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ESCOLA: _ NOME: PROFESSOR: A( ) B( ) C( ) DATA: / /2024 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL CADERNO DE QUESTÕES LÍNGUA PORTUGUESA FOCO NO SAEPE 9º ANO: A ( ) B ( ) C ( ) D1 – Localizar informação explícita em um texto. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. D2 - Inferir informação em texto verbal. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. D22 – Reconhecer efeitos de humor e i ronia D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. D8 – D9 – Reconhecer gênero discursivo. D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. D15 – D16 - D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. D18 – D1 – Localizar informação explícita. Questão 01 - (SEAPE). Leia o texto abaixo. O perfume A arte da perfumaria iniciou-se logo que o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas desprendiam fragrâncias agradáveis quando queimadas. O nome “perfume” deriva do latim per fumum ou pro fumum, que significa “através da fumaça”. Isso vem demonstrar a mais antiga aplicação da mistura de fragrâncias de plantas aromáticas, que eram utilizadas como oferendas. Durante séculos, centenas de culturas desenvolveram atos simbólicos e religiosos onde plantas raras e resinas aromáticas, queimadas nos altares dos templos, eram oferecidas como sacrifícios, em busca do favor dos deuses. Com este objetivo eram utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de cálamo e vetiver, bem como substâncias resinosas como mirra, incenso, benjoim e cedro do Líbano. Poucas composições aromáticas da época foram transmitidas por escrito. Entretanto, uma está registrada no livro do Êxodo, capítulo 30. A composição utilizava quatro ingredientes naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de forma mais refinada: mirra, cássia, cortiça de árvore de canela e óleo de cálamo aromático. Disponível em: <http://migre.me/IPOeh>. Acesso em: 17 jun. 2011. De acordo com esse texto, o perfume surgiu a partir A) da descoberta do fogo. B) da narrativa bíblica. C) dos atos religiosos. D) dos ingredientes naturais. D2 - Inferir informação em texto verbal. Questão 02 - Leia o texto para responder a questão abaixo: Dois e Dois são Quatro Ferreira Gullar Como dois e dois são quatro Sei que a vida vale a pena Embora o pão seja caro E a liberdade pequena Como teus olhos são claros E a tua pele, morena como é azul o oceano E a lagoa, serena Como um tempo de alegria Por trás do terror me acena E a noite carrega o dia No seu colo de açucena — sei que dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena mesmo que o pão seja caro e a liberdade pequena. Fonte: http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/ A repetição da expressão “como dois e dois são quatro” no primeiro verso das estrofes 1 e 4 e no título do poema reforça a ideia de: A) certeza absoluta de que vale a pena viver. B) esperança frente às dificuldades da vida. C) facilidade para conseguir o pão de cada dia. D) certeza da necessidade de lutar pela liberdade D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 03 - Leia o texto para responder a questão a seguir. Para causar o humor no texto, seu produtor se utiliza de um jogo de sentidos no uso da expressão “PETRÓLEO REFINADO”. Um dos sentidos possíveis para a palavra destacada é: A) estruturado. B) mal humorado. C) diversificado. D) bem educado. D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. Questão 04 – Observe as imagens a seguir para responder ao que se pede. http://migre.me/IPOeh%26gt%3B http://www.pensador.info/autor/Ferreira_Gullar/ Os textos acima são exemplos de linguagem a) verbal. b) não verbal. c) mista. d) formal. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 05 - Leia o texto abaixo e responda à questão. CACHORROS Os zoólogos acreditam que o cachorro se originou de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas precisavam caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, podiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros podiam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a tomar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo. www.recreionline.com.br O assunto tratado nesse texto é a A) relação entre homens e cães. B) profissão de zoológico C) amizade entre os animais. D) alimentação dos cães. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 06 – Leia e responda CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá- la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não joga papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. DIMENSTEIN, Gilberto. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1 d1k/edit. O trecho que indica uma opinião em relação à cidadania é: (A) ...“é o direito de ter uma ideia e poder expressá- la...”. (B) ...“É poder votar em quem quiser...”. (C) ...“revelam estágios de cidadania...” (D) ... “Foi uma conquista dura. ” (E) ”Muita gente lutou”. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 07 – Leia a fábula a seguir e responda. A tartaruga e a lebre - Esopo A lebre estava caçoando da lerdeza da tartaruga. A tartaruga se abespinhou e desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, cheia de si, aceitou a aposta. A raposa foi escolhida como juiz. A solução por ser muito sabida e correta. A tartaruga não perdeu tempo e começou a se arrastar. A lebre logo ultrapassou a adversária e, vendo que ia ganhar fácil, resolveu dar um cochilo. Acordou assustada e correu como louca. Na linha de chegada, a tartaruga esperava a lebre toda contente. Devagar se vai ao longe. BENNET, William J. (Org.); MACHADO, Luiz Raul (Trad.). O livro das virtudes. O principal objetivo desse texto é A) descrever um local. B) evidenciar uma moral. C) falar sobre uma aposta. D) relatar um fato científico. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 08 – Leia atentamente o texto e assinale a alternativa correta. Brasil ainda tem 11,8na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeira obras de arte. (A) nos textos I e II, encontra-se a mesma opinião sobre as telenovelas. (B) nos textos I e II, compara-se a qualidade das novelas aos melhores filmes americanos. (C) segubdo os textos I e II, algumas telenovelas brasileiras são consideradas obras de arte. (D) Os textos I e II tem opiniões divergentes sobre as telenovelas brasileiras. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 72 – (PROVA BRASIL 2019). Leia os textos abaixo. A Terceira Margem do Rio Nosso pai era homem cumpridor, ordeiro, positivo; e sido assim desde mocinho e menino, pelo que testemunharam as diversas sensatas pessoas, quando indaguei a informação. Do que eu mesmo me alembro, ele não figurava mais estúrdio nem mais triste do que os outros, conhecidos nossos. Só quieto. Nossa mãe era quem regia, e que ralhava no diário com a gente – minha irmã, meu irmão e eu. Mas se deu que, certo dia, nosso pai mandaram fazer para si uma canoa. Era a sério. Encomendou a canoa especial, de pau de vinhático, pequena, mal com a tabuinha da popa, como para caber justo o remador. Mas teve de ser toda fabricada, escolhida forte e arqueada em rijo, própria para dever durar na água por uns vinte ou trinta anos. Nossa mãe jurou muito contra a ideia. Seria que, ele, que nessas artes não vadiava, se ia propor agora para pescarias e caçadas? Nosso pai nada não dizia. Nossa casa, no tempo, ainda era mais próxima do rio, obra de nem quarto de légua: o rio por aí se estendendo grande, fundo, calado que sempre. Largo, de não se poder ver a forma da outra beira. E esquecer não posso, do dia em que a canoa ficou pronta. Sem alegria nem cuidado, nosso pai encalcou o chapéu e decidiu um adeus para a gente. Nem falou outras palavras, não pegou matula e trouxa, não fez a alguma recomendação. Nossa mãe, a gente achou que ela ia esbravejar, mas persistiu somente alva de pálida, mascou o beiço e bramou: – “Cê vai, ocê fique, você nunca volte!” Nosso pai suspendeu a resposta. Espiou manso para mim, me acenando de vir também, por uns passos. Temi a ira de nossa mãe, mas obedeci, de vez de jeito. O rumo daquilo me animava, chega que um propósito perguntei: – “Pai, o senhor me leva junto, nessa sua canoa?” Ele só retornou o olhar em mim, e me botou a bênção, com gesto me mandando para trás. Fiz que vim, mas ainda virei, na grota do mato, para saber. Nosso pai entrou na canoa e desamarrou, pelo remar. E a canoa saiu se indo – a sombra dela por igual, feito um jacaré, comprida longa. ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. 15º ed. Rio de Janeiro. Nova fronteira. 2001. p 79. fragmento. Adaptado: Reforma ortográfica. No trecho “...nosso pai mandou fazer para si uma canoa.” (2° parágrafo), o termo destacado corresponde A) à canoa. B) ao olhar. C) à mãe. D) ao pai. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão 73 – Leia o texto abaixo. 29 de julho de 1846 Nascimento da princesa Isabel A princesa Isabel foi a segunda filha do imperador D. Pedro II. Seu nome era Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga. Ufa! Com 14 anos, ela prestou um juramento para se tornar a primeira princesa do Brasil. Ela se casou com Luís Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, príncipe francês, com quem teve três filhos. A princesa Isabel ficou muito conhecida porque, no dia 13 de maio 1888, assinou a Lei Áurea, que dava liberdade a todos os escravos brasileiros de qualquer idade. Mas, com a Proclamação da República, a Família Imperial foi para a Europa e perdemos nossa princesa. Disponível em: Acesso em: 27 jun. 09. Nesse texto, a palavra “Ufa!” indica A) alívio. B) decepção. C) desejo. D) susto. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 74 – Leia o texto abaixo Eu sou Clara Sabe, toda a vez que me olho no espelho, ultimamente, vejo o quanto eu mudei por fora. Tudo cresceu: minha altura, meus cabelos lisos e pretos, meus seios. Meu corpo tomou novas formas: cintura, coxas, bumbum. Meus olhos (grandes e pretos) estão com um ar mais ousado. Um brilho diferente. Eu gosto dos meus olhos. São bonitos. Também gosto dos meus dentes, da minha franja... Meu grande problema são as orelhas. Acho orelha uma coisa horrorosa, não sei por que (nunca vi ninguém com uma orelha bonitona, bem- feita). Ainda bem que cabelo cobre orelha! Chego à conclusão de que tenho mais coisas que gosto do que desgosto em mim. Isso é bom, muito bom. Se a gente não gostar da gente, quem é que vai gostar? (Ouvi isso em algum lugar...) Pra eu me gostar assim, tenho que me esforçar um monte. Tomo o maior cuidado com a pele por causa das malditas espinhas (babo quando vejo um chocolate!). Não como gordura (é claro que maionese não falta no meu sanduíche com batata frita, mas tudo light...) nem tomo muito refri (celulite!!!). Procuro manter a forma. Às vezes sinto vontade de fazer tudo ao contrário: comer, comer, comer... Sair da aula de ginástica, suando, e tomar três garrafas de refrigerante geladinho. Pedir cheese bacon com um mundo de maionese. Engraçado isso. As pessoas exigem que a gente faça um tipo e o pior é que a gente acaba fazendo. Que droga! Será que o mundo feminino inteiro tem que ser igual? Parecer com a Luíza Brunet ou com a Bruna Lombardi ou sei lá com quem? Será que tem que ser assim mesmo? Por que um monte de garotas que eu conheço vivem cheias de complexos? Umas porque são mais gordinhas. Outras porque os cabelos são crespos ou porque são um pouquinho narigudas. Eu não sei como me sentiria se fosse gorda, ou magricela, ou nariguda, ou dentuça, ou tudo junto. Talvez sofresse, odiasse comprar roupas, não fosse a festas... Não mesmo! Bobagem! Minha mãe sempre diz que beleza é “um conceito muito relativo”. O que pode ser bonito pra uns, pode não ser pra outros. Ela também fala sempre que existem coisas muito mais importantes que tornam uma mulher atraente: inteligência e charme, por exemplo. Acho que minha mãe está coberta de razão! Pois bem, eu sou Clara. Com um pouco de tudo e muito de nada. RODRIGUES, Juciara. Difícil decisão. São Paulo: Atual, 1996. No trecho “...nem tomo muito refri (celulite!!!).” (ℓ.25), a repetição do “ponto de exclamação” sugere que a personagem tem (A) incerteza quanto às causas da celulite. (B) medo da ação do refrigerante. (C) horror ao aparecimento da celulite. (D) preconceito contra os efeitos da celulite. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. Questão 75 – Leia o texto abaixo. http://www.meninomaluquinho.com.br/ AO APAGAR DAS LUZES Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem combinação nenhuma, que naquela noite haveria o grande desvendamento. Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade, abrir o peito, rasgar as vestes da postura comida, e abrir as pernas e parir a si mesmo e suas verdades na cara dos demais, Eram uma família normal, uma gente cotidiana, que trabalhava para pagar suas contas, que mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao cansaço e à resignação que à lealdade e ao amor. Pais e filhos, uns casados, outros solteiros, reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao desejo da mãe, à ordem do pai, e à sua própria resignação. O pai era um homem normal, cumpridor metódico de seus deveres, prazerespoucos, e ao cabo de tantos anos já não sabia direito o que eram seus desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia realidade tediosa... (O Estado de S. Paulo, 10/04/2002) No fragmento acima quem conta a história a) O pai b) A mulher c) O narrador d) Os filhos D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. Questão 76 – Leia o texto abaixo. O humor do texto está centrado no fato de o menino (A) estar escrevendo uma carta para um amigo de correspondência. (B) afirmar que tem perdido muito tempo vendo programas de TV. (C) pedir desculpas ao amigo por não escrever seguidamente. (D) concluir a carta porque vai ver seu programa de TV favorito. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. Questão 77 – Leia o texto abaixo. Pássaro contra a vidraça Engraçado, de repente eu comecei a ver a tia Zilah com outros olhos. Ela não era só do bem, a tia viúva e sozinha que tinha ficado cuidando de mim. Ela era legal, uma super-mais-velha! Nossa, eu deixei ela quase louca! Em vez dos coroas, foi ela quem me contou toda a sua viagem pela Europa... Eu fazia uma ideia tão errada, diferente: ela contando, ficou tudo tão legal, um barato mesmo. Só pra dar uma ideia, fiquei vidrado no museu de cera da Madame Tussaud, que era uma francesa que viveu na época da Revolução. Ela aprendeu a fazer imagens de cera, e se inspirava em personagens célebres que eram levados para a guilhotina em praça pública. Depois ela mudou para a Inglaterra, e ficou famosa por lá. E hoje existe em Londres um museu de cera com o seu nome, que tem imagens de personagens famosos do mundo inteiro em tamanho natural. Foi tão gozado quando a tia Zilah também contou que, quando ela ia saindo do museu, perguntou pra uma mulher fardada onde era a saída. E todo mundo caiu na gargalhada, porque tinha perguntado pra uma figura de cera que era sensacional de tão perfeita, parecia mesmo uma policial. NICOLELIS, Laporta. Pássaro contra a vidraça. São Paulo: Moderna, 1992. Nesse texto, palavras como “legal”, “barato”, “vidrado”, “gozado” evidenciam um falante que também usa A) expressões de gíria. B) expressões regionais. C) linguagem culta. D) linguagem técnica. D1 – Localizar informação explícita em um texto. Questão 78 – (PROVA BRASIL 2017). Leia o texto abaixo. Estoura 20 Objetivo: Chegar com somas ao número 20 ou mais próximo dele. Participantes: 2 a 4 participantes. Material necessário: Dado, tabuleiro e canetinha. Como jogar: Decidam quem vai começar. O primeiro participante joga o dado, anota o número que cair no quadro de cima do tabuleiro. Os outros participantes também jogam o dado e fazem a anotação. Na próxima rodada, ao jogar o dado, o participante soma o número com o anterior e coloca o resultado no quadrinho de baixo. Se o jogador perceber que a soma dá um número próximo de 20 pode parar e avisa dizendo “Parei”, se outro jogador quiser continuar jogando o dado pode continuar. Quem chegar primeiro em 20 ou ficar mais próximo ganha o jogo. Quem ultrapassar perde. Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2014. De acordo com esse texto, ganha o jogo quem A) anotar o número que sair no dado. B) chegar primeiro no 20. C) colocar o resultado no quadrinho. D) ultrapassar o número 20. voadoras.html>. Acesso em: 17 abr. 2012. Fragmento. De acordo com esse texto, Leonardo Da Vinci criou A) o parente mais próximo do avião. B) o protótipo de um avião. C) os balões. D) os planadores. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 80 – (PROVA BRASIL 2019). Leia o texto abaixo e responda. VERDE No Nordeste brasileiro, as estações do ano são só duas: o inverno, de fevereiro a maio, é o tempo das chuvas; depois é o longo verão sem chuvas, de junho a janeiro. Questão 79 – Leia e responda. Máquinas voadoras O ser humano sempre admirou a capacidade de voo dos pássaros. Ao longo da história, há vários registros de tentativas de voo, sempre frustradas, mas que deixaram clara a busca do homem pela conquista dos ares. É até engraçado imaginar como eram essas tentativas, imagine só: usar um par de asas feitas de madeira e penas, imitando as asas dos pássaros que eram colocadas nos braços e a ideia é que se movimentassem como asas. Agora pode mesmo parecer engraçado, mas eles levavam muito a sério! O fato é que quem primeiro pensou em algum instrumento mais viável para voar, através de um estudo científico, foi Leonardo da Vinci, que criou um protótipo de avião no século XV. Outro fato marcante para a história da aviação foi a invenção dos planadores, por Otto Lilienthal. [...] Entre essas máquinas voadoras maravilhosas, não podemos nos esquecer dos balões, que viraram “febre” em 1783, ano da primeira ascensão de um balão tripulado. O problema que logo ficou evidente é que não havia como controlá-los, e nem sempre eles desciam onde as pessoas queriam. Este problema foi solucionado somente cem anos depois, em 1898, quando o brasileiro Alberto Santos Dumont construiu o primeiro balão semirrígido, chamado de dirigível. Tinha forma de charuto e seu motor era movido à gasolina. Os dirigíveis foram usados para fins comerciais por algum tempo, até que um de seus modelos mais famosos, o Zeppelin, pegou fogo ao pousar em um aeródromo dos EUA. Finalmente, o parente mais próximo do avião que conhecemos hoje foi aos ares pela primeira vez em 1906: era o 14 Bis, também criado por Santos Dumont.[...] Disponível em: ultimo quadrinho indica? A) Que ele entendeu a preocupação do homem, por isso parou de pichar o muro. B) Que ele não se preocupa com os outros. C) Que na concepção dele basta usar um guarda chuva para se proteger dos raios ultra-violeta. D) Que ele não entendeu a colocação feita pelo hmem. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 83 – Leia e respoda ao que se pede. O texto trata sobre: a) A biodiversidade do Cerrado. b) A história geológica do Brasil. c) O clima e a vegetação do Pantanal. d) Os desafios da preservação da Amazônia. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 84 – Leia e responda. Há saída para os jovens O Brasil tem hoje um grande exército de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma possibilidade de apresentar ao mercado de trabalho o seu potencial. O maior drama deste exército juvenil é a ausência de vagas oferecidas àqueles que procuram o seu primeiro emprego. [...] Além disso, parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego também afeta gravemente os chefes de família, que desesperados, aceitam qualquer coisa. [...] Apesar de tudo [...], há saídas para os jovens [...]. Por não haver alternativas individuais para todos, apenas para alguns, o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento que viabilize o crescimento econômico em mais de 5,5% ao ano e por toda uma década. Fonte: http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259 O trecho do texto que revela uma opinião é (A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento[...]” (B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos [...]” (C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens [...] (D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os chefes de família [...]” D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 85 – Leia com atenção e responda. Animais no espaço Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas. Os russos já usaram cachorros em suas experiências. Eles têm o sistema cardíaco parecido com o dos seres humanos. Estudando o que acontece com eles, os cientistas descobrem quais problemas podem acontecer com as pessoas. A cadela Laika, tripulante da Sputnik-2, foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço, em novembro de 1957, quatro http://www2.uol.com.br/laerte/tiras http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259 anos antes do primeiro homem, o astronauta Gagarin. Os norte-americanos gostam de fazer experiências científicas espaciais com macacos, pois o corpo deles se parece com o humano. O chimpanzé é o preferido porque é inteligente e convive melhor com o homem do que as outras espécies de macacos. Ele aprende a comer alimentos sintéticos e não se incomoda com a roupa espacial. Além disso, os macacos são treinados e podem fazer tarefas a bordo, como acionar os comandos das naves, quando as luzes coloridas acendem no painel, por exemplo. Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço, em novembro de 1961, a bordo da nave Mercury/Atlas 5. A nave de Enos teve problemas, mas ele voltou são e salvo, depois de ter trabalhado direitinho. Seu único erro foi ter comido muito depressa as pastilhas de banana durante as refeições. (Folha de São Paulo, 26 de janeiro de 1996) No texto “Animais no espaço”, uma das informações principais é (A) “A cadela Laika (...) foi o primeiro ser vivo a ir ao espaço”. (B) “Os russos já usavam cachorros em suas experiência”. (C) “Vários animais viajaram pelo espaço como astronautas”. (D) “Enos foi o mais famoso macaco a viajar para o espaço”. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 86 – Leia e responda a questão a seguir. RECEITINHA: SANDUÍCHE NATURAL Ingredientes: 1/2 xícara de alface picado 3 fatias de tomate cenoura ralada a gosto 1 colher de chá de margarina ou manteiga 2 fatias de queijo mussarela 2 fatias de pão de forma integral sal a gosto azeite a gosto orégano a gosto Modo de Preparo: Tempere o tomate, a cenoura e o alface com o sal, azeite e orégano. Passe a margarina/manteiga no pão de forma. Depois coloque todos os ingredientes entre as duas fatias de pão. Se preferir coloque o pão para esquentar antes de comer, assim ele fica mais crocante. Agora é só saborear. http://corujasantenadas.blogspot.com/2010/04/receitinha- sanduiche-natural.html O texto acima é um exemplo de: A) receita médica, pois aponta os passos para ministrar um medicamento. B) receita culinária. C) cartaz informativo. D) manual de isntruções D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. Questão 87 – O texto tem a finalidade de: (A) comentar o preparo de um sanduíche. (B) relatar o preparo de um sanduíche. (C) discutir a importância dos ingredientes. (D) ensinar como se prepara um sanduíche. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 88 – (SARESP-2011) Leia o texto abaixo. Ao fundo, por trás do balcão, estava sentada uma mulher, cujo rosto amarelo e bexiguento não se destacava logo, à primeira vista; mas logo que se destacava era um espetáculo curioso. Não podia ter sido feia; ao contrário, via-se que fora bonita, e não pouco bonita; mas a doença e uma velhice precoce destruíam-lhe a flor das graças. Crê-losei, pósteros? Essa mulher era Marcela. Marcela lançou os olhos para a rua, com a atonia de quem reflete ou relembra; eu deixei-me ir então ao passado, e, no meio das recordações e saudades, perguntei a mim mesmo por que motivo fizera tanto desatino. Não era esta certamente a Marcela de 1822; mas a beleza de outro tempo valia uma terça parte de meus sacrifícios? Era o que eu buscava saber, interrogando o rosto de Marcela. O rosto dizia-me que não; ao mesmo tempo os olhos me contavam que, já outrora, como hoje, ardia neles a flama da cobiça. Os meus é que não souberam ver-lha; eram olhos da primeira edição. (Machado de Assis, Dom Casmurro) Ao reencontrar Marcela, o narrador A) entristece-se por vê-la em má situação, mesmo sabendo que ela, desde sua juventude, já não vivia bem. B) reconhece a beleza imutável de Marcela e consegue entender por que em sua juventude cometera tantos desatinos por ela. C) toma consciência de que, mesmo depois de tanto tempo, continua amando Marcela com a mesma intensidade. D) passa a questionar se os desatinos cometidos em sua juventude por Marcela valeriam a pena, de fato. E) lamenta a sua situação decrépita, mas sente-se bem por saber que ela paga pelo sofrimento que lhe causara. http://corujasantenadas.blogspot.com/2010/04/receitinha- D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 89 – Leia os textos abaixo. Texto 1 Areia é mais suja do que a água no litoral de São Paulo A qualidade do mar das praias do litoral de São Paulo vem melhorando, aponta estudo da Cetesb (Agência Ambiental do Estado). Mas não adianta fugir da água e ficar na areia para tentar se ver livre de micro- organismos que provocam doenças. Levantamento realizado no ano passado em oito praias do litoral norte e da Baixada Santista inclui testes também na areia, que foi “reprovada” em todos. [...] A contaminação da areia tem origem na própria água do mar, nos rios e córregos que desembocam na orla, no lixo e na chuva que lava as ruas e chega às praias. A Cetesb escolheu para o estudo praias muito frequentadas, como Pitangueiras (Guarujá), muito sujas, como Gonzaguinha (São Vicente), e também mais distantes da cidade e limpas, caso do Sino, em Ilhabela e do Tenório, em Ubatuba. Embora não exista um padrão máximo de coliformes na areia, em todos os testes a água tinhamenores concentrações de microrganismos nocivos. Segundo Claudia Lamparelli, do setor de águas litorâneas da Cetesb, a areia seca fica mais suja do que a úmida porque, onde o mar avança sobre a praia, existe uma lavagem natural. Disponível em: . Texto 2 A) A origem da contaminação das areias da praia. B) A poluição encontrada nas areias das praias. C) A qualidade da água do mar no litoral de São Paulo. D) Os benefícios da prática de esportes aquáticos. E) Os riscos de praticar o surfe em mar agitado. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 90 – (SAEPE) Leia o texto abaixo e responda. Texto 1 Por que o senhor é cético em relação às previsões sobre o aquecimento global? Bjorn Lomborg – Discordo da forma como as discussões sobre esse tema são colocadas. Existe a tendência de considerar sempre o pior cenário – o que aconteceria nos próximos 100 anos se o nível dos mares se elevar e ninguém fizer nada. Isso é irreal, porque é óbvio que as pessoas vão mudar, vão construir defesas contra a elevação dos mares. No entanto, isso é só uma parte do que tenho dito. Sou cético em relação a algumas previsões, sim. Mas sou cético principalmente em relação às políticas de combate ao aquecimento global. O problema principal não é a ciência. Precisamos dos cientistas. A questão é que tipo de política seguir. E isso é um aspecto econômico, porque implica uma decisão de gastar bilhões de dólares de fundos sociais. Em outras palavras, não sou um cético da ciência do clima, mas um cético da política do clima. Basicamente, digo que não estamos adotando as melhores políticas porque não estamos pensando onde gastar o dinheiro para produzir os maiores benefícios. Veja, 23 dez. 2009. Fragmento. Texto 2 Esclarecedora a entrevista com Bjorn Lomborg (Entrevista, 23 de dezembro). Cada um de nós precisa se inteirar da realidade e agir com tenacidade. Não vale a pena gastar tempo com discussões vazias e fantasiosas de alguns que pregam a catástrofe futura, desconectados do aqui e do agora. Melhorar as condições de vida das pessoas, provendo-as de fonte de renda, acesso à saúde, educação e lazer, diminuirá os problemas sociais e por consequência o aquecimento global. Irineu Berezanski, São José, SC. Disponível em: . Em relação ao tema discutido no Texto 1, o autor do Texto 2 apresenta uma posição Qual é a informação comum a esses textos? A) conflitante. B) contrária. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/776005- http://veja.abril.com.br/301209/leitor.shtml C) favorável. D) irônica. E) questionadora. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 91 – (SAERO) Leia o texto abaixo e responda. Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos XVII e XVIII? Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís XIV (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder acalvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio. Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda as Faculdades SENAC, em São Paulo. Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro – na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes. Disponível em: . No trecho “... elas logo caíram em desuso.” (final do 2° parágrafo), o pronome em destaque retoma A) diferenças. B) cabeleiras. C) perucas. D) classes sociais. E) cabeças raspadas. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão – 92 (IDEPB) Leia o texto abaixo. Eu te amo não diz tudo! O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama. Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado. Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas ouvir que é amado é uma coisa, sentirse amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos [...] e palavras, precisa de lealdade, sinceridade, fidelidade... Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso. Sentir-se amado é ver que ela se lembra de coisas que você contou há dois anos atrás; é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d’água. Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão... Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta. Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo! “Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso”. MEDEIROS, Martha. Disponível em: . Nesse texto, a expressão “tempestade em copo d’água” (ℓ. 21) sugere A) alerta. B) deboche. C) exagero. D) ilusão. E) tamanho. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 93 – (SAEPE) Leia os textos abaixo. http://mundoestranho.abril.com.br/historia/pergunta_2859 http://www.aldeianago.com.br/artigos/6- http://www.aldeianago.com.br/artigos/6- Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem nexo em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts em cinema, mas não passa sentimento nenhum na trama. A fotografia é linda, mas só isso! D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. Questão 95 – Leia a tirinha a seguir. Neide Santos Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a ortografia original dos textos. No Texto, o uso do ponto de exclamação em “Muito chato!” reforça a ideia de A) alívio. B) crítica. C) entusiasmo. D) espanto. E) mistério. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticose morfossintáticos. Questão 94 – Leia para responder ao que se pede. O MÁGICO ERRADO Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer. Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: Vou tirar... Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida. Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada. — E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Fonte: SARESP, 2010. Observe: “— E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, (último parágrafo) o maior mágico do mundo!” A palavra grifada foi dividida em sílabas para (A) imitar o modo como o apresentador fala em circo. (B) explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo. (C) dar ênfase ao nome do mágico, anunciando o mesmo como uma grande atração. (D) indicar que a mágica será muito perigosa. O que tornou esse texto engraçado foi o fato de o menino A) sentar-se em um banco baixinho. B) fazer um desenho de si mesmo. C) usar a palavra “porta-retratos” com outro sentido. D) conversar com o pássaro sobre porta-retratos. Questão 96 – (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: A velha Contrabandista Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega – tudo malandro velho começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela: – Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontologista, e respondeu: – É areia! [...] Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. [...] Diz que foi aí que o fiscal se chateou: – Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. – Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: http://www.adorocinema.com/filmes/filme182266/ – Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? – O senhor promete que não “espia”? – quis saber a velhinha. – Juro – respondeu o fiscal. – É lambreta. Disponível em: <http://pt.shvoong.com/books/1647797- velha- contrabandista/> Acesso em: 22 out. 2010. Esse texto é engraçado porque A) o policial estava desconfiado da velhinha. B) o objeto contrabandeado era a lambreta e mesmo sendo bastante visível, ninguém havia notado, pois estavam concentrados no que havia no saco. C) a velhinha tinha poucos dentes na boca. D) a velhinha carregava um saco de areia. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. Abaixo estão palavras e expressões retiradas do texto, assinale a alternativa que contém apenas gírias. A) de bode, sessão, patrão, trampo. B) maneiro, massa, tava, saímos de lá. C) bater um fio, pra baixo, mané, cara. D) chegamos, ônibus, atrasou, filme. Questão 99 – A linguagem presente no texto é A) culta B) padrão C) informal D) técnica D1 – Localizar informação explícita em um texto. Questão 100 – Leia o texto para responder à questão a seguir: Leia as instruções. Questão 97 – Domingão Domingo, eu passei o dia todo de bode. Mas, no começo da noite, melhorei e resolvei bater um fio para o Zeca. — E ai, cara? Vamos ao cinema? — Sei lá, Marcos. Estou meio pra baixo.... — Eu também tava, cara. Mas já estou melhor! E lá fomos nós. O ônibus atrasou, e nós pagamos o maior mico, porque, quando chegamos, o filme já tinha começado. Teve até um mane que perguntou se a gente tinha chegado para a próxima sessão. Saímos de lá, comentando: — Que filme massa! — Maneiro mesmo! Mas já era tarde, e nem deu para contar os últimos babados pro Zeca. Afinal, segunda-feira é de trampo e eu detesto queimar o filme com o patrão. Não vejo a hora de chegar de novo para eu agitar um pouco mais. CAVÉQUIA. Márcia Paganini. In: http://ensinocomalegria.blogspot.com Os dois personagens que conversam nesse texto são A) adultos. B) crianças. C) idosos. D) jovens. Questão – 98 De acordo com o texto, o detergente X8 (A) protege a pele das crianças. (B) é benéfico para os olhos. (C) é saudável quando ingerido. (D) tem embalagem inadequada para outros fins. D2 - Inferir informação em texto verbal. Questão 101 – (SPAECE). Leia o texto abaixo. O Castelo das Águias, de Ana Lúcia Merege O Castelo das Águias, romance fantástico de Ana Lúcia Merege, é um lugar especial. Localizado nas Terras Férteis de Athelgard, região habitada por homens e elfos, abriga uma surpreendente Escola de Magia, onde os aprendizes devem se iniciar nas artes dos bardos e dos saltimbancos antes de qualquer encanto ou ritual. Apesar de sua juventude, Anna de Bryke aceita o desafio de se tornar a nova Mestra de Sagas do Castelo. Aprende os princípios da Magia da Forma e do Pensamento e tem a oportunidade de conhecer pessoas como o idealizador da Escola, Mestre Camdell; Urien, o professor de Música; Lara, uma maga frágil e enigmática, e o austero Kieran de Scyllix, o guardião das águias que mantém um forte elo místico com os moradores do Castelo. http://pt.shvoong.com/books/1647797- http://ensinocomalegria.blogspot.com/ Enquanto se habitua à nova vida e descobre em Kieran um poço de sentimentos confusos e turbulentos, uma exigência do Conselho de Guerra das Terras Férteis põe em risco a vida e a liberdade das águias. Com o apoio de Kieran, Anna lutará para preservá-las, desvendando uma trama de conspiração e segredos que envolvem importantes magos do Castelo. Disponível em: <http://www.contosfantasticos.com.br/>. Acesso em: 10 jun. 2011. De acordo com esse texto, infere-se que Anna de Bryke é A) confusa. B) corajosa. C) encrenqueira. D) enigmática. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 102 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. Bancos e cadeiras Era um a vez um homem que fazia bancos. Aprendeu desde pequeno a arte de fazer bancos e, como era rápido e vendia a mercadoria com facilidade, nunca quis fazer outra coisa. Ao lado da oficina do homem que fabricava bancos, instalou-se um outro artesão. Mas este só fabricava cadeiras. Os clientes começaram a dividir-se. Alguns continuavam a comprar bancos, que eram mais baratos, mas outros preferiam comprar cadeiras, um pouco mais caras, mas mais cômodas. O homem que fazia bancos enervou-se. Para poder vender bem o produto do seu trabalho, baixou para metade o preço dos bancos. Os bancos continuavam do mesmo tamanho, o preço é que era mais baixo. O concorrente ao lado fez o mesmo. Uma cadeira passou a ser tão barata que até dava vontade de rir. Aproveitando a baixade preços, cada vez iam mais clientes às oficinas. Mas aquilo era um disparate, tanto maior quanto, descendo os preços, de dia para dia, chegou uma altura em que os bancos e as cadeiras eram dados. Os dois artesãos fartavam-se de trabalhar, noite e dia, para responder aos pedidos. Arruinavam se. Isto mesmo lhes disse Joaquim, um amigo de ambos. Por que é que vocês não se juntam e formam uma sociedade que venda cadeiras e bancos, ao mesmo tempo e por um preço razoável? A princípio, eles não queriam. Estavam habituados a trabalhar sozinhos e cada qual tinha as suas razões de queixa do outro. Mas conformaram-se, a ver no que dava. Deu certo. A Sociedade Banco e Cadeira, formada pelos dois antigos rivais, agora amigos, vai de vento em popa. TORRADO, Antonio. Disponível em:<http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leit raeinterpretacao. Nesse texto, no trecho “Mas aquilo era um disparate(...),” (6° parágrafo), a palavra destacada tem sentido de A) absurdo. B) bobagem. C) brincadeira. D) problema. D4 – Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. Questão 103 – Observe e leia a tira a seguir. Observando a tira, você conclui que: A) os peixes abandonaram seu habitat, porque temeram o cachorrinho. B) o cachorrinho não se surpreendera com a atitude dos peixes. C) os peixes resolveram passear pelas matas, sem motivo algum. D) os peixes buscam outra morada devido à água estar bastante poluída. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 104 – Leia e responda Protesto Animal “Pedimos a manutenção do nosso direito de passear com nossas famílias de humanos.” Esta frase está em um abaixo-assinado diferente: as assinaturas de pessoas foram trocadas pela marca das patinhas de cachorros, gatos, jabuti e até de cavalo. A iniciativa é da menina Sofia Sales, 12, moradora de Aldeia da Serra (Barueri/SP). Ela e os vizinhos estão preocupados com o projeto de construção de um novo condomínio na região. Se isso acontecer, parte das matas ao redor do lago Orion, que abastece a aldeia, será destruída. Ela conta como teve a ideia. “Eu sempre passeio em volta do lago com o meu cachorro e achei que ele — como os outros animais que passeiam por lá — não ficaria nada feliz com a http://www.contosfantasticos.com.br/%26gt%3B http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/leit destruição das matas. Fonte: MANCINI, G. Blogdafolhinha, 30/3/2010. Disponível em: http://blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br/. Acesso em: 09 mai.2010. Adaptado. O assunto principal dessa notícia é: (A) uma pessoa que pede o direito de passear com sua família humana. (B) um projeto de construção de condomínio para animais em Aldeia da Serra (Barueri/SP). (C) um pedido dos animais que exigem o direito de passear com seus donos ao redor de um lago. (D) um abaixo-assinado feito por uma menina preocupada com a destruição de matas, perto do lago Orion, onde animais passeiam. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 105 – (PROEB). Leia o texto abaixo Futilidade pública Espantei-me ao abrir o jornal [6/10], (...) trouxe uma lição de consumismos, sobre roupas para usar em eventos únicos. É difícil de acreditar que, em meio a tantas mudanças e polêmicas, esse foi considerado o assunto mais importante a ser tratado. Acho que vale lembrar que vivemos num país onde, apesar de o voto ser obrigatório, as pessoas são muito pouco politizadas. Temos de mudar isso, começando por nós mesmos; os jovens. O papel irrefutável que a média tem é evidenciar isso, mostrar o quão importante e o envolvimento na vida pública. – [...] NOGUEIRA, Lílian. Folha de S. Paulo, São Paulo, 13 out. 2008. Fragmento. No texto, em relação ao fato de os jovens não se envolverem na vida pública há uma opinião em A) “Espantei-me ao abrir o jornal...”. B) “...sobre roupas para usar em eventos...”. C) “...apesar de o voto ser obrigatório,...”. D) “...as pessoas são muito pouco politizadas.”. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 106 – (PROEB). Leia o texto abaixo. Encontro de ansiedades O pai Irineu, a mãe Florinda e os filhos Lúcia, Eliana e Ronaldo (...) tiveram uma experiência bastante inusitada. A família de índios Guarani, do Pontal do Paraná, litoral do Estado, foi convidada para visitar os alunos da Escola Atuação em Curitiba. Foi um encontro de ansiedades: de um lado, as crianças indígenas amedrontadas com tanta gente para recebê-las no ginásio da escola; de outro, os alunos curiosos e inquietos com a presença de novos visitantes. No fim das contas, tudo terminou bem: as crianças índias não falam português, mas receberam toda a atenção dos novos amigos e voltaram para a sua aldeia com muitas cestas de frutas e outros presentes. A turminha da escola adorou a experiência e garante que aprendeu muito com a atividade. A troca de ansiedades acabou se tornando troca de carinhos. Gazeta do Povo. Curitiba, 29 abr. 2000. Gazetinha, p.5. A principal informação desse texto está expressa A) na iniciativa de uma família de Curitiba. B) na aceitação do convite pela família guarani. C) no resultado do encontro dos dois grupos. D) no grau de ansiedade dos dois grupos. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 107 – Leia e responda. Mulher tem coração clinicamente partido após morte de cachorro Como explica o The New England Journal of Medicine, a paciente, chamada Joanie Simpson, tinha sinais de infarto, como dores no peito e pressão alta, e apresentava problemas nas artérias coronárias. Ao fazerem um ecocardiograma, os médicos encontraram o problema: cardiomiopatia de Takotsubo, conhecida como síndrome do coração partido. Essa condição médica tipicamente acontece com mulheres em fase pós-menstrual e pode ser precedida por um evento muito estressante ou emotivo. Nesses casos, o coração apresenta um movimento discinético transitório da parede anterior do ventrículo esquerdo, com acentuação da cinética da base ventricular, de acordo com um artigo médico brasileiro que relata um caso semelhante. Simpson foi encaminhada para casa após dois dias e passou a tomar medicamentos regulares. Ao Washington Post, ela contou que estava quase inconsolável após a perda do seu animal de estimação, um cão da raça yorkshire terrier. Recuperada após cerca de um ano, ela diz que não abrirá mão de ter um animal de estimação porque aprecia a companhia e o amor que os cachorros dão aos humanos. O caso aconteceu em Houston, nos Estados Unidos. Disponível em: . Acesso em: 1 http://blogdafolhinha.folha.blog.uol.com.br/ dez. 2017. Pelas características do texto lido, que trata das consequências da perda de um animal de estimação, considera-se que ele se enquadra no gênero a) conto, pois exibe a história de vida de Joanie Simpson. b) depoimento, pois expõe o sofrimento da dona do animal. c) reportagem, pois discute cientificamente a cardiomiopatia. d) relato, pois narra um fato estressante vivido pela paciente. e) notícia, pois divulga fatos sobre a síndrome do coração partido. D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. acredito que ela entendeu isso. Formamos, ela e eu, uma dupla dinâmica contra as ciladas que se armam. E também contra aqueles que não aceitam os que se amam. Quando meu pai morreu, ela se chegou, solidária, encostou sua cabeça em meus joelhos, não exigiu a minha festa, não queria disputar espaço, ser maior do que a minha tristeza. Tendo-a ao meu lado, eu perdi o medo do mundo e do vento. E ela teve uma ninhada de nove filhotes, escolhi uma de suas filhinhas e nossa dupla ficou mais dupla porque passamosa ser três. E passeávamos pela Lagoa. [...] Era uma lady, uma rainha de Sabá numa liteira inundada de sol e transportada por súditos imaginários. No sábado, olhando-me nos olhos, com seus olhinhos cor de mel, bonita como nunca, mais que amada de todas, deixou que eu a beijasse chorando. Talvez ela tenha compreendido. Bem maior do que minha mão, bem maior do que o meu peito, levei-a até o fim. Questão 108 – Leia e responda. Este texto pretende (A) mostrar que as crianças adoram este biscoito. (B) explicar que compensa pagar caro por este biscoito. (C) lembrar que as crianças precisam do biscoito no lanche. (D) ensinar várias maneiras de se conseguir o biscoito. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 109 – (SAEGO). Leia o texto abaixo. Mila Era pouco maior do que minha mão: por isso eu precisei das duas para segurá-la, 13 anos atrás. E, como eu não tinha muito jeito, encostei-a ao peito para que ela não caísse, simples apoio nessa primeira vez. Gostei desse calor e acredito que ela também. Dias depois, quando abriu os olhinhos, olhou- me fundamente: escolheu-me para dono. Pior: me aceitou. Foram 13 anos de chamego e encanto. Dormimos muitas noites juntos, a patinha dela em cima do meu ombro. Tinha medo de vento. O que fazer contra o vento? Amá-la – foi a resposta e também Eu me considerava um profissional decente. Até semana passada, houvesse o que houvesse, procurava cumprir o dever dentro de minhas limitações. Não foi possível chegar ao gabinete onde, quietinha, deitada a meus pés, esperava que eu acabasse a crônica para ficar com ela. Até o último momento, olhou para mim, me escolhendo e me aceitando. Levei-a, em meus braços, apoiada em meu peito. Apertei-a com força, sabendo que ela seria maior do que a saudade. CONY, Carlos Heitor. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. (Org.) As cem melhores crônicas do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 271-272. Fragmento. No primeiro parágrafo desse texto, o narrador A) conhece o pensamento dos personagens. B) conta um fato observado por ele. C) faz intromissões na história. D) participa dos fatos narrados. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 110 – (SPAECE). Leia os textos abaixo. TEXTO 1 TEXTO 2 03. Na comparação entre os dois textos, pode-se afirmar que ambos A) apontam para a destruição causada pela poluição. B) exaltam a riqueza da fauna e da flora brasileiras. C) responsabilizam a ocupação portuguesa pelo desmatamento. D) tratam dos impactos do desmatamento do meio ambiente. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 111 – Leia os textos I e II para responder ao que se pede. TEXTO I A cigarra e a formiga Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra: - Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida! As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram: -Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno? Falou a cigarra: -Para falar a verdade, não tive tempo, passei o verão todo cantando! Falaram as formigas: -Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas. Moral da história: Os preguiçosos colhem o que merecem. Fábula de Esopo. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso: 22 nov. 2019 (adaptado) TEXTO II A formiga má Já houve, entretanto, uma formiga má que não soube compreender a cigarra e com dureza a repeliu de sua porta. Foi isso na Europa, em pleno inverno, quando a neve recobria o mundo com seu cruel manto de gelo. A cigarra, como de costume, havia cantado sem parar o estio inteiro e o inverno veio encontrá-la desprovida de tudo, sem casa onde abrigar-se nem folhinha que comesse. Desesperada, bateu à porta da formiga e implorou – emprestado, notem! – uns miseráveis restos de comida. Pagaria com juros altos aquela comida de empréstimo, logo que o tempo o permitisse. Mas a formiga era uma usurária sem entranhas. Além disso, invejosa. Como não soubesse cantar, tinha ódio à cigarra por vê-la querida de todos os seres. – Que fazia você durante o bom tempo? – Eu… eu cantava!… – Cantava? Pois dance agora, vagabunda! – e fechou-lhe a porta no nariz. Resultado: a cigarra ali morreu entanguidinha; e quando voltou a primavera o mundo apresentava um aspecto mais triste. É que faltava na música do mundo o som estridente daquela cigarra, morta por causa da avareza da formiga. Mas se a usurária morresse, quem daria pela falta dela? Moral da história: Os artistas, poetas, pintores e músicos são as cigarras da humanidade. LOBATO, Monteiro. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso: 22 nov. 2019 (adaptado). A fábula é um gênero textual que apresenta um enredo ficcional e moralizante com animais representando o comportamento humano. Comparando as duas produções, observamos que DESMATAMENTO Desde a ocupação portuguesa, o Brasil enfrenta queima de vegetação original e desmatamento com o intuito de umentar as áreas de cultivo e pastagem, bem como facilitar a ocupação humana e, consequentemente, a especulação imobiliária. Estes procedimentos, ao longo dos anos, levaram à extinção de várias espécies vegetais e animais, à erosão e à poluição do meio ambiente em geral. Fonte: http://www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html - Acesso em 23. Ago. 2019. http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www.geocities.com/naturacia/desmatamento.html A) ambas revelam o mesmo sentido de moral, porém utilizando palavras diferentes. B) os dois autores enxergam a Cigarra e a Formiga da mesma maneira, quanto às virtudes e aos defeitos. C) os artistas – como a Cigarra – são bastante reconhecidos pela sociedade, sendo ajudados quando necessário. D) a moral dos dois textos valoriza o aspecto trabalhador e provedor da Formiga. E) o texto 2 reverteu a ideia original do texto 1 quando enfatizou a maldade da Formiga e a prontidão artística da Cigarra. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 112 – (Prova Brasil). Leia o texto abaixo: A floresta do contrário Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas nesta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que se poderia chamar de vingança da natureza – foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem assanhado, passava por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar. LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.No trecho “Elas estão lá e então o homem chega,...” (2° parágrafo), a palavra destacada refere-se a: (A) flores. (B) casas. (C) florestas. (D) árvores. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão 113 – Leia o texto para responder a questão abaixo: O uso da expressão “finalmente”, no primeiro quadrinho, indica que a arrumação foi: A) completa. B) corrida. C) demorada. D) mal feita. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 114 – leia a tira e responda. No terceiro quadrinho, há um uso de reticências cujo objetivo é interromper a fala do personagem para: a) gerar dúvida no leitor. b) retomar outro assunto. c) gerar suspense e humor. d) não deixar claro o que ele está pensando. e) dar a certeza do que dizer no quadrinho seguinte. Questão 115 – Leia o texto e responda às questões. Menino é resgatado após três dias trancado em barracão sem água e alimentos, em Goiânia Segundo a Polícia Militar, o pai confessou trancar o filho por questões de segurança. Ele foi preso por cárcere privado e abandono de incapaz. Um menino de 11 anos foi resgatado pelo Conselho Tutelar de Goiânia, trancado dentro de um barracão, no sábado (4), no Residencial Eli Forte, em Goiânia. Ele estava sozinho, sem água e alimentos, numa casa considerada insalubre, pela conselheira tutelar Priscila Gonçalves Aquino, responsável pelo atendimento à criança. O pai do menino trabalhavaem um lava a jato próximo à residência e foi preso pela Polícia Militar, neste domingo (5), por cárcere privado e abandono de incapaz. O G1 fez contato com a Central de Flagrantes de Goiânia, mas o atendimento não soube informar se o pai ainda estava preso. A conselheira tutelar Priscila Gonçalves faz parte da equipe do bairro Campinas e atendeu à ocorrência em regime de plantão. A criança está sob a guarda de um parente do pai, em Goiânia, segundo a conselheira. O menino relatou à conselheira que ficava até três dias sozinho dentro de casa, sem água ou alimento, enquanto o pai dormia fora, geralmente aos finais de semana. Nesse período, segundo a conselheira, os vizinhos alimentavam o menino pela janela. O suposto abandono é recorrente, de acordo com os relatos da criança à conselheira. Eventualmente, o menino era agredido pelo pai. A Polícia Militar não divulgou o nome do homem, mas informou que ele foi preso enquanto trabalhava em um lava a jato próximo à residência da família. Para os policiais, o homem justificou que trancava o filho por questões de segurança e por não ter parentes, em Goiânia, para ficar com o menino. Segundo a conselheira tutelar, pai e filho são retirantes do Tocantins, estado onde a mãe reside. [...] O registro feito pelos policiais militares que auxiliaram o resgate narra que uma denúncia anônima informou sobre uma criança de 11 anos trancada em um barracão em condições nocivas à saúde. Foi preciso arrombar a porta da casa para resgatar o menino, que mora num lote junto com outros cinco barracões. No interior da residência, a conselheira tutelar Priscila Gonçalves encontrou falta de água, alimentação e a casa suja, com vasilhas e comida velha na pia, além de mau cheiro. A conselheira encontrou a porta da casa trancada ao chegar no local e diz que se comunicava com o menino pela janela, que estava aberta, antes da Polícia Militar arrombar a porta da casa. Fonte: G1 GO, 05 de jan. 2020, Rafael Oliveira Disponível em: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/01/05/menino- eresgatado- apos-tres-dias-trancado-em-barracao-sem-aguae- alimentos-em-goiania.ghtml Acesso em: 06 jan. 2020 No trecho “Ele foi preso por cárcere privado e abandono de incapaz”, o pronome destacado refere- se (A) ao pai. (B) ao menino. (C) ao policial militar. (D) ao Conselho Tutelar de Goiânia. Questão 116 – Qual é o tema do texto? (A) Abandono recorrente de menores. (B) Ambientes insalubres para crianças. (C) Menino preso em cárcere privado. (D) Abrigo insalubre para menino. Questão 117 – Leia o texto e responda às questões. Aprenda a chamar a polícia Luís Fernando Veríssimo Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente. Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois, liguei de novo e disse com a voz calma: — Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara! Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo. Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia. No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse: — Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão. Eu respondi: — Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível. Disponível em: https://www.refletirpararefletir.com.br/4- cronicas-de-luis-fernando-verissimo . Acesso em: 07 jan. 2020. A oração “— Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível”, expressa (A) ironia (B) humor (C) exagero (D) grosseria Questão 118 – No trecho “Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa” as palavras destacadas indicam respectivamente (A) intensidade e lugar (B) modo e lugar (C) intensidade e modo (D) modo e tempo Questão 120 – Leia o texto e responda às questões. Receita de Ano Novo Carlos Drummond de Andrade Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, [...] Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver. Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. Questão 119 – Por que o narrador disse à polícia que já tinha matado o ladrão? (A) Porque queria ser atendido rápido pela polícia. (B) Porque queria ter certezade que não havia mesmo nenhuma viatura disponível. (C) Porque queria certificar-se de que a polícia era capaz de prender o ladrão. (D) Porque almejava a repercussão do caso. Disponível em: https://www.pensador.com/frase/MTM0MDQ5/ acesso em: 08 jan. 2020 No trecho “Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta”, a palavra destacada refere-se a (A) intenção de melhorar no ano novo. (B) lista de boas intenções. (C) coisas que você não fez ano passado. (D) lembranças do ano passado. http://www.refletirpararefletir.com.br/4- http://www.pensador.com/frase/MTM0MDQ5/ Questão 121 – No trecho “eu sei que não é fácil, mas tente, experimente”, a palavra em destaque expressa (A) oposição. (B) adição. (C) consequência. (D) finalidade. Questão 122 – Na última estrofe, o poeta diz “Para ganhar um Ano Novo // que mereça este nome, // você, meu caro, tem de merecê-lo, //...”. No trecho, o poeta fez uso de uma linguagem (A) científica e jornalística. (B) formal e informal. (C) técnica e formal. (D) científica e formal. Questão 123 – A tese defendida pelo autor do texto é de que (A) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você precisa fazer listas de boas intenções e arquivá- las na gaveta. (B) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você precisa arrepende-se das coisas ruins que fez. (C) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você precisa acreditar, de fato, que tudo irá mudar. (D) para ganhar um Ano Novo realmente bom, você precisa merecê-lo, esforçar-se e fazê-lo novo. Ele está dentro de você. Questão 124 – No trecho “É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”, a figura de linguagem utilizada pelo autor é (A) metáfora. (B) hipérbole. (C) eufemismo. (D) personificação. Questão 125 – Ao ler esse poema de Carlos Drummond, percebe-se que estão corretas todas as afirmativas a seguir, exceto: (A) O poema se constitui de versos livres. (B) O poema é moderno. (C) Esse poema é um soneto. (D) Ignorou-se o uso de rima nesse poema. Questão 126 – Leia o texto e responda às questões. charge - vagas para deficientes Fonte: https://docplayer.com.br/docsimages/ 66/54421754/images/12-1.jpg O texto tem a finalidade de (A) informar sobre um acontecimento de caráter jornalístico. (B) informar sobre a dificuldade de vagas de emprego para deficientes. (C) despertar a sensibilidade artística e a criatividade. (D) chamar a atenção para um problema social. Questão 127 – Esse texto demonstra um desafio para a sociedade contemporânea e exige uma combinação entre (A) participação política e formação profissional diferenciada. (B) exercício da cidadania e políticas de transferência de renda. (C) modernização das leis e ampliação do mercado de trabalho. (D) universalização de direitos e reconhecimento das diferenças. Questão 128 – Quanto a esse texto, é correto afirmar que (A) é um gênero jornalístico que faz uso somente da linguagem não verbal. (B) é um gênero jornalístico que contém linguagem verbal e não verbal. (C) é um gênero da esfera jornalística que envolve somente a linguagem não verbal. (D) é um gênero jornalístico que contém apenas elementos da linguagem verbal. Questão 129 – Leia para responder ao que é proposto. CIDADANIA, DIREITO DE TER DIREITOS Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento está o respeito à coisa pública. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivéssemos o direito de votar. DIMENSTEIN, Gilberto. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSklj OTY1d 1k/edit. Acesso em: 20 de jan. 2020 (adaptada). O trecho que indica uma opinião sobre a cidadania é A) “é o direito de ter uma ideia e poder expressá- la.” B) “É poder votar em quem quiser.” C) “Foi uma conquista dura.” D) “Muita gente lutou” Questão 130 – Leia e responda. A pergunta da cigarra no último quadrinho justifica- se porque a) o cupim não é amigo da cigarra. b) a cigarra não gosta de emprestar nada. c) o cupim não devolveria seu violão inteiro porque iria devorá-lo. d) a cigarra não é a verdadeira dona do violão. Questão 131 – Leia a tirinha e responda às questões. A finalidade do texto é a) provocar uma crítica. b) narrar um fato cômico. c) descrever um acontecimento. d) convencer o leitor. Questão 132 – No primeiro quadrinho, é possível concluir que o cão está: a) pensativo. b) pachorrento. c) entusiasmado. d) consternado. Questão 133 – A palavra "ótima", no segundo quadrinho, é uma característica (adjetivo) da palavra a) peça. b) teatro. c) vacina. d) programa. Questão 134 – O texto causa humor porque há a) uma continuidade da expectativa inicial. b) uma hegemonia do pensamento do cão. c) um anseio de o leitor encontrar algo engraçado. d) uma quebra de expectativa na história. https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSklj Questão 135 – Leia os trechos de uma entrevista com Anderson Silva para responder às questões. Anderson da Silva trilhou um longo caminho até se tornar um ídolo. Nascido em São Paulo em 14 de abril de 1975, teve de lidar cedo com a separação dos pais. Sem condições financeiras de criá-lo, a mãe e a avó o deixaram aos cuidados de Edith, tia e madrinha, que ele trata como mãe, em Curitiba, para onde se mudou aos 4 anos. O trecho ao lado aparece como introdução da entrevista e tem como finalidade a) apresentar a situação financeira do entrevistado. b) listar todos os parentes próximos do entrevistado. c) apresentar dados gerais sobre a vida do entrevistado. d) mostrar que o entrevistado era filho de pais separados. Questão 136 – Leia o texto a seguir e responda ao que se pede. E, drogas, já te ofereceram? Nunca. Quando você era jovem, deve ter conhecido muita gente que devia estar envolvida… Tive vários amigos que usavam drogas, fui em várias festas em que amigos estavam usando. Mulheres e homens usando drogas. Meus amigos de verdade nunca me ofereceram. Você nunca experimentou nem um baseado? Nunca. Nunca coloquei um cigarro na minha boca. A única coisa que experimentei foi bebida alcoólica. Eu não curto, não gosto. Sou totalmente careta. (clubalfa.abril.com.br/esportes) Anderson Silva se declara “totalmente careta” porque a) seus amigos nunca lhe ofereceram drogas. b) não curte e não gosta de nenhuma droga. c) nunca bebeu e nem pôs um cigarro na boca. d) experimentou algumas drogas e não gostou. Questão 137 – Leia e resolva as questões Você descreve um episódio no livro, uma experiência sua com o racismo… [Interrompendo.] Na verdade, foi um choque. Foi a sua primeira experiência? Não. Minha irmã sofreu um ato de racismo na escola. Eu era muito pequeno, mas aquilo ficou bem claro na minha mente. Lembro que meus tios sentaram com a gente em casa e conversaram sobre o assunto. Minha irmã foi para a escola, e os amiguinhos falaram: “Ah, vamos pintar ela de branco”. Pegaram um giz e começaram a passar nela. Minha irmã de criação. (clubalfa.abril.com.br/esportes) A frase “Ah, vamos pintar ela de branco” aparece entre aspas na entrevista para reproduzir a fala a) dos amiguinhos da escola. b) da irmã do entrevistado. c) do entrevistado. d) do entrevistador. Questão 138 – Leia um trecho de um "bate-papo" para responder à questão: - Que tal o Prefeito daqui? - O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. - Que é quefalam dele? - Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. - Você, certamente, já tem candidato. - Quem, eu? Estou esperando as plataformas. - Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... Fragmento da crônica Conversinha Mineira, de Fernando Sabino A linguagem informal é marcada por traços de oralidade presentes em a) “uai” ” e “uê”. b) “ali” e “aí”. c) “tal” e “Prefeito”. d) “já” e “candidato”. Questão 139 – Leia o poema abaixo para responder às próximas questões Infância Carlos Drummond de Andrade Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais. No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu chamava para o café. Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom. Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: - Psiu... Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro... que fundo! Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. No texto, o eu poético a) descreve os lugares em que viveu durante a infância. b) narra as ações costumeiras daqueles com quem viveu durante a infância. c) questiona os laços afetivos firmados durante a infância. d) declara seu desprezo pelo ato da leitura durante a infância. Questão 140 – Na frase: “─ Psiu... Não acorde o menino”, usa-se o travessão a) para isolar uma opinião do eu poético. b) para destacar uma intenção do eu poético. c) para indicar uma fala da personagem conhecida por “preta velha”. d) para indicar uma fala da mãe. Questão 141 – “No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu” “Lá longe meu pai campeava” As expressões sublinhadas indicam, respectivamente, circunstâncias de a) lugar e modo. b) lugar e tempo. c) tempo e lugar. d) modo e tempo. Questão 142 – Leia o poema de cordel “A morte e o lenhador” de Marcos Mairton, e responda as questões A MORTE E O LENHADOR Marcos Mairton (adaptado da fábula de La Fontaine) Foi o francês La Fontaine Quem, certa vez, me contou A história de um homem Que pela morte chamou, Mas depois se arrependeu, Quando ela apareceu E perto dele chegou. Era um velho lenhador Que andava muito cansado Do fardo que, até então, Ele havia carregado. Um fardo que parecia Sempre e sempre, a cada dia, Mais incômodo e pesado. Estava velho e doente, Sentia o corpo doído. Maltratado pelo tempo, Seu semblante era sofrido. Seguia, assim, seu caminho, Atormentado e sozinho, Sempre sujo e mal vestido. Certa vez, ao fim do dia, Quando ia pela estrada, Para a choupana que então Lhe servia de morada, Foi obrigado a parar Um pouco pra descansar Da extensa caminhada. Trazia um feixe de lenha Que foi buscar na floresta. Largou a lenha no chão, Passou a mão pela testa, Maldizendo -se da sorte, Pensou: – É melhor a morte, Que uma vida que não presta. – Não consigo carregar Essa lenha tão pesada. Já não tenho mais saúde, Meu ganho não dá pra nada, Perseguido por credores, Meu corpo cheio de dores, Ai que vida desgraçada! – Ó, Morte, onde é que andas, Que não ouve o meu lamento? Que não vem pra me tirar Desse brejo lamacento? Dona Morte, eu te rogo, Venha acabar, venha logo, Com meu grande sofrimento! Aí, ela apareceu, Com sua foice na mão. Aproximou -se do velho E disse logo: – Pois não. Estavas a me chamar? Em que posso te ajudar, querido filho de Adão? O velho sentiu um frio he correr pelo espinhaço, Quando a voz rouca da morte Ecoou naquele espaço. E pensou, na mesma hora: “O que é que eu faço agora? E agora o que é que eu faço?” Então disse: – Essa honra, Não acredito que eu tenha, Que atendendo meu chamado A senhora aqui me venha. Mas, se posso pedir tanto, Me ajude, por enquanto, A morte saiu dali Um tanto desapontada, E o velho foi embora Cantarolando na estrada, Porque, “mesmo padecendo, Melhor é seguir vivendo Que morrer sem sofrer nada”. É essa a moral da história Que La Fontaine nos deu, Nessa fábula que ele, Entre muitas, escreveu. Eu, apenas transformei Em cordel e dediquei A você, que agora leu. O cordel “A morte e o lenhador” dialoga com a) uma fábula de La Fontaine. b) o conto da Chapeuzinho Vermelho. c) a história de Adão e Eva. d) a biografia de La Fontaine. Questão 143 – Os autores de literatura de cordel (cordelistas) recitam os versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, para conquistar possíveis compradores. Nos versos da Segunda Estrofe, para dar musicalidade ao poema, percebe-se o uso de a) palavras antônimas. b) palavras rimadas. c) palavras repetidas. d) palavras sinônimas. Questão 144 – Embora apresente características de poema, a literatura de cordel carrega marcas típicas da narrativa. Observe: “E disse logo: — Pois não. Estavas a me chamar?” Nos versos destacados acima podemos identificar a) a fala do personagem e a do narrador, que está introduzida pelo travessão. b) a fala do narrador, seguida pela fala do personagem, que está introduzida pelo travessão. c) a fala do personagem. d) a fala do narrador. Questão 145 – Leia com atenção os grupos de versos abaixo e observe que as partes do texto relacionam-se entre si: TRECHO 01: “Dona Morte, eu te rogo, Venha acabar, venha logo, Com meu grande sofrimento!” TRECHO 02: “Aí, ela apareceu, Com sua foice na mão. Aproximou-se do velho E disse logo: – Pois não.” Entre os dois trechos indicados se estabelece uma relação de a) fato e opinião. b) ficção e realidade. c) hipótese e condição. d) causa e consequência. Questão 146 – Leia o texto abaixo e depois resolva à questão. Questão 147 – Que outro texto que você conhece faz relação com o poema lido? a) Uma música famosa. b) O hino de Pernambuco. c) Um poema de Machado de Assis. d) O hino Nacional. Questão 148 – Observe o famoso quadro “Moça com Brinco de Pérola” do pintor Johannes Vermeer (à direita) e uma paródia desse quadro: Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Gonçalves Dias Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. A finalidade deste poema é falar sobre a) as características da terra natal do poeta. b) as palmeiras e o sabiá da terra natal do poeta. c) a saudade que o poeta sente de sua terra. d) a satisfação do poeta em estar no exílio. Podemos dizer que é objetivo das paródias, em geral, a) copiar o original. b) provocar humor. c) emocionar. d) informar. Questão 149 – Leia o texto abaixo e resolva à questão: Reinaugurada ontem, a praça da República, no centro de São Paulo, recebeu bancos de madeira, com divisórias de ferro que impedem que uma pessoa se deite. O resultado, porém, é que, agora, os moradores de rua passaram a dormir no chão da praça. Folha de S.Paulo, quinta-feira, 22 de fevereiromilhões de analfabetos, segundo IBGE Número corresponde a 7,2% da população de 15 anos ou mais Paula Ferreira 21/12/2017 - 10:00 / 03/10/2018 - 16:40 O Brasil ainda tem cerca de 11,8 milhões de analfabetos, o que corresponde a 7,2% da população de 15 anos ou mais. Os dados, divulgados nesta quinta- feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e se referem ao ano de 2016. A taxa indica que o Brasil não conseguiu alcançar uma das metas intermediárias estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) em relação à alfabetização da população com 15 anos ou mais. A meta 9 do PNE determinava a redução do analfabetismo a 6,5% até 2015, o que não aconteceu. A Lei diz ainda que em 2024 o analfabetismo deve estar erradicado do país. Há uma questão estrutural do analfabetismo. Ele está muito mais presente entre a população idosa. O que vemos é algo histórico, mais concentrado em uma população mais velha. Vamos diminuir o analfabetismo à medida que essa população mais velha http://www.recreionline.com.br/ https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUkpmSkljOTY1d1k/edit for morrendo, porque atualmente há mais crianças na escola. Basta olhar os percentuais por faixa etária para comparar isso - avalia a pesquisadora do IBGE, Marina Aguas. (...) Disponível em https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/brasil-ainda-tem- 118-milhoes-de-analfabetos-segundo-ibge-22211755. Acesso em 02/12/2018. Por suas características textuais, o texto 1 pode ser considerado exemplo do gênero textual A) Resenha crítica. B) Artigo de opinião. C) Reportagem. D) Notícia. E) Crônica. D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. Questão 09 - Leia o texto para responder a questão abaixo: A finalidade do texto é incentivar a A) adoção de crianças. B) denúncia à violência infantil. C) necessidade de as crianças brincarem. D) divulgação de brincadeiras infantis. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 10 – Leia para responder ao que se pede O REFORMADOR DO MUNDO Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras. – Asneiras, Américo? – Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustendo frutas pequeninas, e lá adiante vejo colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem de ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. - Não tenho razão? LOBATO, Monteiro. O reformador do mundo. In: Obra Infantil Completa. São Paulo: Brasiliense, s.d. Quando falou sobre a reforma da natureza, Américo estava: A) numa floresta. B) num rio. C) num pomar. D) numa praça. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 11 - (SAEGO). Leia os textos abaixo. Texto 1 Motoristas enfrentam lentidão na volta do feriado prolongado no Rio A Concessionária Rio-Teresópolis (CRT) informou que os motoristas enfrentavam retenção com chuva em vários trechos da pista, sendo o maior na Serra, que vai do Km 89 ao Km 104, às 16h50. [...] Por volta das 17h, a Via Lagos apresentou trânsito intenso e lento na extensão que vai do Km 1até o Km 32. Isso representa mais da metade da via expressa, que tem 57 km. A ponte Rio-Niterói apresentava trânsito lento na extensão que vai da Ilha de Mocanguê até o acesso à Avenida Brasil, devido ao grande fluxo de veículos. A previsão de tempo de travessia era de 20 a 25 minutos, segundo a CCR Ponte, às 17h05. [...] Disponível em: <http://g1.globo.com/rio-de- janeiro/transito/noticia/2013/11/motoristas-enfrentam lentidao na-volta-do-feriado- prolongado-no-rio.html>. Acesso em: 8 jan. 2014. Fragmento. Texto 2 Qual é a informação em comum nesses textos? A) A extensão da Ponte Rio-Niterói. B) A lentidão no trânsito no período de feriado. C) O estresse provocado pelos engarrafamentos. D) O trânsito intenso da Via Lagos. http://g1.globo.com/rio-de- D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 12 – Leia os textos para responder ao que se pede. Reinações de Narizinho Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do nariz, segue seu caminho pensando: – Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto... Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem. LOBATO, Monteiro. Disponível em: <http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Pr Modernismo/ Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar. 2010. Fragmento. Texto 2 Sítio do Picapau amarelo “Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...” Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar o dia seguinte pra ver o resto! Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm&g t;. Acesso em: 31 mar. 2010. Esses dois textos têm em comum A) a vida de Monteiro Lobato. B) as histórias de Narizinho. C) o lugar onde as histórias acontecem. D) os programas infantis na TV. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 13 - Leia o texto para responder a questão a seguir: A Máquina Lúcia Carvalho Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão. Foi quando ouvi meus filhos me chamarem. – Mãe! Maiê! – Faaala. Eles apareceram, esbaforidos. – Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein? – Depende. Que é? Eles falavam juntos, animadíssimos. – Ééé... uma máquina, mãe. – É só uma máquina meio velha. – É, mas funciona, está ótima! Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor. – Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? – Sei. – Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita... Ela ia se animando, os olhos brilhando. – ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro! Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava. – ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word,de 2007 Sobre este texto, podemos afirmar que se trata de a) uma fábula, pois está sendo narrada uma história que apresenta uma moral. b) uma crônica, pois está sendo narrada uma história de modo pessoal e subjetivo. c) um poema, pois o texto tem como objetivo emocionar o leitor. d) uma notícia, pois o texto tem como objetivo informar o leitor. Questão 150 – Leia e responda. O sem-banco que virou banqueiro Moacyr Scliar Como fazia todas as noites, o sem-teto chegou à praça para dormir. Foi direto a seu banco predileto - aliás, que era seu banco predileto os outros mendigos sabiam, e não se atreviam a deitar ali, sob pena de serem expulsos sem dó nem piedade. Homem ainda jovem, violento quando se tratava de defender os seus interesses, o sem-teto não hesitava em partir para a agressão. Ao chegar a praça, contudo, teve uma surpresa. Para começar o logradouro tinha sido reformado, e reformado, ganhando novo pavimento, canteiros bem-tratados, lagos. Isso, contudo, ao sem-teto não interessava: a praça para ele não era local de recreação, era moradia. Por isso foi com indignação que constatou a substituição de seu banco-cama por um outro, que era mais novo e mais bonito, mas tinha várias divisórias de ferro. E, a menos que deitasse sobre elas (coisa que não faria: não era faquir), não tinha mais como dormir no banco. A raiva apoderou-se dele. Pensou em destruir o banco, em colocar fogo naquela coisa maldita. Mas, depois de ter perambulado o dia inteiro, estava cansado demais para isso. De modo que fez como outros mendigos: deitou-se no chão. E aí viu. A alguns metros de distância estava um pedaço de jornal velho. Trouxera-o provavelmente o vento. Mas, sob o jornal, havia algo, algo que o sem-teto só podia ver exatamente porque estava deitado no chão e não nas alturas do banco. Uma carteira. Uma carteira de dinheiro. Correu para lá. Era, sem dúvida, a carteira de um estrangeiro, porque estava recheada de cédulas estranhas (euros, como ele descobriria depois). Mais, numa divisão havia seis pedras que reluziram ao crepúsculo: diamantes. Verdadeiros. O sem-teto era pobre mas não era burro. Logo se deu conta de que tinha em mãos uma fortuna, e que aquilo poderia lhe render muito. Precisava apenas que alguém o ajudasse a aplicar aquilo. E ele sabia a quem recorrer. Porque, apesar de seu estado miserável, o sem-teto era de uma família de classe média. Estava brigado com todos os parentes, menos com um tio que trabalhava como corretor na Bolsa de Valores. Este tio ajudou-o com o dinheiro. Várias aplicações bem-sucedidas foram feitas e hoje o antigo sem-teto é um homem rico. Um banqueiro: conseguiu comprar um pequeno banco que lhe dá muito lucro. É um elegante estabelecimento que chama a atenção pelo design arrojado. Ah, sim, e pelos bancos nos quais os clientes esperam atendimento. São confortáveis, mas todos têm divisórias de ferro. O banqueiro diz que isto é uma metáfora, alertando as pessoas de que, na vida, cada um deve ter o seu lugar. Mas muitos suspeitam que a inspiração para este detalhe da decoração deve ter outra origem. Uma certa praça no centro da cidade, talvez? No texto, vemos que uma história está sendo contada e que é apresentada uma sucessão de fatos. Assim, podemos dizer que trata-se de a) uma narrativa. b) uma dissertação. c) uma descrição. d) uma injunção. Questão 151 – Com base nos dois textos lidos, nas questões anteriores, é correto afirmar que o texto “O sem banco que virou banqueiro” de Moacyr Scliar, teve seu tema retirado de a) uma notícia. b) um poema. c) uma carta pessoal. d) uma crônica. Questão 152 – No trecho: "São confortáveis, mas todos têm divisórias de ferro.", a palavra em destaque estabelece ideia de a) causa. b) adição. c) oposição. d) comparação. Questão 153 – Leia e responda A luta e a lição Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. As façanhas dele me emocionaram, a bem- sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem-sucedido a vencer desafios assim? Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas -se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança. Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo – e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida. Carlos Heitor Cony Na crônica “A luta e a lição” de Carlos Heitor Cony, um trecho onde o autor exprime o seu sentimento, é a) “Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo.” b) “Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo.” c) “As façanhas dele me emocionaram, a bem- sucedida e a malograda.” d) “Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade...” Questão 154 – Ao final do texto, percebe-se que o autor trouxe ao leitor a) um pouco de humor diante do fato mencionado. b) uma reflexão diante de um fato que culminou com a morte de alguém. c) apenas descrições de um fato ocorrido no monte Everest. d) uma narração com intuito de convencer o leitor sobre sua opinião. Questão 155 – Analisando a crônica lida, percebemos que o fato que serviu como tema foi a) uma viagem no bondinho do Pão de Açúcar. b) o modo de vida dos trogloditas. c) a morte de Vítor Negrete ao tentar escalar o monte Everest. d) a viagem de Vítor Negrete ao Tibete. Questão 156 – No trecho: "... como os trogloditas – se é que os trogloditas faziam isso.", a fala do autor após o uso do hífen revela que ele a) acredita que tal situação ocorreu no passado. b) critica as atitudes dos trogloditas. c) não tem certeza de que tal fato foi praticado pelos trogloditas. d) demonstrou complacência com os trogloditas. Questão 157 – Há uma opinião em a) "Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta.." b) "Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo. c) "Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo." d) "Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe..." Questão 158 – Leia um trecho do livro “Transplante de menina”, de Tatiana Belinky e responda ao que se pede. [...] Na avenida Rio Branco, reta, larga e imponente, embicando no cais do porto [...] tivemos a nossa primeira impressão – e que impressão! – do carnaval brasileiro. [...] O que nós vimos, no Rio de Janeiro, não se parecia com nada que eu pudesse sequer imaginar nos meus sonhos mais desvairados.Aquelas multidões enchendo toda a avenida, aquele “corso” – desfile interminável e lento de carros, para-choque com para-choque, capotas arriadas, apinhados de gente fantasiada e animadíssima. Todo aquele mundaréu de homens, mulheres, crianças, de todos os tipos, de todas as cores, de todos os trajes – todos dançando e cantando, pulando e saracoteando, jogando confete e serpentinas que chegavam literalmente a entupir a rua e se enroscar nas rodas dos carros... O trecho do livro “Transplante de menina, de Tatiana Belinky, tem como finalidade: a) informar sobre o Carnaval no Rio de Janeiro. b) alertar sobre o perigo dos excessos no Carnaval. c) descrever como era o Carnaval do Rio antigo. d) contar a história do Carnaval do Rio de Janeiro. Questão 159 – Leia o texto e responda às questões. Um dos livros mais conhecidos e consagrados de Lygia é “A Bolsa Amarela”, que narra a história de uma menina aprendendo a crescer. Nesse desafio, a personagem principal, Raquel, encara os problemas típicos de sua idade e passa a se descobrir enquanto pessoa, ao mesmo tempo em que tenta reprimir seus três grandes desejos: ser menino, se tornar escritora e crescer logo. Trata-se de um livro muito especial, envolvente, que deve ser lido por crianças e por adultos, tamanha a magnitude da lição de vida que traz. Lígia Bojunga, com maestria, consegue se superar em “A Bolsa Amarela”. No trecho: "Lígia Bojunga, com maestria, consegue se superar", a palavra em destaque tem o sentido de a) perfeição. b) carinho. c) lembrança. d) aversão. Questão 160 – De acordo com a resenha, o livro trata a) da história de uma menina em crescimento, repleta de desejos. b) da história de uma adolescente reprimida, repleta de medos. c) da história de uma menina órfã que tem medo de crescer. d) da história de uma adolescente que tem desejos reprimidos. Questão 161 – Leia o texto e responda O mamute Manny, o tigre de dente de sabre Diego e a preguiça-gigante Sid são amigos em uma época muito distante dos dias atuais e vivem suas vidas em meio a muito gelo. Até o dia em que eles encontram um menino esquimó totalmente sozinho, longe de seus pais, e decidem que precisam ajudá-lo a achar a sua família. Enquanto isso, o esquilo pré-histórico Scrat segue na sua saga para manter sua amada noz protegida de outros predadores. Qual é o gênero textual que você acabou de ler? a) romance b) tirinha c) resenha d) resumo Questão 162 – No texto acima a característica principal é a) criticar. b) resumir. c) argumentar. d) Convencer Questão 163 – Leia o texto abaixo e responda. Quero Te Encontrar Buchech a Quando você vem pra passar o fim de semana Eu finjo estar tudo bem, Mesmo duro ou com grana É que você ignora Tudo que eu faço Depois vai embora Desatando os nossos laços. Quero te encontrar Quero te amar Você pra mim é tudo Minha terra, meu céu, meu mar. Quero te encontrar Quero te amar Você pra mim é tudo Minha terra, meu céu, meu mar. Disponível em: http://letras.terra.com.br/buchecha/626447/ Identificam-se termos da linguagem informal em A frase em que há expressões próprias da gíria é A) “ Quando você vem...” B) “ Mesmo duro ou com grana.” C) “... Minha terra, meu céu, meu mar.” D) “...Desatando os nossos laços. “ Questão 164 – Leia os textos abaixo e, a seguir, responda as questões. Texto 1 Mãe de todos nós Marcelo Barros Ao consagrar o 22 de abril como Dia da Terra, a Organização das Nações Unidas parece deixar claro que a Terra e os bens naturais são mais do que mercadorias. É urgente insistir nisso. Segundo Ricardo Abramovay, professor da USP, “a extração de recursos da superfície terrestre cresceu oito vezes durante o século 20 e atingiu um total de 60 bilhões de toneladas anuais, a partir apenas do peso físico de quatro elementos: minérios, materiais de construção, combustíveis fósseis e biomassa”. Essa atenção da ONU à Terra se liga a um movimento mundial que elaborou a Carta da Terra, que enuncia, como que, direitos da Terra que devem ser respeitados para que se garanta a vida no Planeta. Ao consagrar um dia à Mãe Terra, as Nações Unidas aderiram às expressões religiosas das culturas indígenas, que olham a Terra como mãe carinhosa que permanentemente cuida da vida de todo ser vivo. Nos países andinos, os índios não bebem vinho ou água sem derramar um gole por terra como brinde à Pacha Mama. Nas últimas décadas, a partir dos trabalhos do cientista James Lovelook, a própria ciência começou a ver a Terra como um organismo vivo e inteligente que reage ao meio ambiente e cria condições propícias para a vida. Leonardo Boff fala da Terra como Gaia, nome com o qual os antigos gregos denominavam como deusa a mãe Terra. Não se trata de propor uma volta à religião antiga, mas de resgatar uma cultura amorosa e de respeito ao nosso Planeta e a tudo que o envolve. (...) Disponível em: http://www.brasildefato.com.br/node/9420. Acessado em: 14/05/2012. Texto 2 Terra, Nosso Lar A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado. Disponível em: www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html. Acesso 08/05/2012 Os dois textos acima consideram o Planeta Terra A) uma mercadoria que todos têm direito. B) uma religião iniciada pelos antigos gregos. C) um bem individual que está sendo destruído. D) um bem coletivo que necessita de cuidados. http://letras.terra.com.br/buchecha/626447/ http://www.brasildefato.com.br/node/9420 http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html Questão 165 – Nesses dois textos, as opiniões dos autores sobre o planeta Terra são A) complementares. B) divergentes. C) excludentes. D) iguais. Questão 166 – No texto 1, há uma opinião expressa em A) “... a Terra e os bens naturais são mais do que mercadorias.” B) “A extração de recursos da superfície terrestre cresceu oito vezes...” C) “Essa atenção da ONU à Terra se liga a um movimento mundial...” D) “... os índios não bebem vinho ou água sem derramar um gole por terra...” Dureza é apelido. E do Alto Petrópolis ao Bom Fim viajam nesse tom, tom de domingo. E na sua opinião não é verdade que esse país já tá com a vela? Na calçada, Luiza lhe passa o braço e comenta que o choferzinho era meio corredor. Ele concorda e acha também que era meio comunista. -E caminham. -Nas vitrinas do Bom Fim vão olhando os ternos da sala, as mesinhas de centro, os quartos que sonham comprar um dia. Luiza se encanta num abajur dourado, que lindo, ficaria tão bem ao lado da poltrona azul. E caminham. (...) FARACO, Sérgio. Majestic hotel. Porto Alegre: L&PM, 1991,p.47 No trecho “... o choferzinho era meio corredor.”, a palavra destacada revela um tom de A) confiança. B) desprezo. C) intimidade. D) Carinho. Questão 167 – Leia e responda Domingo em Porto Alegre Enquanto Luiza termina de por a criançada a jeito, ele confere o dinheiro que separou e o prende num clipe. Tudo em ordem para o grande dia. Passa a mão na bolsa das merendas e se apresenta na porta do quarto. - Tá na hora, pessoal. -Já vai, jávai, - diz a mulher. Mariana quer levar o bruxo de pano. Marta não consegue afivelar a sandalinha, Marietinha quer fazer xixi e Luiza se multiplica em torno delas. -Espero vocês lá em baixo. Luiza se volta. -Por favor, vamos descer todos juntos. Todos juntos, como uma família, papai e mamãe de braços dados à frente do pequeno cortejo de meninas de tranças. -Chama um carro – o passeio de táxi também faz parte do domingo. As meninas vão com a mãe no banco de trás. Na frente, ele espicha as pernas, recosta a nuca. Que conforto um automóvel! E o chofer não é como o do ônibus, mudo e mal-humorado, e até puxa conversa. -Dia bonito, não? -Pelo menos isso. -É, a vida tá dureza... Questão 168 – De acordo com o texto, a família A) viajou para Porto Alegre. B) comemorou uma data especial. C) foi a um passeio de domingo. D) caminhou até um outro setor. Questão 169 – Leia o texto abaixo e, responda ao que se pede. Sobre a origem da poesia Arnaldo Antunes A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem. Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas. Como se ela restituísse, através de um uso específico da língua, a integridade entre nome e coisa — que o tempo e as culturas do homem civilizado trataram de separar no decorrer da história. A manifestação do que chamamos de poesia hoje nos sugere mínimos flashbacks de uma possível infância da linguagem, antes que a representação rompesse seu cordão umbilical, gerando essas duas metades — significante e significado. Houve esse tempo? Quando não havia poesia porque a poesia estava em tudo o que se dizia? Quando o nome da coisa era algo que fazia parte dela, assim como sua cor, seu tamanho, seu peso? Quando os laços entre os sentidos ainda não se haviam desfeito, então música, poesia, pensamento, dança, imagem, cheiro, sabor, consistência se conjugavam em experiências integrais, associadas a utilidades práticas, mágicas, curativas, religiosas, sexuais, guerreiras? [...] No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermediam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo.[...] Incluído no libreto do espetáculo “12 Poemas para dançarmos”, dirigido por Gisela Moreau, São Paulo A tese defendida pelo autor do texto é de que A) poesia e linguagem são inseparáveis. B) a linguagem verbal não é poesia. C) poesia integra nome e coisa. D) a linguagem poética nos liga ao mundo. Questão 170 – O argumento que apoia a tese defendida é que A) poesia e linguagem possuem a mesma origem. B) poesia e a linguagem são como flashbacks. C) os homens civilizados trataram de separar as culturas. D) a poesia é significante e a linguagem é significado. Questão 171 – No trecho “A linguagem poética inverte essa relação, pois vindo a se tornar, ela em si, coisa,...”, a palavra sublinhada estabelece uma relação de A) alternância. B) concessão C) conformidade. D) explicação. Questão 172 – Leia o texto abaixo e responda. A ladeira Como Bobby mora num livro inclinado, no momento em que, por descuido, sua babá solta o carrinho em que está deitado, ele começa uma longa trajetória pela cidade. O primeiro a ser atingido foi o guarda: Bobby aproveitou para roubar um botão de sua farda. Depois, o bebê bateu num vendedor da Grécia. O estoque de produtos, que estava numa carroça, foi espalhado pela rua inteira! Assim, os habitantes da cidade levam tombo, um por um. Janete, que vinha da fazenda com uma cesta de ovos, viu uma omelete se formar no chão após o choque com o carrinho. Os trabalhadores que estavam na rua segurando uma vidraça pesada berram: mas que menino peralta! Bobby chega até a cobrar a passagem de Dona Dora, quando ela, ao colidir com o carrinho se torna passageira. Depois de tirar uma vaca do pasto e interromper o cochilo de um pescador, Bobby finalmente para: o carrinho bate num tronco pequeno, e o bebê cai num monte de feno. Afinal, todo carrinho em disparada tem de parar uma hora. A LADEIRA, in: Revista Educação, Segmento, nº 12, abril de 2009, p. 14. Bobby começou uma longa jornada pela cidade porque A) morava num livro inclinado. B) sua babá soltou o carrinho. C) queria cobrar uma passagem. D) planejou tirar uma vaca do pasto. Questão 173 - Leia o texto para responder à questão a seguir: Quanto tempo resistimos sem comer nem beber? Há registros de pessoas que suportaram até 200 dias sem comer, mas esse tempo sempre varia conforme a estatura. Sem água, porém, a resistência é bem menor e o estado de saúde torna-se bastante grave após cerca de 36 horas. Ficar sem comer por um ou dois dias normalmente não ocasiona problemas que possam afetar gravemente a pessoa. Essa situação não costuma causar mais que tonturas e dor de cabeça. “O jejum não tem indicação para ser usado de forma rotineira sob o ponto de vista médico, mas tem sido praticado desde a Antiguidade como preceito religioso para a purificação do espírito”, diz o endocrinologista Danilo Alvarenga de Carvalho. Quando feito sem controle médico, porém, o jejum pode implicar sérios riscos para a saúde, inclusive levando à morte. Sem a ingestão de alimentos, o organismo começa a queimar suas reservas de energia, principalmente as gorduras. Depois delas, consome as proteínas que compõem os tecidos. Ficar muito tempo sem se alimentar também provoca diversas alterações metabólicas e hormonais, com perda de vitaminas e sais minerais, alterações da pressão arterial, desmaios e problemas psicológicos. Mas a falta de água é bem mais grave. Um homem de estatura média contém em seu corpo aproximadamente 40 litros de água, necessária para resfriar o corpo. Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição para serem eliminadas pelos rins e intestinos. Numa pessoa saudável, existe um equilíbrio entre a quantidade de líquidos ingeridos e eliminados. A perda desse equilíbrio em poucos dias é o suficiente para matar. (Superinteressante Especial: Mundo estranho, ago.2001.) No trecho “Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição...” (3º parágrafo), a expressão destacada desempenha a função de (A) adição de ideias. (B) comparação entre dois fatos. (C) consequência de um fato. (D) finalidade de um fato enunciado. Questão 174 – Leia o texto para responder à questão a seguir: O MITO DO AUTOMÓVEL O automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas. A demanda de automóveis teve um aumento tão rápido que em apenas algumas décadas transformou a indústria automobilística num dos motores da economia de mercado. Mas isso ocorreu porque os carros satisfazem inúmeras necessidades, anseios e fantasias dos homens e das mulheres de hoje – em especial o sonho da liberdade de movimentos. Qual será o futuro desse fruto do casamento do sonho com a técnica? Não corremos talvez o risco de ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em escravidão a esse mesmo carro? (O Correio da Unesco. Fundação Getúlio Vargas.) Encontramos registro de opinião, no texto, em: (A) “O automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas.” (B) “Mas isso ocorreu porque os carros satisfazem inúmeras necessidades...” (C) “Qualserá o futuro desse fruto do casamento do sonho com a técnica?” (D) “...corremos talvez o risco de ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em escravidão...” Questão 175 – Leia o texto para responder à questão a seguir: A Máquina Lúcia Carvalho Morreu uma tia minha. Ela morava sozinha, não tinha filhos. A família toda foi até lá, num final de semana, separar e dividir as coisas dela para esvaziar a casa. Móvel, roupa de cama, louça, quadro, livro, tudo espalhado pelo chão, uma tremenda confusão. Foi quando ouvi meus filhos me chamarem. – Mãe! Maiê! – Faaala. Eles apareceram, esbaforidos. – Mãe. A gente achou uma coisa incríível. Se ninguém quiser, essa coisa pode ficar para a gente? Hein? – Depende. Que é? Eles falavam juntos, animadíssimos. – Ééé... uma máquina, mãe. – É só uma máquina meio velha. – É, mas funciona, está ótima! Minha filha interrompeu o irmão mais novo, dando uma explicação melhor. – Deixa que eu falo: é assim, é uma máquina, tipo um... teclado de computador, sabe só o teclado? Só o lugar que escreve? – Sei. – Então. Essa máquina tem assim, tipo... uma impressora, ligada nesse teclado, mas assim, ligada direto. Sem fio. Bem, a gente vai, digita, digita... Ela ia se animando, os olhos brilhando. – ... e a máquina imprime direto na folha de papel que a gente coloca ali mesmo! É muuuuito legal! Direto, na mesma hora, eu juro! Ela jurava? Fiquei muda. Eu que jurava que não sabia o que falar diante dessa explicação de uma máquina de escrever, dada por uma menina de 12 anos. Ela nem aí comigo. Continuava. – ... entendeu como é, ô mãe? A gente, zupt, escreve e imprime, até dá para ver a impressão tipo na hora, e não precisa essa coisa chatérrima de entrar no computador, ligaaar, esperar hoooras, entrar no Word, de escrever olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora. – Nossa, filha... (Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo – FTD, 2007.) A repetição das vogais no trecho “..ligaaar,.esperar hoooras,...” pretende realçar (A) o som de eco, dada a amplitude da casa da menina. (B) o pouco tempo que o computador demora para inicializar. (C) a falta de qualidade na impressão de um documento. (D) o longo tempo de inicialização do computador. Questão 176 – Encontramos o registro da linguagem informal em (A) “Morreu uma tia minha.” (B) “Eles apareceram esbaforidos.” (C) “Ela nem aí comigo.” (D) “E nem precisa colocar na tomada.” Questão 177 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Pã, uma divindade rural De acordo com a mitologia greco-romana, Pã ou Pan é o deus dos bosques e dos campos, dos rebanhos e dos pastores. Morava em grutas, vagava pelas montanhas e pelos vales e divertia-se caçando ou dirigindo as danças das ninfas (divindades dos rios, dos bosques, das florestas e dos campos). Amante da música, inventou a avena, uma flauta, que tocava exemplarmente. Pã era temido por todos aqueles que tinham que atravessar as matas durante a noite, pois as trevas e a solidão desses lugares predispunham as pessoas a medos e superstições. Por isso, os pavores desprovidos de causas aparentes eram atribuídos a Pã e chamados de pânico. Fonte: Thomas Bulfinch. O livro de ouro da mitologia.Rio de Janeiro: Ouro, 1967 Em “(...) e a solidão desses lugares (...)”, a expressão em destaque” refere-se (A) às montanhas. (B) aos vales. (C) aos bosques. (D) às matas. Questão 178 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Todo acontecimento da cidade, da casa do vizinho, meu avô escrevia nas paredes. Quem casou, morreu, fugiu, caiu, matou, traiu, comprou, juntou, chegou, partiu. Coisas simples como a agulha perdida no buraco do assoalho, ele escrevia. A história do açúcar sumido durante a guerra estava anotada. Eu não sabia por que os soldados tinham tanta coisa a adoçar.[...]. E a casa de corredor comprido, ia ficando bordada, estampada de cima a baixo. As paredes eram o caderno do meu avô. Cada quarto, cada sala, cada cômodo, uma página (...). Conversa mais indecente ele escrevia bem no alto. Era preciso ser grande para ler, ou aproveitar quando não tinha ninguém em casa.(...). Enquanto ele escrevia, eu inventava histórias sobre cada pedaço da parede. A casa do meu avô foi o meu primeiro livro. (...) Apreciava meu avô e sua maneira de não deixar as palavras se perderem. Trecho extraído de Bartolomeu Campos Queirós. Por parte de pai. Belo Horizonte: RHJ, 1995. O trecho em que o autor deixa clara a admiração que tinha pelo avô é (A) “Todo acontecimento da cidade, da casa do vizinho, meu avô escrevia nas paredes”. (B) “A história do açúcar sumido durante a guerra estava anotada.” (C) “A casa do meu avô foi meu primeiro livro”. (D) “Apreciava meu avô e sua maneira de não deixar as palavras se perderem”. Questão 179 – O uso da palavra “Enquanto”, no 2° parágrafo, estabelece a seguinte relação com o 1° parágrafo: (A) Simultaneidade entre as ações do avô e os pensamentos do menino. (B) Comparação entre os pensamentos do avô e os do menino. (C) Atemporalidade nas ações e pensamentos dos personagens. (D) Contradição nos aspectos específicos entre avô e neto. Questão 180 – Leia o texto para responder a questão a seguir: LIBERDADE É não depender de droga nenhuma pra viver. Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as drogas mais consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o pior de toda droga nem é o risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência. Campanha publicitária do Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal A finalidade do texto é (A) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios. (B) chamar a atenção para os malefícios da dependência química. (C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes. (D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas. Questão 181 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo Teadoro, Teodora. http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm O sentido da palavra do título - Neologismo – está ratificado no seguinte verso: (A) “Beijo pouco, falo menos ainda”. (B) “Mas invento palavras”. (C) “É mais cotidiana”. (D) “Intransitivo”. Questão 182 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Sai o primeiro condomínio com energia eólica O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o aquecimento de toda a água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012. [...] “A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste”, diz Suchodolski. [...] Ainda segundo Suchodolski, o empreendimento terá outros dispositivos sustentáveis, como uma estação de tratamento de esgoto,com direito a uma cisterna específica para água a ser reutilizada, destinada, por exemplo, à irrigação das áreas verdes. Dessa forma, completa ele, o consumo será reduzido em 50%: “Além disso, o condomínio usará madeira de http://www.casadobruxo.com.br/poesia/m/neo.htm reflorestamento certificada, tintas e vernizes à base de água.” http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio O condomínio a ser construído tem a finalidade de (A) divulgar uma nova tecnologia. (B) conter a expansão imobiliária na região. (C) preservar o meio ambiente. (D) diminuir o alto consumo de energia. Questão 183 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Bernardinho diz que derrota acontece, mas lembra que é preciso aprender Técnico do Rio comenta irregularidade da equipe e parabeniza o Osasco Nos cinco últimos anos, o técnico Bernardinho esteve no alto do pódio da Superliga com a equipe do Rio de Janeiro. No entanto, neste domingo, em mais um duelo com o Osasco, o treinador se viu um degrau abaixo. – A derrota acontece, mas é preciso aprender com ela. Buscar saber o que erramos para, da próxima vez, não pecarmos de novo - explicou o treinador. Bernardinho comentou que o Rio de Janeiro foi muito irregular na partida. Segundo ele, a equipe teve a chance do heptacampeonato, mas não soube aproveitar. Antes de deixar o ginásio do Ibirapuera, o técnico fez questão de ressaltar o esforço adversário. – O Osasco está de parabéns. Sabíamos que não ia ser fácil, pois é sempre um grande rival. Estão brigando por este título há anos. http://globoesporte.globo.com/Esportes/Volei -19/04/2010 O trecho que apresenta um comentário do produtor do texto é (A) “Nos cinco últimos anos, o técnico Bernardinho esteve no alto do pódio da Superliga com a equipe do Rio de Janeiro”. (B) “No entanto, neste domingo, em mais um duelo com o Osasco, o treinador se viu um degrau abaixo.” (C) “– A derrota acontece, mas é preciso aprender com ela.” (D) “Antes de deixar o ginásio do Ibirapuera, o técnico fez questão de ressaltar o esforço adversário”. Questão 184 – Leia o texto para responder a questão a seguir: A comparação entre os textos I e II nos permite afirmar que (A) em VI, há a valorização do amor dos enamorados e do amor ao time preferido; em VII, é exaltado o amor à torcida organizada. (B) em VI, há a expressão sobre a facilidade dos enamorados torcerem pelo mesmo time; em VII, é indicada a dificuldade de um relacionamento de namorados de torcidas diferentes. (C) em VI, há a abordagem da alegria daqueles que amam e torcem para mesmo time; em VII, são apresentadas as frustrações oriundas da mesma torcida. (D) em VI, há a revelação do sentimento negativo em relação ao time do amado; em VII, é exaltada a coincidência entre amor e futebol. http://www.zap.com.br/revista/imoveis/condominio http://globoesporte.globo.com/Esportes/Volei Questão 185 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Qual É? Marcelo D2 http://letras.terra.com.br/marcelo- d2/72679/http://letras.terra.com.br/marcelo-d2/72679/ O trecho da letra da música que exemplifica o uso da linguagem informal é (A) “[...] Eu serei dessa vez” (B) “[...] você mantém a conduta” (C) “[...] Isso eu já ouvi, vi, venci” (D) “[...] Tira onda com ninguém” Questão 186 – Leia e responda. O Lobo e o Cordeiro Em um pequeno córrego, bebia água um Lobo esfomeado, quando chegou, mais abaixo da corrente de água um Cordeiro, que começou também a beber. O Lobo olhou com os olhos sanguinários e arre- ganhando os dentes disse: – Como ousas turvar a água onde bebemos? O Cordeiro respondeu com humildade: – Eu estou abaixo de onde bebes e não poderia sujar a tua água. O Lobo, mostrando-se mais raivoso tornou a falar: – Por isso, tens que praguejar? Há seis meses teu pai também me ofendeu! Respondeu o Cordeiro: – Creio que há um engano, porque eu nasci há apenas três meses, então não havia nascido e por isso não tenho culpa. O Lobo replicou: – Tens culpa pelo estrago que fizestes pastando em meu campo. Disse o Cordeiro: – Isso não parece possível, porque ainda não tenho dentes. O Lobo, sem mais razões, saltou sobre o Cordeiro, e o comeu. Joseph Shafan (Adaptação). As Fábulas de Esopo. Baseado na edição em língua portuguesa: Fabulas de Esopo - com applicações moraes a cada fabula. Paris: Typographia de Pillet Fils Ainé, 1848. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/ea000378.pdf. Acesso em: 1 jun. 2022. A intenção do Lobo, desde o início da narrativa, era a de A) abocanhar o Cordeiro. B) amedrontar o Cordeiro. C) encontrar o pai do Cordeiro. D) intimidar o Cordeiro. Questão 187 – Leia e responda. O menino achou aquela a noite a mais legal de sua vida porque a) brincou muito com sua amiga. b) gostou do efeito da luz da vela. c) foi dormir mais tarde que de costume. d) leu um livro, à luz de vela, com seu pai. Questão 188 – A figura a seguir pertence a uma campanha publicitária do Governo do Estado do Acre. . http://letras.terra.com.br/marcelo- http://letras.terra.com.br/marcelo-d2/72679/ http://www.dominiopublico.gov.br/ A campanha tem como objetivo: A) orientar em relação à obrigatoriedade da vacinação. B) atentar às medidas para evitar o contágio pelo vírus. C) informar sobre sintomas de pacientes internados. D) conscientizar sobre a importância da vacina. Questão 189 – Leia o texto com atenção e responda ao que se pede. A Serra do Curral circunda parte de Belo Horizonte e foi eleita símbolo da cidade em 1998 pelos mo- radores. A importância dela para a capital mineira equivale à do Pão de Açúcar para os moradores do Rio de Janeiro. No último sábado (30), o Conselho Estadual do Meio Ambiente (COPAM) aprovou licenças para a exploração minerária da empresa Taquaril Mineração S.A. De acordo com parecer da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Semad), 41 hectares de Mata Atlântica [...] serão devastados. Seis hectares são em área de preservação. A área total do empreendi- mento – Área Diretamente Afetada – é de 101,24 hectares. PIMENTEL, Thaís. Por que minerar Serra do Curral em BH seria como explorar Pão de Açúcar no Rio? Veja respostas para essae outras perguntas. G1 Minas, Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/mg/minas- gerais/noticia/2022/05/03/ por-que-minerar-a-serra-do-curral-em-bh-seria-como- explorar-pao-de-acucar-no-rio-veja-respostas-para-essa-e- outras-perguntas. ghtml. Acesso em: 3 maio 2022. (fragmento) A estratégia argumentativa empregada para explicar a importância da Serra do Curral para os moradores de Belo Horizonte foi construída A) a partir da aprovação da atividade minerária pelo COPAM. B) pelo uso da figura de linguagem conhecida como comparação. C) a partir do parecer técnico dado pela Secretaria do Meio Ambiente. D) pela citação dos números que representam a Área Diretamente Afetada. Questão 190 – Leia o texto a seguir para responder à questão. Gamers famosos vão zerar jogos em tempo recorde para arrecadar dinheiro para caridade A associação beneficente auxilia pessoas que sofrem em crises humanitárias De 11 a 17 de abril, jogadores de videogame irão participar do Brat Páscoa 2022, evento que busca arrecadar dinheiro para o Médico Sem Fronteiras – programa que ajuda pessoas que estão passando por crises humanitárias (como guerras e catástrofes), oferecendo assistência médica e psicológica. Os participantes vão jogar no formato speedrun, em que vão precisar de técnica e soluções criativas para terminar jogos inteiros em tempo recorde sem perder nenhuma vez. O público poderá acompanhar o desempenho dos jogadores pela plataforma de transmissão Twitch. O evento terá inícioàs 11h. Gamers famosos vão zerar jogos em tempo recorde para arrecadar dinheiro para caridade. Jornal Joca, 2022. Disponível em: www.jornaljoca.com.br/gamers-famosos-vao-zerar-jogos- em-tempo-recorde-para-arrecadar-dinheiro-para- caridade/. Acesso em: 22 maio 2022. Considerando os elementos constituintes dos textos jornalísticos, a data do evento é identificada na parte denominada A) corpo da notícia. B) título auxiliar. C) manchete. D) lead. Questão 191 – Leia e responda. Diabetes Mellitus é doença crônica causada pela falta absoluta de insulina no organismo. Quando a insulina produzida pelas células [...] torna-se insuficiente, a glicose é impedida de ser absorvida [...] o que ocasiona elevação dela na corrente sanguínea. [...] Se as células não recebem glicose, o cérebro sinaliza que está faltando alimento (energia) para o corpo e ativa mecanismos de emergência para providenciar esse alimento. Esses mecanismos fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o sangue. [...] Como consequência, a glicose vai subir http://www.jornaljoca.com.br/gamers-famosos-vao-zerar-jogos- mais ainda, e o paciente começa a emagrecer e sentir fraqueza. ANAD (Associação Nacional de Atenção ao Diabetes). O que deve saber sobre o diabetes. 2022. Disponível em: https://www. anad.org.br/o-que-deve-saber-sobre-diabetes. Acesso em: 27 abr. 2022. Esse texto pertence ao gênero de divulgação científica porque apresenta a) narrativas detalhadas e descrições dos sintomas do diabetes, em uma linguagem de fácil entendimento. b) informações sobre a importância de medidas de prevenção contra o diabetes, em uma linguagem especiali- zada. c) argumentos científicos, em uma linguagem técnica para convencer o leitor da importância de se prevenir contra o diabetes. d) conhecimentos científicos, em uma linguagem de fácil entendimento, contribuindo para o leitor se informarsobre o diabetes. Questão 192 – Leia os textos a seguir e responda. Texto 1 A morte de Narciso [...] Da caça e do calor exausto, aqui vem dar Narciso, seduzindo pela fonte amena. Se inclina, vai beber, mas outra sede o toma: enquanto bebe o embebe a forma do que vê. Ama a sombra sem corpo, a imagem, quase-corpo. [...] Deseja-se a si próprio, a si mesmo se louva, súplice e suplicado, ateia o fogo e arde. Quantos beijos vazios deu na mentira d’água! Quantos vezes tentou captar o simulacro e mergulhou os braços abraçando nada! [...] CAMPOS, Haroldo de (transcrição). Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/8/21/mais!/10.html. Acesso em: 31 maio 2022. Texto 2 Por que muitos narcisistas na verdade se odeiam [...] Pesquisas indicam que, diferentemente de Narciso, que ficou mirando seu reflexo na água, muitos narcisistas, no fim das contas, não são apaixonados por si mesmos. Muito pelo contrário. Na maior parte do tempo, o comportamento de um narcisista não é motivado pelo amor-próprio, mas pelo ódio a si mesmo. Novas descobertas reforçam essa ideia, observando que comportamentos narcisistas, como postar selfies nas redes sociais, podem ser resultado de baixa autoestima e de uma necessidade constante de auto validação. LUFKIN, Bryan. Por que muitos narcisistas na verdade se odeiam. BBC News, 2021. Disponível em: https://www.bbc.com/ portuguese/vert-cap-56970851. Acesso em: 23 abr. 2022. Ao fazer referência ao mito grego de Narciso (texto 1), o texto 2 descreve um sujeito narcisista que se revela a) apaixonado por si mesmo. b) repleto de bons sentimentos. c) cheio de projetos contraditórios. d) conduzido por aversão a si próprio. Questão 193 – Leia o texto a seguir e responda ao que se pede. Uma história das bibliotecas públicas dos EUA Para muitos americanos, suas melhores lembranças giram em torno de um cartão de biblioteca. Desde pesquisar nas estantes até obter uma data de retorno carimbada na parte de trás de um novo livro favorito, as bibliotecas são uma parte essencial de como os americanos aprendem e se envolvem com suas comunidades locais. Desde a fundação deste país, as bibliotecas públicas têm recebido amplo e consistente apoio popular para suas missões e serviços democráticos. (...) Esta exposição conta a história do sistema de bibliotecas públicas americanas, seu impacto na comu- nidade e os bibliotecários que o tornaram possível – desde a fundação das primeiras bibliotecas dos EUA até os primeiros cem anos de serviço. DPLA. Uma história das bibliotecas públicas dos EUA. Disponível em: https://dp.la/exhibitions/history-us-public- libraries. Acesso em: 26 abr. 2022. (fragmento) http://www/ http://www.bbc.com/ Ao analisar o trecho destacado, uma marca de parcialidade está expressa a) na apresentação das comunidades locais. b) Na crítica ao método de aprendizagem dos americanos. c) no posicionamento quanto à importância das bibliotecas. d) no questionamento sobre o envolvimento das comunidades. Questão 194 – Analise o texto e o infográfico a seguir sobre a guerra na Ucrânia. Mais de 5 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia por causa da guerra, diz ONU Maioria das pessoas foram para a União Europeia através dos pontos de fronteira na Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia. O número de pessoas que fogem da Ucrânia para escapar da invasão russa passou de 5 milhões na pior crise de refugiados na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, disse a agência de refugia- dos da ONU nesta quarta-feira (20). A invasão da Rússia desencadeou um deslocamento maciço de pessoas nas quase oito semanas desde que começou, incluindo mais de 7 milhões de ucranianos no país. Dados da ONU mostraram que 5,03 milhões haviam fugido da Ucrânia até a quarta-feira. kahn, Michael. Mais de 5 milhões de refugiados já deixaram a Ucrânia por causa da guerra, diz ONU. CNN Brasil, Praga, 20 abr. 2022. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mais-de-5-milhoes- de-refugiados-ja-deixaram-a-ucrania-por- causa-da-guerra-diz-onu/. Acesso em: 3 maio 2022. Para garantir a veracidade das informações, o texto e o infográfico fizeram uso a) do número de refugiados na Ucrânia. b) de informações coletadas de agências renomadas. c) de dados estatísticos e depoimentos de refugiados. d) da comparação entre o conflito e a 2ª Guerra Mundial. Questão 195 – Analise o cartaz de uma campanha publicitária e o texto a seguir. Crescem no DF casos de jovens com Infecções Sexualmente Transmissíveis Levantamento mostra que as três ISTs mais notificadas foram Aids, Sífilis adquirida e HIV, respectivamente. Estudo da Companhia de Desenvolvimento do Distrito Federal (Codeplan) sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) aponta crescente de casos entre jovens de 12 a 29 anos. A pedido da Secretaria de Juventude (Sejuv), os dados do estudo revelam que, entre 2007 e 2017, a incidência da maioria das infecções analisadas aumentou no período. A infecção por HIV foi a que mais evoluiu temporalmente, passando de 68 notificações, em 2007 e 37 em 2008, para 410 em 2017. De acordo com a Secretária de Saúde do DF, no ano de 2020, foram 690 novos casos registrados na cidade, além de 96 óbitos. Em 2021, até o momento, foram 581 contaminações confirmadas e 76 óbitos. [...] http://www.cnnbrasil.com.br/internacional/mais-de-5-milhoes- O ginecologista Santiago França explica que existem cerca de 10 tipos de DSTs e ISTs. A maioria é provocada por vírus e bactérias e os principais sintomas são coceira, a presença de feridas, corrimentos ou dor no local da lesão, “outras são assintomáticas”. “As mais comuns são a Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que destrói as células do sistema imunológico, a sífilis e o cancro mole”. O ginecologista orienta a população aprocurar um médico caso apresente algum dos sintomas para diagnóstico e tratamento. [...] QUINTINO, Roberta. Crescem no DF casos de jovens com Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasil de Fato, Brasília, 2021. Cidades, prevenção. Disponível em: https://www.brasildefatodf.com.br/2021/12/09/crescem-no-df- casos-de-jovens-com-infeccoes- sexualmente-transmissiveis. Acesso em: 24 abr. 2022. A veracidade das informações presentes no cartaz e na notícia é garantida através de a) recursos persuasivos que incentivam o público leitor a adotar comportamentos seguros que previnem conta- minações por ISTs. b) dados obtidos de pesquisas realizadas por instituições renomadas e ligadas à questão em discussão. c) formas de prevenção, observadas no cotidiano, que têm como objetivo evitar ou diminuir casos de infecções e óbitos por HIV. d) descritivos das doenças infectocontagiosas, bem como suas formas de transmissão, tratamento e prevenção. Questão 196 – Leia e responda. Kiev sofre bombardeio em dia de visita do secretário- geral da ONU à cidade A capital ucraniana, Kiev, sofreu ataques neste 28 de abril. As explosões aconteceram no mesmo dia da visita do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, denunciou os ataques como “um ato de barbárie”. “Ontem, [Guterres] estava sentado em uma mesa enorme no Kremlin. Hoje, há explosões sobre sua cabeça”, ironizou Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, ao falar da visita feita por Guterres a Moscou. “Esta é a prova da urgência de uma vitória sobre a Rússia e que o mundo civilizado deve se unir em torno da Ucrânia. Mais armas, mais esforços humanitários”, disse o chefe da administração presidencial, Andriy Yermak. Kiev sofre bombardeio em dia de visita do secretário-geral da ONU à cidade. G1 Mundo, 2022. Disponível em: https://g1.globo. com/mundo/noticia/2022/04/28/kiev-sofre- ataques-em-dia-de-visita-do-secretario- geral-da-onu-a- cidade.ghtml. Acesso em: 28 abr. 2022. (fragmento adaptado) Ao analisar a notícia, os trechos entre aspas conferem a) credibilidade, pois apresentam opiniões de autoridades oficiais. b) ambiguidade, pois demonstram duplo sentido nas afirmações. c) clareza, pois as orações são longas e o vocabulário é complexo. d) objetividade, pois há exagero na utilização de adjetivos e advérbios. Questão 197 – Leia o texto a seguir. Nº 30 Sete anos de pastor Jacob servia Labão, pai de Raquel, serrana bela; mas não servia ao pai, servia a ela, e a ela só por prêmio pretendia. Os dias, na esperança de um só dia, passava, contentando se com vê-la; porém o pai, usando de cautela, em lugar de Raquel lhe dava Lia. Vendo o triste pastor que com enganos lhe fora assim negada a sua pastora, como se a não tivera merecida; começa de servir outros sete anos, dizendo: — Mais servira, se não fora para tão longo amor tão curta a vida. CAMÕES, Luiz Vaz de. Sete anos de pastor Jacó serviu (nº 30). Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ bv000164.pdf . Acesso em: 7 abr. 2022. Considerando os elementos que caracterizam os textos literários, este texto se classifica como a) drama, posto que se trata de um texto que, embora tenha sido escrito em versos, contém um roteiro, para ser encenado por atores em um palco. b) conto, já que contém personagens que atuam em determinado tempo e espaço, contando inclusive com um narrador em 3ª pessoa. http://www.brasildefatodf.com.br/2021/12/09/crescem-no-df- http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ c) romance, uma vez que narra a longa história do amor de Jacó por Raquel, envolvendo ainda o pai da moça, Labão, e sua irmã, Lia. d) poema, visto que se organiza em estrofes e versos, contém ritmo e rimas, sendo conhecido, por sua estrutura, como um soneto. Questão 198 – Leia e assinale a alternativa correta. [...] Desde que se recuperou da tentativa de assassinato de 2012, Malala falou à ONU, encontrou-se com a rainha Elizabeth 2ª da Inglaterra e com Barack Obama, entre muitos outros líderes mundiais. [...] “Os terroristas pensaram que mudariam meus objetivos e freariam minhas ambições, mas nada mudou na minha vida, exceto isto: fraqueza, medo e falta de esperança morreram. Força, poder e coragem nas- ceram”, afirmou Malala, em seu discurso nas Nações Unidas em 2013. Mais recentemente, no entanto, Malala [...] chegou à conclusão de que tomará outros caminhos para fazer a diferença que quer para o mundo. [...] REDAÇÃO. Quem é Malala, a paquistanesa que tomou um tiro poque queria estudar e agora viaja o mundo. UOL, 6 jul. 2018. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas- noticias/2018/07/06/quem-e-malala-a-paquistanesa-que-tomou- um-tiro-porque-queria-estudar-e-agora-viaja-o-mundo.htm. Acesso em: 23 abr. 2022. (fragmento) No trecho “Os terroristas pensaram que mudariam meus objetivos e freariam minhas ambições, mas nada mudou na minha vida [...]”, a conjunção “mas” estabelece, entre as frases, uma relação de a) tempo. b) exclusão. c) oposição. d) finalidade. Questão 199 – Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa correta. [...] Agora mesmo, os dedos de Maria Luísa parecem ainda trêmulos, ao passo que há no rosto de Garcia uma expressão de severidade, que lhe não é habitual. Em verdade, o que se passou foi de tal natureza, que para fazê-lo entender é preciso remontar à origem da situação. ASSIS, Machado de. A causa secreta. In: Obra completa. Rio de A expressão “ao passo que” estabelece uma relação de a) causa. b) finalidade. c) proporção. d) consequência. Questão 200 – Leia e responda. A charge apresentada provoca uma reflexão crítica sobre a) a desigualdade nas condições de moradia da população em geral. b) expectativa do pai em relação às inúmeras carências do lugar onde vive. c) precariedade da segurança pública nas regiões mais carentes das cidades. d) alegria do filho, ao alertar o pai na volta para casa, devido ao toque de recolher. e) Questão 201 – Leia e responda. efeito de humor da tirinha é provocado pelo fato de a) o cachorro ser o treinador do homem. b) homem pedir dicas para o cachorro. c) homem ter medo do seu próprio cão d) cachorro saber falar como os humanos. Questão 202 – Leia e responda. Os moradores da Vila Sebastiana [..] Era numa rua do Andaraí que morava Feliciano Campossolo Nunes, chefe de seção do Tesouro Nacional. A casa era própria e tinha na cimalha este dístico pretensioso: “Vila Sebastiana”. Campossolo era um homem grave, ventrudo, calvo, de mãos polpudas e dedos curtos. Não largava a pasta de marroquim e o guarda-chuva de castão de ouro e forro de seda. [...] A mulher, Dona Sebastiana, era mais alta do que ele e não tinha nenhum relevo de fisionomia, senão um pince-nez de aros de ouro, preso com trancelim de seda. Jamais alguém a havia visto sem aquele adendo, acavalado no nariz, fosse de dia, ou noite. Era baiana, e a única queixa que tinha do Rio era por não haver aqui bons temperos para as moquecas, carurus e outras comidas da Bahia, que ela sabia preparar com perfeição. Sua filha, a Mariazinha, não era assim e até se esquecera que por lá nascera: cariocara-se inteira- mente. O seu traço de beleza eram os seus olhos de topázio com estilhas negras. [...] Eram estes os habitantes da “Vila Sebastiana”, além de um molecote que, de dous em dous meses, era substituído por outro, mais claro ou mais escuro, conforme a sorte calhava. BARRETO, Lima. Milagre do Natal. Belém: Núcleo de Educação a Distância (Nead), Unama. Disponível em: http://www. dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000159.pdf. Acesso em: 5 jun.2022. (fragmento adaptado) A variedade linguística utilizada no texto e exemplificada principalmente pelas palavras sublinhadas é a Questão 203 – Leia e responda ao que se pede. “Pesa-me, realmente me pesa, como uma condenação a conhecer, esta noção repentina da minha individualidade verdadeira, dessa que andou sempre viajando sonolentamente entre o que sente e o que vê.” “E, por fim, tenho sono, porque, não sei porquê, acho que o sentido é dormir.” SOARES, Bernardo (heterônimo de Fernando Pessoa). Livro do Desassossego. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/ download/texto/pe000008.pdf. Acesso em: 27 abr. 2022. (fragmento) No trecho “Pesa-me, realmente me pesa”, a palavra “realmente” foi utilizada pelo autor para questionar a) o peso daquilo que sente e vê. b) indicar incerteza em relação àquilo que sente. c) negar a compreensão do motivo de sua condenação. d) reafirmar o sentimento trazido por sua individualidade. Questão 204 – Leia e responda assinalando a alternativa correta. Uso do celular ao volante aumenta em 400% risco de acidentes Parece inevitável para os motoristas dar uma olhadinha no telefone celular a cada parada, seja no semáforo ou no congestionamento. [...] A atitude corriqueira parece inofensiva, porém, além de proibido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso do celular ao volante coloca em risco não só o condutor, como os demais ocupantes do veículo e todos os pedestres nas vias. [...] a) coloquial, já que se trata da descrição das pessoas que fazem parte da mesma família. b) regional, tendo em vista o uso de palavras que fazem referência a algumas regiões do Brasil. c) profissional, já que há referências à atividade profissional do dono da casa e às habilidades culinárias da esposa. d) histórica, devido à presença de palavras e expressões que caíram em desuso na língua portuguesa falada no Brasil atualmente. CAVALCANTE, Daigleíne. USO do celular ao volante aumenta em 400% risco de acidentes. Detran. Disponível em: https://www. detran.ac.gov.br/site/noticia.jsp?id=3574. Acesso em: 9 jun. 2022. (fragmento) Conforme o posicionamento apresentado no texto, o uso de celular ao volante a) assegura a condução correta do veículo. b) constitui um risco à vida das pessoas. c) representa uma ação corriqueira e inofensiva. d) configura um comportamento comum no congestionamento. http://www/ http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www/ (PROVA BRASIL) Questão 205 – Compare os dois textos a seguir. TEXTO I Abertura Era uma vez um homem que contava histórias, Falando das maravilhas de um mundo encantado Que só as crianças podiam ver. Mas esse homem, que falava às crianças, Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas, Que fez todas as pessoas acreditarem nelas. Pelo menos as pessoas que cresceram por fora, Mas continuaram sendo crianças em seus corações. Ele aprendeu tudo isso com a natureza, Em lugares como esse sítio Onde ele viveu. [...] Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. Fragmento. TEXTO II Lobato No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis dos pais. Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo. Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do mercado de livros no Brasil. [...] Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997. Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de (A) contarem sobre a vida de alguém. (B) narrarem feitos maravilhosos. (C) noticiarem um acontecimento. (D) possuírem a mesma estrutura. (PROVA BRASIL) Questão 206 - Leia os textos para responder à questão a seguir: Texto I Viagem ao centro da Terra Não consigo descrever meu desespero. Nenhuma palavra em língua de gente daria conta de meus sentimentos. Eu estava enterrado vivo, com a perspectiva de morrer torturado pela fome e pela sede. Minha primeira reação foi passar as mãos ansiosas pelo chão. Como aquela rocha me pareceu ressecada! Mas como eu abandonara o curso do córrego? Sim, porque, afinal de contas, ele não estava mais lá! Compreendi então por que eu estranhara tanto o silêncio na última vez em que procurei escutar algum chamado de meus companheiros. Ao tentar apenas ouvir vozes, no momento em que dei o primeiro passo no caminho errado, não notei a ausência do córrego. É evidente que, naquele momento, devo ter entrado numa bifurcação, enquanto o Hansbach, obedecendo às exigências de outra rampa, partia com meus companheiros em rumo às profundezas desconhecidas! Como voltar? Pistas não havia. Meu pé não deixava nenhuma marca naquele granito. Eu quebrava a cabeça tentando achar solução para um problema insolúvel. Minha situação podia ser resumida numa única palavra: perdido! VERNE, Júlio. Viagem ao centro da Terra. tradução de Cid Knipel Moreira, São Paulo: Ática, 1993. Texto II (...) Encontraram muitas coisas maravilhosas, mas nada que fosse espantoso. Descobriram que a ilha tinha cerca de cinco quilômetros de comprimento por meio quilômetro de largura e que a praia mais próxima estava separada por um canal estreito de no máximo uns duzentos metros de largura. Ficaram nadando durante quase uma hora e só voltaram Para o acampamento lá pelo meio da tarde. Estavam com fome demais para ir pescar, mas comeram presunto à vontade e depois se deitaram à sombra para conversar. Mas a conversa foi morrendo pouco a pouco. Twain, Mark. As aventuras de Tom Sawyer. Tradução de Duda Machado, São Paulo: Ática, 1995. Nos textos acima podemos dizer que (A) há narração em 1ª pessoa no texto I e narração em 3ª pessoa no texto II. (B) há narração em 3ª pessoa no texto I e há narração em 1ª pessoa no texto II. (C) ambos são narrados em 1ª pessoa. (D) ambos são narrados em 3ª pessoa. (PROVA BRASIL) Questão 207 – Leia o texto abaixo e responda. Texto 1 Sei lá... a vida tem sempre razão Tem dias que eu fico pensando na vida E sinceramente não vejo saída. Como é, por exemplo, que dá pra entender: A gente mal nasce, começa a morrer. Depois da chegada vem sempre a partida, Porque não há nada sem separação. Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão. Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão. A gente nem sabe que males se apronta. Fazendo de conta, fingindo esquecer Que nada renasce antes que se acabe, E o sol que desponta tem que anoitecer. De nada adianta ficar-se de fora. A hora do sim é o descuido do não. Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão. Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão. TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. Disponível em: . Texto 2 Canção do dia de sempre Tão bom viver dia a dia... A vida assim, jamais cansa... Viver tão só de momentos Como estas nuvens no céu... E só ganhar, toda a vida, Inexperiência... esperança... E a rosa louca dos ventos Presa à copa do chapéu. Nunca dês um nome a um rio: Sempre é outro rio a passar. Nada jamais continua, Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança Das outras vezes perdidas, Atiro a rosa do sonho Nastuas mãos distraídas... QUINTANA, Mário. Disponível em: . Esses dois textos apresentam ideias A) complementares. B) convergentes. C) opostas. D) similares. (PROVA BRASIL) Questão 208 – Leia o texto abaixo. Vaca Estrela e boi Fubá. Patativa do Assaré. Eu sou filho do Nordeste, não nego meu naturá Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar, Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá Quando era de tardezinha eu começava a aboiar Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela, Ô ô ô ô Boi Fubá. Disponível em: . Fragmento . Texto 2 A Triste Partida Luíz Gonzaga ...Sem chuva na terra Descamba Janeiro, Depois fevereiro E o mesmo verão Meu Deus, meu Deus Entonce o nortista Pensando consigo Diz: “isso é castigo não chove mais não” Ai, ai, ai, ai Apela pra Março Que é o mês preferido Do santo querido Sinhô São José... Disponível em: . Fragmento Esses textos falam sobre A) a vegetação do nordeste. B) a seca do nordeste. C) o clima do nordeste. D) o sertão nordestino. PROVA BRASIL Questão 209 – Leia os textos abaixo. Texto 1 Aterros sanitários Cerca de 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários. Neles, o lixo sólido é depositado em áreas planejadas. O lixo comum e os entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que esses resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Apesar disso, muitos aterros sanitários não foram construídos de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos. THOMPSON, Miguel. Carta fundamental. jun/jul. 2010. Fragmento. Texto 2 Cempre/Ciclosoft/2008. In: THOMPSON, Miguel. Carta fundamental. jun/jul. 2010. Fragmento. Os Textos 1 e 2, em relação ao assunto abordado, são A) complementares. B) contraditórios. C) excludentes. D) semelhantes. Questão 210 – Leia e responda. Considerando o assunto e os elementos não verbais empregados na propaganda, qual o espaço ideal para circulação e divulgação desse cartaz publicitário? a) Revistas. b) Mídias sociais. c) Podcasts. d) Aplicativos de jogos. Questão 211 – Observando os recursos expressivos da propaganda decorrente do uso de verbos no modo imperativo, é possível concluir que o texto a) reforça a necessidade de ação imediata em relação ao problema das fake news. b) torna a mensagem da propaganda mais informativa, mas não necessariamente persuasiva. c) indica uma ação descritiva como forma de compartilhar fake news de maneira mais eficaz. d) institui um senso de desconfiança em relação às informações divulgadas na internet. Questão 212 – Leia e responda às questões. ONDA GRANDE Se me conheces o bastante, Sabes que sou pura poesia. Minha forma de sentir é imensa, Entorpecente como a maresia. É preciso de muita coragem Pra adentrar a minha melancolia. Mas, se tem medo de onda grande, Certamente terá medo de mim. Água batendo na coxa não me basta, O que me preenche é o ir até o fim. Marina Vasconcelos (Setembro de 2023) Disponível em: https://cartasdemarina.blogspot.com O verso extraído do poema, no qual o sentido estabelecido pela palavra destacada está sendo adequadamente identificado, encontra-se em: a) “Mas, se tem medo de onda grande” (Adição) b) “Entorpecente como a maresia”(Conformidade) c) “Se me conheces o bastante” (Condição) d) É preciso de muita coragem” (Afirmação) Questão 213 – O poema apresenta uma exploração da identidade emocional do eu lírico. O eu lírico se descreve como "pura poesia", enfatizando sua natureza sensível e emocional. Nesse poema, a comparação com a "maresia" sugere a) uma intensidade de emoções. b) uma compreensão superficial das emoções. c) uma visão otimista e leve da vida emocional. d) uma aversão às profundezas emocionais. Questão 214 – Leia o texto a seguir e responda. A campanha publicitária acima tem como objetivo de a) orientar sobre a obrigatoriedade de um tratamento. b) alertar sobre as medidas de prevenção do câncer. c) informar sobre os tipos de pacientes com uma doença. d) conscientizar a população sobre uma causa social. Questão 215 – Leia o texto para responder. DOMO DE FERRO: COMO FUNCIONA O ESCUDO ANTIMÍSSIL ISRAELENSE André Lopes – Publicado em 9 de outubro de 2023 às, 11h27. Em meio a tensões crescentes no Oriente Médio, as forças militares de Israel informaram que parte dos ataques do Hamas foi interceptado pelo Domo de Ferro, um robusto sistema de defesa antimíssil desenvolvido pelo país. Dos cerca de 1.050 mísseis e morteiros disparados, 850 foram interceptados pelo Domo de Ferro desde sábado, 7. Diversas imagens e vídeos mostram a capacidade do sistema, revelando como ele destrói diversos mísseis no ar simultaneamente e impede que caiam em áreas civis. Para chegar nesse nível de precisão, foram necessários anos de desenvolvimento. O início das pesquisas para a instalação de um sistema de defesa aérea remonta a mais de 35 anos, quando Israel firmou parceria com os Estados Unidos em um projeto de defesa estratégica. O "Domo de Ferro", como é conhecido hoje, começou a ser desenvolvido em 2007 pela Rafael Advanced Defense Systems e a Israel Aerospace Industries. Após passar por inúmeros testes, o sistema tornou-se operacional em março de 2011. Em abril do mesmo ano, demonstrou sua eficácia ao derrubar um míssil direcionado a uma cidade israelense. O núcleo da estratégia do Hamas para derrotar a Cúpula de Ferro, durante a incursão terrorista no sábado, focou em uma fraqueza obvia: o volume do ataque. Os foguetes utilizados pelo Hamas são muito mais baratos de fabricar do que os mísseis do Domo Ferro, tornando o sucesso do ataque numa corrida para ver quem ficará sem munições primeiro. A onda inicial com foguetes e artilharia, coincidiu com o aparecimento de forças invasoras em múltiplas frentes, e foi o que levou o Hamas a romper a barreira área por alguns momentos. Fonte: R7 Em: “... para derrotar a Cúpula de Ferro, durante a incursão terrorista no sábado, focou em uma fraqueza obvia: o volume do ataque.”, o emprego dos dois pontos servem para a) apresentar uma citação. b) introduzir uma enumeração. c) indicar uma informação importante. d) sugerir uma exemplificação. Questão 216 – Leia e responda. Poemas aos homens do nosso tempo Amada vida, minha morte demora. Dizer que coisa ao homem, Propor que viagem? Reis, ministros E todos vós, políticos, Que palavra além de ouro e treva Fica em vossos ouvidos? Além de vossa RAPACIDADE O que sabeis Da alma dos homens? Ouro, conquista, lucro, logro E os nossos ossos E o sangue das gentes E a vida dos homens Entre os vossos dentes. HILST, H. Poesia. São Paulo: Quíron, 1980 (fragmento). A palavra destacada no poema resume a condição dos “homens do nosso tempo”, aos quais o eu lírico A) convida a repensar seus hábitos de consumo. B) condena pelos efeitos sociais de seu egoísmo. C) quer resgatar pela esperança no amor. D) atribui a confiança na vida moderna. Questão 217 – Leia para responder ao que se pede. José se encontra com o velho amigo João: — E aí João, quanto tempo! Como vai, meu amigo?— Vou mal, muito mal! — Por que, João, o que foi que aconteceu? — Minha mãe morreu na semana passada! — Não diga! Meus sentimentos! O que é que ela tinha? — Infelizmente, pouca coisa. Uma casa, duas lojinhas no centro de cidade e um terreninho no interior! TADEU, P. Olim-piadas: as melhores piadas para você escolher a medalha de ouro em gargalhadas. São Paulo: Matrix, 2012. A construção do humor em uma piada ocorre a partir de diversificados recursos expressivos a que o autor pode recorrer na tentativa de provocar o riso. No caso dessa piada, o humor foi obtido graças à utilização de uma: A) comparação, visto que os sentidos de duas palavras diferentes são postos em evidência. B) ambiguidade, já que os personagens interpretam de modo diferente uma mesma palavra. C) hipérbole, porque um dos personagens exagera no seu sentimento quanto à morte da mãe. D) enumeração, pois um dos personagens faz uma lista dos motivos que o fizeram dizer que está muito triste. Questão 218 – Leia e responda. Você acaba de ganhar 4 revistas digitais! Para participar, acesse: ibiba.com.br/experimente e boa leitura! Nós, do Ibiba, somos tão apaixonados por leitura que queremos dar para você essa chance de conhecer as revistas de que mais gosta num formato interativo, prático e gostoso de ler. É só entrar no nosso site e escolher seus 4 títulos preferidos dentre as 16 publicações participantes da promoção. É simples, rápido e, melhor de tudo: GRÁTIS! Mundo Estranho, n. 9, ago. 2013. Com a propagação das Tecnologias da Informação e Comunicação, os hábitos e o comportamento das pessoas mudaram. Essa propaganda é um exemplo disso, pois, para que o leitor adquira o produto oferecido, precisa ter: A) conta on-line. B) certificado digital. C) acesso à internet. D) assinatura eletrônica. Questão 219 – Leia o texto a seguir. O SAPO Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. ―Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!‖ Olhou fundo nos olhos dele e disse: ―Você vai virar um sapo!‖ Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo. (ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.) No trecho ― O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que: (A) não deu atenção ao pedido de casamento. (B) não entendeu o pedido de casamento. (C) não respondeu à bruxa. (D) não acreditou na bruxa Questão 220 – Leia e responda. Vínculos, as equações da matemática da vida Quando você forma um vínculo com alguém, forma uma aliança. Não é à toa que o uso de alianças é um dos símbolos mais antigos e universais do casamento. O círculo dá a noção de ligação, de fluxo, de continuidade. Quando se forma um vínculo, a energia flui. E o vínculo só se mantém vivo se essa energia continuar fluindo. Essa é a ideia de mutualidade, de troca. Nessa caminhada da vida, ora andamos de mãos dadas, em sintonia, deixando a deles e nos reencontrar logo adiante. A busca é permanente. O que não se pode é ficar constantemente fora de sintonia. Antigamente, dizia-se que as pessoas procuravam se completar através do outro, buscando sua metade no mundo. A equação era: 1/2 + 1/2 = 1. "Para eu ser feliz para sempre na vida, tenho que ser a metade do outro." Naquela loteria do casamento, tirar a sorte grande era achar a sua cara-metade. Com o passar do tempo, as pessoas foram desenvolvendo um sentido de individualização maior e a equação mudou. Ficou: 1 + 1= 1. "Eu tenho que ser eu, uma pessoa inteira, com todas as minhas qualidades, meus defeitos, minhas limitações. Vou formar uma unidade com meu companheiro, que também é um ser inteiro." Mas depois que esses dois seres inteiros se encontravam, era comum fundirem-se, ficarem grudados num casamento fechado, tradicional. Anulavam-se mutuamente. Com a revolução sexual e os movimentos de libertação feminina, o processo de individuação que vinha acontecendo se radicalizou. E a equação mudou de novo: 1 + 1= 1 + 1. Era o "cada um na sua". "Eu tenho que resolver os meus problemas, cuidar da minha própria vida. Você deve fazer o mesmo. Na minha independência total e autossuficiência absoluta, caso com você, que também é assim." Em nome dessa independência, no entanto, faltou sintonia, cumplicidade e compromisso afetivo. É a segunda crise do casamento que acompanhamos nas décadas de 70 e 80. Atualmente, após todas essas experiências, eu sinto as pessoas procurando outro tipo de equação: 1 + 1 = 3. Para a aritmética ela pode não ter lógica, mas faz sentido do ponto de vista emocional e existencial. Existem você, eu e a nossa relação. O vínculo entre nós é algo diferente de uma simples somatória de nós dois. Nessa proposta de casamento, o que é meu é meu, o que é seu é seu e o que é nosso é nosso. Talvez aí esteja a grande mágica que hoje buscamos, a de preservar a individualidade sem destruir o vínculo afetivo. Tenho que preservar o meu eu, meu processo de descoberta, realização e crescimento, sem destruir a relação. Por outro lado, tenho que preservar o vínculo sem destruir a individualidade, sem me anular. Acho que assim talvez possamos chegar ao ano 2000 um pouco menos divididos entre a sede de expressão individual e a fome de amor e de partilhar a vida. Um pouco mais inteiros e felizes. Para isso, temos que compartilhar com nossos companheiros de uma verdadeira intimidade. Ser íntimo é ser próximo, é estar estreitamente ligado por laços de afeição e confiança. (MATARAZZO, Maria Helena. Amar é preciso. 22. ed. São Paulo: Editora Gente, 1992. p. 19-21) O texto trata PRINCIPALMENTE (A) da exatidão da matemática da vida. (B) dos movimentos de libertação feminina. (C) da loteria do sucesso no casamento. (D) do casamento no passado e no presente. Questão 221 – No texto acima defende-se a ideia de que (A) a felicidade está na somatória do casal. (B) a unidade é igual à soma das partes. (C) o ideal é preservar o eu e o vínculo afetivo. (D) o melhor é cada um cuidar de sua própria vida. Questão 222 – Leia para responder ao que se pede. Seja criativo: fuja das desculpas manjadas Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam. Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é? O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se preocupem, ninguém se machucou! Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona... Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi? Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram? Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado! 11 IT_028009 De acordo com o texto, os pais não acreditam em (A) adolescentes. (B) psicólogos. (C) pesquisas. (D) desculpas. Questão 223 – Leia e responda. Texto I A criação segundo os índios Macuxis No início era assim: água e céu. Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra. E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo. No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraramde escrever olhando na tela e sóóó depois mandar para a impressora, não tem esse monte de máquina tuuudo ligada uma na outra, não tem que ter até estabilizador, não precisa comprar cartucho caro, nada, nada, mãe! É muuuito legal. E nem precisa colocar na tomada funciona sem energia e escreve direto na folha da impressora. – Nossa, filha... (Coleção novo diálogo – Língua Portuguesa – São Paulo, 2007.) A repetição das vogais no trecho “..ligaaar, .esperar hoooras,...” pretende realçar (A) o som de eco, dada a amplitude da casa da menina. (B) o pouco tempo que o computador demora para inicializar. (C) a falta de qualidade na impressão de um documento. (D) o longo tempo de inicialização do computador. http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Pr http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm%26g D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. Questão 14 – (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. No trecho “Tchau, mãe! Vou brincar lá fora.”, a expressão lá fora dá uma ideia de A) causa. B) lugar. C) modo. D) tempo. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão 15 – Leia o texto abaixo e responda. Nesse texto, a palavra “Previna-se” indica A) um elogio. B) um protesto. C) uma ordem. D) uma orientação. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 16 - (SAVEAL). Leia o texto e responda. Tintura milionária A apresentadora Angélica recebeu uma proposta de 1,5 milhões de reais de uma gigante de tinturas para cabelos para pintar de ruivo suas louras melenas. Não topou. Não porque se importe de ficar ruiva – mas é que achou pouco. (VEJA, nº19, 12 de maio de 2004, p. 37) O travessão foi usado no texto para (A) comentar a quantia que seria paga. (B) destacar a opinião do autor. (C) explicar a cor da tintura. (D) iniciar a fala da apresentadora. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. Questão 17 – Leia o texto abaixo e observe com atenção para responder ao que se pede. A disposição das últimas palavras desse texto sugerem A) dor. B) giro. C) queda. D) volta. D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. Questão 18 – (CPERB). Leia o texto abaixo. A fonte dos desejos é um mito criado para fim de realização pessoal. A imagem acima quis retratar: A) uma lenda, pois nenhuma fonte pode transformar um homem em cachorro. B) discussão ao relacionarmos mulher rica com uma transformação em um cachorro. C) falha e mito já que é impossível conseguir realização de seus próprios desejos. D) humor, que é percebido na associação entre mulher rica e uma determinada raça de cachorro. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. Questão 19 - (SAETHE). Leia o texto abaixo. A linguagem utilizada no trecho “Faiz arguma coisa!” é: A) científica. B) coloquial. C) formal. D) técnica. D1 – Localizar informação explícita em um texto. Questão 20 - (AVALIA-BH) - Leia o texto abaixo. Operação rango Já eram sete horas da noite. Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos, [...]. Preparou o lanche antes que a mãe e a irmã voltassem do supermercado. Beto embrulhou tudo em papel alumínio, colocou num saco plástico e amarrou na ponta do fio que pendia do terracinho. Lá em cima, Miguel devorou os dois sanduíches de presunto com queijo, reforçados com gostosos ovos fritos, especialidade do amigo, acompanhados de refrigerante e do delicioso bolo da Marlene. Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu umas batidinhas na porta e sussurrou: – Miguel? – Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito bom... Beto...Você não contou nada pra Bel, né? – Eu não. – E o Dunga, apareceu? – Que nada, continua sumido. A Bel está superchateada, ela tinha acabado de ganhar o gato da menina – Beto lembrou-se de um detalhe importante. A dona Maria ligou lá em casa, brava, disse que está procurando você há meia hora e mandou você ir jantar. Eu disse que você estava no banheiro. – Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua mãe me convidou pra jantar, aliás já fala de uma vez que eu vou dormir na sua casa. FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. São Paulo: Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento. No trecho “Beto desceu a escada de dois em dois degraus e pulou os quatro últimos,...” (ℓ. 1-2), o autor quis ressaltar que o garoto estava A) apavorado. B) apressado. C) curioso. D) eufórico. D2 - Inferir informação em texto verbal. Questão 21 – Leia para responder ao que se pede. Viva o povo brasileiro O país tem fama de não cuidar da ecologia. Vide as queimadas na Amazônia. Além disso, em reciclagem de vidros o Brasil foi reprovado num ranking do Instituto Worldwatch. Assim, parece soar estranho o país bater o recorde mundial em reciclagem de latas. De cada 100 latinhas de bebida, 65 voltam para a indústria. É que há 125.000 brasileiros suando na coleta de latas usadas. Esse exército de subempregados embolsou 80 milhões de dólares em 1998. VEJA. São Paulo: Ed. Abril. Ano 32, nº 17, 28 abr. 1999. O sucesso na reciclagem de latas tem como causa (A) o problema das queimadas na Amazônia. (B) a reciclagem nacional de vidros. (C) o trabalho das pessoas subempregadas. (D) o investimento em moeda estrangeira. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 22 – Leia e responda. Bucolismo Bucolismo é o termo utilizado para designar uma espécie de poesia pastoral, que descreve a qualidade ou o caráter dos costumes rurais, exaltando as belezas da vida campestre e da natureza, característica do Arcadismo. A base material do progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o mundo, modernizavam-se as cidades e, consequentemente, redobravam os problemas dos conglomerados urbanos. A natureza acenava com a ordem nos prados e nos campos, os indivíduos resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho das cidades. Eles tinham preferência pela vida nos campos, próxima à natureza. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo>. Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento. Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho das cidades.”, a palavra destacada tem o sentido de A) agitação. B) buzina. C) cansaço. D) sussurro. D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. Questão 23 – (SPAECE). Leia o texto abaixo para responder à questão. Esse texto aborda A) a importância da madeira para o artesanato. B) a utilidade dos códigos de emergência. C) o acúmulo de lixo nas ruas da cidade. D) o problema do desmatamento. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 24 – Leia o texto abaixo e responda ao que se pede. RESPEITO À VIDA Durante bilhões de anos, segundo Darwin, a vida vem se diferenciando por meio de processos evolutivos, através dos quais surgiu o homem, portanto somos fruto da diferença. Embora pertençamos à mesma espécie, aspectos étnicos e culturais nos diferenciam uns dos outros. Dificilmente iremos concordar com todas as manifestações culturais a que seremos expostos, porém temos de respeitar todas, o que só acontecerá com a educação e com a civilização do indivíduo. Para compreendermos um determinado povo ou costume, é necessário entende-lo. Para entendê-lo, é preciso estudá-lo. A escola debichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros. No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina. O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra. Texto II A criação segundo os negros Nagôs Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia Olorum. Tudo o mais surgiu depois. Olorum é o Senhor de todos os seres. Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu: – Vá preparar o mundo! E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás. Os Orixás são os protetores do mundo. BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999. Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, constata-se que (A) a diferença entre elas consiste na relação entre o criador e a criação. (B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é a mesma nas duas versões. (C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes graus de importância. (D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias. Questão 224 – Leia para responder ao que se pede. Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica ―Nature‖, uma das mais importantes do mundo. [...] A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos. O GLOBO. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36. Texto II Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista ―Nature. A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly. Folha De S. Paulo. 1º caderno – Mundo. 03 jul. 1998, p.16. Os dois textos tratam de clonagem. Qual aspecto dessa questão é tratado apenas no texto I ? (A) A divulgação da clonagem de 50 ratos. (B) A referência à eficácia da nova técnica de clonagem. (C) O temor de que seres humanos sejam clonados. (D) A informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento. Questão 225 – Leia o texto a seguir e responda ao que se pede. — Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando. — E se a árvore estiver plantada sozinha num prado? — As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso. Máqui. Magia das árvores. São Paulo: FTD, 1992. No trecho “―Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre- se disso.” (ℓ. 24-25), as frases curtas produzem o efeito de (A) continuidade. (B) dúvida. (C) ênfase. (D) hesitação. Questão 226 – Leia. A dor de crescer Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos. "Adolescer dói" − dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque é um período de grandes transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos." Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o "Ponto de Referência" exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. "Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo" – enfatiza Yeda – "quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções." Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo o autoritarismo, muitos enveredaram pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o "Ponto de Referência": proibir ou permitir? "O que propomos aqui" − afirma Margarete −"é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos". MIRTES Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996. No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um período de passagem é (A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais. (B) filhos devem ter consciência do significado de liberdade. (C) pais reclamam da ditadura de seus filhos. (D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo. Questão 227 – Leia o texto a seguir. Minha Sombra De manhã a minha sombra com meu papagaio e o meu macaco começam a me arremedar. E quando eu saio a minha sombra vai comigo fazendo o que eu faço seguindo os meus passos. Depois é meio-dia. E a minha sombra fica do tamaninho d e quando eu era menino. Depois é tardinha. E a minha sombra tão comprida brinca de pernas de pau. Minha sombra, eu só queria ter o humor que você tem, ter a sua meninice, ser igualzinho a você. E de noite, quando escrevo, fazer como você faz, como eu fazia em criança: Minha sombra você põe a sua mão por baixo da minha mão, vai cobrindo o rascunho dos meus poemas sem saber ler e escrever. De acordo com o texto, a sombra imita o menino (A) de manhã. (B) ao meio-dia. (C) à tardinha. (D) à noite. Questão 228 – Leia e responda. REVISTA VEJA, 28/07/1999. A ideia principal do texto é (A) o crescimento da área cultivada no Brasil. (B) o crescimento populacional. (C) o cultivo de grãos. (D) o sucesso da agricultura moderna. Questão 229 – Leia o texto abaixo. Trindade terá sistema híbrido Dependendo das condições climáticas, a energia eólica é muito indicada para regiões de acesso restrito, e, por isso, com menores demandas – como as ilhas. Seguindo esta linha, o CEPEL, juntamente com a Eletrobráse Marinha do Brasil, desenvolvem, desde 2005, projeto de instalação de fontes alternativas na ilha de Trindade, no litoral do Espírito Santo. A ideia é implantar um sistema híbrido de energia solar e eólica com capacidade para gerar 120kW, o suficiente para reduzir de 60 mil para 2 mil litros o consumo anual de óleo diesel na ilha, que atualmente é atendida por geradores movidos a óleo. – Localizada a 1.200 quilômetros da costa brasileira, a Ilha de Trindade é estratégica para garantir a extensão territorial do país, e por isso é ocupada pela Marinha. Mas, para que tenha energia, precisa ser alimenta por óleo diesel, que, de dois em dois meses, chega transportado por barcos, em viagem que dura cerca de quatro dias. Daí a grande importância desse projeto – exemplifica Ricardo Dutra, pesquisador do Cepel. Jornal do Brasil. (TSA) No trecho: “... por isso, com menores demandas como as ilhas.”, a palavra grifada tem a função de introduzir a) uma comparação. b) uma conformidade. c) uma finalidade. d) uma explicação. Questão 230– Leia o texto abaixo. Saber não ocupa lugar O sucesso na vida pessoal e profissional depende de um aprendizado contínuo. Devemos estar dispostos a aprender e aumentar nosso nível de cultura e experiência sempre. O saber é necessário para uma vida melhor e mais equilibrada. A sabedoria nos permite apreciar melhor as belezas da vida, pela compreensão de como os fenômenos acontecem, pelo desenvolvimento de valores mais apurados e coerentes com nossa personalidade, pelo cuidado com a educação de nossos filhos e com o trato com as pessoas. Enfim, o saber nos leva a crescer, pessoal e profissionalmente. Ele pode ser obtido tanto pela educação formal como pela experiência e pela observação. O saber nos conduz a uma filosofia de vida alinhada com os valores humanos mais elevados. COSTA, João José da. (SADEAM). Nesse texto, o autor defende a ideia de que a) a sabedoria é coerente com a personalidade. b) a sabedoria é obtida pela educação formal. c) o conhecimento é indispensável para uma vida melhor. d) o saber é fruto de uma vida melhor e mais equilibrada. Questão 231 – Leia o texto abaixo. O tesouro na rua Meu avô falava tão contente que parecia que estávamos em um parque de diversões, viajando no tempo mesmo. Ele disse ainda que os tupis eram os verdadeiros donos do Brasil, porque, muito antes dos portugueses, eles já estavam em todas as partes e a língua deles era falada em quase todos os lugares. – Tinha tanta gente falando tupi, que daria para encher dez Maracanãs. Até hoje, quando a gente fala português no Brasil, é uma mistura de tupi. Maracanã mesmo é uma palavra tupi, o nome de uma ave parecida com o papagaio. Eu começava a perder o medo e a gostar da viagem. – Vô, e como viviam os tupis antes de os portugueses chegarem ao Brasil? – Os tupis praticavam a agricultura plantando mandioca, batata-doce, pimenta e muitos legumes. A mandioca era preparada de muitas maneiras: assada, cozida ou como a farinha que a gente come até hoje. Eles cultivavam a roça, derrubavam a mata, deixavam ela secar e depois a queimavam. Até hoje, os sertanejos utilizam esse sistema, que eles chamam de coivara, como já era conhecido naquele tempo. – Então eles destruíam as matas, como hoje? – A mata nunca era destruída, porque sempre voltava a crescer. Eles não tinham motosserras nem machados, só podiam destruir galhos e árvores pequenas. As grandes eles não conseguiam derrubar. Assim não produziam mais do que precisavam, não havia desperdícios. Só queimavam para tirar o necessário. Sabiam que a vida deles dependia da natureza. BUARQUE, Cristovam. (TSA). No trecho “Sabiam que a vida deles dependia da natureza.”, a palavra destacada substitui a) tupis. b) sertanejos. c) índios. d) portugueses. Questão 232 – Leia o texto abaixo. O homem que vendia lanças e escudos Na região de Chu, viveu um homem que vendia lanças e escudos. – Meus escudos são tão fortes – vangloriava-se ele – que nada consegue atravessá-los. E minhas lanças são tão afiadas que conseguem perfurar qualquer coisa. Alguém que vinha passando quis saber: – E o que acontece se suas lanças batem nos seus escudos? O homem não soube responder. 50 Fábulas da China fabulosa (SAEPI). Nesse texto, a palavra “vangloriava- se” significa que o vendedor a) apresentava a força dos escudos. b) enaltecia a utilidade dos seus produtos. c) explicava sobre a capacidade das lanças. d) mostrava a esperteza de si próprio. Questão 233 – Leia o texto abaixo. Caixa que vira árvore A caixa de papelão, quem diria, também virou semente. Pelo menos é isso que pretende o cientista americano Paul Stamets que criou uma linha de embalagens que, depois de usada, se transforma em árvore. Para isso, basta enterrar a caixa no solo e regar. A germinação é garantida por meio de sementes e aditivos impregnados nas paredes da embalagem. A venda foi limitada aos EUA e ao Canadá para evitar a exportação de espécies florestais invasoras. Istoé Dinheiro. (Spaece) A finalidade desse texto é a) divulgar uma campanha ambiental. b) fazer propaganda de um produto. c) dar uma informação. d) ensinar uma tarefa.qualidade proporciona um aprendizado dos motivos pelos quais uma determinada cultura age desta ou daquela maneira. Não dá para entender o bumba-meu-boi sem saber quais são as raízes históricas e a formação da população do Amazonas. O ensino também ajuda a moldar a ética através de valores morais, como a cidadania. As várias liberdades de religião, de imprensa, de opinião, estão estabelecidas na Constituição de nosso país. Respeitá-las é nosso dever e exercê-las é nosso direito. No entanto, as nossas liberdades não devem ferir as liberdades alheias, temos, como cidadãos, de respeitar a opinião, o costume e os valores dos outros. A civilização da pessoa implica, entre outras coisas, aceitação, respeito e convivência com os outros cidadãos. Somos diferentes, mas somos todos oriundos de uma mesma diferença, a vida. Respeitar o outro, independente de sua cor, credo ou cultura, é, além de http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo%26gt%3B uma questão ética e legal, respeito à própria vida. O tema do texto é a a) descoberta de Darwin. b) convivência com as diferenças. c) educação de qualidade. d) Constituição do país. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 25 - O texto lido é um exemplo de: a) peça teatral b) romance c) artigo de opinião d) crônica D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 26 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Corda Bamba As duas vinham andando pela calçada – a Mulher Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher Barbuda usava saia, barba e uma sacola estourando de cheia; Maria, de calça de brim, um embrulho debaixo do braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com flor de papel, quase do tamanho dela (não era muita vantagem: ela já tinha dez anos, mas era do tipo miúdo). Pararam na frente de um edifício. Barbuda falou: – É aqui, tá vendo? 225. Olhou pra trás: – Foguinho! Ei! Foguinho estava parado na esquina tirando um coelho da meia: andava treinando pra ser mágico. Há anos que ele comia fogo no circo, mas agora tinha dado pra ficar de estômago embrulhado cada vez que engolia uma chama; tinha dias, que só de olhar pras tochas que Barbuda trazia, o estômago já se revoltava todo. – Olha só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou o coelho pela orelha e correu pra porta do edifício. Barbuda achava uma graça danada naquela história de Foguinho treinar mágica em tudo que é canto; deu um beijo nele: – Você ainda vai ser o maior mágico que já se viu por aí. Não é, Maria? Mas Maria continuou quieta; só apertou com mais força a mão de Barbuda. NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997,virgula p.9. fogo. D) Pensava que Maria era muito quieta. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 27 - (Supletivo 2012 – SP). Observando a imagem e o texto da figura, é correto afirmar que a ideia principal é mostrar que, através dos tempos: (A) o homem evoluiu fisicamente. (B) o homem apresenta atitudes ideais den comportamento. (C) as atitudes humanas ainda permanecem distantes do ideal. (D) o homem aprendeu a dirigir automóvel com tranquilidade. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 28 – (SAEPB). Leia o texto abaixo. Universidade Monstros Mike Wazowski (Billy Crystal) e James P. Sullivan (John Goodman) são uma dupla inseparável em Monstros S.A., mas nem sempre foi assim. Quando se conheceram na universidade, os dois jovens monstros se detestavam, com Mike sendo um sujeito estudioso, mas não muito assustador, e Sulley surgindo como o cara popular e arrogante, graças ao talento inerente para o susto. Após um incidente durante um teste, os dois são obrigados a participar da mesma equipe na olimpíada dos sustos. A equipe, por sinal, é formada por uma série de monstros desajustados, para o desespero de Sulley, acostumado a conviver com os caras mais populares da escola. Disponível em: <http://migre.me/fVsoR>. Acesso em: 2 set. 2013. Qual era a opinião de Barbuda? A) Pensava que Maria era muito miúda. B) Achava que Foguinho seria um grande mágico. C) Achava que Foguinho era um bom engolidor de Esse texto é um exemplo de A) sinopse. B) piada. C) notícia. D) bilhete. http://migre.me/fVsoR%26gt%3B D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. Questão 29 - (PAEBES). Leia o texto abaixo. Esse texto tem a finalidade de A) conscientizar sobre a limpeza das ruas. B) criticar a falta de recolhimento do lixo. C) divulgar ações de combater à dengue. D) orientar a formação de equipes esportivas. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 30 – (SAERJ). Leia o texto abaixo. Irmão de enxurrada Fico lembrando dele esperneando no berço. Ele era uma coisica ainda mais estranha do que é hoje. Não, muito mais estranha: hoje ele é gente, fala, acha coisas sobre mim, sobre os outros irmãos, sobre a dona da padaria. Antes ele era... um...um montinho que se mexia também estranhamente. Eu ficava horas olhando para ele. [...] Teve um tempo em que ele engatinhava. Rodava pela casa toda, gugu pra cá, dadá pra lá, passando debaixo dos móveis, debaixo das pernas da gente – um saco! [...] E um dia que ele engoliu a cabeça de um bonequinho do “Forte Apache”? Ou foi o rabinho de um cavalo? Não lembro exatamente o que foi que ele engoliu, mas lembro do problemão que foi. [...] Minha mãe veio correndo, porque eu gritei do meu quarto... CISALPINO, Murilo. In: Ricardo Ramos. Irmão mais velho, irmão mais novo. São Paulo: Atual,1992. p. 64-71. Imagem I Imagem II Interpretando as duas imagens e traçando entre elas uma relação, conclui-se que : A) a imagem I traz uma mensagem que difere completamente da imagem II. B) A imagem I trata de guerras e conflitos, enquanto a imagem II trata da falta de segurança e do crescente número de assaltos pelo país. C) ambas traçam uma critica às altas taxas de impostos cobradas pelo governo. D) As duas imagens transmitem a ideia de que o governo não cobra impostos de maneira exagerada. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 32 - Leia os textos para responder a questão abaixo: TEXTO I A moda e a publicidade Ana Sánchez de la Nieta Nesse texto, o narrador é A) a dona da padaria. B) a mãe do bebê. C) o irmão mais velho. D) o pequeno bebê. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 31 – (CPERB). Leia o texto abaixo. [...] Se antes os ídolos da juventude eram os desportistas e os atores de cinema, agora são as modelos. [...]. Se, no passado, as mulheres queriam presidir Bancos, dirigir empresas ou pilotar aviões, hoje muitas só sonham em desfilar pela passarela e ser capa da Vogue. A vida de modelo apresenta-se para muitas adolescentes como o cúmulo da felicidade: beleza, fama, êxito e dinheiro. [...] Os aspectos relacionados com o físico são engrandecidos. Esta é uma constante da chamada civilização da imagem, imperante na atualidade.[...] O tipo de atração que hoje impera é o de uma magreza extrema. Esta é a causa principal de uma enfermidade que ganha cada vez mais importância na adolescência: a anorexia, uma perturbação psíquica que leva a uma distorção, a uma falsa percepção de si mesmo. Na maioria dos casos, esta enfermidade costuma começar com o desejo de emagrecer. Se alguém se julga gordo sente-se rejeitado por esta razão. Pouco a pouco deixa de ingerir alimentos e perde peso. No entanto, a pessoa continua a considerar-se gorda, persiste a insegurança e começa a sentir-se incapaz de comer. Esta enfermidade leva a desequilíbrios psíquicos que podem acompanhar apessoa para o resto da sua vida e em não raras ocasiões provoca a morte. Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml TEXTO II Comparando os dois textos, pode-se dizer que tratam do mesmo tema, porém A) o texto 1 informa sobre o problema da anorexia e o 2, de forma humorística, faz uma crítica à magreza das modelos. B) o texto 1 critica as modelos por seguirem a civilização da imagem e o 2 defende a perspectiva da civilização da imagem. C) o texto 1 defende as modelos que sofrem de anorexia e o texto 2 indica os problemas mais comuns das modelos. D) o texto 1 explica os problemas decorrentes da anorexia e o texto 2 elogia a magreza extrema das modelos. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 33 – (PAEBES). Leia o texto abaixo. PARDALZINHO O pardalzinho nasceu Livre. Quebraram-lhe a asa. Sacha lhe deu uma casa, Água, comida e carinhos. Foram cuidados em vão: A casa era uma prisão, O pardalzinho morreu. O corpo, Sacha enterrou No jardim; a alma, essa voou Para o céu dos passarinhos! BANDEIRA, Manuel. Pardalzinho. In: Poesia completa e prosa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. Nos versos “O corpo, Sacha enterrou no jardim; a alma, essa voou para o céu dos passarinhos!”, a palavra ESSA refere-se à: A) água. B) alma. C) casa. D) Sacha. D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. Questão 34 – Leia o texto e responda: Como uma onda Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas, como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente viu há um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo Não adianta fugir, Nem mentir pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora E aqui dentro sempre Como uma onda no mar SANTOS, Lulu; MOTA, Nelson. Como uma onda. In: SANTOS, Lulu. CD O último romântico. BMG Ariola 255157-2, 1987. No Texto, a palavra destacada em “A vida vem em ondas, como um mar” (v. 4) exprime uma ideia de A) alternância. B) comparação. C) finalidade. D) oposição. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão 35 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo346.shtml Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi utilizada para A) apresentar uma definição. B) mostrar exagero. C) fazer uma crítica. D) indicar duplo sentido. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 36 – (SAEGO). Leia o texto abaixo. No segundo quadrinho desse texto, no trecho “Mas para abrir um negócio é preciso planejamento, capital, visão empresarial e um monte de...”, as reticências foram usadas para A) apresentar a continuação da fala do pai. B) indicar que o pai ficou desconfiado. C) marcar que o pai foi interrompido. D) mostrar a dúvida do pai sobre a pergunta. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. Questão 37 – Leia o texto para responder a questão abaixo: A CHUVA A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede. A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado. A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva derramou- se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou o pára-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina. A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos. A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto. A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais. A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros. A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol. Todas as frases do texto começam com “A Chuva” Esse recurso é utilizado para (A) provocar a percepção do ritmo e da sonoridade. (B) provocar uma sensação de relaxamento dos sentidos. (C) reproduzir exatamente os sons repetitivos da chuva. (D) sugerir a intensidade e a continuidade da chuva. D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. Questão 38 – Leia a tirinha e responda ao que se pede. Nesse texto, o efeito de humor está A) na expressão do cachorro dormindo. B) na interpretação feita por Franjinha. C) no comentário da mãe no segundo quadrinho. D) no fato do menino dormir com o cachorro. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. Questão 39 – Leia o texto abaixo e responda. TEXTO DO CAIPIRA O caipira andava ao longo da estrada seguido de dez cavalos. Nisso, veio um automóvel e o motorista gritou para o caipira: – Você tem dez. Mas eu tenho duzentos e cinquenta cavalos! – E – vrruuum! – saiu em disparada! O caipira continuou seu passo. E lá na frente estava o carro virado dentro do rio, ao lado da ponte. Ai, o caipira falou pro motorista: – Oi, cumpadre! Dando água pra tropa, é? Ziraldo. As últimas anedotinhas do bichinho de maçã. Fonte: SAEB / 2001 Que palavra do texto indica o modo de falar de uma pessoa que mora no meio rural? A) Cumpadre B) Disparada C) Passo D) Tropa D1 – Localizar informação explícita em um texto. Questão 40 – Leia o texto para responder a questão abaixo: Entre ovelhas e esportes radicais Antonella Kann Pegue a hospitalidade canadense, a praticidade americana e a bucólica paisagem britânica. Acrescente direitos humanos, qualidade de vida, liberdade de imprensa e pontualidade suíça.E, para ficar melhor ainda, nesta receita não entra corrupção. Pronto: você tem um blend para definir a Nova Zelândia, um pequeno país-ilha no sudoeste do Oceano Pacífico, a 2000 km da Austrália. A maioria dos 4 milhões de kiwis(como o povo local é carinhosamente chamado), descendentes de europeus, vive num ambiente em que tudo funciona, da máquina administrativa à infraestrutura turística. E no quesito natureza, os cenários tiram o fôlego. [...] O Globo, 16/01/2010. De acordo com o texto, é característica da Nova Zelândia: (A) possuir a maioria dos habitantes descendentes de asiáticos. (B) ter belíssimas paisagens naturais. (C) situar-se a menos de mil quilômetros da Austrália. (D) apresentar muitos problemas de infraestrutura turística. D2 - Inferir informação em texto verbal. Questão 41 – Leia e responda. Serra da Capivara Uma geografia incrível no Piauí. O maior conjunto de pinturas rupestres já concentrados no mundo está espalhado pelos 129 140 hectares do Parque Nacional da Serra da Capivara. Ele possui uma área de quase 1 300 Km e está localizado no interior do estado do Piauí, a 530 Km da capital, Teresina. Por sua riqueza, em 1991 foi considerado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. Dos mais de oitocentos sítios arqueológicos, aproximadamente 120 estão abertos à visitação. A arqueóloga Niède Guidon,que dirige o parque, sustenta ter encontrado indícios do povoamento humano remetendo há até 100 mil anos. Esse é o cenário de uma pesquisa em plena caatinga, que conta um pouco da origem do homem. Nele está um dos lugares mais maravilhosos do Brasil. Além da grande importância ecológica, há também a arqueológica, revelando um país remoto e pouco conhecido. Os vestígios da presença do homem pré histórico foram o principal motivo para a criação do Parque Nacional da Serra da Capivara. Dentro do parque existem várias opções de passeios, que guardam muitas surpresas. Entre elas está o Boqueirão da Pedra Furada, onde são encontrados 1 200 conjuntos de pinturas rupestres, retratando o cotidiano remoto do homem, como cenas de caçadas, rituais ou algum tipo de dança e até representação de animais extintos, como o veado-galheiro, e da capivara. Essa última está representada com seu filhote em uma pintura que virou o símbolo da região. [...] Geografia. Jun. 2010 – n. 31 – Ed. Escala Educacional. p 32/33. Fragmento. De acordo com esse texto, o símbolo da região é uma pintura representando A) uma capivara e seu filhote. B) uma caçada de animais extintos. C) um ritual de dança. D) um homem pré-histórico. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 42 – Leia para responder à questão. LUFT, Celso Pedro e CORREA, Maria Helena. A palavra é sua – Língua Portuguesa : livro do professor. São Paulo: Scipione, 1996. No trecho “Quando o peguei com o caderno naquelas mãos meladas...”, a palavra destacada se refere (A) aos versinhos para Claudinha. (B) ao Kikinho. (C) ao diário. (D) ao chocolate melado. D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. Questão 43 – Leia o texto para responder a questão abaixo. Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, mas faz parte do estilo de vida de algumas espécies. À noite, há alguns animais que podem surpreender. Os animais noturnos têm uma série de características especiais para viver à noite. Por exemplo, o lobo-guará enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica melhorado e sua audição é uma poderosa aliada, devido às grandes orelhas que ele tem. Além disso, ele tem as patas acolchoadas para não fazer barulho e, assim, chegar bem pertinho da presa sem assustá-la. Diferentemente de outros lobos, ele também se alimenta de frutas. A audição é um dos sentidos fundamentais para as corujas, assim como a visão perfeita. Além disso, elas têm penas especiais que permitem voar sem fazer barulho nenhum – uma boa estratégia para pegar a presa de surpresa! O morcego, por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo contrário, para poder se guiar na noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz, descobre onde estão os obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, chamada ecolocalização, é usada por outros animais como o boto – que, apesar de não ser considerado noturno, é um mamífero que vive em um ambiente de águas muito escuras, o rio Negro, na Amazônia. No leito dos rios amazônicos, também vive o poraquê, peixe de hábitos noturnos que usa descargas elétricas para capturar outros peixes para comer. Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento. Qual é o assunto desse texto? A) A vida na Floresta Amazônica. B) As formas de caçar dos mamíferos. C) O olfato melhorado do lobo-guará. D) Os hábitos noturnos dos animais. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 45 – Leia o texto para responder a questão abaixo. Observando na charge os aspectos da linguagem verbal e da não verbal, pode-se afirmar que se trata de uma crítica a pessoas (A) conscientes da gravidade do problema da dengue. (B) assustadas com a proliferação do mosquito. (C) contrárias às medidas de prevenção contra a dengue. (D) zelosas quanto ao aproveitamento da água. D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 44 – (SAEPE). Leia o texto abaixo. Estratégias para a vida noturna Tatuagem Enfermeira inglesa de 78 anos manda tatuar mensagem no peito pedindo para não proceder a manobras de ressuscitação em caso de parada cardíaca. (Mundo Online, 4, fev., 2003) Ela não era enfermeira (era secretária), não era inglesa (era brasileira) e não tinha 78 anos, mas sim 42; bela mulher, muito conservada. Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa. Foi procurar um tatuador, com o recorte da notícia. O homem não comentou: perguntou apenas o que era para ser tatuado. – É bom você anotar – disse ela – porque não será uma mensagem tão curta como essa da inglesa. Ele apanhou um caderno e um lápis e dispôs-se a anotar. – “Em caso de que eu tenha uma parada cardíaca” ditou ela –, “favor não proceder à ressuscitação”. Uma pausa, e ela continuou: – “E não procedam à ressuscitação, porque não vale a pena. A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.” Ele continuou escrevendo, sem dizer nada. Era pago para tatuar, e quanto mais tatuasse, mais ganharia. Ela continuou falando.(...). Àquela altura o tatuador, homem vivido, já tinha adivinhado como terminaria a história (...). E antes que ela contasse a sua tragédia resolveu interrompê-la. – Desculpe, disse, mas para eu tatuar tudo o que a senhora me contou, eu precisaria de mais três ou quatro mulheres. Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde. Depois, convidou-a para tomar alguma coisa num bar ali perto. Estão vivendo juntos há algum tempo. E se dão bem. (...). Ele fez uma tatuagem especialmente para ela, no seu próprio peito. Nada de muito artístico (...). Mas cada vez que ela vê essa tatuagem, ela se sente reconfortada. Como se tivesse sido ressuscitada, e como se tivesse vivendo uma nova, e muito melhor, existência. (Moacyr Scliar, Folha de S. Paulo, 10/03/2003.) Um trecho do texto que expressa uma opinião é (A) “Mesmo assim, decidiu fazer a mesma coisa.” (B) “O homem não comentou; perguntou apenas o que era para ser tatuado.” (C) “A vida é cruel, o mundo está cheio de ingratos.” (D) “Ela começou a chorar. Ele consolou-a como pôde.” D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 46 – (SPAECE). Leia o texto abaixo. Por que não conseguimos fazer greve de sono? Alexandre Werneck Por mais banho gelado que tome, chega uma hora em que o sujeito apaga. Literalmente. “Fazer greve de sono é impossível. Em média, após 96 horas de privação, o indivíduo não aguenta e sofre um rebote de sono”, diz a pneumologista Lia Rita Azeredo Bittencourt, da Associação Brasileira do Sono. E, segundo a neurologista Andréa Bacelar, da Sociedade de Neurofisiologia Clínica do Rio de Janeiro, não há café, mate ou guaraná que dê jeito. E por um motivo simples: tais substâncias, explica ela, não têm efeito acumulativo. “É importante não brigarmos nunca com esse fenômeno fisiológico involuntário chamado sono porque, nessa briga, só existe um vencedor. E, dependendo da atividade que estivermos realizando, podemos colocar nossa vida e a de terceiros em risco”, diz Andréa. Mesmo assim, contrariando as previsões médicas, o finlandês Toimi Soini bateu, em 1.964, o recorde mundial de privação de sono: 276 horas (ou 11 dias e meio). A façanha foi reconhecida pelo Guinness Book, o livro dos recordes, em 1.989, mas a categoria foi extinta pouco depois. Motivo? Causava muitos males à saúde dos candidatos. Revista Galileu, 213 ed., Globo, abr. 2009. p. 32. A ideia central desse texto está contida em A) o sono pode ser combatido com banho frio. B) o indivíduo tem um limite para ficar acordado. C) o mate, o café e o guaraná perdem para o sono. D) o sono tem importância vital para o homem. D9 – Reconhecer gênero discursivo.Questão 47 – Leia e assinale a alternativa correta. "Experimente a nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com mais de 70% de cacau e 0% de gordura saturada." Pela linguagem utilizada, a que gênero textual pertence a oração acima a) notícia b) propaganda c) editorial d) bilhete e) declaração D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. Questão 48 – Leia o texto abaixo e responda à questão. Esse texto serve para A) dar uma notícia. B) deixar um recado. C) fazer um convite. D) vender um produto. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 49 – Leia atentamente para responder. Tormento não tem idade — Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou. — O que é que ele queria? — Convidou você para dormir na casa dele, amanhã. — E o que é que você disse? — Disse que não sabia, mas achava que você iria aceitar o convite. — Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa. — Mas meu filho, o Jorge gosta tanto de você... — Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou? — Claro que não. Mas... — Mas o que, mamãe? — Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria. — Ah, é? E por quê? — Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até a TV a cabo. — Eu não gosto de tevê. [...] — Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho. Você vai ver. — Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu? — Esqueci mesmo. Desculpe, filho. — Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite com sua mãe, não é verdade? SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo, 3 set. 2001, p. C2. O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é A) “─ Ah, é? E por quê?”. B) “─ Eu não gosto de tevê.”. C) “─ Amanhã é meu aniversário.”. D) “─ Esqueci mesmo. Desculpe, filho.”. D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 50 – O texto acima é uma crônica, pois A) é escrito em linguagem formal, com manchete e subtítulo e tem por objetivo principal divertir o leitor. B) é um texto poético escrito em versos. C) é uma narrativa curta com final engraçado e ou surpreendente. D) o texto não é uma crônica e sim um conto. D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 51 – (SAEPI). Leia os textos abaixo. Texto 1 Ah eu ameeeeeeeeeei o filme Crepúsculo! Eh simplesmente irresistível! Embora o livro seja muito melhor em mostrar a intensidade do amor entre Edward e Bella, o filme foi bem adaptado e mostra as principais partes do livro sem sair da história, o que é ótimo! A atuação de todos os atores escolhidos ficou ótima! Acho que é difícil achar um ator inteiramente perfeito pro papel do Edward Cullen, o ator poderia ser lindíssimo, mas na hora de interpretar o personagem não seria igual. Mas o Robert Pattinson, além de ser lindo, ele tem os trejeitos do Edward sabe, tipo o olhar cativante, o sorriso, o charme. Quando terminou o filme fiquei nas nuvens! É um ótimo romance pra ver a dois... Com certeza vcs não vão se decepcionar! As outras pessoas que dizem que o filme é ruim são porque não sabem separar livro de filme. Minha amiga não leu o livro, mas foi ao cinema comigo ver o filme e não ficou desapontada! Ela amou! Depois não aguentava mais ela falar do filme (risos). Mas se vc prefere uma comédia, estilo “Grande Família”, veja “Se eu fosse você 2”. Espero que tenham gostado! Beijos, Miss Alohaa. Disponível em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2009 0107085035AAf8mFN>. Acesso em: 9 jun. 2011. Texto 2 Hum, eu sou suspeita em falar de Crepúsculo, pois amo a série toda e não vejo a hora de sair o 5º livro (versão Edward). O filme é bom sim, eu gostei! Agora o livro é sem dúvida alguma muito superior, pois conta com mais detalhes, coisa que falta no filme e, talvez para quem não leu o livro, fique uma coisa meio vaga... Mas, mesmo assim dá pra entender. Um big beijo. Disponível em: <http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20 090107085035AAf8mFN>. Acesso em: 9 jun.2011. Em relação ao filme Crepúsculo, esses dois textos apresentam opiniões A) complementares. B) conflitantes. C) divergentes. D) semelhantes. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 52 – (SAERJ). Leia o texto abaixo. Texto 1 As Borboletas Brancas Azuis http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=2009 http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20 Amarelas E pretas Brincam na luz As belas borboletas Borboletas brancas São alegres e francas. Borboletas azuis Gostam muito de luz. As amarelinhas São tão bonitinhas! E as pretas, então . . . Oh, que escuridão! MORAES, Vinícius de. A arca de Noé. Companhia das Letrinhas, 1991. Texto 2 Borboletas As borboletas são insetos com dois pares de asas. Vive melhor em regiões tropicais pelo clima quente e alimento abundante. Existem aproximadamente 200 mil espécies de borboletas, mas somente 120 mil estão registradas. As borboletas se alimentam de vegetais e néctar. Pesam cerca de 0,3 gramas sendo que a maior pode pesar 3 gramas. Chegam a ter 32 centímetros de asa a asa. As borboletas vivem em média duas semanas. http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm Esses textos falam sobre A) preservação das borboletas. B) hábitos das borboletas. C) características das borboletas. D) alimentação das borboletas. D14 – Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua continuidade. Questão 53 – Leia e responda. Com base na observação da charge, o vocábulo ideais poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por (A) imaginárias. (B) reais. (C) adequadas. (D) impróprias. D17 – Reconhecer o sentido das relações lógico- discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc. Questão 54 – (AVALIA-BH). Leia o texto abaixo. Como os golfinhos dormem? Os pesquisadores não têm certeza de como funciona o sono dos golfinhos. Uma das hipóteses é que eles nunca dormem totalmente e uma parte de seu cérebro permanece ativa, enquanto outra repousa, pois precisam subir à superfície para respirar. É possível também que eles tirem apenas cochilos para descansar. Há ainda a possibilidade de revezarem o descanso com os companheiros de grupo para evitar o ataque de predadores. Recreio. n. 517. 4 fev. 2010. p. 5. No trecho “... pois precisam subir à superfície para respirar.”, o termo destacado indica A) alternância. B) causa. C) condição. D) explicação. D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões. Questão 55 – Texto: Tirinha. (Garfield) O que o personagem John quer dizer com a expressão http://www.brasilescola.com/animais/borboleta.htm “pronto”? (A) Que ele acabou de lavar o carro. (B) Que ele ainda ia lavar o carro. (C) Que estava esperando chover para lavar o carro. (D) Ele não lavou direito o carro. D22 – Reconhecer efeitos de humor e ironia. Questão 56 – O efeito de humor na tirinha está presente no fato de A) Garfield estar julgando John pela lavagem do carro. B) Garfield não estar ajudando John a lavar o carro. C) Ter começado a chover logo que Johnterminou de lavar o carro. D) John lavar o carro ser um evento raro. D20 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações. Questão 57 – (Equipe PIP). Leia o texto abaixo. Essa Velhinha — Desculpe entrar assim sem pedir licença... — Doença! — Não,... quem está doente? — Mas quem está doente? — Não – Sorriu o homem -, a senhora entendeu errado. — Resfriado? — Ora... quer dizer... bem, eu estava lá fora e ... — Xi! Catapora? — Senhora, por favor não confunda... — Caxumba!!! Cuidado, menino, isso é perigoso... Sabe, sei fazer um chazinho muito bom pra caxumba. Os pontos de exclamação em Caxumba!!!, exprimem: (A) Entusiasmo. (B) Dor. (C) Espanto. (D) Tristeza. D21 – Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos. Questão 58 – (1ª P.D – SEDUC-GO). Leia o texto abaixo e, a seguir, responda. O último poema Manuel Bandeira Assim eu quereria o meu último poema. Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos A paixão dos suicidas que se matam sem explicação. Disponível em http://www.celipoesias.net/manuel- bandeira/poesia1.htm. A repetição do termo que no 2º, 3º e 4º versos do poema, produz o efeito de (A) ênfase (B) continuidade (C) dúvida. (D) hesitação. D23 – Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor. Questão 59 – Leia a tira abaixo e responda à questão. Sobre a tirinha, é possível concluir que o personagem a) é um sertanejo que utiliza uma linguagem formal. b) detém conhecimento da linguagem dicionarizada. c) é um menino da cidade que fala tudo errado, portanto, deve estudar mais. d) é um sertanejo que utiliza a linguagem regional e consegue se comunicar com o interlocutor. Questão 60 – Leia um trecho do poema “A terra é naturá”: A terra é naturá Iscute o que tô dizendo, Seu dotô, seu coroné: De fome tão padecendo Meus fio e minha muié. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefas pra eu! Tenha pena do agregado Não me dexê deserdado Daquilo que Deus me deu. (PATATIVA DO ASSARÉ. A terra é naturá. In: Cordéis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2008.) http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm http://www.celipoesias.net/manuel-bandeira/poesia1.htm Em relação ao nível de linguagem empregado no poema, é possível afirmar que: a) A linguagem muito coloquial compromete a leitura do poema e, dessa forma, impede que o leitor compreenda seu conteúdo e sentido. b) As palavras “dotô”, “conoré” e “muié” revelam uma característica exclusiva do dialeto nordestino da língua portuguesa brasileira. c) A linguagem empregada no poema é padrão, embora haja poucas palavras, como “dotô”, “conoré”, “muié” e “dexê”, que são utilizadas na linguagem coloquial. d) A linguagem do poema é coloquial, já que é construído a partir da reprodução fiel da fala de algum nativo da língua portuguesa. D1 – Localizar informações explícitas em um texto Questão 61 - Leia o texto abaixo e responda: Nunca é tarde, sempre é tarde Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar- se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou- se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso apertava-a sem tréguas. A campainha. Su acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. (Fragmento). A personagem se assustou devido: A) ao toque da campainha. B) à possibilidade de ficar muito doente. C) à reclamação da mãe. D) ao atraso para o trabalho. D2 – Inferir informação em texto verbal. O Drama das Paixões Platônicas na Adolescência Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá- lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia - justo a maior crânio da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga. Revista Escola, março 2004, p. 63 Pode-se deduzir do texto que Bruno: (A) chama a atenção das meninas. (B) é mestre na arte de conquistar. (C) pode ser conquistado facilmente. (D) tem muitos dotes intelectuais. D3 – Inferir o sentido da palavra ou expressão. Questão 62 - Leia o texto abaixo Duas Almas Ó tu, que vens de longe, ó tu, que vens cansada, entra, e sob este teto encontrarás carinho: eu nunca fui amado, e vivo tão sozinho, vives sozinha sempre, e nunca foste amada... A neve anda a branquear, lividamente, a estrada, e a minha alcova tem a tepidez de um ninho. Entra, ao menos até que as curvas do caminho se banhem no esplendor nascente da alvorada. E amanhã, quando a luz do sol dourar, radiosa, essa estrada sem fim, deserta, imensa e nua, podes partir de novo, ó nômade formosa! Já não serei tão só, nem irás tão sozinha. Há de ficar comigo uma saudade tua... Hás de levar contigo uma saudade minha... WAMOSY, Alceu. Livro dos Sonetos. L&PM. No verso: “e a minha alcova tem a tepidez de um ninho (v. 6), a expressão sublinhada dá sentido de um lugar: (A) aconchegante. (B) belo. (C) brando. (D) elegante. D4 – 4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais. Questão 63 - Leia a tirinha e responda a questão. No segundo quadrinho, chico Bento diz: “Hum... Zé da Roça!” a palavra destacada junto à pontuação indicam (A) duvida (B) irritação (C) raiva (D) curiosidade D5 – Identificar o tema ou assunto de um texto. Questão 64 – Leia o texto para responder a questão a seguir: Epitáfio Sérgio Britto Devia ter amado mais Ter chorado mais Ter visto o sol nascer Devia ter arriscado mais E até errado mais Ter feito o que eu queria fazer... Queria ter aceitado As pessoas como elas são Cada um sabe a alegria E a dor que traz no coração... [...] Devia ter complicado menos Trabalhado menos Ter visto o sol se pôr Devia ter me importado menos Com problemas pequenos Ter morrido de amor... [...] http://letras.terra.com.br/titas/48968/ O tema central da letra da música é (A) a eternização do amor como solução para os problemas da vida. (B) oarrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida. (C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida. (D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida. D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato. Questão 65 – Leia o texto a seguir e responda. PRINCESA NENÚFAR ELFO-ELFA Nasceu já bem pálida, de olhos claros e cabelos loiros, quase brancos. Foi se tornando invisível já na infância e viveu o resto da vida num castelo mal-assombrado, com fantasmas amigos da família. Dizem que é muito bonita, mas é bem difícil de se saber se é verdade. SOUZA, Flávio de. Príncipes e princesas, sapos e lagartos: Histórias modernas de tempos antigos. Editora FTD, p.16. Fragmento A opinião das pessoas sobre a princesa é de que ela (A) é muito bonita. (B) é pálida, de olhos claros. (C) tem cabelos quase brancos. (D) vive num castelo. D7 – Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto. Questão 66 – Leia e responda ao que se pede Nova lei ortográfica chega à escrita braile Todas as mudanças promovidas pelo acordo ortográfico serão adotadas pelo português convertido em braile, sistema criado pelo francês Louis Braille para pessoas com deficiência visual. O acordo influencia o braile, pois, nesse sistema, as palavras são escritas letra a letra, e cada vocábulo tem até seis pontos em relevo. Um cego treinado é capaz de detectar a ausência ou a presença do trema em determinadas palavras, assim como hifens, acentos e pontuações. Com isso, o Ministério da Educação já prevê a adaptação de livros didáticos em braile à nova grafia. LÍNGUA PORTUGUESA. n. 41. São Paulo: Segmento, mar. 2009, p. 9. A informação principal do texto é que (A) o sistema braile adotará todas as mudanças ortográficas. (B) o sistema braile foi criado pelo francês Louis Braille. (C) o MEC está atento ao problema da leitura dos cegos. (D) o cego treinado pode detectar a presença do trema. http://letras.terra.com.br/titas/48968/ D9 – Reconhecer gênero discursivo. Questão 67 – Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais? a) romance, descrição, biografia b) autobiografia, narração, dissertação c) bula de remédio, propaganda, receita culinária d) contos, fábulas, exposição e) seminário, injunção, declaração D10 – Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. Questão 68 – Leia e responda. Dor de ouvido Coloque compressas quentes sobre o ouvido doente. As compressas podem ser panos quentes, sacos de água quente, etc. Tome cuidado para que ela não esteja quente demais e queime a orelha da pessoa. Essas compressas são para colocar em cima da orelha, como se estivesse tampando-a e não para colocar dentro do ouvido. Nunca coloque nada quente dentro do ouvido, como gotas, óleos, etc., a menos que seja uma receita do médico. Não deixe a pessoa assoar o nariz com força, isso aumentará a dor. Isso tudo é só para aliviar a dor, só o médico pode dizer o que a pessoa tem e receitar um remédio. Fique ligado! Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2011. pipoca, mas era uma boa alma e ofereceu pipoca à formiga. — Obrigada, respondeu esta, estou de luto recente. — Compreendo, disse a moça, ultimamente há muitas razões para não comer pipoca. A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o fizesse. Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua espécie. Você será a 70001 de minha coleção, disse ele, esfregando as mãos de contente. E abrindo uma caixinha de rapé, colocou dentro a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema. Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. Fonte: Projeto (Con)seguir – Duque de Caxias – RJ Marque a opção cujo conteúdo expresse o fato que originou o conflito da narrativa: (A) “A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta (...)” (B) “A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção.” (C) “A formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona.” (D) “Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, (...)” D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. Questão 70 – Leia o texto abaixo. Esse texto serve para A) apresentar um medicamento. B) contar um caso médico. Texto 1 O açúcar C) dar orientações ao leitor. D) explicar os motivos da dor. D11 – Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador. Questão 69 – Leia o texto a seguir LAZER DA FORMIGA A formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu bilhete de entrada. Até aí, nada demais, porque não é costume exibir bilhete de entrada a formigas. Elas se beneficiam de certos privilégios, sem abusar deles. O filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse interrompida a projeção para recomeçar do princípio, já que ela não estava entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios falavam de comédia. Desistiu da idéia; talvez o cômico estivesse nisso mesmo. A jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar. FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro O Trabalho e o Lavrador O que disse o pão ao padeiro? Antes de pão, eu fui farinha, Farinha que o moinho moía Debaixo do olhar do moleiro. http://iguinho.ig.com.br/primeiro- O que disse a farinha ao moleiro? Um dia fui grão de trigo Que o lavrador ia colhendo Com relação ao tema “telenovela” Veja, 24/jan/96. E empilhando no celeiro. O que disse o grão ao lavrador? Antes de trigo, fui semente, Que tuas mãos semearam Até que me fizesse em flor. O que disse o lavrador às suas mãos? Com vocês, lavro essa terra, Semeio o trigo, colho o grão, Moo a farinha e faço o pão. E a isso tudo eu chamo trabalho. CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado Reforma Ortográfica. Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de: A) contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador. B) compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos. C) denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo. D) retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto. D13 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um mesmo tema. Questão 71 – (Prova Brasil). Leia os textos abaixo: Texto I Telenovelas empobrecem o país. Parece que não há vida inteligente na telenovela brasileira. O que se assiste todos os dias às 6, 7 ou 8 horas da noite é algo muito pior do que os mais baratos filmes “B” americanos. Os diálogos são péssimos. As atuações, sofríveis. Três minutos em frente a qualquer novela são capazes de me deixar absolutamente entediado – nada pode ser mais previsível. Antunes Filho. Veja, 11/mar/96. Texto II Novela é cultura Veja – Novela de televisão aliena? Maria Aparecida – Claro que não. Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está