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REVISÃO PARA AV2 DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS

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REVISÃO PARA AV2 DE GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
1. CICLO DE ATIVIDADES LOGÍSTICAS
O ciclo de atividades logísticas envolve 4 etapas a saber:
Suprimentos Relacionamento com os fornecedores
Produção Matéria-prima transformada em produto
Apoio à manufatura Suprimentos para produção
Armazenagem 			 Guarda de produtos
2. ESTOQUE EM TRÂNSITO
Sempre que transportamos produtos aos clientes, devemos contabilizar esses
itens como o estoque em trânsito. Os itens sendo transportados também
resultam em custos com manutenção, seguro, perdas e manuseio. Portanto,
quanto mais tempo um item demora para ser transportado, maiores serão os
gastos com estoques em trânsito.
3. PREVISÃO DE DEMANDA
Todo planejamento de uma cadeia de suprimentos parte de uma previsão de
demanda. Para planejar a quantidade de fábricas, depósitos e modos de transporte,
a empresa precisa ter ao menos uma ideia de como será sua demanda
futura. Portanto, a função “previsão de demanda” deve formular estimativas
precisas sobre como será a demanda futura. Entretanto, prever o futuro não é
uma tarefa fácil. No caso de produtos inovadores e de alta tecnologia, a demanda
tende a ser mais incerta do que em mercados de produtos mais maduros,
como alimentos ou produtos de limpeza.
4. CONCEITO DE DEMANDA RELACIONADO AS CONDIÇÕES DE MERCADO E A NECESSIDADE DE PRODUÇÃO
 A demanda independente é aquela que depende das condições de mercado e que está fora do controle imediato da empresa. Mesmo que a empresa possa interferir ou estimular essa demanda através de alguns eventos como promoções ou reduções de preços, a quantidade final demandada do item dependerá do mercado. Terão que suprir a demanda sem ter qualquer visibilidade concreta antecipada dos pedidos dos consumidores. Demanda dependente é aquela relativamente previsível porque depende de alguns fatores para acontecer. Um item é considerado de demanda dependente se o seu consumo puder ser programado internamente, ou seja, os itens da demanda dependente são usados na produção interna de outros itens. A quantidade programada para consumo depende das expectativas da empresa em relação ao comportamento do mercado, onde através de uma previsão de demanda de um ou mais itens de demanda independente, a programação da produção é estabelecida. A demanda dependente procura fazer uma estimativa da demanda futura, prevendo os recursos que possam suprir essa demanda e tentando responder rapidamente se a demanda real não corresponder à prevista. Os itens da demanda dependente  dependem da previsão de consumo dos itens de demanda independente e seus itens são as matérias-primas componentes dos produtos, e as peças para montagem.
5. ESTOQUE DE SEGURANÇA
 O estoque de segurança deve ser dimensionado de forma a garantir uma certa confiança de que não haverá falta de estoques. A variabilidade na demanda é o principal fator que aumenta os estoques de segurança.
6. GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
O CSCMP (Council of Supply Chain Management Professionals – Conselho dos Profissionais de Gestão de Cadeias de Suprimentos) explica que gerenciar a cadeia de suprimentos envolve o
planejamento e gestão de todas as atividades de aquisição, compras e conversão, bem como todas as outras atividades logísticas. Mais importante que isso, gerenciar uma cadeia de suprimentos envolve a coordenação e colaboração com parceiros, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços logísticos e clientes. Em sua essência, a gestão da cadeia de suprimentos é uma função que integra o suprimento e a demanda dentro e entre as empresas.
7. LOGÍSTICA REVERSA
Logística Reversa, também conhecida como logística inversa, é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo, visando o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.
Quando uma empresa de logística consegue empregar um processo de logística reversa de maneira ainda lucrativa, ela está alcançando a sustentabilidade econômica e ambiental do seu negócio.
Segundo o artigo 3, parágrafo 12, da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010: a logística reversa consiste em um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
A logística comum é um conjunto de estratégias e ações para produzir e entregar produtos da forma mais barata e ágil possível às lojas e consumidores.
Logo, a logística reversa, é um conjunto de estratégias e ações para recolher esses produtos utilizados da forma mais barata e ágil possível.
8. PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA (RECEBER > ARMAZENAR > DISTRIBUIR)
De acordo com Bertaglia (2003), produtos e materiais são movimentados ao longo da cadeia de abastecimento. A matéria-prima é transportada para as fábricas para se transformar em produto final; em seguida, flui dos fornecedores para os centros de distribuição e daí para os clientes, dependendo do modelo estabelecido pela empresa. O processo de distribuição tem sido foco permanente das organizações uma vez que os custos neles existentes podem ser elevados e as oportunidades são muitas. Novos conceitos de distribuição estão sendo discutidos a fim de obter vantagens competitivas visando colocar os produtos, principalmente bens de consumo, ao alcance dos clientes.						 A distribuição física consiste basicamente em três elementos globais: 
-Recebimento;
-Armazenamento; 
-Distribuição.
Recebimento
A função de recebimento inicia-se quando o veículo é aceito para descarregar um produto ou material que está destinado ao armazém ou centro de distribuição, o produto é contado ou pesado e o resultado é comparado com o documento de transporte. Dependendo da origem e do tipo de produtos, são necessários análises de qualidade, por meio de amostragens, que eventualmente podem ser feitas antes que o produto seja totalmente descarregado. O recebimento, quanto a sua origem, podem ser classificados em aquisição (compras), importação, transferências entre fábricas e armazém ou centros de distribuição, transferências provenientes de terceiros e devolução de clientes (BERTAGLIA, 2003).
Armazenagem
Após o recebimento, os itens são armazenados em locais específicos no depósito ou no centro de distribuição, em prateleiras, estantes, tanques, estrados, ou até mesmo acondicionados no solo, muitas vezes sobre protetores de umidades, para facilitar a localização. Estes locais podem ser sinalizados por tipo de produtos ou endereços (BERTAGLIA, 2003).
Distribuição
A expedição, despacho ou distribuição corresponde ao processo de separar os itens armazenados em determinado local movimentando-os para outro lugar com o objetivo de atender a uma demanda específica que pode ser o envio de produtos a um cliente ou terceiro com o objetivo de agregar valor ao item. Dentro da operação de expedição, despacho ou distribuição podemos detalhar as atividades de separação, emissão de documentos e carregamento da carga (BERTAGLIA, 2003).
Sendo assim, distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. O profissional de logística deve preocupar-se em garantir a disponibilidade dos produtos requeridos pelos clientes à medida que eles desejem e se isto pode ser feito a um custo razoável.
9. FUNÇÕES DAS EMBALAGENS PARA A ÁREA DE MARKETING
Já há algum tempo as embalagens não são apenas para proteger, conter e permitir o transporte de produtos. Essas funções ainda são extremamente importantes e fundamentais para manter a qualidade das mercadorias, claro, mas você já parou para pensar sobre a importância da aparência para os consumidores?Abaixo, segue algumas funções relevantes das embalagens para a área de marketing:
Conexão entre o consumidor e a marca
A forma como um produto é apresentado ao mercado é uma das principais maneiras de a companhia se comunicar com os potenciais consumidores. É por meio desse primeiro contato visual que um provável futuro cliente se informa sobre o produto, o conhece melhor e até decide comprá-lo.
Além da aparência, o consumidor também se atenta às funcionalidades e à praticidade da embalagem. Facilidade de uso, conveniência, segurança e conforto são sempre levados em consideração na hora de uma pessoa escolher um produto em relação aos concorrentes.
Comunicação e marketing
Bastante ligada ao marketing, a comunicação nas embalagens é a responsável por informar o público. Símbolos, impressões e cores ajudam o fabricante a revelar dados sobre a organização e o produto. Além disso, oferecem informações de contato para que o cliente procure a empresa se necessário.
A comunicação inclui, ainda, o código de barras. Essa tecnologia torna a atuação dos funcionários mais dinâmica e precisa, minimizando as chances de erros, reduzindo o retrabalho e aumentando a velocidade do processo de vendas como um todo.
Competitividade do produto
Hoje em dia, é comum que cada produto tenha, pelo menos, mais dois concorrentes diretos. E é possível que eles tenham preços próximos, desempenho semelhante e características muito similares. Então, resta à embalagem da mercadoria servir como seu diferencial.
É ela que vai atrair o potencial consumidor e, até, estabelecer um contato emocional com ele. Por isso, é fundamental que a embalagem chame a atenção do público-alvo mesmo estando no meio de vários outros produtos concorrentes. Isso é ainda mais importante no caso da indústria de bens de consumo.
Agregação de valor
A embalagem pode ser considerada uma materialização da marca no mercado e também pode ser um fator decisivo de fidelização do cliente. Por isso, ela deve ser condizente com o produto que oferece.
Isso é mais importante ainda no caso do varejo, afinal, a embalagem deve expressar e refletir o padrão de qualidade, os valores e os conceitos do produto. Ou seja, não adianta ter um item de qualidade se a embalagem dele não reforçar essa ideia ou não for coerente com ela.
Além disso, principalmente no varejo, toda a logística de transporte e distribuição da mercadoria nos pontos de venda deve ser pensada antes de definir a embalagem. Assim, durabilidade e resistência sempre devem ser levados em conta para que a embalagem traga valor à marca — e não chegue danificada aos pontos de venda.
Preocupação com a sustentabilidade
O meio ambiente tem sido, cada vez mais, uma preocupação da maioria dos consumidores. As pessoas estão mais atentas ao impacto das suas ações no planeta. Por isso, elas tendem a valorizar empresas que se preocupam com a natureza.
Quando a embalagem é adequada ao produto, o transporte e a distribuição são facilitados. Isso traz economia para a companhia, pois permite uma distribuição eficaz de mercadorias, o que ajuda a minimizar o uso de combustível e, consequentemente, a liberação de gás carbônico na atmosfera.
Plataforma de educação
Como as embalagens estão diariamente nas vidas das pessoas, podem ser uma plataforma de educação bastante abrangente. As informações escritas e visuais contidas nelas são acessíveis a todos — e muitas já vêm incorporando o braile como forma de promover a inclusão social dos deficientes visuais.
Promoções no pós-venda
Quem nunca comprou uma pizza que vinha com selos colecionáveis na embalagem? Esse tipo de ação tem se tornado cada vez mais comum e já está em diversos produtos. O apelo é tão forte que faz até o consumidor se sentir culpado quando esquece da promoção e joga a embalagem fora sem querer.
Interatividade
Com a chegada da realidade aumentada, muitas marcas passaram a aproveitar a tecnologia para interagir com o cliente usando a embalagem como intermediário. Alguns produtos têm trazido jogos interativos em 3D, vídeos ou informações extras em suas embalagens (que, em geral, são acessados com o auxílio de um app).
10. GESTÃO EFICIENTE DA CADEIA DE SUPRIMENTOS (SCM)
Cadeia de suprimentos contém um cenário altamente competitivo, as empresas precisam saber se destacar.
Dois fatores relevantes são a agilidade e o custo, que devem ser conseguidos por meio da gestão da cadeia de suprimentos.
A supply chain management é derivada da demanda por gerenciamento e integração das operações logísticas, envolvendo desde os fornecedores até os consumidores finais. A finalidade dessa prática é agilizar os processos mantendo um custo compatível para, no final, entregar o item adquirido ao cliente.
Como funciona a cadeia de suprimentos?
A supply chain abrange todos os processos logísticos de uma empresa.
Quando ela é bem controlada, as atividades seguem um fluxo contínuo e normal, que garante o bom funcionamento de todos os elos presentes na cadeia.
Por outro lado, se algum dos pontos falhar, todo o processo será prejudicado e isso impactará negativamente a sua empresa.
Como evitar esse prejuízo? Pela integração.
É somente a partir da adoção de um conjunto de métodos bem claros que se torna possível gerenciar mais adequadamente todos os parâmetros da cadeia, como custo, estoque, armazenamento, transporte, entre outros.
Abordando outras sugestões específicas, veja o que você deve fazer para executar uma boa gestão da cadeia logística:
Reduza o número de fornecedores para estabelecer uma relação mais próxima com cada um deles;
Diminua a quantidade de terceirizados com a mesma finalidade da dica anterior;
Determine canais de distribuição e gestão compartilhada do estoque, para que os fornecedores possam dividir lucros, custos e riscos;
Faça previsões acertadas de demanda e escassez do estoque, a fim de elaborar promoções e executar outros ajustes necessários;
Mensure e acompanhe o índice de desenvolvimento do fornecedor, que pode ser implantado pelo Balanced Scorecard (BSC), metodologia que está baseada nos KPIs, ou indicadores-chave de performance;
Utilize ferramentas de gestão eficazes, como os EDIs (Electronic Data Interchange, ou intercâmbio de dados eletrônicos) e ERPs (Enterprise Resource Planning, ou planejamento de recursos da empresa). Essas soluções facilitam as operações eletrônicas e mantém os dados atualizados em tempo real;
Adote ferramentas logísticas para selecionar os lugares mais adequados de planejamento e trabalhar junto às rotas de entrega;
Agilize os processos de expedição e recepção, que agregam pouco valor e podem se tornar gargalos que impedem o bom funcionamento da cadeia;
Cuide do transporte, indo além da avaliação das rotas mais adequadas. Considere principalmente as características do produto e o tempo de deslocamento. Afinal, de nada adianta optar pelo modal marítimo se a mercadoria não resistir;
Integre cliente e fornecedores para determinar a logística mais adequada. Ao tomar decisões conjuntas, é mais fácil acertar, porque os fornecedores conhecem profundamente as características locais e os meios apropriados para diminuir custos e melhorar o processo.

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