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Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 1 www.cursoenfase.com.br Reta Final Tribunal Regional Federal – Professora Duda Nogueira Sumário 1. Mesóclise ................................................................................................................................ 3 2. Ênclise ..................................................................................................................................... 3 3. Uso do pronome em Locuções verbais ................................................................................... 4 3.1 Verbo principal no infinitivo ou gerúndio ......................................................................... 4 3.2 Verbo principal no Particípio ............................................................................................ 5 4. Verbo ....................................................................................................................................... 5 4.1 Verbos abundantes ........................................................................................................... 6 4.2 Modo verbal ..................................................................................................................... 6 4.3 Formas nominais .............................................................................................................. 7 4.3.1 Infinitivo pessoal x Futuro do subjuntivo .................................................................. 7 4.4 Tempos verbais ................................................................................................................. 8 4.5 Modos verbais: imperativo ............................................................................................... 9 4.6 Dicas antes de prosseguir ............................................................................................... 10 4.7 Verbos causativos x verbos vicários ................................................................................ 10 4.8 Vozes verbais .................................................................................................................. 10 5. Análise sintática: sujeito ....................................................................................................... 11 5.1. Concordância ................................................................................................................. 12 5.1.1 Verbos indeterminados ........................................................................................... 12 5.1.2 Oração sem sujeito .................................................................................................. 12 5.1.3 Sujeito simples e composto ..................................................................................... 13 6. Análise sintática: predicado .................................................................................................. 13 6.1 Predicado: verbo ............................................................................................................. 13 6.2 Classificação do predicado.............................................................................................. 15 7. Análise sintática: termos integrantes da oração .................................................................. 15 7.1 Complementos verbais ................................................................................................... 15 7.1.1 Objeto direto ........................................................................................................... 15 7.1.2 Objeto indireto ........................................................................................................ 16 7.2 Agente da Passiva ........................................................................................................... 16 Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 2 www.cursoenfase.com.br 7.3 Complemento nominal ................................................................................................... 17 7.3.1 Complemento nominal e adjunto adnominal ......................................................... 17 8. Termos acessórios ................................................................................................................. 17 8.1 Adjuntos adnominais ...................................................................................................... 18 8.2 Adjunto adverbial ........................................................................................................... 18 8.3 Aposto e vocativo ........................................................................................................... 19 8.4 Vocativo .......................................................................................................................... 19 9. Período composto ................................................................................................................. 19 9.1 Orações subordinadas .................................................................................................... 19 9.2 Orações reduzidas .......................................................................................................... 20 10. Concordância verbal e nominal .......................................................................................... 21 11. Regência .............................................................................................................................. 21 12. Crase ................................................................................................................................... 21 13. Pontuação ........................................................................................................................... 22 13.1 Vírgula ........................................................................................................................... 22 14. Conclusão ............................................................................................................................ 22 Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 3 www.cursoenfase.com.br 1. Mesóclise Prosseguindo na aula, já fora visto próclise, o que vem antes. Agora, será estudada a “Mesóclise”, quando o pronome estará no meio do verbo. Isso acontece quando houver verbos no FUTURO, se não houver fator de utilização de próclise. A professora utiliza o quadro abaixo para explicar a matéria. O verbo “convidar”, no caso (1), não tem palavra atraindo a próclise, devendo ser utilizada a mesóclise. Fica então da seguinte forma: deixa o verbo no infinitivo (“convidar”) + pronome (“me”) + futuro (ão) = convidar-me-ão. Nos exemplos (3) e (4), por sua vez, há uma palavra atraindo o pronome, qual seja “amanhã” e “todos”, sendo caso de próclise. Para percepção do caso de mesóclise é importante saber os casos de próclise, já estudados. Obs.: em negrito e sublinhados estão os verbos, mas o pronome no meio não está sublinhado. Verbo nofuturo do presente ou futuro do pretérito do indicativo. Convidar-me-ão para a festa. (1) Convidar-te-ia para a reunião. (2) NÃO OCORRERÁ se houver justificativa para próclise, como estudamos no tópico anterior Amanhã o convidarão para a festa. (3) Todos te convidariam para a reunião. (4) 2. Ênclise Em seguida, é instruído sobre o uso de Ênclise, ou seja, quando o pronome vem depois do verbo. É a colocação básica do pronome na língua portuguesa, sendo o de maior uso. Em regra, é de uso residual, utilizado quando não for caso de próclise. A professora também apresentou um quadro sobre a utilização da Ênclise, que segue abaixo. Exemplificando o uso nas regras apontadas do lado esquerdo do quadro. Verbo no início da frase Comenta-se que ele foi aprovado. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 4 www.cursoenfase.com.br Verbo no imperativo afirmativo Alunos, apressem-se. Verbo no gerúndio. Mudou o texto, acrescentando-lhe explicação. Verbo no infinitivo impessoal Leia os testes antes de resolvê-los. 3. Uso do pronome em Locuções verbais A professora apresenta o quadro sobre as regras que devem ser seguidas quando houver locuções verbais no texto. Ela remete a uma série de dicas e esquemas que ela fica postando na rede social Facebook, bastando procurar pela hashtag #DudaNogueira ou #DudaProfe. Prosseguindo, apresenta as regras iniciando pelo caso do verbo principal da locução verbal ser no infinitivo ou no gerúndio. 3.1 Verbo principal no infinitivo ou gerúndio Nesses casos, de ter verbo principal na locução verbal no infinitivo ou no gerúndio, há a faculdade de se colocar o pronome depois do verbo principal ou depois do verbo auxiliar. Os exemplos utilizados pela professora: “quero-lhe apresentar” - “Quero apresentar-lhe” a meus amigos; “ia-lhe dizendo” - “ia dizendo-lhe” o gabarito. Essa regra não se aplica no caso de uso de próclise, devendo ser utilizada a próclise ou depois do principal, mas não pode depois do auxiliar. Se há uma palavra que exija o uso de próclise, não pode ser colocado o pronome depois do verbo auxiliar, devendo ser utilizada a próclise ou colocado o pronome depois do verbo principal. Exemplos da professora: “Não lhe quero apresentar” - “Não quero apresentar-lhe” a meus amigos; “Alguém lhe ia dizendo” - “Alguém ia dizendo-lhe” o gabarito. Prosseguindo, há o caso de haver uma preposição entre o verbo auxiliar e o infinitivo. Neste caso, há duas possibilidades, quais sejam: depois do verbo principal ou depois da preposição. Exemplo: Seu artigo “há de encontrar-se” - “há de se encontrar” no jornal ontem. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 5 www.cursoenfase.com.br O último caso é quando há a preposição “A” e o pronome oblíquo “O”. Nessa hipótese, o pronome deverá vir depois do verbo no infinitivo, não sendo facultado-lhe outra opção. Exemplo: Voltou a cumprimentá-los pela aprovação. Nota do monitor: em síntese, tem 4 (quatro) regras a serem seguidas. São elas: a regra geral do verbo principal estar no infinitivo ou no gerúndio; quando for hipótese de próclise; quando houver uma preposição entre o verno auxiliar e o principal; e quando houver a preposição “A” e o pronome oblíquo “O”. 3.2 Verbo principal no Particípio Quando o verbo principal estiver no particípio, tem somente uma regra a ser seguida. Resumidamente, o pronome não poderá vir depois do verbo principal. Por exemplo: “Os pronomes tinham-se perdido no vazio do tempo”. Havendo fator que justifique a próclise, entretanto, deverá ser utilizada a próclise. Exemplo: “Não me haviam consultado sobre a prova”. 4. Verbo Essa parte do curso fica responsável pelo estudo do “VERBO”, com os principais aspectos que a professor elencou para o curso Reta Final. No edital aparece da seguinte forma: emprego de tempos e modos verbais; Correlação de tempos e modos verbais; e Vozes do verbo. Normalmente não cai classificação, mas foram apresentadas as principais classificações. Os verbos podem ser considerados: regulares, irregulares, anômalos ou defectivo. Verbos regulares são aqueles que mantêm o mesmo radical, independente da conjugação do verbo no presente do indicativo. Presente do indicativo: é uma ação que acontece no momento da fala/escrita. Verbos irregulares são aqueles que sofrem alteração. É o exemplo do verbo “fazer” (eu faço, tu fazes, ele faz…). Radical é a raiz da palavra, o “comecinho” da palavra. Anômalos são aqueles que sofrem mudanças muito grandes, a exemplo do verbo ir e do verbo ser (eu fui, tu fostes, eu sou e tu és, por exemplo). Uma curiosidade da língua portuguesa está nesses dois verbos (ir e ser), pois possuem a mesma conjugação no pretérito. Exemplo: eu fui à Roma (ir) e eu fui aluno (ser). Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 6 www.cursoenfase.com.br Verbos defectivos são aqueles que não apresentam conjugações completa, não são conjugados em alguma das pessoas, tempos ou modos. Novamente, analisando o verbo no presente do indicativo, tem-se o exemplo do colorir, falir, computar. 4.1 Verbos abundantes Prosseguindo, existem também os chamados verbos abundantes. Abundantes são os verbos que tem duas formas no particípio. Eles comportam conjugações tanto na forma regular quanto na irregular. A professora dividiu as formas em forma longa e forma curta. Forma longa é a do particípio regular; enquanto forma curta é particípio irregular. A professora utilizou um quadro na aula para exemplificar, o qual aqui transcrevo algumas das palavras utilizados como exemplo: Infinitivo Particípio regular (longa) Particípio irregular (curta) Anexar Anexado Anexo Dispersar Dispersado Disperso Matar Matado Morto Imprimir Imprimido Impresso A pergunta é quando utilizá-los. Desta forma, a professora apresenta algumas regras, as quais elenco aqui da mesma forma como posto em aula: 1. Ao lado de ser e estar, usamos a forma curta. 2. Ao lado de ter e haver, usamos a forma longa. 1. Exceções 1. Não ocorre isso nos verbos pagar, gastar e ganhar. 2. Pagar, gastar e ganhar = ao lado de ter e haver, admitem as duas formas. 3. O verbo “Pegar”, atualmente, é aceito nas duas formas. Logo, hoje pode ser utilizado “pego” ou “pegado”. 4. Por fim, o verbo “Chegar” não existe na forma “chego”. 4.2 Modo verbal Modos verbais são as formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Há 3 (três) modos: indicativo, subjuntivo e imperativo. Indicativo é quando há a certeza de algo. Se algo é certo, pode ser utilizado nos três tempos (futuro, presente e pretérito). Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudênciados Tribunais. 7 www.cursoenfase.com.br Subjuntivo é uma dúvida ou uma hipótese. Podem acontecer agora ou pode acontecer no futuro. Será melhor estudado quando do estudo dos tempos verbais. Imperativo é ordem ou desejo. É muito mais usado como desejo do que como ordem, mas a professora deixou parecer que a banca Consulplan, a banca da prova do TRF 2, já cobrou como sendo ordem. Será melhor estudado a frente. 4.3 Formas nominais Formas nominais são verbos com valor de nome. Também são três, a saber: infinitivo, gerúndio e particípio. São formas que não possuem noção de tempo, mas trazem a ideia de algum nome – substantivo, adjetivo ou advérbio. Infinitivo: verbo como ele é (cantar, fazer, partir). Possui valor de substantivo; ◦ Infinitivo – substantivo Gerúndio: (saindo, vendendo)normalmente utilizado como advérbio, como já estudado nas aulas anteriores. Dica: gerúndio – nd. ◦ Gerúndio – advérbio Particípio: possui função de adjetivo. Dica: as formas regulares terminam em ado e ido. ◦ Particípio – adjetivo Pode acontecer de ser pedido a diferença entre infinitivo pessoal e futuro do subjuntivo 4.3.1 Infinitivo pessoal x Futuro do subjuntivo A professora apresenta os traços de infinitivo pessoal e infinitivo impessoal. Infinitivo impessoal, como o nome já diz, é sem pessoa, logo, é sem sujeito. Por sua vez, infinitivo pessoal tem sujeito. Exemplo: “Para tu cantares a canção...” = quando aparecer um “PARA”, tem-se um infinitivo. É pessoal, nesse caso, por ter um sujeito (“tu”) “Quando tu cantares a canção...” = quando aparecer a expressão “QUANDO” ou “SE”, tem-se um futuro do subjuntivo Em síntese, a dica da professora é que quando aparecer as expressões “QUANDO” ou “SE”, estará diante da forma de futuro do subjuntivo. O futuro do subjuntivo indica a noção de tempo, uma coisa que pode acontecer. Por isso, mesmo tendo uma conjugação igual para os verbos nessas duas formas, é possível diferenciá-los. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 8 www.cursoenfase.com.br A conjugação de um verbo no infinitivo pessoal é somente a inclusão da desinência verbal (cantar – cantares – cantarmos), havendo exemplos nos materiais da professora. 4.4 Tempos verbais Não se pode confundir modos e tempos verbais, sendo esse o objeto do presente tópico. Existem 3 (três) modos verbais e 3 (três) tempos verbais, como apresentados acima. Os tempos verbais são: presente, pretérito e futuro. O presente é o momento atual. Pode ser dividido entre presente do indicativo e presente do subjuntivo. A diferença entre esses dois é que o presente do indicativo é uma ação certo, porque há a certeza do indicativo (eu estudo, tu estudas, por exemplo). Por sua vez, presente do subjuntivo é uma hipótese, é duvidoso. É uma ação que não está acontecendo ainda, mas pode acontecer no momento atual. Para isso, acrescenta-se a expressão “que” para dar essa ideia de dúvida. Prosseguindo, temos 3 (três) futuros possíveis. Isso ocorre porque é uma análise do tempo de acordo com outro tempo. 1. Futuro do presente do indicativo: é algo que vai acontecer em relação ao agora (amanhã); 2. Futuro do pretérito do indicativo: é uma ação do futuro em relação ao passado, é um tempo condicional, por ser utilizado para expressar uma condição; 3. Futuro do subjuntivo: é uma ação futura duvidosa, que pode ou não acontecer. É quando houver a presença das expressões “quando” ou “se”. Por fim, há o pretérito, que são 4 (quatro) possíveis. Para lembrar: 2 presentes, 3 futuros e 4 pretéritos. Para o estudo do pretérito, será juntado um tempo a outro nome, conforme apresentado a seguir: 1. Pretérito perfeito do indicativo: ação concluída, uma certeza, o pretérito perfeito (o ontem). 2. Pretérito imperfeito do indicativo: dá a ideia de que não acabou, mas é uma certeza com continuidade/prolongamento. 3. Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: é uma ação passada em relação a outra ação também que já passou Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 9 www.cursoenfase.com.br 4. Pretérito imperfeito do subjuntivo: é um condicional. É um pretérito, do subjuntivo, uma ação passada, contínua e duvidosa. Quando é utilizado o pretérito imperfeito do subjuntivo, também se usará o futuro do pretérito para enfatizar a condição. Exemplo: “se estudasse (futuro do pretérito), aprenderia(pretérito imperfeito do subjuntivo)” 4.5 Modos verbais: imperativo Esse é um tópico muito importante quando se está com a banca Consulplan. Por isso, a professora ensina como montar a forma dos verbos no imperativo, o tempo que indica ordem ou desejo. Primeiramente, conjuga o verbo no presente do indicativo. Após, vê- se a conjugação no presente do subjuntivo. Na 1ª pessoa, logicamente, não há imperativo, nem afirmativo, nem negativo. Nos demais, há a seguinte regra: o presente do indicativo indica o imperativo afirmativo somente na 2ª pessoa do singular e do plural. O presente do subjuntivo indica o imperativo afirmativo da 1ª pessoa do plural e da 3ª pessoa do singular e do plural, além de indicar o imperativo negativo em todos os casos (exceto 1ª pessoa do singular, que não tem). A professora utilizou-se da seguinte tabela como explicação na aula: Presente do Indicativo (1º) Imperativo Afirmativo (3º) Presente do Subjuntivo (2º) Imperativo Negativo (4º) Canto --- (não tem) (que) cante --- (não tem) Cantas → Canta tu (que) cantes → Não cantes tu Canta Cante você ← (que) cante → Não cante você Cantamos Cantemos nós ← (que) cantemos → Não cantemos nós Cantais → Cantai vós (que) canteis → Não canteis vós Cantam Cantem eles ← (que) cantem → Não cantem vocês A Consulplan cobra muito a diferença entre a 2ª pessoa e a 3ª pessoa do imperativo. Toda essa parte cai muito, além dessa, sendo importante ver questões sobre o assunto (professora ressalta o conteúdo do curso de questões). A exceção para essa regra acima explicada é o verbo “SER”. Nesse caso, o TU fica “sê tu” e o vós fica “sede vós”. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 10 www.cursoenfase.com.br 4.6 Dicas antes de prosseguir A professora fala que, devido ao tempo para a conclusão, não se deterá na explicação da matéria sobre “tempos compostos”, mas sendo completo o material deixado por ela. Por isso, é preciso que o aluno leia o material nessa parte. Dica “Em concursos”: há locuções formadas por verbos auxiliares + gerúndios ou infinitivos. Para saber quando há uma locução verbal, é que sempre é possível substituí-la por um único verbo. (Exemplo: estou viajando = viajo). Com isso, a professora fala que o restante do material elaborado por ela é autoexplicativo, pois o material de apoio é muito completo. O mais difícil teria sido até aqui. Há outras matérias recorrentes que devem sem lidas com atenção por exemplo:Correlação de tempos verbais Combinações mais frequentes Verbos causativos e verbos vicários: normalmente são cobrados em Tribunais por bancas como a Fundação Carlos Chagas (FCC). 4.7 Verbos causativos x verbos vicários O sujeito faz com que o objeto faça ou torne-se alguma coisa. Pela ação do sujeito, algo acontece com o objeto (João afugentou os cães). Estrutura: A causou B OU pela ação de A aconteceu B. Verbos vicários, também cobrado pela FCC, é quando o verbo “SER” ou “FAZER” no lugar de outro. Verbos vicários são quando utilizado esses dois verbos como sinônimos. 4.8 Vozes verbais Matéria muito importante, prosseguindo no estudo de verbos. São as conhecidas “Voz Ativa” e a “Voz Passiva”. Ativa o sujeito pratica a ação; passiva, o sujeito sofre a ação. Relembrando a estrutura da frase: sujeiro + verbo transitivo direto + objeto direto. “Para passar uma oração da voz ativa para a voz passiva é obrigatório ter objeto direto”. O objeto direto é quem sofre a ação, deve estar presente para conseguir a estrutura da voz passiva. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 11 www.cursoenfase.com.br Voz passiva tem dois tipos: voz passiva analítico e voz passiva sintética. Voz passiva analítica é quando há o verbo “SER” + Particípio. De forma contrária, pra passar uma frase da voz passiva analítica para a voz passiva, tira o verbo ser e faz a inversão. Dica 1: transpondo a oração da voz ativa para a voz passiva. Exemplo: a música (sujeito paciente) foi ouvida (verbo ser + particípio) por todos os alunos (agente da passiva) → todos os alunos ouviram a música. Voz Passiva Sintética. Voz passiva sintética é quando há o verbo (verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto) + “SE”. Estrutura: VTD(I) + SE = V.P (sujeito). Note-se que nesse caso o verbo deve ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto. O SE é pronome apassivador, servindo como transformador da voz passiva. Exemplo: Vende (Verbo transitivo direto)-se (pronome apassivador) livro (sujeito). Entretanto, há um caso que causa estranheza. Não se deve procurar o objeto direto, mesmo que na frase tenha objeto indireto. Verbo transitivo direto e indireto (VTDI) + SE = Voz Passiva e tem sujeito. Exemplo: entregou (verbo transitivo direto e indireto)-se (pronome apassivador) o prêmio (sujeito) ao vencedor (objeto indireto). A professora dá a dica de transformar para a voz passiva analítica para analisar a frase. Prosseguindo, a professora dá outras dicas. Dica 1: sujeito no plural = verbo no plural. É o caso da concordência Pronome, verbo e análise sintática são as principais matérias que devem ser melhores explicadas, que facilita o resto. Dica 2: atente-se o número de verbos. Se na ativa tem 1 verbo, acrescenta-se o verbo SER, ficando 2; se tiver 2 verbos na voz ativa, na passiva terá 3. O retorno da voz passiva para a voz ativa segue essa ordem inversa: se tiver 3 verbos na passiva, tem 2 na ativa. Voz reflexiva. É quando o sujeito pratica e sofre a ação. É quem se fere (feriu a si mesmo). 5. Análise sintática: sujeito Finalizado o estudo sobre verbo, inicia-se o estudo da análise sintática. Os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 12 www.cursoenfase.com.br Sujeito + predicação verbal + objeto direto + objeto indireto + complemento verbal + adjunto adnominal. Sujeito é o ser de quem se declara algo. Não é somente o ser que pratica ação, porque pode ser sujeito passivo ou ativo. Ainda pode ser dividido o “sujeito” como simples ou composto. Simples é quando há somente um núcleo, por exemplo, “muitos fatos estranhos” (o núcleo é fatos, sendo sujeito simples). De outro lado, sujeito composto é quando há vários núcleos (música e literatura, são dois núcleos). Outra classificação é como sujeito simples e implícito (ou elíptico, ou desinencial, ou oculto). Quando se sabe quem é o sujeito, mas ele não aparece expressamente na frase. Essas e outras classificações são fáceis, não sendo muito difícil de cobrar em prova. 5.1. Concordância 5.1.1 Verbos indeterminados Verbos indeterminados são aqueles que não se sabe o sujeito. A professora aponta os 2 (dois) casos de como poderão aparecer verbos indeterminados: verbos na terceira pessoa do plural; e verbos na terceira pessoa do singular + “se”. Essa segunda hipótese não se confunde com voz passiva, porque na voz passiva há o verbo + “se”. No caso da voz passiva, o verbo tem que ser ou transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI). Nos demais casos, “se” é um índice de indeterminação do sujeito. Em síntese, nos casos de verbos intransitivos, transitivos direto e verbos de ligação o “se” funciona como índice de indeterminação do sujeito. O verbo tem que concordar com o sujeito. Sendo indeterminado, usa- se uma dessas duas formas. 5.1.2 Oração sem sujeito Da mesma forma, outra regra de concordância a ser seguida é quando houver uma oração sem sujeito. Nesse caso há 3 (três) hipóteses: 1. Verbo “haver” no sentido de “existir” ou “ocorrer”; 2. Verbos “ser”, “estar” e “fazer” indicando tempo ou fenômeno meteorológico – Está muito calor, faz três anos; • Observação: o verbo “fazer” indicando tempo decorrido, fica no singular Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 13 www.cursoenfase.com.br 3. Verbos indicando fenômenos da natureza. O verbo “haver” não vai para o plural e o verbo “fazer” não vai para o plural, quando indicarem tempo decorrido. Novidade! A professora, em seu material, ainda traz um quadro com as novidades de outras hipóteses de verbos impessoais. Mas não se detém muito nessa parte na aula, sendo importante dar uma lida no material. Em seguida relembra sujeito simples e composto, conforme subtópico abaixo, para depois apontar a concordância no caso de orações sem sujeito. Nos casos de oração sem sujeito, o verbo estará no singular, não indo para o plural. Desta forma, se houver 2 (dois) verbos, nenhum deles vai para o plural, por exemplo no caso de “deve haver alunos”. Se for escrito na forma que aparece o sujeito (mudando-se a estrutura), o verbo concordará com o sujeito (“havia alunos” → “Existiam alunos”) 5.1.3 Sujeito simples e composto No sujeito simples, só há um núcleo. Na análise da composição do sujeito, quando se retira o núcleo do sujeito simples, o restante dos termos tem função de adjunto adnominal. No caso de sujeito composto, que é quando tem vários núcleos, quando retirados os núcleos, o que sobra são conectivos ou conjunções. Nesse momento, mais uma vez, a professora explica a diferença do “se” como pronome apassivador e como índice de indeterminação do sujeito, para não confundir. 6. Análise sintática: predicado Como dito, os termos essenciais da oração são o sujeito e o predicado. A dica é simples: identificado o sujeito, tudo o que sobra é predicado.Sujeito é o ser de que se declara algo. Predicado é a declaração feito do sujeito. Para o estudo do predicado, é preciso saber a predicação verbal. Predicação verbal, por sua vez, é a classificação do predicado. Essas são as primeiras definições apresentadas para iniciar o aprofundamento do tópico “predicado”. 6.1 Predicado: verbo Desta forma, tem-se que o verbo pode ser: intransitivo; transitivo direto; transitivo indireto; e transitivo direto e indireto. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 14 www.cursoenfase.com.br Verbo intransitivo passa a informação sem precisar de quaisquer complementos. Se a estrutura da frase parar no verbo intransitivo, a informação terá sido passada com sucesso. Verbo transitivo direto é quando precisa de complementação, notadamente de um objeto direto, ou seja, sem preposição. A dica é que “quem tem, tem algo” (eu tenho o sentimento do mundo). Verbo intransitivo é aquele que precisa de complementação, mas que deve vir uma preposição, notadamente um objeto indireto. Verbo transitivo direto e indireto é quando precisa das duas complementações, tendo objeto direto e objeto indireto, um sem preposição e o outro com preposição. Verbo de ligação não indica ação. É um verbo que tem como complementação um predicativo do sujeito, um termo que qualifica o sujeito. Há uma lista de verbos (a exemplo de ser, estar e permanecer) de possíveis verbos de ligação, mas que somente funciona se houver um predicativo do sujeito. O verbo de ligação pode indicar diferentes estados, classificando-os em: permanente, transitório, mutatório, continuidade e aparente (respectivamente ser, estar, ficar, permanecer, parecer). Na prova, devem ser analisadas as alternativas, para perceber o predicativo do direito. A professora apresenta exemplo de verbos de ligação, na estrutura “sujeito+verbo+predicativo do sujeito”. Se não houver predicativo do direito, não será verbo de ligação. Predicativo é o termo que qualifica. A professora alerta a possibilidade de estar presente um predicativo do sujeito sem estar a mostra o verbo de ligação. Isso é possível quando há um termo, qualificando o objeto, mas dentro de uma estrutura de uma frase, sem que apareça o verbo de ligação. Exemplo: “a plateia (sujeito) aplaudiu (VTD) o espetáculo (objeto direto) emocionada” (predicativo do sujeito, já que qualifica o sujeito “plateia”). Ocorre que o termo predicativo significa uma qualificação. Desta forma, não existe somente predicativo do sujeito, mas também existe predicativo do objeto. Predicativo do objeto, portanto, é a expressão que qualifica o objeto. Exemplo: (“eu”, como sujeito oculto) encontrei (VTD) mortos (predicativo do objeto) os soldados (objeto direto) Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 15 www.cursoenfase.com.br 6.2 Classificação do predicado Não é muito cobrado, mas há uma classificação do predicado em: predicado verbal, predicado nominal e predicado verbo-nominal. Classificando o predicado como verbal, não há termos qualificando Predicado nominal é quando o núcleo do predicado é um predicativo, ou seja é necessária a presença de um verbo de ligação. O verbo não indica ação, o núcleo é um nome. O predicado verbo-nominal é quando há um verbo de ligação implícito. Há o verbo, com ação, mas também há o predicativo qualificando um nome, com verbo de ligação. A professora apresenta um quadro resumindo isso, que também está no material feito por ela. Predicados Verbo significativo Verbo de ligação Predicativo P. Verbal Sim Não Não P. Nominal Não Sim Sim P. Verbo-nominal Sim Não explícito Sim 7. Análise sintática: termos integrantes da oração Concluindo a análise sintática da oração, há termos que tem a função de complementação de outros termos, integrando o sentido destes. São eles: complementos verbais, complementos nominais e agentes da passiva. 7.1 Complementos verbais Esses se dividem em objeto direto e objeto indireto 7.1.1 Objeto direto Completa a significação dos verbos transitivos diretos, sem ter uma preposição. Desta forma, tem-se o objeto direto. O objeto direto tem um núcleo e, retirado o núcleo do objeto direto, o que sobra é adjunto adnominal. Exemplo: as mãos cálidas encontram o estático olhar. • Sujeito: as mãos cálidas • Núcleo do sujeito: mãos • Adjunto adnominal: “as” e “cálidas” Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 16 www.cursoenfase.com.br • Predicado: encontram o estático olhar ▪ Núcleo: encontram ▪ Classificação: predicado verbal ▪ Verbo: encontram ▪ Objeto direto: o estático olhar ▪ Núcleo: olhar ▪ Adjunto adnominal: “o” e “estático” Prosseguindo, há uma espécie peculiar de objeto direto: objeto direto preposicionado. Mesmo havendo uma preposição, não se confunde com o objeto indireto. A professora explica que objeto direto preposicionado é quando a preposição for opcional, ou seja, há um verbo transitivo direto, a preposição não precisa estar lá. No material da professora, há exemplos de objeto direto preposicionado. Exemplo 1: a menina ama a si mesma (quem ama, ama alguém = verbo transitivo direto + objeto direto). Em seguida, há o caso do pleonasmo. Aparecem 2 (dois) objetos diretos, mas se referindo a um mesmo termo. É o objeto direto pleonástico, uma repetição do objeto direto. Exemplo: “A mim, ninguém me engana”. 7.1.2 Objeto indireto Objeto indireto é quando há um verbo pedindo a presença de uma proposição para complementação do sentido, ou seja, há um verbo transitivo indireto. Exemplo: ele desobedece o patrão (quem desobedece, desobedece a alguém). Uma dica da professora para descobrir o objeto direto e o objeto indireto é sempre fazer a pergunta sobre o verbo (quem envia, envia algo a alguém, por exemplo). Da mesma forma, é possível que haja um objeto indireto sendo repetido, ou seja, pleonástico. Objeto indireto pleonástico é quando há a repetição do objeto indireto na mesma frase. Exemplo: Aos pobres, nega-lhes tudo. 7.2 Agente da Passiva É uma complementação da frase que sofre a ação, quando se está na estrutura da voz passiva. Também é preposicionada, normalmente sendo identificado nos casos em que aparecia o verbo “ser” + Particípio. Não é mais o caso, pois podem ocorrer casos de agente da passiva sem o verbo ser. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 17 www.cursoenfase.com.br Para isso, é preciso passar a frase da voz passiva para a voz ativa. Para passar para a voz ativa, é preciso saber sobre o objeto direto. A professora exemplificou um caso em que uma questão de uma prova retirou o verbo ser da seguinte forma: A passeata feita por estudantes. Nessa frase, “osestudantes” é o sujeito da voz ativa, sendo o agente da passiva, mesmo não aparecendo o verbo “ser”. 7.3 Complemento nominal Finalizando a análise sintática dos termos integrantes da oração, tem- se que complemento nominal é regência nominal. É uma pergunta ao nome, em vez de ser uma pergunta ao verbo. Necessariamente está preposicionado. Não está, portanto, complementando um verbo, como os dois casos acima estudados (complemento verbal e agente da passiva). Em verdade, está integrando o significado de um nome, que não seja um verbo. Poderá complementar um adjunto adverbial, um predicativo do sujeito, um objeto direto e por aí vai. 7.3.1 Complemento nominal e adjunto adnominal A professora alerta sobre a diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal. O termo pode estar dentro do sujeito ou não, o que não pode ser usado como critério de distinção, mas necessariamente é preposicionado. Sendo um termo introduzido por preposição e ligado a um substantivo, surge a dúvida sobre ser complemento nominal ou adjunto adnominal. A distinção está na essência da complementação, se é um sentido ativo ou um sentido passivo. Sentido ativo é quando tiver um adjunto adnominal (dica: Ativo - Adjunto Adnominal - AAA). Há, no sentido ativo, uma ação. Exemplo: A resposta do aluno convenceu a classe. Resposta do aluno = o aluno respondeu = sentido ativo. Ele deu a resposta. Do outro lado, o sentido passivo é quando o núcleo sofre a ação (recebe). Nesses casos, estar-se-á diante de um complemento nominal. Exempo: A resposta ao aluno convenceu a classe. Resposta ao aluno = aluno recebeu a resposta = sentido passivo. Ele recebeu uma resposta. 8. Termos acessórios Em relação a esse tema, é preciso saber adjuntos adnominais, inicialmente. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 18 www.cursoenfase.com.br 8.1 Adjuntos adnominais A professora explica essa parte utilizando-se de exemplos. • Exemplo 1: Aqueles dois rapazes interessados estudaram toda a matéria. ▪ Sujeito: Aqueles dois rapazes interessados • Núcleo: rapazes • Adjunto adnominal: “aqueles” “dois” e “rapazes” = o resto ▪ Objeto direto: toda a matéria • Núcleo: matéria • Adjunto adnominal: toda a = resto Nota do monitor: adjunto adnominal, por definição, é o termo da oração que acompanha e modifica um substantivo, conferindo características e atributos. É um acompanhamento de um substantivo, não sendo confundido, conforme explicação anterior, com complemento nominal. 8.2 Adjunto adverbial Nota do monitor: adjunto adverbial, por definição, é o termo da oração que acompanha e modifica um verbo, um adjetivo ou um advérbio. A professora também utiliza a didática de exemplos para explanar esse subtópico da matéria. • Exemplo 1: o verão chegou cedo ◦ “cedo” é adjunto adverbial de tempo • Exemplo 2: Leram o livro na biblioteca ◦ “na biblioteca” é adjunto adverbial de lugar • Exemplo 3: o verão chegou muito cedo ◦ “muito” é adjunto adverbial de intensidade • Exemplo 4: ele estava muito atrasado ◦ “Muito” é adjunto adverbial de intensidade A professora fala que colocou toda a classificação no material elaborado por ela, sendo de interesse do aluno dar uma lida nesse material. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 19 www.cursoenfase.com.br 8.3 Aposto e vocativo A professora alerta sobre possível confusão entre aposto e vocativo, devendo ser prestada atenção para não errar quanto a isso. Aposto. O aposto é o elemento da oração que explica ou especifica um termo. Aposto explicativo está entre pontuações (vírgulas); enquanto o aposto especificativo não Exemplo 1: “Carlos Drummond de Andrade, grande poeta mineiro, escrevia sobre a arte de escrever”. Essa parte sublinhada é um aposto. Dica: não confundir aposto especificativo com adjunto adnominal. O adjunto adnominal tem valor de adjetivo. 8.4 Vocativo Vocativo é com quem se fala. Ele vem, obrigatoriamente, separado por pontuação, desta forma já não deve ser confundido com sujeito (não se separa sujeito e predicado por pontuação). Exemplo 1: Pai, afasta de mim esse cálice. 9. Período composto Quando ao período composto, a professora já inicia falando que este pode ser por coordenação ou por subordinação. Com isso, tem-se as orações coordenadas e as orações subordinadas. As orações coordenadas são independentes sintaticamente. A subordinada, como o próprio nome diz, é subordinada. As orações coordenadas ainda podem ser classificadas em sindéticas e assindéticas, se tiver conjunção ou não. A principal classificação, entretanto, é outra: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. No material da professora ela coloca algumas dicas para que os alunos não caem em pegadinhas da banca. 9.1 Orações subordinadas As orações subordinadas, por sua vez, podem ser classificadas em orações subordinadas: substantivas, adjetivas ou adverbiais. As adjetivas e as adverbiais são as mais cobradas. Fala ainda a professora que as adjetivas vem sempre como pontuação; enquanto as adverbiais como conjunção. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 20 www.cursoenfase.com.br As orações subordinadas substantivas sempre podem ser encaixadas como a expressão “isto” ou “disto”, trazendo a ideia de que haverá alguma coisa depois. Exemplo: É preciso “isto”. Ainda existe uma subdivisão das orações subordinadas substantivas, que se subclassificam de acordo com a função em: substantiva subjetiva, substantiva objetiva direta, substantiva objetiva indireta, completiva nominal, predicativa e apositiva. De acordo com a função, seguem as características já ensinadas. As orações subordinadas adjetivas também podem ser divididas em restritivas e explicativas. As explicativas tem a ver com a pontuação, pois nas restritivas não tem pontuação. São introduzidas por pronome relativo e tem a função sintática de adjunto adnominal do adjetivo. Exemplo 1: conversei ontem com alunos que estudam português. Há um pronome relativo, tem-se uma oração subordinada adjetiva. É uma oração subordinada adjetiva restritiva, que fica sem pontuação. Exemplo 2: os escritores que fizeram um ótimo trabalho foram homenageados. “que fizeram um ótimo trabalho” oração subordinada adjetiva restritiva. Por fim, tem-se as orações subordinadas adverbiais. As orações subordinadas adverbiais exercem a função de adjunto adverbial. A classificação principal é em razão da circunstância, a saber: causal, consecutiva, condicional, concessiva, comparativa, conformativa, final, proporcional e temporal. Tem tudo no quadro do material elaborada pela professora. Observações: 1. Onde há causa, há consequência. A pergunta é a consequência e a resposta é a causa; 2. À medida que é proporção; na medida em que é causa. 9.2 Orações reduzidas Orações reduzidas não possuem conjunção ou pronome relativo, como dito para as subordinadas e as coordenadas.O que aparece é um verbo na forma nominal (gerúndio, particípio ou infinitivo). É simples: percebe-se que há duas orações, mas estão ligadas pelo verbo na forma nominal. Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 21 www.cursoenfase.com.br 10. Concordância verbal e nominal Concordância, conforme material elaborada pela professora, é a correspondência de flexões entre dois termos. Deve haver concordância verbal e concordância nominal. O verbo concorda com o sujeito, seguindo uma grande variedade de regras. Entretanto, a professora não se aprofunda nesse subtópico, pois está integralmente apresentado no material. Quanto à concordância nominal, tudo que vem ao lado do nome, deve concordar com ele. Todos os detalhes necessários para a prova também estão no material elaborado pela professora. Inclusive as peculiaridades de algumas palavras. 11. Regência Regência é para saber se o verbo ou nome pede preposição. Divide-se em regência verbal e regência nominal. Deve ser feita, para cada caso, a pergunta ao verbo ou ao nome, respectivamente. Normalmente, é cobrada regência nominal no uso da crase e regência verbal são os verbos que sofrem alterações de sentido. Da mesma forma, a professora separou uma lista de verbos que sofrem mudanças de acordo com a norma culta e também de verbos que possuem mais de uma regência. Regência nominal, como dito, faz pergunta ao nome. Seguindo a linha da revisão, a professora preparou o material para uma leitura mais detalhada. 12. Crase O uso de crase. A principal dica é fazer a troca da palavra por uma palavra masculina da mesma classe. Nota do monitor: a crase é utilizada quando há o artigo “A” junto à preposição “A”, ou seja, utiliza-se a preposição e o artigo. Note-se que a palavra deve ser do gênero feminino para que possa ser utilizada a crase. No material a professora coloca os casos em que será utilizada a crase, mas não despende mais tempo na análise de cada um dos casos que separou no material. É preciso ler o material, lembrando sempre da dica da substituição (substituir por uma palavra masculina da mesma classe). Português Jurídico – Reta Final Tribunal Regional Federal O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 22 www.cursoenfase.com.br 13. Pontuação O emprego dos sinais de pontuação também pode ser cobrado. O uso de ponto final provavelmente não será cobrado, mas pode ser cobrado o uso da vírgula. 13.1 Vírgula Dica: não há vírgula entre sujeito e verbo, também não há vírgula entre verbo e complemento. Uso de vírgula é utilizada para inversões e intercalações, ou seja, quando a oração não começar com o sujeito ou quando o que tiver entre vírgulas puder ser retirado para dar a sequência á oração normal. As vírgulas podem ser substituídos por travessões ou por parênteses. Tudo está no material. Além desse material, há outras dicas no material elaborado pela professora, como curiosidades e como a matéria já foi cobrado em prova. 14. Conclusão A professora não falou sobre elipse e zeugma, mas fala que na rede social Facebook dela própria, com a #DudaNogueira e #DudaProfe, ela dá várias dicas do que pode ser cobrado em prova. Na parte final, a professora introduz coesão e coerência, que trata da escrita da frase. Essa parte é importante ler para ajudar na interpretação de texto. Coesão são termos que ligam, a estrutura da frase, ou seja, o que já foi visto em aula. Coerência é sentido do texto. A Consulplan faz questões mais técnicas, tendo muito material sobre essa parte. A professora passa a vista pelo restante do material elaborado por ela, falando como estudar pelo material elaborado por ela. Em seguida, em a parte da interpretação de texto e sobre o texto em si. Tem dicas de como interpretar texto (grifar ideias principais, reler o texto se preciso). Ainda tem dicas sobre como fazer a redação oficial, além de muito treino.
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