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O ar Atmosférico 
 
IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução 
Origem da atmosfera 
 
 Durante muito tempo os cientistas investigaram a existência do ar. Criaram , então, 
uma teoria, ou seja, imaginaram uma explicação para a existência da atmosfera 
terrestre. Para melhor entendermos essa explicação vamos voltar à época em que a 
superfície da Terra começou a se resfriar. O resfriamento da crosta terreste produziu 
uma grande quantidade de gases e vapores. Uma parte dos vapores-d'água foi 
formando as nuvens e precipitando-se sob a forma da chuva, enquanto a outra ia 
ficando suspensa na própria atmosfera. Os demais gases, originados da "queima" das 
rochas, também iam fazendo parte da atmosfera primitiva. Assim, ela foi se 
transformando e se compondo dos mais diferentes gases, como o gás carbônico, o gás 
metano, o gás nitrogênio, o gás amônia e outros. 
Nesta atmosfera primitiva, o "gás da vida", ou seja, o oxigênio, do qual tanto 
necessitamos, ainda não existia. 
 
 
 
Desenvolvimento 
 
 
Como será então, que ele foi formado? 
 Para explicarem o aparecimento do gás oxigênio, os cientistas estudaram muito. Eles 
acreditaram que os próprios seres vivos que começaram a habitar o planeta foram os 
responsáveis pela transformação do seu ambiente e, fundamentalmente, da atmosfera. 
 Os cientistas imaginaram que grande quantidade de gás carbônico produzida pela 
"queima" das rochas tenha proporcionado aos primeiros vegetais uma grande atividade 
 
 
de fotossíntese. Assim, à medida que o gás carbônico era absorvido na fotossíntese, o 
gás oxigênio era produzido. 
 No ambiente primitivo, havia também muita atividade vulcânica, tempestades, raios e 
trovões. Esses e outros fenômenos foram ocorrendo na Terra, até que a atmosfera se 
tornou uma camada com algumas centenas de quilômetros de ar, envolvendo o 
planeta. Hoje, a atmosfera apresenta camadas bem distintas, que são caracterizadas, 
principalmente, pela composição do ar e pela altitude. 
topo 
 
 
Composição do ar atmosférico 
 
 A composição atual da atmosfera aresenta 78‰ de nitrogênio, 21‰ de oxigênio e 1‰ 
dos demais gases. Estas porcentagens significam que , em cada 100 litros de ar, 
temos 78 litros de nitrogênio, 21 litros de oxigênio e 1 litro de outros gases, entre eles o 
ozônio. 
 
Utilidades: 
 
 O Nitrogênio é muito importante para a vida na Terra, porque é por meio dele que as 
plantas produzem suas proteínas. Por sua vez, as plantas são auxiliadas na absorção 
do nitrôgenio por algumas bactérias especiais que vivem em suas raízes. 
 O Oxigênio é fundamental para a respiração e essencial para que haja combustão 
(queima). 
 O Gás Carbônico é utilizado na fotossíntese para que o vegetal produza seu próprio 
alimento. 
 O Ozônio forma um camada protetora contra os raios ultravioletas provenientes do 
Sol. 
 
O vento 
 
O que é?? 
 O ar, ou seja, a mistura de gases (principalmente nitrôgenio e oxigênio) que 
respiramos e que circunda a Terra como um imenso invólucro, mantém-se em contínuo 
movimento. 
 Os ventos consistem no deslocamento em sentido horizontal de grandes massas de 
ar, que se movem em torno da superfície terrestre a velocidades muito variáveis, 
abrangendo áreas cujas amplitudes são igualmente diversas. 
 
Como surge?? 
 
 Para compreendermos a formação dos ventos, é importante entendermos o 
comportamento do ar, que muda de acordo com a temperatura. O aquecimento da 
superfície terrestre faz com que a camada de ar próxima a ela se aqueça, causando op 
afastamento entre as partículas que a compõem. Consequentemente, no mesmo 
espaço ocupado pela camada, antes do aquecimento, teremos menor massa de ar, e a 
 
 
camada ficará menos densa, acarretando uma diminuição da pressão atmosférica local. 
 Forma-se, então, um centro de baixa pressão. 
 O ar frio, por sua vez, torná-se mais pesado, formando centros de alta pressão. 
Portanto, à medida que o ar quente sobe para a atmosfera, o ar frio toma o seu lugar. 
Esta movimentação do ar origina os ventos, que sopram, na superfície da Terra, dos 
centros de alta pressão para os de baixa. 
 Os maiores responsáveis pela poluição do ar são os gases lançados na atmosfera por 
queimadas, indústrias, automóveis, etc... Nas capitais mundiais, há dias que a condição 
do ar fica tão ruim que todos os veículos são proibidos de trafegar durante um certo 
período. Em muitas cidades há o rodízio de automóveis, que faz com que alguns carros 
fiquem em casa durante um dia. É uma tentativa para que a poluição diminua, 
principalmente no Inverno. 
 Nessa estação do ano, o calor da terra não consegue aquecer o ar para fazer com 
que ele suba para as camadas altas levando a poluição junto com ele. Além do clima, 
outro fator que influência na poluição é o regime de chuvas. O inverno seco no Sul e no 
Sudeste brasileiro; com isso, os poluentes ficam parados no ar por mais tempo. 
 Respeitar os sistemas contra a poluição é muito importante. 
 Você quer ou não quer viver em um mundo sem poluição? 
 
Sinais de alerta 
 
· A cabeça é a primeira a sentir os efeitos dos gases tóxicos. A concentração tende a 
diminuir, enquanto a irritação aumenta, devido à ação do gás carbônico emitido pelos 
escapamentos dos veículos. A dor de cabeça é outro sintoma. 
· O nariz começa a escorrer, provocando coriza, por causa da inalação de óxidos 
nitrosos, hidrocarbonetos e ozônios presentes no ar poluídos. 
· Os olhos ardem e ficam avermelhados, irritados pelas mesmas substâncias que 
atingem o nariz. 
· A garganta começa a "raspar". O quadro pode evoluir para tosse e dor de garganta, 
por causa da combinação entre o dióxido de enxofre e o ozônio aspirado do ar 
contaminados. 
· Ao atingir os pulmões, os gases tóxicos podem causar mais problemas. E lá também 
se deposita a fuligem, um pó muito fino que sai dos escapamentos e carrega os 
poluentes. Juntos, eles diminuem a defesa do organismo e aumentam a possibilidade 
de problemas respiratórios, como bronquite e pneumonia. 
· Problemas cardiovasculares aumentam cerca de 10 por cento em decorrência da 
poluição. 
 
 
 
Efeitos da Poluição na atmosfera 
 
Efeito estufa 
 
 A emissão constante de substâncias que poluem o ar, principalmente do gás 
carbônico, provoca o chamado efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pelo acúmulo do 
 
 
gás carbônico na atmosfera, formando uma camada que retém o calor na Terra. 
 Os raios do Sol penetram na atmosfera, aquecendo a superfície das terras e dos 
mares. Uma parte do calor é absorvida pela superfície do planeta, e o restante, 
normalmente, sobe com as correntes de vento para a atmosfera. Este ar vai se 
resfriando à medida que aumenta a altitude. No entanto, quando a camada formada 
pelos poluentes não deixa o calor ser dispersado para as camadas mais altas da 
atmosfera, ela age como se fosse uma tampa sobre a Terra, provocando, assim, o 
aumento de temperatura. 
 Ainda não se sabe o quanto o efeito estufa é responsável pelo aquecimento anormal 
do planeta. Se a temperatura da Terra subir, como consequência deste efeito, os 
ecossistemas estarão ameaçados. Isto poderá fazer com que duplique o número de 
furacões existentes na Terra, antes mesmo de as águas oceânicas inundarem as 
cidades litorâneas, pelo degelo dos pólos. 
 
Inversão térmica 
 
 Durante o dia, o ar próximo do chão é aquecido pelo calor da superfície do solo, como 
nos dias quentes. Por ser menos denso e mais leve, esse ar quente sobe. 
 A noite, o solo esfria rapidamente e a temperatura do ar que está mais próximo da 
superfície também diminui. Forma-se, então, uma camada de ar frio abaixo da camada 
de ar aquecida durante o dia. 
 No dia seguinte, a camada de ar frio, mais densa e pesada, não consegue subir, 
porque o ar quente funciona como um "tampão": é a inversão térmica.Em grandes cidades, com atividade industrial e numerosa frota de veículos, a camada 
de ar frio começa a concentrar os poluentes. A fumaça fica "presa" e contamina o ar. 
 Nos dias quentes é raro ocorrer à inversão térmica. Nesses dias os raios de sol 
aquecem a superfície terrestre. O chão transfere o calor para o ar acima dele. Esse ar 
aquecido, menos denso e mais leve, sobe e carrega os poluentes. Por isso o nível de 
poluição do ar costuma ser maior no inverno do que no verão. 
 Nos dias frios, o cenário muda, porque o clima fica propício para inversões térmicas. 
Forma-se uma camada de ar frio em baixas altitudes. Essa massa de ar não consegue 
subir e a qualidade do ar piora por causa da fumaça emitida por veículos e indústrias. 
 O ar frio é mais pesado do que o ar quente. Por isso ele tende ficar embaixo. Esse 
fenômeno ocorre em dias de inversão térmica, quando a camada de ar frio é 
bloqueada por uma de ar quente. 
 Em grandes cidades, como São Paulo, fica visível a "fronteira" entre as duas camadas 
de ar. Os veículos são os maiores responsáveis pela emissão de poluentes no ar em 
grandes cidades. Automóveis, caminhões e ônibus despejam todos os dias toneladas 
de gases tóxicos pelos escapamentos. Eles respondem por 90 por cento da poluição 
presente na atmosfera. O restante fica por conta das indústrias e outras fontes, como 
queimadas. 
 Em dias mais quentes, toda essa fumaça é dissipada na atmosfera e seus efeitos 
nocivos se tornam menores. No inverno, porém, a situação piora muito. A inversão 
térmica, um fenômeno natural nos dias frios, forma uma espécie de "cobertor" que 
impede que os gases tóxicos se dispersem. "Quando a camada mais quente do ar fica 
muito próxima da superfície, os problemas gerados pela inversão são preocupantes", 
 
 
dizem alguns metereologistas. 
 Nesses dias, a concentração de poluentes é visível. Perto do solo, o ar é escuro e 
cheio de fumaça. Logo acima, o céu é azul. A linha que divide o ar sujo do ar limpo é a 
zona de transição do ar frio e o ar quente. 
 
Camada de Ozônio 
 
 A estratosfera é uma das camadas da atmosfera que concentra a maior quantidade 
de ozônio, substância constituída por oxigênio. 
 Esta concentração do ozônio forma uma camada protetora contra os raios 
ultravioletas provenientes do Sol. O ozônio retém os raios ultravioletas, que, podem 
trazer vários prejuízos à saúde, como, por exemplo, afetar a transmissão dos 
caracteres hereditários, isto é, alterar as características dos seres vivos, como o 
nascimento de crianças com deformações. Estas radiações também podem provocar 
câncer, principalmente de pele, por ser ela a parte do corpo que fica mais exposta ao 
Sol. Além disso, a produtividade das plantas fica afetada, enquanto os vegetais 
marinhos, que sustentam a vida nos oceanos, crescem lentamente. 
 A diminuição do Ozônio, em algumas partes da atmosfera, é causada pela emissão 
de compostos químicos, criados artificialmente no século XX. É o caso do CFC, ou 
melhor, do clorofluorcarbono. Quando ele chega à estratosfera, reage como o ozônio, 
transformando-o em gás oxigênio. 
 O clorofluorcarbono é uma substância utilizada em sprays, no sistema de refrigeração 
de geladeiras, nas tintas, no ar-condicionado, em produtos de limpeza, em caixas de 
isopor, etc. 
 O chamado buraco de Ozônio é uma área, na atmosfera, onde houve a diminuição 
deste gás. A parte mais afetada está sobre a Antártida, região localizada no Pólo Sul. 
 Além dos problemas já mencionados, a destruição da camada de ozônio pode 
provocar mudanças radicais no clima, bem como o aquecimento do planeta, que 
contribui para o degelo das regiões polares. A diminuição na camada de ozônio foi 
descoberta depois que o satélite Nimbus-7 enviou fotos para análise dos cientistas. 
 
Chuva Ácida 
 
 Os compostos lançados na atmosfera podem se combinar com o vapor-d'água ou 
com a própria água da chuva e formar substâncias altamente corrosivas, os ácidos. 
 Toda a chuva é naturalmente ácida, pelo fato de o gás carbônico, juntamente com a 
água, formar o ácido carbônico. Este ácido é considerado muito fraco e não causa 
grandes prejuízos. 
 Os compostos que contêm enxofre, provenientes das chaminés domésticas e 
industriais, ao se combinarem com a água da chuva, formam um ácido muito corrosivo, 
chamado de ácido sulfúrico. Esta é chuva realmente ácida, e os efeitos causados por 
ela são muitos. Ela provoca a acidez nas águas dos rios e lagos, matando os peixes, as 
algas, os moluscos, os crustáceos ou qualquer outra forma de vida. Ela também queima 
as folhas das árvores, corrói e desgasta monumentos e altera a pintura das fachadas 
 
 
dos edifícios. A chuva ácida acidifica também o solo e acaba com os microorganismos 
responsáveis pela fertilidade. 
 
ConclusãoConclusãoConclusãoConclusão 
 
 O ar é indispensável, sendo necessário à sobrevivência do planeta. Os seres vivos 
conseguem viver horas ou dias sem alimento, no entanto, sem ar se vive segundos ou 
no máximo, poucos minutos. O ar é imprescindível à vida e um direito de todos, sendo 
um bem ambiental. Pelo fato do ar atmosférico nos cercar de todos os lados é 
considerado bem ambiental por excelência. Isso é revelado no significado da palavra 
ambiente. No meio social, o ar é o próprio ambiente. Quando acontece a poluição 
deste ar atmosférico a pessoa humana sofre distúrbios, perdendo a boa qualidade de 
vida e o equilíbrio que é assegurado no artigo 225 da CF. O oxigênio que compõe o ar 
atmosférico é o gás fundamental para gerar a vida sendo via de conseqüência um bem 
difuso. Qualquer alteração em sua quantidade acarreta um desequilíbrio visível nos 
animais e nas plantas. A dignidade da pessoa humana está revelada na qualidade de 
vida que ela possui. A alteração do ar atmosférico abala a qualidade de vida e saúde da 
pessoa humana, fazendo desprender dela o estado de dignidade.

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