Buscar

FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS2

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FORMULAÇÃO, ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS
Prof. Dr. Antonio Carlos dos Santos
1
2005
Lozano
2
O que é um projeto ?
2
3
Conjunto de atividades inter-relacionadas que podem ser realizadas, num espaço de tempo determinável, por um ou mais departamentos de uma organização ou de várias organizações, com o propósito de alcançar objetivos específicos
3
4
AS ETAPAS DE UM PROJETO
ESTUDO DE MERCADO
CARACTERIZAÇÃO
DO PRODUTO
DEMANDA PROJETADA
PREÇO DE VENDA
LOCALIZAÇÃO
ESCALA
FINANCEIRO
ADMINISTRATIVO
JURÍDICO
CONTÁBIL
MEIO AMBIENTE
4
5
AS ETAPAS DE UM PROJETO
CRONOGRAMA
DOS DESEMBOLSOS
PROJEÇÕES DE CUSTOS E RECEITAS
AVALIAÇÃO 
PROJETO FINAL
IMPLANTAÇÃO
OPERAÇÃO
5
6
1. MERCADO
Pesquisar e analisar as informações sobre a estrutura e mudanças no mercado ou segmento do empreendimento.
É o elo de ligação entre demanda, oferta e concorrência. Preocupa-se também com os clientes/usuários atuais e potenciais (necessidades não atendidas ou a serem criadas).
São estimadas: a demanda total, a oferta já existente, a demanda não atendida e as projeções de crescimento, bem como os padrões (qualidades ou características) dos bens ou serviços a serem ofertados pelo projeto.
PREÇO DE VENDA (cálculo)
Logística do empreendimento(compras-distribuição-estoques, etc)
6
7
Análise do Mercado 
 Procura atual e potencial(vol.vendas p/produto);
 Segmentação do mercado (que critérios?);
 Comportamentos de consumo e de compra;
 Motivações(fat.cognitivos/afetivos; riscos; marca);
 A Distribuição (intermediários: quem são? quantos? políticas? Estratégias? canais?;
 Tendências de evolução do mercado. 
7
8
2. LOCALIZAÇÃO
LOCAL IDEAL( fatores de localização: água, energia, transporte, mão de obra, infra-estrutura básica)
DEPENDE DE:
MERCADO
ESCALA
LOGÍSTICA
CLIMA
PROXIMIDADE DE CLIENTES – FORNECEDORES – MATERIAIS E INSUMOS
8
9
3. ESCALA (Tamanho do Empreendimento)
DEPENDE 
DO MERCADO
DA LOCALIZAÇÃO
DE ASPECTOS TÉCNICOS DA PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS
CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
CAPACIDADE NOMINAL (Cn)
capacidade teórica – se forem utilizados todos os recursos de forma eficiente
CAPACIDADE EFETIVA (Ce)
capacidade real em função de restrições
:NIVEL DE UTILIZAÇÃO (Nu) = Ce / Cn :
9
10
CUSTOS EXPLÍCITOS
MÃO-DE-OBRA
DEPRECIAÇÃO
DESPESAS
CUSTOS IMPLÍCITOS
CUSTO DE OPORTUNIDADE
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
(ORÇAMENTOS)
10
11
4.FINANCEIROS 
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL
OPÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO
OPÇÕES DE CAPITAL DE TERCEIROS
CUSTO DA REMUNERAÇÃO DO CAPITAL
O CUSTO MÉDIO PONDERADO DO CAPITAL DEFINE SE O PROJETO SERÁ IMPLEMENTADO
FINANCIAMENTOS
ALTERNATIVAS DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS
EMPRÉSTIMOS
FINANCIAMENTOS
DEFINIÇÃO DO VOLUME DE CAPTAÇÃO DE TERCEIROS
ALAVANCAGEM FINANCEIRA
11
12
CAPACIDADE FINANCEIRA DO PROJETO
RECEITAS PREVISTAS DEVEM COBRIR DESPESAS OPERACIONAIS
CAPITAL DE RISCO
CAPITAL DE GIRO
DEFINIÇÃO DAS ORIGENS DE RECURSOS
DEFINIÇÃO DAS APLICAÇÕES DE RECURSOS
12
13
5. ADMINISTRATIVOS
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
PARA IMPLANTAÇÃO
PARA OPERAÇÃO
CUSTO DA ESTRUTURA
TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
13
14
6. JURÍDICOS E LEGAIS
FORMA SOCIETÁRIA
TIPO
QUEM SÃO OS SÓCIOS
QUAL A PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA
REGISTROS LEGAIS
QUEM FAZ O QUE
CONTRATOS
COM CLIENTES
COM FORNECEDORES
PATENTES
COMPRA DE TECNOLOGIA
EXIGÊNCIAS LEGAIS
MUNICIPAL
ESTADUAL
FEDERAL
INCENTIVOS FISCAIS
LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO
14
15
7. CONTÁBEIS
METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
METODOLOGIA DE PROJEÇÕES DOS DEMONSTRATIVOS
ESTRUTURA DO PLANO DE CONTAS
DEVE REFLETIR O MODELO DE GESTÃO 
MENSURAÇÃO
DOS ATIVOS
DOS RESULTADOS
SISTEMAS DE CUSTEIO
ABSORÇÃO : FISCAL
DIRETO : GERENCIAL
ABC : GERENCIAL
15
16
8. MEIO AMBIENTE
PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
OU RENOVAÇÃO DAS LICENÇAS EXISTENTES
16
17
9. CRONOGRAMA
DE IMPLANTAÇÃO 
DE DESEMBOLSO
FÍSICO-FINANCEIRO
17
18
Critérios de Avaliação
BANCOS
Viabilidade do negócio
Fluxo de Caixa positivo para o serviço da dívida, de maneira a cobrir:
Juros e Reembolso do capital
Boa disciplina gerencial e financeira
Plano de Negócios sensato
Informação confiável
Dos Investidores
Equipe de Primeira Classe
Retorno sobre o Investimento (5 a 10 vezes)
Vantagem Competitiva - Unica
Fácil de compreender - Regras de saída: Como recuperar o capital investido?
Influência do investidor na gestão do negócio
18
19
10. AVALIAÇÃO 
Pay-Back (tempo de retorno); 
Valor Presente Líquido(VPL);
Taxa Interna de Retorno(TIR);
Relação de Custo-Benefício(C/B);
Risco e Retorno Esperados.
19
20
A. Pay Back
Ano
Fluxo de Caixa
Acumulado
0
(180.000,00)
(180.000,00)
1
25.000,00
(155.000,00)
2
50.000,00
(105.000,00)
3
65.400,00
(39.600,00)
4
96.400,00
56.800,00
5
125.000,00
181.800,00
Soma
181.800,00
20
21
VPL ou VAL(Valor Atual Líquido)
 
SOMA ALGÉBRICA DO FLUXO DE CAIXA DESCONTADO À TAXA DO CUSTO DO CAPITAL
ÍNDICE DE VALOR ATUAL = 
VP DAS ENTRADAS / VP DAS SAÍDAS
< 1	: PROJETO DEVE SER REJEITADO
= 1	: PROJETO EMPATA
> 1	: PROJETO VIÁVEL
B. Valor Presente Líquido
21
22
Valor Presente Líquido
Ano
Fluxo de Caixa
Vr. Presente 10%
0
(180.000,00)
(180.000,00)
1
25.000,00
22.727,27
2
50.000,00
41.322,31
3
65.400,00
49.135,99
4
96.400,00
65.842,50
5
125.000,00
77.615,17
Soma
181.800,00
76.643,24
22
23
VPL = FCo + FC1 + FC2 + FC3 + FC4 + FC5
 (1+i)0 (1+i)1 (1+i)2 (1+i)3 (1+i)4 (1+i)5 
VPL = (180.000) + 25.000 + 50.000 + 65.4000 + 96.400 + 125.000
 (1+0,10)0 (1+0,10)1 (1+0,10)2 (1+0,10)3 (1+0,10)4 (1+0,10)5 
VPL= (180.000)+ 22727,27+41.322,31+49.135,99+65842,50+77.615,17 = 76.643,24
INDICE = 256.643,24/180.000,00 = 1,43
23
24
TAXA DE DESCONTO QUE IGUALA OS FLUXOS DE CAIXA;
TAXA DE ATRATIVIDADE MÍNIMA
	CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
	CUSTO DE OPORTUNIDADE
PRESSUPÕE FLUXO DE CAIXA CONVENCIONAL
C. Taxa Interna de Retorno
24
25
Taxa Interna de Retorno
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa
10%
Fluxo de Caixa
25%
(180.000,00)
(180.000,00)
(180.000,00)
25.000,00
22.727,27
20.000,00
50.000,00
41.322,31
32.000,00
65.400,00
49.135,99
33.484,80
96.400,00
65.842,50
39.485,44
125.000,00
77.615,17
40.960,00
181.800,00
76.643,24
(14.069,76)
25
26
Taxa Interna de Retorno
TIR = FCo + FC1 + FC2 + FC3 + FC4 + FC5 = 0
 (1+i)0 (1+i)1 (1+i)2 (1+i)3 (1+i)4 (1+i)5 
TIR= (180.000)+ 22727,27+41.322,31+49.135,99+65842,50+77.615,17 = 76.643,24
Com a taxa de 10%
Com a taxa de 25%
TIR= (180.000)+ 20.000+32.000+33.484,80+39.485,44+40.960,00 =(14.069,76)
26
27
TIR = 10% + 76.643,24 x 15% = 
 76.643,24-(-14.069,76)
TIR = 10% + 0,84489808 x 15% = 22,673%
 
27
28
D. Relação de Custo-Benefício(C/B)
Em investimentos, com freqüência é difícil quantificar as receitas geradas utilizando os preços de mercado. Assim, por exemplo, uma hidrelétrica gera energia (que é quantificável em reais) e ajuda a controlar as enchentes (benefício este que é difícil de ser traduzido em valores monetários).
Para contornar estas dificuldades se considera o conceito de benefício como a tradução monetária de todos os rendimentos associados a um investimento, e o conceito de custo como representação monetária de todos os custos gerados pelo investimento.
28
29
Uma razão custo / benefício desejável é aquela em que :
R C/B = VC < 1
 VB
R C/B = (180.000) / 76.643,24 = 2,35
Portanto, a razão benefício / custo favorável ao projeto será: 
R B/C = VB > 1
 VC
 R B/C = 76.643,24 / (180.000) = 0,43
29
30
E. Risco e Retorno Esperados
Na avaliação de um projeto consideram-se os componentes de seu risco total:
Risco econômico: devido a causas de natureza conjuntural, de mercado e planejamento e de gestão.
Risco financeiro: relacionado com o endividamento e sua capacidade de pagamento.
30
31
Conceito de Risco
Maior dispersão,
maior risco
Menor dispersão,
menor risco
Freqüência
Variável (Retorno)
31
32
Retorno esperado 
O retorno esperado de um projeto é definido pela média ponderada do retorno de cada alternativa em relação a sua participação total do projeto 
E(RP ) = S [W x Rx] + [(1- W) x Ry]
32
33
Exemplo: dois projetos X e Y, sendo os retornos esperados
de 20 e 40%. Se 40% dos recursos estão aplicados em X e
60% em Y, qual é o retorno esperado ?
E(RP ) =[ 0,40 x 0,20] + [(1- 0,40) x 0,40] = 
E(RP ) = 0,08 + 0,24 = 0,32 = 32%
33
34
Opção de Espera (Timing Option)
Espera, observa e aprende antes de investir
Pesquisa e prospecta mercados
Opção de Abandono
Gerentes não são obrigados a seguir um plano de negócios, se o projeto não é rentável 
A programação pode ser abandonada se a informação gerada pelo projeto é desfavorável 
Opção de implementar o projeto 
Dependendo do cenário de mercado e do comportamento operacional podem se adicionar novos horizontes e metas de produção
34
35
11. PROJETO FINAL
Opção de Espera (Timing Option)
Espera, observa e aprende antes de investir
Pesquisa e prospecta mercados
Opção de Abandono
Gerentes não são obrigados a seguir um plano de negócios, se o projeto não é rentável 
A programação pode ser abandonada se a informação gerada pelo projeto é desfavorável 
Opção de implementar o projeto 
Dependendo do cenário de mercado e do comportamento operacional podem se adicionar novos horizontes e metas de produção
35
36
PRINCIPAIS OBJETIVOS
QUADRO DE INVESTIMENTOS
MÁQUINAS / EQUIPAMENTOS
INSTALAÇÕES
FONTES E APLICAÇÕES DE RECURSOS
PROJEÇÃO DOS RESULTADOS / RECEITAS
QUANTIDADES 
INICIAL -ANÁLISE DO MERCADO
PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO
GERAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LIVRE
36
37
CUSTOS
CUSTEIO DIRETO
CUSTO DE MÃO-DE-OBRA
CUSTO DE MATÉRIA-PRIMA
DESPESAS SÃO APROPRIADAS NO PERÍODO
NÀO HÁ RATEIO
DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
SALÁRIOS + ENCARGOS
ALUGUEL
INFRA-ESTRUTURA
ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA .. (ETC)
DEPRECIAÇÃO 
INICIAL : ANÁLISE DO MERCADO
CRESCIMENTO PROJETADO
37
38
COMPOSIÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LIVRE
É COMPOSTO POR
APLICAÇÕES DE CAPITAL INVESTIDOS NA EMPRESA
VALORES QUE DELA PODEM SER RETIRADOS SEM A REDUÇÃO DA SUA CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE CAIXA
38
39
FLUXO DE CAIXA 
Vendas
Quantidade Vendida (un.)
Preço de Venda
= Receita Bruta
(-) Impostos sobre a Receita
= Receita Líquida
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto
(-) Despesas 
Despesas com Pessoal
Despesas Administrativas
Depreciação
(=) Lucro antes do Imposto de Renda
(-) Imposto de Renda
= Lucro Líquido
+ Depreciação
(-) Investimentos
= Fluxo de Caixa Livre
39
40
BIBLIOGRAFIA
ANSOFF, H. Igor. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2001.
BODIE, Zvi e MERTON, Robert. C. Finanças. Porto Alegre: Bookman,2002.
CALBERG, Conrad. Análisis de los negócios com Excel. Bogotá: Prentice Hill Hispanoamericana,1995. 
DOMINANDO FINANÇAS. Tradução Kátia Roque; revisão técnica Rubens Famá. São Paulo: MAKRON Books, 2001. 
GITMAN, L., Princípios da Administração Financeira. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
HELFERT, Erich A. Técnicas de análise financeira: um guia prático para medir o desempenho dos negócios. Porto Alegre: Bookman, 2000.
40
41
KASSAI, José Roberto et alli. Retorno do investimento – abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 1999.
LAPPONI, Juan Carlos. Avaliação de projetos de investimento: modelos em Excel. São Paulo: Lapponi, 1996.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 16a ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998
ROSS, Stephen A., WESTERFIELD, Randolph W., JAFEE, Jefrey F. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995. 
SANVICENTE, A..Z., Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1983..
WESTON, J. Fred, BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: MAKRON Books, 2000.
WOILER, Samsão, MATHIAS, Washington Franco. Projetos – planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996.
41

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando