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aula 24 guarda compartilhada lei n 11 698 2008 nova guarda compartilhada lei n 13 058 2014 alienacao parental lei n 12 318 2010

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Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 04 Fundamentos Históricos, Teóricos e 
Metodológicos do Serviço social 
Professora Conceição Costa 
www.pontodosconcursos.com.br | Professora Conceição Costa 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 24 
Serviço Social 
Tribunal de Justiça de São Paulo 
Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada 
e Alienação Parental 
Professora Conceição Costa 
 
 
 
 
 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br 
 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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2 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
AULA 24 GUARDA COMPARTILHADA, NOVA GUARDA COMPARTILHADA E 
ALIENAÇÃO PARENTAL. ........................................................................ 4 
1. Lei nº11.698, DE 13 de junho de 2008. Guarda Compartilhada. ....................... 4 
2. Lei nº 13.058, de 22 de dezembro de 2014. Guarda Compartilhada. .................. 6 
3. Lei nº 12.398, de 28 de março de 2011. Estende aos avós o direito de 
visita aos netos. ................................................................................. 9 
4. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Alienação Parental. .......................... 10 
5. Lei nº 10.406, DE 10 de janeiro 2002. Código Civil: Artigos 1583 até 1590; 
Artigos1630 até1634. ......................................................................... 13 
QUESTÕES DE PROVAS ....................................................................... 18 
PONTOS COMENTADOS ....................................................................... 27 
GABARITO ......................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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3 
 
AULA 24 
GUARDA COMPARTILHADA, 
NOVA GUARDA COMPARTILHADA E ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
 
Nesta aula vamos abordar: 
1.Lei nº11.698, DE 13 de junho de 2008. Guarda Compartilhada. 
2. Lei nº 13.058, de 22 de dezembro de 2014. Guarda Compartilhada. 
3. Lei nº 12.398, de 28 de março de 2011. Estende aos avós o direito 
de visita aos netos. 
4. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Alienação Parental. 
5. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro 2002. Código Civil: Artigos 1583 até 
1590; Arrtigos1630 até1634. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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4 
AULA 24 GUARDA COMPARTILHADA, NOVA GUARDA COMPARTILHADA E 
ALIENAÇÃO PARENTAL. 
 
1. Lei nº11.698, DE 13 de junho de 2008. Guarda Compartilhada. 
 
Altera os arts. 1.583 e 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código 
Civil, para instituir e disciplinar a guarda compartilhada. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Os arts. 1.583 e 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código 
Civil, passam a vigorar com a seguinte redação: 
 
“Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a 
alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a 
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe 
que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos 
comuns. 
§ 2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições 
para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os 
seguintes fatores: 
I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; 
II – saúde e segurança; 
III – educação. 
§ 3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar 
os interesses dos filhos. 
 “Art. 1.584.. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: 
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação 
autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em 
medida cautelar; 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em 
razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a 
mãe. 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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§ 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da 
guarda compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos 
atribuídos aos genitores e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será 
aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada. 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência 
sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério 
Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe 
interdisciplinar. 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de 
guarda, unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas 
atribuídas ao seu detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência 
com o filho. 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da 
mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da 
medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de 
afinidade e afetividade.” (NR) 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor após decorridos 60 (sessenta) dias de sua publicação. 
Brasília, 13 de junho de 2008; 187o da Independência e 120o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto 
José Antônio Dias Toffoli 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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6 
2. Lei nº 13.058, de 22 de dezembro de 2014. Guarda Compartilhada. 
 
Altera os arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 
(Código Civil), para estabelecer o significado da expressão “guarda 
compartilhada” e dispor sobre sua aplicação. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Esta Lei estabelece o significado da expressão “guarda compartilhada” e 
dispõe sobre sua aplicação, para o que modifica os arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 
da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 
 
Art. 2o A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar 
com as seguintes alterações: 
“Art. 1.583. .......................................................... 
............................................................................................. 
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido 
de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições 
fáticas e os interesses dos filhos.I - (revogado); 
II - (revogado); 
III - (revogado). 
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos 
será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos. 
.............................................................................................. 
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar 
os interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores 
sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, 
objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente 
afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos.” (NR) 
“Art. 1.584. .................................................................. 
............................................................................................. 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, 
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao 
magistrado que não deseja a guarda do menor. 
§ 3 ° Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência 
sob guarda compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério 
Público, poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou de equipe 
interdisciplinar, que deverá visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com 
a mãe. 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de 
guarda unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas 
atribuídas ao seu detentor. 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da 
mãe, deferirá a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da 
medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as relações de 
afinidade e afetividade. 
§ 6o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar 
informações a qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa 
de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não 
atendimento da solicitação.” (NR) 
“Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de 
medida cautelar de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a 
decisão sobre guarda de filhos, mesmo que provisória, será proferida 
preferencialmente após a oitiva de ambas as partes perante o juiz, salvo se a 
proteção aos interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem a oitiva da 
outra parte, aplicando-se as disposições do art. 1.584.” (NR) 
“Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, 
o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência 
permanente para outro Município; 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais 
não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos 
atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, 
suprindo-lhes o consentimento; 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua 
idade e condição. ” (NR) 
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 22 de dezembro de 2014; 193o da Independência e 126o da República. 
DILMA ROUSSEFF 
José Eduardo Cardozo 
Claudinei do Nascimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
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Alienação Parental. 
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3. Lei nº 12.398, de 28 de março de 2011. Estende aos avós o direito 
de visita aos netos. 
 
Acrescenta parágrafo único ao art. 1.589 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 
- Código Civil, e dá nova redação ao inciso VII do art. 888 da Lei no 5.869, de 11 de 
janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, para estender aos avós o direito de 
visita aos netos. 
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o O art. 1.589 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, passa 
a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: 
“Art. 
1.589. ...............................................................................................................................
......... 
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do 
juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente.” (NR) 
Art. 2o O inciso VII do art. 888 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código 
de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 
888. ..................................................................................................................................
........ 
...........................................................................................................................................
....................... 
VII - a guarda e a educação dos filhos, regulado o direito de visita que, no interesse 
da criança ou do adolescente, pode, a critério do juiz, ser extensivo a cada um dos 
avós; 
...........................................................................................................................................
......................” (NR) 
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 28 de março de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 
DILMA ROUSSEFF 
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto 
Maria do Rosário Nunes 
 
 
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Alienação Parental. 
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4. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Alienação Parental. 
 
Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho 
de 1990. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a alienação parental. 
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação 
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos 
genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua 
autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo 
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos 
atos assim declarados pelo juizou constatados por perícia, praticados 
diretamente ou com auxílio de terceiros: 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da 
paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a 
criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra 
avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste 
ou com avós. 
Art. 3o A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança 
ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de 
afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral 
contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à 
autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. 
Art. 4o Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, 
em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
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Alienação Parental. 
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processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o 
Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da 
integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar 
sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, 
se for o caso. 
Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia 
mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de 
prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado 
por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das 
visitas. 
Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma 
ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou 
biopsicossocial. 
§ 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, 
conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, 
exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da 
separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos 
e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual 
acusação contra genitor. 
§ 2o A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar 
habilitados, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico 
profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. 
§ 3o O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de 
alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, 
prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa 
circunstanciada. 
Art. 6o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que 
dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma 
ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente 
responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos 
processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
 
Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 24 Guarda Compartilhada, Nova Guarda Compartilhada e 
Alienação Parental. 
Professora Conceição Costa 
 
 
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Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou 
obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de 
levar para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por 
ocasião das alternâncias dos períodos de convivência familiar. 
Art. 7o A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que 
viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas 
hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
Art. 8o A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a 
determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de 
convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de 
decisão judicial. 
Art. 9o (VETADO) 
Art. 10. (VETADO) 
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 26 de agosto de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DASILVA 
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto 
Paulo de Tarso Vannuchi 
José Gomes Temporão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Lei nº 10.406, DE 10 de janeiro 2002. Código Civil: Artigos 1583 
até 1590; Artigos1630 até1634. 
 
 
Vamos estudar os Artigos 1583 até 1590; Artigos 1630 até 1634 que enfoca os seguintes 
pontos: 
 Capítulo XI. Da Proteção da Pessoa dos Filhos: guarda unilateral ou compartilhada; 
 Capítulo V. Do Poder Familiar: disposições gerais e exercício do poder familiar; 
 
Observe as redações dadas e inclusões nas seguintes leis: Lei nº 11.698/2008 e Lei nº Lei nº 
13.058, de 2014. 
Onde você lê redação dada, verifique que houve alterações na redação que passam a vigorar 
com as modificações. 
Onde você lê incluído pela lei, vigorando no texto as inclusões. 
 
CAPÍTULO XI. 
Da Proteção da Pessoa dos Filhos 
 
Art. 1.583. No caso de dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal pela separação judicial 
por mútuo consentimento ou pelo divórcio direto consensual, observar-se-á o que os cônjuges 
acordarem sobre a guarda dos filhos. 
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 
2008). 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que 
o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o 
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes 
ao poder familiar dos filhos comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-
la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores: (Incluído pela 
Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma 
equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista ascondições fáticas e os interesses 
dos filhos: (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014). 
 
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14 
I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 
2008). 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
II – saúde e segurança; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
III – educação. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses 
dos filhos. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela 
que melhor atender aos interesses dos filhos. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses 
dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte 
legítima para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em 
assuntos ou situações que direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a 
educação de seus filhos. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014). 
Art. 1.584. Decretada a separação judicial ou o divórcio, sem que haja entre as partes acordo 
quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-
la. 
Parágrafo único. Verificando que os filhos não devem permanecer sob a guarda do pai ou da 
mãe, o juiz deferirá a sua guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da 
medida, de preferência levando em conta o grau de parentesco e relação de afinidade e 
afetividade, de acordo com o disposto na lei específica. 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 
11.698, de 2008). 
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma 
de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído 
pela Lei nº 11.698, de 2008). 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da 
distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei 
nº 11.698, de 2008). 
 
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§ 1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda 
compartilhada, a sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores 
e as sanções pelo descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, 
sempre que possível, a guarda compartilhada. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-
se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, 
salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do 
menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda 
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em 
orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar. (Incluído pela Lei nº 11.698, 
de 2008). 
§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda 
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em 
orientação técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão 
equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda, 
unilateral ou compartilhada, poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu 
detentor, inclusive quanto ao número de horas de convivência com o filho. (Incluído pela 
Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 4o A alteração não autorizada ou o descumprimento imotivado de cláusula de guarda 
unilateral ou compartilhada poderá implicar a redução de prerrogativas atribuídas ao seu 
detentor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá 
a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de 
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. (Incluído pela Lei 
nº 11.698, de 2008). 
§ 5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá 
a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de 
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. (Redação dada 
pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 6o Qualquer estabelecimento público ou privado é obrigado a prestar informações a 
qualquer dos genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa de R$ 200,00 (duzentos reais) 
a R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia pelo não atendimento da solicitação. (Incluído pela Lei 
nº 13.058, de 2014). 
 
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Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, aplica-se quanto à guarda dos 
filhos as disposições do artigo antecedente. 
Art. 1.585. Em sede de medida cautelar de separação de corpos, em sede de medida cautelar 
de guarda ou em outra sede de fixação liminar de guarda, a decisão sobre guarda de filhos, 
mesmo que provisória, será proferida preferencialmente após a oitiva de ambas as partes 
perante o juiz, salvo se a proteção aos interesses dos filhos exigir a concessão de liminar sem 
a oitiva da outra parte, aplicando-se as disposições do art. 1.584. (Redação dada pela Lei nº 
13.058, de 2014) 
Art. 1.586. Havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, regular 
de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para com os 
pais. 
Art. 1.587. No caso de invalidade do casamento, havendo filhos comuns, observar-se-á o 
disposto nos arts. 1.584 e 1.586. 
Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os 
filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados 
convenientemente. 
 
Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em 
sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como 
fiscalizar sua manutenção e educação. 
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, 
observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398, de 2011) 
Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de alimentosaos filhos menores 
estendem-se aos maiores incapazes. 
CAPÍTULO V 
Do Poder FAMILIAR 
Seção I 
Disposições Gerais 
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores. 
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta 
ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a 
qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. 
 
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Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as 
relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua 
companhia os segundos. 
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a 
mãe não for conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor. 
Seção II 
Do Exercício do Poder Familiar 
 
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno 
exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: (Redação dada pela Lei nº 
13.058, de 2014) 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584; (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; (Redação dada pela Lei nº 
13.058, de 2014) 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior; (Redação dada 
pela Lei nº 13.058, de 2014) 
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente 
para outro Município; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe 
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar; (Redação dada pela Lei nº 
13.058, de 2014) 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida 
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o 
consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) 
IX – exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e 
condição. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE PROVAS 
 
CÓDIGO CIVIL: ARTIGOS 1583 E 1584 – 
 
 
1. 2017/CONSULPLAN/TJ-MG. Em decorrência da evolução histórica nas relações familiares, o pátrio poder 
perdeu força e foi substituído pelo poder familiar que constitui um conjunto de direitos e deveres exercidos 
igualmente pelos pais. Dentre os efeitos do poder familiar, está o da guarda dos filhos menores ou maiores 
incapazes. Com relação à guarda dos filhos, está correto afirmar: 
a) A guarda unilateral é atribuída somente à mãe ou quem a substitua e pode ser requerida ou determinada 
pelo juiz. 
b) A guarda alternada consiste naquela em que há revezamento dos genitores, por períodos determinados e 
equânimes, na guarda exclusiva da prole e está expressamente previsto em nosso ordenamento jurídico. 
c) A guarda compartilhada caracteriza-se pela responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres 
do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, sobre os filhos menores ou incapazes. 
d) A guarda pode ser exercida por terceiro, por determinação judicial, isentando os pais de prestar assistência, 
uma vez que o poder familiar não continua presente, ainda que tenha ocorrido sua destituição. 
Resposta Correta: a) ERRADA. A guarda unilateral é atribuída a um só dos genitores (que não é somente 
a mãe) ou a alguém que o substitua. O restante está correto, ou seja, pode ser requerida ou 
determinada pelo juiz. Art. 1.583, § 1º e art. 1.584, incisos I e II, ambos do Código Civil. b) ERRADA. O 
conceito de guarda alternada me parece correto. De fato, é a guarda onde há um revezamento dos 
genitores, com a fragmentação de períodos determinados e equânimes (15 dias com um genitor, 15 
dias com outro, por exemplo), e durante cada período cada genitor possui a totalidade dos direitos e 
deveres em relação ao menor (guarda exclusiva da prole). O erro está na segunda parte, ou seja, a 
guarda alternada NÃO ESTÁ EXPRESSAMENTE PREVISTA em nosso ordenamento jurídico. Nos 
termos do art. 1.583 do CC, a guarda será unilateral ou compartilhada. Importante mencionar, ainda, 
que, não obstante não haver previsão expressa da guarda alternada, o art. 1.586 do CC prevê uma 
cláusula geral, dispondo que "havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos 
filhos, regular de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para 
com os pais". Ademais, deve ser sempre observado o princípio do melhor interesse da criança ou 
adolescente. c) CORRETA. Redação do art. 1.583, § 1º, segunda parte, e do art. 1.590, ambos do Código 
Civil, que determina que as disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos 
menores, estendem-se aos maiores incapazes. d) ERRADA. Nos termos do art. 1.584, § 5º do CC, o 
juiz poderá deferir a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, se verificar 
que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, considerados, de preferência, o grau 
de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. Porém, não ter a guarda não implica na perda 
do poder familiar. O poder familiar se mantém, a menos que tenha ocorrido a sua destituição, e o 
genitor deve sempre velar pelo melhor interesse do filho, prestando assistência, inclusive material. 
Resposta Correta: Letra c) A guarda compartilhada caracteriza-se pela responsabilização conjunta e o 
exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, sobre os filhos 
menores ou incapazes. 
 
 
 
 
 
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CÓDIGO CIVIL: ARTIGOS 1583 E 1584 
 
 
2. 2016/MPE-PR/MPE-PR. Assinale a alternativa correta: 
a) A guarda dos filhos será, sempre, compartilhada; 
b) Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma idêntica entre a 
mãe e com o pai; 
c) Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor 
atender aos interesses dos filhos; 
d) A guarda compartilhada dos filhos poderá ser requerida pelos pais em consenso, mas não poderá ser 
decretada pelo juiz; 
e) O direito de visita não pode se estender aos avós. 
Comentário: a) INCORRETA. Art. 1.583 Código Civil. A guarda será unilateral ou compartilhada. b) 
INCORRETA. Art. 1.583, § 2º Código Civil. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os 
filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as 
condições fáticas e os interesses dos filhos. c) CORRETA. Art. 1.583 §3° Código Civil. § 3º Na guarda 
compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos seráaquela que melhor atender aos 
interesses dos filhos. d) INCORRETA. Art. 1.584, § 2º Código Civil: Quando não houver acordo entre 
a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder 
familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que 
não deseja a guarda do menor. e) INCORRETA. Art. 1.589, parágrafo único Código Civil: O direito de 
visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do 
adolescente. 
Resposta Correta: Letra c) Na guarda compartilhada, a cidade considerada base de moradia dos filhos 
será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CÓDIGO CIVIL: ARTIGOS 1584, 1588, 1589 E 1590 - PROTEÇÃO DOS FILHOS 
 
 
3. 2016/FAURGS/TJ-RS. Sobre a proteção das pessoas dos filhos no Código Civil, assinale a alternativa 
INCORRETA. 
a) O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo os filhos, que só lhe 
poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados convenientemente. 
b) As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos menores não se estendem aos 
maiores incapazes. 
c) O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, 
segundo o que acordar com o outro cônjuge ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção 
e educação. 
d) O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da 
criança ou do adolescente. 
e) A guarda será unilateral ou compartilhada. 
Comentário: Letra "A" - Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de 
ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são 
tratados convenientemente. Letra "B" Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de 
alimentos aos filhos menores estendem-se aos maiores incapazes. Letra "C" Art. 1.589. O pai ou a 
mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo 
o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e 
educação. Letra "D" Art. 1.589. Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, 
a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente. Letra "E" Art. 1.584. A 
guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). I – 
requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de 
separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 
11.698, de 2008). II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em 
razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído 
pela Lei nº 11.698, de 2008). 
Resposta Correta: Letra b) As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos 
menores não se estendem aos maiores incapazes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CÓDIGO CIVIL: ARTIGO 1583 - GUARDA UNILATERAL 
 
 
4. 2016/MPE/SC/MPE-SC. A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os 
interesses dos filhos, e, para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima 
para solicitar informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que 
direta ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. 
 Certo/Errado 
Comentário: CÓDIGO CIVIL. Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. [...] § 5º A guarda 
unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para 
possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar 
informações e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta 
ou indiretamente afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. (Incluído pela Lei 
nº 13.058, de 2014). 
Resposta Correta: Certo. 
 
 
 
CÓDIGO CIVIL: ARTIGO 1584 - GUARDA COMPARTILHADA 
 
 
5. 2015/CONSULPLAN/TJ-MG. Segundo o Código Civil, poderá ser estipulada a guarda compartilhada dos 
filhos menores, EXCETO se 
a) requerida por consenso pelo pai e pela mãe. 
b) decretada pelo juiz mesmo sem o pedido dos genitores. 
c) requerida pelo pai ou pela mãe individualmente. 
d) manifestado por um dos genitores que não deseja a guarda do menor. 
Comentário: Art. 1.584. (...) § 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do 
filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda 
compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. 
Resposta Correta: Letra d) manifestado por um dos genitores que não deseja a guarda do menor. 
 
 
 
 
 
 
 
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GUARDA UNILATERAL OU COMPARTILHADA 
 
 
6. 2015/FCC/DPE-SP. Analise os seguintes enunciados a respeito da guarda: 
I. guarda alternada é aquela que confere a cada genitor períodos de exclusividade com o filho, alternando-
se os períodos de convívio, podendo ser entendida como uma modalidade de guarda compartilhada. 
II. na guarda nidal ou aninhamento, os filhos permanecem na residência original e são os pais que realizam 
um revezamento, ou seja, a cada período um dos genitores ficará com os filhos na residência original da 
família, modalidade vedada em nosso ordenamento atual. 
III. a guarda compartilhada, que constitui a regra geral e preferencial de nosso ordenamento atual, é aquela 
exercida conjuntamente pelos pais, podendo ser deferida também em favor de pai (mãe) e avô (avó). 
IV. a guarda compartilhada é tida como regra mesmo na hipótese de não haver consenso entre os pais, 
traduzindo-se em uma quebra da ideia de poder advinda da guarda unilateral e visando o melhor interesse 
dos filhos, de modo a funcionar como antídoto à alienação parental. 
V. nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada, a lei determina que a atribuição ou alteração 
da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente 
com o outro genitor. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 a) III, IV e V. 
 b) I, II e V. 
 c) I, III e V. 
 d) I e IV. 
 e) II e IV. 
Comentário: I- Errada: guarda alternada - essa modalidade de guarda não foi disciplinada na legislação 
brasileira e nada tem a ver com a guarda compartilhada. II-Errada: a modalidade de guarda 
compartilhada aninhamento não é vedada no Brasil, mas se mostra a que requer mais recursos 
financeiros. III- Certa: como existe a possibilidade de crianças e adolescentes estarem sob guarda de 
pessoas outras que não seus genitores, nada impede que a guarda compartilhada seja estabelecidaentre os avós e os genitores, ou entre um dos genitores e os avós. IV- Certa: inovação trazida pela lei 
de Igualdade Parental (13.058/2014) Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: 
(Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por 
qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em 
medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). II – decretada pelo juiz, em atenção a 
necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste 
com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). § 2o Quando não houver acordo entre 
a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder 
familiar, será aplicada a guarda compartilhada. V- Certa: Lei (13.058/2014). 
Resposta Correta: Letra a) III, IV e V. 
 
 
 
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ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
7. 2012/VUNESP/DPE-MS. Constitui caso de alienação parental 
a) mudar o domicílio para outro local, impossibilitando a guarda compartilhada com o outro genitor. 
b) o atraso na devolução da criança depois de realizadas as visitas ao genitor que possui sua guarda. 
c) interferência na formação psicológica do adolescente promovida pelos avós para que repudie genitor. 
d) brigas constantes entre os genitores, com troca de ofensas verbais ou físicas, após a dissolução da 
união. 
Comentário: Lei 12.318. Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação 
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós 
ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que 
repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados 
pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I - realizar 
campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II - 
dificultar o exercício da autoridade parental; III - dificultar contato de criança ou adolescente com 
genitor; IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V - omitir 
deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive 
escolares, médicas e alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra 
familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou 
adolescente; VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 
Resposta Correta: Letra c) interferência na formação psicológica do adolescente promovida pelos avós 
para que repudie genitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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24 
ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
8. 2012/FCC/MPE-AP. A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a 
alienação parental, que já era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país. Especificamente 
sobre a alienação parental, é INCORRETO afirmar: 
a) Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá aplicar 
uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de alienação 
parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas não poderá 
estipular multa ao alienador. 
b) A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da competência 
relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre 
os genitores ou de decisão judicial. 
c) A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência 
da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
d) A omissão deliberada a genitor de informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, 
inclusive escolares, médicas e alterações de endereço, caracteriza ato de alienação parental. 
e) Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se 
necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 
Comentário: a) INCORRETA - Art. 6º caput, da Lei n. 12.318/2010: "Caracterizados atos típicos de 
alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com 
genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da 
decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais 
aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: III - estipular multa ao 
alienador". b) CORRETA - Art. 8º da Lei n. 12.318/2010: "A alteração de domicílio da criança ou 
adolescente é irrelevante para a determinação da competência relacionada às ações fundadas em 
direito de convivência familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão 
judicial". c) CORRETA - Art. 7º da Lei n. 12.318/2010: "A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á 
por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro 
genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada". d) CORRETA - Art. 2º parágrafo 
único, da Lei n. 12.318/2010: "São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos 
assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de 
terceiros: V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou 
adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço". e) CORRETA - Art. 5º caput, 
da Lei n. 12.318/2010: "Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma 
ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial". 
Resposta Correta: Letra a) Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou 
incidental, o juiz poderá aplicar uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e 
inibir a prática de atos de alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da 
responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador. 
 
 
 
 
 
 
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9. 2014/VUNESP/DPE-MS. De acordo com a Lei n.º 12.318/2010, que dispõe sobre a alienação parental, 
assinale a alternativa correta. 
a) Em caso de mudança abusiva de endereço, pode o juiz determinar a inversão da obrigação de levar e 
buscar a criança ou adolescente da residência do alienador. 
b) A alienação parental abrange não apenas as interferências na formação psicológica, mas também a 
violência física para que a criança ou adolescente cumpra as ordens do genitor.c) A lei determina que a alienação parental sancionável é aquela praticada pelo genitor, avós e outros 
familiares, não se estendendo ao tutor e outras pessoas que tenham a criança ou adolescente sob a sua 
autoridade. 
d) A sanção de alteração da guarda da criança ou adolescente não pode ser cumulada com a sanção de 
multa ao alienador, em razão da vedação à dupla sanção. 
Comentário: ALTERNATIVA A) CORRETA. De acordo com o parágrafo único do artigo 6º da lei de 
alienação parental. Art. 6º Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, 
inviabilização ou obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar 
para ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos 
períodos de convivência familiar. ALTERNATIVA B) ERRADA, pois a violência física não está 
compreendida no conceito da alienação parental, vide: Art. 2º Considera-se ato de alienação parental 
a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um 
dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda 
ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de 
vínculos com este. ALTERNATIVA C) ERRADA, abrange também o tutor, guardião ou pessoa que 
detiver a criança/adolescente sob sua autoridade, conforme artigo 2º: Art. 2º Considera-se ato de 
alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida 
ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a 
sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao 
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. ALTERNATIVA D) ERRADA, as medidas do 
artigo 6º podem ser impostas cumulativamente, a depender da discricionariedade do magistrado: Art. 
6º Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência 
de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, 
cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla 
utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade 
do caso: I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de 
convivência familiar em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar 
acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda 
compartilhada ou sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou 
adolescente; VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Resposta Correta: Letra a) Em caso de mudança abusiva de endereço, pode o juiz determinar a 
inversão da obrigação de levar e buscar a criança ou adolescente da residência do alienador. 
 
 
 
 
 
 
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ALIENAÇÃO PARENTAL 
 
 
10. 2014/MPE-RS/MPE-RS. Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA sobre alienação 
parental, considerando o disposto na Lei nº 12.318/2010. 
a) Considera-se ato de alienação parental a interferência, que pode ser promovida ou induzida pelos avós, na 
formação psicológica da criança ou do adolescente para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao 
estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
b) A Lei nº 12.318/2010 prevê, taxativamente, as formas de alienação parental, descrevendo, dentre outras, omitir 
deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, 
médicas e alterações de endereço. 
c) Caracterizados atos típicos de alienação parental o juiz poderá, segundo a gravidade do caso, declarar a 
suspensão da autoridade parental. 
d) Havendo indício da prática de ato de alienação parental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica 
ou biopsicossocial, caso em que o laudo deverá ser apresentado no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogado 
exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. 
e) Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, 
em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária. 
Comentário: Lei 12.318/2010 - Lei Alienação Parental A (Correto): Art. 2º Considera-se ato de alienação 
parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por 
um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda 
ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de 
vínculos com este. B (INCORRETO): Art. 2º. Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação 
parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou 
com auxílio de terceiros: I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da 
paternidade ou maternidade; II - dificultar o exercício da autoridade parental; III - dificultar contato de 
criança ou adolescente com genitor; IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência 
familiar; V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou 
adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra 
genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança 
ou adolescente; VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. C 
(Correto): Art. 6º Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a 
convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, 
cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla 
utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do 
caso: [...] I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de 
convivência familiar em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar 
acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda 
compartilhada ou sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. D (Correto): Art. 5º Havendo indício da prática de ato 
de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia 
psicológica ou biopsicossocial. [...] § 3º O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a 
ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável 
exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. E (Correto): Art. 4º 
Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento 
processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária [...]. 
Resposta Correta: Letra a) Considera-se ato de alienação parental a interferência, que pode ser promovida 
ou induzida pelos avós, na formação psicológica da criança ou do adolescente para que repudie genitor 
ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculoscom este. 
 
 
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PONTOS COMENTADOS 
 
GUARDA COMPARTILHADA, NOVA GUARDA COMPARTILHADA 
ALIENAÇÃO PARENTAL 
 ERRADA. A guarda unilateral é atribuída a um só dos genitores (que não é somente a mãe) ou a 
alguém que o substitua. O restante está correto, ou seja, pode ser requerida ou determinada pelo juiz. 
Art. 1.583, § 1º e art. 1.584, incisos I e II, ambos do Código Civil. b) ERRADA. O conceito de guarda 
alternada me parece correto. De fato, é a guarda onde há um revezamento dos genitores, com a 
fragmentação de períodos determinados e equânimes (15 dias com um genitor, 15 dias com outro, 
por exemplo), e durante cada período cada genitor possui a totalidade dos direitos e deveres em 
relação ao menor (guarda exclusiva da prole). O erro está na segunda parte, ou seja, a guarda 
alternada NÃO ESTÁ EXPRESSAMENTE PREVISTA em nosso ordenamento jurídico. Nos termos 
do art. 1.583 do CC, a guarda será unilateral ou compartilhada. Importante mencionar, ainda, que, 
não obstante não haver previsão expressa da guarda alternada, o art. 1.586 do CC prevê uma 
cláusula geral, dispondo que "havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos 
filhos, regular de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para 
com os pais". Ademais, deve ser sempre observado o princípio do melhor interesse da criança ou 
adolescente. c) CORRETA. Redação do art. 1.583, § 1º, segunda parte, e do art. 1.590, ambos do 
Código Civil, que determina que as disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos 
menores, estendem-se aos maiores incapazes. d) ERRADA. Nos termos do art. 1.584, § 5º do CC, 
o juiz poderá deferir a guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, se 
verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, considerados, de 
preferência, o grau de parentesco e as relações de afinidade e afetividade. Porém, não ter a guarda 
não implica na perda do poder familiar. O poder familiar se mantém, a menos que tenha ocorrido a 
sua destituição, e o genitor deve sempre velar pelo melhor interesse do filho, prestando assistência, 
inclusive material. 
 a) INCORRETA. Art. 1.583 Código Civil. A guarda será unilateral ou compartilhada. b) INCORRETA. 
Art. 1.583, § 2º Código Civil. Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser 
dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições fáticas e 
os interesses dos filhos. c) CORRETA. Art. 1.583 §3°. Código Civil. § 3º Na guarda compartilhada, 
a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos 
filhos. d) INCORRETA. Art. 1.584, § 2º Código Civil: Quando não houver acordo entre a mãe e o pai 
quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será 
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja 
a guarda do menor. e) INCORRETA. Art. 1.589, parágrafo único Código Civil: O direito de visita 
estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, observados os interesses da criança ou do 
adolescente. 
 Letra "A" - Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de ter consigo 
os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que não são tratados 
convenientemente. Letra "B" Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos 
aos filhos menores estendem-se aos maiores incapazes. Letra "C" Art. 1.589. O pai ou a mãe, em 
cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que 
acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. 
Letra "D" Art. 1.589. Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do 
juiz, observados os interesses da criança ou do adolescente. Letra "E" Art. 1.584. A guarda, unilateral 
ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). I – requerida, por 
 
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consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação, de divórcio, 
de dissolução de união estável ou em medida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). II – 
decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de 
tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
 CÓDIGO CIVIL. Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. [...] § 5º A guarda unilateral 
obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, para possibilitar 
tal supervisão, qualquer dos genitores sempre será parte legítima para solicitar informações e/ou 
prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em assuntos ou situações que direta ou indiretamente 
afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus filhos. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 
2014). 
 Art. 1.584. (...) § 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, 
encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda 
compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. 
 I- Errada: guarda alternada - essa modalidade de guarda não foi disciplinada na legislação brasileira 
e nada tem a ver com a guarda compartilhada. II-Errada: a modalidade de guarda compartilhada 
aninhamento não é vedada no Brasil, mas se mostra a que requer mais recursos financeiros. III- 
Certa: como existe a possibilidade de crianças e adolescentes estarem sob guarda de pessoas outras 
que não seus genitores, nada impede que a guarda compartilhada seja estabelecida entre os avós e 
os genitores, ou entre um dos genitores e os avós. IV- Certa: inovação trazida pela lei de Igualdade 
Parental (13.058/2014) Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada 
pela Lei nº 11.698, de 2008). I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, 
em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar; 
(Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades específicas 
do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a mãe. 
(Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). § 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à 
guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a 
guarda compartilhada. V- Certa: Lei (13.058/2014). 
 Lei 12.318. Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da 
criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que 
tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor 
ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. Parágrafo único. 
São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou 
constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I - realizar campanha de 
desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade;II - dificultar o 
exercício da autoridade parental; III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV - 
dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V - omitir deliberadamente a 
genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas 
e alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou 
contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII - mudar 
o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou 
adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. 
 a) INCORRETA - Art. 6º caput, da Lei n. 12.318/2010: "Caracterizados atos típicos de alienação 
parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em 
ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente 
responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou 
atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: III - estipular multa ao alienador". b) CORRETA 
- Art. 8º da Lei n. 12.318/2010: "A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para 
a determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, 
salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial". c) CORRETA - Art. 7º da 
 
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Lei n. 12.318/2010: "A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que 
viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que 
seja inviável a guarda compartilhada". d) CORRETA - Art. 2º parágrafo único, da Lei n. 12.318/2010: 
"São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou 
constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: V - omitir 
deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive 
escolares, médicas e alterações de endereço". e) CORRETA - Art. 5º caput, da Lei n. 12.318/2010: 
"Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se 
necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial". 
 ALTERNATIVA A) CORRETA. De acordo com o parágrafo único do artigo 6º da lei de alienação 
parental. Art. 6º Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou 
obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a 
criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos períodos de 
convivência familiar. ALTERNATIVA B) ERRADA, pois a violência física não está compreendida no 
conceito da alienação parental, vide: Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência 
na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, 
pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância 
para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos 
com este. ALTERNATIVA C) ERRADA, abrange também o tutor, guardião ou pessoa que detiver a 
criança/adolescente sob sua autoridade, conforme artigo 2º: Art. 2º Considera-se ato de alienação 
parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida 
por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, 
guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à 
manutenção de vínculos com este. ALTERNATIVA D) ERRADA, as medidas do artigo 6º podem ser 
impostas cumulativamente, a depender da discricionariedade do magistrado: Art. 6º Caracterizados 
atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou 
adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, 
sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos 
processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: I - declarar a 
ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de convivência familiar 
em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar acompanhamento 
psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou 
sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; VII - declarar 
a suspensão da autoridade parental. 
 Lei 12.318/2010 - Lei Alienação Parental. A (Correto): Art. 2º Considera-se ato de alienação 
parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida 
por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, 
guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à 
manutenção de vínculos com este. B (INCORRETO): Art. 2º. Parágrafo único. São formas 
exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por 
perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I - realizar campanha de desqualificação 
da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II - dificultar o exercício da 
autoridade parental; III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV - dificultar o 
exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V - omitir deliberadamente a genitor 
informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e 
alterações de endereço; VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou 
contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII - mudar 
o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou 
adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. C (Correto): Art. 6º 
 
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Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de 
criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente 
ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de 
instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: [...] I 
- declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II - ampliar o regime de 
convivência familiar em favor do genitor alienado; III - estipular multa ao alienador; IV - determinar 
acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V - determinar a alteração da guarda para guarda 
compartilhada ou sua inversão; VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou 
adolescente; VII - declarar a suspensão da autoridade parental. D (Correto): Art. 5º Havendo indício 
da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, 
determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. [...] § 3º O perito ou equipe multidisciplinar 
designada

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