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Resumo Português Curso Ênfase DUDANOGUEIRA

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Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Reta Final Tribunal Regional Federal – Professora Duda Nogueira 
Sumário 
1. Mesóclise ................................................................................................................................ 3 
2. Ênclise ..................................................................................................................................... 3 
3. Uso do pronome em Locuções verbais ................................................................................... 4 
3.1 Verbo principal no infinitivo ou gerúndio ......................................................................... 4 
3.2 Verbo principal no Particípio ............................................................................................ 5 
4. Verbo ....................................................................................................................................... 5 
4.1 Verbos abundantes ........................................................................................................... 6 
4.2 Modo verbal ..................................................................................................................... 6 
4.3 Formas nominais .............................................................................................................. 7 
4.3.1 Infinitivo pessoal x Futuro do subjuntivo .................................................................. 7 
4.4 Tempos verbais ................................................................................................................. 8 
4.5 Modos verbais: imperativo ............................................................................................... 9 
4.6 Dicas antes de prosseguir ............................................................................................... 10 
4.7 Verbos causativos x verbos vicários ................................................................................ 10 
4.8 Vozes verbais .................................................................................................................. 10 
5. Análise sintática: sujeito ....................................................................................................... 11 
5.1. Concordância ................................................................................................................. 12 
5.1.1 Verbos indeterminados ........................................................................................... 12 
5.1.2 Oração sem sujeito .................................................................................................. 12 
5.1.3 Sujeito simples e composto ..................................................................................... 13 
6. Análise sintática: predicado .................................................................................................. 13 
6.1 Predicado: verbo ............................................................................................................. 13 
6.2 Classificação do predicado.............................................................................................. 15 
7. Análise sintática: termos integrantes da oração .................................................................. 15 
7.1 Complementos verbais ................................................................................................... 15 
7.1.1 Objeto direto ........................................................................................................... 15 
7.1.2 Objeto indireto ........................................................................................................ 16 
7.2 Agente da Passiva ........................................................................................................... 16 
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7.3 Complemento nominal ................................................................................................... 17 
7.3.1 Complemento nominal e adjunto adnominal ......................................................... 17 
8. Termos acessórios ................................................................................................................. 17 
8.1 Adjuntos adnominais ...................................................................................................... 18 
8.2 Adjunto adverbial ........................................................................................................... 18 
8.3 Aposto e vocativo ........................................................................................................... 19 
8.4 Vocativo .......................................................................................................................... 19 
9. Período composto ................................................................................................................. 19 
9.1 Orações subordinadas .................................................................................................... 19 
9.2 Orações reduzidas .......................................................................................................... 20 
10. Concordância verbal e nominal .......................................................................................... 21 
11. Regência .............................................................................................................................. 21 
12. Crase ................................................................................................................................... 21 
13. Pontuação ........................................................................................................................... 22 
13.1 Vírgula ........................................................................................................................... 22 
14. Conclusão ............................................................................................................................ 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Mesóclise 
Prosseguindo na aula, já fora visto próclise, o que vem antes. Agora, 
será estudada a “Mesóclise”, quando o pronome estará no meio do verbo. 
Isso acontece quando houver verbos no FUTURO, se não houver fator 
de utilização de próclise. 
A professora utiliza o quadro abaixo para explicar a matéria. O verbo 
“convidar”, no caso (1), não tem palavra atraindo a próclise, devendo ser utilizada a mesóclise. 
Fica então da seguinte forma: deixa o verbo no infinitivo (“convidar”) + pronome (“me”) + 
futuro (ão) = convidar-me-ão. 
Nos exemplos (3) e (4), por sua vez, há uma palavra atraindo o 
pronome, qual seja “amanhã” e “todos”, sendo caso de próclise. Para percepção do caso de 
mesóclise é importante saber os casos de próclise, já estudados. 
Obs.: em negrito e sublinhados estão os verbos, mas o pronome no meio não está 
sublinhado. 
Verbo nofuturo do presente ou futuro do 
pretérito do indicativo. 
 
 
 
Convidar-me-ão para a festa. (1) 
Convidar-te-ia para a reunião. (2) 
NÃO OCORRERÁ se houver justificativa para 
próclise, como estudamos no tópico anterior 
 
 
 
Amanhã o convidarão para a festa. (3) 
Todos te convidariam para a reunião. (4) 
2. Ênclise 
Em seguida, é instruído sobre o uso de Ênclise, ou seja, quando o 
pronome vem depois do verbo. É a colocação básica do pronome na língua portuguesa, sendo 
o de maior uso. Em regra, é de uso residual, utilizado quando não for caso de próclise. 
A professora também apresentou um quadro sobre a utilização da 
Ênclise, que segue abaixo. Exemplificando o uso nas regras apontadas do lado esquerdo do 
quadro. 
Verbo no início da frase 
 
Comenta-se que ele foi aprovado. 
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Verbo no imperativo afirmativo 
 
Alunos, apressem-se. 
Verbo no gerúndio. 
 
Mudou o texto, acrescentando-lhe 
explicação. 
 
Verbo no infinitivo impessoal 
 
Leia os testes antes de resolvê-los. 
3. Uso do pronome em Locuções verbais 
A professora apresenta o quadro sobre as regras que devem ser 
seguidas quando houver locuções verbais no texto. Ela remete a uma série de dicas e 
esquemas que ela fica postando na rede social Facebook, bastando procurar pela hashtag 
#DudaNogueira ou #DudaProfe. 
Prosseguindo, apresenta as regras iniciando pelo caso do verbo 
principal da locução verbal ser no infinitivo ou no gerúndio. 
3.1 Verbo principal no infinitivo ou gerúndio 
Nesses casos, de ter verbo principal na locução verbal no infinitivo ou 
no gerúndio, há a faculdade de se colocar o pronome depois do verbo principal ou depois do 
verbo auxiliar. Os exemplos utilizados pela professora: 
 “quero-lhe apresentar” - “Quero apresentar-lhe” a meus amigos; 
 “ia-lhe dizendo” - “ia dizendo-lhe” o gabarito. 
Essa regra não se aplica no caso de uso de próclise, devendo ser 
utilizada a próclise ou depois do principal, mas não pode depois do auxiliar. 
Se há uma palavra que exija o uso de próclise, não pode ser colocado 
o pronome depois do verbo auxiliar, devendo ser utilizada a próclise ou colocado o pronome 
depois do verbo principal. Exemplos da professora: 
 “Não lhe quero apresentar” - “Não quero apresentar-lhe” a meus amigos; 
 “Alguém lhe ia dizendo” - “Alguém ia dizendo-lhe” o gabarito. 
Prosseguindo, há o caso de haver uma preposição entre o verbo 
auxiliar e o infinitivo. Neste caso, há duas possibilidades, quais sejam: depois do verbo 
principal ou depois da preposição. Exemplo: 
 Seu artigo “há de encontrar-se” - “há de se encontrar” no jornal ontem. 
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O último caso é quando há a preposição “A” e o pronome oblíquo “O”. 
Nessa hipótese, o pronome deverá vir depois do verbo no infinitivo, não sendo facultado-lhe 
outra opção. Exemplo: 
 Voltou a cumprimentá-los pela aprovação. 
Nota do monitor: em síntese, tem 4 (quatro) regras a serem seguidas. São elas: a regra 
geral do verbo principal estar no infinitivo ou no gerúndio; quando for hipótese de próclise; 
quando houver uma preposição entre o verno auxiliar e o principal; e quando houver a 
preposição “A” e o pronome oblíquo “O”. 
3.2 Verbo principal no Particípio 
Quando o verbo principal estiver no particípio, tem somente uma regra 
a ser seguida. Resumidamente, o pronome não poderá vir depois do verbo principal. Por 
exemplo: “Os pronomes tinham-se perdido no vazio do tempo”. 
Havendo fator que justifique a próclise, entretanto, deverá ser utilizada 
a próclise. Exemplo: “Não me haviam consultado sobre a prova”. 
4. Verbo 
Essa parte do curso fica responsável pelo estudo do “VERBO”, com os 
principais aspectos que a professor elencou para o curso Reta Final. No edital aparece da 
seguinte forma: emprego de tempos e modos verbais; Correlação de tempos e modos verbais; 
e Vozes do verbo. 
Normalmente não cai classificação, mas foram apresentadas as 
principais classificações. Os verbos podem ser considerados: regulares, irregulares, anômalos 
ou defectivo. 
Verbos regulares são aqueles que mantêm o mesmo radical, 
independente da conjugação do verbo no presente do indicativo. Presente do indicativo: é 
uma ação que acontece no momento da fala/escrita. 
Verbos irregulares são aqueles que sofrem alteração. É o exemplo do 
verbo “fazer” (eu faço, tu fazes, ele faz…). Radical é a raiz da palavra, o “comecinho” da palavra. 
Anômalos são aqueles que sofrem mudanças muito grandes, a 
exemplo do verbo ir e do verbo ser (eu fui, tu fostes, eu sou e tu és, por exemplo). Uma 
curiosidade da língua portuguesa está nesses dois verbos (ir e ser), pois possuem a mesma 
conjugação no pretérito. Exemplo: eu fui à Roma (ir) e eu fui aluno (ser). 
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Verbos defectivos são aqueles que não apresentam conjugações 
completa, não são conjugados em alguma das pessoas, tempos ou modos. Novamente, 
analisando o verbo no presente do indicativo, tem-se o exemplo do colorir, falir, computar. 
4.1 Verbos abundantes 
Prosseguindo, existem também os chamados verbos abundantes. 
Abundantes são os verbos que tem duas formas no particípio. Eles comportam conjugações 
tanto na forma regular quanto na irregular. A professora dividiu as formas em forma longa e 
forma curta. Forma longa é a do particípio regular; enquanto forma curta é particípio irregular. 
A professora utilizou um quadro na aula para exemplificar, o qual aqui 
transcrevo algumas das palavras utilizados como exemplo: 
Infinitivo Particípio regular (longa) Particípio irregular (curta) 
Anexar Anexado Anexo 
Dispersar Dispersado Disperso 
Matar Matado Morto 
Imprimir Imprimido Impresso 
A pergunta é quando utilizá-los. Desta forma, a professora apresenta 
algumas regras, as quais elenco aqui da mesma forma como posto em aula: 
1. Ao lado de ser e estar, usamos a forma curta. 
2. Ao lado de ter e haver, usamos a forma longa. 
1. Exceções 
1. Não ocorre isso nos verbos pagar, gastar e ganhar. 
2. Pagar, gastar e ganhar = ao lado de ter e haver, admitem as duas formas. 
3. O verbo “Pegar”, atualmente, é aceito nas duas formas. Logo, hoje pode ser utilizado 
“pego” ou “pegado”. 
4. Por fim, o verbo “Chegar” não existe na forma “chego”. 
4.2 Modo verbal 
Modos verbais são as formas assumidas pelo verbo na expressão de 
um fato. Há 3 (três) modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. 
 Indicativo é quando há a certeza de algo. Se algo é certo, pode ser utilizado nos três 
tempos (futuro, presente e pretérito). 
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 Subjuntivo é uma dúvida ou uma hipótese. Podem acontecer agora ou pode acontecer 
no futuro. Será melhor estudado quando do estudo dos tempos verbais. 
 Imperativo é ordem ou desejo. É muito mais usado como desejo do que como ordem, 
mas a professora deixou parecer que a banca Consulplan, a banca da prova do TRF 2, 
já cobrou como sendo ordem. Será melhor estudado a frente. 
4.3 Formas nominais 
Formas nominais são verbos com valor de nome. Também são três, a 
saber: infinitivo, gerúndio e particípio. São formas que não possuem noção de tempo, mas 
trazem a ideia de algum nome – substantivo, adjetivo ou advérbio. 
 Infinitivo: verbo como ele é (cantar, fazer, partir). Possui valor de substantivo; 
◦ Infinitivo – substantivo 
 Gerúndio: (saindo, vendendo)normalmente utilizado como advérbio, como já 
estudado nas aulas anteriores. Dica: gerúndio – nd. 
◦ Gerúndio – advérbio 
 Particípio: possui função de adjetivo. Dica: as formas regulares terminam em ado e ido. 
◦ Particípio – adjetivo 
Pode acontecer de ser pedido a diferença entre infinitivo pessoal e 
futuro do subjuntivo 
4.3.1 Infinitivo pessoal x Futuro do subjuntivo 
A professora apresenta os traços de infinitivo pessoal e infinitivo 
impessoal. Infinitivo impessoal, como o nome já diz, é sem pessoa, logo, é sem sujeito. Por sua 
vez, infinitivo pessoal tem sujeito. 
Exemplo: 
 “Para tu cantares a canção...” = quando aparecer um “PARA”, tem-se um infinitivo. É 
pessoal, nesse caso, por ter um sujeito (“tu”) 
 “Quando tu cantares a canção...” = quando aparecer a expressão “QUANDO” ou “SE”, 
tem-se um futuro do subjuntivo 
Em síntese, a dica da professora é que quando aparecer as expressões 
“QUANDO” ou “SE”, estará diante da forma de futuro do subjuntivo. O futuro do subjuntivo 
indica a noção de tempo, uma coisa que pode acontecer. Por isso, mesmo tendo uma 
conjugação igual para os verbos nessas duas formas, é possível diferenciá-los. 
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A conjugação de um verbo no infinitivo pessoal é somente a inclusão 
da desinência verbal (cantar – cantares – cantarmos), havendo exemplos nos materiais da 
professora. 
4.4 Tempos verbais 
Não se pode confundir modos e tempos verbais, sendo esse o objeto 
do presente tópico. Existem 3 (três) modos verbais e 3 (três) tempos verbais, como 
apresentados acima. Os tempos verbais são: presente, pretérito e futuro. 
O presente é o momento atual. Pode ser dividido entre presente do 
indicativo e presente do subjuntivo. A diferença entre esses dois é que o presente do indicativo 
é uma ação certo, porque há a certeza do indicativo (eu estudo, tu estudas, por exemplo). 
Por sua vez, presente do subjuntivo é uma hipótese, é duvidoso. É uma 
ação que não está acontecendo ainda, mas pode acontecer no momento atual. Para isso, 
acrescenta-se a expressão “que” para dar essa ideia de dúvida. 
Prosseguindo, temos 3 (três) futuros possíveis. Isso ocorre porque é 
uma análise do tempo de acordo com outro tempo. 
1. Futuro do presente do indicativo: é algo que vai acontecer em relação ao agora 
(amanhã); 
2. Futuro do pretérito do indicativo: é uma ação do futuro em relação ao passado, é um 
tempo condicional, por ser utilizado para expressar uma condição; 
3. Futuro do subjuntivo: é uma ação futura duvidosa, que pode ou não acontecer. É 
quando houver a presença das expressões “quando” ou “se”. 
Por fim, há o pretérito, que são 4 (quatro) possíveis. Para lembrar: 2 
presentes, 3 futuros e 4 pretéritos. 
Para o estudo do pretérito, será juntado um tempo a outro nome, 
conforme apresentado a seguir: 
1. Pretérito perfeito do indicativo: ação concluída, uma certeza, o pretérito perfeito (o 
ontem). 
2. Pretérito imperfeito do indicativo: dá a ideia de que não acabou, mas é uma certeza 
com continuidade/prolongamento. 
3. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: é uma ação passada em relação a outra ação 
também que já passou 
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4. Pretérito imperfeito do subjuntivo: é um condicional. É um pretérito, do subjuntivo, 
uma ação passada, contínua e duvidosa. 
 Quando é utilizado o pretérito imperfeito do subjuntivo, também se usará 
o futuro do pretérito para enfatizar a condição. Exemplo: “se estudasse 
(futuro do pretérito), aprenderia(pretérito imperfeito do subjuntivo)” 
4.5 Modos verbais: imperativo 
Esse é um tópico muito importante quando se está com a banca 
Consulplan. Por isso, a professora ensina como montar a forma dos verbos no imperativo, o 
tempo que indica ordem ou desejo. 
Primeiramente, conjuga o verbo no presente do indicativo. Após, vê-
se a conjugação no presente do subjuntivo. Na 1ª pessoa, logicamente, não há imperativo, 
nem afirmativo, nem negativo. 
Nos demais, há a seguinte regra: o presente do indicativo indica o 
imperativo afirmativo somente na 2ª pessoa do singular e do plural. O presente do subjuntivo 
indica o imperativo afirmativo da 1ª pessoa do plural e da 3ª pessoa do singular e do plural, 
além de indicar o imperativo negativo em todos os casos (exceto 1ª pessoa do singular, que 
não tem). 
A professora utilizou-se da seguinte tabela como explicação na aula: 
Presente do Indicativo (1º) Imperativo Afirmativo (3º) Presente do Subjuntivo (2º) Imperativo Negativo (4º) 
Canto --- (não tem) (que) cante --- (não tem) 
Cantas → Canta tu (que) cantes → Não cantes tu 
Canta Cante você ← (que) cante → Não cante você 
Cantamos Cantemos nós ← (que) cantemos → Não cantemos nós 
Cantais → Cantai vós (que) canteis → Não canteis vós 
Cantam Cantem eles ← (que) cantem → Não cantem vocês 
A Consulplan cobra muito a diferença entre a 2ª pessoa e a 3ª pessoa 
do imperativo. Toda essa parte cai muito, além dessa, sendo importante ver questões sobre 
o assunto (professora ressalta o conteúdo do curso de questões). 
A exceção para essa regra acima explicada é o verbo “SER”. Nesse 
caso, o TU fica “sê tu” e o vós fica “sede vós”. 
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4.6 Dicas antes de prosseguir 
A professora fala que, devido ao tempo para a conclusão, não se 
deterá na explicação da matéria sobre “tempos compostos”, mas sendo completo o material 
deixado por ela. Por isso, é preciso que o aluno leia o material nessa parte. 
Dica “Em concursos”: há locuções formadas por verbos auxiliares + 
gerúndios ou infinitivos. Para saber quando há uma locução verbal, é que sempre é possível 
substituí-la por um único verbo. (Exemplo: estou viajando = viajo). 
Com isso, a professora fala que o restante do material elaborado por 
ela é autoexplicativo, pois o material de apoio é muito completo. O mais difícil teria sido até 
aqui. 
Há outras matérias recorrentes que devem sem lidas com atenção 
por exemplo:Correlação de tempos verbais 
Combinações mais frequentes 
Verbos causativos e verbos vicários: normalmente são cobrados em 
Tribunais por bancas como a Fundação Carlos Chagas (FCC). 
4.7 Verbos causativos x verbos vicários 
O sujeito faz com que o objeto faça ou torne-se alguma coisa. Pela 
ação do sujeito, algo acontece com o objeto (João afugentou os cães). Estrutura: A causou B 
OU pela ação de A aconteceu B. 
Verbos vicários, também cobrado pela FCC, é quando o verbo “SER” 
ou “FAZER” no lugar de outro. Verbos vicários são quando utilizado esses dois verbos como 
sinônimos. 
4.8 Vozes verbais 
Matéria muito importante, prosseguindo no estudo de verbos. São as 
conhecidas “Voz Ativa” e a “Voz Passiva”. Ativa o sujeito pratica a ação; passiva, o sujeito 
sofre a ação. Relembrando a estrutura da frase: sujeiro + verbo transitivo direto + objeto 
direto. 
“Para passar uma oração da voz ativa para a voz passiva é obrigatório 
ter objeto direto”. O objeto direto é quem sofre a ação, deve estar presente para conseguir a 
estrutura da voz passiva. 
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Voz passiva tem dois tipos: voz passiva analítico e voz passiva 
sintética. Voz passiva analítica é quando há o verbo “SER” + Particípio. De forma contrária, 
pra passar uma frase da voz passiva analítica para a voz passiva, tira o verbo ser e faz a 
inversão. 
Dica 1: transpondo a oração da voz ativa para a voz passiva. 
Exemplo: a música (sujeito paciente) foi ouvida (verbo ser + 
particípio) por todos os alunos (agente da passiva) → todos os alunos ouviram a música. 
Voz Passiva Sintética. Voz passiva sintética é quando há o verbo 
(verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto) + “SE”. Estrutura: VTD(I) + SE = 
V.P (sujeito). Note-se que nesse caso o verbo deve ser transitivo direto ou transitivo direto e 
indireto. O SE é pronome apassivador, servindo como transformador da voz passiva. 
Exemplo: Vende (Verbo transitivo direto)-se (pronome apassivador) 
livro (sujeito). 
Entretanto, há um caso que causa estranheza. Não se deve procurar o 
objeto direto, mesmo que na frase tenha objeto indireto. Verbo transitivo direto e indireto 
(VTDI) + SE = Voz Passiva e tem sujeito. 
Exemplo: entregou (verbo transitivo direto e indireto)-se (pronome 
apassivador) o prêmio (sujeito) ao vencedor (objeto indireto). A professora dá a dica de 
transformar para a voz passiva analítica para analisar a frase. 
Prosseguindo, a professora dá outras dicas. 
Dica 1: sujeito no plural = verbo no plural. É o caso da concordência 
Pronome, verbo e análise sintática são as principais matérias que devem ser melhores 
explicadas, que facilita o resto. 
Dica 2: atente-se o número de verbos. Se na ativa tem 1 verbo, 
acrescenta-se o verbo SER, ficando 2; se tiver 2 verbos na voz ativa, na passiva terá 3. O 
retorno da voz passiva para a voz ativa segue essa ordem inversa: se tiver 3 verbos na 
passiva, tem 2 na ativa. 
Voz reflexiva. É quando o sujeito pratica e sofre a ação. É quem se 
fere (feriu a si mesmo). 
5. Análise sintática: sujeito 
Finalizado o estudo sobre verbo, inicia-se o estudo da análise sintática. 
Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. 
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Sujeito + predicação verbal + objeto direto + objeto indireto + 
complemento verbal + adjunto adnominal. 
Sujeito é o ser de quem se declara algo. Não é somente o ser que 
pratica ação, porque pode ser sujeito passivo ou ativo. 
Ainda pode ser dividido o “sujeito” como simples ou composto. 
Simples é quando há somente um núcleo, por exemplo, “muitos fatos estranhos” (o núcleo é 
fatos, sendo sujeito simples). De outro lado, sujeito composto é quando há vários núcleos 
(música e literatura, são dois núcleos). 
Outra classificação é como sujeito simples e implícito (ou elíptico, ou 
desinencial, ou oculto). Quando se sabe quem é o sujeito, mas ele não aparece expressamente 
na frase. Essas e outras classificações são fáceis, não sendo muito difícil de cobrar em prova. 
5.1. Concordância 
5.1.1 Verbos indeterminados 
Verbos indeterminados são aqueles que não se sabe o sujeito. A 
professora aponta os 2 (dois) casos de como poderão aparecer verbos indeterminados: verbos 
na terceira pessoa do plural; e verbos na terceira pessoa do singular + “se”. 
Essa segunda hipótese não se confunde com voz passiva, porque na 
voz passiva há o verbo + “se”. No caso da voz passiva, o verbo tem que ser ou transitivo direto 
(VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI). Nos demais casos, “se” é um índice de 
indeterminação do sujeito. 
Em síntese, nos casos de verbos intransitivos, transitivos direto e 
verbos de ligação o “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito. 
O verbo tem que concordar com o sujeito. Sendo indeterminado, usa-
se uma dessas duas formas. 
5.1.2 Oração sem sujeito 
Da mesma forma, outra regra de concordância a ser seguida é quando 
houver uma oração sem sujeito. Nesse caso há 3 (três) hipóteses: 
1. Verbo “haver” no sentido de “existir” ou “ocorrer”; 
2. Verbos “ser”, “estar” e “fazer” indicando tempo ou fenômeno meteorológico 
– Está muito calor, faz três anos; 
• Observação: o verbo “fazer” indicando tempo decorrido, fica no 
singular 
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3. Verbos indicando fenômenos da natureza. 
O verbo “haver” não vai para o plural e o verbo “fazer” não vai para o 
plural, quando indicarem tempo decorrido. 
Novidade! A professora, em seu material, ainda traz um quadro com 
as novidades de outras hipóteses de verbos impessoais. Mas não se detém muito nessa parte 
na aula, sendo importante dar uma lida no material. Em seguida relembra sujeito simples e 
composto, conforme subtópico abaixo, para depois apontar a concordância no caso de orações 
sem sujeito. 
Nos casos de oração sem sujeito, o verbo estará no singular, não indo 
para o plural. Desta forma, se houver 2 (dois) verbos, nenhum deles vai para o plural, por 
exemplo no caso de “deve haver alunos”. 
Se for escrito na forma que aparece o sujeito (mudando-se a 
estrutura), o verbo concordará com o sujeito (“havia alunos” → “Existiam alunos”) 
5.1.3 Sujeito simples e composto 
No sujeito simples, só há um núcleo. Na análise da composição do 
sujeito, quando se retira o núcleo do sujeito simples, o restante dos termos tem função de 
adjunto adnominal. 
No caso de sujeito composto, que é quando tem vários núcleos, 
quando retirados os núcleos, o que sobra são conectivos ou conjunções. 
Nesse momento, mais uma vez, a professora explica a diferença do 
“se” como pronome apassivador e como índice de indeterminação do sujeito, para não 
confundir. 
6. Análise sintática: predicado 
Como dito, os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. 
A dica é simples: identificado o sujeito, tudo o que sobra é predicado.Sujeito é o ser de que se declara algo. Predicado é a declaração feito 
do sujeito. Para o estudo do predicado, é preciso saber a predicação verbal. Predicação verbal, 
por sua vez, é a classificação do predicado. Essas são as primeiras definições apresentadas para 
iniciar o aprofundamento do tópico “predicado”. 
6.1 Predicado: verbo 
Desta forma, tem-se que o verbo pode ser: intransitivo; transitivo 
direto; transitivo indireto; e transitivo direto e indireto. 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Verbo intransitivo passa a informação sem precisar de quaisquer 
complementos. Se a estrutura da frase parar no verbo intransitivo, a informação terá sido 
passada com sucesso. 
Verbo transitivo direto é quando precisa de complementação, 
notadamente de um objeto direto, ou seja, sem preposição. A dica é que “quem tem, tem 
algo” (eu tenho o sentimento do mundo). 
Verbo intransitivo é aquele que precisa de complementação, mas que 
deve vir uma preposição, notadamente um objeto indireto. 
Verbo transitivo direto e indireto é quando precisa das duas 
complementações, tendo objeto direto e objeto indireto, um sem preposição e o outro com 
preposição. 
Verbo de ligação não indica ação. É um verbo que tem como 
complementação um predicativo do sujeito, um termo que qualifica o sujeito. Há uma lista de 
verbos (a exemplo de ser, estar e permanecer) de possíveis verbos de ligação, mas que 
somente funciona se houver um predicativo do sujeito. 
O verbo de ligação pode indicar diferentes estados, classificando-os 
em: permanente, transitório, mutatório, continuidade e aparente (respectivamente ser, estar, 
ficar, permanecer, parecer). Na prova, devem ser analisadas as alternativas, para perceber o 
predicativo do direito. 
A professora apresenta exemplo de verbos de ligação, na estrutura 
“sujeito+verbo+predicativo do sujeito”. Se não houver predicativo do direito, não será verbo 
de ligação. Predicativo é o termo que qualifica. 
A professora alerta a possibilidade de estar presente um predicativo 
do sujeito sem estar a mostra o verbo de ligação. Isso é possível quando há um termo, 
qualificando o objeto, mas dentro de uma estrutura de uma frase, sem que apareça o verbo 
de ligação. Exemplo: “a plateia (sujeito) aplaudiu (VTD) o espetáculo (objeto direto) 
emocionada” (predicativo do sujeito, já que qualifica o sujeito “plateia”). 
Ocorre que o termo predicativo significa uma qualificação. Desta 
forma, não existe somente predicativo do sujeito, mas também existe predicativo do objeto. 
Predicativo do objeto, portanto, é a expressão que qualifica o objeto. 
Exemplo: (“eu”, como sujeito oculto) encontrei (VTD) mortos 
(predicativo do objeto) os soldados (objeto direto) 
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6.2 Classificação do predicado 
Não é muito cobrado, mas há uma classificação do predicado em: 
predicado verbal, predicado nominal e predicado verbo-nominal. 
Classificando o predicado como verbal, não há termos qualificando 
Predicado nominal é quando o núcleo do predicado é um predicativo, 
ou seja é necessária a presença de um verbo de ligação. O verbo não indica ação, o núcleo é 
um nome. 
O predicado verbo-nominal é quando há um verbo de ligação implícito. 
Há o verbo, com ação, mas também há o predicativo qualificando um nome, com verbo de 
ligação. 
A professora apresenta um quadro resumindo isso, que também está 
no material feito por ela. 
Predicados Verbo significativo Verbo de ligação Predicativo 
P. Verbal Sim Não Não 
P. Nominal Não Sim Sim 
P. Verbo-nominal Sim Não explícito Sim 
7. Análise sintática: termos integrantes da oração 
Concluindo a análise sintática da oração, há termos que tem a função 
de complementação de outros termos, integrando o sentido destes. São eles: complementos 
verbais, complementos nominais e agentes da passiva. 
7.1 Complementos verbais 
Esses se dividem em objeto direto e objeto indireto 
7.1.1 Objeto direto 
Completa a significação dos verbos transitivos diretos, sem ter uma 
preposição. Desta forma, tem-se o objeto direto. O objeto direto tem um núcleo e, retirado o 
núcleo do objeto direto, o que sobra é adjunto adnominal. 
Exemplo: as mãos cálidas encontram o estático olhar. 
• Sujeito: as mãos cálidas 
• Núcleo do sujeito: mãos 
• Adjunto adnominal: “as” e “cálidas” 
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• Predicado: encontram o estático olhar 
▪ Núcleo: encontram 
▪ Classificação: predicado verbal 
▪ Verbo: encontram 
▪ Objeto direto: o estático olhar 
▪ Núcleo: olhar 
▪ Adjunto adnominal: “o” e “estático” 
Prosseguindo, há uma espécie peculiar de objeto direto: objeto direto 
preposicionado. Mesmo havendo uma preposição, não se confunde com o objeto indireto. A 
professora explica que objeto direto preposicionado é quando a preposição for opcional, ou 
seja, há um verbo transitivo direto, a preposição não precisa estar lá. 
No material da professora, há exemplos de objeto direto 
preposicionado. Exemplo 1: a menina ama a si mesma (quem ama, ama alguém = verbo 
transitivo direto + objeto direto). 
Em seguida, há o caso do pleonasmo. Aparecem 2 (dois) objetos 
diretos, mas se referindo a um mesmo termo. É o objeto direto pleonástico, uma repetição do 
objeto direto. Exemplo: “A mim, ninguém me engana”. 
7.1.2 Objeto indireto 
Objeto indireto é quando há um verbo pedindo a presença de uma 
proposição para complementação do sentido, ou seja, há um verbo transitivo indireto. 
Exemplo: ele desobedece o patrão (quem desobedece, desobedece a alguém). Uma dica da 
professora para descobrir o objeto direto e o objeto indireto é sempre fazer a pergunta sobre 
o verbo (quem envia, envia algo a alguém, por exemplo). 
Da mesma forma, é possível que haja um objeto indireto sendo 
repetido, ou seja, pleonástico. Objeto indireto pleonástico é quando há a repetição do objeto 
indireto na mesma frase. Exemplo: Aos pobres, nega-lhes tudo. 
7.2 Agente da Passiva 
É uma complementação da frase que sofre a ação, quando se está na 
estrutura da voz passiva. Também é preposicionada, normalmente sendo identificado nos 
casos em que aparecia o verbo “ser” + Particípio. Não é mais o caso, pois podem ocorrer casos 
de agente da passiva sem o verbo ser. 
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Para isso, é preciso passar a frase da voz passiva para a voz ativa. Para 
passar para a voz ativa, é preciso saber sobre o objeto direto. 
A professora exemplificou um caso em que uma questão de uma prova 
retirou o verbo ser da seguinte forma: A passeata feita por estudantes. Nessa frase, “osestudantes” é o sujeito da voz ativa, sendo o agente da passiva, mesmo não aparecendo o 
verbo “ser”. 
7.3 Complemento nominal 
Finalizando a análise sintática dos termos integrantes da oração, tem-
se que complemento nominal é regência nominal. É uma pergunta ao nome, em vez de ser 
uma pergunta ao verbo. Necessariamente está preposicionado. 
Não está, portanto, complementando um verbo, como os dois casos 
acima estudados (complemento verbal e agente da passiva). Em verdade, está integrando o 
significado de um nome, que não seja um verbo. Poderá complementar um adjunto adverbial, 
um predicativo do sujeito, um objeto direto e por aí vai. 
7.3.1 Complemento nominal e adjunto adnominal 
A professora alerta sobre a diferença entre complemento nominal e 
adjunto adnominal. O termo pode estar dentro do sujeito ou não, o que não pode ser usado 
como critério de distinção, mas necessariamente é preposicionado. Sendo um termo 
introduzido por preposição e ligado a um substantivo, surge a dúvida sobre ser complemento 
nominal ou adjunto adnominal. 
A distinção está na essência da complementação, se é um sentido ativo 
ou um sentido passivo. Sentido ativo é quando tiver um adjunto adnominal (dica: Ativo - 
Adjunto Adnominal - AAA). Há, no sentido ativo, uma ação. 
Exemplo: A resposta do aluno convenceu a classe. Resposta do aluno = 
o aluno respondeu = sentido ativo. Ele deu a resposta. 
Do outro lado, o sentido passivo é quando o núcleo sofre a ação 
(recebe). Nesses casos, estar-se-á diante de um complemento nominal. 
Exempo: A resposta ao aluno convenceu a classe. Resposta ao aluno = 
aluno recebeu a resposta = sentido passivo. Ele recebeu uma resposta. 
8. Termos acessórios 
Em relação a esse tema, é preciso saber adjuntos adnominais, 
inicialmente. 
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8.1 Adjuntos adnominais 
A professora explica essa parte utilizando-se de exemplos. 
• Exemplo 1: Aqueles dois rapazes interessados estudaram toda a matéria. 
▪ Sujeito: Aqueles dois rapazes interessados 
• Núcleo: rapazes 
• Adjunto adnominal: “aqueles” “dois” e “rapazes” = o resto 
▪ Objeto direto: toda a matéria 
• Núcleo: matéria 
• Adjunto adnominal: toda a = resto 
Nota do monitor: adjunto adnominal, por definição, é o termo da oração que 
acompanha e modifica um substantivo, conferindo características e atributos. É um acompanhamento 
de um substantivo, não sendo confundido, conforme explicação anterior, com complemento nominal. 
8.2 Adjunto adverbial 
Nota do monitor: adjunto adverbial, por definição, é o termo da oração que 
acompanha e modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio. 
A professora também utiliza a didática de exemplos para explanar esse 
subtópico da matéria. 
• Exemplo 1: o verão chegou cedo 
◦ “cedo” é adjunto adverbial de tempo 
• Exemplo 2: Leram o livro na biblioteca 
◦ “na biblioteca” é adjunto adverbial de lugar 
• Exemplo 3: o verão chegou muito cedo 
◦ “muito” é adjunto adverbial de intensidade 
• Exemplo 4: ele estava muito atrasado 
◦ “Muito” é adjunto adverbial de intensidade 
A professora fala que colocou toda a classificação no material 
elaborado por ela, sendo de interesse do aluno dar uma lida nesse material. 
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8.3 Aposto e vocativo 
A professora alerta sobre possível confusão entre aposto e vocativo, 
devendo ser prestada atenção para não errar quanto a isso. 
Aposto. O aposto é o elemento da oração que explica ou especifica um 
termo. Aposto explicativo está entre pontuações (vírgulas); enquanto o aposto especificativo 
não 
Exemplo 1: “Carlos Drummond de Andrade, grande poeta mineiro, 
escrevia sobre a arte de escrever”. Essa parte sublinhada é um aposto. 
Dica: não confundir aposto especificativo com adjunto adnominal. O 
adjunto adnominal tem valor de adjetivo. 
8.4 Vocativo 
Vocativo é com quem se fala. Ele vem, obrigatoriamente, separado por 
pontuação, desta forma já não deve ser confundido com sujeito (não se separa sujeito e 
predicado por pontuação). 
Exemplo 1: Pai, afasta de mim esse cálice. 
9. Período composto 
Quando ao período composto, a professora já inicia falando que este 
pode ser por coordenação ou por subordinação. Com isso, tem-se as orações coordenadas e 
as orações subordinadas. 
As orações coordenadas são independentes sintaticamente. A 
subordinada, como o próprio nome diz, é subordinada. 
As orações coordenadas ainda podem ser classificadas em sindéticas e 
assindéticas, se tiver conjunção ou não. A principal classificação, entretanto, é outra: aditivas, 
adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. 
No material da professora ela coloca algumas dicas para que os alunos 
não caem em pegadinhas da banca. 
9.1 Orações subordinadas 
As orações subordinadas, por sua vez, podem ser classificadas em 
orações subordinadas: substantivas, adjetivas ou adverbiais. As adjetivas e as adverbiais são 
as mais cobradas. Fala ainda a professora que as adjetivas vem sempre como pontuação; 
enquanto as adverbiais como conjunção. 
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As orações subordinadas substantivas sempre podem ser encaixadas 
como a expressão “isto” ou “disto”, trazendo a ideia de que haverá alguma coisa depois. 
Exemplo: É preciso “isto”. 
Ainda existe uma subdivisão das orações subordinadas substantivas, 
que se subclassificam de acordo com a função em: substantiva subjetiva, substantiva objetiva 
direta, substantiva objetiva indireta, completiva nominal, predicativa e apositiva. De acordo 
com a função, seguem as características já ensinadas. 
As orações subordinadas adjetivas também podem ser divididas em 
restritivas e explicativas. As explicativas tem a ver com a pontuação, pois nas restritivas não 
tem pontuação. São introduzidas por pronome relativo e tem a função sintática de adjunto 
adnominal do adjetivo. 
Exemplo 1: conversei ontem com alunos que estudam português. Há 
um pronome relativo, tem-se uma oração subordinada adjetiva. É uma oração subordinada 
adjetiva restritiva, que fica sem pontuação. 
Exemplo 2: os escritores que fizeram um ótimo trabalho foram 
homenageados. “que fizeram um ótimo trabalho” oração subordinada adjetiva restritiva. 
Por fim, tem-se as orações subordinadas adverbiais. As orações 
subordinadas adverbiais exercem a função de adjunto adverbial. A classificação principal é em 
razão da circunstância, a saber: causal, consecutiva, condicional, concessiva, comparativa, 
conformativa, final, proporcional e temporal. Tem tudo no quadro do material elaborada pela 
professora. 
Observações: 
1. Onde há causa, há consequência. A pergunta é a consequência e a resposta é a causa; 
2. À medida que é proporção; na medida em que é causa. 
9.2 Orações reduzidas 
Orações reduzidas não possuem conjunção ou pronome relativo, como 
dito para as subordinadas e as coordenadas.O que aparece é um verbo na forma nominal 
(gerúndio, particípio ou infinitivo). É simples: percebe-se que há duas orações, mas estão 
ligadas pelo verbo na forma nominal. 
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10. Concordância verbal e nominal 
Concordância, conforme material elaborada pela professora, é a 
correspondência de flexões entre dois termos. Deve haver concordância verbal e concordância 
nominal. 
O verbo concorda com o sujeito, seguindo uma grande variedade de 
regras. Entretanto, a professora não se aprofunda nesse subtópico, pois está integralmente 
apresentado no material. 
Quanto à concordância nominal, tudo que vem ao lado do nome, deve 
concordar com ele. Todos os detalhes necessários para a prova também estão no material 
elaborado pela professora. Inclusive as peculiaridades de algumas palavras. 
11. Regência 
Regência é para saber se o verbo ou nome pede preposição. Divide-se 
em regência verbal e regência nominal. Deve ser feita, para cada caso, a pergunta ao verbo ou 
ao nome, respectivamente. 
Normalmente, é cobrada regência nominal no uso da crase e regência 
verbal são os verbos que sofrem alterações de sentido. Da mesma forma, a professora separou 
uma lista de verbos que sofrem mudanças de acordo com a norma culta e também de verbos 
que possuem mais de uma regência. 
Regência nominal, como dito, faz pergunta ao nome. Seguindo a linha 
da revisão, a professora preparou o material para uma leitura mais detalhada. 
12. Crase 
O uso de crase. 
A principal dica é fazer a troca da palavra por uma palavra masculina 
da mesma classe. 
Nota do monitor: a crase é utilizada quando há o artigo “A” junto à preposição 
“A”, ou seja, utiliza-se a preposição e o artigo. Note-se que a palavra deve ser do gênero feminino para 
que possa ser utilizada a crase. 
No material a professora coloca os casos em que será utilizada a crase, 
mas não despende mais tempo na análise de cada um dos casos que separou no material. É 
preciso ler o material, lembrando sempre da dica da substituição (substituir por uma palavra 
masculina da mesma classe). 
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13. Pontuação 
O emprego dos sinais de pontuação também pode ser cobrado. O uso 
de ponto final provavelmente não será cobrado, mas pode ser cobrado o uso da vírgula. 
13.1 Vírgula 
Dica: não há vírgula entre sujeito e verbo, também não há vírgula entre 
verbo e complemento. 
Uso de vírgula é utilizada para inversões e intercalações, ou seja, 
quando a oração não começar com o sujeito ou quando o que tiver entre vírgulas puder ser 
retirado para dar a sequência á oração normal. 
As vírgulas podem ser substituídos por travessões ou por parênteses. 
Tudo está no material. Além desse material, há outras dicas no material 
elaborado pela professora, como curiosidades e como a matéria já foi cobrado em prova. 
14. Conclusão 
A professora não falou sobre elipse e zeugma, mas fala que na rede 
social Facebook dela própria, com a #DudaNogueira e #DudaProfe, ela dá várias dicas do que 
pode ser cobrado em prova. 
Na parte final, a professora introduz coesão e coerência, que trata da 
escrita da frase. Essa parte é importante ler para ajudar na interpretação de texto. 
Coesão são termos que ligam, a estrutura da frase, ou seja, o que já foi 
visto em aula. Coerência é sentido do texto. 
A Consulplan faz questões mais técnicas, tendo muito material sobre 
essa parte. A professora passa a vista pelo restante do material elaborado por ela, falando 
como estudar pelo material elaborado por ela. 
Em seguida, em a parte da interpretação de texto e sobre o texto em 
si. Tem dicas de como interpretar texto (grifar ideias principais, reler o texto se preciso). Ainda 
tem dicas sobre como fazer a redação oficial, além de muito treino.

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