º). 
OBS: reconhecida a litigância de má-fé, o juiz deve fixar desde logo a indenização devida (art. 18, par. 2º). Hoje não há mais dúvida que tal penalidade pode ser imposta de ofício.
Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará custas e honorários de advogado. Honorários serão fixados entre 10% e 20% do valor da condenação ou do valor corrigido da causa se não houver condenação. 
Art. 55, parágrafo único: na execução não serão contadas custas, salvo quando: 
reconhecida a litigância de má-fé; 
improcedentes os embargos do devedor;
tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.
Diante da improcedência dos embargos, firma-se o entendimento de que o embargante vencido será condenado nas custas mas não em honorários advocatícios. O art. 55 não exclui a sentença proferida em embargos. O critério definido para a não incidência é, como se disse, o grau de instância. 
Art. 59 – Não se admite ação rescisória nas causas sujeitas ao procedimento instituído pela Lei 9099/95. 
No sistema do Juizado Especial Cível, com o trânsito em julgado da sentença ou acórdão forma-se a chamada coisa julgada soberana (aquela que não está sujeita sequer à ação rescisória).
OBS.: ler o texto das Leis nºs. 10.259/01 e 12.153/09.
� “O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.”
� ENUNCIADO 36 – “A assistência obrigatória prevista no art. 9º da Lei 9.099/1995 tem lugar a partir da fase instrutória, não se aplicando para a formulação do pedido e a sessão de conciliação”.
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