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aula 11 a seguridade social e a politica publica de assistencia social

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Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
Aula 04 Fundamentos Históricos, Teóricos e 
Metodológicos do Serviço social 
Professora Conceição Costa 
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AULA 11 
Serviço Social 
Tribunal de Justiça de São Paulo 
A Seguridade Social e a 
Política Pública de Assistência Social 
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SUMÁRIO 
 
AULA 11 A Seguridade Social e a Política Pública de Assistência Social....... 3 
1. Constituição Federal de 1988 - Arts. 194 ao 204. ................................ 3 
2. NOB/SUAS 2005. ........................................................................... 21 
3. ITENS 2 E 3 DA POLÍTICA PUBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ............. 33 
QUESTÕES DE PROVAS ...................................................................... 90 
GABARITO ...................................................................................... 103 
BIBLIOGRAFIA................................................................................. 104 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 11 A Seguridade Social e a Política Pública de Assistência Social 
 
 
 Neste tema vamos abordar: A Constituição Federal de 1988 – 
Art. 194 ao 204; A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS/2005 e 
Política Pública de Assistência Social. 
 
 
 
1. Constituição Federal de 1988 - Arts. 194 ao 204. 
 
 
TÍTULO VIII 
Da Ordem Social 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
Seção I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas 
a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência 
social. 
AULA 11 
 A SEGURIDADE SOCIAL E 
A POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
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Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes OBJETIVOS: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - equidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, 
dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados. 
 
 
OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL: 
UNIVERSALIDADE; UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA; 
SELETIVIDADE E DISTRIBUITIVIDADE; IRREDUTIBILIDADE; 
EQUIDADE; DIVERSIDADE; CARÁTER DEMOCRÁTICO E 
DESCENTRALIZADO. 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício; 
 
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 b) a receita ou o faturamento; 
 c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não 
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
 III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei 
a ele equiparar. 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não 
integrando o orçamento da União. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de 
forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência 
social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades 
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área 
a gestão de seus recursos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, 
como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público 
nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido ao disposto 
no art. 154, I. 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, 
desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de 
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser 
criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser 
exigidas depois de decorridos noventa dias da data da publicação da 
lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o 
disposto no art. 150, III, "b". 
Seção II 
 
DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência 
da lei que os houver instituído ou aumentado; 
 
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 b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou; 
 c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido 
publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto 
na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 
19.12.2003) 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as 
entidades beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o 
pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam 
suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados 
permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a 
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da 
produção e farão jus aos benefícios nostermos da lei. 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo 
poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da 
atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da 
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o 
sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, 
observada a respectiva contrapartida de recursos. 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições 
sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em 
montante superior ao fixado em lei complementar. 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as 
contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não 
cumulativas. 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição 
gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, 
pela incidente sobre a receita ou o faturamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Seção II 
 
DA SAÚDE 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco 
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às 
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, 
cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua 
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser 
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa 
física ou jurídica de direito privado. 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede 
regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, 
organizado de acordo com as seguintes DIRETRIZES: 
I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades 
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
III – participação da comunidade. 
 
DIRETRIZES DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE: 
DESCENTRALIZAÇÃO; INTEGRAÇÃO; PARTICIPAÇÃO. 
§ 1º O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, 
com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
 
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I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na 
forma da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não 
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei 
a ele equiparar. 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas 
à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o 
orçamento da União. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma 
integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e 
assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei 
de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus 
recursos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como 
estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele 
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção 
ou expansão da seguridade social, obedecido ao disposto no art. 154, I. 
(citado acima – observação do professor). 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas 
após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver 
instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, 
"b". 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades 
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas 
em lei. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador 
artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades 
em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão 
para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o 
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos 
termos da lei. 
 
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 § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo 
poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da 
atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da 
empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. . 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema 
único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada 
a respectiva contrapartida de recursos. 
§ 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições 
sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos 
em montante superior ao fixado em lei complementar. 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as 
contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão 
não cumulativas. 
Incisos I, b; e IV do caput 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma 
da lei, incidentes sobre: 
b) a receita ou o faturamento; 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei 
a ele equiparar. 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição 
gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, 
pela incidente sobre a receita ou o faturamento. 
§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, 
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos 
derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: 
 I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício 
financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento). 
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produtoda arrecadação 
dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os 
arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que 
forem transferidas aos respectivos Municípios. 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda 
que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos automotores. 
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
 
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I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos 
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a 
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
mantiverem; 
II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União 
instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I. 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação 
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os 
arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos 
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a 
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
mantiverem; 
II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre 
a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, 
cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, 
III; 
III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado 
sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; 
IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado 
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, 
mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios: 
I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações 
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas 
em seus territórios; 
II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos 
Territórios, lei federal. 
Art. 159. A União entregará: 
I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de 
qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove 
por cento), na seguinte forma. 
 
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b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de 
Participação dos Municípios; 
§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento 
dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios 
estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II. 
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada 
Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na 
forma da lei a que se refere o mencionado inciso. 
Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos 
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a 
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
mantiverem; 
II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre 
a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, 
cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, 
III. 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: 
VI - propriedade territorial rural; 
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma 
da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma 
de renúncia fiscal. 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação 
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os 
arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º. 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 
4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; 
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 
 § 2º O imposto previsto no inciso II: 
 
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I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao 
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a 
transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou 
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade 
preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, 
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
II - compete ao Município da situação do bem. 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe 
à lei complementar: 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios 
fiscais serão concedidos e revogados. 
 Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos 
de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a 
qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
mantiverem; 
II - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre 
a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, 
cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, 
III; 
III - cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado 
sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; 
IV - vinte e cinco por centodo produto da arrecadação do imposto do Estado 
sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. 
Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, 
mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios: 
I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações 
relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas 
em seus territórios; 
II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos 
Territórios, lei federal. 
Art. 159. A União entregará: 
 I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de 
qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove 
por cento), na seguinte forma: 
 b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação 
dos Municípios; 
 
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§ 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento 
dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios 
estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II. 
§ 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada 
Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na 
forma da lei a que se refere o mencionado inciso. 
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco 
anos, estabelecerá: 
 I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 
 § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, 
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos 
derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: 
 
 I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo 
exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze 
por cento). 
II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos 
recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e 
inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos 
respectivos Municípios. 
III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da 
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos 
recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 
3º. 
II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a 
seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das 
disparidades regionais; 
III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde 
nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; 
§ 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir 
agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias 
por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e 
complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial 
profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a 
regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e 
agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, 
prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. 
 
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§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 
da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de 
agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá 
perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, 
fixados em lei, para o seu exercício. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
 Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos 
em lei complementar. 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem 
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei 
complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, 
desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a 
atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de 
pessoal. 
 
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar 
do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de 
direito público ou convênio, tendo preferência as entidades 
filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou 
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou 
capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos 
previstos em lei. 
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a 
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de 
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento 
e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de 
comercialização. 
 
 
 
 
 
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Art. 200. Ao sistema único de saúde COMPETE, além de outras 
atribuições, nos termos da lei: 
 
I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de 
interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento 
científico e tecnológico e a inovação; 
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de 
seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo 
humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, 
guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o 
do trabalho. 
 
Seção III 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime 
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados 
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e 
ATENDERÁ nos termos da lei, a: 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixarenda 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou 
companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. 
 
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§ 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência 
social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se 
tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em 
lei complementar. 
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao 
salário mínimo. 
§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de 
benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. 
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, 
em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 
 § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade 
de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de 
previdência. 
§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por 
base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. 
 § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência 
social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de 
contribuição, se mulher; 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se 
mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de 
ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de 
economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o 
pescador artesanal. 
§ 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão 
reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove 
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na 
educação infantil e no ensino fundamental e médio. 
§ 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do 
tempo de contribuição na administração pública e na atividade 
privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de 
previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios 
estabelecidos em lei. 
§ 10. Lei disciplinará a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser 
atendida concorrentemente pelo regime geral de previdência social e 
pelo setor privado. 
§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão 
incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e 
consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 
 
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§ 12. Lei disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para 
atender os trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria 
que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de 
sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, 
garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-
mínimo. 
§ 13. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o § 12 deste 
artigo terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais 
segurados do regime geral de previdência social. 
Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar 
e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de 
previdência social, será facultativo, baseado na constituição de 
reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei 
complementar. 
§ 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao 
participante de planos de benefícios de entidades de previdência 
privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus 
respectivos planos. 
§ 2° As contribuições do empregador, os benefícios e as condições 
contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios 
das entidades de previdência privada não integram o contrato de 
trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios 
concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da 
lei. 
§ 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada 
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras 
entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em 
hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado 
§ 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, 
Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, 
sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou 
indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de 
previdência privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdência 
privada. 
 § 5º A lei complementar de que trata o parágrafo anterior aplicar-se-á, no 
que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de 
prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas 
de previdência privada. 
§ 6º A lei complementar a que se refere o § 4° deste artigo estabelecerá 
os requisitos para a designação dos membros das diretorias das 
entidades fechadas de previdência privada e disciplinará a inserção 
 
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dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus 
interesses sejam objeto de discussão e deliberação. 
 
Seção IV 
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, 
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por 
OBJETIVOS: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à 
velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência 
e a promoção de sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa 
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir 
meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua 
família, conforme dispuser a lei. 
 
 
1. 2010/CESPE/IPAJM. Considerando que a Lei n.º 8.742/1993 (Lei 
Orgânica da Assistência Social) regulamenta os artigos 203 e 204 da 
Constituição Federal, assinale a opção correta acerca da assistência 
social no Brasil. 
a) A assistência social é um direito do cidadão e dever do Estado e se 
caracteriza por ser uma política contributiva, com acesso para os que 
podem pagar. 
b) O conselho municipal de assistência social é responsável pela 
aprovação da política nacional de assistência social. 
c) Entre os objetivos da assistência social está a proteção à família, à 
maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. 
d) O financiamento da assistência social é feito com recursos da 
seguridade social, pois não dispõe de um fundo próprio. 
e) A assistência social é uma política pública exclusiva para portadores 
de deficiência e idosos.Serviço Social – Tribunal de Justiça São Paulo. 
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Comentário: LOAS. Art. 1º. A assistência social, direito do 
cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não 
contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de 
um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da 
sociedade, para garantir o atendimento às necessidades 
básicas. 
Art. 2º. A assistência social tem por objetivos: (Redação dada 
pela Lei nº 12.435, de 2011). 
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de 
danos e à prevenção da incidência de riscos, especialmente: 
(Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011). 
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à 
adolescência e à velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011). 
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído 
pela Lei nº 12.435, de 2011). 
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; (Incluído 
pela Lei nº 12.435, de 2011). 
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a 
promoção de sua integração à vida comunitária; e (Incluído pela 
Lei nº 12.435, de 2011). 
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à 
pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir 
meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por 
sua família; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011) 
II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar 
territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a 
ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de vitimizações e 
danos; (Redação dada pela Lei nº 12.435, de 2011). 
III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos 
direitos no conjunto das provisões socioassistenciais. (Redação 
dada pela Lei nº 12.435, de 2011). 
Parágrafo único. Para o enfrentamento da pobreza, a 
assistência social realiza-se de forma integrada às políticas 
setoriais, garantindo mínimos sociais e provimento de 
condições para atender contingências sociais e promovendo a 
universalização dos direitos sociais. (Redação dada pela Lei nº 
12.435, de 2011). 
Art. 28. O financiamento dos benefícios, serviços, programas e 
projetos estabelecidos nesta lei far-se-á com os recursos da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das 
demais contribuições sociais previstas no art. 195 da 
 
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Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo 
Nacional de Assistência Social (FNAS). 
 Constituição Federal de 1988. Seção IV DA ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à seguridade 
social, e tem por OBJETIVOS: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à 
adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de 
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à 
pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não 
possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la 
provida por sua família, conforme dispuser a lei. 
Resposta Correta: Letra c) Entre os objetivos da assistência social 
está a proteção à família, à maternidade, à infância, à 
adolescência e à velhice. 
 
 
 
Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão 
realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, 
previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base 
nas seguintes DIRETRIZES: 
 
I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação 
e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos 
respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a 
entidades beneficentes e de assistência social; 
II - participação da população, por meio de organizações 
representativas, na formulação das políticas e no controle das ações 
em todos os níveis. 
 
 
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21 
 
DIRETRIZES DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: 
DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA-ADMINISTRATIVA; 
PARTICIPAÇÃO DA POPULAÇÃO. 
 
2. NOB/SUAS 2005. 
 
 
 A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS disciplina a gestão 
pública da política de assistência social no território brasileiro, 
exercida de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância 
com a Constituição da República de 1988, a Lei Orgânica da 
Assistência Social - LOAS e as legislações complementares a ela 
aplicáveis. 
 Para ampliar seu conhecimento segue abaixo o roteiro: 
 
1. JUSTIFICATIVA DA NORMA OPERACIONAL BÁSICA DO SUAS 
1.1 Caráter da Norma Operacional Básica – NOB /SUAS 
a) Caráter do Sistema Único de Assistência Social – SUAS 
b) Funções da Política Pública de Assistência Social para extensão da Proteção 
Social brasileira 
I. Proteção Social 
II. Defesa Social e Institucional 
III. Vigilância socioassistencial 
c) Rede socioassistencial 
d) Gestão compartilhada dos serviços 
2. TIPOS E NÍVEIS DE GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA 
SOCIAL - SUAS 
2.1 Gestão dos Municípios 
I. Gestão Inicial 
II. Gestão Básica 
III. Gestão Plena 
 
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IV. Municípios não habilitados 
2.2 Gestão do Distrito Federal 
2.3 Gestão dos Estados 
2.4 Gestão da União 
2.5 Condições de habilitação e desabilitação dos municípios 
I. Da habilitação 
II. Da desabilitação 
 
3. INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
3.1 Plano de Assistência Social 
3.2 Orçamento da Assistência Social 
3.3 Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação 
3.4 Relatório Anual de Gestão 
4. INSTÂNCIAS DE ARTICULAÇÃO, PACTUAÇÃO E DELIBERAÇÃO 
4.1 Articulação 
4.2 Pactuação 
4.3 Deliberação 
5. FINANCIAMENTO 
5.1 Gestão Financeira 
5.2 Sistema como referência 
5.3 Condições gerais para transferência de recursos federais 
5.4 Mecanismos de transferência 
5.5 Critérios de Partilha e Transferência de Recursos 
I. Critérios de Partilha 
II. Critérios de Transferência 
 5.6 O Cofinanciamento no SUAS 
 
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6. REGRAS DE TRANSIÇÃO 
6.1. Metodologia para a partilha e o cofinanciamento federal em 2005 
 
 
2. 2012/PUC-PR/DPE-PR. A Norma Operacional Básica – NOB/SUAS disciplina 
a gestão pública da política de assistência social no território brasileiro, exercida 
de modo sistêmico pelos entes federativos, em consonância com a Constituição 
da República de 1988, a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS e as legislações 
complementares a ela aplicáveis. Seu conteúdo estabelece: 
I. Caráter do SUAS e funções da política pública de assistência social para 
extensão da proteção social brasileira; 
II. Níveis de pactuação doSUAS, instâncias de controle social, liberação que 
compõem o processo democrático de gestão do SUAS; 
III. Financiamento 
IV. Regras de transição. 
Está (ão) correta (s) APENAS as afirmativas: 
 a- I e II. 
 b- I e IV. 
 c- I, III e IV. 
 d- II e III. 
 e- II e IV. 
Comentário: A NOB/SUAS disciplina a gestão pública da Política de 
Assistência Social no território brasileiro. Seu conteúdo estabelece: 
Caráter da NOB; Tipos e Níveis de Gestão do SUAS; Instrumentos de 
Gestão; Instancia de Articulação, Pactuação e Deliberação; 
Financiamento e Regras de Transição; 
Resposta Correta: Letra c- I. III e IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Norma Operacional Básica – NOB/SUAS/2005. 
CAPÍTULO IV 
PACTO DE APRIMORAMENTO DO 
SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Art. 23. O Pacto de Aprimoramento do SUAS firmado entre a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios é o instrumento pelo 
qual se materializam as metas e as prioridades nacionais no âmbito 
do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução do aprimoramento 
da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais. 
§1º A periodicidade de elaboração do Pacto será quadrienal, com o 
acompanhamento e a revisão anual das prioridades e metas estabelecidas. 
§2º A pactuação das prioridades e metas se dará no último ano de vigência 
do PPA de cada ente federativo. 
§3º A União deverá pactuar na CIT, no último ano de vigência do PPA de 
cada ente federativo, a cada 4 (quatro anos), as prioridades e metas 
nacionais para Estados, Distrito Federal e Municípios. 
§4º Os Estados deverão pactuar nas CIBs, no último ano de vigência do 
PPA dos Municípios, a cada 4 (quatro) anos, as prioridades e metas regionais 
e estaduais para os municípios, que devem guardar consonância com as 
prioridades e metas nacionais. 
§5º A revisão das prioridades e metas ocorrerá anualmente, sob 
proposição do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - 
MDS, pactuadas na CIT, a partir de alterações de indicadores identificados 
nos sistemas nacionais de estatística, Censo SUAS, Rede SUAS e outros 
sistemas do MDS. 
§6º O Pacto e o Plano de Assistência Social devem guardar correlação 
entre si. 
§7º A União e os Estados acompanharão a realização das prioridades e das 
metas contidas no Pacto. 
§8º A primeira pactuação das prioridades e metas se dará para: 
 
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I - Os Estados e o Distrito Federal no exercício de 2015, com vigência para 
o quadriênio de 2016/2019. 
II - Os Municípios no exercício de 2013 com vigência para o quadriênio de 
2014/2017. 
Art. 24. O Pacto de Aprimoramento do SUAS compreende: 
I - definição de indicadores; 
II - definição de níveis de gestão; 
III - Fixação de prioridades e metas de aprimoramento da gestão, dos 
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS; 
IV - planejamento para o alcance de metas de aprimoramento da gestão, 
dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS; 
V - apoio entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, para 
o alcance das metas pactuadas; e 
VI - adoção de mecanismos de acompanhamento e avaliação. 
Art. 25. A realização do Pacto de Aprimoramento do SUAS se dará a partir da 
definição das prioridades e metas nacionais para cada quadriênio e do 
preenchimento do instrumento que materializa o planejamento para o 
alcance das metas. 
Art. 26. as prioridades e metas nacionais referentes a públicos, 
vulnerabilidade e riscos específicos poderão ser objeto de pactuação própria. 
SEÇÃO I 
INDICADORES 
 
Art. 27. Os indicadores que orientam o processo de planejamento 
para o alcance de metas de aprimoramento do SUAS serão apurados 
anualmente, a partir das informações prestadas nos sistemas oficiais 
de informações e sistemas nacionais de estatística. 
§1º Os indicadores nacionais serão instituídos pelo MDS. 
§2º Serão incorporados progressivamente novos indicadores e dimensões, na 
medida em que ocorrerem novas pactuações. 
 
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SEÇÃO II 
NÍVEIS DE GESTÃO 
Art. 28. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios serão 
agrupados em níveis de gestão, a partir da apuração do Índice de 
Desenvolvimento do SUAS - ID SUAS, consoante ao estágio de 
organização do SUAS em âmbito local, estadual e distrital. 
Parágrafo único. O ID SUAS será composto por um conjunto de 
indicadores de gestão, serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais apurados a partir do Censo SUAS, sistemas da 
Rede SUAS e outros sistemas do MDS. 
Art. 29. os níveis de gestão correspondem à escala de 
aprimoramento, na qual a base representa os níveis iniciais de 
implantação do SUAS e o ápice corresponde aos seus níveis mais 
avançados, de acordo com as normativas em vigor. 
Art. 30. Os níveis de gestão são dinâmicos e as mudanças ocorrerão 
automaticamente na medida em que o ente federativo, quando da 
apuração anual do ID SUAS, demonstrar o alcance de estágio mais 
avançado ou o retrocesso a estágio anterior de organização do SUAS 
SEÇÃO III 
PRIORIDADES E METAS DE APRIMORAMENTO DO SUAS 
Art. 31 As prioridades e metas nacionais serão pactuadas a cada 4 
(quatro) anos na CIT, conforme prevê o §1º do art.23, com base nos 
indicadores apurados anualmente, a partir das informações prestadas nos 
sistemas de informações oficiais do MDS e sistemas nacionais de estatística, 
que nortearão a elaboração dos Pactos de Aprimoramento do SUAS. 
SEÇÃO IV 
ALCANCE DAS METAS DE APRIMORAMENTO DO SUAS 
Art. 32. O planejamento para alcance das metas de aprimoramento do SUAS 
será realizado por meio de ferramenta informatizada, a ser disponibilizada 
pela União. 
§1º Os conselhos de assistência social deliberarão acerca do planejamento 
para o alcance das metas. 
 
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§2º A resolução do respectivo conselho de assistência social referente à 
aprovação ou revisão do planejamento para alcance de metas deverá ser 
publicada em diário oficial ou jornal de grande circulação. 
SEÇÃO V 
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ALCANCE 
DAS METAS DE APRIMORAMENTO DO SUAS 
 
Art. 33. O acompanhamento e a avaliação do Pacto de 
Aprimoramento do SUAS tem por objetivo observar o cumprimento 
do seu conteúdo e a efetivação dos compromissos assumidos entre a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para a melhoria 
contínua da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios 
socioassistenciais, visando à sua adequação gradativa aos padrões 
estabelecidos pelo SUAS. 
Art. 34. O acompanhamento e a avaliação possibilitam o acesso às 
informações sobre a execução das ações planejadas, as dificuldades 
encontradas e os resultados alcançados, favorecendo a revisão e a 
tomada de decisões pelo gestor. 
Art.35. As informações referentes ao acompanhamento e à avaliação 
serão atualizadas anualmente pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal e pelos Municípios, para aferição da execução do 
planejamento que visa o alcance das respectivas metas. 
Parágrafo único. O acompanhamento dos Pactos de Aprimoramento 
do SUAS, que estará a cargo da União e dos Estados, deverá orientar 
o apoio técnico e financeiro à gestão descentralizada para o alcance 
das metas de aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, 
projetos e benefícios socioassistenciais do SUAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. 2015/ FGV/DPE-MT. A NOB SUAS 2012 preconiza que os Municípios serão 
classificados a partir de um conjunto de indicadores de gestão, serviços, programas, 
projetos e benefícios socioassistenciais denominado 
 A- Coeficiente de Gení. 
 B- Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. 
 C- Mensuração de Desigualdade Social. 
 D- Índice de Desenvolvimento do SUAS – ID SUAS. 
 E- Censo Demográfico Municipal. 
Comentário: O Índice de Desenvolvimento do SUAS – ID SUAS é calculado 
levando em consideração os indicadores socioterritoriais, de gestão, de serviços 
e do controle social, apurados anualmente a partir do diagnóstico 
socioterritorial, das informações prestadas no Censo SUAS e outros sistemas da 
Rede SUAS, refletindo o estágio de organização e de desenvolvimento da gestão 
do SUAS, nos municípios, DF e estados. 
Resposta Correta: Letra D- Índice de Desenvolvimento do SUAS – ID SUAS. 
 
 
Proteção Social – NOB/SUAS/2005. 
 A proteção social de assistência social consiste no conjunto de 
ações, cuidados, atenções, benefícios e auxílios ofertados pelo SUAS 
para redução e prevenção do impacto das vicissitudes sociais e 
naturais ao ciclo da vida, à dignidade humana e à família como núcleo 
básico de sustentação afetiva, biológica e relacional. 
 A proteção social de assistência social, ao ter por direção o 
desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por 
princípios: 
 a matricialidade sociofamiliar; 
 a territorialização; 
 a proteção pró ativa; 
 a integração à seguridade social; 
 a integração às políticas sociais e econômicas. 
 A proteção social de assistência social, ao ter por direção o 
desenvolvimento humano e social e os direitos de cidadania, tem por 
garantias: 
 
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 a segurança de acolhida; 
 a segurança social de renda; 
 a segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; 
 a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e 
social; 
 a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais. 
 Para a proteção social de assistência social o princípio de 
matricialidade sociofamiliar significa que: 
 a família é o núcleo social básico de acolhida, convívio, autonomia, 
sustentabilidade e protagonismo social; 
 a defesa do direito à convivência familiar na proteção de assistência 
social supera o conceito de família como unidade econômica, mera 
referência de cálculo de rendimento per capita e a entende como núcleo 
afetivo, vinculada por laços consanguíneos, de aliança ou afinidade, onde 
os vínculos circunscrevem obrigações recíprocas e mútuas, organizadas 
em torno de relações de geração e de gênero; 
 a família deve ser apoiada e ter acesso a condições para responder ao 
seu papel no sustento, na guarda e na educação de suas crianças e 
adolescentes, bem como na proteção de seus idosos e portadores de 
deficiência; 
 o fortalecimento de possibilidades de convívio, educação e proteção 
social na própria família não restringe as responsabilidades públicas de 
proteção social para com os indivíduos e a sociedade. 
 O princípio da territorialização significa o reconhecimento da 
presença de múltiplos fatores sociais e econômicos que levam o indivíduo e 
a família a uma situação de vulnerabilidade, risco pessoal e social. O 
princípio da territorialização possibilita orientar a proteção social de 
assistência social: 
 na perspectiva do alcance de universalidade de cobertura entre 
indivíduos e famílias sob situações similares de risco e vulnerabilidade; 
 a possibilidade de aplicar o princípio de prevenção e proteção pró ativa, 
nas ações de assistência social; 
 a possibilidade de planejar a localização da rede de serviços a partir dos 
territórios de maior incidência de vulnerabilidade e riscos. 
 O princípio de proteção proativa se dá principalmente no campo da 
proteção social básica enquanto um conjunto de ações capazes cia de danos 
sociais. 
 O princípio de integração à seguridade social reafirma que a 
proteção social brasileira se constitui da previdência social, da saúde e da 
assistência sociais que devem manter entre si relações de completude e 
integração da análise de resultados sobre a incidência de riscos sociais à 
população brasileira. 
 O princípio de integração às políticas sociais e econômicas é 
constitutivo da dinâmica e da gestão da assistência social, na medida em que 
 
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grande parte das vulnerabilidades e dos riscos se concentra no âmbito social 
e econômico, o que exige ações intersetoriais e de integração territorial. 
 A segurança de acolhida é provida através de ofertas públicas de 
espaços e serviços para a realização das atenções de proteção social básica 
e especializada. 
 As instalações físicas e a ação profissional devem conter condições 
de recepção, escuta profissional qualificada, informação, referência, 
concessão de benefícios, de aquisições materiais, sociais e educativas. 
 A segurança de acolhida supões a oferta de ações de abordagem em 
territórios de incidências de situações de risco bem como de rede de serviços 
para oferta de locais de permanência de indivíduos e família, sob curta, média 
e longa permanência através de alojamentos, vagas de albergagens e 
abrigos. 
 A segurança social de renda, de competência da assistência 
social, é operada através de: 
 concessão de bolsas-auxílios financeiros sob determinadas 
condicionalidades com presença (ou não) de contrato de compromissos; 
 concessão de benefícios continuados nos termos da lei para cidadão 
não incluídos no sistema contributivo de proteção social que apresentem 
vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e, ou, incapacidade para a 
vida independente e para o trabalho. 
 
 A segurança de convívio exige a oferta pública de rede 
continuada de serviços que garantam oportunidade e ação 
profissional para: 
 construção, restauração e fortalecimento de laços de 
pertencimento (de natureza geracional, Inter geracional, 
familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários); 
 exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de 
projetos pessoais e sociais de vida em sociedade. 
 A segurança de desenvolvimento de autonomia exige ações 
profissionais e sociais para: 
a) o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do 
protagonismo, da cidadania; 
b) a conquista de melhore protagonismo e certeza de proteçãosocial para o 
cidadão, a família e a sociedade; 
c) conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade nos laços 
sociais para os cidadãos e cidadãs sob contingências e vicissitudes. 
 A segurança de apoio e auxílio, quando sob riscos circunstanciais, 
exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia em caráter 
transitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus 
membros e indivíduos. 
 
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 A proteção social de assistência social é hierarquizada em 
básica e, em especial e, ainda, tem níveis de complexidade do 
processo de proteção, por decorrência do impacto desses riscos no 
indivíduo e em sua família. A rede socioassistencial, com base no 
território, constitui um dos caminhos para superar a fragmentação na 
prática dessa política o que supõe constituir ou redirecionar essa 
rede, na perspectiva de sua diversidade, complexidade, cobertura, 
financia 
 A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações 
de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e 
aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. 
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade 
social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário 
ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, 
fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento 
social. 
 A proteção social especial tem por objetivos prover atenções 
socioassistenciais a famílias e indivíduos que se encontram em 
situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus 
tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias 
psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de 
rua, situação de trabalho infantil, entre outras. 
 
 
 
 
4. 2014/ CESGRANRIO/CEFET-RJ. De acordo com a Norma 
Operacional Básica da Assistência Social (NOB/SUAS), de 2005, 
a proteção social básica será operada por intermédio de 
a- ações de apoio a situações de riscos circunstanciais, em 
decorrência de calamidades públicas e emergências. 
b- rede de serviços de atendimento domiciliar, albergues, 
abrigos, moradias provisórias para adultos e idosos, garantindo 
a convivência familiar e comunitária. 
c- rede de serviços de acolhida para crianças e adolescentes com 
repúblicas, casas de acolhida, abrigos e família acolhedora. 
d- rede de serviços socioeducativos direcionados para grupos 
geracionais, intergeracionais, grupos de interesse, entre outros. 
e- serviços especiais de referência para pessoas com deficiência, 
abandono, vítimas de negligência, abusos e formas de violência 
 
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Comentário: A proteção social básica tem como objetivos 
prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento 
de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários. Destina-se à 
população que vive em situação de vulnerabilidade social 
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, 
precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre 
outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – 
relacionais e de pertencimento social. 
Resposta Correta: Letra d- rede de serviços socioeducativos 
direcionados para grupos geracionais, intergeracionais, 
grupos de interesse, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. ITENS 2 E 3 DA POLÍTICA PUBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
 
2. POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
2.1. Princípios 
2.2. Diretrizes 
2.3. Objetivos 
2.4. Usuários 
2.5. Assistência Social e as Proteções afiançadas 
 2.5.1. Proteção Social Básica 
 2.5.2. Proteção Social Especial 
 Proteção Social Especial de Média Complexidade 
 Proteção Social Especial de Alta Complexidade 
 
3. GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NA 
PERSPECTIVA DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS 
3.1. Conceito e Base de Organização do Sistema Único de Assistência Social – SUAS 
3.1.1. Matricialidade Sociofamiliar 
3.1.2. Descentralização Político-Administrativa e Territorialização 
3.1.3. Novas Bases para a Relação entre o Estado e a Sociedade Civil 
3.1.4. Financiamento 
3.1.5. Controle Social 
 O desafio da participação dos usuários nos conselhos de Assistência Social. 
 
2. POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 
De acordo com o artigo primeiro da LOAS, “a assistência social, direito do 
cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, 
que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de 
iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às 
necessidades básicas”. 
 
 
A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a 
Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social 
e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em 
dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social 
inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da 
universalização dos acessos e da responsabilidade estatal. A LOAS 
cria uma nova matriz para a política de assistência social, inserindo-
a no sistema do bem-estar social brasileiro concebido como campo 
 
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da Seguridade Social, configurando o triângulo juntamente com a 
saúde e a previdência social. 
 
A inserção na Seguridade Social aponta, também, para seu caráter de 
política de Proteção Social articulada a outras políticas do campo social, 
voltadas à garantia de direitos e de condições dignas de vida. Segundo Di 
Giovanni (1998:10), entende-se por Proteção Social as formas 
“institucionalizadas que as sociedades constituem para proteger parte ou o 
conjunto de seus membros. Tais sistemas decorrem de certas vicissitudes 
da vida natural ou social, tais como a velhice, a doença, o infortúnio, 
as privações. (...). Neste conceito, também, tanto as formas seletivas de 
distribuição e redistribuição de bens materiais (como a comida e o dinheiro), 
quanto os bens culturais (como os saberes), que permitirão a sobrevivência 
e a integração, sob várias formas na vida social. Ainda, os princípios 
reguladores e as normas que, com intuito de proteção, fazem parte da vida 
das coletividades”. Desse modo, a assistência social configura-se como 
possibilidade de reconhecimento público da legitimidade das demandas de 
seus usuários e espaço de ampliação de seu protagonismo. 
 
A proteção social deve garantir as seguintes seguranças: segurança 
de sobrevivência (de rendimento e de autonomia); de acolhida; de 
convívio ou vivência familiar. 
 
A segurança de rendimentos não é uma compensação do valor do salário 
mínimo inadequado, mas a garantia de que todos tenham uma forma 
monetária de garantir sua sobrevivência, independentemente de suaslimitações para o trabalho ou do desemprego. É o caso de pessoas com 
deficiência, idosos, desempregados, famílias numerosas, famílias desprovidas 
das condições básicas para sua reprodução social em padrão digno e cidadã. 
 
Por segurança da acolhida, entende-se como uma das seguranças 
primordiais da política de assistência social. Ela opera com a provisão 
de necessidades humanas que começa com os direitos à alimentação, ao 
vestuário e ao abrigo, próprios à vida humana em sociedade. A conquista da 
autonomia na provisão dessas necessidades básicas é a orientação desta 
segurança da assistência social. É possível, todavia, que alguns indivíduos 
não conquistem por toda a sua vida, ou por um período dela, a autonomia 
destas provisões básicas, por exemplo, pela idade – uma criança ou um idoso 
–, por alguma deficiência ou por uma restrição momentânea ou contínua da 
saúde física ou mental. 
 
 
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Outra situação que pode demandar acolhida, nos tempos atuais, é a 
necessidade de separação da família ou da parentela por múltiplas situações, 
como violência familiar ou social, drogadição, alcoolismo, desemprego 
prolongado e criminalidade. Podem ocorrer também situações de desastre ou 
acidentes naturais, além da profunda destituição e abandono que demandam 
tal provisão. 
 
A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio é uma das 
necessidades a ser preenchida pela política de assistência social. Isto supõe 
a não aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das relações. 
É próprio da natureza humana o comportamento gregário. É na relação que 
o ser cria sua identidade e reconhece a sua subjetividade. A dimensão 
societária da vida desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, 
construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos civilizatórios. As 
barreiras relacionais criadas por questões individuais, grupais, sociais por 
discriminação ou múltiplas inaceitações ou intolerâncias estão no campo do 
convívio humano. A dimensão multicultural, Inter geracional, Inter 
territoriais, intersubjetivas, entre outras, devem ser ressaltadas na 
perspectiva do direito ao convívio. 
 
Nesse sentido a Política Pública de Assistência Social marca sua especificidade 
no campo das políticas sociais, pois configura responsabilidades de Estado 
próprias a serem asseguradas aos cidadãos brasileiros. 
 
Marcada pelo caráter civilizatório presente na consagração de direitos sociais, 
a LOAS exige que as provisões assistenciais sejam prioritariamente pensadas 
no âmbito das garantias de cidadania sob vigilância do Estado, cabendo a 
este a universalização da cobertura e a garantia de direitos e acesso para 
serviços, programas e projetos sob sua responsabilidade. 
 
1.1. Princípios 
 
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4º, 
a Política Nacional de Assistência Social rege-se pelos seguintes 
princípios democráticos: 
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as 
exigências de rentabilidade econômica; 
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário 
da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; 
 
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III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a 
benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e 
comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; 
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação 
de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e 
rurais; 
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos 
assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos 
critérios para sua concessão. 
 
 
 
5. CESPE/STJ/2015. Conforme a legislação social em vigor julgue o item 
seguinte. Supremacia do atendimento das necessidades sociais; universalização 
dos direitos sociais; respeito à dignidade do cidadão; igualdade de direitos no 
acesso ao atendimento; e divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas 
e projetos assistenciais são princípios da Lei Orgânica de Assistência Social. 
Certo / Errado 
Comentário: Princípios: 1.Supremacia das necessidades Sociais. 
2.Universalização dos direitos sociais. 3.Respeito à dignidade do cidadão. 
4.Igualdade de direitos, sem discriminação. 5. Divulgação dos benefícios 
e serviços. 
Resposta Correta: Certo 
 
1.2. Diretrizes 
 
A organização da Assistência Social tem as seguintes diretrizes, 
baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS: 
I - Descentralização político-administrativa, cabendo à coordenação 
e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e execução dos 
respectivos programas às esferas, estadual e municipal, bem como a 
entidades beneficentes e de assistência social, garantindo o comando 
único das ações em cada esfera de governo, respeitando-se as 
diferenças e as características socioterritoriais locais; 
II – Participação da população, por meio de organizações 
representativas, na formulação das políticas e no controle das ações 
em todos os níveis; 
III – Primazia da responsabilidade do Estado na condução da Política 
de Assistência Social em cada esfera de governo; 
 
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IV – Centralidade na família para concepção e implementação dos 
benefícios, serviços, programas e projetos. 
 
 
 
6. 2014/CESPE/POLÍCIA FEDERAL. Tendo como referência a Lei 
Orgânica de Assistência Social (LOAS), a Política Nacional de Assistência 
Social (PNAS) e o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), julgue o 
próximo item. As diretrizes da PNAS incluem a centralidade na família 
para a concepção e a implementação de benefícios, serviços, programas 
e projetos de assistência social. Essa concepção também está preconizada 
no SUAS, que, além de priorizar a centralidade na família e na 
matricialidade sociofamiliar, estabelece padrões de atendimento, 
nomenclatura dos equipamentos, indicadores de avaliação e resultados. 
Certo / Errado 
Comentário: A organização da Assistência Social tem as seguintes 
diretrizes, baseadas na Constituição Federal de 1988 e na LOAS: I 
- Descentralização político-administrativa, cabendo a 
coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação 
e execução dos respectivos programas às esferas estadual e 
municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência 
social, garantindo o comando único das ações em cada esfera de 
governo, respeitando-se as diferenças e as características 
socioterritoriais locais; II – Participação da população, por meio 
de organizações representativas, na formulação das políticas e no 
controle das ações em todos os níveis; III – Primazia da 
responsabilidade do Estado na condução da Política de Assistência 
Social em cada esfera de governo; IV – Centralidade na família 
para concepção e implementação dos benefícios, serviços, 
programas e projetos. 
Resposta Correta: Certo. 
 
 
1.3. Objetivos 
 
 
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de forma integrada

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