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Embriologia Sistema Linfático
O sistema linfático inicia o seu desenvolvimento no final da sexta semana, cerca de duas semanas após serem reconhecidos os primórdios do sistema cardiovascular. Os vasos linfáticos desenvolvem-se de maneira semelhante àquela descrita previamente para os vasos sangüíneos (Capítulo 4) e estabelecem conexões com o sistema venoso. Os primeiros capilares linfáticos se juntam uns aos outros para formar uma rede de linfáticos
Desenvolvimento dos Sacos e Duetos Linfáticos 
Existem seis sacos linfáticos primários no final do período embrionário • Dois sacos linfáticos jugulares próximos à junção das veias subclávias com as veias cardinais anteriores (futuras veias jugulares internas). • Dois sacos linfáticos ilíacos próximos à junção das veias ilíacas com as veias cardinais posteriores. 
• Um saco linfático retroperitoneal na raiz do mesentério na parede abdominal posterior. • Uma cisterna do quilo (L. cisterna chyli) localizada dorsalmente ao saco linfático retroperitoneal. Os vasos linfáticos logo se juntam aos sacos linfáticos e passam ao longo das veias principais para a cabeça, pescoço e membros superiores, vindos dos sacos linfáticos jugulares; para o tronco inferior e membros inferiores, vindos dos sacos linfáticos ilíacos; e para o intestino primitivo, vindos do saco linfático retroperitoneal e da cis terna do quilo. Dois grandes canais (duetos torácico direito e esquerdo) conectam os sacos jugulares à cisterna. Logo se forma uma grande anastomose entre esses canais ( 
Dueto Torácico 
O dueto torácico se desenvolve da porção caudal do dueto torácico direito, de anastomoses entre os duetos torácicos e da porção cranial do dueto torácico esquerdo. Como resultado, ocorrem muitas variações na origem, no trajeto e no término dos duetos torácicos adultos. O dueto linfático direito é derivado da parte cranial do dueto torácico direito O dueto torácico e o dueto linfático direito se juntam ao sistema venoso no ângulo entre as veias jugular interna e subclávia. 
Desenvolvimento dos Linfonodos 
Exceto na parte superior da cisterna do quilo, os sacos linfáticos são transformados em grupos de linfonodos durante o início do período fetal. Células mesenquimais invadem cada saco linfático e dividem sua cavidade em uma rede de canais linfáticos - os primórdios de seios linfáticos. Outras células mesenquimais originam a cápsula e a trama conjuntiva do linfonodo. 
Desenvolvimento dos Linfócitos 
Os linfócitos são derivados originalmente de células-tronco do mesênquima do saco vitelino e, mais tarde, do fígado e do baço. Os linfócitos precoces finalmente entram na medula óssea, onde se dividem em linfoblastos. Os linfócitos que aparecem nos linfonodos antes do nascimento são derivados do timo, uma estrutura originada da terceira bolsa faríngea (Capítulo 9). Pequenos linfócitos deixam o timo e circulam para outros órgãos. Mais tarde, algumas células mesenquimais no linfonodo se diferenciam em linfócitos
Os nódulos linfóides não aparecem nos linfonodos até próximo e/ou após o nascimento.
Desenvolvimento do Baço e das Tonsilas 
O baço desenvolve-se de um agregado de células mesenquimais no mesentério dorsal do estômago (Capítulo 11). As tonsilas palatinas desenvolvem-se do segundo par de bolsas faríngeas e próximo ao mesênquima. As tonsilas tubárias desenvolvem-se da agregação de nódulos linfóides ao redor das aberturas faríngeas das tubas faringotimpânicas. As tonsilas faríngeas (adenóides) desenvolvem-se de um agregado de nódulos linfóides na parede da nasofaringe. As tonsilas linguais desenvolvem-se de um agregado de nódulos linfóides na raiz da língua. Nódulos linfóides também se desenvolvem na mucosa dos sistemas digestório e respiratório.

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