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Universidade Federal de São Carlos Campus Sorocaba Introdução às Práticas Laboratoriais Prática 02 – Erro experimental e algarismos significativos. Docente: Luciana Camargo de Oliveira Grupo: Franciny Rodrigues R.A.: Luana Rodrigues R.A.: Data do Experimento: 20/03/2015 Data da Entrega: 27/03/2015 Introdução Algarismos significativos são parte importante dos cálculos, pois lidam com a precisão das medidas. Em medições temos de levar em conta a respectiva precisão. Todas as medições estão relacionadas com a escala do aparelho de medida utilizado, assim, o último algarismo está sujeito a um erro, devido a sua precisão. Para haver maior precisão medimos diversas vezes a mesma amostra, levando em consideração o maior número de algarismos significativos possíveis. Nas vidrarias utilizadas, estava indicado o erro e imprecisão, resultado de imperfeições existentes. Com o conhecimento do erro, os resultados podem ser considerados confiáveis. Através do volume e massa, calculamos a densidade da amostra pela equação: D = Com os resultados traçamos o gráfico de massa (g) x Volume (mL). Objetivos Esta prática tem como objetivos, analisar e conhecer a teoria dos erros e desvios experimentais, além de aprender a como utilizar uma balança analítica, como fazer a correta medição de volume e começar a realizar trabalhos com algarismos significativos através de simples experimentos. Materiais e Equipamentos Utilizados - 1 Proveta de 25 mL - 1 Frasco lavador com água destilada - Kit de amostras sólidas Métodos Pesagem de amostras sólidas As amostras sólidas utilizadas foram porcas de três tamanhos e massas diferentes. Inicialmente, tarou-se a balança analítica, e pesou-se a primeira porca, de menor tamanho, resultando em uma massa m1 igual á 2,1304g. Repetiu-se a medição da mesma amostra, resultando em uma m2 igual á 2,1305g. Em uma ultima medição da mesma amostra, obteve-se massa m3 igual á 2,1295g. Para a segunda amostra utilizamos uma segunda porca de tamanho um pouco maior em relação a primeira, e repetiu-se o processo, tarando-se a balança analítica e pesando-a por três vezes, resultando em massas m1 igual á 4,5768g ; m2 igual á 4,5768g e m3 igual á 4,5762g. Na terceira amostra foi utilizada uma terceira porca, de tamanho maior em relação as outras duas primeiras utilizadas. O processo se repetiu novamente: tarou-se a balança, e pesou-se a porca, resultando em uma massa m1 igual á 10,0943g. Pesou-se novamente a mesma amostra, resultando em uma m2 igual á 10,0942g. Na terceira e última pesagem foi obtido massa m3 igual á 10,0941. Medição do Volume Em uma proveta de 25mL, preencheu-se com água destilada aproximadamente metade de sua capacidade (12,5 mL), e com o auxilio de uma pinça foi introduzido a primeira amostra, a porca de menos tamanho, resultando em um volume de 13 mL. Novamente inseriu-se água destilada, preenchendo 12,5 mL da proveta. Introduziu-se novamente a amostra retirando-se as bolhas com leves batidinhas na parede da proveta, resultando em um novo volume também de 13mL. O processo repetiu-se, resultando em um volume, novamente, de 13 mL. Para a medição de volume da segunda amostra (porca de tamanho maior em relação á primeira) utilizou-se novamente uma proveta de 25 mL, preenchendo-a com água destilada até metade de sua capacidade (12,5 mL). Introduziu-se a porca com o auxilio da pinça, resultando em volume igual á 13,5 mL. Na medição do segundo volume, da segunda amostra, inseriu-se água destilada (12,5 mL) e novamente inseriu-se a porca, resultando em um volume V2 igual á 13,5 mL. O processo se repetiu na terceira medição, obtendo-se V3 igual á 13,5 mL. Com a terceira amostra, uma porca de tamanho maior em relação ás duas primeiras, utilizou-se o mesmo método: água destilada preenchendo metade da proveta de 25mL (12,5 mL), e inserindo a amostra com o auxilio de uma pinça, resultando em um volume de 14 mL. O processo se repetiu por duas novas vezes, resultando novamente em volumes iguais á 14mL. Resultados e Discussões Pesamos 3 vezes as amostras para avaliar as massas e logo após foi feito a média e o desvio padrão de cada uma, na qual utilizamos 4 algarismos significativos para essa medição, que segue relacionada abaixo: Após obter esses valores, fizemos a medição do volume de cada amostra, considerando 12,5 ml a medida 0 de cada volume e mais ou menos 0,5 ml a margem de erro da proveta. Fizemos novamente 3 medições com cada amostra e calculamos a média e o desvio padrão de cada uma, que está relacionada na tabela abaixo: Com esses dados, podemos então fazer o calculo da densidade e do coeficiente angular da reta de cada amostra. Para escrever a equação relacionada, utilizamos a equação da reta, onde: y = mx + b massa (v) = densidade.x + v v = intercepto no eixo Y. v = 12,5 densidade = inclinação, ∆M = Mf - Mi ∆V Vf – Vi b = 10,0942 – 0 = 10,0942 = 4,0376 14 – 12,5 2,5 Equação da reta então é igual á: M(V) = 4,0376.x + 12,5 Conclusão Com a experiência em questão podemos concluir que é necessário fazer varias análises e coletar vários dados para certa aplicação laboratorial, pois observamos que pode haver variações na medida em que for coletada, pode ser pouca ou muita dependendo do equipamento que será utilizado, no caso da experiência que foi realizada utilizamos a balança analítica que tinha 4 algarismos significativos, sendo assim, para a simples experiência que fizemos foi observado uma mínima variação de peso e volume das amostras e confirmamos isto fazendo o calculo de desvio padrão, na qual o resultado foi abaixo de 0 o que significa que a variação entre as amostras não interfere na aplicação. Com o gráfico podemos concluir também que entre as amostras o que era determinante na obtenção da densidade era o peso e volume de cada amostra, na qual conseguimos a equação que dependendo da densidade que a amostra possuir, inserindo na equação teríamos o peso de cada amostra.
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