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Projeto de Produto Mike Baxter 1) Introdução – Inovação é fundamental/contratos internacionais e globais/vida útil dos produtos sendo mais curtas; – Rápida introdução de produtos no mercado, investida contra produtores lentos; – 10% das novas ideias de produtos chegam ao seu destino, aproximadamente; – Gerenciar os riscos de um projeto: estabelecer metas (minimizar riscos, verificar objetivos, etc)/eliminar o produto, se for provado que não funciona; – Métodos sistemáticos no desenvolvimento de produtos: abordagem multidisciplinar: marketing, engenharia de métodos e conceitos sobre estética e estilo; – Metas claras, baseadas nas condições reais em tempo hábil/verificar o projeto ciclicamente/esforço para a construção das ideias, criar muitas e selecionar; – Liberdade para criarem-se ideias, ideais fracassadas as vezes são caminhos; – Muitas ferramentas e métodos para o desenvolvimento de novos produtos/raramente usa-se mais que um de uma vez; 2) Princípios do desenvolvimento de novos produtos – Fatores crescentes de sucesso: fatores internos à empresa (coordenação da equipe de marketing e vendas, interna)/planejamento e especificações prévias (viabilidade técnica e econômica, esforço nas especificações)/forte orientação para o mercado (melhores qualidade e diferenciações quanto ao concorrente, e chegada na frente no mercado); – Alta incerteza = apostas baixas, e vice-versa (Cooper)/a incerteza é sempre grande no início de um projeto; – Funil de decisões (Cooper; Wheelright): inovar sim ou não/oportunidades de inovação possíveis/todos os produtos possíveis/os conceitos possíveis/configurações possíveis/detalhes possíveis/novo produto; – O funil reduz os riscos de fracasso; – Estratégia de negócios : inovar ou não; – Oportunidade de negócios : enxergar e examinar as oportunidades, colocá-las no plano estratégico/estabelecer uma política de inovação da empresa/políticas de inovação funcionam melhor de médio a longo prazo; – Projeto e desenvolvimento dos produtos : oportunidades específicas/princípios operacionais (projeto conceitual)/configuração do produto (desenhos e modelos)/projeto detalhado para a produção; – Comprometimento financeiro em 4 etapas: investimento financeiro crescente; – Fracasso na fase final: custo intangível do comprometimento da imagem da empresa; – Marketing, projeto de produto e engenharia em processos simultâneos no desenvolvimento; – Gerenciamento das atividades: – Etapas esquemáticas do desenvolvimento: – 01) Teste de mercado, desenhos simples de apresentação; – 02) Especificação de mercado, de projeto e projeto conceitual: seleção do melhor conceito; – 03) Teste de mercado, revisões do projeto, configuração melhor do produto; – 04) Desenhos detalhados do produto e suas especificações, e construção do protótipo; – Reciclagens durante as etapas permitem enxergar oportunidades e melhoras sucessivas; – Múltiplas etapas, mas nem sempre precisa ser seguido linearmente (mapa página 16); – Controle de qualidade do desenvolvimento do produto : – Ciclo do PDCA (plan, do, check, action); – Mesmo sabendo pouco do produto, é possível estabelecer metas; – A medida em há o avançar do projeto, as medidas de qualidade ficam mais específicas/assemelham-se às medidas industriais quando o produto vai tomando forma física; – Primeiro controle, o básico: oportunidades, lucros, volume, inovações; – Segundo controle: especificação do projeto, uma documentação de consenso, com os interesses do marketing, vendas, projeto, desenvolvimento e engenharia; – Metas de qualidade : – Exigência dos consumidores/desejos: envolvem tarefas interdisciplinares; – Metas do desenvolvimento de produtos : – Só valem as metas se elas forem acompanhadas/selecionar as melhores possibilidades/seleção das melhores especificações, para a melhor configuração, fechando-se as fronteiras do projeto: vão determinar o caminho do projeto; – Conceitos-chave do desenvolvimento de produtos : – Produtos novos são desenvolvidos para o consumidor/o desenvolvimento de novos produtos é um problema de difícil solução (fazer por etapas/seguir especificações)/investir nos estágios iniciais do desenvolvimento (maior acompanhamento/menores gastos no início); 3) Princípios de estilo – Estilo é a qualidade que provoca a sua atração visual/adicionam valor ao produto, sem mudanças em seu funcionamento técnico; – Atratividade = muito ligada ao aspecto visual; – 2 estágios do processamento visual: pré-atenção e atenção visual/primeira percepção global (exemplo de imagem com 2 imagens em sua constituição); – Chamar a atenção, para depois prender a atenção; – Gestalt : – Reconhecimento de padrões através da visão/facilidade em detectar simetrias; – Regras da similaridade, proximidade e continuidade/distinção entre figura e fundo; – Harmonização através do Gestalt (não-formal, derivação), sensação visual agradável; – Simplicidade visual e simetria = levam a um conceito minimalista; – Simplicidade visual : – Antes, maior exibição tecnológica, menor força em tecnologia para fazer conceitos mais mínimos/expôr a tecnologia impressionava, influência cultural/forma seguindo a função; – David Berlyne : objetos muito complexos ou muito simples não são atraentes (p. 34); – Complexidade percebida/subjetividade na percepção; – Influência do tempo; – Simplicidade (segurança e conforto) e complexidade (desafio e interpretação) ao mesmo tempo; – Significado simbólico (simbolizar algo, mesmo que nunca tenhamos visto aquilo naquele contexto = familiaridade, etc); – Regras específicas da percepção : – Percepção facial desde criança/independentemente da cultura, há preferências por tipos de faces, expressões (exemplo do Mickey)/objetos seguindo essa tendência da similaridade com expressões/muito cuidado ao incorporar elementos humanos nos produtos: procurar tendências psicológicas, significados culturais, etc; – A série Fibonacci : – Tendência para a razão áurea/seção áurea/espiral logarítmica: encontradas na natureza; – Sensibilidade especial dos humanos para identificar formas orgânicas e padrões de plantas e animais: associada à série de Fibonacci; – Designers podem aplicar essas regras/natureza: fonte inesgotável; – Atração bissociativa : – Quebra de expectativa de associação normal, substituída pela inusitado, relaciona-se com o humor; – Exemplo de objetos de Phillipe Starck/tornam-se atrativos pela peculiaridade; – Requer sutileza e bom senso, sensibilidade – Efeitos sociais, culturais e comerciais : – Contexto cultural de um sociedade levado em ponderação; – Exemplo do sentido utilitarista dos produtos soviéticos durante a revolução comunista; – Complexidade visual ligada anteriormente ao tempo de manufatura = símbolo de prestígio/hoje, sem mais esse sentido; – Cuidados gerenciais ao inovar/possibilidade de inovar e fracassar, ou seguir a tendência; – O estilo torna-se gasto uma hora, é o ponto de investir certamente na inovação; – Os determinantes do estilo : – Impacto da imagem visual/atributos específicos (formas orgânicas, percepção do rosto)/fatores sociais (sociedade), culturais (moda, etc) e comerciais; – O estilo deve ser integrado, com os estudos de áreas técnicas, em todas as fases; – Atratividade do produto : – Visualmente agradável/desejável (marketing)/sugar o consumidor; – 4 formas de atração : – Atração daquilo que já é conhecido (manutenção da identidade visual, identificação fácil do produto)/atração semântica (aparência de bom funcionamento, bom significado)/atração simbólica (simbolismo de refletir uma imagem do produto)/atração intrínseca da forma visual (apelo estético explícito); 4) Princípios da criatividade – Segundo psicólogos, ela pode ser estimulada/é o coração do design; – Etapas da criatividade: inspiração inicial/preparação/incubação/iluminação/verificação; – Se afastar doproblema por instantes para buscar inspiração; – Bissociação e pensamento lateral : – Abrir a solução, fugir do tradicional (exemplo do lançamento de aviões no mar); – A prática: – Preparação : – Qual é o problema/Por que ele existe?/há um problema maior ou ele é parte específica?/a solução ideal existe, e qual seria?/restrições na solução; – Ferramentas: Análise paramétrica (medidas quantitativas, qualitativas e classificatórias) e do problema (redução ao abstrato, raiz do problema); – Definição/objetivo/fronteiras/espaço do problema; – Diversos ângulos do problema; – Geração de ideia: – Redução do problema/expansão do problema/digressão do problema; – Ferramentas: análise da função do produto/permutação das características do produto (fase de configuração)/análise ortográfica (permutação mais avançada)/MESCRAI (busca de alternativas em um produto já existente)/analogias (pensamento lateral/proximidade, semelhança, causa e efeito, contraste)/anotações coletivas/análise morfológica (série de combinações)/uso de clichês; – Brainstorm/Brainwriting/sinética (estímulo ao pensamento lateral/transformar o familiar em estranho, e vice-versa – uso de analogias); – Seleção de ideia ; – Ferramentas: seleção e matriz de avaliação (qualificando); – Revisão do processo criativo: – Avaliações contínuas para melhorias e correções/FISP: lista de verificações em diferentes estágios; 5) A empresa inovadora – Ambiente favorável à inovação, criação de uma cultura; – Equipe de desenvolvimento de produto multidisciplinar (intermédio entre o plano estratégico da empresa e as pessoas da criação); – Administração superior ajudando na questão de conflitos; – Medidas para o sucesso do desenvolvimento de produtos : – Custos de produção, vendas e desenvolvimentos cobertos + lucros; – Para o melhor resultado: orientação do marketing/elaboração de especificações/qualidade do desenvolvimento; – Custo de oportunidade: difícil de quantificar, a oportunidade perdida; – Calcular bem o custo previsto; – Como trabalham as empresas? : – Pesquisa mostrou que os produtos passam por muitas modificações em seu desenvolvimento, ou mesmo já completos, explicitando problemas de qualidade; – Estratégia para o desenvolvimento de produtos: – Muitas empresas agarram uma oportunidade sem haver um planejamento estratégico para tal (metas, missões, estratégias, organização da gerência, recursos humanos, financeiros, etc); – Tipos: estratégia ofensiva (grandes investimentos, patentes, marketing forte)/estratégia defensiva (seguem empresas líderes, marketing menos forte, esforço no design)/estratégia tradicional (não investem em inovação, poucas mudanças em um geral)/estratégia dependente (dependem de fornecedores, matrizes); – Muitas empresas fabricam produtos sem ter participado do processo de desenvolvimento; – Caso das canetas esferográficas: um pioneiro poder ser não somente introdutor de uma nova ideia, mas como o introdutor de melhorias; – Elementos da estratégia : – Missão (fixada) > objetivos (mudam de acordo com o momento) > estratégia (adequada aos objetivos, o caminho, com descrições gerais, novos produtos, novos mercados) > implementação da estratégia (descreve ações específicas); – Etapas do desenvolvimento estratégico : – Onde estamos (missão) / Para onde vamos (objetivos) / como chegaremos (estratégia) / como saberemos se chegaremos (implementação); – Planejamento corporativo da empresa : – Resposta às perguntas acima; – Onde estamos: qual é a imagem da empresa, o posicionamento/pesquisas são feitas/fraquezas e forças, oportunidades e ameaças (análise FFOA e PEST)/ – Para onde vamos: com base na primeira pergunta, nas análises, etc/missão e objetivos, estabelecendo metas (e não o caminho formal); – Estratégia da empresa (dentro do planejamento) : – Mudanças, monitoria das mudanças, minúcia; – Funil de decisões aplica-se aqui; – Como chegaremos lá: etapa criativa do processo/estratégia será uma ponte entre o atual e o desejado/uso da matriz de Ansoff (análise morfológica); – Implementação da estratégia (dentro do planejamento) : – Ações e táticas definidas/diagrama de barras, Gantt, CPM, PERT; – Demanda a pessoas específicas/as ações devem ser: específicas, mensuráveis, realizáveis (podem ser decompostas), programáveis, e com exigência de recursos; – Deve haver um grande monitoramento, e ações corretivas; – Planejamento estratégico para o desenvolvimento de produtos : – Relacionado com a política de produtos da empresa/mais ligada à área de análise econômico- financeira; – Etapas da estratégia para o desenvolvimento de produtos : – Caminho próximo ao do planejamento corporativo, mesmas questões (onde, para, etc); – Em que fase do ciclo se encontra o produto? Em relação aos concorrentes? Velocidade de mudança dos negócios? Capacidade de desenvolvimento de novos produtos? Pessoal, dinheiro, procedimentos?; – Análise da maturidade (novo produto)/análise dos concorrentes (novo produto)/análise do mercado estático (novo produto)/auditoria do risco do produto (correção de falhas – custo de falha e depois, capacidade de desenvolvimento); – Pessoas e equipe de desenvolvimento de produto : – Pessoa criativa, capaz de desenhar, se der bem com trabalho multidisciplinar; – Equipe ideal mistura vários tipos de personalidades e habilidades (Meredith Belbin, pág. 120); – Definições : – Marketing Mix: produto/promoção (comunicação)/preço/praça. 6) Planejamento do produto-especificação da oportunidade – Planejamento do produto inclui: identificação de oportunidade/pesquisa de marketing/análise de produtos concorrentes/proposta de novo produto/elaboração da especificação da oportunidade e especificação do projeto; – Especificação clara: 3x mais chances de sucesso; – O processo do planejamento do produto : – Estratégia do desenvolvimento do produto: regras gerais para a inovação dos produtos, propostas dessa empresa, intenção de inovação, etc; – Período de identificação e especificação de oportunidades: complexidade, muitos pontos de partida; – 4 etapas: estratégia de inovação do produto > início do desenvolvimento do produto específico > pesquisa e análise das oportunidades e restrições > especificação e justificativas do projeto; – 2 tipos de compromisso: gerencial, a especificação de oportunidade (compromisso comercial, preparada antes) e o do projeto, desenho, a especificação do projeto (compromisso técnico)/podem ocorrer modificações nelas, mas o essencial deve-se manter igual; – Especificação de oportunidade : – Justificativa em termos comerciais/apresentação de vantagens e diferenciações, benefícios básicos/descrição do mercado, no caso de ser um novo; – Benefício básico: vantagem essencial com aquele produto, principal diferenciação/medido pela pressão do mercado; – Detalhes, preços, aparência, percentagens nas escalas de preço; – Justificativa da oportunidade : – Financeiros: custos variáveis/fixos/meta de preço/ciclo de vida/lucro/etc; – Não-financeiros: capacidade produtiva da empresa, distribuição, mercado, pontos de vendas; – Pesquisa e análise de oportunidade : – Mais tempo/identificar, avaliar, justificar a oportunidade = pesquisas que confirmem a viabilidade e a consistência da estratégia; – Funil de decisão: partindo da missão da empresa, e chegando às oportunidades; – 3 fontes principais de pesquisa: demanda e desejo dos consumidores/análise dos concorrentes/oportunidades tecnológicas para projetos, inovação; – Origens das oportunidades : – Demanda do mercado: produtos competitivos exigindo atualizações/necessidade de produto que não existe ainda; – Oferta de tecnologia: disponibilidade de novas tecnologias abrindo caminhos; – Para o mercado: mais chances de sucesso; – Pode haver combinação dos dois fatores; – Análise dos produtos concorrentes : – Comumcomeçar a análise antes da pesquisa de mercado; – Identificar as oportunidades de inovação/como há a concorrência entre os produtos/fixar metas para o novo produto; – Fundamental identificar seus concorrentes; – Algumas empresas analisam linhas inteiras dos concorrentes, e são capazes de predizer tendências; – Pesquisa das necessidade de mercado : – Marketing/pesquisa bibliográfica/levantamentos qualitativos e quantitativos do mercado; – Conhecimento do mercado através de vendedores, assistência técnica, etc, conta muito; – Registros internos da empresa: visão parcial; – Pesquisa direta com consumidores é o que mais conta: qualitativa (exploratória e opinativa – produtos existentes) e quantitativa (precisas e específicas – necessidades e expectativas); – Para melhor pesquisar, deve-se entender qual é a necessidade fundamental do consumidor: assim, pode-se gerar uma pesquisa com menos restrição com relação à criatividade; – O fator Morita : – “Faça o que os outros ainda não fizeram”/exemplo do walkman/intensa pesquisa de mercado; – Oportunidades tecnológicas : – Análise dos produtos concorrentes: é uma maneira de não ficar atrasado; – Benchmarking: marcos comparativos já no mercado/busca tendências para buscar melhorias; – Monitoramento tecnológico: agências governamentais, catálogos, internet, envolvimento de acadêmicos em pesquisas, etc; – Previsão tecnológica: técnicas para previsão/Delphi/especialistas; – Seleção da oportunidade de produto : – Análise de todas as oportunidades possíveis, e fechamento com a que mais se aproxime com os ideais da empresa; – Síndrome do primeiro amor: apego à uma ideia só/para melhorar: técnica do advogado; – Síndrome da grama verde: entrar em um mercado desconhecido sem conhecê-lo; – Síndrome do concorde: inovações radicais sem cautela – Síndrome do “pouco por muito”: quanto benefício será gerado ao consumidor; – Seleção sistemática de oportunidades : – Oportunidades potenciais do produto são avaliadas contra as metas de desenvolvimento de produto da empresa; – Pode usar uma oportunidade de referência para comparar/na matriz, atribuem-se notas, ou melhor que, pior que; – A descoberta de uma oportunidade errada só se dá mais facilmente via teste de mercado; – Preço do novo produto: – Método do “preço-teto” = chega-se ao custo de fabricação; – Método da adição de custos; – Planejamento do estilo : – O estilo deve ser orientado pelos oportunidades/contexto do mercado/necessidades; – Fatores condicionantes do estilo : – Antecessores do produto (cuidado na reestilização)/benchmarking (estudo do estilo do concorrente, e incorporação)/identidade da empresa (cores, linhas, curvas, proporções)/estilo dos concorrentes (semântica do produto, valores dos concorrentes ajudam a definir); – Fatores intrínsecos ao estilo : – Costumam ter 2 tipos de valores: transmissão de imagens por si mesmo/o produto pode simbolizar traços pessoais; – Como o produto transmite esses valores (semântica do produto); – Especificação do estilo : – Pesquisar os condicionantes do estilo/explorar a semântica (funções básicas, e o diferencial) e o simbolismo (valores pessoais e sociais do consumidor, visão do estilo do produto)/produzir um objetivo para o estilo; – Se o estilo for essencial ao produto, o desenvolvimento deve ser bastante monitorado; – Conceitos-chave para a especificação de oportunidade : – Planejamento do produto (preparação da especificação do projeto e da oportunidade após o projeto conceitual)/especificação da oportunidade/proposição do benefício básico/justificativa da oportunidade/preparação da especificação da oportunidade; – Especificação da oportunidade : – Documento conciso, com a descrição da oportunidade do novo produto proposto/justificativa com projeção de vendas, custos, lucros, identificação do benefício básico, secundário, etc; 7) Projeto Conceitual – Produzir princípios de projeto para o novo produto (exigências e diferenciações); – Como o novo produto será feito para atingir os benefícios básicos/série de princípios sobre o funcionamento e os princípios de estilo; – Processo do projeto conceitual : – Metodologia criativa > projeto conceitual > resultados > métodos de projeto; – Objetivos do projeto conceitual : – Linhas básicas da forma e função do produto; – Estilo, derivado do benefício básico, vindo da especificação de oportunidade; – Benefício básico = adequação às propostas da empresa e do consumidor; – Análise do espaço geral do problema = adequação a eles; – Componentes específicos = só na parte de configuração do produto, não aqui; – Pensar nas restrições do projeto; – Geração de conceitos : – Com o problema bem definido, deve-se: reduzir o problema do projeto conceitual aos elementos básicos (abstração)/usar métodos para encontrar diferentes aspectos e alternativas; – Imaginação e intuição; – Ferramenta 1: Análise da tarefa: explora as interações entre o produto e o usuário, com observações e análises: estímulos para a geração de novos conceitos, melhoria de interface, etc/como usam e como percebem o equipamento/teste de versões modificadas/cobre ergonomia e antropometria; – Ergonomia : interações entre as pessoas e os artefatos, e o meio ambiente/observação da realização das tarefas e extração dos elementos ao projeto; – Antropometria : medida física das pessoas; – Ferramenta 2: Análise das funções do produto: funções apresentadas como são percebidas pelo consumidor em uma árvore funcional (parte de cima dela é mais importante – listar todas as funções)/a partir dela, novos conceitos podem ser pensados, de maneira como pensar cada uma das atividades descritas/uso de analogias funcionais também coopera nessa geração de conceitos; – Ferramenta 3: Análise do ciclo de vida: Pensar em menos agressividade ambiental, ou o comportamento do produto em cada etapa.../podem surgem oportunidades de inovação ao analisar o ciclo (exemplo: no transporte); – Ferramenta 4: Análise de valores: custos de material, mão de bora e indiretos para os componentes/puramente monetária, não se preocupa com função/identifica as funções de um produto, estabelece valores para elas e procura realizá-las com o menor custo/função principal, básica ou secundária/finalidade de uso (mensurável) ou estima (subjetiva)/o valor de um produto é medido mediante comparação de custos do produto ou componentes, ou valor do componente = valor da função/custo da componente/uso de tabelas valores relativos; – Concepção de estilos : – Definição global do estilo; – Semelhança com outros produtos, identidade com a marca, aspectos semânticos, etc; – Semântica do produto : – Aparência visual adequada à função (exemplo: rapidez = aerodinâmica)/exemplo das marcas de carro da Alemanha, uso de anel de aço (força e qualidade)/ – Simbolismo do produto : – Reflexão da auto-imagem nos produtos/decisão as vezes recai sobre o simbólico; – Emoção provocada pelo produto : – Painéis do estilo de vida: retrata os valores pessoais, os outros produtos consumidos pelo público-alvo, os bons aspectos; – Painel da expressão do produto: síntese do estilo de vida do consumidor, colocada no produto, passando a emoção (exemplo: imagem de atleta correndo)/o sentimento do produto captura essas imagens; – Painel do tema visual: imagens de produtos correlatos, de acordo com o espírito; – A geração de conceitos de estilo começa pela identificação de linhas da expressão visual (exemplo: aventura, diversão, etc); – Seleção de conceito : – Pugh: processo de convergência controlada (uso do termo conceito referencial): conversão de conceitos em um só: seleção de conceitos > selecionados > geração e mistura de conceitos > conceitos expandidos > seleção > selecionados > geração e mistura > expandidos > repetir (se precisar) > um selecionado; – Conceitos-chave do projeto conceitual : – Gerarobjetivos do projeto conceitual: objetivo e restrições próprias de cada projeto/gerar muito conceitos/selecionar o melhor; – Análise do ciclo de vida do produto : – Princípios gerais da análise do ciclo de vida: descrever/identificar materiais e energias que entram e saem/materiais, componentes/etapas, etc/identificar os objetivos de cada etapa, e atribuir valores e custos/identificadas oportunidades de melhoria; – Dificuldades no estudo sobre impacto ambiental: de comparação (naturezas de impacto muito distintas) e quantificação (de quanto será o impacto, naturezas diversas, dados diferentes, fontes distintas); 8) Planejamento do produto – Qualidade do produto : – Em primeiro lugar, a percepção do consumidor; – Consumidores possuem a expectativa básica (o que é corriqueiro e comum a certo produto)/a curva desa tende a saturação; – Fases de excitação: causadas por requisitos adicionais, inesperados/é o fator de maior retorno; – Fatores de performance: desejos declarados dos consumidores, que quando não atendidos, provocam insatisfação; – A criação da qualidade ao consumidor depende de um balanceamento entre expectativas do consumidor, e um pouco de excesso; – Especificação da qualidade do produto : – Novo produto = mais barato, com mais funções e aspecto atrativo/mas claro, a especificação técnica também é necessária, para o consumidor e para a fábrica; – Planejamento > projeto conceitual > configuração > detalhamento > produto; – Controle interno da qualidade do desenvolvimento = direciona o processo do desenvolvimento do novo produto, e serve para filtrar o desenvolvimento; – Conversão das necessidades do consumidor em objetivos técnicos : – Especificação precisa e em concordância com os valores e percepções do consumidor; – Problema complexo, inclui muitos fatores: ajuda: técnica do desdobramento da função qualidade (QFD – quality function deployment); – Técnica do desdobramento da função qualidade : – Parte das necessidades do consumidor, para que isso seja convertido em parâmetros técnicos; – Diagrama da “casa da qualidade”: conversão dos desejos/os produtos existentes no mercado são analisados e ordenados quanto à satisfação e desempenho/fixam-se as metas quantitativas para cada atributo técnico/então, essas metas são priorizadas; – Etapa 1 – Conversão das necessidades do consumidor; – Etapa 2 – Análise dos produtos concorrentes: – Matriz visual comparando concorrentes e o próprio, atribuindo notas; – Etapa 3 – Fixação das metas quantitativas ; – Etapa 4 – Priorização das metas : – Pronto mais importantes, solução de compromisso; – Importante que haja diferenciação entre o menos e o mais importante; – Outros usos do desdobramento da função qualidade : – Essa técnica pode ser usada para controlar a qualidade de todo o processo de desenvolvimento do produto, e não apenas no planejamento do projeto; – Casa da qualidade: requisitos do consumidor são as entradas > convertidas em requisitos do projeto; – A especificação do projeto : – O consumidor não insere nas suas necessidades fatores relativos aos processos de manutenção, fabricação, distribuição, etc; – A especificação procura eliminar tudo que poderia dar fracasso ao produto; – Será aceito? Funcionará? Poderá ser fabricado? Está de acordo com as normas?; – Então: requisitos do mercado/requisitos de produção/requisitos de funcionamento/requisitos normativos legais; – A especificação do projeto: 4 etapas: levantamento de informações (interna e externamente)/especificação preliminar (resumo)/revisão da especificação/versão final da especificação; – Desenvolvimento do produto – planejamento do projeto : – Divisão em etapa para melhor controle de qualidade; – Projeto de configuração: incia-se com a arquitetura do produto: variedade de formas e funções; – O projeto detalha-se: princípio de detalhamento de cada componente (também conceitual), pensa-se nos aspectos que podem ser mais modificados quando houver maior definição do projeto; – Projeto conceitual (princípios, ideias de um todo) > configuração do projeto (arquitetura, princípios para os componentes, configurações) > projeto detalhado (detalhamento dos componentes); – O conceito está findo quando mostrar que atenderá às necessidades dos consumidores, e se diferenciarão dos concorrentes; – Projeto conceitual >> princípios do projeto >> definir a oportunidade do projeto; – Configuração do projeto >> construção do protótipo >> adequação aos objetivos e fabricação; – Projeto detalhado >> especificação completa do produto >> já é possível fabricar; – Problemas grandes: prazos e custos/bom fazer estimativas otimistas e pessimistas com modelos; – Gráfico de Gantt/modelo PERT: esforço no caminho crítico (maior cadeira de atividades); – Conceitos-chave do planejamento de produto : – Valor para o consumidor/modelo Kano de qualidade/desdobramento de função qualidade (QFD – casa da qualidade)/especificação do projeto/programação do projeto/atribuição de responsabilidades; 9) Configuração do projeto detalhado – Começa com o conceito escolhido e termina com o protótipo desenvolvido e testado; – Geração de ideias > seleção de ideias > análise de possibilidades de falha e seus efeitos > construção e teste do protótipo; – Análise de falhas as vezes leva a retroceder um passo; – Aqui começam testes e avaliações; – Ao final devem-se tomar decisões com relação a arquitetura do produto, forma, função, montagem, materiais, processos de manufatura, desenhos técnicos, protótipos, análise de falhas, resultados, etc = memorial descritivo do projeto; – ENTRADAS: conceito selecionado/especificação do projeto >> CONFIGURAÇÃO DO PROJETO >> DECISÕES: arquitetura do produto/projeto dos componentes/montagem geral/materiais/processos de fabricação >> RESULTADOS FÍSICOS: análise de falhas/desenhos técnicos/resultados do teste/protótipos; – ENTRADAS: desenhos técnicos/análise das falhas/protótipos/resultado dos testes >> PROJETO DETALHADO >> DECISÕES: especificação dos materiais/procedimentos de montagem/novos componentes/componentes padronizados >> RESULTADOS FÍSICOS: especificação do produto; – Arquitetura do produto : – Elementos funcionais (funções executáveis)/elementos físicos (peças, componentes); – Arquitetura modular: blocos arranjados/vantagem de padronizar os blocos/interações entre os blocos são bem definidas e importantes para realizar a função demandada/possível testar cada bloco separadamente/exemplo do computador e seus componentes/exige maior atenção na fase de definição de sistemas e sub-sistemas, mas depois equipes podem se dividir; – Arquitetura integrada: elementos funcionais distribuídos em mais de um bloco/fronteiras mal- definidas/dificuldade de introduzir mudanças no projeto/exige menos especificação no planejamento, mas alto controle durante o projeto detalhado; – Ambas podem misturarem-se; – Características funcionais : – Podem ser esquematizadas de maneira simples, com o intuito de reduzirem-se e limitarem-se, para pode visualizar melhor o que é necessário; – Permutação das características do produto : – Tjalve: possibilidade de trocas viáveis no projeto/diagramar as mudanças, com desenhos simples, e classificar quanto à viabilidade/uso do MESCRAI/escrever sobre as melhorias/usar essas técnicas para diferenciar o produto; – Integração do projeto : – Integração em nível amplo: projeto de um configuração única, englobando todos os estilos e princípios funcionais para o novo produto/espaço em branco no meio da folha, e requisitos ao redor – fazer os esboços no meio – gerar muitas configurações através disso; – Integração no nível específico: exemplo da bomba de ar presa em uma parte da bicicleta; – Especificação do projeto > projeto conceitual > configuração do projeto (geração de ideias sobre configuração/integração entre osprincípios funcionais e de estilo/integração das características para produzir uma configuração simples e elegante) > solução de uma configuração; – Construção e teste do protótipo : – Alguns designers constroem um protótipo para cada fase do projeto; – Protótipos se diferenciam em escalas, materiais e funcionamento; – Modelos tridimensionais ajudam a visualizar a integração entre os diversos componentes do produto; – Modelos construídos com materiais diferentes do produto final: mock-up; – Representação estrutural: modelo de apresentação (sem função, apenas forma e aparência) e modelo de forma (tamanho físico e forma, mas sem função ou aparência); – Representação estrutural e funcional: protótipo de pré-produção (completo para fabricação; tamanho, forma e função) e protótipo de produção (materiais iguais aos do processo industrial); – Representação funcional: protótipo experimental (funções principais, mas sem tamanho ou forma) e protótipo de teste (funções específicas, mas sem tamanho ou forma); – Princípios de desenvolvimento de protótipos : – Só fazer se for necessário/no início, dar preferência a um rendering, esboços em papel, modelos simples em bloco (na época do projeto conceitual); – Tabela de protótipos na página 245; – Teste de falha do produto : – Abordagem clássica: do particular para o geral, da falha dos pequenos componentes para as consequências como um todo; – Aparelhos específicos fazem testes/evitar recalls no futuro/custo da imagem da empresa; – Análise das falhas : – Do geral para o particular/começa com funções valorizadas pelo consumidor, identificando falhas e a gravidade delas; – Atribui-se uma nota à gravidade e à detecção, bem como para suas ocorrências/multiplicam-se, chega-se ao indicador de risco; – Especificações para a fabricação : – Após os testes de falhas/os processos construtivos já estão idealizados/especificar a montagem em fluxogramas, como serão realizadas; – Mais detalhes em livros sobre especificações de manufatura: Klapakjian, Boothroyd, etc; – Conceitos-chave da configuração : – O que faz? Um protótipo completo para a fabricação (funcional e estilo)/segue o básico da criatividade na geração de ideias/integração do projeto/análise das falhas; – Análise das falhas : – Método da pontuação, indicador de risco; – Elementos de análise: análise das funções do produto (falha = não-realização da função)/tipo de falha potencial em cada função/causa da falha (termos físicos e de maneira resumida)/ocorrência da falha (colocar de 1 a 10 as possibilidades)/efeito da falha (a percepção imediata da falha)/gravidade da falha/verificação do projeto (comparação com outros casos, critérios, cálculos, no modelo físico mesmo, simulação de uso)/detecção da falha (o quão fácil é de detectar tal falha)/indicador de risco (resumitivo sobre todas as informações coletadas acerca de falhas/representa o risco do fabricante/mais desejável que seja um menor valor). xerox p. 29-38 gestalt p. 58-64 criatividade p. 33-36 berlyne p. 135-136 fator morita p. 152-156 diferentes tipos de produtos p. 179-187 análise de tarefas p. 196 seleção de conceito emoção p. 243-247 protótipos
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