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Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Profª: Edistia M. Abath
Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS
Discente: William J. Vieira
Recife
2018
INTRODUÇÃO
A origem da Assistência Social no Brasil é historicamente baseada na caridade, filantropia e na solidariedade religiosa, sobretudo da igreja católica. É de certo que ainda hoje exista um problema na distinção entre a assistência e a filantropia, por estas estarem intrinsecamente ligadas desde sua gênese. Para Mestriner o Estado demorou a colocar-se para responder diretamente pelas atenções sociais, o mesmo sempre fez com que a assistência social se transmitisse no campo da solidariedade e benemerência, e tais princípios nem sempre representavam direitos sociais, mas apenas benevolência paliativa. (MESTRINER)
Desta forma, o Estado passou a usar a estratégias nas quais transferia para as organizações da sociedade civil as principais responsabilidades na área social, e por sua parte executando ações meramente emergenciais. E assim é feito até que a Assistência passe por um marco legal que a legitimasse como política pública, a sua introdução a constituição de 1988. Entretanto, devido a sua construção histórica e concepção precária sempre ligada à filantropia, a política de Assistência não conseguiu se desvincular dessas marcas ideológicas mesmo em seu marco legal.
O contexto da década de 1980 se desenha como um momento em que, no setor assistencial, se exige práticas inovadoras para as demandas insurgentes e outras reconfiguradas e apresentadas com novas facetas na nova realidade nacional de transição democrática, em que um grande número da população pedia respostas mais ágeis e efetivas de uma política assistencial. Desse modo, começa-se a discutir de forma mais acentuada caminhos para se formular uma política pública de assistência social através da inclusão de direitos sociais e, de maneira mais específica, do direito à seguridade social, e nela, a garantia à saúde, à assistência e previdência social na Constituição Federal. 
A partir da luta de diversos grupos e movimentos sociais, como sindicatos, partidos políticos, trabalhadores da área, intelectuais, profissionais liberais, parcelas da igreja, organizações públicas e privadas entre outros, foi-se discutindo e construindo uma proposta de Lei Orgânica e de Política de Assistência Social em favor das pessoas em situação de vulnerabilidade e, no termo tratado na época, exclusão social.
A constituição de 1988 foi o marco legal que possibilitou a garantia da Seguridade Social, e pela primeira vez na história, a Assistência Social foi introduzida em uma Constituição Federal.
A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (Art 194 da constituição.)
É garantido neste artigo para a seguridade: a universalidade da cobertura e do atendimento, diz respeito aos sujeitos protegidos, no sentido de que todas as pessoas são credoras de proteção social; a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, este princípio é um desdobramento do princípio da igualdade, e garante às populações urbanas e rurais cobertura para as mesmas contingência; a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços, a seletividade está ligada à escolha das prestações que serão feitas de acordo com as possibilidades econômico-financeiras do sistema da Seguridade Social. Já a distributividade relaciona-se com o ideal de justiça social, visto que o sistema visa à redução das desigualdades sociais e econômicas, mediante política de redistribuição de renda; a irredutibilidade do valor dos benefícios, Tal princípio visa a assegurar que o valor nominal dos benefícios concedidos aos beneficiários da Previdência ou da Assistência Social seja preservado, ou seja, os valores dos benefícios não podem ser reduzidos; eqüidade na forma de participação no custeio, Em relação ao custeio da seguridade social, significa dizer que quem tem maior capacidade econômica irá contribuir com mais; quem tem menor capacidade contribuirá com menos; diversidade da base de financiamento, O financiamento da seguridade social é de responsabilidade de toda a comunidade, é a aplicação do princípio da solidariedade, que impõe a todos os segmentos sociais, Poder Público, empresas e trabalhadores a contribuição na medida de suas possibilidades; caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, a gestão deve envolver os trabalhadores, empregadores, aposentados e o Poder Público. geralmente essa participação se dá através dos conselhos.
A Constituição dedica, no capítulo da seguridade social, uma seção específica para a Assistência Social, prevendo em seu artigo 203, os destinatários deste segmento da ordem social. Já o artigo 204, além de indicar a fonte primária dos recursos que custearão tais ações, define as diretrizes a serem adotadas na política de assistência social. No que diz respeito às ações a serem desenvolvidas neste setor, o artigo 204 trás dois princípios que são inovadores e de extrema importância para o seu difícil êxito, ou seja, o que se refere à descentralização político-administrativa e o relativo à participação da sociedade brasileira na discussão dos temas afetos ao setor.
A universalização de direitos, a descentralização político-administrativo e a gestão democrática, que contempla a participação popular, se apresentam como princípios e diretrizes orientadores das políticas públicas e, em particular, da política de assistência social, sendo, portanto, do ponto de vista da norma constitucional, uma negativa à tradição das políticas sociais brasileiras, as quais têm se configurado ao longo de nossa história em políticas elitistas, promotoras de privilégios e discriminações (CAMPOS; MACIEL, 1997, p. 144 apud CAMPOS, Edval, 2005. p,3).
A LEI ORGÂNICA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
No ano de 1993, através da lei nº 8.742 de 7 de Dezembro de 1993, é promulgada a Lei Orgânica da Assistência Social — LOAS, que surge para forma a regulamentar artigo do texto constitucional que instituiu definitivamente a Assistência Social como um direito social não contributivo, estabelecendo seus princípios e diretrizes, assim como a proteção social que passa a ser garantida por meio de serviços, benefícios, programas e projetos, havendo detalhamento posterior em três instrumentos principais: a Política Nacional de Assistência Social – PNAS e duas Normas Operacionais Básicas – NOB,
Com a aprovação da PNAS de 2004 e a NOB de 2005, é instituído o Sistema Único da Assistência Social — SUAS e a política alcança avanços expressivos que marcaram a sua implementação. Anos adiante destaca-se a importância da promulgação da Lei 12.435 de 2011, que alterou a LOAS, incluindo o SUAS, as unidades de referência, serviços e programas socioassistenciais na legislação nacional. A partir do Art. 1º da lei nº 8.742, A assistência social é definida como direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. (BRASIL, 1993).
Assim segue a legislação da LOAS destacando seus objetivos, princípios e diretrizes, benefícios, serviços, programas e projetos: 
· Objetivos
 Fica definido no Art; 2º da LOAS os seguintes objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuirmeios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. E por meio de um parágrafo único designa-se a Assistência Social realizar de forma integrada às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais. (BRASIL, 1993).
Os objetivos da LOAS apreende tudo aquilo que antes eram vistos como não responsabilidade do Estado e executado de forma arbitrária por instituições religiosas e organizações não governamentais, sendo assim não era garantido na forma de direito e não garantia a universalidade dos mesmos.
· Princípios 
o Art. 4º define como princípios da assistência social: I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (BRASIL, 1993).
· Diretrizes 
No Art. 5º A organização da assistência social define como base as seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e comando único das ações em cada esfera de governo; II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis; III - primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social em cada esfera de governo. (BRASIL, 1993).
A proteção social da Assistência Social é hierarquizada e dividida em Básica e Especial, contendo ainda níveis de complexidade do processo de proteção, em detrimento do impacto de riscos no indivíduo e em sua família. Sendo assim, segue no capítulo IV da LOAS:
“A Proteção Social Básica tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por deficiência, dentre outras.” (Política Nacional de Assistência Social – PNAS, 2004, p. 33).
· Benefícios
Compondo a proteção social básica, no art. 20 da LOAS encontra-se o Benefício de Prestação Continuada - BPC. O BPC é a garantia de 1 (um) salário mínimo mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso com 70 (setenta) anos ou mais e que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção e nem de tê-la provida por sua família. (BRASIL, 1993).
Nos parágrafos deste artigo se encontram as definições mais específicas de quem se enquadra nos critérios para receber o benefício. Assim como a definição de pessoa com deficiência, definição de família, pessoa idosa. Assim como também explicita outras exigências para o recebimento, como a não acumulação com outros benefícios, durabilidade do recebimento, e a declaração de renda e outros documentos.
 Ainda no que tange a proteção social básica estão os Benefícios Eventuais, que se encontram no Art. 22. Entendem-se por benefícios eventuais aqueles que visam ao pagamento de auxílio por natalidade ou morte às famílias cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo. (BRASIL, 1993).
Nos parágrafos deste artigo se encontram a exposição dos critérios para aplicação de tal benefício, assim como a quem será destinado. Também é definido que o valor e a durabilidade dos benefícios deverão ser regulamentados pelos Conselhos de Assistência Social dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
· Serviços 
Art. 23. Entendem-se por serviços assistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessidades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidas nesta lei. (BRASIL, 1993).
Os serviços compõem a proteção social básica assim como a proteção social especial. os serviços da proteção básica deverão ser executados de forma direta nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS e em outras unidades públicas de assistência social. Na organização desses serviços da Assistência Social serão criados programas de amparo às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, às pessoas que vivem em situação de rua.
A proteção social especial dá primazia a ocorrências de situações de risco ou violação de direitos. Os serviços de proteção especial são divididos em média e alta complexidade. A proteção social especial de média complexidade é coordenada e articulada nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, unidades públicas estatais responsáveis pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com direitos violados, direcionando o foco das ações para a família na perspectiva de potencializar e fortalecer sua função protetiva. (LOAS ANOTADA, 2009, p. 25).
A proteção social especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e, ou, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. (PNAS, 2004, p. 37).
· Programas
Art. 24. Os programas de assistência social compreendem ações integradas e complementares com objetivos, tempo e área de abrangência definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais. (BRASIL, 2009)
Neste artigo encontramos tanto programas da proteção social básica quanto da especial. São Programas da proteção social básica o Programa de Atenção Integral às Famílias – PAIF, o Programa de Inclusão Produtiva, programas de incentivo ao protagonismo juvenil e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, dentre outros. (LOAS ANOTADA, 2009, p. 26).
Constituem a proteção social especial programas como: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI; Programa de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, dentre outros. (LOAS ANOTADA, 2009, p. 27).
 
· Projetos
Os Projetos de Enfrentamento da Pobreza contidos no art. 25. compreendem a instituição de investimento econômico-social nos grupos populares, buscando subsidiar, financeira e tecnicamente, iniciativas que lhes garantam meios, capacidade produtiva e de gestão para melhoria das condições gerais de subsistência, elevação do padrão da qualidade de vida, a preservação do meio-ambiente e sua organização social. (BRASIL, 1993).
Segundo a PNAS tais projetos compõem a proteção social básica, entretanto, pode ser voltada para o público-alvo da proteção social especial, as famílias e pessoas em situação de risco.
No capítulo V da LOAS trata-se da base de financiamento da política. No Art. 27. Fica o Fundo Nacional de Ação Comunitária (Funac), instituído pelo Decreto nº 91.970, de 22 de novembro de 1985, ratificado pelo Decreto Legislativo nº 66, de 18 de dezembro de 1990, transformado no Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). (BRASIL, 1993).
E no Art. 28. fica definido que o financiamento dos benefícios, serviços, programas e projetos estabelecidos na LOAS será feito com os recursos da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, das demais contribuições sociais previstas no art. 195 da Constituição Federal, além daqueles que compõem o Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). (BRASIL, 1993).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Política de Assistência Social no Brasil é resultado de um processo histórico de lutas e demanda pelo direito à assistência social garantida como legalmente no Brasil. Tal processo foi, sobretudo no campo teórico, repleto de inovações no que tange a política pública, trazendo novos conceitos e ampliando o acesso aos usuários. É importante lembrar que mesmo após ser garantida legalmente como política pública na Constituição de 1988, a Assistência Social não se distanciou de imediato de suas raízes tradicionais marcadas pela filantropia e a ações de caridade da igreja católica, o que fazia com que o Estado efetuasse tal política ainda de forma assistencialista. 
Para que a Política de Assistência pudesse se desatrelar desse apêndice conservador foi necessário ainda muitas outras reformulações até que chegássemos a um dispositivo legal altamente novo e voltado às reais necessidades colocadas como demandas à Política de Assistência no Brasil. Só então em 1993 a LOAS surge como resultado dessas reformulações e lutas de profissionais, setores da sociedade civil e política.
A LOAS pode se entendida como afirmação dos direitos básicos que permitam uma vida digna garantindo acesso aos mínimos necessários para a subsistência do ser humano. Através dos benefícios, serviços, programas e projetos a LOAS possibilita que na sociabilidade brasileira aqueles que vivem em situações de desigualdade social possam ter a capacidade de sair de uma situação de risco socioeconômica, diferentemente do velho modo de se fazer a assistência apenas visando a reprodução da desigualdade e a manutenção das classes subalternas na posição em que se encontravam.
REFERENCIAS
Ambito juridico (http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8659)
a complexa descentralização da política de assistência social. Edval Bernardino Campos. universidade federal do maranhão. programa de pós-graduação em políticas públicas. 2005 <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos2/Edval_Bernardino_Campos160.pdf>
LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8742compilado.htm>
PNAS.<https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf>
LOAS ANOTADA. <https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/LoasAnotada.pdf>

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