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ESCOLA: _ 
NOME: 
PROFESSOR: 
A( ) B( ) C( )
 
DATA: / /2024 
 
9º ANO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
CADERNO DE QUESTÕES 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
FOCO NO SAEPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9º ANO: A ( ) B ( ) C ( ) 
 
D1 – Localizar informação explícita em um texto. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
D2 - Inferir informação em texto verbal. 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam 
elementos verbais e não verbais. 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e i ronia 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas 
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
 
D8 – 
 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e 
opiniões na comparação entre textos. 
 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação 
na comparação de textos de um mesmo tema. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, 
identificando os recursos coesivos que contribuem para sua 
continuidade. 
 
D15 – 
 
 
D16 - 
 
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas 
marcadas por conjunções, advérbios etc. 
 
D18 – 
 
D1 – Localizar informação explícita. 
 
Questão 01 - (SEAPE). Leia o texto abaixo. 
 
O perfume 
 
A arte da perfumaria iniciou-se logo que o 
homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu 
que certas plantas desprendiam fragrâncias agradáveis 
quando queimadas. 
O nome “perfume” deriva do latim per fumum 
ou pro fumum, que significa “através da fumaça”. Isso 
vem demonstrar a mais antiga aplicação da mistura de 
fragrâncias de plantas aromáticas, que eram utilizadas 
como oferendas. 
Durante séculos, centenas de culturas 
desenvolveram atos simbólicos e religiosos onde 
plantas raras e resinas aromáticas, queimadas nos 
altares dos templos, eram oferecidas como sacrifícios, 
em busca do favor dos deuses. Com este objetivo eram 
utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de 
cálamo e vetiver, bem como substâncias resinosas 
como mirra, incenso, benjoim e cedro do Líbano. 
Poucas composições aromáticas da época 
foram transmitidas por escrito. Entretanto, uma está 
registrada no livro do Êxodo, capítulo 30. 
A composição utilizava quatro ingredientes 
naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de 
forma mais refinada: mirra, cássia, cortiça de árvore de 
canela e óleo de cálamo aromático. 
Disponível em: <http://migre.me/IPOeh>. Acesso em: 17 
jun. 2011. 
 
De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir 
A) da descoberta do fogo. 
B) da narrativa bíblica. 
C) dos atos religiosos. 
D) dos ingredientes naturais. 
 
D2 - Inferir informação em texto verbal. 
 
Questão 02 - Leia o texto para responder a questão 
abaixo: 
 
Dois e Dois são Quatro 
Ferreira Gullar 
 
Como dois e dois são quatro 
Sei que a vida vale a pena 
Embora o pão seja caro 
E a liberdade pequena 
Como teus olhos são claros 
E a tua pele, morena 
como é azul o oceano 
E a lagoa, serena 
Como um tempo de alegria 
Por trás do terror me acena 
E a noite carrega o dia 
No seu colo de açucena 
— sei que dois e dois são quatro 
sei que a vida vale a pena 
mesmo que o pão seja caro 
e a liberdade pequena. 
Fonte: http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/ 
 
A repetição da expressão “como dois e dois são 
quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no título 
do poema reforça a ideia de: 
 
A) certeza absoluta de que vale a pena viver. 
B) esperança frente às dificuldades da vida. 
C) facilidade para conseguir o pão de cada dia. 
D) certeza da necessidade de lutar pela liberdade 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 03 - Leia o texto para responder a questão a 
seguir. 
 
Para causar o humor no texto, seu produtor se utiliza de 
um jogo de sentidos no uso da expressão 
“PETRÓLEO REFINADO”. Um dos sentidos 
possíveis para a palavra destacada é: 
 
A) estruturado. 
B) mal humorado. 
C) diversificado. 
D) bem educado. 
 
D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
 
Questão 04 – Observe as imagens a seguir para 
responder ao que se pede. 
 
http://migre.me/IPOeh%26gt%3B
http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/
Os textos acima são exemplos de linguagem 
a) verbal. 
b) não verbal. 
c) mista. 
d) formal. 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 05 - Leia o texto abaixo e responda à questão. 
CACHORROS 
 
Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de 
uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães 
se juntaram aos seres humanos e se espalharam por 
quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 
mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar 
para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não 
atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e 
comer a comida que sobrava. Já os homens 
descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a 
cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de 
serem ótimos companheiros. Um colaborava com o 
outro e a parceria deu certo. 
www.recreionline.com.br 
 
O assunto tratado nesse texto é a 
A) relação entre homens e cães. 
B) profissão de zoológico 
C) amizade entre os animais. 
D) alimentação dos cães. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 06 – Leia e responda 
 
CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS 
 
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá- 
la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. 
[...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas 
revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal 
vermelho no trânsito, não joga papel na rua, não 
destruir telefones públicos. Por trás desse 
comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi 
uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para 
que tivéssemos o direito de votar. 
DIMENSTEIN, Gilberto. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1 
d1k/edit. 
 
O trecho que indica uma opinião em relação à 
cidadania é: 
(A) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá- 
la...”. 
(B) ...“É poder votar em quem quiser...”. 
(C) ...“revelam estágios de cidadania...” 
(D) ... “Foi uma conquista dura. ” 
(E) ”Muita gente lutou”. 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 07 – Leia a fábula a seguir e responda. 
 
A tartaruga e a lebre - Esopo 
 
A lebre estava caçoando da lerdeza da 
tartaruga. A tartaruga se abespinhou e desafiou a lebre 
para uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. 
A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser 
muito sabida e correta. A tartaruga não perdeu tempo e 
começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a 
adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um 
cochilo. Acordou assustada e correu como louca. Na 
linha de chegada, a tartaruga esperava a lebre toda 
contente. 
Devagar se vai ao longe. 
BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O 
livro das virtudes. 
 
O principal objetivo desse texto é 
A) descrever um local. 
B) evidenciar uma moral. 
C) falar sobre uma aposta. 
D) relatar um fato científico. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 08 – Leia atentamente o texto e assinale a 
alternativa correta. 
 
Brasil ainda tem 11,8na verdade chamando o povo de 
débil mental. Bobagem imaginar que alguém é 
induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por 
causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira 
é um produto cultural de alta qualidade técnica, e 
algumas delas são verdadeira obras de arte. 
(A) nos textos I e II, encontra-se a mesma 
opinião sobre as telenovelas. 
(B) nos textos I e II, compara-se a qualidade das 
novelas aos melhores filmes americanos. 
(C) segubdo os textos I e II, algumas telenovelas 
brasileiras são consideradas obras de arte. 
(D) Os textos I e II tem opiniões divergentes sobre as 
telenovelas brasileiras. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
Questão 72 – (PROVA BRASIL 2019). Leia os textos 
abaixo. 
 
 
A Terceira Margem do Rio 
 
Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, 
positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo 
que testemunharam as diversas sensatas pessoas, 
quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me 
alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste 
do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. 
Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com 
a gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, 
certo dia, nosso pai mandaram fazer para si uma canoa. 
Era a sério. Encomendou a canoa especial, de 
pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da 
popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser 
toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, 
própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta 
anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, 
ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora 
para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. 
Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, 
obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo 
grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se 
poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, 
do dia em que a canoa ficou pronta. 
Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o 
chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou 
outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a 
alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que 
ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, 
mascou o beiço e bramou: – “Cê vai, ocê fique, você 
nunca volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou 
manso para mim, me acenando de vir também, por uns 
passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez 
de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um 
propósito perguntei: – “Pai, o senhor me leva junto, 
nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e 
me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. 
Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para 
saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo 
remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, 
feito um jacaré, comprida longa. 
 
ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. 15º ed. Rio de 
Janeiro. Nova fronteira. 2001. p 79. fragmento. Adaptado: 
Reforma ortográfica. 
 
No trecho “...nosso pai mandou fazer para si uma 
canoa.” (2° parágrafo), o termo destacado corresponde 
A) à canoa. 
B) ao olhar. 
C) à mãe. 
D) ao pai. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
Questão 73 – Leia o texto abaixo. 
 
29 de julho de 1846 
Nascimento da princesa Isabel 
 
A princesa Isabel foi a segunda filha do imperador D. 
Pedro II. Seu nome era Isabel Cristina Leopoldina 
Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. Ufa! Com 
14 anos, ela prestou um juramento para se tornar a 
primeira princesa do Brasil. Ela se casou com Luís 
Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, príncipe francês, 
com quem teve três filhos. A princesa Isabel ficou 
muito conhecida porque, no dia 13 de maio 1888, 
assinou a Lei Áurea, que dava liberdade a todos os 
escravos brasileiros de qualquer idade. Mas, com a 
Proclamação da República, a Família Imperial foi para 
a Europa e perdemos nossa princesa. 
Disponível em: 
Acesso em: 27 jun. 09. 
 
Nesse texto, a palavra “Ufa!” indica 
A) alívio. 
B) decepção. 
C) desejo. 
D) susto. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
 
 
Questão 74 – Leia o texto abaixo 
 
Eu sou Clara 
 
Sabe, toda a vez que me olho no espelho, 
ultimamente, vejo o quanto eu mudei por fora. Tudo 
cresceu: minha altura, meus cabelos lisos e pretos, 
meus seios. Meu corpo tomou novas formas: cintura, 
coxas, bumbum. Meus olhos (grandes e pretos) estão 
com um ar mais ousado. Um brilho diferente. Eu gosto 
dos meus olhos. São bonitos. Também gosto dos meus 
dentes, da minha franja... Meu grande problema são as 
orelhas. Acho orelha uma coisa horrorosa, não sei por 
que (nunca vi ninguém com uma orelha bonitona, bem- 
feita). Ainda bem que cabelo cobre orelha! 
Chego à conclusão de que tenho mais coisas 
que gosto do que desgosto em mim. Isso é bom, muito 
bom. Se a gente não gostar da gente, quem é que vai 
gostar? (Ouvi isso em algum lugar...) Pra eu me gostar 
assim, tenho que me esforçar um monte. 
Tomo o maior cuidado com a pele por causa das 
malditas espinhas (babo quando vejo um chocolate!). 
Não como gordura (é claro que maionese não falta no 
meu sanduíche com batata frita, mas tudo light...) nem 
tomo muito refri (celulite!!!). Procuro manter a forma. 
Às vezes sinto vontade de fazer tudo ao contrário: 
comer, comer, comer... Sair da aula de ginástica, 
suando, e tomar três garrafas de refrigerante geladinho. 
Pedir cheese bacon com um mundo de maionese. 
Engraçado isso. As pessoas exigem que a gente 
faça um tipo e o pior é que a gente acaba fazendo. Que 
droga! Será que o mundo feminino inteiro tem que ser 
igual? Parecer com a Luíza Brunet ou com a Bruna 
Lombardi ou sei lá com quem? Será que tem que ser 
assim mesmo? 
Por que um monte de garotas que eu conheço 
vivem cheias de complexos? Umas porque são mais 
gordinhas. Outras porque os cabelos são crespos ou 
porque são um pouquinho narigudas. 
Eu não sei como me sentiria se fosse gorda, ou 
magricela, ou nariguda, ou dentuça, ou tudo junto. 
Talvez sofresse, odiasse comprar roupas, não fosse a 
festas... Não mesmo! Bobagem! Minha mãe sempre diz 
que beleza é “um conceito muito relativo”. O que pode 
ser bonito pra uns, pode não ser pra outros. Ela também 
fala sempre que existem coisas muito mais importantes 
que tornam uma mulher atraente: inteligência e 
charme, por exemplo. Acho que minha mãe está 
coberta de razão! 
Pois bem, eu sou Clara. Com um pouco de tudo 
e muito de nada. 
 
RODRIGUES, Juciara. Difícil decisão. São Paulo: Atual, 
1996. 
 
 
 
No trecho “...nem tomo muito refri (celulite!!!).” 
(ℓ.25), a repetição do “ponto de exclamação” sugere 
que a personagem tem 
(A) incerteza quanto às causas da celulite. 
(B) medo da ação do refrigerante. 
(C) horror ao aparecimento da celulite. 
(D) preconceito contra os efeitos da celulite. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Questão 75 – Leia o texto abaixo. 
http://www.meninomaluquinho.com.br/
 
AO APAGAR DAS LUZES 
 
Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem combinação 
nenhuma, que naquela noite haveria o grande 
desvendamento. 
Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade, abrir o 
peito, rasgar as vestes da postura comida, e abrir as 
pernas e parir a si mesmo e suas verdades na cara dos 
demais, Eram uma família normal, uma gente 
cotidiana, que trabalhava para pagar suas contas, que 
mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao cansaço 
e à resignação que à lealdade e ao amor. 
Pais e filhos, uns casados, outros solteiros, reuniam-se 
cada domingo assim, para atenderem ao desejo da mãe, 
à ordem do pai, e à sua própria resignação. 
O pai era um homem normal, cumpridor metódico de 
seus deveres, prazerespoucos, e ao cabo de tantos anos 
já não sabia direito o que eram seus desejos, se tinha 
sonhos, se tudo se fundia tia realidade tediosa... 
(O Estado de S. Paulo, 10/04/2002) 
 
No fragmento acima quem conta a história 
a) O pai 
b) A mulher 
c) O narrador 
d) Os filhos 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
 
Questão 76 – Leia o texto abaixo. 
 
 
 
O humor do texto está centrado no fato de o menino 
(A) estar escrevendo uma carta para um amigo de 
correspondência. 
(B) afirmar que tem perdido muito tempo vendo 
programas de TV. 
(C) pedir desculpas ao amigo por não escrever 
seguidamente. 
(D) concluir a carta porque vai ver seu programa de TV 
favorito. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as 
marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
Questão 77 – Leia o texto abaixo. 
 
 
Pássaro contra a vidraça 
 
Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia 
Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia 
viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela 
era legal, uma super-mais-velha! 
Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos 
coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela 
Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela 
contando, ficou tudo tão legal, um barato mesmo. 
Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu 
de cera da Madame Tussaud, que era uma francesa que 
viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer 
imagens de cera, e se inspirava em personagens 
célebres que eram levados para a guilhotina em praça 
pública. Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou 
famosa por lá. E hoje existe em Londres um museu de 
cera com o seu nome, que tem imagens de personagens 
famosos do mundo inteiro em tamanho natural. 
Foi tão gozado quando a tia Zilah também 
contou que, quando ela ia saindo do museu, perguntou 
pra uma mulher fardada onde era a saída. E todo mundo 
caiu na gargalhada, porque tinha perguntado pra uma 
figura de cera que era sensacional de tão perfeita, 
parecia mesmo uma policial. 
 
NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: 
Moderna, 1992. 
 
Nesse texto, palavras como “legal”, “barato”, 
“vidrado”, “gozado” evidenciam um falante que 
também usa 
A) expressões de gíria. 
B) expressões regionais. 
C) linguagem culta. 
D) linguagem técnica. 
 
 
 
 
D1 – Localizar informação explícita em um texto. 
 
Questão 78 – (PROVA BRASIL 2017). Leia o texto 
abaixo. 
 
Estoura 20 
 
Objetivo: Chegar com somas ao número 20 ou mais 
próximo dele. Participantes: 2 a 4 participantes. 
 
Material necessário: Dado, tabuleiro e canetinha. 
 
Como jogar: Decidam quem vai começar. O primeiro 
participante joga o dado, anota o número que cair no 
quadro de cima do tabuleiro. Os outros participantes 
também jogam o dado e fazem a anotação. Na próxima 
rodada, ao jogar o dado, o participante soma o número 
com o anterior e coloca o resultado no quadrinho de 
baixo. Se o jogador perceber que a soma dá um número 
próximo de 20 pode parar e avisa dizendo “Parei”, se 
outro jogador quiser continuar jogando o dado pode 
continuar. Quem chegar primeiro em 20 ou ficar mais 
próximo ganha o jogo. Quem ultrapassar perde. 
Disponível em: 
. Acesso em: 26 mar. 2014. 
 
De acordo com esse texto, ganha o jogo quem 
A) anotar o número que sair no dado. 
B) chegar primeiro no 20. 
C) colocar o resultado no quadrinho. 
D) ultrapassar o número 20. 
voadoras.html>. Acesso em: 17 abr. 2012. Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou 
A) o parente mais próximo do avião. 
B) o protótipo de um avião. 
C) os balões. 
D) os planadores. 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 80 – (PROVA BRASIL 2019). Leia o texto 
abaixo e responda. 
 
VERDE 
 
No Nordeste brasileiro, as estações do ano são 
só duas: o inverno, de fevereiro a maio, é o tempo das 
chuvas; depois é o longo verão sem chuvas, de junho a 
janeiro. 
Questão 79 – Leia e responda. 
 
Máquinas voadoras 
 
O ser humano sempre admirou a capacidade de 
voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários 
registros de tentativas de voo, sempre frustradas, mas 
que deixaram clara a busca do homem pela conquista 
dos ares. É até engraçado imaginar como eram essas 
tentativas, imagine só: usar um par de asas feitas de 
madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que 
eram colocadas nos braços e a ideia é que se 
movimentassem como asas. Agora pode mesmo 
parecer engraçado, mas eles levavam muito a sério! 
O fato é que quem primeiro pensou em algum 
instrumento mais viável para voar, através de um 
estudo científico, foi Leonardo da Vinci, que criou um 
protótipo de avião no século XV. 
Outro fato marcante para a história da aviação 
foi a invenção dos planadores, por Otto Lilienthal. [...] 
Entre essas máquinas voadoras maravilhosas, não 
podemos nos esquecer dos balões, que viraram “febre” 
em 1783, ano da primeira ascensão de um balão 
tripulado. O problema que logo ficou evidente é que 
não havia como controlá-los, e nem sempre eles 
desciam onde as pessoas queriam. 
Este problema foi solucionado somente cem 
anos depois, em 1898, quando o brasileiro Alberto 
Santos Dumont construiu o primeiro balão semirrígido, 
chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu 
motor era movido à gasolina. Os dirigíveis foram 
usados para fins comerciais por algum tempo, até que 
um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou 
fogo ao pousar em um aeródromo dos EUA. 
Finalmente, o parente mais próximo do avião 
que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez em 
1906: era o 14 Bis, também criado por Santos 
Dumont.[...] 
Disponível em: 
ultimo 
quadrinho indica? 
 
A) Que ele entendeu a preocupação do homem, por 
isso parou de pichar o muro. 
B) Que ele não se preocupa com os outros. 
C) Que na concepção dele basta usar um guarda chuva 
para se proteger dos raios ultra-violeta. 
D) Que ele não entendeu a colocação feita pelo hmem. 
 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 83 – Leia e respoda ao que se pede. 
 
O texto trata sobre: 
 
a) A biodiversidade do Cerrado. 
b) A história geológica do Brasil. 
c) O clima e a vegetação do Pantanal. 
d) Os desafios da preservação da Amazônia. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 84 – Leia e responda. 
 
Há saída para os jovens 
 
O Brasil tem hoje um grande exército de jovens na 
faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma 
possibilidade de apresentar ao mercado de trabalho o 
seu potencial. O maior drama deste exército juvenil é a 
ausência de vagas oferecidas àqueles que procuram o 
seu primeiro emprego. [...] 
Além disso, parte das vagas oferecidas aos 
jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego 
também afeta gravemente os chefes de família, que 
desesperados, aceitam qualquer coisa. [...] 
Apesar de tudo [...], há saídas para os jovens 
[...]. Por não haver alternativas individuais para todos, 
apenas para alguns, o país precisa de um projeto 
nacional de desenvolvimento que viabilize o 
crescimento econômico em mais de 5,5% ao ano e por 
toda uma década. 
Fonte: 
http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259 
 
O trecho do texto que revela uma opinião é 
(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de 
desenvolvimento[...]” 
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são 
ocupadas por adultos [...]” 
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens 
[...] 
(D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os 
chefes de família [...]” 
 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 85 – Leia com atenção e responda. 
 
 
Animais no espaço 
 
Vários animais viajaram pelo espaço como 
astronautas. 
Os russos já usaram cachorros em suas 
experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com 
o dos seres humanos. Estudando o que acontece com 
eles, os cientistas descobrem quais problemas podem 
acontecer com as pessoas. 
A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro 
ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro 
http://www2.uol.com.br/laerte/tiras
http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259
anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. 
Os norte-americanos gostam de fazer 
experiências científicas espaciais com macacos, pois o 
corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o 
preferido porque é inteligente e convive melhor com o 
homem do que as outras espécies de macacos. Ele 
aprende a comer alimentos sintéticos e não se 
incomoda com a roupa espacial. 
Além disso, os macacos são treinados e podem 
fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das 
naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, 
por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar 
para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave 
Mercury/Atlas 5. 
A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou 
são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu 
único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas 
de banana durante as refeições. 
(Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996) 
 
No texto “Animais no espaço”, uma das informações 
principais é 
(A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao 
espaço”. 
(B) “Os russos já usavam cachorros em suas 
experiência”. 
(C) “Vários animais viajaram pelo espaço como 
astronautas”. 
(D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o 
espaço”. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 86 – Leia e responda a questão a seguir. 
RECEITINHA: SANDUÍCHE NATURAL 
Ingredientes: 
1/2 xícara de alface picado 
3 fatias de tomate 
cenoura ralada a gosto 
1 colher de chá de margarina ou manteiga 
2 fatias de queijo mussarela 
2 fatias de pão de forma integral 
sal a gosto 
azeite a gosto 
orégano a gosto 
 
Modo de Preparo: 
Tempere o tomate, a cenoura e o alface com o sal, 
azeite e orégano. Passe a margarina/manteiga no pão 
de forma. Depois coloque todos os ingredientes entre 
as duas fatias de pão. Se preferir coloque o pão para 
esquentar antes de comer, assim ele fica mais crocante. 
Agora é só saborear. 
http://corujasantenadas.blogspot.com/2010/04/receitinha- 
sanduiche-natural.html 
 
O texto acima é um exemplo de: 
 
A) receita médica, pois aponta os passos para 
ministrar um medicamento. 
B) receita culinária. 
C) cartaz informativo. 
D) manual de isntruções 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
Questão 87 – O texto tem a finalidade de: 
 
(A) comentar o preparo de um sanduíche. 
(B) relatar o preparo de um sanduíche. 
(C) discutir a importância dos ingredientes. 
(D) ensinar como se prepara um sanduíche. 
 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 88 – (SARESP-2011) Leia o texto abaixo. 
 
Ao fundo, por trás do balcão, estava sentada uma 
mulher, cujo rosto amarelo e bexiguento não se 
destacava logo, à primeira vista; mas logo que se 
destacava era um espetáculo curioso. Não podia ter 
sido feia; ao contrário, via-se que fora bonita, e não 
pouco bonita; mas a doença e uma velhice precoce 
destruíam-lhe a flor das graças. Crê-losei, pósteros? 
Essa mulher era Marcela. Marcela lançou os olhos para 
a rua, com a atonia 
de quem reflete ou relembra; eu deixei-me ir então ao 
passado, e, no meio das recordações e saudades, 
perguntei a mim mesmo por que motivo fizera tanto 
desatino. Não era esta certamente a Marcela de 1822; 
mas a beleza de outro tempo valia uma terça parte de 
meus sacrifícios? Era o que eu buscava saber, 
interrogando o rosto de Marcela. O rosto dizia-me que 
não; ao mesmo tempo os olhos me contavam que, já 
outrora, como hoje, ardia neles a flama da cobiça. Os 
meus é que não souberam ver-lha; eram olhos da 
primeira edição. 
(Machado de Assis, Dom Casmurro) 
 
Ao reencontrar Marcela, o narrador 
 
A) entristece-se por vê-la em má situação, mesmo 
sabendo que ela, desde sua juventude, já não vivia bem. 
B) reconhece a beleza imutável de Marcela e consegue 
entender por que em sua juventude cometera tantos 
desatinos por ela. 
C) toma consciência de que, mesmo depois de tanto 
tempo, continua amando Marcela com a mesma 
intensidade. 
D) passa a questionar se os desatinos cometidos em sua 
juventude por Marcela valeriam a pena, de fato. 
E) lamenta a sua situação decrépita, mas sente-se bem 
por saber que ela paga pelo sofrimento que lhe causara. 
http://corujasantenadas.blogspot.com/2010/04/receitinha-
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 89 – 
Leia os textos abaixo. 
 
Texto 1 
 
Areia é mais suja do que a água no litoral 
de São Paulo 
 
A qualidade do mar das praias do litoral de São 
Paulo vem melhorando, aponta estudo da Cetesb 
(Agência Ambiental do Estado). Mas não adianta fugir 
da água e ficar na areia para tentar se ver livre de micro- 
organismos que provocam doenças. 
Levantamento realizado no ano passado em 
oito praias do litoral norte e da Baixada Santista inclui 
testes também na areia, que foi “reprovada” em todos. 
[...] 
A contaminação da areia tem origem na própria 
água do mar, nos rios e córregos que desembocam na 
orla, no lixo e na chuva que lava as ruas e chega às 
praias. 
A Cetesb escolheu para o estudo praias muito 
frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá), muito 
sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e também 
mais distantes da cidade e limpas, caso do Sino, em 
Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba. 
Embora não exista um padrão máximo de 
coliformes na areia, em todos os testes a água tinhamenores concentrações de microrganismos nocivos. 
Segundo Claudia Lamparelli, do setor de águas 
litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais suja do que 
a úmida porque, onde o mar avança sobre a praia, existe 
uma lavagem natural. 
Disponível em: 
. 
 
Texto 2 
A) A origem da contaminação das areias da praia. 
B) A poluição encontrada nas areias das praias. 
C) A qualidade da água do mar no litoral de São Paulo. 
D) Os benefícios da prática de esportes aquáticos. 
E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado. 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
 
Questão 90 – (SAEPE) Leia o texto abaixo e responda. 
Texto 1 
 
Por que o senhor é cético em relação às previsões 
sobre o aquecimento global? 
 
Bjorn Lomborg – Discordo da forma como as 
discussões sobre esse tema são colocadas. Existe a 
tendência de considerar sempre o pior cenário – o que 
aconteceria nos próximos 100 anos se o nível dos mares 
se elevar e ninguém fizer nada. Isso é irreal, porque é 
óbvio que as pessoas vão mudar, vão construir defesas 
contra a elevação dos mares. No entanto, isso é só uma 
parte do que tenho dito. Sou cético em relação a 
algumas previsões, sim. Mas sou cético principalmente 
em relação às políticas de combate ao aquecimento 
global. O problema principal não é a ciência. 
Precisamos dos cientistas. A questão é que tipo de 
política seguir. E isso é um aspecto econômico, porque 
implica uma decisão de gastar bilhões de dólares de 
fundos sociais. Em outras palavras, não sou um cético 
da ciência do clima, mas um cético da política do clima. 
Basicamente, digo que não estamos adotando as 
melhores políticas porque não estamos pensando onde 
gastar o dinheiro para produzir os maiores benefícios. 
Veja, 23 dez. 2009. Fragmento. 
 
Texto 2 
 
Esclarecedora a entrevista com Bjorn Lomborg 
(Entrevista, 23 de dezembro). Cada um de nós precisa 
se inteirar da realidade e agir com tenacidade. Não vale 
a pena gastar tempo com discussões vazias e 
fantasiosas de alguns que pregam a catástrofe futura, 
desconectados do aqui e do agora. Melhorar as 
condições de vida das pessoas, provendo-as de fonte de 
renda, acesso à saúde, educação e lazer, diminuirá os 
problemas sociais e por consequência o aquecimento 
global. 
Irineu Berezanski, São José, SC. 
Disponível em: . 
 
 
Em relação ao tema discutido no Texto 1, o autor 
do Texto 2 apresenta uma posição 
 
 
Qual é a informação comum a esses textos? 
A) conflitante. 
B) contrária. 
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005-
http://veja.abril.com.br/301209/leitor.shtml
C) favorável. 
D) irônica. 
E) questionadora. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
Questão 91 – (SAERO) Leia o texto abaixo e 
responda. 
 
Por que todo mundo usava peruca na Europa 
dos séculos XVII e XVIII? 
 
Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A 
moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da 
França. Durante seu governo, o monarca adotou a 
peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o 
acessório ainda hoje: esconder acalvície. O resto da 
nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca 
passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as 
classes, tornando-se sinal de status e prestígio. 
Também era comum espalhar talco ou farinha 
de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo 
branco dos idosos. Mas, por mais elegante que 
parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas 
também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de 
baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, 
afirma o estilista João Braga, professor de História da 
Moda as Faculdades SENAC, em São Paulo. 
Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a 
guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com 
perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava 
exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, 
porém, era muito mais velha do que a monarquia 
francesa. 
No Egito antigo, homens e mulheres de todas 
as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro 
– na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por 
causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de 
cachos brancos, típicas da nobreza europeia, 
sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde 
compõem a indumentária oficial dos juízes. 
Disponível em: 
. 
No trecho “... elas logo caíram em desuso.” (final do 2° 
parágrafo), o pronome em destaque retoma 
 
A) diferenças. 
B) cabeleiras. 
C) perucas. 
D) classes sociais. 
E) cabeças raspadas. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
Questão – 92 (IDEPB) Leia o texto abaixo. 
 
Eu te amo não diz tudo! 
 
O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama. Sua mulher 
diz que te ama, então assunto encerrado. Você sabe que 
é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas 
mágicas. Mas ouvir que é amado é uma coisa, sentirse 
amado é outra, uma diferença de quilômetros. 
A demonstração de amor requer mais do que 
beijos [...] e palavras, precisa de lealdade, sinceridade, 
fidelidade... 
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem 
interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, 
que se preocupa quando as coisas não estão dando 
certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e 
que dá uma sacudida em você quando for preciso. 
Sentir-se amado é ver que ela se lembra de 
coisas que você contou há dois anos atrás; é vê-la tentar 
reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste 
quando você está triste e como sorri com delicadeza 
quando diz que você está fazendo uma tempestade em 
copo d’água. 
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao 
outro e que não transformam a mágoa em munição na 
hora da discussão... Sente-se amado aquele que se sente 
aceito, que se sente inteiro. 
Sente-se amado aquele que tem sua solidão 
respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e 
compreendido. 
Sente-se amado quem se sente seguro para ser 
exatamente como é, sem inventar um personagem para 
a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito 
tempo. 
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; 
quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, 
mas escuta. 
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz 
tudo! “Me ame quando eu menos merecer, pois é 
quando eu mais preciso”. 
 
MEDEIROS, Martha. Disponível em: 
. 
 
Nesse texto, a expressão “tempestade em copo 
d’água” (ℓ. 21) sugere 
 
A) alerta. 
B) deboche. 
C) exagero. 
D) ilusão. 
E) tamanho. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
Questão 93 – (SAEPE) Leia os textos abaixo. 
http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_2859
http://www.aldeianago.com.br/artigos/6-
http://www.aldeianago.com.br/artigos/6-
Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem nexo 
em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos 
piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts 
em cinema, mas não passa sentimento nenhum na 
trama. A fotografia é linda, mas só isso! 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
 
Questão 95 – Leia a tirinha a seguir. 
Neide Santos 
Disponível em: 
. Acesso 
em: 25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a 
ortografia original dos textos. 
 
No Texto, o uso do ponto de exclamação em “Muito 
chato!” reforça a ideia de 
 
A) alívio. 
B) crítica. 
C) entusiasmo. 
D) espanto. 
E) mistério. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticose morfossintáticos. 
 
Questão 94 – Leia para responder ao que se pede. 
 
O MÁGICO ERRADO 
 
Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem 
capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras 
pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E 
probleminha é modo de dizer, porque ele achava um 
proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um 
mágico às avessas, sei lá como dizer. 
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não 
sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. 
Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de 
passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: 
Vou tirar... Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o 
bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida. 
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. 
Embora preferisse nem lembrar. O apresentador 
apresentava com ar solene e voz emocionada. 
— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior 
mágico do mundo! 
 
Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 
1996. Adaptado. 
Fonte: SARESP, 2010. 
 
Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, 
(último parágrafo) o maior mágico do mundo!” A 
palavra grifada foi dividida em sílabas para 
 
(A) imitar o modo como o apresentador fala em circo. 
(B) explicar direito como se pronuncia o nome 
Arquibaldo. 
(C) dar ênfase ao nome do mágico, anunciando o 
mesmo como uma grande atração. 
(D) indicar que a mágica será muito perigosa. 
 
 
O que tornou esse texto engraçado foi o fato de o 
menino 
A) sentar-se em um banco baixinho. 
B) fazer um desenho de si mesmo. 
C) usar a palavra “porta-retratos” com outro sentido. 
D) conversar com o pássaro sobre porta-retratos. 
 
Questão 96 – (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: 
 
A velha Contrabandista 
 
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. 
Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, 
com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da 
alfândega – tudo malandro velho começou a desconfiar 
da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com 
o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A 
velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: 
– Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo 
dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva 
nesse saco? 
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe 
restavam e mais os outros, que ela adquirira no 
odontologista, e respondeu: 
– É areia! [...] 
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha 
passasse um dia com areia e no outro com muamba, 
dentro daquele maldito saco. [...] 
Diz que foi aí que o fiscal se chateou: 
– Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 
quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de 
contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que 
a senhora é contrabandista. 
– Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. 
E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme182266/
– Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. 
Não dou parte, não apreendo, não conto nada a 
ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o 
contrabando que a senhora está passando por aqui 
todos os dias? 
– O senhor promete que não “espia”? – quis saber a 
velhinha. 
– Juro – respondeu o fiscal. 
– É lambreta. 
 
Disponível em: <http://pt.shvoong.com/books/1647797- 
velha- contrabandista/> Acesso em: 22 out. 2010. 
 
Esse texto é engraçado porque 
 
A) o policial estava desconfiado da velhinha. 
B) o objeto contrabandeado era a lambreta e mesmo 
sendo bastante visível, ninguém havia notado, pois 
estavam concentrados no que havia no saco. 
C) a velhinha tinha poucos dentes na boca. 
D) a velhinha carregava um saco de areia. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as 
marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
Abaixo estão palavras e expressões retiradas do texto, 
assinale a alternativa que contém apenas gírias. 
A) de bode, sessão, patrão, trampo. 
B) maneiro, massa, tava, saímos de lá. 
C) bater um fio, pra baixo, mané, cara. 
D) chegamos, ônibus, atrasou, filme. 
 
Questão 99 – A linguagem presente no texto é 
 
A) culta 
B) padrão 
C) informal 
D) técnica 
 
D1 – Localizar informação explícita em um texto. 
 
Questão 100 – Leia o texto para responder à questão 
a seguir: 
 
Leia as instruções. 
 
Questão 97 – 
Domingão 
 
Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no 
começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para 
o Zeca. 
— E ai, cara? Vamos ao cinema? 
— Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo.... 
— Eu também tava, cara. Mas já estou melhor! 
E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o 
maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha 
começado. Teve até um mane que perguntou se a gente 
tinha chegado para a próxima sessão. Saímos de lá, 
comentando: 
— Que filme massa! 
— Maneiro mesmo! 
Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos 
babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de trampo e 
eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a 
hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais. 
 
CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: 
http://ensinocomalegria.blogspot.com 
 
Os dois personagens que conversam nesse texto são 
A) adultos. 
B) crianças. 
C) idosos. 
D) jovens. 
 
Questão – 98 
 
De acordo com o texto, o detergente X8 
 
(A) protege a pele das crianças. 
(B) é benéfico para os olhos. 
(C) é saudável quando ingerido. 
(D) tem embalagem inadequada para outros fins. 
D2 - Inferir informação em texto verbal. 
 
Questão 101 – (SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege 
 
O Castelo das Águias, romance fantástico de 
Ana Lúcia Merege, é um lugar especial. Localizado 
nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por 
homens e elfos, abriga uma surpreendente Escola de 
Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes 
dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer 
encanto ou ritual. 
Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita 
o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do 
Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e 
do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer 
pessoas como o idealizador da Escola, Mestre Camdell; 
Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e 
enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião 
das águias que mantém um forte elo místico com os 
moradores do Castelo. 
http://pt.shvoong.com/books/1647797-
http://ensinocomalegria.blogspot.com/
Enquanto se habitua à nova vida e descobre em 
Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, 
uma exigência do Conselho de Guerra das Terras 
Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. 
Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las, 
desvendando uma trama de conspiração e segredos que 
envolvem importantes magos do Castelo. 
 
Disponível em: 
<http://www.contosfantasticos.com.br/>. Acesso em: 10 
jun. 2011. 
 
De acordo com esse texto, infere-se que Anna de 
Bryke é 
 
A) confusa. 
B) corajosa. 
C) encrenqueira. 
D) enigmática. 
 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 102 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. 
Bancos e cadeiras 
 
Era um 
a vez um homem que fazia bancos. Aprendeu 
desde pequeno a arte de fazer bancos e, como era 
rápido e vendia a mercadoria com facilidade, nunca 
quis fazer outra coisa. 
Ao lado da oficina do homem que fabricava 
bancos, instalou-se um outro artesão. Mas este só 
fabricava cadeiras. Os clientes começaram a dividir-se. 
Alguns continuavam a comprar bancos, que eram mais 
baratos, mas outros preferiam comprar cadeiras, um 
pouco mais caras, mas mais cômodas. 
O homem que fazia bancos enervou-se. Para 
poder vender bem o produto do seu trabalho, baixou 
para metade o preço dos bancos. Os bancos 
continuavam do mesmo tamanho, o preço é que era 
mais baixo. O concorrente ao lado fez o mesmo. Uma 
cadeira passou a ser tão barata que até dava vontade de 
rir. Aproveitando a baixade preços, cada vez iam mais 
clientes às oficinas. Mas aquilo era um disparate, tanto 
maior quanto, descendo os preços, de dia para dia, 
chegou uma altura em que os bancos e as cadeiras eram 
dados. 
Os dois artesãos fartavam-se de trabalhar, noite 
e dia, para responder aos pedidos. Arruinavam se. Isto 
mesmo lhes disse Joaquim, um amigo de ambos. Por 
que é que vocês não se juntam e formam uma sociedade 
que venda cadeiras e bancos, ao mesmo tempo e por 
um preço razoável? A princípio, eles não queriam. 
Estavam habituados a trabalhar sozinhos e cada qual 
tinha as suas razões de queixa do outro. Mas 
conformaram-se, a ver no que dava. Deu certo. A 
Sociedade Banco e Cadeira, formada pelos dois antigos 
rivais, agora amigos, vai de vento em popa. 
 
TORRADO, Antonio. Disponível 
em:<http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leit 
raeinterpretacao. 
 
 
Nesse texto, no trecho “Mas aquilo era um 
disparate(...),” (6° parágrafo), a palavra destacada tem 
sentido de 
 
A) absurdo. 
B) bobagem. 
C) brincadeira. 
D) problema. 
 
D4 – Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
 
Questão 103 – Observe e leia a tira a seguir. 
 
 
Observando a tira, você conclui que: 
A) os peixes abandonaram seu habitat, porque 
temeram o cachorrinho. 
B) o cachorrinho não se surpreendera com a atitude 
dos peixes. 
C) os peixes resolveram passear pelas matas, sem 
motivo algum. 
D) os peixes buscam outra morada devido à água 
estar bastante poluída. 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 104 – Leia e responda 
 
Protesto Animal 
 
“Pedimos a manutenção do nosso direito de passear 
com nossas famílias de humanos.” 
Esta frase está em um abaixo-assinado 
diferente: as assinaturas de pessoas foram trocadas 
pela marca das patinhas de cachorros, gatos, jabuti e 
até de cavalo. 
A iniciativa é da menina Sofia Sales, 12, 
moradora de Aldeia da Serra (Barueri/SP). Ela e os 
vizinhos estão preocupados com o projeto de 
construção de um novo condomínio na região. Se isso 
acontecer, parte das matas ao redor do lago Orion, que 
abastece a aldeia, será destruída. Ela conta como teve 
a ideia. 
“Eu sempre passeio em volta do lago com o meu 
cachorro e achei que ele — como os outros animais 
que passeiam por lá — não ficaria nada feliz com a 
http://www.contosfantasticos.com.br/%26gt%3B
http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leit
destruição das matas. 
 
Fonte: MANCINI, G. Blogdafolhinha, 30/3/2010. Disponível 
em: 
http://blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br/. Acesso em: 09 
mai.2010. 
Adaptado. 
 
O assunto principal dessa notícia é: 
 
(A) uma pessoa que pede o direito de passear com 
sua família humana. 
(B) um projeto de construção de condomínio para 
animais em Aldeia da Serra (Barueri/SP). 
(C) um pedido dos animais que exigem o direito de 
passear com seus donos ao redor de um lago. 
(D) um abaixo-assinado feito por uma menina 
preocupada com a destruição de matas, perto 
do lago Orion, onde animais passeiam. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 105 – (PROEB). Leia o texto abaixo 
 
Futilidade pública 
 
Espantei-me ao abrir o jornal [6/10], (...) trouxe 
uma lição de consumismos, sobre roupas para usar em 
eventos únicos. É difícil de acreditar que, em meio a 
tantas mudanças e polêmicas, esse foi considerado o 
assunto mais importante a ser tratado. 
Acho que vale lembrar que vivemos num país 
onde, apesar de o voto ser obrigatório, as pessoas são 
muito pouco politizadas. Temos de mudar isso, 
começando por nós mesmos; os jovens. O papel 
irrefutável que a média tem é evidenciar isso, mostrar 
o quão importante e o envolvimento na vida pública. – 
[...] 
 
NOGUEIRA, Lílian. Folha de S. Paulo, São Paulo, 13 out. 
2008. Fragmento. 
 
No texto, em relação ao fato de os jovens não se 
envolverem na vida pública há uma opinião em 
 
A) “Espantei-me ao abrir o jornal...”. 
B) “...sobre roupas para usar em eventos...”. 
C) “...apesar de o voto ser obrigatório,...”. 
D) “...as pessoas são muito pouco politizadas.”. 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 106 – (PROEB). Leia o texto abaixo. 
 
Encontro de ansiedades 
 
O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, 
Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante 
inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do 
Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os 
alunos da Escola Atuação em Curitiba. 
Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as 
crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para 
recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos 
curiosos e inquietos com a presença de novos 
visitantes. 
No fim das contas, tudo terminou bem: as 
crianças índias não falam português, mas receberam 
toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua 
aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. 
A turminha da escola adorou a experiência e garante 
que aprendeu muito com a atividade. A troca de 
ansiedades acabou se tornando troca de carinhos. 
 
Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5. 
 
A principal informação desse texto está expressa 
 
A) na iniciativa de uma família de Curitiba. 
B) na aceitação do convite pela família guarani. 
C) no resultado do encontro dos dois grupos. 
D) no grau de ansiedade dos dois grupos. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 107 – Leia e responda. 
 
Mulher tem coração clinicamente partido após 
morte de cachorro 
 
Como explica o The New England Journal of 
Medicine, a paciente, chamada Joanie Simpson, tinha 
sinais de infarto, como dores no peito e pressão alta, e 
apresentava problemas nas artérias coronárias. Ao 
fazerem um ecocardiograma, os médicos encontraram 
o problema: cardiomiopatia de Takotsubo, conhecida 
como síndrome do coração partido. 
 
Essa condição médica tipicamente acontece com 
mulheres em fase pós-menstrual e pode ser precedida 
por um evento muito estressante ou emotivo. Nesses 
casos, o coração apresenta um movimento discinético 
transitório da parede anterior do ventrículo esquerdo, 
com acentuação da cinética da base ventricular, de 
acordo com um artigo médico brasileiro que relata um 
caso semelhante. Simpson foi encaminhada para casa 
após dois dias e passou a tomar medicamentos 
regulares. 
 
Ao Washington Post, ela contou que estava quase 
inconsolável após a perda do seu animal de estimação, 
um cão da raça yorkshire terrier. Recuperada após 
cerca de um ano, ela diz que não abrirá mão de ter um 
animal de estimação porque aprecia a companhia e o 
amor que os cachorros dão aos humanos. O caso 
aconteceu em Houston, nos Estados Unidos. 
 
Disponível em: . Acesso em: 1 
http://blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br/
dez. 2017. 
 
Pelas características do texto lido, que trata das 
consequências da perda de um animal de estimação, 
considera-se que ele se enquadra no gênero 
 
a) conto, pois exibe a história de vida de Joanie 
Simpson. 
b) depoimento, pois expõe o sofrimento da dona do 
animal. 
c) reportagem, pois discute cientificamente a 
cardiomiopatia. 
d) relato, pois narra um fato estressante vivido pela 
paciente. 
e) notícia, pois divulga fatos sobre a síndrome do 
coração partido. 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e eu, 
uma dupla dinâmica contra as ciladas que se armam. E 
também contra aqueles que não aceitam os que se 
amam. Quando meu pai morreu, ela se chegou, 
solidária, encostou sua cabeça em meus joelhos, não 
exigiu a minha festa, não queria disputar espaço, ser 
maior do que a minha tristeza. Tendo-a ao meu lado, eu 
perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma 
ninhada de nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas 
e nossa dupla ficou mais dupla porque passamosa ser 
três. E passeávamos pela Lagoa. [...] Era uma lady, uma 
rainha de Sabá numa liteira inundada de sol e 
transportada por súditos imaginários. 
No sábado, olhando-me nos olhos, com seus 
olhinhos cor de mel, bonita como nunca, mais que 
amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. 
Talvez ela tenha compreendido. Bem maior do que 
minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a até 
o fim. 
Questão 108 – Leia e responda. 
 
 
Este texto pretende 
 
(A) mostrar que as crianças adoram este biscoito. 
(B) explicar que compensa pagar caro por este biscoito. 
(C) lembrar que as crianças precisam do biscoito no 
lanche. 
(D) ensinar várias maneiras de se conseguir o biscoito. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 109 – (SAEGO). Leia o texto abaixo. 
 
Mila 
 
Era pouco maior do que minha mão: por isso eu 
precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás. E, como 
eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que 
ela não caísse, simples apoio nessa primeira vez. Gostei 
desse calor e acredito que ela também. 
Dias depois, quando abriu os olhinhos, olhou- 
me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me 
aceitou. Foram 13 anos de chamego e encanto. 
Dormimos muitas noites juntos, a patinha dela em cima 
do meu ombro. Tinha medo de vento. O que fazer 
contra o vento? Amá-la – foi a resposta e também 
Eu me considerava um profissional decente. 
Até semana passada, houvesse o que houvesse, 
procurava cumprir o dever dentro de minhas 
limitações. Não foi possível chegar ao gabinete onde, 
quietinha, deitada a meus pés, esperava que eu 
acabasse a crônica para ficar com ela. 
Até o último momento, olhou para mim, me 
escolhendo e me aceitando. Levei-a, em meus braços, 
apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo 
que ela seria maior do que a saudade. 
 
CONY, Carlos Heitor. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. 
(Org.) As cem melhores crônicas do século. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 2007. p. 271-272. Fragmento. 
 
No primeiro parágrafo desse texto, o narrador 
 
A) conhece o pensamento dos personagens. 
B) conta um fato observado por ele. 
C) faz intromissões na história. 
D) participa dos fatos narrados. 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 110 – (SPAECE). Leia os textos abaixo. 
 
TEXTO 1 
 
 
TEXTO 2 
 
03. Na comparação entre os dois textos, pode-se 
afirmar que ambos 
 
A) apontam para a destruição causada pela poluição. B) 
exaltam a riqueza da fauna e da flora brasileiras. C) 
responsabilizam a ocupação portuguesa pelo 
desmatamento. 
D) tratam dos impactos do desmatamento do meio 
ambiente. 
 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
 
Questão 111 – Leia os textos I e II para responder ao 
que se pede. 
 
TEXTO I 
A cigarra e a formiga 
 
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o 
maior trabalho para secar suas reservas de comida. 
Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado 
molhados. De repente aparece uma cigarra: 
- Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de 
comida! 
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra 
seus princípios, e perguntaram: 
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por 
acaso não se lembrou de guardar comida para o 
inverno? 
Falou a cigarra: 
-Para falar a verdade, não tive tempo, passei o verão 
todo cantando! 
Falaram as formigas: 
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal 
passar o inverno dançando? 
E voltaram para o trabalho dando risadas. 
 
Moral da história: Os preguiçosos colhem o que 
merecem. 
Fábula de Esopo. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso: 22 nov. 
2019 (adaptado) 
 
TEXTO II 
 
A formiga má 
 
Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube 
compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua 
porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a 
neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo. A 
cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o 
estio inteiro e o inverno veio encontrá-la desprovida de 
tudo, sem casa onde abrigar-se nem folhinha que 
comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e 
implorou – emprestado, notem! – uns miseráveis restos 
de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de 
empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a 
formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, 
invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à 
cigarra por vê-la querida de todos os seres. – Que fazia 
você durante o bom tempo? – Eu… eu cantava!… – 
Cantava? Pois dance agora, vagabunda! – e fechou-lhe 
a porta no nariz. Resultado: a cigarra ali morreu 
entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo 
apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na 
música do mundo o som estridente daquela cigarra, 
morta por causa da avareza da formiga. Mas se a 
usurária morresse, quem daria pela falta dela? 
 
Moral da história: Os artistas, poetas, pintores e 
músicos são as cigarras da humanidade. 
LOBATO, Monteiro. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso: 22 nov. 2019 
(adaptado). 
 
 
A fábula é um gênero textual que apresenta um enredo 
ficcional e moralizante com animais representando o 
comportamento humano. 
 
Comparando as duas produções, observamos que 
DESMATAMENTO 
 
Desde a ocupação portuguesa, o Brasil enfrenta 
queima de vegetação original e desmatamento com o 
intuito de umentar as áreas de cultivo e pastagem, 
bem como facilitar a ocupação humana e, 
consequentemente, a especulação imobiliária. 
Estes procedimentos, ao longo dos anos, levaram 
à extinção de várias espécies vegetais e animais, à 
erosão e à poluição do meio ambiente em geral. 
 
Fonte: 
http://www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html - 
Acesso em 23. Ago. 2019. 
http://www.dominiopublico.gov.br/
http://www.dominiopublico.gov.br/
http://www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html
A) ambas revelam o mesmo sentido de moral, porém 
utilizando palavras diferentes. 
B) os dois autores enxergam a Cigarra e a Formiga da 
mesma maneira, quanto às virtudes e aos defeitos. 
C) os artistas – como a Cigarra – são bastante 
reconhecidos pela sociedade, sendo ajudados quando 
necessário. 
D) a moral dos dois textos valoriza o aspecto 
trabalhador e provedor da Formiga. 
E) o texto 2 reverteu a ideia original do texto 1 quando 
enfatizou a maldade da Formiga e a prontidão artística 
da Cigarra. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
Questão 112 – (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: 
 
A floresta do contrário 
 
Todas as florestas existem antes dos homens. 
Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, 
derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, 
tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. 
Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O 
que havia antes era uma cidade dos homens, dessas 
bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as 
árvores foram chegando, ocupando novamente o 
espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se 
instalaram no lugar. É o que se poderia chamar de 
vingança da natureza – foi assim que terminou seu 
relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, 
beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem 
assanhado, passava por ali, ele já sapecava um beijão. 
Agora o Nan havia entendido por que uma ou 
outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem 
melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir 
casas inteiras. 
Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. 
Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. 
Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando 
apertado a uma outra florzinha, era melhor não 
atrapalhar. 
 
LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro 
de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,...” 
(2° parágrafo), a palavra destacada refere-se a: 
 
(A) flores. 
(B) casas. 
(C) florestas. 
(D) árvores. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
Questão 113 – Leia o texto para responder a questão 
abaixo: 
 
O uso da expressão “finalmente”, no primeiro 
quadrinho, indica que a arrumação foi: 
 
A) completa. 
B) corrida. 
C) demorada. 
D) mal feita. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
Questão 114 – leia a tira e responda. 
 
 
No terceiro quadrinho, há um uso de reticências cujo 
objetivo é interromper a fala do personagem para: 
 
a) gerar dúvida no leitor. 
b) retomar outro assunto. 
c) gerar suspense e humor. 
d) não deixar claro o que ele está pensando. 
e) dar a certeza do que dizer no quadrinho seguinte. 
Questão 115 – Leia o texto e responda às questões. 
 
Menino é resgatado após três dias trancado 
em barracão sem água e alimentos, em Goiânia 
 
Segundo a Polícia Militar, o pai confessou trancar 
o filho por questões de segurança. Ele foi preso por 
cárcere privado e abandono de incapaz. 
Um menino de 11 anos foi resgatado pelo 
Conselho Tutelar de Goiânia, trancado dentro de um 
barracão, no sábado (4), no Residencial Eli Forte, em 
Goiânia. Ele estava sozinho, sem água e alimentos, 
numa casa considerada insalubre, pela conselheira 
tutelar Priscila Gonçalves Aquino, responsável pelo 
atendimento à criança. O pai do menino trabalhavaem 
um lava a jato próximo à residência e foi preso pela 
Polícia Militar, neste domingo (5), por cárcere privado e 
abandono de incapaz. 
O G1 fez contato com a Central de Flagrantes de 
Goiânia, mas o atendimento não soube informar se o pai 
ainda estava preso. A conselheira tutelar Priscila 
Gonçalves faz parte da equipe do bairro Campinas e 
atendeu à ocorrência em regime de plantão. A criança 
está sob a guarda de um parente do pai, em Goiânia, 
segundo a conselheira. 
O menino relatou à conselheira que ficava até três 
dias sozinho dentro de casa, sem água ou alimento, 
enquanto o pai dormia fora, geralmente aos finais de 
semana. Nesse período, segundo a conselheira, os 
vizinhos alimentavam o menino pela janela. 
O suposto abandono é recorrente, de acordo com 
os relatos da criança à conselheira. Eventualmente, o 
menino era agredido pelo pai. 
A Polícia Militar não divulgou o nome do homem, 
mas informou que ele foi preso enquanto trabalhava em 
um lava a jato próximo à residência da família. Para os 
policiais, o homem justificou que trancava o filho por 
questões de segurança e por não ter parentes, em 
Goiânia, para ficar com o menino. Segundo a 
conselheira tutelar, pai e filho são retirantes do 
Tocantins, estado onde a mãe reside. 
[...] 
O registro feito pelos policiais militares que 
auxiliaram o resgate narra que uma denúncia anônima 
informou sobre uma criança de 11 anos trancada em um 
barracão em condições nocivas à saúde. Foi preciso 
arrombar a porta da casa para resgatar o menino, que 
mora num lote junto com outros cinco barracões. 
No interior da residência, a conselheira tutelar 
Priscila Gonçalves encontrou falta de água, 
alimentação e a casa suja, com vasilhas e comida 
velha na pia, além de mau cheiro. 
A conselheira encontrou a porta da casa 
trancada ao chegar no local e diz que se comunicava 
com o menino pela janela, que estava aberta, antes da 
Polícia Militar arrombar a porta da casa. 
Fonte: G1 GO, 05 de jan. 2020, Rafael Oliveira Disponível 
em: 
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/01/05/menino- 
eresgatado- 
apos-tres-dias-trancado-em-barracao-sem-aguae- 
alimentos-em-goiania.ghtml Acesso em: 06 jan. 2020 
 
No trecho “Ele foi preso por cárcere privado e 
abandono de incapaz”, o pronome destacado refere- 
se 
(A) ao pai. 
(B) ao menino. 
(C) ao policial militar. 
(D) ao Conselho Tutelar de Goiânia. 
 
 
Questão 116 – Qual é o tema do texto? 
 
(A) Abandono recorrente de menores. 
(B) Ambientes insalubres para crianças. 
(C) Menino preso em cárcere privado. 
(D) Abrigo insalubre para menino. 
 
Questão 117 – Leia o texto e responda às questões. 
 
Aprenda a chamar a polícia 
 
Luís Fernando Veríssimo 
 
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite 
dessas notei que havia alguém andando 
sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em 
silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que 
vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela 
janela do banheiro. Como minha casa era muito 
segura, com grades nas janelas e trancas internas nas 
portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro 
que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando 
tranquilamente. 
Liguei baixinho para a polícia, informei a 
situação e o meu endereço. 
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou 
se já estava no interior da casa. Esclareci que não e 
disseram-me que não havia nenhuma viatura por 
perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém 
assim que fosse possível. 
Um minuto depois, liguei de novo e disse com 
a voz calma: 
— Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém 
no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já 
matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, 
que tenho guardada em casa para estas situações. O 
tiro fez um estrago danado no cara! 
Passados menos de três minutos, estavam na 
minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, 
uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma 
dos direitos humanos, que não perderiam isso por 
nada neste mundo. 
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que 
ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez 
ele estivesse pensando que aquela era a casa do 
Comandante da Polícia. 
No meio do tumulto, um tenente se aproximou 
de mim e disse: 
— Pensei que tivesse dito que tinha matado o 
ladrão. 
Eu respondi: 
— Pensei que tivesse dito que não havia 
ninguém disponível. 
Disponível em: https://www.refletirpararefletir.com.br/4- 
cronicas-de-luis-fernando-verissimo . Acesso em: 07 jan. 
2020. 
 
A oração “— Pensei que tivesse dito que não havia 
ninguém disponível”, expressa 
(A) ironia 
(B) humor 
(C) exagero 
(D) grosseria 
 
Questão 118 – No trecho “Eu tenho o sono muito leve, 
e numa noite dessas notei que havia alguém andando 
sorrateiramente no quintal de casa” as palavras 
destacadas indicam respectivamente 
 
(A) intensidade e lugar 
(B) modo e lugar 
(C) intensidade e modo 
(D) modo e tempo 
Questão 120 – Leia o texto e responda às questões. 
 
Receita de Ano Novo 
 
Carlos Drummond de Andrade 
 
Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já 
vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
[...] 
Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 
Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre. 
 Questão 119 – Por que o narrador disse à polícia que já 
tinha matado o ladrão? 
 
(A) Porque queria ser atendido rápido pela polícia. 
(B) Porque queria ter certezade que não havia 
mesmo nenhuma viatura disponível. 
(C) Porque queria certificar-se de que a polícia era 
capaz de prender o ladrão. 
(D) Porque almejava a repercussão do caso. 
Disponível em: 
https://www.pensador.com/frase/MTM0MDQ5/ 
acesso em: 08 jan. 2020 
 
No trecho “Não precisa fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta”, a palavra destacada 
refere-se a 
(A) intenção de melhorar no ano novo. 
(B) lista de boas intenções. 
(C) coisas que você não fez ano passado. 
(D) lembranças do ano passado. 
http://www.refletirpararefletir.com.br/4-
http://www.pensador.com/frase/MTM0MDQ5/
 Questão 121 – No trecho “eu sei que não é fácil, mas 
tente, experimente”, a palavra em destaque expressa 
 
(A) oposição. 
(B) adição. 
(C) consequência. 
(D) finalidade. 
 
 
Questão 122 – Na última estrofe, o poeta diz “Para 
ganhar um Ano Novo // que mereça este nome, // você, 
meu caro, tem de merecê-lo, //...”. 
 
No trecho, o poeta fez uso de uma linguagem 
 
(A) científica e jornalística. 
(B) formal e informal. 
(C) técnica e formal. 
(D) científica e formal. 
 
 
Questão 123 – A tese defendida pelo autor do texto é 
de que 
 
(A) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você 
precisa fazer listas de boas intenções e arquivá- las 
na gaveta. 
(B) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você 
precisa arrepende-se das coisas ruins que fez. 
(C) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você 
precisa acreditar, de fato, que tudo irá mudar. 
(D) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você 
precisa merecê-lo, esforçar-se e fazê-lo novo. Ele 
está dentro de você. 
 
Questão 124 – No trecho “É dentro de você que o Ano 
Novo cochila e espera desde sempre”, a figura de 
linguagem utilizada pelo autor é 
 
(A) metáfora. 
(B) hipérbole. 
(C) eufemismo. 
(D) personificação. 
 
Questão 125 – Ao ler esse poema de Carlos 
Drummond, percebe-se que estão corretas todas as 
afirmativas a seguir, exceto: 
 
(A) O poema se constitui de versos livres. 
(B) O poema é moderno. 
(C) Esse poema é um soneto. 
(D) Ignorou-se o uso de rima nesse poema. 
Questão 126 – Leia o texto e responda às questões. 
 
charge - vagas para deficientes 
 
Fonte: https://docplayer.com.br/docsimages/ 
66/54421754/images/12-1.jpg 
 
O texto tem a finalidade de 
 
(A) informar sobre um acontecimento de caráter 
jornalístico. 
(B) informar sobre a dificuldade de vagas de 
emprego para deficientes. 
(C) despertar a sensibilidade artística e a 
criatividade. 
(D) chamar a atenção para um problema social. 
 
 
Questão 127 – Esse texto demonstra um desafio para a 
sociedade contemporânea e exige uma combinação entre 
 
(A) participação política e formação profissional 
diferenciada. 
(B) exercício da cidadania e políticas de 
transferência de renda. 
(C) modernização das leis e ampliação do mercado 
de trabalho. 
(D) universalização de direitos e reconhecimento 
das diferenças. 
 Questão 128 – Quanto a esse texto, é correto afirmar 
que 
 
(A) é um gênero jornalístico que faz uso somente da 
linguagem não verbal. 
(B) é um gênero jornalístico que contém linguagem verbal 
e não verbal. 
(C) é um gênero da esfera jornalística que envolve 
somente a linguagem não verbal. 
(D) é um gênero jornalístico que contém apenas 
elementos da linguagem verbal. 
 
Questão 129 – Leia para responder ao que é 
proposto. 
 
CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS 
Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder 
expressá-la. É poder votar em quem quiser sem 
constrangimento. [...] Há detalhes que parecem 
insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: 
respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na 
rua, não destruir telefones públicos. 
Por trás desse comportamento está o respeito à 
coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente 
lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. 
DIMENSTEIN, Gilberto. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSklj 
OTY1d 1k/edit. Acesso em: 20 de jan. 2020 (adaptada). 
 
O trecho que indica uma opinião sobre a cidadania é 
 
A) “é o direito de ter uma ideia e poder expressá- la.” 
B) “É poder votar em quem quiser.” 
C) “Foi uma conquista dura.” 
D) “Muita gente lutou” 
 
 Questão 130 – Leia e responda. 
 
 
 
A pergunta da cigarra no último quadrinho justifica- se 
porque 
a) o cupim não é amigo da cigarra. 
b) a cigarra não gosta de emprestar nada. 
c) o cupim não devolveria seu violão inteiro porque iria 
devorá-lo. 
d) a cigarra não é a verdadeira dona do violão. 
Questão 131 – Leia a tirinha e responda às questões. 
 
 
A finalidade do texto é 
a) provocar uma crítica. 
b) narrar um fato cômico. 
c) descrever um acontecimento. 
d) convencer o leitor. 
 
Questão 132 – 
No primeiro quadrinho, é possível concluir que o 
cão está: 
a) pensativo. 
b) pachorrento. 
c) entusiasmado. 
d) consternado. 
 
Questão 133 – A palavra "ótima", no segundo quadrinho, é 
uma característica (adjetivo) da palavra 
 
a) peça. 
b) teatro. 
c) vacina. 
d) programa. 
 
Questão 134 – O texto causa humor porque há 
 
a) uma continuidade da expectativa inicial. 
b) uma hegemonia do pensamento do cão. 
c) um anseio de o leitor encontrar algo engraçado. 
d) uma quebra de expectativa na história. 
https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSklj
 Questão 135 – Leia os trechos de uma entrevista 
com Anderson Silva para responder às questões. 
 
Anderson da Silva trilhou um longo caminho até se 
tornar um ídolo. Nascido em São Paulo em 14 de 
abril de 1975, teve de lidar cedo com a separação 
dos pais. Sem condições financeiras de criá-lo, a 
mãe e a avó o deixaram aos cuidados de Edith, tia e 
madrinha, que ele trata como mãe, em Curitiba, 
para onde se mudou aos 4 anos. 
 
O trecho ao lado aparece como introdução da 
entrevista e tem como finalidade 
 
a) apresentar a situação financeira do entrevistado. 
b) listar todos os parentes próximos do entrevistado. 
c) apresentar dados gerais sobre a vida do 
entrevistado. 
d) mostrar que o entrevistado era filho de pais 
separados. 
 
Questão 136 – Leia o texto a seguir e responda ao 
que se pede. 
 
E, drogas, já te ofereceram? 
Nunca. 
Quando você era jovem, deve ter conhecido muita 
gente que devia estar envolvida… 
Tive vários amigos que usavam drogas, fui em 
várias festas em que amigos estavam usando. 
Mulheres e homens usando drogas. Meus amigos de 
verdade nunca me ofereceram. 
Você nunca experimentou nem um baseado? 
Nunca. Nunca coloquei um cigarro na minha boca. 
A única coisa que experimentei foi bebida 
alcoólica. Eu não curto, não gosto. Sou totalmente 
careta. 
(clubalfa.abril.com.br/esportes) 
 
 
Anderson Silva se declara “totalmente careta” 
porque 
 
a) seus amigos nunca lhe ofereceram drogas. 
b) não curte e não gosta de nenhuma droga. 
c) nunca bebeu e nem pôs um cigarro na boca. 
d) experimentou algumas drogas e não gostou. 
Questão 137 – Leia e resolva as questões 
 
Você descreve um episódio no 
livro, uma experiência sua com o racismo… 
 
[Interrompendo.] Na verdade, foi um choque. 
 
Foi a sua primeira experiência? 
 
Não. Minha irmã sofreu um ato de racismo na 
escola. Eu era muito pequeno, mas aquilo ficou bem 
claro na minha mente. Lembro que meus tios 
sentaram com a gente em casa e conversaram sobre 
o assunto. Minha irmã foi para a escola, e os 
amiguinhos falaram: “Ah, vamos pintar ela de 
branco”. Pegaram um giz e começaram a passar 
nela. Minha irmã de criação. 
 
(clubalfa.abril.com.br/esportes) 
 
A frase “Ah, vamos pintar ela de branco” aparece 
entre aspas na entrevista para reproduzir a fala 
a) dos amiguinhos da escola. 
b) da irmã do entrevistado. 
c) do entrevistado. 
d) do entrevistador. 
 
Questão 138 – Leia um trecho de um "bate-papo" para 
responder à questão: 
 
- Que tal o Prefeito daqui? 
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
- Que é quefalam dele? 
- Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo 
quanto é Prefeito. 
- Você, certamente, já tem candidato. 
- Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
- Mas tem ali o retrato de um candidato 
dependurado na parede, que história é essa? 
Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
Fragmento da crônica Conversinha Mineira, de 
Fernando Sabino 
 
A linguagem informal é marcada por traços de 
oralidade presentes em 
a) “uai” ” e “uê”. 
b) “ali” e “aí”. 
c) “tal” e “Prefeito”. 
d) “já” e “candidato”. 
 Questão 139 – Leia o poema abaixo para 
responder às próximas questões 
 
Infância 
Carlos Drummond de Andrade 
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. 
Minha mãe ficava sentada cosendo. 
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras 
lia a história de Robinson Crusoé, 
comprida história que não acaba mais. 
No meio-dia branco de luz uma voz que 
aprendeu 
a ninar nos longes da senzala - e nunca se 
esqueceu 
chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha 
café gostoso 
café bom. 
Minha mãe ficava sentada cosendo 
olhando para mim: 
- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito. 
E dava um suspiro... que fundo! 
Lá longe meu pai campeava 
no mato sem fim da fazenda. 
E eu não sabia que minha história 
era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 
 
No texto, o eu poético 
 
a) descreve os lugares em que viveu durante a 
infância. 
b) narra as ações costumeiras daqueles com 
quem viveu durante a infância. 
c) questiona os laços afetivos firmados durante a 
infância. 
d) declara seu desprezo pelo ato da leitura 
durante a infância. 
 
Questão 140 – Na frase: “─ Psiu... Não acorde o 
menino”, usa-se o travessão 
 
a) para isolar uma opinião do eu poético. 
b) para destacar uma intenção do eu poético. 
c) para indicar uma fala da personagem 
conhecida por “preta velha”. 
d) para indicar uma fala da mãe. 
Questão 141 – 
 
“No meio-dia branco de luz uma voz que 
aprendeu” 
“Lá longe meu pai campeava” 
 
As expressões sublinhadas indicam, 
respectivamente, circunstâncias de 
 
a) lugar e modo. 
b) lugar e tempo. 
c) tempo e lugar. 
d) modo e tempo. 
 
Questão 142 – Leia o poema de cordel “A morte e o 
lenhador” de Marcos Mairton, e responda as questões 
 
A MORTE E O LENHADOR 
Marcos Mairton (adaptado da fábula de La Fontaine) 
Foi o francês La Fontaine 
Quem, certa vez, me contou 
A história de um homem 
Que pela morte chamou, 
Mas depois se arrependeu, 
Quando ela apareceu 
E perto dele chegou. 
Era um velho lenhador 
Que andava muito cansado 
Do fardo que, até então, 
Ele havia carregado. 
Um fardo que parecia 
Sempre e sempre, a cada dia, 
Mais incômodo e pesado. 
Estava velho e doente, 
Sentia o corpo doído. 
Maltratado pelo tempo, 
Seu semblante era sofrido. 
Seguia, assim, seu caminho, 
Atormentado e sozinho, 
Sempre sujo e mal vestido. 
Certa vez, ao fim do dia, 
Quando ia pela estrada, 
Para a choupana que então 
Lhe servia de morada, 
Foi obrigado a parar 
Um pouco pra descansar 
Da extensa caminhada. 
Trazia um feixe de lenha 
Que foi buscar na floresta. 
Largou a lenha no chão, 
Passou a mão pela testa, 
Maldizendo 
-se da sorte, 
Pensou: 
– É melhor a morte, 
Que uma vida que não presta. 
– Não consigo carregar 
Essa lenha tão pesada. 
Já não tenho mais saúde, 
Meu ganho não dá pra nada, 
Perseguido por credores, 
Meu corpo cheio de dores, 
Ai que vida desgraçada! 
– Ó, Morte, onde é que andas, 
Que não ouve o meu lamento? 
Que não vem pra me tirar 
Desse brejo lamacento? 
Dona Morte, eu te rogo, 
Venha acabar, venha logo, 
Com meu grande sofrimento! 
Aí, ela apareceu, 
Com sua foice na mão. 
Aproximou -se do velho 
E disse logo: 
– Pois não. 
Estavas a me chamar? 
Em que posso te ajudar, querido filho de Adão? 
O velho sentiu um frio he correr pelo espinhaço, 
Quando a voz rouca da morte 
Ecoou naquele espaço. 
E pensou, na mesma hora: 
“O que é que eu faço agora? 
E agora o que é que eu faço?” 
Então disse: 
– Essa honra, 
Não acredito que eu tenha, 
Que atendendo meu chamado 
A senhora aqui me venha. 
Mas, se posso pedir tanto, 
Me ajude, por enquanto, 
A morte saiu dali 
Um tanto desapontada, 
E o velho foi embora 
Cantarolando na estrada, 
Porque, “mesmo padecendo, 
Melhor é seguir vivendo 
Que morrer sem sofrer nada”. 
É essa a moral da história 
Que La Fontaine nos deu, 
Nessa fábula que ele, 
Entre muitas, escreveu. 
Eu, apenas transformei 
Em cordel e dediquei 
A você, que agora leu. 
O cordel “A morte e o lenhador” dialoga com 
 
a) uma fábula de La Fontaine. 
b) o conto da Chapeuzinho Vermelho. 
c) a história de Adão e Eva. 
d) a biografia de La Fontaine. 
 
Questão 143 – Os autores de literatura de cordel 
(cordelistas) recitam os versos de forma melodiosa e 
cadenciada, acompanhados de viola, para conquistar 
possíveis compradores. Nos versos da Segunda Estrofe, 
para dar musicalidade ao poema, percebe-se o uso de 
 
a) palavras antônimas. 
b) palavras rimadas. 
c) palavras repetidas. 
d) palavras sinônimas. 
 
Questão 144 – Embora apresente características de 
poema, a literatura de cordel carrega marcas típicas da 
narrativa. Observe: 
 
“E disse logo: 
— Pois não. 
Estavas a me chamar?” 
 
Nos versos destacados acima podemos identificar 
 
a) a fala do personagem e a do narrador, que está 
introduzida pelo travessão. 
b) a fala do narrador, seguida pela fala do 
personagem, que está introduzida pelo 
travessão. 
c) a fala do personagem. 
d) a fala do narrador. 
 
Questão 145 – Leia com atenção os grupos de versos 
abaixo e observe que as partes do texto relacionam-se 
entre si: 
 
TRECHO 01: 
“Dona Morte, eu te rogo, 
Venha acabar, venha logo, 
Com meu grande sofrimento!” 
 
TRECHO 02: 
“Aí, ela apareceu, 
Com sua foice na mão. 
Aproximou-se do velho 
E disse logo: – Pois não.” 
 
Entre os dois trechos indicados se estabelece 
uma relação de 
a) fato e opinião. 
b) ficção e realidade. 
c) hipótese e condição. 
d) causa e consequência. 
 
Questão 146 – Leia o texto abaixo e depois 
resolva à questão. 
Questão 147 – Que outro texto que você conhece 
faz relação com o poema lido? 
 
a) Uma música famosa. 
b) O hino de Pernambuco. 
c) Um poema de Machado de Assis. 
d) O hino Nacional. 
 
Questão 148 – Observe o famoso quadro “Moça com 
Brinco de Pérola” do pintor Johannes Vermeer (à direita) 
e uma paródia desse quadro: 
 
Canção do exílio 
 
 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves, que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
 
Gonçalves Dias 
 
Nosso céu tem mais estrelas, 
Nossas várzeas têm mais flores, 
Nossos bosques têm mais vida, 
Nossa vida mais amores. 
 
Em cismar, sozinho, à noite, 
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Minha terra tem primores, 
Que tais não encontro eu cá; 
Em cismar sozinho, à noite 
Mais prazer eu encontro lá; 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
Não permita Deus que eu morra, 
Sem que eu volte para lá; 
Sem que disfrute os primores 
Que não encontro por cá; 
Sem qu'inda aviste as palmeiras, 
Onde canta o Sabiá. 
 
A finalidade deste poema é falar sobre 
 
a) as características da terra natal do poeta. 
b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta. 
c) a saudade que o poeta sente de sua terra. 
d) a satisfação do poeta em estar no exílio. 
 
 
 
 
Podemos dizer que é objetivo das paródias, em geral, 
 
a) copiar o original. 
b) provocar humor. 
c) emocionar. 
d) informar. 
 
Questão 149 – Leia o texto abaixo e resolva à questão: 
 
Reinaugurada ontem, a praça da República, no centro 
de São Paulo, recebeu bancos de madeira, com 
divisórias de ferro que impedem que uma pessoa se 
deite. O resultado, porém, é que, agora, os moradores 
de rua passaram a dormir no chão da praça. 
 
Folha de S.Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiromilhões de analfabetos, 
segundo IBGE 
Número corresponde a 7,2% da população de 15 
anos ou mais 
Paula Ferreira 
21/12/2017 - 10:00 / 03/10/2018 - 16:40 
 
O Brasil ainda tem cerca de 11,8 milhões de 
analfabetos, o que corresponde a 7,2% da população de 
15 anos ou mais. Os dados, divulgados nesta quinta- 
feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE), fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra 
de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e se referem 
ao ano de 2016. 
A taxa indica que o Brasil não conseguiu 
alcançar uma das metas intermediárias estabelecidas 
pelo Plano Nacional de Educação (PNE) em relação à 
alfabetização da população com 15 anos ou mais. A 
meta 9 do PNE determinava a redução do 
analfabetismo a 6,5% até 2015, o que não aconteceu. A 
Lei diz ainda que em 2024 o analfabetismo deve estar 
erradicado do país. 
Há uma questão estrutural do analfabetismo. 
Ele está muito mais presente entre a população idosa. 
O que vemos é algo histórico, mais concentrado em 
uma população mais velha. Vamos diminuir o 
analfabetismo à medida que essa população mais velha 
http://www.recreionline.com.br/
https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit
https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit
for morrendo, porque atualmente há mais crianças na 
escola. Basta olhar os percentuais por faixa etária para 
comparar isso - avalia a pesquisadora do IBGE, Marina 
Aguas. (...) 
Disponível em 
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-ainda-tem- 
118-milhoes-de-analfabetos-segundo-ibge-22211755. Acesso 
em 02/12/2018. 
 
Por suas características textuais, o texto 1 pode ser 
considerado exemplo do gênero textual 
 
A) Resenha crítica. 
B) Artigo de opinião. 
C) Reportagem. 
D) Notícia. 
E) Crônica. 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
Questão 09 - Leia o texto para responder a questão 
abaixo: 
 
 
A finalidade do texto é incentivar a 
A) adoção de crianças. 
B) denúncia à violência infantil. 
C) necessidade de as crianças brincarem. 
D) divulgação de brincadeiras infantis. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 10 – Leia para responder ao que se pede 
 
O REFORMADOR DO MUNDO 
 
Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr 
defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava 
errado e a natureza só fazia asneiras. 
– Asneiras, Américo? 
– Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a 
prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme 
sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal 
abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era 
lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas 
tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as 
bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as 
abóboras para a jabuticabeira. 
- Não tenho razão? 
 
LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil 
Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. 
 
Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo 
estava: 
 
A) numa floresta. 
B) num rio. 
C) num pomar. 
D) numa praça. 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 11 - (SAEGO). Leia os textos abaixo. 
 
Texto 1 
 
Motoristas enfrentam lentidão na volta do feriado 
prolongado no Rio 
 
A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) 
informou que os motoristas enfrentavam retenção com 
chuva em vários trechos da pista, sendo o maior na 
Serra, que vai do Km 89 ao Km 104, às 16h50. [...] 
Por volta das 17h, a Via Lagos apresentou 
trânsito intenso e lento na extensão que vai do Km 1até 
o Km 32. Isso representa mais da metade da via 
expressa, que tem 57 km. 
A ponte Rio-Niterói apresentava trânsito lento 
na extensão que vai da Ilha de Mocanguê até o acesso 
à Avenida Brasil, devido ao grande fluxo de veículos. 
A previsão de tempo de travessia era de 20 a 25 
minutos, segundo a CCR Ponte, às 17h05. [...] 
 
Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de- 
janeiro/transito/noticia/2013/11/motoristas-enfrentam lentidao 
na-volta-do-feriado- prolongado-no-rio.html>. Acesso em: 8 
jan. 2014. Fragmento. 
 
Texto 2 
 
Qual é a informação em comum nesses textos? 
 
A) A extensão da Ponte Rio-Niterói. 
B) A lentidão no trânsito no período de feriado. 
C) O estresse provocado pelos engarrafamentos. 
D) O trânsito intenso da Via Lagos. 
http://g1.globo.com/rio-de-
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
 
Questão 12 – Leia os textos para responder ao que se 
pede. 
 
Reinações de Narizinho 
 
Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, 
mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se 
Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na 
varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro 
na ponta do nariz, segue seu caminho pensando: 
– Que tristeza viver assim tão sozinha neste 
deserto... 
Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, 
porque vive em companhia da mais encantadora das 
netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou 
Narizinho como todos dizem. 
 
LOBATO, Monteiro. Disponível em: 
<http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Pr 
Modernismo/ 
Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso 
em: 31 mar. 2010. Fragmento. 
 
Texto 2 
 
Sítio do Picapau amarelo 
 
“Marmelada de banana, bananada de goiaba, 
goiabada de marmelo...” 
Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O 
mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do 
Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias 
de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu 
adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava 
fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil 
era esperar o dia seguinte pra ver o resto! 
 
Disponível em: 
<http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm&g 
t;. Acesso em: 31 mar. 2010. 
 
Esses dois textos têm em comum 
A) a vida de Monteiro Lobato. 
B) as histórias de Narizinho. 
C) o lugar onde as histórias acontecem. 
D) os programas infantis na TV. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
Questão 13 - Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
 
A Máquina 
Lúcia Carvalho 
Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha 
filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, 
separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. 
Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo 
espalhado pelo chão, uma tremenda confusão. Foi 
quando ouvi meus filhos me chamarem. 
 
– Mãe! Maiê! 
– Faaala. 
Eles apareceram, esbaforidos. 
– Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém 
quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein? 
– Depende. Que é? 
Eles falavam juntos, animadíssimos. 
– Ééé... uma máquina, mãe. 
– É só uma máquina meio velha. 
– É, mas funciona, está ótima! 
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando 
uma explicação melhor. 
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... 
teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar 
que escreve? 
– Sei. 
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma 
impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada 
direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita... Ela ia 
se animando, os olhos brilhando. 
– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que 
a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na 
mesma hora, eu juro! 
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia 
o que falar diante dessa explicação de uma máquina de 
escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí 
comigo. Continuava. 
– ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e 
imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não 
precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, 
ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word,de 
2007 
Sobre este texto, podemos afirmar que se trata de 
 
a) uma fábula, pois está sendo narrada uma história 
que apresenta uma moral. 
b) uma crônica, pois está sendo narrada uma história 
de modo pessoal e subjetivo. 
c) um poema, pois o texto tem como objetivo 
emocionar o leitor. 
d) uma notícia, pois o texto tem como objetivo 
informar o leitor. 
 
Questão 150 – Leia e responda. 
 
O sem-banco que virou banqueiro 
 
Moacyr Scliar 
 
Como fazia todas as noites, o sem-teto chegou à 
praça para dormir. Foi direto a seu banco predileto - 
aliás, que era seu banco predileto os outros mendigos 
sabiam, e não se atreviam a deitar ali, sob pena de 
serem expulsos sem dó nem piedade. 
Homem ainda jovem, violento quando se tratava 
de defender os seus interesses, o sem-teto não hesitava 
em partir para a agressão. Ao chegar a praça, contudo, 
teve uma surpresa. Para começar o logradouro tinha 
sido reformado, e reformado, ganhando novo 
pavimento, canteiros bem-tratados, lagos. Isso, 
contudo, ao sem-teto não interessava: a praça para ele 
não era local de recreação, era moradia. Por isso foi 
com indignação que constatou a substituição de seu 
banco-cama por um outro, que era mais novo e mais 
bonito, mas tinha várias divisórias de ferro. E, a menos 
que deitasse sobre elas (coisa que não faria: não era 
faquir), não tinha mais como dormir no banco. 
A raiva apoderou-se dele. Pensou em destruir o 
banco, em colocar fogo naquela coisa maldita. Mas, 
depois de ter perambulado o dia inteiro, estava 
cansado demais para isso. De modo que fez como 
outros mendigos: deitou-se no chão. 
E aí viu. A alguns metros de distância estava 
um pedaço de jornal velho. Trouxera-o 
provavelmente o vento. Mas, sob o jornal, havia algo, 
algo que o sem-teto só podia ver exatamente porque 
estava deitado no chão e não nas alturas do banco. 
Uma carteira. Uma carteira de dinheiro. Correu para 
lá. Era, sem dúvida, a carteira de um estrangeiro, 
porque estava recheada de cédulas estranhas (euros, 
como ele descobriria depois). Mais, numa divisão 
havia seis pedras que reluziram ao crepúsculo: 
diamantes. Verdadeiros. 
O sem-teto era pobre mas não era burro. Logo 
se deu conta de que tinha em mãos uma fortuna, e que 
aquilo poderia lhe render muito. Precisava apenas 
que alguém o ajudasse a aplicar aquilo. E ele sabia a 
quem recorrer. Porque, apesar de seu estado 
miserável, o sem-teto era de uma família de classe 
média. Estava brigado com todos os parentes, menos 
com um tio que trabalhava como corretor na Bolsa de 
Valores. 
Este tio ajudou-o com o dinheiro. Várias 
aplicações bem-sucedidas foram feitas e hoje o 
antigo sem-teto é um homem rico. Um banqueiro: 
conseguiu comprar um pequeno banco que lhe dá 
muito lucro. É um elegante estabelecimento que 
chama a atenção pelo design arrojado. 
Ah, sim, e pelos bancos nos quais os clientes 
esperam atendimento. São confortáveis, mas todos 
têm divisórias de ferro. O banqueiro diz que isto é 
uma metáfora, alertando as pessoas de que, na vida, 
cada um deve ter o seu lugar. Mas muitos suspeitam 
que a inspiração para este detalhe da decoração 
deve ter outra origem. Uma certa praça no centro da 
cidade, talvez? 
 
No texto, vemos que uma história está sendo contada 
e que é apresentada uma sucessão de fatos. Assim, 
podemos dizer que trata-se de 
 
a) uma narrativa. 
b) uma dissertação. 
c) uma descrição. 
d) uma injunção. 
 
Questão 151 – Com base nos dois textos lidos, nas 
questões anteriores, é correto afirmar que o texto “O sem 
banco que virou banqueiro” de Moacyr Scliar, teve seu 
tema retirado de 
 
a) uma notícia. 
b) um poema. 
c) uma carta pessoal. 
d) uma crônica. 
 
Questão 152 – No trecho: "São confortáveis, mas todos têm 
divisórias de ferro.", a palavra em destaque estabelece ideia 
de 
a) causa. 
b) adição. 
c) oposição. 
d) comparação. 
 
Questão 153 – Leia e responda 
A luta e a lição 
 
Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no 
Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante 
do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço 
de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na 
segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu 
estado geral, que era considerado ótimo. 
As façanhas dele me emocionaram, a bem- 
sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo 
e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão 
de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam 
alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o 
cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo 
a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que 
leva um ser humano bem-sucedido a vencer desafios 
assim? 
Ora, dirão os entendidos, é assim que 
caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu 
exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem 
tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, 
lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e 
puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os 
trogloditas -se é que os trogloditas faziam isso. Somos 
o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida 
pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, 
não traz nada de prático ao resto da humanidade que 
prefere ficar na cômoda planície da segurança. 
Mas o que há de louvável (e lamentável) na 
aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais 
longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os 
riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao 
recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo – e 
seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma 
luta perdida. 
 
Carlos Heitor Cony 
 
Na crônica “A luta e a lição” de Carlos Heitor Cony, 
um trecho onde o autor exprime o seu sentimento, é 
 
a) “Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido 
ao seu estado geral, que era considerado ótimo.” 
b) “Vitor já havia vencido o cume mais alto do 
mundo.” 
c) “As façanhas dele me emocionaram, a bem- 
sucedida e a malograda.” 
d) “Bem verdade que escalar montanhas, em si, não 
traz nada de prático ao resto da humanidade...” 
 
 
 Questão 154 – Ao final do texto, percebe-se que o 
autor trouxe ao leitor 
 
a) um pouco de humor diante do fato mencionado. 
b) uma reflexão diante de um fato que culminou com a 
morte de alguém. 
c) apenas descrições de um fato ocorrido no monte 
Everest. 
d) uma narração com intuito de convencer o leitor 
sobre sua opinião. 
Questão 155 – Analisando a crônica lida, percebemos 
que o fato que serviu como tema foi 
 
a) uma viagem no bondinho do Pão de Açúcar. 
b) o modo de vida dos trogloditas. 
c) a morte de Vítor Negrete ao tentar escalar o monte 
Everest. 
d) a viagem de Vítor Negrete ao Tibete. 
 
Questão 156 – No trecho: "... como os trogloditas – se é 
que os trogloditas faziam isso.", a fala do autor após o 
uso do hífen revela que ele 
 
a) acredita que tal situação ocorreu no passado. 
b) critica as atitudes dos trogloditas. 
c) não tem certeza de que tal fato foi praticado pelos 
trogloditas. 
d) demonstrou complacência com os trogloditas. 
 
 
Questão 157 – Há uma opinião em 
 
a) "Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu 
no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto 
culminante do planeta.." 
b) "Na segunda (e última), dispensou o cilindro, 
devido ao seu estado geral, que era considerado 
ótimo. 
c) "Vitor já havia vencido o cume mais alto do 
mundo." 
d) "Mas o que há de louvável (e lamentável) na 
aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais 
longe..." 
 
Questão 158 – Leia um trecho do livro “Transplante de 
menina”, de Tatiana Belinky e responda ao que se pede. 
 
[...] Na avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, 
embicando no cais do porto [...] tivemos a nossa 
primeira impressão – e que impressão! – do carnaval 
brasileiro. [...] O que nós vimos, no Rio de Janeiro, 
não se parecia com nada que eu pudesse sequer 
imaginar nos meus sonhos mais desvairados.Aquelas 
multidões enchendo toda a avenida, aquele “corso” – 
desfile interminável e lento de carros, para-choque 
com para-choque, capotas arriadas, apinhados de 
gente fantasiada e animadíssima. Todo aquele 
mundaréu de homens, mulheres, crianças, de todos os 
tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos 
dançando e cantando, pulando e saracoteando, 
jogando confete e serpentinas que chegavam 
literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas 
dos carros... 
 
O trecho do livro “Transplante de menina, de Tatiana 
Belinky, tem como finalidade: 
 
a) informar sobre o Carnaval no Rio de Janeiro. 
b) alertar sobre o perigo dos excessos no Carnaval. 
c) descrever como era o Carnaval do Rio antigo. 
d) contar a história do Carnaval do Rio de Janeiro. 
 
Questão 159 – Leia o texto e responda às questões. 
 
Um dos livros mais conhecidos e consagrados de 
Lygia é “A Bolsa Amarela”, que narra a história de 
uma menina aprendendo a crescer. Nesse desafio, a 
personagem principal, Raquel, encara os problemas 
típicos de sua idade e passa a se descobrir enquanto 
pessoa, ao mesmo tempo em que tenta reprimir seus 
três grandes desejos: ser menino, se tornar escritora e 
crescer logo. Trata-se de um livro muito especial, 
envolvente, que deve ser lido por crianças e por 
adultos, tamanha a magnitude da lição de vida que 
traz. Lígia Bojunga, com maestria, consegue se 
superar em “A Bolsa Amarela”. 
 
No trecho: "Lígia Bojunga, com maestria, consegue 
se superar", a palavra em destaque tem o sentido de 
a) perfeição. 
b) carinho. 
c) lembrança. 
d) aversão. 
 
Questão 160 – De acordo com a resenha, o livro trata 
 
a) da história de uma menina em crescimento, repleta 
de desejos. 
b) da história de uma adolescente reprimida, repleta 
de medos. 
c) da história de uma menina órfã que tem medo de 
crescer. 
d) da história de uma adolescente que tem desejos 
reprimidos. 
Questão 161 – Leia o texto e responda 
 
 
O mamute Manny, o tigre de dente de sabre Diego 
e a preguiça-gigante Sid são amigos em uma época 
muito distante dos dias atuais e vivem suas vidas em 
meio a muito gelo. Até o dia em que eles encontram 
um menino esquimó totalmente sozinho, longe de 
seus pais, e decidem que precisam ajudá-lo a achar 
a sua família. Enquanto isso, o esquilo pré-histórico 
Scrat segue na sua saga para manter sua amada noz 
protegida de outros predadores. 
 
Qual é o gênero textual que você acabou de ler? 
 
a) romance 
b) tirinha 
c) resenha 
d) resumo 
 
Questão 162 – No texto acima a característica principal é 
a) criticar. 
b) resumir. 
c) argumentar. 
d) Convencer
 
Questão 163 – Leia o texto abaixo e responda. 
 
Quero Te Encontrar 
Buchech
a 
 
Quando você vem pra passar o fim de 
semana Eu finjo estar tudo bem, 
Mesmo duro ou com 
grana É que você ignora 
Tudo que eu faço 
Depois vai embora 
Desatando os nossos 
laços. Quero te encontrar 
Quero te amar 
Você pra mim é tudo 
Minha terra, meu céu, meu 
mar. Quero te encontrar 
Quero te amar 
Você pra mim é tudo 
Minha terra, meu céu, meu mar. 
Disponível 
em: http://letras.terra.com.br/buchecha/626447/ 
Identificam-se termos da linguagem informal 
em 
 
A frase em que há expressões próprias da gíria é 
 
A) “ Quando você vem...” 
B) “ Mesmo duro ou com grana.” 
C) “... Minha terra, meu céu, meu mar.” 
D) “...Desatando os nossos laços. “ 
 
Questão 164 – Leia os textos abaixo e, a seguir, 
responda as questões. 
 
Texto 1 
Mãe de todos nós 
Marcelo Barros 
 
Ao consagrar o 22 de abril como Dia da 
Terra, a Organização das Nações Unidas parece 
deixar claro que a Terra e os bens naturais são mais 
do que mercadorias. É urgente insistir nisso. 
Segundo Ricardo Abramovay, professor da USP, “a 
extração de recursos da superfície terrestre cresceu 
oito vezes durante o século 20 e atingiu um total de 
60 bilhões de toneladas anuais, a partir apenas do 
peso físico de quatro elementos: minérios, materiais 
de construção, combustíveis fósseis e biomassa”. 
Essa atenção da ONU à Terra se liga a um 
movimento mundial que elaborou a Carta da Terra, 
que enuncia, como que, direitos da Terra que 
devem 
ser respeitados para que se garanta a vida no Planeta. 
Ao consagrar um dia à Mãe Terra, as Nações Unidas 
aderiram às expressões religiosas das culturas 
indígenas, que olham a Terra como mãe carinhosa 
que permanentemente cuida da vida de todo ser vivo. 
Nos países andinos, os índios não bebem vinho ou 
água sem derramar um gole por terra como brinde à 
Pacha Mama. 
Nas últimas décadas, a partir dos trabalhos do 
cientista James Lovelook, a própria ciência começou a 
ver a Terra como um organismo vivo e inteligente que 
reage ao meio ambiente e cria condições propícias 
para a vida. Leonardo Boff fala da Terra como Gaia, 
nome com o qual os antigos gregos denominavam 
como deusa a mãe Terra. Não se trata de propor uma 
volta à religião antiga, mas de resgatar uma cultura 
amorosa e de respeito ao nosso Planeta e a tudo que o 
envolve. (...) 
 
Disponível em: 
http://www.brasildefato.com.br/node/9420. Acessado 
em: 14/05/2012. 
 
Texto 2 
Terra, Nosso Lar 
 
A humanidade é parte de um vasto 
universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva 
como uma comunidade de vida incomparável. As 
forças da natureza fazem da existência uma aventura 
exigente e incerta, mas a Terra providenciou as 
condições essenciais para a evolução da vida. A 
capacidade de recuperação da comunidade de vida e 
o bem-estar da humanidade dependem da 
preservação de uma biosfera saudável com todos 
seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de 
plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar 
limpo. O meio ambiente global com seus recursos 
finitos é uma preocupação comum de todos os 
povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza 
da Terra é um dever sagrado. 
Disponível em: 
www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html. Acesso 
08/05/2012 
 
Os dois textos acima consideram o Planeta Terra 
 
A) uma mercadoria que todos têm direito. 
B) uma religião iniciada pelos antigos gregos. 
C) um bem individual que está sendo destruído. 
D) um bem coletivo que necessita de cuidados. 
http://letras.terra.com.br/buchecha/626447/
http://www.brasildefato.com.br/node/9420
http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html
Questão 165 – Nesses dois textos, as opiniões dos 
autores sobre o planeta Terra são 
 
A) complementares. 
B) divergentes. 
C) excludentes. 
D) iguais. 
 
 
Questão 166 – No texto 1, há uma opinião expressa 
em 
 
A) “... a Terra e os bens naturais são mais do que 
mercadorias.” 
B) “A extração de recursos da superfície terrestre 
cresceu oito vezes...” 
C) “Essa atenção da ONU à Terra se liga a um 
movimento mundial...” 
D) “... os índios não bebem vinho ou água sem 
derramar um gole por terra...” 
Dureza é apelido. E do Alto Petrópolis ao Bom 
Fim viajam nesse tom, tom de domingo. E na sua 
opinião não é verdade que esse país já tá com a vela? 
Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta que o 
choferzinho era meio corredor. Ele concorda e acha 
também que era meio comunista. 
-E caminham. 
-Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os ternos da 
sala, as mesinhas de centro, os quartos que sonham 
comprar um dia. Luiza se encanta num abajur 
dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da 
poltrona azul. E caminham. (...) 
 
FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: 
L&PM, 1991,p.47 
 
No trecho “... o choferzinho era meio corredor.”, a 
palavra destacada revela um tom de 
 
A) confiança. 
B) desprezo. 
C) intimidade. 
D) Carinho. 
 Questão 167 – Leia e responda 
 
Domingo em Porto Alegre 
 
Enquanto Luiza termina de por a criançada a 
jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende 
num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a 
mão na bolsa das merendas e se apresenta na porta do 
quarto. 
- Tá na hora, pessoal. 
-Já vai, jávai, - diz a mulher. 
Mariana quer levar o bruxo de pano. Marta não 
consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer fazer 
xixi e Luiza se multiplica em torno delas. 
-Espero vocês lá em baixo. 
Luiza se volta. 
-Por favor, vamos descer todos juntos. 
Todos juntos, como uma família, papai e mamãe de 
braços dados à frente do pequeno cortejo de meninas 
de tranças. 
-Chama um carro – o passeio de táxi também faz parte 
do domingo. As meninas vão com a mãe no banco de 
trás. Na frente, ele espicha as pernas, recosta a nuca. 
Que conforto um automóvel! E o chofer não é como o 
do ônibus, mudo e mal-humorado, e até puxa conversa. 
-Dia bonito, não? 
-Pelo menos isso. 
-É, a vida tá dureza... 
 
Questão 168 – De acordo com o texto, a família 
 
A) viajou para Porto Alegre. 
B) comemorou uma data especial. 
C) foi a um passeio de domingo. 
D) caminhou até um outro setor. 
 
Questão 169 – Leia o texto abaixo e, responda ao que se 
pede. 
 
Sobre a origem da poesia 
Arnaldo Antunes 
A origem da poesia se confunde com a origem 
da própria linguagem. 
Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a 
linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a 
origem do discurso não poético, já que, restituindo 
laços mais íntimos entre os signos e as coisas por 
eles designadas, a poesia aponta para um uso muito 
primário da linguagem, que parece anterior ao perfil 
de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas 
aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou 
telefonemas. 
Como se ela restituísse, através de um uso 
específico da língua, a integridade entre nome e coisa 
— que o tempo e as culturas do homem civilizado 
trataram de separar no decorrer da história. 
A manifestação do que chamamos de poesia hoje 
nos sugere mínimos flashbacks de uma possível 
infância da linguagem, antes que a representação 
rompesse seu cordão umbilical, gerando essas duas 
metades — significante e significado. 
Houve esse tempo? Quando não havia poesia 
porque a poesia estava em tudo o que se dizia? Quando 
o nome da coisa era algo que fazia parte dela, assim 
como sua cor, seu tamanho, seu peso? Quando os laços 
entre os sentidos ainda não se haviam desfeito, então 
música, poesia, pensamento, dança, imagem, cheiro, 
sabor, consistência se conjugavam em experiências 
integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, 
curativas, religiosas, sexuais, guerreiras? [...] 
No seu estado de língua, no dicionário, as 
palavras intermediam nossa relação com as coisas, 
impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem 
poética inverte essa relação, pois vindo a se tornar, ela 
em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais 
direto entre nós e o mundo.[...] 
 
Incluído no libreto do espetáculo “12 Poemas para 
dançarmos”, dirigido por Gisela Moreau, São Paulo 
 
A tese defendida pelo autor do texto é de que 
 
A) poesia e linguagem são inseparáveis. 
B) a linguagem verbal não é poesia. 
C) poesia integra nome e coisa. 
D) a linguagem poética nos liga ao mundo. 
 
Questão 170 – O argumento que apoia a tese defendida é 
que 
 
A) poesia e linguagem possuem a mesma origem. 
B) poesia e a linguagem são como flashbacks. 
C) os homens civilizados trataram de separar as 
culturas. 
D) a poesia é significante e a linguagem é significado. 
Questão 171 – No trecho “A linguagem poética 
inverte essa relação, pois vindo a se tornar, ela em si, 
coisa,...”, a palavra sublinhada estabelece uma relação 
de 
 
A) alternância. 
B) concessão 
C) conformidade. 
D) explicação. 
 
Questão 172 – Leia o texto abaixo e responda. 
 
A ladeira 
 
Como Bobby mora num livro inclinado, no 
momento em que, por descuido, sua babá solta o 
carrinho em que está deitado, ele começa uma longa 
trajetória pela cidade. O primeiro a ser atingido foi o 
guarda: Bobby aproveitou para roubar um botão de 
sua farda. Depois, o bebê bateu num vendedor da 
Grécia. O estoque de produtos, que estava numa 
carroça, foi espalhado pela rua inteira! 
Assim, os habitantes da cidade levam tombo, 
um por um. Janete, que vinha da fazenda com uma 
cesta de ovos, viu uma omelete se formar no chão 
após o choque com o carrinho. Os trabalhadores que 
estavam na rua segurando uma vidraça pesada 
berram: mas que menino peralta! Bobby chega até a 
cobrar a passagem de Dona Dora, quando ela, ao 
colidir com o carrinho se torna passageira. Depois de 
tirar uma vaca do pasto e interromper o cochilo de 
um pescador, Bobby finalmente para: o carrinho bate 
num tronco pequeno, e o bebê cai num monte de 
feno. Afinal, todo carrinho em disparada tem de parar 
uma hora. 
 
A LADEIRA, in: Revista Educação, Segmento, nº 12, 
abril de 2009, p. 14. 
 
Bobby começou uma longa jornada pela cidade 
porque 
 
A) morava num livro inclinado. 
B) sua babá soltou o carrinho. 
C) queria cobrar uma passagem. 
D) planejou tirar uma vaca do pasto. 
Questão 173 - Leia o texto para responder à 
questão a seguir: 
 
Quanto tempo resistimos sem comer nem beber? 
 
Há registros de pessoas que suportaram até 
200 dias sem comer, mas esse tempo sempre varia 
conforme a estatura. Sem água, porém, a resistência 
é bem menor e o estado de saúde torna-se bastante 
grave após cerca de 36 horas. Ficar sem comer por 
um ou dois dias normalmente não ocasiona 
problemas que possam afetar gravemente a pessoa. 
Essa situação não costuma causar mais que tonturas 
e dor de cabeça. “O jejum não tem indicação para 
ser usado de forma rotineira sob o ponto de vista 
médico, mas tem sido praticado desde a 
Antiguidade como preceito religioso para a 
purificação do espírito”, diz o endocrinologista 
Danilo Alvarenga de Carvalho. Quando feito sem 
controle médico, porém, o jejum pode implicar 
sérios riscos para a saúde, inclusive levando à 
morte. Sem a ingestão de alimentos, o organismo 
começa a queimar suas reservas de energia, 
principalmente as gorduras. 
Depois delas, consome as proteínas que 
compõem os tecidos. Ficar muito tempo sem se 
alimentar também provoca diversas alterações 
metabólicas e hormonais, com perda de vitaminas e 
sais minerais, alterações da pressão arterial, 
desmaios e problemas psicológicos. Mas a falta de 
água é bem mais grave. Um homem de estatura 
média contém em seu corpo aproximadamente 40 
litros de água, necessária para resfriar o corpo. 
Além disso, a água transporta as substâncias 
tóxicas que sobram da nutrição para serem 
eliminadas pelos rins e intestinos. Numa pessoa 
saudável, existe um equilíbrio entre a quantidade de 
líquidos ingeridos e eliminados. A perda desse 
equilíbrio em poucos dias é o suficiente para matar. 
(Superinteressante Especial: Mundo estranho, 
ago.2001.) 
 
No trecho “Além disso, a água transporta as 
substâncias tóxicas que sobram da nutrição...” (3º 
parágrafo), a expressão destacada desempenha a 
função de 
 
(A) adição de ideias. 
(B) comparação entre dois fatos. 
(C) consequência de um fato. 
(D) finalidade de um fato enunciado. 
Questão 174 – Leia o texto para responder à 
questão a seguir: 
 
O MITO DO AUTOMÓVEL 
 
O automóvel é o símbolo máximo das 
sociedades modernas. A demanda de automóveis 
teve um aumento tão rápido que em apenas 
algumas décadas transformou a indústria 
automobilística num dos motores da economia de 
mercado. Mas isso ocorreu porque os carros 
satisfazem inúmeras necessidades, anseios e 
fantasias dos homens e das mulheres de hoje – em 
especial o sonho da liberdade de movimentos. Qual 
será o futuro desse fruto do casamento do sonho 
com a técnica? Não corremos talvez o risco de ver 
nossa liberdade de possuir um carro vir a 
transformar-se em escravidão a esse mesmo carro? 
(O Correio da Unesco. Fundação Getúlio 
Vargas.) 
Encontramos registro de opinião, no texto, em: 
(A) “O automóvel é o símbolo máximo das 
sociedades modernas.” 
(B) “Mas isso ocorreu porque os carros 
satisfazem inúmeras necessidades...” 
(C) “Qualserá o futuro desse fruto do casamento 
do sonho com a técnica?” 
(D) “...corremos talvez o risco de ver nossa 
liberdade de possuir um carro vir a 
transformar-se em escravidão...” 
 
Questão 175 – Leia o texto para responder à 
questão a seguir: 
 
A Máquina 
Lúcia Carvalho 
 
Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, 
não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final 
de semana, separar e dividir as coisas dela para 
esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, 
quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma 
tremenda confusão. 
Foi quando ouvi meus filhos me chamarem. 
– Mãe! Maiê! 
– Faaala. 
Eles apareceram, esbaforidos. 
– Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se 
ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? 
Hein? 
– Depende. Que é? 
Eles falavam juntos, animadíssimos. 
– Ééé... uma máquina, mãe. 
– É só uma máquina meio velha. 
– É, mas funciona, está ótima! 
Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma 
explicação melhor. 
– Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... 
teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar 
que escreve? 
– Sei. 
– Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, 
ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. 
Bem, a gente vai, digita, digita... 
Ela ia se animando, os olhos brilhando. 
– ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a 
gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na 
mesma hora, eu juro! 
Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o 
que falar diante dessa explicação de uma máquina de 
escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí 
comigo. Continuava. 
– ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e 
imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não 
precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, 
ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever 
olhando na tela e sóóó depois mandar para a 
impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo 
ligada uma na outra, não tem que ter até estabilizador, 
não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É 
muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada 
funciona sem energia e escreve direto na folha da 
impressora. 
– Nossa, filha... 
 
(Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD, 
2007.) 
 
A repetição das vogais no trecho “..ligaaar,.esperar 
hoooras,...” pretende realçar 
 
(A) o som de eco, dada a amplitude da casa da menina. 
(B) o pouco tempo que o computador demora para 
inicializar. 
(C) a falta de qualidade na impressão de um documento. 
(D) o longo tempo de inicialização do computador. 
 
 
Questão 176 – Encontramos o registro da linguagem 
informal em 
 
(A) “Morreu uma tia minha.” 
(B) “Eles apareceram esbaforidos.” 
(C) “Ela nem aí comigo.” 
(D) “E nem precisa colocar na tomada.” 
 
 
Questão 177 – Leia o texto para responder a 
questão a seguir: 
 
Pã, uma divindade rural 
 
De acordo com a mitologia greco-romana, Pã 
ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos 
rebanhos e dos pastores. Morava em grutas, vagava 
pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando 
ou dirigindo as danças das ninfas (divindades dos 
rios, dos bosques, das florestas e dos campos). 
Amante da música, inventou a avena, uma flauta, 
que tocava exemplarmente. 
Pã era temido por todos aqueles que tinham 
que atravessar as matas durante a noite, pois as 
trevas e a solidão desses lugares predispunham as 
pessoas a medos e superstições. Por isso, os 
pavores desprovidos de causas aparentes eram 
atribuídos a Pã e chamados de pânico. 
 
Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da 
mitologia.Rio de Janeiro: Ouro, 1967 
 
Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a 
expressão em destaque” refere-se 
(A) às montanhas. 
(B) aos vales. 
(C) aos bosques. 
(D) às matas. 
 
Questão 178 – Leia o texto para responder a 
questão a seguir: 
 
Todo acontecimento da cidade, da casa do 
vizinho, meu avô escrevia nas paredes. Quem 
casou, morreu, fugiu, caiu, matou, traiu, comprou, 
juntou, chegou, partiu. Coisas simples como a 
agulha perdida no buraco do assoalho, ele escrevia. 
A história do açúcar sumido durante a guerra estava 
anotada. Eu não sabia por que os soldados tinham 
tanta coisa a adoçar.[...]. E a casa de corredor 
comprido, ia ficando bordada, estampada de cima a 
baixo. As paredes eram o caderno do meu avô. 
Cada quarto, cada sala, cada cômodo, uma 
página (...). Conversa mais indecente ele escrevia 
bem no alto. Era preciso ser grande para ler, ou 
aproveitar quando não tinha ninguém em casa.(...). 
Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias 
sobre cada pedaço da parede. A casa do meu avô 
foi o meu primeiro livro. (...) Apreciava meu avô e 
sua maneira de não deixar as palavras se perderem. 
Trecho extraído de Bartolomeu Campos Queirós. Por 
parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995. 
 
O trecho em que o autor deixa clara a admiração que 
tinha pelo avô é 
(A) “Todo acontecimento da cidade, da casa do vizinho, 
meu avô escrevia nas paredes”. 
(B) “A história do açúcar sumido durante a guerra estava 
anotada.” 
(C) “A casa do meu avô foi meu primeiro livro”. 
(D) “Apreciava meu avô e sua maneira de não deixar as 
palavras se perderem”. 
 
Questão 179 – O uso da palavra “Enquanto”, no 2° 
parágrafo, estabelece a seguinte relação com o 1° 
parágrafo: 
 
(A) Simultaneidade entre as ações do avô e os 
pensamentos do menino. 
(B) Comparação entre os pensamentos do avô e os do 
menino. 
(C) Atemporalidade nas ações e pensamentos dos 
personagens. 
(D) Contradição nos aspectos específicos entre avô e 
neto. 
 
 
Questão 180 – Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
LIBERDADE 
É não depender de droga nenhuma pra viver. 
 
Você sabia que os remédios sem indicação 
médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são 
as drogas mais consumidas no Brasil? São as mais 
comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. 
Porque o pior de toda droga nem é o risco de morte, 
é a certeza de uma vida de dependência. Quem 
ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a 
escravo. Porque a outra palavra para liberdade é 
independência. 
 
Campanha publicitária do Ministério da Saúde – Brasil: 
Governo Federal 
 
A finalidade do texto é 
(A) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios. 
(B) chamar a atenção para os malefícios da dependência 
química. 
(C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes. 
(D) buscar soluções para os usuários das drogas 
mais consumidas. 
 
 
Questão 181 – Leia o texto para responder a 
questão a seguir: 
Neologismo 
 
Beijo pouco, falo menos ainda. 
Mas invento palavras 
que traduzem a ternura mais funda 
E mais cotidiana. 
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. 
Intransitivo 
Teadoro, Teodora. 
 
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm 
 
O sentido da palavra do título - Neologismo – está 
ratificado no seguinte verso: 
 
(A) “Beijo pouco, falo menos ainda”. 
(B) “Mas invento palavras”. 
(C) “É mais cotidiana”. 
(D) “Intransitivo”. 
 
Questão 182 – Leia o texto para responder a 
questão a seguir: 
 
Sai o primeiro condomínio com energia eólica 
 
O primeiro empreendimento imobiliário com 
produção de energia eólica no Brasil é residencial e 
será lançado este mês, em Florianópolis. O projeto, 
batizado de Neo, prevê a instalação de duas 
turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o 
aquecimento de toda a água que será consumida 
pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega 
está prevista para março de 2012. 
[...] 
“A tecnologia será capaz de produzir 100% 
da energia que será usada no condomínio, que não 
utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, 
apenas o aquecimento da água representa 50% do 
gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste”, diz 
Suchodolski. [...] 
Ainda segundo Suchodolski, o 
empreendimento terá outros dispositivos 
sustentáveis, como uma estação de tratamento de 
esgoto,com direito a uma cisterna específica para 
água a ser reutilizada, destinada, por exemplo, à 
irrigação das áreas verdes. Dessa forma, completa 
ele, o consumo será reduzido em 50%: “Além 
disso, o condomínio usará madeira de 
http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm
reflorestamento certificada, tintas e vernizes à base 
de água.” 
 
http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio 
 
O condomínio a ser construído tem a finalidade de 
(A) divulgar uma nova tecnologia. 
(B) conter a expansão imobiliária na região. 
(C) preservar o meio ambiente. 
(D) diminuir o alto consumo de energia. 
 
 
Questão 183 – Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
 
Bernardinho diz que derrota acontece, mas 
lembra que é preciso aprender 
 
Técnico do Rio comenta irregularidade da 
equipe e parabeniza o Osasco Nos cinco últimos 
anos, o técnico Bernardinho esteve no alto do pódio 
da Superliga com a equipe do Rio de Janeiro. No 
entanto, neste domingo, em mais um duelo com o 
Osasco, o treinador se viu um degrau abaixo. 
– A derrota acontece, mas é preciso aprender 
com ela. Buscar saber o que erramos para, da 
próxima vez, não pecarmos de novo - explicou o 
treinador. 
Bernardinho comentou que o Rio de Janeiro 
foi muito irregular na partida. 
Segundo ele, a equipe teve a chance do 
heptacampeonato, mas não soube aproveitar. Antes 
de deixar o ginásio do Ibirapuera, o técnico fez 
questão de ressaltar o esforço adversário. 
– O Osasco está de parabéns. Sabíamos que 
não ia ser fácil, pois é sempre um grande rival. 
Estão brigando por este título há anos. 
 
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Volei -19/04/2010 
 
O trecho que apresenta um comentário do produtor do 
texto é 
 
(A) “Nos cinco últimos anos, o técnico Bernardinho 
esteve no alto do pódio da Superliga com a equipe do Rio 
de Janeiro”. 
(B) “No entanto, neste domingo, em mais um duelo com 
o Osasco, o treinador se viu um degrau abaixo.” 
(C) “– A derrota acontece, mas é preciso aprender com 
ela.” 
(D) “Antes de deixar o ginásio do Ibirapuera, o técnico 
fez questão de ressaltar o esforço adversário”. 
Questão 184 – Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
 
 
 
 
 
A comparação entre os textos I e II nos permite 
afirmar que 
 
(A) em VI, há a valorização do amor dos 
enamorados e do amor ao time preferido; em VII, é 
exaltado o amor à torcida organizada. 
(B) em VI, há a expressão sobre a facilidade dos 
enamorados torcerem pelo mesmo time; em VII, é 
indicada a dificuldade de um relacionamento de 
namorados de torcidas diferentes. 
(C) em VI, há a abordagem da alegria daqueles que 
amam e torcem para mesmo time; em VII, são 
apresentadas as frustrações oriundas da mesma 
torcida. 
(D) em VI, há a revelação do sentimento negativo 
em relação ao time do amado; em VII, é exaltada a 
coincidência entre amor e futebol. 
http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio
http://globoesporte.globo.com/Esportes/Volei
Questão 185 – Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
 
Qual É? 
 
Marcelo D2 
 
 
http://letras.terra.com.br/marcelo- 
d2/72679/http://letras.terra.com.br/marcelo-d2/72679/ 
 
O trecho da letra da música que exemplifica o uso da 
linguagem informal é 
 
(A) “[...] Eu serei dessa vez” 
(B) “[...] você mantém a conduta” 
(C) “[...] Isso eu já ouvi, vi, venci” 
(D) “[...] Tira onda com ninguém” 
 
Questão 186 – Leia e responda. 
 
O Lobo e o Cordeiro 
 
Em um pequeno córrego, bebia água um Lobo 
esfomeado, quando chegou, mais abaixo da corrente de 
água um Cordeiro, que começou também a beber. O 
Lobo olhou com os olhos sanguinários e arre- ganhando 
os dentes disse: 
– Como ousas turvar a água onde bebemos? O 
Cordeiro respondeu com humildade: 
– Eu estou abaixo de onde bebes e não poderia sujar 
a tua água. O Lobo, mostrando-se mais raivoso tornou a 
falar: 
– Por isso, tens que praguejar? Há seis meses teu pai 
também me ofendeu! Respondeu o Cordeiro: 
– Creio que há um engano, porque eu nasci há apenas 
três meses, então não havia nascido e por isso não tenho 
culpa. 
O Lobo replicou: 
– Tens culpa pelo estrago que fizestes pastando em 
meu campo. Disse o Cordeiro: 
– Isso não parece possível, porque ainda não tenho 
dentes. 
O Lobo, sem mais razões, saltou sobre o Cordeiro, 
e o comeu. 
Joseph Shafan (Adaptação). As Fábulas de Esopo. Baseado na 
edição em língua portuguesa: Fabulas de Esopo - com 
applicações moraes a cada fabula. Paris: Typographia de Pillet 
Fils Ainé, 1848. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/ 
download/texto/ea000378.pdf. Acesso em: 1 jun. 2022. 
 
 
A intenção do Lobo, desde o início da narrativa, era 
a de 
 
A) abocanhar o Cordeiro. 
B) amedrontar o Cordeiro. 
C) encontrar o pai do Cordeiro. 
D) intimidar o Cordeiro. 
 
Questão 187 – Leia e responda. 
 
O menino achou aquela a noite a mais legal de sua 
vida porque 
a) brincou muito com sua amiga. 
b) gostou do efeito da luz da vela. 
c) foi dormir mais tarde que de costume. 
d) leu um livro, à luz de vela, com seu pai. 
 
Questão 188 – A figura a seguir pertence a uma 
campanha publicitária do Governo do Estado do 
Acre. 
 
 
. 
http://letras.terra.com.br/marcelo-
http://letras.terra.com.br/marcelo-d2/72679/
http://www.dominiopublico.gov.br/
A campanha tem como objetivo: 
 
A) orientar em relação à obrigatoriedade da vacinação. 
B) atentar às medidas para evitar o contágio pelo vírus. 
C) informar sobre sintomas de pacientes internados. 
D) conscientizar sobre a importância da vacina. 
 
Questão 189 – Leia o texto com atenção e responda ao 
que se pede. 
 
A Serra do Curral circunda parte de Belo 
Horizonte e foi eleita símbolo da cidade em 1998 
pelos mo- radores. A importância dela para a capital 
mineira equivale à do Pão de Açúcar para os 
moradores do Rio de Janeiro. 
No último sábado (30), o Conselho Estadual do 
Meio Ambiente (COPAM) aprovou licenças para a 
exploração minerária da empresa Taquaril Mineração 
S.A. 
De acordo com parecer da Secretaria de Estado do 
Meio Ambiente (Semad), 41 hectares de Mata 
Atlântica [...] serão devastados. Seis hectares são em 
área de preservação. A área total do empreendi- 
mento – Área Diretamente Afetada – é de 101,24 
hectares. 
PIMENTEL, Thaís. Por que minerar Serra do Curral em BH 
seria como explorar Pão de Açúcar no Rio? Veja respostas 
para essae outras perguntas. G1 Minas, Belo Horizonte, 2022. 
Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas- 
gerais/noticia/2022/05/03/ 
por-que-minerar-a-serra-do-curral-em-bh-seria-como- 
explorar-pao-de-acucar-no-rio-veja-respostas-para-essa-e- 
outras-perguntas. 
ghtml. Acesso em: 3 maio 2022. (fragmento) 
 
A estratégia argumentativa empregada para explicar a 
importância da Serra do Curral para os moradores de 
Belo Horizonte foi construída 
 
A) a partir da aprovação da atividade minerária pelo 
COPAM. 
B) pelo uso da figura de linguagem conhecida como 
comparação. 
C) a partir do parecer técnico dado pela Secretaria do 
Meio Ambiente. 
D) pela citação dos números que representam a Área 
Diretamente Afetada. 
Questão 190 – Leia o texto a seguir para responder 
à questão. 
 
Gamers famosos vão zerar jogos em tempo 
recorde para arrecadar dinheiro para caridade 
 
A associação beneficente auxilia pessoas que 
sofrem em crises humanitárias 
 
De 11 a 17 de abril, jogadores de videogame 
irão participar do Brat Páscoa 2022, evento que 
busca arrecadar dinheiro para o Médico Sem 
Fronteiras – programa que ajuda pessoas que estão 
passando por crises humanitárias (como guerras e 
catástrofes), oferecendo assistência médica e 
psicológica. 
Os participantes vão jogar no formato 
speedrun, em que vão precisar de técnica e 
soluções criativas para terminar jogos inteiros em 
tempo recorde sem perder nenhuma vez. O público 
poderá acompanhar o desempenho dos jogadores 
pela plataforma de transmissão Twitch. O evento 
terá inícioàs 11h. 
Gamers famosos vão zerar jogos em tempo recorde 
para arrecadar dinheiro para caridade. 
 
Jornal Joca, 2022. Disponível em: 
www.jornaljoca.com.br/gamers-famosos-vao-zerar-jogos- 
em-tempo-recorde-para-arrecadar-dinheiro-para- 
caridade/. 
Acesso em: 22 maio 2022. 
 
Considerando os elementos constituintes dos textos 
jornalísticos, a data do evento é identificada na parte 
denominada 
 
A) corpo da notícia. 
B) título auxiliar. 
C) manchete. 
D) lead. 
 
Questão 191 – Leia e responda. 
 
Diabetes Mellitus é doença crônica causada pela 
falta absoluta de insulina no organismo. Quando a 
insulina produzida pelas células [...] torna-se 
insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida 
[...] o que ocasiona elevação dela na corrente 
sanguínea. [...] Se as células não recebem glicose, o 
cérebro sinaliza que está faltando alimento (energia) 
para o corpo e ativa mecanismos de emergência para 
providenciar esse alimento. Esses mecanismos 
fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o 
sangue. [...] Como consequência, a glicose vai subir 
http://www.jornaljoca.com.br/gamers-famosos-vao-zerar-jogos-
mais ainda, e o paciente começa a emagrecer e sentir 
fraqueza. 
 
ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes). O que 
deve saber sobre o diabetes. 2022. Disponível em: https://www. 
anad.org.br/o-que-deve-saber-sobre-diabetes. Acesso em: 27 
abr. 2022. 
 
 
Esse texto pertence ao gênero de divulgação científica 
porque apresenta 
a) narrativas detalhadas e descrições dos sintomas do 
diabetes, em uma linguagem de fácil entendimento. 
b) informações sobre a importância de medidas de 
prevenção contra o diabetes, em uma linguagem 
especiali- zada. 
c) argumentos científicos, em uma linguagem técnica 
para convencer o leitor da importância de se 
prevenir contra o diabetes. 
d) conhecimentos científicos, em uma linguagem de 
fácil entendimento, contribuindo para o leitor se 
informarsobre o diabetes. 
 
Questão 192 – Leia os textos a seguir e responda. 
 
Texto 1 
A morte de Narciso 
[...] 
Da caça e do calor exausto, aqui vem dar Narciso, 
seduzindo pela fonte amena. 
Se inclina, vai beber, mas outra sede o toma: enquanto 
bebe o embebe a forma do que vê. 
Ama a sombra sem corpo, a imagem, quase-corpo. [...] 
Deseja-se a si próprio, a si mesmo se louva, súplice e 
suplicado, ateia o fogo e arde. 
Quantos beijos vazios deu na mentira d’água! 
Quantos vezes tentou captar o simulacro e mergulhou os 
braços abraçando nada! [...] 
 
CAMPOS, Haroldo de (transcrição). Disponível em: 
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/8/21/mais!/10.html. 
Acesso em: 31 maio 2022. 
 
Texto 2 
Por que muitos narcisistas na 
verdade se odeiam 
[...] Pesquisas indicam que, diferentemente de 
Narciso, que ficou mirando seu reflexo na água, 
muitos narcisistas, no fim das contas, não são 
apaixonados por si mesmos. 
Muito pelo contrário. Na maior parte do tempo, o 
comportamento de um narcisista não é motivado pelo 
amor-próprio, mas pelo ódio a si mesmo. 
Novas descobertas reforçam essa ideia, 
observando que comportamentos narcisistas, como 
postar selfies nas redes sociais, podem ser resultado de 
baixa autoestima e de uma necessidade constante de 
auto validação. 
 
LUFKIN, Bryan. Por que muitos narcisistas na verdade se 
odeiam. BBC News, 2021. Disponível em: 
https://www.bbc.com/ 
portuguese/vert-cap-56970851. Acesso em: 23 abr. 2022. 
 
 
Ao fazer referência ao mito grego de Narciso (texto 
1), o texto 2 descreve um sujeito narcisista que se 
revela 
a) apaixonado por si mesmo. 
b) repleto de bons sentimentos. 
c) cheio de projetos contraditórios. 
d) conduzido por aversão a si próprio. 
 
Questão 193 – Leia o texto a seguir e responda ao 
que se pede. 
 
Uma história das bibliotecas públicas dos EUA 
 
Para muitos americanos, suas melhores lembranças 
giram em torno de um cartão de biblioteca. Desde 
pesquisar nas estantes até obter uma data de retorno 
carimbada na parte de trás de um novo livro favorito, 
as bibliotecas são uma parte essencial de como os 
americanos aprendem e se envolvem com suas 
comunidades locais. Desde a fundação deste país, as 
bibliotecas públicas têm recebido amplo e consistente 
apoio popular para suas missões e serviços 
democráticos. (...) 
Esta exposição conta a história do sistema de 
bibliotecas públicas americanas, seu impacto na 
comu- nidade e os bibliotecários que o tornaram 
possível – desde a fundação das primeiras bibliotecas 
dos EUA até os primeiros cem anos de serviço. 
 
DPLA. Uma história das bibliotecas públicas dos EUA. 
Disponível em: https://dp.la/exhibitions/history-us-public- 
libraries. 
Acesso em: 26 abr. 2022. (fragmento) 
http://www/
http://www.bbc.com/
Ao analisar o trecho destacado, uma marca de parcialidade 
está expressa 
 
a) na apresentação das comunidades locais. 
b) Na crítica ao método de aprendizagem dos 
americanos. 
c) no posicionamento quanto à importância das 
bibliotecas. 
d) no questionamento sobre o envolvimento das 
comunidades. 
 
Questão 194 – Analise o texto e o infográfico a seguir 
sobre a guerra na Ucrânia. 
 
Mais de 5 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia 
por causa da guerra, diz ONU 
 
Maioria das pessoas foram para a União Europeia 
através dos pontos de fronteira na Polônia, Eslováquia, 
Hungria e Romênia. 
 
O número de pessoas que fogem da Ucrânia 
para escapar da invasão russa passou de 5 milhões na pior 
crise de refugiados na Europa desde o fim da Segunda 
Guerra Mundial, disse a agência de refugia- dos da ONU 
nesta quarta-feira (20). 
A invasão da Rússia desencadeou um 
deslocamento maciço de pessoas nas quase oito semanas 
desde que começou, incluindo mais de 7 milhões de 
ucranianos no país. Dados da ONU mostraram que 5,03 
milhões haviam fugido da Ucrânia até a quarta-feira. 
 
kahn, Michael. Mais de 5 milhões de refugiados já deixaram a 
Ucrânia por causa da guerra, diz ONU. CNN Brasil, Praga, 20 
abr. 2022. Disponível em: 
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mais-de-5-milhoes- 
de-refugiados-ja-deixaram-a-ucrania-por- 
causa-da-guerra-diz-onu/. Acesso em: 3 maio 2022. 
 
Para garantir a veracidade das informações, o texto e 
o infográfico fizeram uso 
 
a) do número de refugiados na Ucrânia. 
b) de informações coletadas de agências renomadas. 
c) de dados estatísticos e depoimentos de refugiados. 
d) da comparação entre o conflito e a 2ª Guerra 
Mundial. 
 
Questão 195 – Analise o cartaz de uma campanha 
publicitária e o texto a seguir. 
 
 
Crescem no DF casos de jovens com Infecções 
Sexualmente Transmissíveis 
 
Levantamento mostra que as três ISTs mais 
notificadas foram Aids, Sífilis adquirida e HIV, 
respectivamente. 
Estudo da Companhia de Desenvolvimento do 
Distrito Federal (Codeplan) sobre infecções 
sexualmente transmissíveis (ISTs) aponta crescente 
de casos entre jovens de 12 a 29 anos. A pedido da 
Secretaria de Juventude (Sejuv), os dados do estudo 
revelam que, entre 2007 e 2017, a incidência da 
maioria das infecções analisadas aumentou no 
período. 
A infecção por HIV foi a que mais evoluiu 
temporalmente, passando de 68 notificações, em 2007 
e 37 em 2008, para 410 em 2017. De acordo com a 
Secretária de Saúde do DF, no ano de 2020, foram 
690 novos casos registrados na cidade, além de 96 
óbitos. Em 2021, até o momento, foram 581 
contaminações confirmadas e 76 óbitos. [...] 
http://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mais-de-5-milhoes-
O ginecologista Santiago França explica que 
existem cerca de 10 tipos de DSTs e ISTs. A maioria é 
provocada por vírus e bactérias e os principais sintomas 
são coceira, a presença de feridas, corrimentos ou dor 
no local da lesão, “outras são assintomáticas”. 
“As mais comuns são a Aids (Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida), que destrói as células do 
sistema imunológico, a sífilis e o cancro mole”. O 
ginecologista orienta a população aprocurar um 
médico caso apresente algum dos sintomas para 
diagnóstico e tratamento. [...] 
 
QUINTINO, Roberta. Crescem no DF casos de jovens com 
Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasil de Fato, Brasília, 
2021. Cidades, prevenção. Disponível em: 
https://www.brasildefatodf.com.br/2021/12/09/crescem-no-df- 
casos-de-jovens-com-infeccoes- 
sexualmente-transmissiveis. Acesso em: 24 abr. 2022. 
 
A veracidade das informações presentes no cartaz e na 
notícia é garantida através de 
 
a) recursos persuasivos que incentivam o público leitor a 
adotar comportamentos seguros que previnem conta- 
minações por ISTs. 
b) dados obtidos de pesquisas realizadas por instituições 
renomadas e ligadas à questão em discussão. 
c) formas de prevenção, observadas no cotidiano, que 
têm como objetivo evitar ou diminuir casos de 
infecções e óbitos por HIV. 
d) descritivos das doenças infectocontagiosas, bem como 
suas formas de transmissão, tratamento e prevenção. 
 
Questão 196 – Leia e responda. 
 
Kiev sofre bombardeio em dia de visita do secretário- 
geral da ONU à cidade 
 
A capital ucraniana, Kiev, sofreu ataques neste 
28 de abril. As explosões aconteceram no mesmo dia da 
visita do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. O 
ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro 
Kuleba, denunciou os ataques como “um ato de 
barbárie”. “Ontem, [Guterres] estava sentado em uma 
mesa enorme no Kremlin. Hoje, há explosões sobre sua 
cabeça”, ironizou Podolyak, conselheiro do presidente 
ucraniano, ao falar da visita feita por Guterres a Moscou. 
“Esta é a prova da urgência de uma vitória sobre a 
Rússia e que o mundo civilizado deve se unir em torno 
da Ucrânia. Mais armas, mais esforços humanitários”, 
disse o chefe da administração presidencial, Andriy 
Yermak. 
 
Kiev sofre bombardeio em dia de visita do secretário-geral da 
ONU à cidade. G1 Mundo, 2022. Disponível em: 
https://g1.globo. 
com/mundo/noticia/2022/04/28/kiev-sofre- 
ataques-em-dia-de-visita-do-secretario-
geral-da-onu-a- 
cidade.ghtml. 
Acesso em: 28 abr. 2022. (fragmento adaptado) 
 
Ao analisar a notícia, os trechos entre aspas conferem 
 
a) credibilidade, pois apresentam opiniões de 
autoridades oficiais. 
b) ambiguidade, pois demonstram duplo sentido nas 
afirmações. 
c) clareza, pois as orações são longas e o vocabulário 
é complexo. 
d) objetividade, pois há exagero na utilização de 
adjetivos e advérbios. 
 
Questão 197 – Leia o texto a seguir. 
 
Nº 30 
 
Sete anos de pastor Jacob servia 
Labão, pai de Raquel, serrana bela; 
mas não servia ao pai, servia a ela, 
e a ela só por prêmio pretendia. 
 
Os dias, na esperança de um só dia, 
passava, contentando se com vê-la; 
porém o pai, usando de cautela, 
em lugar de Raquel lhe dava Lia. 
 
Vendo o triste pastor que com enganos 
lhe fora assim negada a sua pastora, 
como se a não tivera merecida; 
 
começa de servir outros sete anos, 
dizendo: — Mais servira, se não fora 
para tão longo amor tão curta a vida. 
 
CAMÕES, Luiz Vaz de. Sete anos de pastor Jacó serviu (nº 
30). Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ 
bv000164.pdf . Acesso em: 7 abr. 2022. 
 
Considerando os elementos que caracterizam os 
textos literários, este texto se classifica como 
 
a) drama, posto que se trata de um texto que, 
embora tenha sido escrito em versos, contém um 
roteiro, para ser encenado por atores em um 
palco. 
b) conto, já que contém personagens que atuam em 
determinado tempo e espaço, contando inclusive 
com um narrador em 3ª pessoa. 
http://www.brasildefatodf.com.br/2021/12/09/crescem-no-df-
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/
c) romance, uma vez que narra a longa história do 
amor de Jacó por Raquel, envolvendo ainda o pai da 
moça, Labão, e sua irmã, Lia. 
d) poema, visto que se organiza em estrofes e versos, 
contém ritmo e rimas, sendo conhecido, por sua 
estrutura, como um soneto. 
 
Questão 198 – Leia e assinale a alternativa correta. 
 
 
[...] Desde que se recuperou da tentativa de assassinato 
de 2012, Malala falou à ONU, encontrou-se com a 
rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra e com Barack Obama, 
entre muitos outros líderes mundiais. [...] “Os 
terroristas pensaram que mudariam meus objetivos e 
freariam minhas ambições, mas nada mudou na minha 
vida, exceto isto: fraqueza, medo e falta de esperança 
morreram. Força, poder e coragem nas- ceram”, 
afirmou Malala, em seu discurso nas Nações Unidas 
em 2013. Mais recentemente, no entanto, Malala [...] 
chegou à conclusão de que tomará outros caminhos 
para fazer a diferença que quer para o mundo. [...] 
 
REDAÇÃO. Quem é Malala, a paquistanesa que tomou um 
tiro poque queria estudar e agora viaja o mundo. UOL, 6 jul. 
2018. Disponível em: 
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas- 
noticias/2018/07/06/quem-e-malala-a-paquistanesa-que-tomou- 
um-tiro-porque-queria-estudar-e-agora-viaja-o-mundo.htm. 
Acesso em: 23 abr. 2022. (fragmento) 
 
No trecho “Os terroristas pensaram que mudariam 
meus objetivos e freariam minhas ambições, mas nada 
mudou na minha vida [...]”, a conjunção “mas” 
estabelece, entre as frases, uma relação de 
 
a) tempo. 
b) exclusão. 
c) oposição. 
d) finalidade. 
 
Questão 199 – Leia o trecho a seguir e assinale a 
alternativa correta. 
 
 
[...] Agora mesmo, os dedos de Maria Luísa parecem 
ainda trêmulos, ao passo que há no rosto de Garcia uma 
expressão de severidade, que lhe não é habitual. Em 
verdade, o que se passou foi de tal natureza, que para 
fazê-lo entender é preciso remontar à origem da 
situação. 
 
ASSIS, Machado de. A causa secreta. In: Obra completa. Rio 
de 
 
A expressão “ao passo que” estabelece uma 
relação de 
 
a) causa. 
b) finalidade. 
c) proporção. 
d) consequência. 
 
Questão 200 – Leia e responda. 
 
 
A charge apresentada provoca uma reflexão crítica 
sobre 
 
a) a desigualdade nas condições de moradia da 
população em geral. 
b) expectativa do pai em relação às inúmeras 
carências do lugar onde vive. 
c) precariedade da segurança pública nas regiões 
mais carentes das cidades. 
d) alegria do filho, ao alertar o pai na volta para 
casa, devido ao toque de recolher. 
e) 
Questão 201 – Leia e responda. 
 
 
efeito de humor da tirinha é provocado pelo fato de 
a) o cachorro ser o treinador do homem. 
b) homem pedir dicas para o cachorro. 
c) homem ter medo do seu próprio cão 
d) cachorro saber falar como os humanos. 
Questão 202 – Leia e responda. 
 
Os moradores da Vila Sebastiana 
 
[..] Era numa rua do Andaraí que morava 
Feliciano Campossolo Nunes, chefe de seção do 
Tesouro Nacional. A casa era própria e tinha na 
cimalha este dístico pretensioso: “Vila Sebastiana”. 
Campossolo era um homem grave, ventrudo, calvo, de 
mãos polpudas e dedos curtos. Não largava a pasta de 
marroquim e o guarda-chuva de castão de ouro e 
forro de seda. [...] 
A mulher, Dona Sebastiana, era mais alta 
do que ele e não tinha nenhum relevo de fisionomia, 
senão um pince-nez de aros de ouro, preso com 
trancelim de seda. Jamais alguém a havia visto sem 
aquele adendo, acavalado no nariz, fosse de dia, ou 
noite. Era baiana, e a única queixa que tinha do Rio era 
por não haver aqui bons temperos para as moquecas, 
carurus e outras comidas da Bahia, que ela sabia 
preparar com perfeição. 
Sua filha, a Mariazinha, não era assim e até 
se esquecera que por lá nascera: cariocara-se inteira- 
mente. O seu traço de beleza eram os seus olhos de 
topázio com estilhas negras. [...] 
Eram estes os habitantes da “Vila 
Sebastiana”, além de um molecote que, de dous em 
dous meses, era substituído por outro, mais claro ou 
mais escuro, conforme a sorte calhava. 
 
BARRETO, Lima. Milagre do Natal. Belém: Núcleo de 
Educação a Distância (Nead), Unama. Disponível em: 
http://www. 
dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000159.pdf. Acesso 
em: 5 jun.2022. (fragmento adaptado) 
 
 
A variedade linguística utilizada no texto e 
exemplificada principalmente pelas palavras sublinhadas 
é a 
Questão 203 – Leia e responda ao que se pede. 
 
 
“Pesa-me, realmente me pesa, como uma 
condenação a conhecer, esta noção repentina da 
minha individualidade verdadeira, dessa que andou 
sempre viajando sonolentamente entre o que sente e o 
que vê.” 
“E, por fim, tenho sono, porque, não sei 
porquê, acho que o sentido é dormir.” 
 
SOARES, Bernardo (heterônimo de Fernando Pessoa). Livro 
do Desassossego. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/ 
download/texto/pe000008.pdf. Acesso em: 27 abr. 2022. 
(fragmento) 
 
No trecho “Pesa-me, realmente me pesa”, a palavra 
“realmente” foi utilizada pelo autor para questionar 
a) o peso daquilo que sente e vê. 
b) indicar incerteza em relação àquilo que sente. 
c) negar a compreensão do motivo de sua condenação. 
d) reafirmar o sentimento trazido por sua 
individualidade. 
 
Questão 204 – Leia e responda assinalando a 
alternativa correta. 
 
Uso do celular ao volante aumenta em 400% risco 
de acidentes 
 
Parece inevitável para os motoristas dar uma 
olhadinha no telefone celular a cada parada, seja no 
semáforo ou no congestionamento. [...] 
A atitude corriqueira parece inofensiva, 
porém, além de proibido pelo Código de Trânsito 
Brasileiro (CTB), o uso do celular ao volante coloca 
em risco não só o condutor, como os demais 
ocupantes do veículo e todos os pedestres nas vias. 
[...] 
a) coloquial, já que se trata da descrição das pessoas que 
fazem parte da mesma família. 
b) regional, tendo em vista o uso de palavras que fazem 
referência a algumas regiões do Brasil. 
c) profissional, já que há referências à atividade 
profissional do dono da casa e às habilidades 
culinárias da esposa. 
d) histórica, devido à presença de palavras e expressões 
que caíram em desuso na língua portuguesa falada no 
Brasil atualmente. 
CAVALCANTE, Daigleíne. USO do celular ao volante 
aumenta em 400% risco de acidentes. Detran. Disponível em: 
https://www. 
detran.ac.gov.br/site/noticia.jsp?id=3574. Acesso em: 9 jun. 
2022. (fragmento) 
 
Conforme o posicionamento apresentado no texto, o 
uso de celular ao volante 
a) assegura a condução correta do veículo. 
b) constitui um risco à vida das pessoas. 
c) representa uma ação corriqueira e inofensiva. 
d) configura um comportamento comum no 
congestionamento. 
 
 
 
 
 
http://www/
http://www.dominiopublico.gov.br/
http://www/
(PROVA BRASIL) 
Questão 205 – Compare os dois textos a seguir. 
 
TEXTO I 
Abertura 
 
Era uma vez um homem que contava histórias, 
Falando das maravilhas de um mundo encantado 
Que só as crianças podiam ver. 
Mas esse homem, que falava às crianças, 
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas, 
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas. 
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora, 
Mas continuaram sendo crianças em seus corações. 
Ele aprendeu tudo isso com a natureza, 
Em lugares como esse sítio 
Onde ele viveu. 
[...] 
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. 
Fragmento. 
 
TEXTO II 
Lobato 
 
No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico 
das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura 
brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores 
que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da 
boneca Emília e dos outros personagens do Sítio, 
nasceram novas gerações de escritores infantis dos 
pais. 
Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua 
obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens 
mais influentes do Brasil na primeira metade do século 
e encabeçou campanhas importantes, como a do 
desenvolvimento da produção nacional do petróleo. 
Além do promotor público, empresário, 
jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 
fundou, em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, 
editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e 
comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador 
do mercado de livros no Brasil. [...] 
Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997. 
 
Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm 
em comum o fato de 
 
(A) contarem sobre a vida de alguém. 
(B) narrarem feitos maravilhosos. 
(C) noticiarem um acontecimento. 
(D) possuírem a mesma estrutura. 
 
 
(PROVA BRASIL) 
 
Questão 206 - Leia os textos para responder à questão a 
seguir: 
 
Texto I 
Viagem ao centro da Terra 
 
Não consigo descrever meu desespero. Nenhuma palavra 
em língua de gente daria conta de meus sentimentos. Eu 
estava enterrado vivo, com a perspectiva de morrer 
torturado pela fome e pela sede. 
Minha primeira reação foi passar as mãos ansiosas pelo 
chão. Como aquela rocha me pareceu ressecada! 
Mas como eu abandonara o curso do córrego? Sim, 
porque, afinal de contas, ele não estava mais lá! 
Compreendi então por que eu estranhara tanto o silêncio 
na última vez em que procurei escutar algum chamado de 
meus companheiros. Ao tentar apenas ouvir vozes, no 
momento em que dei o primeiro passo no caminho errado, 
não notei a ausência do córrego. É evidente que, naquele 
momento, devo ter entrado numa bifurcação, enquanto 
o Hansbach, obedecendo às exigências de outra rampa, 
partia com meus companheiros em rumo às profundezas 
desconhecidas! 
Como voltar? Pistas não havia. Meu pé não deixava 
nenhuma marca naquele granito. Eu quebrava a cabeça 
tentando achar solução para um problema insolúvel. 
Minha situação podia ser resumida numa única palavra: 
perdido! 
 VERNE, Júlio. Viagem ao centro da Terra. tradução de 
Cid Knipel Moreira, São Paulo: Ática, 1993. 
 
Texto II 
(...) 
Encontraram muitas coisas maravilhosas, mas nada que 
fosse espantoso. Descobriram que a ilha tinha cerca de 
cinco quilômetros de comprimento por meio quilômetro 
de largura e que a praia mais próxima estava separada por 
um canal estreito de no máximo uns duzentos metros de 
largura. Ficaram nadando durante quase uma hora e só 
voltaram 
Para o acampamento lá pelo meio da tarde. Estavam com 
fome demais para ir pescar, mas comeram presunto à 
vontade e depois se deitaram à sombra para conversar. 
Mas a conversa foi morrendo pouco a pouco. 
 Twain, Mark. As aventuras de Tom Sawyer. 
Tradução de Duda Machado, São Paulo: Ática, 
1995. 
 
 
 
 
 
 
Nos textos acima podemos dizer que 
 
 (A) há narração em 1ª pessoa no texto I e narração 
em 3ª pessoa no texto II. 
(B) há narração em 3ª pessoa no texto I e há 
narração em 1ª pessoa no texto II. 
(C) ambos são narrados em 1ª pessoa. 
(D) ambos são narrados em 3ª pessoa. 
(PROVA BRASIL) 
Questão 207 – Leia o texto abaixo e responda. 
 
Texto 1 
Sei lá... a vida tem sempre razão 
 
Tem dias que eu fico pensando na vida 
E sinceramente não vejo saída. 
Como é, por exemplo, que dá pra entender: 
A gente mal nasce, começa a morrer. 
 
Depois da chegada vem sempre a partida, 
Porque não há nada sem separação. 
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão. 
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão. 
 
A gente nem sabe que males se apronta. 
Fazendo de conta, fingindo esquecer 
Que nada renasce antes que se acabe, 
E o sol que desponta tem que anoitecer. 
 
De nada adianta ficar-se de fora. 
A hora do sim é o descuido do não. 
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão. 
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão. 
TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. 
Disponível em: . 
 
Texto 2 
Canção do dia de sempre 
 
Tão bom viver dia a dia... 
A vida assim, jamais cansa... 
 
Viver tão só de momentos 
Como estas nuvens no céu... 
 
E só ganhar, toda a vida, 
Inexperiência... esperança... 
 
E a rosa louca dos ventos 
Presa à copa do chapéu. 
 
Nunca dês um nome a um rio: 
Sempre é outro rio a passar. 
 
Nada jamais continua, 
Tudo vai recomeçar! 
 
E sem nenhuma lembrança 
Das outras vezes perdidas, 
 
Atiro a rosa do sonho 
Nastuas mãos distraídas... 
 
QUINTANA, Mário. Disponível em: . 
 
Esses dois textos apresentam ideias 
A) complementares. 
B) convergentes. 
C) opostas. 
D) similares. 
(PROVA BRASIL) 
Questão 208 – Leia o texto abaixo. 
 
Vaca Estrela e boi Fubá. 
Patativa do Assaré. 
 
Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá 
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá 
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem 
imaginar, 
Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá 
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar 
Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, 
Ô ô ô ô Boi Fubá. 
 
Disponível em: . Fragmento . 
Texto 2 
A Triste Partida 
Luíz Gonzaga 
...Sem chuva na terra 
Descamba Janeiro, 
Depois fevereiro 
E o mesmo verão 
Meu Deus, meu Deus 
Entonce o nortista 
Pensando consigo 
Diz: “isso é castigo 
não chove mais não” 
Ai, ai, ai, ai 
Apela pra Março 
Que é o mês preferido 
Do santo querido 
Sinhô São José... 
 
Disponível em: . Fragmento 
 
Esses textos falam sobre 
 
A) a vegetação do nordeste. 
B) a seca do nordeste. 
C) o clima do nordeste. 
D) o sertão nordestino. 
 
PROVA BRASIL 
Questão 209 – Leia os textos abaixo. 
 
Texto 1 
Aterros sanitários 
 
Cerca de 13% dos municípios destinam seus 
resíduos a aterros sanitários. Neles, o lixo sólido é 
depositado em áreas planejadas. O lixo comum e os 
entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há 
mais possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os 
aterros são basicamente locais onde os resíduos são 
confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos 
com uma camada de terra. O terreno é 
impermeabilizado para permitir que os líquidos e os 
gases resultantes da decomposição que esses resíduos 
sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) 
sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação 
do ambiente. Apesar disso, muitos aterros sanitários 
não foram construídos de acordo com os padrões 
técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos. 
THOMPSON, Miguel. Carta fundamental. 
jun/jul. 2010. Fragmento. 
 
Texto 2 
 
 
Cempre/Ciclosoft/2008. In: THOMPSON, Miguel. Carta 
fundamental. jun/jul. 2010. Fragmento. 
 
Os Textos 1 e 2, em relação ao assunto abordado, são 
A) complementares. 
B) contraditórios. 
C) excludentes. 
D) semelhantes. 
 
Questão 210 – Leia e responda. 
 
Considerando o assunto e os elementos não verbais 
empregados na propaganda, qual o espaço ideal para 
circulação e divulgação desse cartaz publicitário? 
 
a) Revistas. 
b) Mídias sociais. 
c) Podcasts. 
d) Aplicativos de jogos. 
 
Questão 211 – Observando os recursos expressivos da 
propaganda decorrente do uso de verbos no modo 
imperativo, é possível concluir que o texto 
 
a) reforça a necessidade de ação imediata em relação ao 
problema das fake news. 
b) torna a mensagem da propaganda mais informativa, 
mas não necessariamente persuasiva. 
c) indica uma ação descritiva como forma de 
compartilhar fake news de maneira mais eficaz. 
d) institui um senso de desconfiança em relação às 
informações divulgadas na internet. 
 
Questão 212 – Leia e responda às questões. 
 
ONDA GRANDE 
 
Se me conheces o bastante, 
Sabes que sou pura poesia. 
Minha forma de sentir é imensa, 
Entorpecente como a maresia. 
É preciso de muita coragem 
Pra adentrar a minha melancolia. 
Mas, se tem medo de onda grande, 
Certamente terá medo de mim. 
Água batendo na coxa não me basta, 
O que me preenche é o ir até o fim. 
 
Marina Vasconcelos (Setembro de 2023) 
Disponível em: https://cartasdemarina.blogspot.com 
 
O verso extraído do poema, no qual o sentido 
estabelecido pela palavra destacada está sendo 
adequadamente identificado, encontra-se em: 
 
a) “Mas, se tem medo de onda grande” (Adição) 
b) “Entorpecente como a maresia”(Conformidade) 
c) “Se me conheces o bastante” (Condição) 
d) É preciso de muita coragem” (Afirmação) 
 
Questão 213 – O poema apresenta uma exploração da 
identidade emocional do eu lírico. O eu lírico se descreve 
como "pura poesia", enfatizando sua natureza sensível 
e emocional. Nesse poema, a comparação com a 
"maresia" sugere 
 
a) uma intensidade de emoções. 
b) uma compreensão superficial das emoções. 
c) uma visão otimista e leve da vida emocional. 
d) uma aversão às profundezas emocionais. 
 
Questão 214 – Leia o texto a seguir e responda. 
 
A campanha publicitária acima tem como objetivo de 
 
a) orientar sobre a obrigatoriedade de um tratamento. 
b) alertar sobre as medidas de prevenção do câncer. 
c) informar sobre os tipos de pacientes com uma 
doença. 
d) conscientizar a população sobre uma causa 
social. 
 
Questão 215 – Leia o texto para responder. 
 
DOMO DE FERRO: COMO FUNCIONA O 
ESCUDO ANTIMÍSSIL ISRAELENSE 
 
André Lopes – Publicado em 9 de outubro de 2023 às, 11h27. 
 
Em meio a tensões crescentes no Oriente Médio, as 
forças militares de Israel informaram que parte dos 
ataques do Hamas foi interceptado pelo Domo de Ferro, 
um robusto sistema de defesa antimíssil desenvolvido 
pelo país. Dos cerca de 1.050 mísseis e morteiros 
disparados, 850 foram interceptados pelo Domo de Ferro 
desde sábado, 7. 
 Diversas imagens e vídeos mostram a capacidade do 
sistema, revelando como ele destrói diversos mísseis no 
ar simultaneamente e impede que caiam em áreas civis. 
Para chegar nesse nível de precisão, foram necessários 
anos de desenvolvimento. O início das pesquisas para a 
instalação de um sistema de defesa aérea remonta a mais 
de 35 anos, quando Israel firmou parceria com os Estados 
Unidos em um projeto de defesa estratégica. 
O "Domo de Ferro", como é conhecido hoje, começou a 
ser desenvolvido em 2007 pela Rafael Advanced 
Defense Systems e a Israel Aerospace Industries. Após 
passar por inúmeros testes, o sistema tornou-se 
operacional em março de 2011. Em abril do mesmo ano, 
demonstrou sua eficácia ao derrubar um míssil 
direcionado a uma cidade israelense. 
O núcleo da estratégia do Hamas para derrotar a Cúpula 
de Ferro, durante a incursão terrorista no sábado, focou 
em uma fraqueza obvia: o volume do ataque. Os 
foguetes utilizados pelo Hamas são muito mais baratos 
de fabricar do que os mísseis do Domo Ferro, tornando o 
sucesso do ataque numa corrida para ver quem ficará sem 
munições primeiro. 
A onda inicial com foguetes e artilharia, coincidiu com o 
aparecimento de forças invasoras em múltiplas frentes, e 
foi o que levou o Hamas a romper a barreira área por 
alguns momentos. 
 
Fonte: R7 
 
Em: “... para derrotar a Cúpula de Ferro, durante a 
incursão terrorista no sábado, focou em uma 
fraqueza obvia: o volume do ataque.”, o emprego 
dos dois pontos servem para 
 
a) apresentar uma citação. 
b) introduzir uma enumeração. 
c) indicar uma informação importante. 
d) sugerir uma exemplificação. 
 
 
Questão 216 – Leia e responda. 
 
Poemas aos homens do nosso tempo 
 
Amada vida, minha morte demora. 
Dizer que coisa ao homem, 
Propor que viagem? Reis, ministros 
E todos vós, políticos, 
Que palavra além de ouro e treva 
Fica em vossos ouvidos? 
Além de vossa RAPACIDADE 
O que sabeis 
Da alma dos homens? 
Ouro, conquista, lucro, logro 
E os nossos ossos 
E o sangue das gentes 
E a vida dos homens 
Entre os vossos dentes. 
 
HILST, H. Poesia. São Paulo: 
Quíron, 1980 (fragmento). 
 
A palavra destacada no poema resume a 
condição dos “homens do nosso tempo”, 
aos quais o eu lírico 
A) convida a repensar seus hábitos de consumo. 
B) condena pelos efeitos sociais de seu egoísmo. 
C) quer resgatar pela esperança no amor. 
D) atribui a confiança na vida moderna. 
 
Questão 217 – Leia para responder ao que se pede. 
 
José se encontra com o velho amigo João: 
— E aí João, quanto tempo! Como vai, meu amigo?— Vou mal, muito mal! 
— Por que, João, o que foi que aconteceu? 
— Minha mãe morreu na semana passada! 
— Não diga! Meus sentimentos! O que é que ela tinha? 
— Infelizmente, pouca coisa. Uma casa, duas lojinhas 
no centro de cidade e um terreninho 
no interior! 
 
TADEU, P. Olim-piadas: as melhores piadas para você 
escolher a medalha de ouro em gargalhadas. 
São Paulo: Matrix, 2012. 
 
A construção do humor em uma piada ocorre a partir 
de diversificados recursos expressivos 
a que o autor pode recorrer na tentativa de provocar o 
riso. No caso dessa piada, o humor foi 
obtido graças à utilização de uma: 
 
A) comparação, visto que os sentidos de duas palavras 
diferentes são postos em evidência. 
B) ambiguidade, já que os personagens interpretam de 
modo diferente uma mesma palavra. 
C) hipérbole, porque um dos personagens exagera no seu 
sentimento quanto à morte da mãe. 
D) enumeração, pois um dos personagens faz uma lista 
dos motivos que o fizeram dizer que 
está muito triste. 
 
Questão 218 – Leia e responda. 
 
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D) assinatura eletrônica. 
 
 
Questão 219 – Leia o texto a seguir. 
 
O SAPO 
 
 Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças 
se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa 
horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou 
e a bruxa ficou muito brava. ―Se não vai casar comigo 
não vai se casar com ninguém mais!‖ Olhou fundo nos 
olhos dele e disse: ―Você vai virar um sapo!‖ Ao ouvir 
esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. 
Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha 
dito. Sapo. Virou um sapo. 
(ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 
1994.) 
 
No trecho ― O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou 
muito brava.”, a expressão destacada significa que: 
 
 
(A) não deu atenção ao pedido de casamento. 
(B) não entendeu o pedido de casamento. 
(C) não respondeu à bruxa. 
(D) não acreditou na bruxa 
 
Questão 220 – Leia e responda. 
 
Vínculos, as equações da matemática da vida 
 
Quando você forma um vínculo com alguém, 
forma uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é 
um dos símbolos mais antigos e universais do 
casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de 
continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia 
flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia 
continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de 
troca. 
Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos 
dadas, em sintonia, deixando a deles e nos reencontrar 
logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode 
é ficar constantemente fora de sintonia. 
Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam 
se completar através do outro, buscando sua metade no 
mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1. 
"Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que 
ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, 
tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade. 
Com o passar do tempo, as pessoas foram 
desenvolvendo um sentido de individualização maior e a 
equação mudou. Ficou: 1 + 1= 1. 
"Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com 
todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas 
limitações. Vou formar uma unidade com meu 
companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois 
que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum 
fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, 
tradicional. Anulavam-se mutuamente. 
Com a revolução sexual e os movimentos de 
libertação feminina, o processo de individuação que 
vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de 
novo: 1 + 1= 1 + 1. Era o "cada um na sua". "Eu tenho 
que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria 
vida. Você deve fazer o mesmo. 
Na minha independência total e autossuficiência 
absoluta, caso com você, que também é assim." Em 
nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, 
cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise 
do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 
80. 
Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto 
as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3. 
Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz 
sentido do ponto de vista emocional e existencial. 
Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós 
é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. 
Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que 
é seu é seu e o que é nosso é nosso. 
Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, 
a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo 
afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de 
descoberta, realização e crescimento, sem destruir a 
relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo 
sem destruir a individualidade, sem me anular. 
Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 
2000 um pouco menos divididos entre a sede de 
expressão individual e a fome de amor e de partilhar a 
vida. Um pouco mais inteiros e felizes. 
Para isso, temos que compartilhar com nossos 
companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo 
é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de 
afeição e confiança. 
 
(MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São 
Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21) 
 
 
O texto trata PRINCIPALMENTE 
 
(A) da exatidão da matemática da vida. 
(B) dos movimentos de libertação feminina. 
(C) da loteria do sucesso no casamento. 
(D) do casamento no passado e no presente. 
 
Questão 221 – No texto acima defende-se a ideia de que 
 
(A) a felicidade está na somatória do casal. 
(B) a unidade é igual à soma das partes. 
(C) o ideal é preservar o eu e o vínculo afetivo. 
(D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida. 
 
Questão 222 – Leia para responder ao que se pede. 
 
Seja criativo: fuja das desculpas manjadas 
 
Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que 
os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando 
voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre 
as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não 
acreditam. 
Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava 
passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não 
podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é? 
O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas 
não se preocupem, ninguém se machucou! 
Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive 
de ficar horas esperando uma carona... 
Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi? 
Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, 
não se lembram? 
Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui 
só dava ocupado! 
11 IT_028009 
 
De acordo com o texto, os pais não acreditam em 
 
(A) adolescentes. 
(B) psicólogos. 
(C) pesquisas. 
(D) desculpas. 
 
Questão 223 – Leia e responda. 
 
Texto I 
 
A criação segundo os índios Macuxis 
 
No início era assim: água e céu. 
Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a 
pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. 
Então, a água dividiu o lugar com a terra. 
E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo. 
No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. 
Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao 
vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraramde escrever 
olhando na tela e sóóó depois mandar para a 
impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo 
ligada uma na outra, não tem que ter até estabilizador, 
não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É 
muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada 
funciona sem energia e escreve direto na folha da 
impressora. 
– Nossa, filha... 
(Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo, 2007.) 
 
A repetição das vogais no trecho “..ligaaar, .esperar 
hoooras,...” pretende realçar 
(A) o som de eco, dada a amplitude da casa da 
menina. 
(B) o pouco tempo que o computador demora para 
inicializar. 
(C) a falta de qualidade na impressão de um 
documento. 
(D) o longo tempo de inicialização do computador. 
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Pr
http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm%26g
 
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- 
discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. 
 
Questão 14 – (SAEPE). Leia o texto abaixo e 
responda. 
 
No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a 
expressão lá fora dá uma ideia de 
A) causa. 
B) lugar. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 15 – Leia o texto abaixo e responda. 
 
 
 
 
 
Nesse texto, a palavra “Previna-se” indica 
A) um elogio. 
B) um protesto. 
C) uma ordem. 
D) uma orientação. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
Questão 16 - (SAVEAL). Leia o texto e responda. 
 
Tintura milionária 
 
A apresentadora Angélica recebeu uma 
proposta de 1,5 milhões de reais de uma gigante de 
tinturas para cabelos para pintar de ruivo suas louras 
melenas. Não topou. Não porque se importe de ficar 
ruiva – mas é que achou pouco. 
(VEJA, nº19, 12 de maio de 2004, p. 37) 
 
O travessão foi usado no texto para 
(A) comentar a quantia que seria paga. 
(B) destacar a opinião do autor. 
(C) explicar a cor da tintura. 
(D) iniciar a fala da apresentadora. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Questão 17 – Leia o texto abaixo e observe com 
atenção para responder ao que se pede. 
 
 
 
A disposição das últimas palavras desse texto sugerem 
A) dor. 
B) giro. 
C) queda. 
D) volta. 
 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
Questão 18 – (CPERB). Leia o texto abaixo. 
 
A fonte dos desejos é um mito criado para fim de 
realização pessoal. A imagem acima quis retratar: 
 
A) uma lenda, pois nenhuma fonte pode transformar 
um homem em cachorro. 
B) discussão ao relacionarmos mulher rica com uma 
transformação em um cachorro. 
C) falha e mito já que é impossível conseguir realização 
de seus próprios desejos. 
D) humor, que é percebido na associação entre mulher 
rica e uma determinada raça de cachorro. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as 
marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
Questão 19 - (SAETHE). Leia o texto abaixo. 
 
A linguagem utilizada no trecho “Faiz arguma coisa!” 
é: 
 
A) científica. 
B) coloquial. 
C) formal. 
D) técnica. 
 
D1 – Localizar informação explícita em um texto. 
 
Questão 20 - (AVALIA-BH) - Leia o texto abaixo. 
 
Operação rango 
 
Já eram sete horas da noite. Beto desceu a 
escada de dois em dois degraus e pulou os quatro 
últimos, [...]. Preparou o lanche antes que a mãe e a 
irmã voltassem do supermercado. 
Beto embrulhou tudo em papel alumínio, 
colocou num saco plástico e amarrou na ponta do fio 
que pendia do terracinho. 
Lá em cima, Miguel devorou os dois 
sanduíches de presunto com queijo, reforçados com 
gostosos ovos fritos, especialidade do amigo, 
acompanhados de refrigerante e do delicioso bolo da 
Marlene. 
Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu 
umas batidinhas na porta e sussurrou: 
– Miguel? 
– Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito 
bom... Beto...Você não contou nada pra Bel, né? 
– Eu não. 
– E o Dunga, apareceu? 
– Que nada, continua sumido. A Bel está 
superchateada, ela tinha acabado de ganhar o gato da 
menina – Beto lembrou-se de um detalhe importante. 
A dona Maria ligou lá em casa, brava, disse que 
está procurando você há meia hora e mandou você ir 
jantar. Eu disse que você estava no banheiro. 
– Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua 
mãe me convidou pra jantar, aliás já fala de uma vez 
que eu vou dormir na sua casa. 
 
FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. 
São Paulo: 
Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento. 
 
No trecho “Beto desceu a escada de dois em dois 
degraus e pulou os quatro últimos,...” (ℓ. 1-2), o 
autor quis ressaltar que o garoto estava 
 
A) apavorado. 
B) apressado. 
C) curioso. 
D) eufórico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D2 - Inferir informação em texto verbal. 
 
Questão 21 – Leia para responder ao que se pede. 
 
Viva o povo brasileiro 
 
O país tem fama de não cuidar da ecologia. 
Vide as queimadas na Amazônia. Além disso, em 
reciclagem de vidros o Brasil foi reprovado num 
ranking do Instituto Worldwatch. Assim, parece soar 
estranho o país bater o recorde mundial em reciclagem 
de latas. 
De cada 100 latinhas de bebida, 65 voltam para 
a indústria. É que há 125.000 brasileiros suando na 
coleta de latas usadas. Esse exército de subempregados 
embolsou 80 milhões de dólares em 1998. 
VEJA. São Paulo: Ed. Abril. Ano 32, nº 17, 28 abr. 1999. 
 
O sucesso na reciclagem de latas tem como causa 
(A) o problema das queimadas na Amazônia. 
(B) a reciclagem nacional de vidros. 
(C) o trabalho das pessoas subempregadas. 
(D) o investimento em moeda estrangeira. 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 22 – Leia e responda. 
 
Bucolismo 
 
Bucolismo é o termo utilizado para designar uma 
espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou 
o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da 
vida campestre e da natureza, característica do 
Arcadismo. A base material do progresso 
consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, 
modernizavam-se as cidades e, consequentemente, 
redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. 
A natureza acenava com a ordem nos prados e nos 
campos, os indivíduos resgatavam sentimentos 
corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma 
vida simples, bucólica, longe do burburinho das 
cidades. Eles tinham preferência pela vida nos campos, 
próxima à natureza. 
 
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo>. 
Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento. 
 
Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam 
uma vida simples, bucólica, longe do burburinho 
das cidades.”, a palavra destacada tem o sentido de 
A) agitação. 
B) buzina. 
C) cansaço. 
D) sussurro. 
 
 
D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
Questão 23 – (SPAECE). Leia o texto abaixo para 
responder à questão. 
 
 
Esse texto aborda 
A) a importância da madeira para o artesanato. 
B) a utilidade dos códigos de emergência. 
C) o acúmulo de lixo nas ruas da cidade. 
D) o problema do desmatamento. 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 24 – Leia o texto abaixo e responda ao que se 
pede. 
RESPEITO À VIDA 
 
Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida 
vem se diferenciando por meio de processos 
evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto 
somos fruto da diferença. Embora pertençamos à 
mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos 
diferenciam uns dos outros. Dificilmente iremos 
concordar com todas as manifestações culturais a que 
seremos expostos, porém temos de respeitar todas, o 
que só acontecerá com a educação e com a civilização 
do indivíduo. 
Para compreendermos um determinado povo ou 
costume, é necessário entende-lo. Para entendê-lo, é 
preciso estudá-lo. A escola debichos. 
Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. 
Muitas sementes continuaram boiando no vento. E 
viraram pássaros. 
No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou 
fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E 
da explosão surgiu uma Menina. 
O Menino deu a mão para a Menina. E foram 
andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os 
quatro cantos da Terra. 
 
Texto II 
 
A criação segundo os negros Nagôs 
 
Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia Olorum. 
Tudo o mais surgiu depois. Olorum é o Senhor de todos 
os seres. 
Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu: 
– Vá preparar o mundo! 
E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com 
Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra 
Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De Iemanjá, muito 
tempo depois, nasceram os Orixás. Os Orixás são os 
protetores do mundo. 
 
BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999. 
 
Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, 
constata-se que 
 
(A) a diferença entre elas consiste na relação entre o 
criador e a criação. 
(B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é 
a mesma nas duas versões. 
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes 
graus de importância. 
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da 
diversidade das línguas originárias. 
 
Questão 224 – Leia para responder ao que se pede. 
 
Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de 
clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. 
Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade 
do Havaí num estudo considerado revolucionário pela 
revista britânica ―Nature‖, uma das mais importantes do 
mundo. [...] 
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí 
desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez 
muitos pesquisadores temerem o uso do método para 
clonar seres humanos. 
 
O GLOBO. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36. 
 
 
Texto II 
 
Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a 
partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já 
clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo 
estudos publicados na edição de hoje da revista ―Nature. 
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento 
de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes 
maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos 
para gerar a ovelha Dolly. 
 
Folha De S. Paulo. 1º caderno – Mundo. 03 jul. 1998, 
p.16. 
 
Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa 
questão é tratado apenas no texto I ? 
 
(A) A divulgação da clonagem de 50 ratos. 
(B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem. 
(C) O temor de que seres humanos sejam clonados. 
(D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no 
experimento. 
 
Questão 225 – Leia o texto a seguir e responda ao que se 
pede. 
 
— Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada 
e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores 
são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em 
troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por 
tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob 
a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de 
mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência 
estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo 
devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos 
mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. 
Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho 
pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se 
enganam quando procuram água e ele me disse que as 
outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda 
estão procurando. 
— E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? 
— As árvores se comunicam entre si, não importa a 
distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. 
Ninguém está sozinho. 
Jamais. Lembre-se disso. 
 
Máqui. Magia das árvores. São Paulo: FTD, 1992. 
 
No trecho “―Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-
se disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de 
 
(A) continuidade. 
(B) dúvida. 
(C) ênfase. 
(D) hesitação. 
 
Questão 226 – Leia. 
 
A dor de crescer 
 
Período de passagem, tempo de agitação e 
turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá 
diferentes particularidades de acordo com o ambiente 
social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e 
olescer, que significa crescer, mas também adoecer, 
enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras 
que sejam, foram formuladas por adultos. 
"Adolescer dói" − dizem as psicanalistas 
[Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque é um período 
de grandes transformações. Há um sofrimento emocional 
com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa 
fase. 
É a morte da criança para o nascimento do adulto. 
Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e 
isso nem sempre é entendido pelos adultos." 
Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de 
Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida 
tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, 
como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o 
sentido da palavra diálogo" – enfatiza Yeda – "quando 
os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um 
com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior 
talvez seja o resgate da interlocução, com direito, 
inclusive, a interrupções." 
Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se 
queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos 
filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram 
pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a 
grande dúvida dos pais que procuram o "Ponto de 
Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" 
− afirma Margarete −"é a consciência da liberdade. Nem 
o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a 
centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, 
onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse 
tipo de trabalho porque já descobriram a importância de 
uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já 
que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito 
com menos dor para todos os envolvidos". 
 
MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996. 
 
No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a 
adolescência um período de passagem é 
 
(A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e 
mentais. 
(B) filhos devem ter consciência do significado de 
liberdade. 
(C) pais reclamam da ditadura de seus filhos. 
(D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo. 
 
Questão 227 – Leia o texto a seguir. 
 
Minha Sombra 
 
De manhã a minha sombra 
com meu papagaio e o meu macaco 
começam a me arremedar. 
E quando eu saio 
a minha sombra vai comigo 
fazendo o que eu faço 
seguindo os meus passos. 
 
Depois é meio-dia. 
E a minha sombra fica do tamaninho d 
e quando eu era menino. 
Depois é tardinha. 
E a minha sombra tão comprida 
brinca de pernas de pau. 
 
Minha sombra, 
eu só queria 
 ter o humor que você tem, 
ter a sua meninice, 
ser igualzinho a você. 
 
E de noite, quando escrevo, 
fazer como você faz, 
como eu fazia em criança: 
Minha sombra 
você põe a sua mão 
por baixo da minha mão, 
vai cobrindo o rascunho dos meus poemas 
sem saber ler e escrever. 
 
De acordo com o texto, a sombra imita o menino 
 
(A) de manhã. 
(B) ao meio-dia. 
(C) à tardinha. 
(D) à noite. 
 
Questão 228 – Leia e responda. 
 
 
REVISTA VEJA, 28/07/1999. 
 
A ideia principal do texto é 
 
(A) o crescimento da área cultivada no Brasil. 
(B) o crescimento populacional. 
(C) o cultivo de grãos. 
(D) o sucesso da agricultura moderna. 
 
Questão 229 – Leia o texto abaixo. 
 
Trindade terá sistema híbrido 
 
Dependendo das condições climáticas, a energia eólica é 
muito indicada para regiões de acesso restrito, e, por 
isso, com menores demandas – como as ilhas. Seguindo 
esta linha, o CEPEL, juntamente com a Eletrobráse 
Marinha do Brasil, desenvolvem, desde 2005, projeto de 
instalação de fontes alternativas na ilha de Trindade, no 
litoral do Espírito Santo. 
A ideia é implantar um sistema híbrido de 
energia solar e eólica com capacidade para gerar 120kW, 
o suficiente para reduzir de 60 mil para 2 mil litros o 
consumo anual de óleo diesel na ilha, que atualmente é 
atendida por geradores movidos a óleo. – Localizada a 
1.200 quilômetros da costa brasileira, a Ilha de Trindade é 
estratégica para garantir a extensão territorial do país, e 
por isso é ocupada pela Marinha. Mas, para que tenha 
energia, precisa ser alimenta por óleo diesel, que, de dois 
em dois meses, chega transportado por barcos, em viagem 
que dura cerca de quatro dias. Daí a grande importância 
desse projeto – exemplifica Ricardo Dutra, pesquisador do 
Cepel. 
Jornal do Brasil. 
 
(TSA) No trecho: “... por isso, com menores demandas 
como as ilhas.”, a palavra grifada tem a função de 
introduzir 
 
a) uma comparação. 
b) uma conformidade. 
c) uma finalidade. 
d) uma explicação. 
 
Questão 230– Leia o texto abaixo. 
 
Saber não ocupa lugar 
 
O sucesso na vida pessoal e profissional 
depende de um aprendizado contínuo. Devemos estar 
dispostos a aprender e aumentar nosso nível de cultura e 
experiência sempre. O saber é necessário para uma vida 
melhor e mais 
equilibrada. 
A sabedoria nos permite apreciar melhor as 
belezas da vida, pela compreensão de como os fenômenos 
acontecem, pelo desenvolvimento de valores mais 
apurados e coerentes com nossa personalidade, pelo 
cuidado com a educação de nossos filhos e com o trato 
com as pessoas. Enfim, o saber nos leva a crescer, pessoal 
e profissionalmente. Ele pode ser obtido tanto pela 
educação formal como pela experiência e pela 
observação. O saber nos conduz a uma filosofia de vida 
alinhada com os valores humanos mais elevados. 
 
COSTA, João José da. 
 
 
 
 
 
 
(SADEAM). Nesse texto, o autor defende a ideia de que 
a) a sabedoria é coerente com a personalidade. 
b) a sabedoria é obtida pela educação formal. 
c) o conhecimento é indispensável para uma vida 
melhor. 
d) o saber é fruto de uma vida melhor e mais 
equilibrada. 
 
Questão 231 – Leia o texto abaixo. 
 
O tesouro na rua 
 
Meu avô falava tão contente que parecia que estávamos 
em um parque de diversões, viajando no tempo mesmo. 
Ele disse ainda que os tupis eram os verdadeiros donos do 
Brasil, porque, muito antes dos portugueses, eles já 
estavam em todas as partes e a língua deles era falada em 
quase todos os lugares. – Tinha tanta gente falando tupi, 
que daria para encher dez Maracanãs. Até hoje, quando a 
gente fala português no Brasil, é uma mistura de tupi. 
Maracanã mesmo é uma palavra tupi, o nome de uma ave 
parecida com o papagaio. 
Eu começava a perder o medo e a gostar da viagem. 
– Vô, e como viviam os tupis antes de os portugueses 
chegarem ao Brasil? 
– Os tupis praticavam a agricultura plantando mandioca, 
batata-doce, pimenta e muitos legumes. A mandioca era 
preparada de muitas maneiras: assada, cozida ou como a 
farinha que a gente come até hoje. Eles cultivavam a roça, 
derrubavam a mata, deixavam ela secar e depois a 
queimavam. Até hoje, os sertanejos utilizam esse sistema, 
que eles chamam de coivara, como já era conhecido 
naquele tempo. 
– Então eles destruíam as matas, como hoje? 
– A mata nunca era destruída, porque sempre voltava a 
crescer. Eles não tinham motosserras nem machados, só 
podiam destruir galhos e árvores pequenas. As grandes 
eles não conseguiam derrubar. Assim não produziam mais 
do que precisavam, não havia desperdícios. Só 
queimavam para tirar o necessário. Sabiam que a vida 
deles dependia da natureza. 
 
BUARQUE, Cristovam. 
 
(TSA). No trecho “Sabiam que a vida deles dependia da 
natureza.”, a palavra destacada substitui 
 
a) tupis. 
b) sertanejos. 
c) índios. 
d) portugueses. 
 
 
 
 
Questão 232 – Leia o texto abaixo. 
 
O homem que vendia lanças e escudos 
 
Na região de Chu, viveu um homem que vendia 
lanças e escudos. 
– Meus escudos são tão fortes – 
vangloriava-se ele – que nada consegue atravessá-los. E 
minhas lanças são tão afiadas que conseguem perfurar 
qualquer coisa. 
Alguém que vinha passando quis saber: 
– E o que acontece se suas lanças batem nos seus escudos? 
O homem não soube responder. 
 
50 Fábulas da China fabulosa 
 
(SAEPI). Nesse texto, a palavra “vangloriava- se” 
significa que o vendedor 
 
a) apresentava a força dos escudos. 
b) enaltecia a utilidade dos seus produtos. 
c) explicava sobre a capacidade das lanças. 
d) mostrava a esperteza de si próprio. 
 
Questão 233 – Leia o texto abaixo. 
 
Caixa que vira árvore 
 
A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. 
Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul 
Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois 
de usada, se transforma em árvore. Para isso, basta 
enterrar a caixa no solo e regar. 
A germinação é garantida por meio de sementes e aditivos 
impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi 
limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de 
espécies florestais invasoras. 
 
Istoé Dinheiro. 
 
(Spaece) A finalidade desse texto é 
 
a) divulgar uma campanha ambiental. 
b) fazer propaganda de um produto. 
c) dar uma informação. 
d) ensinar uma tarefa.qualidade proporciona 
um aprendizado dos motivos pelos quais uma 
determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não 
dá para entender o bumba-meu-boi sem saber quais são 
as raízes históricas e a formação da população do 
Amazonas. O ensino também ajuda a moldar a ética 
através de valores morais, como a cidadania. 
As várias liberdades de religião, de imprensa, de 
opinião, estão estabelecidas na Constituição de nosso 
país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso 
direito. No entanto, as nossas liberdades não devem 
ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos, de 
respeitar a opinião, o costume e os valores dos outros. 
A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, 
aceitação, respeito e convivência com os outros 
cidadãos. 
Somos diferentes, mas somos todos oriundos de 
uma mesma diferença, a vida. Respeitar o outro, 
independente de sua cor, credo ou cultura, é, além de 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo%26gt%3B
uma questão ética e legal, respeito à própria vida. 
 
O tema do texto é a 
a) descoberta de Darwin. 
b) convivência com as diferenças. 
c) educação de qualidade. 
d) Constituição do país. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 25 - O texto lido é um exemplo de: 
 
a) peça teatral 
b) romance 
c) artigo de opinião 
d) crônica 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 26 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 
Corda Bamba 
 
As duas vinham andando pela calçada – a Mulher 
Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher Barbuda 
usava saia, barba e uma sacola estourando de cheia; 
Maria, de calça de brim, um embrulho debaixo do 
braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com flor 
de papel, quase do tamanho dela (não era muita 
vantagem: ela já tinha dez anos, mas era do tipo 
miúdo). Pararam na frente de um edifício. Barbuda 
falou: 
– É aqui, tá vendo? 225. 
Olhou pra trás: – Foguinho! Ei! 
Foguinho estava parado na esquina tirando um coelho 
da meia: andava treinando pra ser mágico. Há anos que 
ele comia fogo no circo, mas agora tinha dado pra ficar 
de estômago embrulhado cada vez que engolia uma 
chama; tinha dias, que só de olhar pras tochas que 
Barbuda trazia, o estômago já se revoltava todo. 
– Olha só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou o 
coelho pela orelha e correu pra porta do edifício. 
Barbuda achava uma graça danada naquela história de 
Foguinho treinar mágica em tudo que é canto; deu um 
beijo nele: 
– Você ainda vai ser o maior mágico que já se viu 
por aí. Não é, Maria? 
Mas Maria continuou quieta; só apertou com mais 
força a mão de Barbuda. 
 
NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de Janeiro: 
Agir, 1997,virgula p.9. 
fogo. 
D) Pensava que Maria era muito quieta. 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 27 - (Supletivo 2012 – SP). 
 
 
Observando a imagem e o texto da figura, é correto 
afirmar que a ideia principal é mostrar que, através dos 
tempos: 
(A) o homem evoluiu fisicamente. 
(B) o homem apresenta atitudes ideais den 
comportamento. 
(C) as atitudes humanas ainda permanecem distantes 
do ideal. 
(D) o homem aprendeu a dirigir automóvel com 
tranquilidade. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 28 – (SAEPB). Leia o texto abaixo. 
 
Universidade Monstros 
 
Mike Wazowski (Billy Crystal) e James P. 
Sullivan (John Goodman) são uma dupla inseparável 
em Monstros S.A., mas nem sempre foi assim. Quando 
se conheceram na universidade, os dois jovens 
monstros se detestavam, com Mike sendo um sujeito 
estudioso, mas não muito assustador, e Sulley surgindo 
como o cara popular e arrogante, graças ao talento 
inerente para o susto. Após um incidente durante um 
teste, os dois são obrigados a participar da mesma 
equipe na olimpíada dos sustos. A equipe, por sinal, é 
formada por uma série de monstros desajustados, para 
o desespero de Sulley, acostumado a conviver com os 
caras mais populares da escola. 
 
Disponível em: <http://migre.me/fVsoR>. Acesso em: 2 set. 
2013. 
Qual era a opinião de Barbuda? 
 
A) Pensava que Maria era muito miúda. 
B) Achava que Foguinho seria um grande mágico. 
C) Achava que Foguinho era um bom engolidor de 
 
Esse texto é um exemplo de 
A) sinopse. 
B) piada. 
C) notícia. 
D) bilhete. 
http://migre.me/fVsoR%26gt%3B
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
Questão 29 - (PAEBES). Leia o texto abaixo. 
 
 
Esse texto tem a finalidade de 
A) conscientizar sobre a limpeza das ruas. 
B) criticar a falta de recolhimento do lixo. 
C) divulgar ações de combater à dengue. 
D) orientar a formação de equipes esportivas. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 30 – (SAERJ). Leia o texto abaixo. 
 
Irmão de enxurrada 
 
Fico lembrando dele esperneando no berço. Ele 
era uma coisica ainda mais estranha do que é hoje. Não, 
muito mais estranha: hoje ele é gente, fala, acha coisas 
sobre mim, sobre os outros irmãos, sobre a dona da 
padaria. Antes ele era... um...um montinho que se 
mexia também estranhamente. Eu ficava horas olhando 
para ele. 
[...] Teve um tempo em que ele engatinhava. 
Rodava pela casa toda, gugu pra cá, dadá pra lá, 
passando debaixo dos móveis, debaixo das pernas da 
gente – um saco! 
[...] E um dia que ele engoliu a cabeça de um 
bonequinho do “Forte Apache”? Ou foi o rabinho de 
um cavalo? Não lembro exatamente o que foi que ele 
engoliu, mas lembro do problemão que foi. [...] Minha 
mãe veio correndo, porque eu gritei do meu quarto... 
 
CISALPINO, Murilo. In: Ricardo Ramos. Irmão mais velho, 
irmão mais novo. São Paulo: Atual,1992. p. 64-71. 
Imagem I 
 
Imagem II 
 
Interpretando as duas imagens e traçando entre elas 
uma relação, conclui-se que : 
 
A) a imagem I traz uma mensagem que difere 
completamente da imagem II. 
B) A imagem I trata de guerras e conflitos, enquanto a 
imagem II trata da falta de segurança e do crescente 
número de assaltos pelo país. 
C) ambas traçam uma critica às altas taxas de impostos 
cobradas pelo governo. 
D) As duas imagens transmitem a ideia de que o 
governo não cobra impostos de maneira exagerada. 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um 
mesmo tema. 
 
Questão 32 - Leia os textos para responder a 
questão abaixo: 
 
TEXTO I 
A moda e a publicidade 
Ana Sánchez de la Nieta 
Nesse texto, o narrador é 
A) a dona da padaria. 
B) a mãe do bebê. 
C) o irmão mais velho. 
D) o pequeno bebê. 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 31 – (CPERB). Leia o texto abaixo. 
[...] 
Se antes os ídolos da juventude eram os desportistas e 
os atores de cinema, agora são as modelos. [...]. Se, no 
passado, as mulheres queriam presidir Bancos, dirigir 
empresas ou pilotar aviões, hoje muitas só sonham em 
desfilar pela passarela e ser capa da Vogue. A vida de 
modelo apresenta-se para muitas adolescentes como o 
cúmulo da felicidade: beleza, fama, êxito e dinheiro. 
[...] Os aspectos relacionados com o físico são 
engrandecidos. Esta é uma constante da chamada 
civilização da imagem, imperante na atualidade.[...] O 
tipo de atração que hoje impera é o de uma magreza 
extrema. Esta é a causa principal de uma enfermidade 
que ganha cada vez mais importância na adolescência: 
a anorexia, uma perturbação psíquica que leva a uma 
distorção, a uma falsa percepção de si mesmo. Na 
maioria dos casos, esta enfermidade costuma começar 
com o desejo de emagrecer. Se alguém se julga gordo 
sente-se rejeitado por esta razão. Pouco a pouco deixa 
de ingerir alimentos e perde peso. No entanto, a pessoa 
continua a considerar-se gorda, persiste a insegurança 
e começa a sentir-se incapaz de comer. Esta 
enfermidade leva a desequilíbrios psíquicos que podem 
acompanhar apessoa para o resto da sua vida e em não 
raras ocasiões provoca a morte. 
Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml 
 
TEXTO II 
 
 
Comparando os dois textos, pode-se dizer que tratam 
do mesmo tema, porém 
 
A) o texto 1 informa sobre o problema da anorexia e o 
2, de forma humorística, faz uma crítica à magreza das 
modelos. 
B) o texto 1 critica as modelos por seguirem a 
civilização da imagem e o 2 defende a perspectiva da 
civilização da imagem. 
C) o texto 1 defende as modelos que sofrem de 
anorexia e o texto 2 indica os problemas mais comuns 
das modelos. 
D) o texto 1 explica os problemas decorrentes da 
anorexia e o texto 2 elogia a magreza extrema das 
modelos. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
 
 
 
 
Questão 33 – (PAEBES). Leia o texto abaixo. 
 
PARDALZINHO 
 
O pardalzinho nasceu 
Livre. Quebraram-lhe a asa. 
Sacha lhe deu uma casa, 
Água, comida e carinhos. 
Foram cuidados em vão: 
A casa era uma prisão, 
O pardalzinho morreu. 
O corpo, Sacha enterrou 
No jardim; a alma, essa voou 
Para o céu dos passarinhos! 
 
BANDEIRA, Manuel. Pardalzinho. In: Poesia completa e prosa, 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. 
 
Nos versos “O corpo, Sacha enterrou no jardim; a alma, 
essa voou para o céu dos passarinhos!”, a palavra 
ESSA refere-se à: 
 
A) água. 
B) alma. 
C) casa. 
D) Sacha. 
 
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- 
discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. 
 
Questão 34 – Leia o texto e responda: 
 
Como uma onda 
Nada do que foi será 
De novo do jeito que já foi um dia 
Tudo passa, tudo sempre passará 
A vida vem em ondas, como um mar 
Num indo e vindo infinito 
Tudo que se vê não é 
Igual ao que a gente viu há um segundo 
Tudo muda o tempo todo no mundo 
Não adianta fugir, 
Nem mentir pra si mesmo agora 
Há tanta vida lá fora 
E aqui dentro sempre 
Como uma onda no mar 
SANTOS, Lulu; MOTA, Nelson. Como uma onda. In: SANTOS, 
Lulu. CD O último romântico. BMG Ariola 255157-2, 1987. 
 
No Texto, a palavra destacada em “A vida vem em 
ondas, como um mar” (v. 4) exprime uma ideia de 
 
A) alternância. 
B) comparação. 
C) finalidade. 
D) oposição. 
 
 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
Questão 35 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. 
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml
 
 
 
Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi utilizada 
para 
 
A) apresentar uma definição. 
B) mostrar exagero. 
C) fazer uma crítica. 
D) indicar duplo sentido. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso 
da pontuação e de outras notações. 
 
Questão 36 – (SAEGO). Leia o texto abaixo. 
 
 
No segundo quadrinho desse texto, no trecho “Mas 
para abrir um negócio é preciso planejamento, 
capital, visão empresarial e um monte de...”, as 
reticências foram usadas para 
 
A) apresentar a continuação da fala do pai. 
B) indicar que o pai ficou desconfiado. 
C) marcar que o pai foi interrompido. 
D) mostrar a dúvida do pai sobre a pergunta. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Questão 37 – Leia o texto para responder a questão 
abaixo: 
 
A CHUVA 
 
A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os 
rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva 
encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. 
A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de 
terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou 
as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de 
canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu 
de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de 
retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou 
os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva 
apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou- 
se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o 
pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a 
sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a 
piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de 
pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva 
senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. 
A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os 
livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque 
seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o 
brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando 
insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando 
raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os 
cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o 
gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez 
muitas poças. A chuva secou ao sol. 
 
Todas as frases do texto começam com “A Chuva” 
Esse recurso é utilizado para 
 
(A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade. 
(B) provocar uma sensação de relaxamento dos 
sentidos. 
(C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. 
(D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva. 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
 
Questão 38 – Leia a tirinha e responda ao que se pede. 
 
 
Nesse texto, o efeito de humor está 
 
A) na expressão do cachorro dormindo. 
B) na interpretação feita por Franjinha. 
C) no comentário da mãe no segundo quadrinho. 
D) no fato do menino dormir com o cachorro. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as 
marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
 
 
 
 
Questão 39 – Leia o texto abaixo e responda. 
 
TEXTO DO CAIPIRA 
 
O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez 
cavalos. Nisso, veio um automóvel e o motorista gritou 
para o caipira: 
– Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinquenta 
cavalos! – E – vrruuum! – saiu em disparada! 
O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o 
carro virado dentro do rio, ao lado da ponte. 
Ai, o caipira falou pro motorista: 
– Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é? 
 
Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho de maçã. Fonte: 
SAEB / 2001 
 
Que palavra do texto indica o modo de falar de uma 
pessoa que mora no meio rural? 
A) Cumpadre 
B) Disparada 
C) Passo 
D) Tropa 
 
D1 – Localizar informação explícita em um texto. 
 
Questão 40 – Leia o texto para responder a questão 
abaixo: 
 
Entre ovelhas e esportes radicais 
Antonella Kann 
 
Pegue a hospitalidade canadense, a praticidade 
americana e a bucólica paisagem britânica. Acrescente 
direitos humanos, qualidade de vida, liberdade de 
imprensa e pontualidade suíça.E, para ficar melhor 
ainda, nesta receita não entra corrupção. Pronto: você 
tem um blend para definir a Nova Zelândia, um 
pequeno país-ilha no sudoeste do Oceano Pacífico, a 
2000 km da Austrália. A maioria dos 4 milhões de 
kiwis(como o povo local é carinhosamente chamado), 
descendentes de europeus, vive num ambiente em que 
tudo funciona, da máquina administrativa à 
infraestrutura turística. E no quesito natureza, os 
cenários tiram o fôlego. [...] 
O Globo, 16/01/2010. 
 
De acordo com o texto, é característica da Nova 
Zelândia: 
 
(A) possuir a maioria dos habitantes descendentes 
de asiáticos. 
(B) ter belíssimas paisagens naturais. 
(C) situar-se a menos de mil quilômetros da 
Austrália. 
(D) apresentar muitos problemas de infraestrutura 
turística. 
 
 
D2 - Inferir informação em texto verbal. 
 
Questão 41 – Leia e responda. 
 
Serra da Capivara 
Uma geografia incrível no Piauí. 
 
O maior conjunto de pinturas rupestres já 
concentrados no mundo está espalhado pelos 129 140 
hectares do Parque Nacional da Serra da Capivara. Ele 
possui uma área de quase 1 300 Km e está localizado 
no interior do estado do Piauí, a 530 Km da capital, 
Teresina. Por sua riqueza, em 1991 foi considerado 
patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. 
Dos mais de oitocentos sítios arqueológicos, 
aproximadamente 120 estão abertos à visitação. A 
arqueóloga Niède Guidon,que dirige o parque, 
sustenta ter encontrado indícios do povoamento 
humano remetendo há até 100 mil anos. Esse é o 
cenário de uma pesquisa em plena caatinga, que conta 
um pouco da origem do homem. 
Nele está um dos lugares mais maravilhosos do 
Brasil. Além da grande importância ecológica, há 
também a arqueológica, revelando um país remoto e 
pouco conhecido. Os vestígios da presença do homem 
pré histórico foram o principal motivo para a criação 
do Parque Nacional da Serra da Capivara. 
Dentro do parque existem várias opções de 
passeios, que guardam muitas surpresas. Entre elas está 
o Boqueirão da Pedra Furada, onde são encontrados 1 
200 conjuntos de pinturas rupestres, retratando o 
cotidiano remoto do homem, como cenas de caçadas, 
rituais ou algum tipo de dança e até representação de 
animais extintos, como o veado-galheiro, e da capivara. 
Essa última está representada com seu filhote em uma 
pintura que virou o símbolo da região. [...] 
 
Geografia. Jun. 2010 – n. 31 – Ed. Escala Educacional. p 32/33. 
Fragmento. 
 
De acordo com esse texto, o símbolo da região é uma 
pintura representando 
 
A) uma capivara e seu filhote. 
B) uma caçada de animais extintos. 
C) um ritual de dança. 
D) um homem pré-histórico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 42 – Leia para responder à questão. 
 
 
LUFT, Celso Pedro e CORREA, Maria Helena. A palavra é sua 
– Língua Portuguesa : livro do professor. São Paulo: Scipione, 
1996. 
 
No trecho “Quando o peguei com o caderno naquelas 
mãos meladas...”, a palavra destacada se refere 
 
(A) aos versinhos para Claudinha. 
(B) ao Kikinho. 
(C) ao diário. 
(D) ao chocolate melado. 
 
D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
 
Questão 43 – Leia o texto para responder a questão 
abaixo. 
Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, 
mas faz parte do estilo de vida de algumas espécies. À 
noite, há alguns animais que podem surpreender. Os 
animais noturnos têm uma série de características 
especiais para viver à noite. Por exemplo, o lobo-guará 
enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu 
olfato fica melhorado e sua audição é uma poderosa 
aliada, devido às grandes orelhas que ele tem. Além 
disso, ele tem as patas acolchoadas para não fazer 
barulho e, assim, chegar bem pertinho da presa sem 
assustá-la. Diferentemente de outros lobos, ele também 
se alimenta de frutas. A audição é um dos sentidos 
fundamentais para as corujas, assim como a visão 
perfeita. Além disso, elas têm penas especiais que 
permitem voar sem fazer barulho nenhum – uma boa 
estratégia para pegar a presa de surpresa! O morcego, 
por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo 
contrário, para poder se guiar na noite, ele emite um 
barulho e, pelo eco que o som faz, descobre onde estão 
os obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, 
chamada ecolocalização, é usada por outros animais 
como o boto – que, apesar de não ser considerado 
noturno, é um mamífero que vive em um ambiente de 
águas muito escuras, o rio Negro, na Amazônia. No 
leito dos rios amazônicos, também vive o poraquê, 
peixe de hábitos noturnos que usa descargas elétricas 
para capturar outros peixes para comer. 
Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento. 
 
Qual é o assunto desse texto? 
 
A) A vida na Floresta Amazônica. 
B) As formas de caçar dos mamíferos. 
C) O olfato melhorado do lobo-guará. 
D) Os hábitos noturnos dos animais. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 45 – Leia o texto para responder a questão 
abaixo. 
 
Observando na charge os aspectos da linguagem verbal 
e da não verbal, pode-se afirmar que se trata de uma 
crítica a pessoas 
 
(A) conscientes da gravidade do problema da dengue. 
(B) assustadas com a proliferação do mosquito. 
(C) contrárias às medidas de prevenção contra a 
dengue. 
(D) zelosas quanto ao aproveitamento da água. 
 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 44 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. 
 
Estratégias para a vida noturna 
Tatuagem 
 
Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem 
no peito pedindo para não proceder a manobras de 
ressuscitação em caso de parada cardíaca. 
(Mundo Online, 4, fev., 2003) 
Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa 
(era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela 
mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer 
a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte 
da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas 
o que era para ser tatuado. 
– É bom você anotar – disse ela – porque não será uma 
mensagem tão curta como essa da inglesa. 
Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a 
anotar. 
– “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” ditou 
ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, 
e ela continuou: – “E não procedam à ressuscitação, 
porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está 
cheio de ingratos.” 
Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago 
para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia. Ela 
continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, 
homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a 
história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia 
resolveu interrompê-la. 
– Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a 
senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro 
mulheres. 
Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. 
Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar 
ali perto. 
Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. 
(...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no 
seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas 
cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente 
reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e 
como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, 
existência. 
(Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.) 
 
Um trecho do texto que expressa uma opinião é 
 
(A) “Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa.” 
(B) “O homem não comentou; perguntou apenas o 
que era para ser tatuado.” 
(C) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.” 
(D) “Ela começou a chorar. Ele consolou-a como 
pôde.” 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 46 – (SPAECE). Leia o texto abaixo. 
 
Por que não conseguimos fazer greve de sono? 
Alexandre Werneck 
 
Por mais banho gelado que tome, chega uma 
hora em que o sujeito apaga. Literalmente. “Fazer 
greve de sono é impossível. Em média, após 96 horas 
de privação, o indivíduo não aguenta e sofre um rebote 
de sono”, diz a pneumologista Lia Rita Azeredo 
Bittencourt, da Associação Brasileira do Sono. E, 
segundo a neurologista Andréa Bacelar, da Sociedade 
de Neurofisiologia Clínica do Rio de Janeiro, não há 
café, mate ou guaraná que dê jeito. E por um motivo 
simples: tais substâncias, explica ela, não têm efeito 
acumulativo. “É importante não brigarmos nunca com 
esse fenômeno fisiológico involuntário chamado sono 
porque, nessa briga, só existe um vencedor. E, 
dependendo da atividade que estivermos realizando, 
podemos colocar nossa vida e a de terceiros em risco”, 
diz Andréa. 
Mesmo assim, contrariando as previsões 
médicas, o finlandês Toimi Soini bateu, em 1.964, o 
recorde mundial de privação de sono: 276 horas (ou 11 
dias e meio). A façanha foi reconhecida pelo Guinness 
Book, o livro dos recordes, em 1.989, mas a categoria 
foi extinta pouco depois. 
Motivo? Causava muitos males à saúde dos 
candidatos. 
Revista Galileu, 213 ed., Globo, abr. 2009. p. 32. 
 
A ideia central desse texto está contida em 
 
A) o sono pode ser combatido com banho frio. 
B) o indivíduo tem um limite para ficar acordado. 
C) o mate, o café e o guaraná perdem para o sono. 
D) o sono tem importância vital para o homem. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo.Questão 47 – Leia e assinale a alternativa correta. 
 
"Experimente a nova e deliciosa barrinha de chocolate 
asteca: com mais de 70% de cacau e 0% de gordura 
saturada." 
 
Pela linguagem utilizada, a que gênero textual pertence 
a oração acima 
 
a) notícia 
b) propaganda 
c) editorial 
d) bilhete 
e) declaração 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
Questão 48 – Leia o texto abaixo e responda à questão. 
Esse texto serve para 
 
 
A) dar uma notícia. 
B) deixar um recado. 
C) fazer um convite. 
D) vender um produto. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 49 – Leia atentamente para responder. 
 
Tormento não tem idade 
 
— Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou. 
— O que é que ele queria? 
— Convidou você para dormir na casa dele, amanhã. 
— E o que é que você disse? 
— Disse que não sabia, mas achava que você iria aceitar 
o convite. 
— Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora 
de casa. 
— Mas meu filho, o Jorge gosta tanto de você... 
— Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou 
obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou? 
— Claro que não. Mas... 
— Mas o que, mamãe? 
— Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você 
dormir lá, seria. 
— Ah, é? E por quê? 
— Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo 
de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é 
um quarto muito lindo. Tem até a TV a cabo. 
— Eu não gosto de tevê. [...] 
— Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo 
suas coisas direitinho. Você vai ver. 
— Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me 
atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma 
coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu 
não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? 
Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu? 
— Esqueci mesmo. Desculpe, filho. 
— Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que 
quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite com 
sua mãe, não é verdade? 
SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo, 3 set. 2001, p. C2. 
 
O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o 
problema é 
A) “─ Ah, é? E por quê?”. 
B) “─ Eu não gosto de tevê.”. 
C) “─ Amanhã é meu aniversário.”. 
D) “─ Esqueci mesmo. Desculpe, filho.”. 
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 50 – O texto acima é uma crônica, pois 
 
A) é escrito em linguagem formal, com manchete e 
subtítulo e tem por objetivo principal divertir o 
leitor. 
B) é um texto poético escrito em versos. 
C) é uma narrativa curta com final engraçado e ou 
surpreendente. 
D) o texto não é uma crônica e sim um conto. 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 51 – (SAEPI). Leia os textos abaixo. 
 
Texto 1 
 
Ah eu ameeeeeeeeeei o filme Crepúsculo! Eh 
simplesmente irresistível! Embora o livro seja muito 
melhor em mostrar a intensidade do amor entre Edward 
e Bella, o filme foi bem adaptado e mostra as principais 
partes do livro sem sair da história, o que é ótimo! A 
atuação de todos os atores escolhidos ficou ótima! 
Acho que é difícil achar um ator inteiramente perfeito 
pro papel do Edward Cullen, o ator poderia ser 
lindíssimo, mas na hora de interpretar o personagem 
não seria igual. Mas o Robert Pattinson, além de ser 
lindo, ele tem os trejeitos do Edward sabe, tipo o olhar 
cativante, o sorriso, o charme. Quando terminou o 
filme fiquei nas nuvens! É um ótimo romance pra ver 
a dois... Com certeza vcs não vão se decepcionar! As 
outras pessoas que dizem que o filme é ruim são porque 
não sabem separar livro de filme. Minha amiga não leu 
o livro, mas foi ao cinema comigo ver o filme e não 
ficou desapontada! Ela amou! Depois não aguentava 
mais ela falar do filme (risos). Mas se vc prefere uma 
comédia, estilo “Grande Família”, veja “Se eu fosse 
você 2”. 
Espero que tenham gostado! 
Beijos, 
Miss Alohaa. 
Disponível em: 
<http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2009 
0107085035AAf8mFN>. Acesso em: 9 jun. 2011. 
 
Texto 2 
 
Hum, eu sou suspeita em falar de Crepúsculo, pois amo 
a série toda e não vejo a hora de sair o 5º livro (versão 
Edward). O filme é bom sim, eu gostei! Agora o livro 
é sem dúvida alguma muito superior, pois conta com 
mais detalhes, coisa que falta no filme e, talvez para 
quem não leu o livro, fique uma coisa meio vaga... Mas, 
mesmo assim dá pra entender. 
Um big beijo. 
Disponível em: 
<http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20 
090107085035AAf8mFN>. Acesso em: 9 jun.2011. 
 
Em relação ao filme Crepúsculo, esses dois textos apresentam 
opiniões 
 
A) complementares. 
B) conflitantes. 
C) divergentes. 
D) semelhantes. 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
 
 
Questão 52 – (SAERJ). Leia o texto abaixo. 
 
Texto 1 
 
As Borboletas 
 
Brancas 
Azuis 
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2009
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20
Amarelas 
E pretas 
Brincam na luz 
As belas borboletas 
Borboletas brancas 
São alegres e francas. 
 
Borboletas azuis 
Gostam muito de luz. 
As amarelinhas 
São tão bonitinhas! 
E as pretas, então . . . 
Oh, que escuridão! 
MORAES, Vinícius de. A arca de Noé. Companhia das 
Letrinhas, 1991. 
 
Texto 2 
 
Borboletas 
 
As borboletas são insetos com dois pares de 
asas. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima 
quente e alimento abundante. 
Existem aproximadamente 200 mil espécies de 
borboletas, mas somente 120 mil estão registradas. As 
borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam 
cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 
gramas. 
Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As 
borboletas vivem em média duas semanas. 
http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm 
 
Esses textos falam sobre 
 
A) preservação das borboletas. 
B) hábitos das borboletas. 
C) características das borboletas. 
D) alimentação das borboletas. 
 
D14 – Reconhecer as relações entre partes de um 
texto, identificando os recursos coesivos que 
contribuem para sua continuidade. 
 
 
 
 
 
 
Questão 53 – Leia e responda. 
 
 
Com base na observação da charge, o vocábulo ideais 
poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por 
 
(A) imaginárias. 
(B) reais. 
(C) adequadas. 
(D) impróprias. 
 
D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- 
discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. 
 
Questão 54 – (AVALIA-BH). Leia o texto abaixo. 
 
Como os golfinhos dormem? 
 
Os pesquisadores não têm certeza de como funciona o 
sono dos golfinhos. Uma das hipóteses é que eles nunca 
dormem totalmente e uma parte de seu cérebro 
permanece ativa, enquanto outra repousa, pois 
precisam subir à superfície para respirar. É possível 
também que eles tirem apenas cochilos para descansar. 
Há ainda a possibilidade de revezarem o descanso com 
os companheiros de grupo para evitar o ataque de 
predadores. 
Recreio. n. 517. 4 fev. 2010. p. 5. 
 
No trecho “... pois precisam subir à superfície para 
respirar.”, o termo destacado indica 
 
A) alternância. 
B) causa. 
C) condição. 
D) explicação. 
 
D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da 
escolha de palavras, frases ou expressões. 
 
Questão 55 – Texto: Tirinha. (Garfield) 
 
 
 
O que o personagem John quer dizer com a expressão 
http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm
“pronto”? 
 
(A) Que ele acabou de lavar o carro. 
(B) Que ele ainda ia lavar o carro. 
(C) Que estava esperando chover para lavar o carro. 
(D) Ele não lavou direito o carro. 
 
D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. 
 
Questão 56 – O efeito de humor na tirinha está 
presente no fato de 
 
A) Garfield estar julgando John pela lavagem do 
carro. 
B) Garfield não estar ajudando John a lavar o 
carro. 
C) Ter começado a chover logo que Johnterminou 
de lavar o carro. 
D) John lavar o carro ser um evento raro. 
 
D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do 
uso da pontuação e de outras notações. 
 
Questão 57 – (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. 
 
Essa Velhinha 
 
— Desculpe entrar assim sem pedir licença... 
— Doença! 
— Não,... quem está doente? 
— Mas quem está doente? 
— Não – Sorriu o homem -, a senhora entendeu errado. 
— Resfriado? 
— Ora... quer dizer... bem, eu estava lá fora e ... 
— Xi! Catapora? 
— Senhora, por favor não confunda... 
— Caxumba!!! Cuidado, menino, isso é perigoso... 
Sabe, sei fazer um chazinho muito bom pra caxumba. 
 
Os pontos de exclamação em Caxumba!!!, exprimem: 
(A) Entusiasmo. 
(B) Dor. 
(C) Espanto. 
(D) Tristeza. 
 
D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de 
recursos estilísticos e morfossintáticos. 
 
Questão 58 – (1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto 
abaixo e, a seguir, responda. 
 
 
 
 
O último poema 
 
Manuel Bandeira 
 
Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse 
terno dizendo as coisas mais simples e menos 
intencionais Que fosse ardente como um soluço sem 
lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem 
perfume A pureza da chama em que se consomem os 
diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se 
matam sem explicação. 
Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel- 
bandeira/poesia1.htm. 
 
A repetição do termo que no 2º, 3º e 4º versos do 
poema, produz o efeito de 
 
(A) ênfase 
(B) continuidade 
(C) dúvida. 
(D) hesitação. 
 
D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as 
marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou 
interlocutor. 
 
Questão 59 – Leia a tira abaixo e responda à questão. 
 
Sobre a tirinha, é possível concluir que o personagem 
 
a) é um sertanejo que utiliza uma linguagem formal. 
b) detém conhecimento da linguagem dicionarizada. 
c) é um menino da cidade que fala tudo errado, 
portanto, deve estudar mais. 
d) é um sertanejo que utiliza a linguagem regional e 
consegue se comunicar com o interlocutor. 
 
Questão 60 – Leia um trecho do poema “A terra é 
naturá”: 
A terra é naturá 
 
Iscute o que tô dizendo, 
Seu dotô, seu coroné: 
De fome tão padecendo 
Meus fio e minha muié. 
Sem briga, questão nem guerra, 
Meça desta grande terra 
Umas tarefas pra eu! 
Tenha pena do agregado 
Não me dexê deserdado 
Daquilo que Deus me deu. 
 
(PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros 
poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008.) 
http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm
http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm
Em relação ao nível de linguagem empregado no 
poema, é possível afirmar que: 
 
a) A linguagem muito coloquial compromete a 
leitura do poema e, dessa forma, impede que o 
leitor compreenda seu conteúdo e sentido. 
 
b) As palavras “dotô”, “conoré” e “muié” revelam 
uma característica exclusiva do dialeto nordestino 
da língua portuguesa brasileira. 
 
c) A linguagem empregada no poema é padrão, 
embora haja poucas palavras, como “dotô”, “conoré”, 
“muié” e “dexê”, que são utilizadas na linguagem 
coloquial. 
 
d) A linguagem do poema é coloquial, já que é 
construído a partir da reprodução fiel da fala de 
algum nativo da língua portuguesa. 
 
 
D1 – Localizar informações explícitas em um texto 
 
Questão 61 - Leia o texto abaixo e responda: 
 
Nunca é tarde, sempre é tarde 
 
Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar 
o material de maquiagem espalhado sobre a 
penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem 
feia. Secretária. 
Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar- 
se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. 
Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. 
Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem 
feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia 
tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em 
disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo 
tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos 
vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. 
Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca 
falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba 
doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, 
enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes 
ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, 
avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou- se. 
A campainha tocou naquele exato momento. Quem 
haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. 
Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A 
campainha. Su acordou finalmente com o tilintar 
vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que 
sequer havia levantado. 
Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em 
tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] 
 
FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de 
Godoy (Org). Contos brasileiros 
contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. 
(Fragmento). 
A personagem se assustou devido: 
 
A) ao toque da campainha. 
B) à possibilidade de ficar muito doente. 
C) à reclamação da mãe. 
D) ao atraso para o trabalho. 
 
D2 – Inferir informação em texto verbal. 
 
 
O Drama das Paixões Platônicas 
na Adolescência 
 
Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: 
visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá- 
lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a 
garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do 
Ensino Médio e, para isso, conta com conselhos de 
Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não 
é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia - justo 
a maior crânio da escola. 
E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana 
e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga. 
 
Revista Escola, março 2004, p. 63 
 
Pode-se deduzir do texto que Bruno: 
(A) chama a atenção das meninas. 
(B) é mestre na arte de conquistar. 
(C) pode ser conquistado facilmente. 
(D) tem muitos dotes intelectuais. 
 
D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. 
 
Questão 62 - Leia o texto abaixo 
 
Duas Almas 
 
Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada, entra, 
e sob este teto encontrarás carinho: eu nunca fui 
amado, e vivo tão sozinho, vives sozinha sempre, e 
nunca foste amada... 
 
A neve anda a branquear, lividamente, a estrada, e a 
minha alcova tem a tepidez de um ninho. 
Entra, ao menos até que as curvas do caminho se 
banhem no esplendor nascente da alvorada. 
 
E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa, essa 
estrada sem fim, deserta, imensa e nua, podes partir de 
novo, ó nômade formosa! 
 
 
Já não serei tão só, nem irás tão sozinha. 
Há de ficar comigo uma saudade tua... Hás de levar 
contigo uma saudade minha... 
WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM. 
 
No verso: “e a minha alcova tem a tepidez de um 
ninho (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de 
um lugar: 
 
(A) aconchegante. 
(B) belo. 
(C) brando. 
(D) elegante. 
 
 
D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que 
articulam elementos verbais e não verbais. 
 
Questão 63 - Leia a tirinha e responda a questão. 
 
 
No segundo quadrinho, chico Bento diz: “Hum... 
Zé da Roça!” a palavra destacada junto à pontuação 
indicam 
(A) duvida 
(B) irritação 
(C) raiva 
(D) curiosidade 
 
D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. 
 
Questão 64 – Leia o texto para responder a questão a 
seguir: 
Epitáfio 
Sérgio Britto 
Devia ter amado mais 
Ter chorado mais 
Ter visto o sol nascer 
Devia ter arriscado mais 
E até errado mais 
Ter feito o que eu queria fazer... 
Queria ter aceitado 
As pessoas como elas são 
Cada um sabe a alegria 
E a dor que traz no coração... 
[...] 
Devia ter complicado menos 
Trabalhado menos 
Ter visto o sol se pôr 
Devia ter me importado menos 
Com problemas pequenos 
Ter morrido de amor... 
[...] 
http://letras.terra.com.br/titas/48968/ 
 
O tema central da letra da música é 
(A) a eternização do amor como solução para os 
problemas da vida. 
(B) oarrependimento por não ter podido aproveitar 
mais as coisas da vida. 
(C) a preocupação por não saber o que fazer nas 
diversas situações de vida. 
(D) o sentimento de morte que perpassa todas as 
simples situações da vida. 
 
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. 
 
Questão 65 – Leia o texto a seguir e responda. 
PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA 
Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, 
quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância 
e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, 
com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito 
bonita, mas é bem difícil de se saber se é verdade. 
 
SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos: 
Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p.16. 
Fragmento 
 
A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela 
(A) é muito bonita. 
(B) é pálida, de olhos claros. 
(C) tem cabelos quase brancos. 
(D) vive num castelo. 
 
D7 – Diferenciar a informação principal das 
secundárias em um texto. 
 
Questão 66 – Leia e responda ao que se pede 
 
Nova lei ortográfica chega à escrita braile 
 
Todas as mudanças promovidas pelo acordo 
ortográfico serão adotadas pelo português convertido 
em braile, sistema criado pelo francês Louis Braille 
para pessoas com deficiência visual. O acordo 
influencia o braile, pois, nesse sistema, as palavras são 
escritas letra a letra, e cada vocábulo tem até seis 
pontos em relevo. Um cego treinado é capaz de detectar 
a ausência ou a presença do trema em determinadas 
palavras, assim como hifens, acentos e pontuações. 
Com isso, o Ministério da Educação já prevê a 
adaptação de livros didáticos em braile à nova grafia. 
 
LÍNGUA PORTUGUESA. n. 41. São Paulo: Segmento, mar. 
2009, p. 9. 
 
A informação principal do texto é que 
(A) o sistema braile adotará todas as mudanças 
ortográficas. 
(B) o sistema braile foi criado pelo francês Louis 
Braille. 
(C) o MEC está atento ao problema da leitura dos 
cegos. 
(D) o cego treinado pode detectar a presença do 
trema. 
http://letras.terra.com.br/titas/48968/
 
D9 – Reconhecer gênero discursivo. 
 
Questão 67 – Qual das alternativas abaixo contém 
somente gêneros textuais? 
 
a) romance, descrição, biografia 
b) autobiografia, narração, dissertação 
c) bula de remédio, propaganda, receita culinária 
d) contos, fábulas, exposição 
e) seminário, injunção, declaração 
 
D10 – Identificar o propósito comunicativo em 
diferentes gêneros. 
 
Questão 68 – Leia e responda. 
Dor de ouvido 
 
Coloque compressas quentes sobre o ouvido doente. 
As compressas podem ser panos quentes, sacos de água 
quente, etc. Tome cuidado para que ela não esteja 
quente demais e queime a orelha da pessoa. Essas 
compressas são para colocar em cima da orelha, como 
se estivesse tampando-a e não para colocar dentro do 
ouvido. Nunca coloque nada quente dentro do ouvido, 
como gotas, óleos, etc., a menos que seja uma receita 
do médico. Não deixe a pessoa assoar o nariz com 
força, isso aumentará a dor. Isso tudo é só para aliviar 
a dor, só o médico pode dizer o que a pessoa tem e 
receitar um remédio. Fique ligado! 
Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2011. 
pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu pipoca à 
formiga. 
— Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. — 
Compreendo, disse a moça, ultimamente há muitas 
razões para não comer pipoca. 
A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de 
poltrona. Antes não o fizesse. 
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e 
que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua espécie. Você 
será a 70001 de minha coleção, disse ele, esfregando as 
mãos de contente. 
E abrindo uma caixinha de rapé, colocou dentro a 
formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema. 
 
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Fonte: 
Projeto (Con)seguir – Duque de Caxias – RJ 
 
Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato que 
originou o conflito da narrativa: 
(A) “A formiga entrou no cinema porque achou a porta 
aberta (...)” 
(B) “A formiga pensou em solicitar ao gerente que 
fosse interrompida a projeção.” 
(C) “A formiga não estava disposta a conversar, e 
mudou de poltrona.” 
(D) “Ficou ao lado de um senhor que coleciona 
formigas, (...)” 
 
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de 
ideias e opiniões na comparação entre textos. 
 
Questão 70 – Leia o texto abaixo. 
 
Esse texto serve para 
A) apresentar um medicamento. 
B) contar um caso médico. 
Texto 1 
O açúcar 
C) dar orientações ao leitor. 
D) explicar os motivos da dor. 
 
D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma 
narrativa e o conflito gerador. 
 
Questão 69 – Leia o texto a seguir 
 
LAZER DA FORMIGA 
 
A formiga entrou no cinema porque achou a porta 
aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Até aí, 
nada demais, porque não é costume exibir bilhete de 
entrada a formigas. 
Elas se beneficiam de certos privilégios, sem abusar 
deles. 
O filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar 
ao gerente que fosse interrompida a projeção para 
recomeçar do princípio, já que ela não estava 
entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios 
falavam de comédia. Desistiu da idéia; talvez o cômico 
estivesse nisso mesmo. 
A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer 
O branco açúcar que adoçará meu café nesta 
manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem 
surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e 
afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, 
flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi 
feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da 
esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da 
mercearia. 
Este açúcar veio de uma usina de açúcar em 
Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o 
fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos 
canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço 
do vale. Em usinas escuras, homens de vida amarga e 
dura produziram este açúcar. 
 
FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro 
 
O Trabalho e o Lavrador 
O que disse o pão ao padeiro? 
Antes de pão, eu fui farinha, 
Farinha que o moinho moía 
Debaixo do olhar do moleiro. 
http://iguinho.ig.com.br/primeiro-
O que disse a farinha ao moleiro? 
Um dia fui grão de trigo 
Que o lavrador ia colhendo Com relação ao tema “telenovela” 
Veja, 24/jan/96. 
E empilhando no celeiro. 
O que disse o grão ao lavrador? 
Antes de trigo, fui semente, 
Que tuas mãos semearam 
Até que me fizesse em flor. 
O que disse o lavrador às suas mãos? 
Com vocês, lavro essa terra, 
Semeio o trigo, colho o grão, 
Moo a farinha e faço o pão. 
E a isso tudo eu chamo trabalho. 
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: 
L&P, 
2008. Adaptado Reforma Ortográfica. 
 
Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de: 
A) contarem a história de um pão que foi 
produzido por um lavrador. 
B) compararem os sentimentos que envolvem 
os trabalhadores urbanos. 
C) denunciarem as más condições de trabalho 
do homem do campo. 
D) retratarem os processos envolvidos na 
fabricação de um produto. 
 
D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma 
informação na comparação de textos de um mesmo 
tema. 
Questão 71 – (Prova Brasil). Leia os textos abaixo: 
Texto I 
Telenovelas empobrecem o país. 
 
Parece que não há vida inteligente na telenovela 
brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 
horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos 
filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As 
atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer 
novela são capazes de me deixar absolutamente 
entediado – nada pode ser mais previsível. 
Antunes Filho. Veja, 11/mar/96. 
 
Texto II 
Novela é cultura 
Veja – Novela de televisão aliena? 
Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a 
telenovela um produto cultural alienante é um 
tremendo preconceito da universidade. Quem acha que 
novela aliena está

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