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Sistema Muscular

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UNIDADE 4
SISTEMA MUSCULAR
GENERALIDADES
ATENÇÃO:
Este roteiro é um auxílio para seu estudo em aulas práticas e teóricas. Ele de modo algum é uma lista de assuntos que possam ser cobrados em provas teóricas ou práticas. Desta forma, o aluno não deve limitar seu estudo a este roteiro ou aos assuntos nele tratados. É indispensável consulta à bibliografia recomendada e a frequência às aulas.
Conceito e Função
O sistema muscular é composto por um conjunto de músculos do corpo que apresentam três tipos de tecido muscular: o músculo liso que apresenta contrações involuntárias e são viscerais de uma forma geral, o músculo estriado cardíaco também involuntário e que compõe o coração e o músculo estriado esquelético somático voluntário que será abordado nesta unidade. Todas as células são potencialmente capazes de se movimentar em virtude das proteínas contráteis no seu interior. O tecido muscular é composto por células especializadas para o movimento e quanto mais organizado é o tecido, mais rápidos e fortes serão os movimentos.
As funções principais dos músculos esqueléticos são: os movimentos, a postura, a proteção e a produção de calor.
Componentes Anatômicos de um Músculo Estriado Esquelético
Ventre: porção contráctil do músculo, formado por fibras musculares, constituindo o corpo do músculo (porção carnosa).
Fáscia: são bainhas de contenção elástica envolvendo cada ventre muscular.
Tendão: elementos de tecido conjuntivo, ricos em fibras colágenas que servem para a fixação do ventre em pontos específicos de ossos e ou cartilagens.
Aponeurose: estruturas formadas por tecido conjuntivo em forma de lâmina que fixa músculos numa região de ossos e ou cartilagens.
Origem (inserção proximal) e Inserção distal
	De uma forma geral o músculo esquelético se insere em ambas as extremidades nos ossos. Quando o músculo se contrai, os dois ossos são aproximados, causando o movimento da articulação entre eles. Esses pontos de fixação dos músculos nos ossos ou cartilagens por exemplo podem ser denominados de origem e inserção, ou inserção proximal e inserção distal. A origem pode ser definida de uma forma bem simples como sendo a extremidade menos móvel e geralmente proximal do músculo. A inserção é extremidade mais móvel e geralmente distal que se fixa ao segmento mais móvel da alavanca.
Classificação dos músculos
	CLASSIFICAÇÃO
	DESCRIÇÃO
	EXEMPLOS
	Quanto à origem
	Bíceps- possui duas origens
Tríceps – possui três origens
Quadríceps – possui quatro origens
	Bíceps braquial, tríceps braquial e quadríceps da coxa respectivamente
	Quanto à inserção
	Bicaudado – possui duas inserções
Policaudado – possui mais de duas inserções até quatro
	Pterigoideo lateral e flexor superficial dos dedos respectivamente
	Quanto ao número de ventres
	Digástrico – possui dois ventres
Poligástrico – possui mais de dois ventres
	Digástrico e reto do abdome respectivamente
	Quanto ao arranjo das fibras e a forma
	Fibras Paralelas longos/curtos/fusiformes/leque
Fibras Obliquas 
Unipenados/bipenados
	Latíssimo do dorso (paralelas), vasto lateral (unipenado)e reto femoral (bipenado)
	Quanto à ação
	Flexores
Extensores
Adutores
Abdutores
Rotadores
Entre outros....
	Bíceps braquial
Tríceps braquial
Adutor magno
Glúteo médio
Esternocleidomastóide
Quanto à classificação funcional
Agonistas
Antagonistas
Sinergistas
Posturais ou Fixadores
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
- Sistema Muscular –
ATENÇÃO:
O exercício de fixação é mais um instrumento de estudo, não substituindo os livros didáticos e nem a dedicação ao anatômico. Um acadêmico tem que se dedicar à leitura de artigos científicos e outros títulos relevantes. As questões relacionadas abaixo não serão necessariamente indicadas nas avaliações regulares.
Quais os três tipos de músculos encontrados em nosso corpo? Justifique.
Quais as funções dos músculos esqueléticos?
Quais os componentes anatômicos que caracterizam um músculo esquelético? Justifique.
Como podemos classificar um músculo quanto ao número de origens e de inserção? Justifique.
Bibliografia Recomendada
DÂNGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e segmentar: para o estudante de medicina. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
DI DIO. Tratado de Anatomia Sistêmica e Aplicada. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002 (volume 1: capítulos 2 e 4).
DRAKE, R.; VOEL, W.; MITCHELL, A. Gray’s Anatomia para Estudantes. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2005.
GARDNER, Ernest Dean; GRAY, Donald J; O'RAHILLY, Roman. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 815 p.
MCMINN, R. M. H; HUTCHINGS, R. T; LOGAN, B. M. Atlas colorido de anatomia da cabeça e do pescoço. Tradução Flavio Vellini Ferreira. [S.l.]: ARTMED, 1991. 240 p.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. Tradução Alexandre Lins Werneck. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1023 p.
MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos de anatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 562 p.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Tradução Jacques Vissoky. 2. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2000. 525 p.
SCHUENKE et al. Atlas de Anatomia. Ed. Guanabara Koogan, 50 – 55 e 274 - 275. 2008.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. Tradução Wilma Lins Werneck. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 2 v.,
VAN DE GRAAFF. Anatomia Humana. 6ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (capítulos 2, 6, 8 e 9). 
YOKOCHI, Chihiro. Anatomia fotográfica do corpo humano. 3. ed. São Paulo: Manole, 1992. 140 p.
TORTORA, Gerard J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Tradução Cláudia L. Zimmer. 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2004. 574 p.
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