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Comunicação e Expressão (Prova Corrigida)

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Questões resolvidas

Questões de múltipla escolha Disciplina: 536930 - Comunicação e Expressão
Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
A) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.
B) Pela distancia entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são diferentes dos outros pinheiros que gostam do Natal.
C) Pelos olhos dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.
D) Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos preparativos.
E) Pela imagem, há muitos pinheiros no local.

Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional.
No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes.
Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (poliúria) e fraqueza (poliastenia).
Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte.
A) Areteu; polifagia.
B) Polifagia; Areteu.
C) Aquele problema silencioso; hebreus.
D) Aquele problema silencioso; hebreus.

No último verso da primeira estrofe do poema a seguir, a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra?
Eu nada entendo - Mário Quintana
A) bom.
B) suficiente.
C) sofrível.

As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a metáfora. Assim, encontram-se inúmeros pensamentos metafóricos e raros não metafóricos.
Assinale a opção que não apresenta metáfora:
A) Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens.
B) Não estou certa de que se trate de um processo, mas suspeito que o tempo, único juiz de coisas dessa natureza, não está nunca do lado de quem tenta driblá-lo.
C) Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, chove, se faz sol.
D) No memorialismo é mais vago: a mente é pintora, não é boa fotógrafa.
E) E o coração que azoucar é que eu quero.

Leia o texto a seguir: Conversinha Mineira - Fernando Sabino
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que:
A) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países.
B) A linguagem do dono da leiteria denuncia sua ignorância e sua falta de estudo.
C) A diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diálogo.
D) A linguagem de ambos se encaixa à situação em que se encontram.
E) A diferença de linguagem do dono da leiteria é encarada com preconceito pelo falante.

Leia os textos 1 e 2 e assinale a alternativa que expressa a relação estabelecida entre eles.
Texto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias (poeta do século XIX)
A) Relação de distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo nacional.
B) Relação de distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não existe ideia em comum entre eles.
C) Relação de proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos.
D) Relação de proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2.
E) Relação de proximidade, decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.

Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:
A) A obra criticada, com referências essenciais: autor, título, editora, data da publicação etc.
B) Detalhamento do conteúdo.
C) Fundamentação em pressuposto teórico claro e pertinente.
D) Relação do tema em um contexto teórico ou prático.
E) Assinatura e identificação do resenhista.

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Questões resolvidas

Questões de múltipla escolha Disciplina: 536930 - Comunicação e Expressão
Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que:
A) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina.
B) Pela distancia entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são diferentes dos outros pinheiros que gostam do Natal.
C) Pelos olhos dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de Natal.
D) Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos preparativos.
E) Pela imagem, há muitos pinheiros no local.

Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, respectivamente, os referentes grifados:
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional.
No entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C., o médico Areteu da Capadócia, na Grécia, conseguiu descrever o diabetes.
Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (polifagia), muita sede (poliúria) e fraqueza (poliastenia).
Areteu observou também que, quase sempre, as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte.
A) Areteu; polifagia.
B) Polifagia; Areteu.
C) Aquele problema silencioso; hebreus.
D) Aquele problema silencioso; hebreus.

No último verso da primeira estrofe do poema a seguir, a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra?
Eu nada entendo - Mário Quintana
A) bom.
B) suficiente.
C) sofrível.

As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a metáfora. Assim, encontram-se inúmeros pensamentos metafóricos e raros não metafóricos.
Assinale a opção que não apresenta metáfora:
A) Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens.
B) Não estou certa de que se trate de um processo, mas suspeito que o tempo, único juiz de coisas dessa natureza, não está nunca do lado de quem tenta driblá-lo.
C) Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, chove, se faz sol.
D) No memorialismo é mais vago: a mente é pintora, não é boa fotógrafa.
E) E o coração que azoucar é que eu quero.

Leia o texto a seguir: Conversinha Mineira - Fernando Sabino
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que:
A) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países.
B) A linguagem do dono da leiteria denuncia sua ignorância e sua falta de estudo.
C) A diferença de linguagem entre os interlocutores não os impede de estabelecer um diálogo.
D) A linguagem de ambos se encaixa à situação em que se encontram.
E) A diferença de linguagem do dono da leiteria é encarada com preconceito pelo falante.

Leia os textos 1 e 2 e assinale a alternativa que expressa a relação estabelecida entre eles.
Texto 1: Canção do exílio - Gonçalves Dias (poeta do século XIX)
A) Relação de distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo nacional.
B) Relação de distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não existe ideia em comum entre eles.
C) Relação de proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos.
D) Relação de proximidade, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2.
E) Relação de proximidade, decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros.

Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto:
A) A obra criticada, com referências essenciais: autor, título, editora, data da publicação etc.
B) Detalhamento do conteúdo.
C) Fundamentação em pressuposto teórico claro e pertinente.
D) Relação do tema em um contexto teórico ou prático.
E) Assinatura e identificação do resenhista.

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"'p INTERATIVA 
Código da Prova: 17164429662 
, Social 
'é" e r 
--
MAITIRl'RIIIT• A base áe agua 
Stçagem rápida Mlrcalulo 
1 - Questões ob1efivas - valênao 10,00-piP!d"ht"'b§P-• ~~...._~ 
Gerada em: 28/09/2017 16:53:40 
- ~ .,~ ""'0 ,V..1~ l.. J.- 1 
, 
------------·----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Questões de múltipla escolha 
Disciplina: 536930 - Comunicação e Expressão 
Questão 1: Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que: 
Freais ErNtt Bob Thaves 
- V 
➔ A) Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina. 
B) Pela distancia entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, os pinheiros que conversam são 
,e ~ !@rios aos outros pinheiro~ que gostam do Na!al. 
7, ,OOPelos~s dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido cortado para se tornar árvore de 
~ ai. ú.irr --- -
D) P~expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser uma época cansativa devido a tantos 
preparativos. 
E) Pela imagem, há muitos pinheiros no local. 
Questão 2: Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar repetição, 
retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. Identifique os termos que retomam, 
respectivamente, os referentes grifados: 
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No entanto, somente cerca de 
2000 mil anos depois, por volta de 70 d.C .. o médico Areteu da Capadócia. na Grécia, conseguiu descrever o 
diabetes. Areteu observou que aquele silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (l)olifagia), 
mwtã sede (~. muita urina (p~ e fraqueza (poliastenial. Areteu observou também que, quasesempre, 
as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. / - \ 
- A) Areteu; polifagia. .,,. --t-: A 
B) Polifagia; Areteu. ~\ ~ X 
C) Aquele problema silencioso; hebreus. 1111 1 1.,; ' • D ~ a_gia; heb~eus. _ _ -- ~ ~ .,. / Y-
quele pr~bl:._ma silenc~ 
r/ 
Questão 3: Na interpretaçlo de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos 
saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto a seguir, da série "Pode imaginar. Aqui 
tem", do site de vendas Submarino? 1 
·seu (1) ~ .,, ,,., de pulso tocou Ainda zonzo pelas doses de (2) f 1 , ',.J ..._,; da noite anterior, Luís abriu os 
olhos. Ouviu barulho do (3) , elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, 
pensou Olhou as peças de (4) l , espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os (5) 
_____ de _pingente, dehcados Que orelhinha é essa, pensou. Viu o (6) b 111 , 1 " / de barbear .. peral, 
(7) ______ de barbear?! Que pemão é esse? pensou. De repente, ÕI (8) ,, tocou De 
dentro do banheiro, uma voz grossa disse: "Atende pra mim, garanhão". 
0 l ·, 
"-
.@2 aparelh~ parelho, (8) celular 
~ :.P.~~=~~.::,.::.::~~ .!!!!.:~~~~~~~t:,iJ,J,~ aparelho. (7) aparelho"J 8) _felular ~ 
, aparelho, (7) aparelho, (8).r.élóglo -)( 
Bt (1-) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro. (4) coisas. (5~. (6) aparelho, (i'.) aparelho, (8) celular '\ 
Er('fJrêlô'giu;-~o. (3) chuveiro, (4) coisas, (5) br~co. (6) aparelho. (7) aparelho, (8) celular. 
Questão 4: No último verso da primeira estrofe ("Que não é bem o mal de toda gente, "), do poema a seguir, 
a palavra "bem" pode ser substituída, sem prejuízo do sentido, por qual palavra? 
Eu nada entendo - Mário Quintana 
Eu nada entendo da questao social. 
Eu faço parte dela. simplesmente .. 
E sei apenas do meu próprio mal, 
~~~o ~nyo mal de tod_çi gente, 
Nem é deste Planeta.. Por sinal 
Que o mundo se lhe mostra indiferente! 
E o meu Anjo da Guarda, ele somente, 
É quem lê os meus versos afinal. 
Entre os Loucos. os Mortos e as Crianças. 
É lá que eu canto, numa eterna ronda, 
Nossos comuns desejos e esperanças! 
rre o. 
D) suficiente. 1 
E) sofrível. 1 
Questão 5: Ajntertextualidade é a presença de um texto dentro de outro texto. No texto de Reinaldo 
Azevedo, há referência a outroiexto. Veja: 
À moda concretista 
PT 
cueca 
cu 
PT 
eca 
peteca 
te 
peca 
cloaca 
Qual dos textos a seguir serviu de base para Reinaldo Azevedo? 
A) presente 
passado 
futuro 
outrora 
depois 
ago 
ra 
amanha 
ontem 
hoje 
antes 
após 
ora 
temp 
Jte 
mp 
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M--i:+u•~ !.'lt~ 
beba 
babe 
bebo 
babe 
caco 
co l a 
coc:a cola 
colo 
cloaca 
Artigo 6 
fiagc~ ~ 
fiAg,di• qnequitquequc 
fmpfiap queque fia&e•• cp,equt futpfag,t ~ 
fiagcfiagc ~ 
fiag.f .. queq~ 
fiage .. qlleqUt 
fi"9'fiapf111p~ queque 
fiApfiagefiqefm,t qucqutqucquc 
fiAa,tfiqef-,efiqt quequequeque 
,J (" ~-_,( J» 4fr -J 
----
fadoaa 
ftmeioaa e; --~1..,"-&ociooa Jf~~:::~\l fWleioaa funciona 1 ' ÍIIIIC'iooa 
fuc.ooa / faociona fancioaa 
facioaa 
&nciooa 
DESTl10 
SEM SEMPIE 
aa.•q o VIDA, ENTRE 
OSIDOS 
IIADA 
PODEN05 
FAZER 
Tiova.oz, 
..... 
NHPUM? 
NÃO 
SDENOS 
.- Questão 6: As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem impera a 
metáfora. Assim, encontram-se inúmeros pensamentos metafóricos e raros não metafóricos. Assinale a 
opção que não apresenta t!'etãfora~ ;><,_ 
~ Lembrar é um inferno de curvas e derrapagens. a gente nao sabe ~u se ainda vai se1 e; borrachg[_ . 
' (Raquel de Queiroz}. l/ 
--t B) Nao estou certa de que se trate de um processo. mas suspeito que o tempo, único juiz de coisas dessa natureza, 
nao está nunca do lado de quem tenta driblá-lo (Raquel de Queiroz). _ 
~ Na ficção, ele pelo menos está neutro, ali cabe ao autor decidir que ida é, ~ chove, se faz soj., No memorialismo 
do é mais vago: a mente é pintora, nao é boa fotógrafa (Raquel de Queiro& ~ _ "" _ 
as vo an a.2,..assunto· a-a vocação hteràna: para es tem que haver ~ dom da escntq, tal como para o 
ntor é precis o dom da vo- (Raquel de Queiroz _ J .J.. 
E o coração que azo car er aque e ueiro~ tf \V - -
Questão 7: Leia o texto a seguir: 
Conversinha Mineira 
Fernando Sabíno 
_ É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
_ Sei dizer nao senhor. não tomo café. 
_ Você é dono do café, não sabe dizer? 
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
_ Então me dá café com leite, pao e manteiga. 
Café com leite só se for sem leite. 
_ Não tem leite? 
_ Hoje, não senhor. 
_ Por que hoje não? 
_ Porque hoje o leiteiro não veio. 
Ontem ele veio? 
_ Ontem não. 
_ Quando é que ele vem? 
_Tem dia certo nao senhor. As vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral nao vem. 
_ Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
_ Ah, isso está, sim senhor. 
{ ... ) 
_ Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
_ Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
_ va, para uns quinze anos Isto é, não posso agarant1r com certeza. um pouco mais um pouco menos 
_ Já dava para saber como vai mdo a situação, não acha? ' 
_ Ah. o senhor fala da situação? Dizem que va1 bem 
Para que Partido? 
= Para todos os Partidos, parece 
_ Eu gostana de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui 
- Eu també_m gostaria Uns falam que é um outros falam que outro Nessa mexida 
_ E o Prefeito? ' 
_ Que é que tem o Prefeito? 
_ Que tal o Prefeito daqui? 
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele 
_ Que é que falam dele? 
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito 
_ Você, certamente, Já tem candidato 
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
_ Mastem ~li o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
_ Aonde, ah? Uê, gente· penduraram isso aí . 
ln. A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p 144 (com adaptações) 
Em relação à linguagem do texto, podemos afirmar que: 
-i>-)e) A diferença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países. 
- B A linguagem do dono da leiteria denuncia sua 1gnorancia e sua falta de estudo 
X 
C A diferença de linguagem entre os interlocutores nao os impede de estabelecer um diálogo~ 
.:f.J~- "A linguagêm de amboseinaae uada ara a situa o se encollt~ 
Õiferença de linguagem o dono da leiteria é encarada com preconceito pelo f~ 
Questão 8: Leia os textos 1 e 2 e assinale a alternativa que expressa a relação estabelecida entre eles. 
Texto 'l; ~anção do exílio\. Gonçalves Dias (poeta do século XIX) 
Minha terra tem palme iras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, ~e aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam cano lá 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nõssos bõsqu es têm mais v1dâ: 
~ a mais am<Jes. 
Em cismar, sozinho, à no1t e, 
Mi 1s p raz8' eu encontro lá; 
Mnha terra tem palmeiras, 
On ll! canta o Sa b1á 
M nh a terra tem primores. 
Que ta 1s ná o encontro eu cá; 
Em cisma r-sozinho , à noite-
l'vt 1s prazB" eu encontro lá; 
Texto 2: Hino Nacional (Parte li) - 1906 - Joaquim Osório Duque Estrada 
Mima terra tem palme iras, 
Onde canta o Sabiá. 
Não permita Deus que eu roorra , 
Sem que eu vote para lá; 
Sem que d1sfnie os primores 
Que não encontio por cá, 
Sem quínda av1ge as pameira s, 
Onde canta o Sabiá. 
De1taoo eternamene em berço "Nossa vida" no teu seio ·mais Nem eme, quem te adora, a própria 
esplêndido, amores." 
k som oo mar e à luz do céu Ó Pátria amada, 
profundo, ldolalrada, 
Fu~uras, ó Brasil, fio roo da Aménca, Sahtel Sa~e! 
luminado ao so l do Novo Mmdo! Brasl, de amor eterno seJa símbob 
Do que a terra mais garrida, O lábaro que o gerias estr~ado, 
Teus rison~s. lndos campos têm mais E diga o verde-louro dessa flâmula 
fu res, • 'Paz no fulllo e glória no passado " 
@ssos rosques têm mais_vid~ Mas, se ergues da justiça a dava forte , 
Verás que um fi lho teu náo foge à luta, 
morte 
Terra adorada, 
Entre outras mil, 
És tu, Era~I. 
Ó Pátria amada! 
Dos filhos deste sob és mãe gentil, 
Pátria am4d a, 
Brasill 
A) Relação de distanciamento, pois o primeiro é poema, pertencente à área da ficção, e o segundo é símbolo 
nacional. 
,.B) Relaçao de distanciamento, pois, apesar de ambos os textos terem o mesmo formato (versos e estrofes), não 
< ,..,~ ·ste ideia em comum entre eles. 
/ '- Relaçao de proximidade, uma vez que o texto 1 recorreu ao texto 2 e copiou os trechos ~ ossos bosques têm 
ais vida, Nossa vida mais amores1 
~ Q'Relaçá"'o dê proximiâaáe, porque ambos os textos valorizam o país e há trecho do texto 1 copiado no texto 2., 
-~ decorrente da nacionalidade, ou seja, ambos os textos são brasileiros. 
auesllo 9: Em resenha critica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto: ~ 
M~.:..;:.::~..:.:L.:~~~:;..::...~r criticada, com referências es~ n~ s· autor, título, editora, data da publicação etc 
f,.">, detalhando seu conteúdo , ~\ , 
W amentada em pressuposto te'Orteoclaro e pertinente ,\ u, v t ~ / 
D) Rel~ção do tema ~m um contexto teórico ou prático ~ \"\ / 
E) Assinatura e 1dent1ficação do resenhista 
Questão 10: Assinale a alternativa em que não ocorre a linguagem metafórica: 
A) 
tWi(8ffl lf RIO WlA AllANll(A IQ.SAOOEFOAUA 
F(Jffi " ~ FOffi " 0IOO&NIO R)llf1(D('f'O'n)S.!/! 
B) 
C) 
D) 
~ " VO, Et-«~, TÁ NOVA! 
• • 
. , ( 
Qv~RIPA, 
f~fAVA 
~A,-0, 
vJRE::1 
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