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AV1 APOSTILA TRAUMATO

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APOSTILA 
 
TRAUMATO-ORTOPEDIA 
CONTEÚDO DE AV1 
 
 
 
 
PROFESSOR: VICTOR 
ALUNO: FRANCISCO ANDERSON 
CURSO: FISIOTERAPIA 121.5 
 
 
 
 
 
 
 
JUAZEIRO DO NORTE-CE 
2019 
Andrade
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FRATURAS 
 
 
Definição: 
 Fratura pode ser considerada uma interrupção completa na continuidade de um osso 
ou uma interrupção ou rachadura parcial 
 
Classificação: 
 Fraturas causadas exclusivamente por traumas: 
• Causadas por um trauma de grande impacto em ossos até então sem patologias ou 
traumas. 
-Choque direto 
-Choque indireto 
 
 Fraturas de fadiga ou de estresse: 
• Estresse repetido. 
• Estão restritas aos ossos de membro inferior (metatarsos, fíbula, tíbia, colo do fêmur) 
• Início da dor no osso afetado é gradual. A dor aumenta com atividade e diminui ao 
repouso 
• Duas a quatro semanas começam a aparecer alterações radiológicas 
 
 Fraturas Patológicas: 
• Ocorre em um osso que já está enfraquecido por alguma patologia 
• Fratura por trauma banal, ou espontaneamente 
• Osteomielite, tumores benignos ou malignos, osteoporose, osteogênese imperfeita 
 
Fraturas Fechadas e Expostas 
 Fechada ou simples: não existe comunicação entre a fratura e a superfície externa 
do corpo 
 
 Exposta ou composta: quando há uma comunicação direta entre o meio ambiente e 
as extremidades fraturadas do osso (risco de contaminação) 
 
 
 
Tipos de Fratura: 
 Fratura Transversa 
• Vai de um lado ao outro, feita em geral, por uma força de angulação. 
 
 Fratura Oblíqua: 
• Dada por uma força de tração+torção 
 
 Fratura Espiral: 
• Causada por uma força de torção 
 Fratura Cominutiva: 
• Apresenta mais de dois fragmentos. Causada por grande impacto 
 
 Fratura por Compressão ou Esmagamento: 
• Ocorre no osso esponjoso (vértebras) 
 Fratura Impactada: 
• Aquelas em que os fragmentos ósseos estão encaixados de maneira tão firme que se 
interligam e não permitem movimento entre si. Comuns no colo do úmero, na 
extremidade distal do rádio e no colo do fêmur. 
 
 Fratura de “Galho Verde”: 
• Típicas em crianças. Fratura incompleta, uma força de angulação tende a curvar o 
osso em uma das corticais e a quebrá-lo em outra. 
• Comuns nos ossos do antebraço 
Aspectos Clínicos e Radiológicos: 
 História Clínica: 
• Com trauma: 
-Incapacidade de movimentação após o trauma (com ou sem dor) 
-Deformidade após o trauma 
-Hematoma visível 24hs após 
 
 Sem trauma: 
-Fratura por estresse 
-Fratura patológica 
 
 Exame Físico: 
• Deformidade visível ou palpável 
• Edema 
• Hematoma 
• Sensibilidade acentuada no osso 
• Comprometimento acentuado da função 
• Mobilidade anormal 
• Crepitação ao movimento 
 
 Comunicação do foco de fratura com o meio ambiente 
 Lesões associadas: 
• Lesão vascular 
• Lesão nervosa 
• Lesão visceral 
 
 Exame Radiológico 
-Duas incidências: AP e perfil, formando um ângulo de 90º 
-Incluir uma região acima e abaixo do foco da fratura 
-Incidências especiais: oblíquo (espondilolistese) 
 
 
 
 
Tratamento das Fraturas: 
 Redução (colocar no lugar) 
• Manipulação fechada 
• Tração mecânica 
• Cirurgia 
 Imobilização 
• Evitar deslocamento ou angulação 
• Evitar movimento na fratura 
• Dor 
 
 Fases de Consolidação 
 
1. Estágio de hematoma 
-Devido ao rompimento de vasos sanguíneos no momento da lesão, forma-se 
um hematoma na área fraturada. Uma porção muito pequena de osso 
imediatamente adjacente a fratura morre e é gradualmente absorvida. 
 
2. Estágio de proliferação celular subperiosteal e endostal 
-Proliferação de células a partir da superfície profunda do periósteo adjacente 
ao local da fratura. Ao mesmo tempo, as células proliferam do endósteo de 
cada fragmento e esse tecido gradualmente forma uma ponte óssea entre as 
extremidades ósseas. Durante esse estágio o hematoma é gradualmente 
absorvido. 
 
3. Estágio do calo ósseo 
-Inicialmente forma-se um calo mole, composto principalmente de tecido fibroso 
e cartilagem com pequena quantidade de osso. Posteriormente ocorre a 
mineralização desse calo mole, tornando-se um calo duro, aumentando a 
estabilidade da fratura. 
 
 4. Estágio de remodelação 
-Equilíbrio entre as atividades osteoblásticas e osteoclásticas, resultando em 
um osso maturo, aumentando ainda mais a estabilidade do local fraturado. Tal 
processo permite alguma correção das deformidades angulares. 
 
 
 
 
 
 
 Complicações das Fraturas 
 
-Locais 
Ocorrem no próprio osso da fratura 
-Associadas 
Ocorrem em outros tecidos que não sejam ósseos: vasos, nervos, músculos e 
vísceras. 
 
 Infecção Óssea 
-Osteomielite: parte do osso pode morrer por interrupção da circulação, 
formando um sequestro que pode ficar solto dentro da cavidade óssea por 
tempo indeterminado. 
-Há quase sempre uma eliminação constante de pus por uma fístula. 
-É um fator importante no atraso ou no impedimento da consolidação. 
 
 Consolidação Retardada 
-Considerada retardada se o fragmentos ainda se moverem livremente 3 ou 4 
meses depois do trauma 
-Quando persiste por muitos meses acaba passando para o estágio de não 
consolidação. 
 
 Infecção óssea; 
 Suprimento sanguíneo inadequado; 
 Mobilidade excessiva entre os fragmentos; 
 Interposição de tecido mole; 
 Perda de aposição entre os fragmentos; 
 Dissolução do hematoma pelo líquido sinovial (fraturas intra-articulares); 
 Tumor ósseo 
 
 Não Consolidação 
-Alterações radiológicas características indicam um estado provavelmente 
permanente de não consolidação 
-Extremidades ósseas no foco da fratura se tornam densas e arredondadas, 
tornando a linha de fratura cada vez mais evidente 
-Espaço entre os osso preenchido por tecido fibroso 
-Ponte fibrosa – pseudoartrose. 
 
Consolidação Retardada X Não Consolidação 
-Na consolidação retardada há sinais de consolidação (ponte óssea) 
-Na não consolidação não há sinais de consolidação – superfícies 
arredondadas, esclerose marginal (pseudoartrose) 
 
Necrose Avascular 
-Ocorre quando o suprimento sanguíneo ao osso ou a uma parte do osso é 
interrompido por um traumatismo 
-O osso se torna granular ou arenoso, desfazendo-se facilmente sob estresse i
 mposto pelo tônus muscular ou pelo peso do corpo. 
Consolidação Viciosa 
-Consolidação dos fragmentos em posição incorreta, cuja deformidade pode alterar a 
função 
-Os fragmentos podem ter se consolidado com angulação, rotação, superposição ou 
encurtamento. 
Encurtamento Ósseo 
 
 Quando o osso perde o seu comprimento 
 Ocorre devido: 
• Consolidação viciosa 
• Esmagamento ou perda óssea 
• Fratura na zona de crescimento ósseo 
 
Complicações Associadas 
 
 Vasos, nervos, vísceras e tendões 
• Fragmentos cortantes da fratura podem lesar essas estruturas 
 Aderências 
• Aderências internas limitam a movimentação. Entre os músculos ou entre mm e 
periósteo 
 Ossificação pós-traumática (miosite ossificante) 
• Ao invés de ser absorvido o hematoma é invadido por osteoblastos e se ossifica. 
Ocorre no músculo em alguma outra parte mole. 
 Osteoartrose 
• Quando há consolidação viciosa de uma fratura que atinge a superfície articular 
 Atrofia de Sudeck 
• Complicação na pós-imobilização de fraturas de extremidades 
• Sem causa definida, mas provável distúrbio do SN Simpático 
• Dor aguda à mobilização; edema e hiperemia; pele brilhante; unhas e pêlos atrofiados, 
rigidez acentuada; osteoporose 
 Embolia gordurosa 
• Pode levar o paciente a óbito 
• Ocorre nas fraturas de ossos longos 
• Oclusão de
pequenos vasos sanguíneos por glóbulos de gordura 
 
Fisioterapia 
 Paciente hospitalizado 
• Mobilizar articulações livres 
• Trabalhar musculatura 
• Respiratória 
• Circulatório 
• Escaras 
 Paciente pós-imobilização 
• Antes faz teste de consolidação 
• Objetivos: 
-Em relação a dor, edema e aderências 
-Mobilidade funcional 
-Fortalecimento da musculatura 
 
ANOTAÇÕES: 
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Fraturas dos Membros Superiores 
 
 Clavícula 
 
-1º osso a se ossificar (5ª sem) 
-Funções: 
-atuar como suporte na manutenção do membro superior livre do tronco, de forma que 
haja máxima liberdade de ação; 
-fornecer fixações para os músculos; 
-transmitir forças do membro superior para o esqueleto axial. 
-Direcionamento da GU, largura ombros, posicionamento escapular 
 
-Queda com apoio em extensão 
-Trauma direto 
 
Fraturas da Clavícula 
 
 
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Aspectos Clínicos: 
 
 
 
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Exame Radiográfico: 
 
 
 
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Classificação: 
-Terço médio – 80% / Terço lateral – 15% / Terço medial – 5% 
2,6% a 4% - FRATURAS EM ADULTOS 
MAIOR INCIDÊNCIA- ADULTOS JOVENS (menores que 30 anos) 
 
Tratamento Conservador 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
 
 
 
FISIOTERAPIA 
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FRATURAS DE ÚMERO 
 Fraturas do 1/3 proximal 
 Fraturas da Diáfise 
 Fraturas supra-condilianas (1/3 distal) 
 
Fraturas do 1/3 proximal (Úmero) 
Classificação de NEER 
As fraturas do úmero proximal envolvem fragmentos como colo cirúrgico, colo anatômico, 
tuberosidade maior e tuberosidade menor. 
 
Neer: 
Sem desvio 
2 partes 
3 partes 
4 partes 
 
-Idosos 
-Sexo feminino 
-Queda com apoio em extensão 
-80% sem desvio 
 
-Clinica: 
Os sintomas mais comuns são dor espontânea e limitação de movimentos, por vezes 
edema e uma equimose que geralmente aparece 24 a 48 horas após a fratura. Deve-
se avaliar os pulsos periféricos, devido à freqüência da lesão da artéria axilar e de 
parestesias. Deve-se inclusive testar a sensibilidade do deltóide, pois pode ocorrer 
uma sub-luxação da cabeça umeral. Isto se deve à atonia do deltóide, e 
é recuperado com fisioterapia. A fratura/luxação anterior é de mais fácil diagnóstico, e 
a posterior acontece - em geral - somente após um exame radiográfico. 
 
 
Tratamento Conservador 
Tratamento Cirúrgico 
 
TRATAMENTO 
A fratura do colo anatômico, além do alto índice de necrose avascular, apresenta um 
tratamento difícil. Sua manipulação é complicada por encontrar-se dentro da cápsula, 
e não apresentar possibilidade de pega. Em geral o fragmento está rodado ou 
angulado. Roockwood recomenda sua redução à base de narcóticos. 
Fraturas com desvio mínimo ou Tipo I 
Fazemos uma tipóia ou enfaixamento torácico para que a movimentação tenha início 
o mais rápido possível. Deve-se realizar controle radiológico semanal, e se houver um 
edema intenso é recomendável utilizar uma tala gessada. 
Fraturas do Tipo II 
Colo anatômico - em jovens o tratamento cruento é com fixação interna (muito raro), e 
em idosos são usadas próteses de Neer modificadas no colo cirúrgico. Caso a fratura 
não esteja com estabilidade, podemos fixá-la com fios de kirschner, onde um primeiro 
entra abaixo da inserção do deltóide em direção à cabeça. Entra-se com outro paralelo, 
e um terceiro fio de cima para baixo - a partir da grande tuberosidade. 
Não impactadas 
Tenta-se uma redução da fratura na sala de emergência: se não conseguir, é no centro 
cirúrgico que se vai tentar a redução, com sedação. E se não conseguir, abre-se e se 
faz. Em geral a não redução ocorre porque o tendão bicciptal funciona como uma 
amarra, impedindo assim a redução. O que decorre disso é uma fixação cruenta, com 
redução e fixação interna. Esta pode ser em forma de oito, utilizando-se um fio de aço 
n° 18 - ou fio inabsorvível n° 5. Este é o da preferência, pois causa uma irritação menor 
na região. Fura-se com broca 2,5 - passando 2,5 cm do fio abaixo do foco da lesão, e 
restante por cerclagem, abaixo do manguito rotador. 
Impactadas 
Só tem tratamento quando o desvio for maior do que 45 graus, e geralmente este 
desvio ocorre em sentido anterior, limitando a ante-versão do braço. Faz-se uma 
hiperabdução cominutiva, utilizando-se placas e parafusos; ou então, conforme a 
viabilidade, uma prótese pode ser recomendada. 
Fraturas da tuberosidade maior 
Utiliza-se o acesso anterior seguindo as Linhas de Langer. E trata-se somente quando 
tiver desvio maior do que um cm. Isto porque pode causar bloqueio articular; e 
geralmente há este desvio. Repara-se primeiramente o manguito rotador (que 
geralmente está lesado) para reduzir o hematoma e diminuir a
tração; então fixa-se a 
tuberosidade com fio inabsorvível número dois. 
As fraturas da tuberosidade menor são extremamente raras. Se não chegam a limitar 
a rotação interna, podem ser tratadas somente com uma tipóia. Caso contrário o 
tratamento é cruento, com nova fixação do fragmento com fio dois, inabsorvível; ou 
com o subescapular sendo preso diretamente ao úmero proximal - até retirarmos o 
fragmento. 
A fratura em três partes Tipo IV 
O tratamento conservador ocorre somente em casos de não-operabilidade. É utilizada 
a via de acesso delto-peitoral, com muito cuidado para não ocasionar necrose 
avascular. Fazemos um * com fio de nylon cinco, ou com fio de aço 18. Em caso de 
grande destruição (conforme já mencionado) utilizamos a prótese. 
A fratura em quatro partes Tipo V 
Utiliza-se a prótese umeral modificada de NEER, uma vez que a redução cruenta tem 
alto índice de necrose avascular. Importante na prótese é restaurar o comprimento 
ideal do úmero, impedindo assim uma subluxação inferior. A prótese é assentada com 
30-40 graus de retroversão, baseando-se nos côndilos umerais e na flexão do braço. 
Faz-se uma fixação segura das tuberosidades abaixo da cabeça. Se houver uma 
fratura da diáfise umeral, esta deve ser reparada primeiramente à cimentação da 
prótese, com fio de cerclagem e múltiplas suturas inabsorvíveis. Dois tubos de 
irrigação são colocados na profundidade do deltóide e fechados com o mesmo tipo de 
fio. 
FRATURAS/ LUXAÇÕES 
Geralmente acontecem de duas formas: quando anterior (a mais comum), acomete a 
grande tuberosidade; quando posterior, a pequena tuberosidade (anterior - 
enfaixamento torácico ao lado do corpo). Posterior - posição neutra ou leve rotação 
externa. Há tendência ao re-desvio do fragmento, e por esse motivo devem ser 
acompanhadas com freqüência, de Raio-X de controle. 
 
Fraturas/luxações em duas partes 
Envolvendo o colo cirúrgico ou o colo anatômico - são extremamente raras. Três partes 
- redução aberta Inspeciona superfície glenóideo quanto à impressão da cabeça. 
Quatro partes – próteses. Se a prótese ficar instável deixamos com um grau de 
retroversão de apenas 15, que costuma resolver a instabilidade. 
IMPRESSÃO 
Até 20% - têm tratamento conservador. 
De 20 a 45% - Utiliza-se tuberosidade menor para cobrir o problema. 
Maior ou igual a 45% - prótese. Geralmente impressões ocorrem em fraturas/luxações 
posteriores. 
Lesão vascular - artéria axilar 6% das lesões arteriais associadas a fraturas. A mais 
comum, com desvio medial e nas fraturas/luxações anteriores. A mais comum é a 
lesão axilar proximal. Com a saída da artéria axilar anterior, podemos realizar 
angiografia; o aparelho mais acessível é o Doppler, embora não seja fidedigno. A 
circulação colateral pode ocasionar pulso detectável e gangrena gasosa. Pode 
também levar à amputação e a parestesias. Nem sempre ocorre uma evacuação 
precoce de hematoma. 
FRATURAS DA DIÁFISE DO UMERO 
Trauma direto 
Lesão do nervo radial 
Clínica 
Radiologia 
 
O exame radiográfico nas incidências de frente e perfil é suficiente para o 
diagnóstico e classificação das FDU. 
A cintilografia óssea, ressonância magnética e tomografia computadorizada são 
utilizadas em situações especiais, como no diagnóstico e estadiamento das fraturas 
patológicas. 
A eletroneuromiografia só será útil para o diagnóstico da lesão neurológica a partir 
da terceira semana do trauma; portanto, é imprescindível a realização do exame 
clínico adequado. 
Tratamento Conservador 
Por ser o úmero um osso bem vascularizado e envolvido por vários músculos, o 
processo de consolidação é facilitado e também permite desvios (angulação anterior 
maior do que 20º, desvio em varo maior do que 30º, encurtamento maior do que três 
centímetros) sem alteração da função ou estética do membro superior. 
(pinça de confeiteiro, gesso pendente, gesso toracobraquial e imobilização de 
Velpeau) 
 Tratamento Cirúrgico 
FISIOTERAPIA 
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Fraturas Supra-Condilianas do Úmero 
Comum em crianças – 4 a 10 anos 
Atenção com lesão da braquial e dos nervos mediano, radial e ulnar 
Classificação de Gartland: 
Tipo I: embora haja fratura supracondilar, o deslocamento inexiste ou é mínimo; a 
fratura pode ser visualizada em radiografias oblíquas; 
Tipo II: embora a fratura tenha deslocamento posterior, a integridade posterior da 
córtex óssea está preservada; é necessário considerar radiografias contralaterais para 
ajudar a determinar a anatomia normal do cotovelo. 
Tipo III: existe deslocamento e interrupção na córtex posterior do osso com perda do 
contato cortical entre os fragmentos. O fragmento distal é deslocado posteriormente e 
proximalmente pela contração do tríceps nas fraturas em extensão. Já nas fraturas em 
flexão o deslocamento do fragmento distal ocorre para frente. Nas radiografias em AP 
o deslocamento pode ser póstero-lateral ou póstero-medial; a rotação do fragmento 
distal também deve ser considerada, embora possa ser difícil de determinar. Nestes 
casos a tomografia computadorizada pode ser de grande ajuda, mas normalmente não 
é realizada na urgência. 
 
Mecanismo de Lesão 
A fratura ocorre quando a criança cai com o cotovelo em hiperextensão, impactando o 
olécrano contra a fossa olecraneana. Isso cria uma alavanca, cujo fulcro do movimento 
está localizado 
exatamente na região supracondiliana do úmero, determinando assim a fratura. Cabe 
lembrar que na faixa etária em que essa fratura é mais freqüente há maior lassidão 
ligamentar, que permite a hiperextensão do cotovelo, facilitando assim a ocorrência da 
fratura. Nesse mecanismo de trauma (hiperextensão), que acomete 95% dos casos, o 
traço de fratura habitualmente é transverso e desloca-se no sentido póstero-superior 
para ântero-inferior. O fragmento distal pode desviar, em 75% dos casos, para 
posterior ou para posterior em varo (póstero-medial), ou em valgo (pósterolateral). Se 
a queda ocorrer com o cotovelo em semiflexão (menos de 5% dos casos), o fragmento 
desvia-se anteriormente, o traço de fratura é oblíquo, de ântero-superior para póstero-
inferior, o que torna mais difícil sua redução, bem como a manutenção estável dos 
fragmentos. 
 
Aspectos Clínicos das Fraturas Supra-Condilianas do 
Úmero 
A sintomatologia apresentada pelo paciente é exuberante, com dor, limitação 
funcional, edema, equimose e, dependendo da energia do trauma, deformidade e 
lesão dos tecidos moles que envolvem o cotovelo. Lesões neurológicas e vasculares 
estão presentes em 10% a 15% dessas fraturas. 
Tratamento Conservador 
Tratamento Cirúrgico 
Fratura do condilo lateral em criança é sempre cirúrgico. 
Complicações: 
-Cúbito Varo 
- Sindrome de Volkmann 
 
FISIOTERAPIA 
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Fraturas do Antebraço (criança) 
Funciona como uma articulação 
Manter prono-supinação 
Fratura em “galho verde” 
Radiografia em AP e Perfil 
Tratamento conservador 
 
 
Fraturas do Antebraço (Adulto) 
Tratamento cirúrgico de eleição 
Fraturas do Antebraço 
Fratura-luxação de Galeazzi 
Uma fratura de Galeazzi é uma fratura da região distal do rádio com ruptura da 
membrana interóssea e da ligação com a ulna, com subluxação da ulna. 
 
 
Fratura-luxação de Monteggia 
A fratura de Monteggia é uma fratura da ulna que afeta a articulação com o rádio. 
Mais precisamente, é uma fratura do terço proximal da ulna com deslocamento da 
cabeça do rádio. 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura de Colles 
A fratura de Colles é a fratura da extremidade distal do rádio, onde o fragmento se 
desloca para trás e para o exterior. 
A causa mais comum é uma queda leve sobre a mão espalmada 
 
 
Fratura + comum dos adultos + de 50 anos 
Sexo feminino 
Osteoporose 
Apoio em extensão 
Dorso de garfo 
Tratamento conservador 
Redução incruenta + imobilização 
 
Fratura de Smith = Colles invertida 
+ instável 
Intervenção cirúrgica 
Fraturas do Metacarpianos e Falanges 
Cuidado com desvios rotacionais 
Fratura do Boxer – Colo do 5º MTC: + comum 
Fratura-luxação de Bennet – Base do 1º MTC 
 
ANOTAÇÕES 
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ALGIAS DA COLUNA VERTEBRAL 
TERMOS E DEFINIÇÕES 
As 4 leis de Still 
A estrutura governa a função; 
-A estrutura representa diferentes partes do corpo. 
-O ser humano é todo único indivisível. 
-A função é a atividade de cada uma das partes do corpo. 
- Enfermidades não desenvolvem se a estrutura está em harmonia. 
 
Lei da artéria; 
-O sangue é o meio de transporte de todos os elementos,assegurando a imunidade 
natural. 
- A artéria é primordial, uma deficiência na circulação arterial, levará a um retorno 
venoso mais lento, causando paralisações venosas, ou seja, acúmulo de toxinas. 
 
A auto-cura. 
-Still afirma que o corpo é capaz de autocurar-se. 
- O corpo tem todos os meios necessários para eliminar e evitar as doenças, desde 
que estes meios estejam livres para funcionar corretamente. 
 
A unidade do corpo; 
-O corpo humano tem capacidade de encontrar ou reencontrar seu 
equilíbrio,(homeostasia). 
- Still, situa esta unidade ao nível do sistema miofascioesquelético, sendo este capaz 
de guardar na memória os traumatismos sofridos. 
 
Lesão osteopática: 
-É uma restrição da mobilidade articular causada por uma contratura muscular. 
-A articulação se move em um sentido e não no outro. 
 
Lesão Osteopática transtorno metâmero 
 
METÂMERO - Unidade anatômica segmentar do corpo humano, que comporta uma 
estrutura nervosa, vascular, musculoesquelética ou glandular independente, atuando 
funcionalmente como se fosse um corpo individual 
 
• Dermalgia reflexa no dermátomo correspondente; 
• Esclerótomo: dor à palpação da própria vértebra; 
• Angiótomo: vaso constrição da micro circulação arterial; 
• Viscerótomo: perturbações do funcionamento visceral; 
• Miótomo: alterações tônicas. 
 
 
 
 
TRÊS SÍNDROMES DE McKENZIE 
 
Sindrome Postural: 
1. Tecidos sadios e normais. 
2. A dor é induzida por uma carga estática ao final da amplitude de movimento e 
não pelo movimento. 
3. A dor nunca se irradia nem é constante. 
 
Sindrome da Disfunção: 
1. Os tecidos moles encurtados apresentam uma elasticidade reduzida. 
2. A dor ocorre ao final da amplitude do movimento, quando as estruturas 
encurtadas são colocadas sob tensão. 
3. A dor nunca é percebida durante o movimento nem é irradiada. 
 
Síndrome do Desarranjo 
1. O alinhamento inadequado do material do disco intervertebral (anel ou núcleo) 
causa bloqueio. 
2. Os sintomas são agravados ou minorados por movimentos específicos, podem 
irradiar-se distalmente e tendem a ser constantes e frequentemente intensos. 
3. O paciente pode apresentar uma deformidade vertebral aguda, que cede 
rapidamente a terapia manual/ exercício terapeutico. 
 
Hipomobilidade e hipermobilidade compensatória 
-A toda restrição de mobilidade haverá uma hipermobilidade compensatória nas 
articulações vizinhas. 
-As hipomobilidades podem ser assintomáticas, porém as hipermobilidades 
normalmente são a queixa principal do paciente. 
-Nunca devemos tratar uma hiper, somente uma hipo. 
 
 
ALGIAS DA COLUNA CERVICAL 
 
É o segmento mais móvel de toda a coluna vertebral, e é submetida a um grande 
número de agressões e pressões: 
• O peso da cabeça; 
• Esforços ao nível dos MMSS; 
• Posturas de trabalho, esporte e sono; 
• Incidência do psiquismo. 
 
 Constituída por 7 vértebras 
 Cervical alta (occipto, C1 e C2) 
 Cervical baixa (C3 – C7) 
 Curva característica: lordose 
 
 
Músculos cervicais: 
 
ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO 
Origem: 
Porção: Manubrio esternal. 
Porção clavicular: Clavícula (sup) 
Inserção: Apófisis mastoides (lateral) e Occipital 
Inervação: Nervo accesório e 
plexo cervical 
Ação: 
Unilateralmente - Rotação contralateral, Inclinação homolateral 
Bilateralmente: Flexão cervical 
 
Dor Referida: 
PG Porción esternal: 
- Zona orbitaria do olho 
- Zona posterior de la cabeza. 
 
 
PG Porción Clavicular 
- Zona da orelha e retroauricular. 
- Dolor na frente que pode cruzar a linha média. 
 
 
Elevador da Escápula 
Origen: Apófisis transversas de C1-C4 
Inserção: Angulo superior interno da escápula 
Inervação: C3-C4 y frec nervios Romboideos (C5) 
Ação: 
Inclinación homolateral del cuello. 
Rotación homolateral en cuello 
Si actúan bilateralmente, es extensor de cuello. 
Sobre la escápula, haceelevación con rotación interna 
 
 
 
 
 
 
 Dor Referida: 
Dor no pescoço que irradia ao bordo medial da escápula e face posterior do 
ombro. 
Limita a rotação homolateral (tortícolis). 
 
 
Trapézio: 
Origen: 
 Espinosas de C7, T1 – T12 
 Ligamento nucal 
 Protuberancia occipital externa 
Inserção: 
 Espina de la escápula 
 Acromion 
 Clavícula 
Dor Referida: 
TrPG1 Lateral do pescoço, cabeza e face podendo chegar à zona orbicular e 
masseter 
 
 
 
Dor Referida: 
TrPG2 Suboccipital. 
TrPG3  Suboccipital + Zona supraespinosa lateral. 
 
 
Escalenos 
Origen: 
- ANTERIOR: Transversas C3 – C6 
- MEDIO: Transversas C2 – C7 
- POSTERIOR: Transversas C4 – C6 
Inserção: 
- ANTERIOR: Tubérculo do escaleno 1ª costela 
- MEDIO: 1ª Costela. 
- POSTERIOR: 2º Costela. 
 
 
 
DOR REFERIDA: 
- Ombro: Posterior e anterior 
- Descende pelo lado radial do braço e antebraço. 
-2 primeros dedos 
Dolor en franjas en: 
Peitoral Maior. 
Bordo medial da escápula 
 
 Diagnóstico clínico: 
 Território de dor e parestesia:
Patologias Abordadas 
 
• Lesões Traumáticas da Coluna Cervical; 
– Lesão do Chicote (Whiplash) 
• Patologias Degenerativas; 
– Cervicobraquialgia; 
– Mielopatia Cervical; 
• Torcicolo; 
• Síndrome do Desfiladeiro Torácico; 
 
LESÃO DO CHICOTE (WHIPLASH) 
-Definição: 
-Conjunto de sinais e sintomas que acometem um indivíduo submetido ao mecanismo 
de aceleração / desaceleração (movimento em chicote) que é imposto à região 
cervical; 
 
-Etiologia: 
-Acidentes com veículos automotores; 
-Lesões esportivas envolvendo pancadas na cabeça; 
-Trauma no pescoço (Queda águas rasas); 
-Puxões nos MMSS; 
 
-Mecanismo: 
• Hiperflexão / Hiperextensão / Flexão Lateral Aceleração / Desaceleração 
SINAIS E SINTOMAS / DEPENDENDO DO NÍVEL DA LESÃO 
• Ruptura ou Distensão Músculo – Ligamentar 
• Subluxação ou Luxação das Articulações 
• Estenose dos Forames 
• Em alguns casos até FRATURA 
 
• Dor; Localizada ou Irradiada; 
• Espasmo Muscular; 
• Zumbidos; 
• Parestesia de MMSS; 
 
-TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 -Evidencia de um déficit neurológico / geralmente ocasionado por fraturas / 
ARTRODESE. 
 
-TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
-OBJETIVOS: 
-Dependerão do grau de lesão ligamentar e muscular, além do quadro de - 
luxação/subluxação articular; 
-Diminuir Dor, Espasmo Muscular, Controlar Inflamação; 
-Aumentar a Flexibilidade e ADM; 
-Evitar, a princípio, mecanismos de hiperflexão e hiperextensão; 
 
PROTOCOLO DE TRATAMENTO: 
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Mielopatia Cervical: 
 
-Definição: 
 Lesão da medula espinhal, devido a compressão da medula espinal na 
altura do pescoço, conseqüência da “espondilose” ou artrose cervical 
intervertebral que diminuem o espaço que a medula ocupa no canal 
vertebral. 
 
 Alguns Sintomas: 
 Dor na sua nuca; 
 Dor ou dormência em um ou ambos os braços e mãos; 
 Perda de sensibilidade nas áreas afetadas; 
 Fraqueza; 
 Sintomas mais avançados incluem: 
 Dificuldades de se mover; 
 Enrijecimento dos membros; 
 Problemas viscerais; 
 
 
 Diagnóstico: 
 Ressonância Magnética / Tomografia Computadorizada 
 (Verificar a estenose) 
 Eletroneuromiografia 
 (Condução Nervosa) 
 Raio – X 
 (Pinçamento) 
 
• TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
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Cervicobraquialgia 
Definição: 
-É conhecida como uma protrusão do núcleo pulposo para região de forame 
intervertebral, com compressão de raiz nervosa; 
 
 
 
• Sintomatologia: 
• Depende do nível acometido 
 
 
• Diagnóstico: 
– Ressonância Magnética; 
– Tomografia Computadorizada; 
 
Cervicobraquialgia X Cervicalgia 
-Quadro doloroso, normalmente resultado de uma contratura muscular da cervical 
-Não há comprometimento radicular 
-Relacionada com movimentos bruscos do pescoço, 
- Postura inadequada; 
- Alterações da ATM; 
 
TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO: 
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Cervicobraquialgia 
 
-TRATAMENTO CIRÚRGICO 
-ARTRODESE: 
-Cirurgia que fixa vértebras vizinhas mantendo-as alinhadas, estáveis e fortes; 
-PRÓTESE DISCAL TOTAL: 
Neste procedimento, o disco inteiro é retirado e substituído por uma prótese de metal e 
polietileno de alta densidade; 
• TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
– Alivio de dor; 
– Aumentar espaço discal; (Terapia Manual / Tração Cervical); 
– Alongamento global da cervical e quadrante superior; 
– Fortalecimento Muscular – Série de Mckenzie; 
– Mobilização Articular; 
– Avaliação Postural; 
– Massoterapia; 
 
Torcicolo 
-Definição: 
-Do latim tortus Torcido + collum Pescoço; 
-Envolve assimetria de força e função dos músculos fazendo com que os movimentos 
se tornem dolorosos e limitados; 
 
-Sinais Clínicos: 
-Dor / Pontos dolorosos; 
-Rotação Cervical para o lado oposto; 
-Inclinação lateral em direção ao lado do músculo contraído; 
-Cefaléias; 
 
Etiologia: 
-Distensão muscular; 
-Má postura; durante o sono. 
-Fatores psicogênicos (depressão, ansiedade, estresse); 
 
-TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO 
-OBJETIVOS: 
Diminuir Dor, Diminuir Espasmo, Aumento de ADM e Flexibilidade, Trabalho Postural 
(conforme etiologia) 
 
-CONDUTAS: 
– Terapia Manual; dígito-pressão, tração cervical manual; 
– Eletroterapia / Termoterapia / Crioterapia; 
– Utilização de órteses; 
– Alongamento / Reeducação Postural; 
– Técnicas de Energia Muscular; 
 
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO 
Definição: 
Esta síndrome agrupa as manifestações clínicas unidas a compressão vásculo-
nervosa dentro do desfiladeiro tóraco-braquial (vasos subclávios e plexo braquial): 
essas compressões são de origem mecânica. (RICARD, p. 163, 2000) 
 
Tanto os vasos sangüíneos quanto os nervos do desfiladeiro torácico podem estar 
comprometidos. De acordo com Toby & Koman (1989),entretanto, aproximadamente 
90% dos casos são de origem neurogênica e o restante são combinadas 
neurogênica/vascular. 
 
-DESFILADEIRO TORÁCICO 
Espaço anatômico margeado: PRIMEIRA COSTELA / CLAVÍCULA / BORDA 
SUPERIOR DA ESCÁPULA / VASOS E NERVOS. 
 
DESFILADEIRO TORÁCICO 
o Músculos escaleno anterior; 
o Clavícula; 
o Primeira costela; 
o Músculo subclávio; 
o Músculo peitoral menor. 
 
-PRIMEIRO DESFILADEIRO = DESFILADEIRO DOS ESCALENOS 
- TESTE DE ADSON: 
 Para este teste, você vai ser convidado
a virar a cabeça em direção ao ombro 
sintomático enquanto você estender o seu braço, pescoço e ombro um pouco longe de 
seu corpo. Enquanto você inala, seu médico irá verificar o pulso no pulso de seu braço 
estendido. Se o seu pulso está diminuída ou se os seus sintomas são reproduzidas 
durante a manobra, o seu médico considera este um resultado positivo, o que pode 
indicar a síndrome do desfiladeiro torácico. Porque falsos positivos ocorrem 
frequentemente, o seu médico pode repetir o teste no lado afetado. 
 
- SEGUNDO DESFILADEIRO = DESFILADEIRO DA PRIMEIRA COSTELA 
TESTE DE EDEN: Este teste é para detectar a síndrome do desfiladeiro torácico. É 
solicitado ao paciente que aduza as escápulas, então o terapeuta pega o pulso do lado 
a ser testado e deprime a cintura escapular, se o pulso diminuir ou desaparecer dentro 
de instantes o teste é positivo. 
 
- TERCEIRO DESFILADEIRO = DESFILADEIRO DO PEITORAL MENOR 
WRIGHT TESTE: A partir de uma posição sentada e com a ajuda de seu médico, você 
vai segurar o seu braço para cima e atrás (hyperabduction), girando-o para fora, 
enquanto o seu médico verifica o pulso para ver se ele está diminuído. Como na 
manobra do Adson, o seu médico vai querer saber se os seus sintomas são 
reproduzidas durante o teste. 
 
-Sinônimos na Literatura: 
– Síndrome da Costela Cervical; 
– Síndrome do Escaleno Anterior; 
– Síndrome Hiperabdução; 
– Síndrome Costoclavicular; 
– Síndrome do Peitoral Menor; 
– Síndrome da Primeira Costela Torácica; 
 
 
 
 
-Etiologia: 
• Microtraumatismos que leva a uma distensão muscular; 
• Primeira costela elevada ou hipomóvel; 
• Posturas viciosas prolongadas; 
• Músculos escalenos e/ou peitoral menor; (espasmo muscular); 
• Presença de costela cervical; 
• Calo ósseo de fratura de clavícula; 
 
SINTOMAS VASCULARES (RICARD, 2000) 
 Dor axilar com parestesias ulnares; 
 Dor  com os movimentos dos ombros e não se altera com movimentos 
cervicais; 
 Ausência de dor cervical ou ligeira cervicalgia; 
 Pode apresentar sudorese intensa nas mãos e sensação de dedos frios e 
mortos. 
 
SINTOMAS NERVOSOS 
 Dor irradiada com ligeira parestesia no dermátomo; 
 A dor  com movimentos cervicais e com movimentos do braço acima da 
cabeça; 
 Fraqueza e fadiga do membro superior. 
 
• Diagnóstico – Exame de Imagem 
– Raio – X (Intuito de verificar anormalidades ósseas) 
– Ressonância Magnética (Intuito verificar compressão nervosa) 
– Doppler (Intuito de verificar fluxo sanguíneo) 
 
• TRATAMENTO CIRÚRGICO 
– Falha de tratamento conservador; 
– Trombose da veia subclávia; 
– Sinais importantes de insuficiência arterial. 
 
• TRATAMENTO CONSERVADOR 
– Analgésico / Antiflamatorio / Relaxante Muscular; 
– Orientações Ergonômicas; 
– Utilização de anticoagulantes; 
– FISIOTERAPIA; 
 
TORÁCICA 
 
Anatomia Torácica 
 
São 12 vértebras, separadas pelos discos intervertebrais. 
A vértebra é constituída por: 
- processo espinhoso; 
- processos transversos; 
- facetas articulares (superiores e inferiores); 
- fóveas articulares (superiores e inferiores); 
- corpo vertebral; 
- canal medular; 
- forames intervertebrais. 
 
 
 
 
 
Os principais ligamentos que estabilizam a coluna torácica e costelas são: 
- Ligamento longitudinal anterior e posterior; 
- Ligamento interespinhoso; 
- Ligamento costotransversário; 
- Ligamento intertransversário; 
- Ligamento radiado da cabeça da costela; 
- Ligamento amarelo. 
 
Os músculos principais são: 
- M. Paravertebrais; 
- M. Multífidos torácicos; 
- M. Intertransversais torácicos; 
- M. Interespinhosos torácicos; 
- M. Rotadores torácicos; 
- M. Elevadores longos e curtos das costelas. 
 
Lesão Osteopática 
 Uma lesão osteopática corresponde a um ajustado defeituoso da estrutura que 
atua como causa primária ou uma causa agravante de uma desordem ou de 
uma doença. 
 
Lesão Aguda 
- Aparecimento brusco; 
- Dor aguda ; 
- Aumento de temperatura; 
- Espasmo protetor, edema; 
- Dor irradiada. 
 
Lesão Crônica 
Vascularização diminuída; 
- Degeneração, fibrose dos músculos e ligamentos; 
- Espessamento sinovial; 
- Acidificação do pH (menos 7). 
 
Características de uma lesão vertebral 
-Perda ou restrição de movimento (uma ou mais articulações); 
- Sensibilidade, espasmo ou hipertonia dos músculos; 
- Desequilíbrio fundamental da vascularização sanguínea, dos órgãos, glândulas 
inervadas a partir do segmento lesionado. 
 
Lesões Torácicas 
 Hipo e Hiper mobilidade Torácica: 
◦ HIPO T1 a T4: 
 Hiper C5C6: torcicolo 
 Hiper T5T6: dorsalgia 
◦ HIPO T10 a T12: 
 Hiper L1L2: lombalgias - cruralgias 
 
 
 
 Cadeia Simpática 
 Inervação: 
◦ Fibras pré ganglionares para cabeça e pescoço- C8 a T5: 
 Gânglios cervicais: 
 Superior: 
 Médio: 
 Inferior: 
◦ Membros superiores- T2 a T10: 
◦ Membros inferiores- T10 a L2: 
 
 
 
 Inervação: 
◦ T1/T3: pulmões e coração; 
◦ T6/T12: sistema visceral digestivo; 
◦ T7/T9: fígado, vesícula, estômago,duodeno; 
◦ T9/T11: intestino delgado; 
◦ T11/L1: colon, aparelho genital, ureter. 
 
 Sistema parassimpático: 
◦ Origem em crânio e sacro: 
◦ As lesões torácicas repercutem neste sistema através da dura máter e 
do sistema crânio sacro: 
◦ Estes dois sistemas equilibrados traduzem saúde para nosso paciente: 
 
Repercussões das lesões vertebrais torácicas 
 C7 - T1 – T2 - SNS torácico, hipertensão arterial, asma, bronquite, MMSS. 
 T3 – T4 – T5 – Problemas cardíacos, respiratórios, gastrites. 
 T6 – T7 – T8 – T9 - sintomas digestivos, estômago, fígado, Vesícula biliar, 
duodeno. 
 T10 – T11 – T12 – L1 – problemas intestinais, colite, constipação intestinal, 
urinários (rins, ureteres), hemorragias ginecológicas. 
 
Biomecânica Vertebral 
I - Neutra(N) 
- Vértebra em posição de repouso, o peso do tronco apoiado sobre o corpo da 
vértebra e sobre o disco. 
 
 
II - Flexão(F) 
- Processos espinhosos separados; 
- Vértebra superior desliza para frente; 
- Deslizamento divergente das facetas; 
- Núcleo desliza para trás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
III - Extensão(E) 
- Processos espinhosos aproximados; 
- Vértebra superior desliza para trás; 
- Deslizamento convergente das facetas; 
- Núcleo desliza para frente. 
 
IV - Rotação(R) 
- Processo transverso do lado da rotação é posterior; 
- Processo espinhoso desloca para o lado oposto da rotação; 
- Aumenta a pressão sobre o núcleo; 
- Facetas uma vai para frente e outra para trás. 
 
V - Inclinação (Lateroflexão) (S) 
- Processo transverso se aproxima do processo transverso subjacente do lado da S e 
afasta do processo transverso subjacente do lado oposto da S; 
- Núcleo pulposo vai pro lado da convexidade; 
- Facetas estão em divergência do lado oposto a S,(estado de flexão) e em 
convergência do mesmo lado da S,(estado de extensão). 
 
Leis Osteopáticas de Fryette 
 1ª Lei 
Quando a coluna 
 está em posição 
neutra, a látero 
 flexão é 
automaticamente 
seguida por uma 
 rotação do lado oposto 
 
 2° Quando a coluna 
 está em flexão ou 
 extensão a látero 
 flexão e rotação 
 acontecerão para o 
 mesmo lado. 
 
 
 
Patologias na Coluna Torácica 
 
Escolioses 
 A escoliose é uma deformação morfológica tridimensional da coluna vertebral 
 Escoliose tridimensional caracterizada: 
 Vértebras se inclinam no plano frontal 
 Giram no plano axial (processos espinhosos na concavidade) 
 Se colocam em póstero-flexão
no plano sagital (anulação/diminuição da 
cifose torácica) 
Nomenclatura: 
 As escolioses são designadas por sua convexidade 
 
 
 Escoliose Torácica Escoliose Lombar 
 Direita esquerda 
 
 
 
Vértebras 
 As vértebras mais inclinadas são chamadas vértebras limites 
 A vértebra situada no meio da curva, que está mais afastada do eixo vertical é 
chamada de vértebra apical (rotação mais significativa) 
 
 
Classificação Segundo o Número de Curvas 
 Escoliose de uma curva 
 Cervicotorácica 
 Torácica 
 Toracolombar 
 Lombar 
 
 Escoliose de várias curvas 
 Cervicotorácica 
 Dupla torácica 
 Toracolombar 
 Torácica e toracolombar 
 
 A curva mais irredutível e mais considerada é chamada maior. É a curva 
primitiva 
 As formas torácica direita e lombar esquerda são as mais frequentes 
 
Classificação quanto a faixa etária 
 Escoliose Infantil: até 3 anos 
 Escoliose Juvenil: de 3 anos à puberdade 
 Escoliose do Adolescente: após a puberdade 
 Escoliose do Adulto 
 
Classificação Quanto ao Tipo 
Funcional 
 Existe só a látero-flexão 
Estrutural 
 Há o componente de lateralização e rotação. Presença da gibosidade 
do lado convexo 
 
 
Origem da Escoliose 
 As escolioses de adaptação 
 As escolioses congênitas 
 As escolioses neuromusculares e distróficas 
 As escolioses antálgicas 
 Atitudes escolióticas 
 As escolioses idiopáticas 
 
Observações Básicas 
 Primeira Observação 
 A escoliose continua a garantir a posição ereta, respeitando o 
equilíbrio do corpo 
 Segunda Observação 
 Os músculos espinhais apresentam sempre um forte estado de 
retração 
 Terceira Observação 
 Com exceção da escoliose antálgica, a escoliose não apresenta 
lesão articular 
 Quarta Observação 
 As escolioses idiopáticas da criança e do adolescente são 
indolores 
 
 
Avaliação da Escoliose 
 Deve ser avaliada segundo três critérios: 
 Radiológico 
 Funcional 
 Estético 
 
Avaliação Radiológica 
 As radiografias devem ser feitas nas seguintes condições: 
 Paciente em posição ereta, com olhar horizontal, pés em V fisiológico 
com calcâneos juntos 
 Ao final de um expiração natural 
 Se possível a mesma hora do dia 
 Raio-X panorâmico 
 
 Ângulo de Cobb 
 Traça-se tangentes ao platô inferior da vértebra mais inclinada embaixo 
e ao platô superior da vértebra mais inclinada em cima. No cruzamento 
da perpendiculares traçadas das duas linhas, lê-se o ângulo de Cobb 
(variação de 5º a 8º) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Teste de Risser 
 Mede o índice de crescimento ósseo. Um índice fraco significa uma 
forte previsão de crescimento e um risco de agravação reforçado 
 0. sem ossificação 
 1. início de ossificação 
 2. barra incompleta 
 3. barra completa 
 4. início de soldadura 
 5. soldadura completa: maturidade óssea, fim do crescimento 
 
Avaliação Estética 
 É mais fácil remodelar a superfície do que a profundidade 
 Realizada como o auxílio do simetrógrafo 
 
Avaliação Funcional 
 Teste de inclinação lateral oposta às convexidades escolióticas 
 Teste de roda de bicicleta 
 
 
Fatores de Agravação da Escoliose 
 Idade do paciente 
 A importância da angulação 
 O pico de crescimento pubertário 
 A frouxidão ligamentar 
 O Risser 
 A rotação 
 As escolioses desequilibradas 
 As causas de desequilíbrios situadas em um nível inferior 
 Os problemas sobrepostos 
 
 
Tratamento 
 Objetivos: 
 Trazer a coluna para o eixo 
 Tração do eixo longitudinal 
 Associar à respiração 
 
HIPERCIFOSE 
ÂNGULO NORMAL – 40 A 45º - cifose natural em postura de pé relaxada 
 
-Métodos de Medição do Ângulo: 
 Ângulo de Cobb 
A técnica ortopédica padrão “ouro” para a avaliação da cifose torácica é a 
radigrafia da coluna lateral ereta. Nas pessoas idosas, a radiografa da 
coluna pode ser tirada na posição supino para o conforto. O ângulo do 
Cobb da cifose é calculado das linhas perpendiculares extraídas em um 
radiograph padrão da coluna torácica: uma linha estende através da placa 
terminal superior do corpo vertebral, marcando o começo da curva torácica 
(geralmente em T4), e da placa terminal inferior do corpo, marcando o final 
da curva torácica (geralmente em T12) . Enquanto este método é o padrão 
ouro, ele está limitado pela necessidade da radiografia. 
 
 - Cifômetro de Debrunner 
O cifômetro mede o ângulo da cifose com os braços do prolongador são colocados 
na parte superior e a parte inferior da curva torácica, geralmente sobre os 
processos espinhosos de T2 e T3 superior, e inferiormente T11 e T12. 
 
 
 Cifose de Scheuermann ou cifose juvenil: 
- Causa desconhecida 
- Mais comum na adolescência 
- Teoria mais aceita: velocidade anormal de crescimento de diferentes partes da 
vértebra, no que resulta no encunhamento anterior excessivo dos corpos 
vertebrais torácicos 
- Parece ser uma predisposição genética significativa com incidência de 1 a 8% 
da população geral; 
- Hipercifose é dura – reversão de forma voluntária não é possível 
- Casos suaves – órteses 
- Casos graves – cirurgia – fracasso do tratamento conservador 
 
 Osteoporose da C. Vertebral e Fratura por compressão 
- Podem levar a gênese final e a progressão da hipercifose – geralmente em 
idosos 
- Osteoporose – disfunção metabólica óssea crônica – levam a múltiplas fraturas 
nos corpos vertebrais resultando a diminuição da altura dos corpos vertebrais ( 
face anterior) – progressão da hipercifose 
 
 Vícios Posturais 
 
Tratamento : 
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PATOLOGIAS DOS MMSS 
OMBRO 
 O ombro é uma articulação tipo esferóide; 
 Possuindo movimentos nos três planos: sagital, frontal e transverso. 
 
 Ossos da articulação: 
- Clavícula -Úmero - Escápula 
 
 Temos 04 articulações: 
 
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Biomecânica 
Kapandji, 1980: 
-0 a 90° - glenoumeral 
-90 a 150° - esternoclavicular e acromioclavicular 
-150 a 180° - escapulotorácica 
 
Luxação e Subluxação 
 Mecanismo de lesão: 
 -abdução com rotação externa forçada ou a combinação de ambas, ocorrendo 
de uma só vez. 
 Sintomas: 
 - dor severa ao executar abdução e rotação externa. 
 Sinais demonstram um acrômio proeminente, mas com a cabeça umeral 
ausente; 
 A palpação confirmará a ausência da cabeça umeral na região glenóide, mas 
com um preenchimento axilar anterior 
 
 Tratamento: 
- Inicial – evitar
recorrência → procedimento cirúrgico. 
- Após a cirurgia → redução /limitações na ADM, impactação e falta de 
segurança articular. 
 Tratamento: 
 - L e SL sintomáticas: 
 - fortalecimento de rotadores internos; 
 - iniciar um protocolo de reabilitação proposto por McNeal 
Fase 01 (semana 01 e 02) 
 - proteger a cirurgia; 
 - iniciar movimentos para prevenir as aderências aumentar a circulação; 
 - Reduzir a dor e inflamação; 
- movimentação ativa ainda não permitida – apenas punho e cotovelo; 
 - bem com exercícios pendulares e orientação de alongamentos; 
Fase 02 (semana 03 e 04) 
 - restaurar gradualmente a ADM; 
 - início de contração muscular ativa, visando recuperação escápulo-umeral; 
 - evitar movimentos acima de 45° de ABD; 
- os exercícios são os mesmos da fase 01; 
 - alongamento capsulares; 
 - mobilização da art. Glenoumeral 
Fase 03 (semana 05 e 06) 
 - aumentar a força gradualmente; 
 - aumentar a ADM; 
 - não exceder 160° de flexão; 
Fase 04 (semana 07 e 12) 
 - meta de restaurar totalmente a ADM; 
 - incentivar bem os exercícios ativos c/ carga; 
 - exercícios de estabilização escapular, início de treino de AVD’S 
- Alongamento contínuo associado a exercícios de KABAT. 
 
Fase 05 (semana 13 a 24) 
- Permanecer o fortalecimento funcional; 
- Treino do esporte específico diário em alta resistência e em qualquer amplitude. 
 
 
Tendinite Bicipital 
-Diagnóstico relacionado sempre a esportes que utilizam braço acima da cabeça; 
 - Tendão exposto a tensões constantes em posição de total abdução, extensão e 
rotação externa; 
- Sinais e sintomas: 
 - edema com inflamação do tendão; 
 - dor na região anterior; 
 - dor a flexão de cotovelo; 
 - fraqueza muscular. 
 
 
 
TESTES ESPECÍFICOS 
Teste de Yergason. 
Técnica 
O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição neutra e o cotovelo 
em 90º de flexão. O paciente é solicitado a fazer rotação externa e supinação do seu 
braço contra a resistência manual do terapeuta. O Teste de Yergason é considerado 
positivo se for reproduzida a dor no sulco bicipital durante o teste. 
 
Teste de Speed; 
Técnica 
Para executar o teste de Speed, o examinador coloca o braço do paciente em flexão 
de ombro, rotação externa, extensão completa do cotovelo e supinação do antebraço. 
Resistência manual é então aplicada pelo examinador no sentido descendente. O teste 
é considerado positivo se for reproduzida a dor no tendão bicipital ou sulco bicipital. 
 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
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 Manutenção dos ângulos; 
 Utilização dos métodos analgésicos e anti-inflamatórios; 
 Orientação do atletas para os movimentos que provocam dor; 
 Mobilização de estruturas; 
 Reforço muscular 
SÍNDROME DO IMPACTO 
 Forma mais comum de dor no complexo do ombro; 
 Pode ser definido como compressão das partes moles → entre o acrômio e a cabeça 
do úmero. 
 Quais são essas partes moles?? 
 - t. do mm supra-espinhal 
 - t. do mm infra-espinhal 
 - t. do redondo menor 
 - t. do subescapular 
 - bursa do supra-espinhal 
 - tendões da cabeça longa do bíceps 
 
 A dor ocorre quando há compressão das partes moles; 
 Mais comuns em indivíduos que realizam movimentos do ombro repetitivamente, 
acima do plano horizontal. 
 Quando ocorre edema nas partes moles → pode acontecer o pinçamento delas 
→ entre a cabeça umeral e o processo acromial da escápula. 
 
 
Outras causas: 
-Espaço subacromial pode ser inadequado; 
- Se o ligamento estiver espessado ou calcificado, se ficar inelástico, ou se o rebordo 
ântero-inferior do processo acromial sobre a articulação acromioclavicular se tornar 
irregular por crescimento ósseo anormal. 
- Situação mais frequentes em idosos. 
Contorno ântero-inferior é estudado de acordo com a classificação de 
Bigliani. 
- Tipo 01- a superfície inferior do acrômio é chata e a borda anterior se projeta 
pra longe da cabeça do úmero. 
- Tipo 02- a superfície da porção inferior do acrômio é levemente curvada,com 
borda anterior seguindo paralela a cabeça umeral. 
- Tipo 03- uma projeção óssea (osteófito) anterior apontando pra baixo, ou em 
forma de gancho, estreita o desfiladeiro do tendão do supra-espinhoso. 
 
-Etiologia: 
-Fatores extrínsecos primários; 
- atrito mecânico do tendão contra a superfície inferior do acrômio anterior; 
-Fatores extrínsecos secundários; 
- Advêm da diminuição relativa do tamanho da saída do supra-espinhal causada por 
instabilidade da articulação glenoumeral. 
- Tais alterações causam enfraquecimento e pode levar ao deslocamento superior do 
úmero. 
 
-Classificação: 
- Grau 1: condição de pré-laceração com bursite e/ou tendinite subacromial; 
- Grau 2: impacto com laceração parcial do manguito rotador; 
- Grau 3: impacto com laceração completa do manguito rotador. 
Sintomas e Diagnóstico 
- Quando o ombro é elevado acima do plano horizontal, a dor é localizada na 
parte superior e lateral do ombro. 
- Quando o ombro é abduzido acima de 90°, o atleta passa a substituir o 
movimento escapulotorácico pelo glenoumeral. ( dor maior no abaixamento que 
na elevação) 
- Dor ocorre a noite, especialmente se houver envolvimento do manguito 
rotador; 
- Movimentação ativa pode está limitado na abdução e na flexão por conta da 
dor; ( principalmente acima de 90°) 
- Crepitação pode ser palpável na região subacromial. 
 
TESTES ORTOPÉDICOS 
Teste de Neer 
O examinador deverá estabilizar a omoplata do paciente com uma mão, 
enquanto flexiona e roda internamente o braço a ser testado com a outra.Se o 
paciente referir dor nesta posição, então o resultado do teste é considerado 
como positivo. 
 
Teste de Hawkins 
O examinador coloca o ombro do paciente a 90º de flexão com o cotovelo 
flexionado a 90º e depois faz rotação interna do braço. O teste é considerado 
como positivo se o paciente sentir dor com a rotação interna. 
 
- Medidas preventivas: 
 - executar exercícios de aquecimento; 
 - exercitar a
cadeia cinética completa, incluindo treinamento de força; 
 - evitar o excesso. 
 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
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Lesão do Manguito Rotador 
- 75% dos casos de dor no ombro 
- Principal causa é o tendão do supra- espinhoso (faz parte do manguito rotador) 
- O supra-espinhoso junto com o deltoide realizam o início da abdução. 
- Em casos de ruptura o atleta não consegue manter o braço em abdução entre 60 e 
120º 
Etiologia: 
-Síndrome do pinçamento → Primária ou Secundária a Instabilidade) 
- Tendinite por sobrecarga de tração e trauma 
- Síndrome do pinçamento: 
- Primária: ocorre na maioria das vezes em pessoas com mais de 40 anos; 
- Secundária: ocorre mais em atletas mais jovens. 
 
- Tendinite por sobrecarga de tração: 
 - mais comuns em atletas jovens; 
 - são menos suscetíveis a rupturas parciais do manguito rotador e assimetria 
do alcance de movimentos do ombro; 
- rigidez na capsula posterior e fraqueza periescapular são comuns; 
- obrigam os tendões do manguito a trabalhar mais levando há uma sobrecarga 
 
- Trauma: 
- qualquer força que rode o ombro internamente contra a resistência; 
- queda direta sobre o ombro ou sobre o braço estendido; 
- levantar ou arremessar objetos pesados. 
Classificação: 
- Ruptura Parcial: 
- Irritação mínima da superfície da bolsa ou sinovial, ou desgaste capsular; 
- Desgaste substancial e falência de algumas fibras do manguito rotador, 
associado a uma lesão capsular, sinovial ou da bolsa; 
- lesão mais séria do manguito com desgaste e até fragmentação das fibras do 
tendão do manguito; 
- Lesão muito severa que inclui a fragmentação e a ruptura de mais de um 
tendão. 
- Ruptura Completa: 
-Ruptura completa pequena, como ferimento de uma punção; 
- Ruptura moderada que circunda apenas 01 tendão do manguito rotador; 
- Ruptura grande envolvendo 01 tendão inteiro com retração mínima das bordas 
da lesão; 
 
Sintomas e diagnóstico: 
-Dor intensa quando ocorre a lesão podendo se estender para o braço; 
-Dor intensa continua ou de maior intensidade a noite; 
-Ocorre dor quando o ombro é rodado ext ou é elevado; 
 -Teste do manguito é + 
 
TESTES ORTOPÉDICOS 
 
Teste de Apley 
Com o paciente sentado, instrui-lo para colocar a mão no lado do ombro afetado atrás 
da cabeça e tocar o ângulo superior da escápula oposta. A seguir, instruir o paciente 
para colocar a mão atrás das costas e tentar tocar o ângulo inferior da escápula oposta. 
Esta manobra coloca em tensão os músculos do manguito e sugere tendinite 
degenerativa. 
 
 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
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Tratamento: 
- Gelo no momento em que ocorrer a lesão; 
- Repouso; 
- Evitar abuso excessivo do braço; 
- Consultar o médico se os sintomas persistirem; 
- Programas de exercícios específicos de estabilização da cabeça do úmero; 
- Alongamento da cápsula posterior; 
- Fortalecimento da cintura escapular; 
- Se a dor permanecer realizar aplicação de injeção subacromial ou indicação 
cirúrgico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COTOVELO 
Anatomia Funcional 
- Estabilizado por: → ligamentos, capsulas, ossos e músculos. 
- Ligamentos: 
 Ligamento medial ulnar: 3 faixas. 
 - ligamento oblíquo anterior – tenso em todo arco de flexão do cotovelo e do 
estresse em valgo; 
 
Ligamentos: 
 Ligamento medial ulnar: 3 faixas. 
 - ligamento oblíquo posterior – fica tenso na flexão e relaxado na extensão 
→ não possui função primária de estabilização; 
 - pequena faixa transversal- sem função funcional; 
- Ligamento colateral lateral- estabiliza em varo. 
-Músculos: 
 - Anconeo + extensores do antebraço → fornecem estabilização lateral. 
 - Bíceps braquial, braquioradial e braquial → flexores do cotovelo 
 - Pronador redondo e pronador quadrado → pronadores do cotovelo 
 - Tríceps → único extensor do cotovelo 
Amplitude de movimento: 
 -Flexão e extensão → 0 a 145º 
 funcional → 0 a 130º 
-Pronação e supinação: 
 Prono → 70-90º 
 Supinação → 90º 
 
Cotovelo de Tenista ou Epicondilite Lateral 
É comum em tenistas entre 35 e 50 anos com alto nível de atividade; 
- Pratica esportiva
3 x ou mais na semana com sessões de pelo menos 30 
min; 
- Uso de técnica excessiva com pouca preparação física; 
Fisiopatologia 
 
Extensor radial curto do carpo 
+ 
Extensor comum dos dedos 
Mesma localização de inserção (epicôndilo lateral) 
 
-O distúrbio representa um processo degenerativo 
-Secundário a fadiga de tensão por uso excessivo, fraqueza, ou problemas 
circulatórios. 
 
Sinais e sintomas: 
- Histórico clínico de prática esportiva do tênis- após uma temporada parado ou 
uso excessivo sem descanso; 
- A dor afeta principalmente o compartimento lateral do cotovelo podendo se 
estender pelo braço 
- Fraqueza no punho → dificuldade de levantar xícara, prato, abrir porta do 
carro, torcer um pano; 
- Ponto doloroso sensível a percussão no epicôndilo lateral; 
- Dor no epicôndilo lateral quando a mão posicionada em dorsiflexão com 
resistência; 
- Teste do dedo médio em extensão com resistência +; 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
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Tratamento: 
- Massagem com uso de gelo, alternando com calor; 
- Tentar uma forma de imobilização do punho para dar estabilização ao 
cotovelo quando em carga; 
- Reduzir a tensão dos extensores com uso de cotoveleiras. 
- Redução de dor e inflamação com uso de crioterapia por 2 dias; 
- Repousar de maneira ativa- dar repouso na área lesionada evitando 
movimentos que provoquem dor; 
- Aplicação de calor; 
- A cicatrização ocorre de forma natural e o prognóstico é bom; 
- Os sintomas podem durar de 2 semanas a 2 anos – depende do atleta; 
- O retorno da atividade deve ser retomada quando o cotovelo estiver com 
total mobilidade. 
Cotovelo de Golfista, Lançador ou Epicondilite Medial 
- O cotovelo de lançador ou de golfista é semelhante ao de tenista; 
-Localização do ponto doloroso → acima do epicôndilo medial. 
- Um golfista primariamente pode ter um cotovelo de tenista ( por ex no 
MSE) e secundariamente o cotovelo de golfista. ( MSD) 
-A epicondilite medial é mais comum em arremessadores de dardos, 
jogadores de criquete. 
- Principais alterações patológicas: 
 - origem do pronador redondo 
 - palmar longo 
 - flexor radial do carpo 
 - Inserção no epicôndilo medial 
 
- Sinais e sintomas: 
 - Parecidos com a epicondilite lateral → mas se localizam no 
compartimento medial do cotovelo. 
 -Há sensibilidade a percussão do epicôndilo medial e/ou flexão do 
punho com resistência. 
 
- Tratamento: 
- O mesmo tratamento aplicado a epicondilite lateral; 
- Única diferença é que no processo cirúrgico a recuperação é mais 
demorada 
 
Bursite ou Cotovelo de Estudante 
-Logo abaixo do olécrano localiza-se uma bolsa. 
 
- Pode ocasionar a bursite ou um sangramento um trauma direto. 
- Muitos esportes podem desenvolver essa patologia; 
- Luta livre - Hóquei no gelo 
- Rúgbi - Handbol 
 
- Sintomas e diagnóstico: 
 -Ocorrência de dor em repouso ou durante o movimento; 
 -Inchaço e sensibilidade no olécrano; 
 - Limitação de mobilidade da articulação do cotovelo. 
 
- Tratamento: 
- O atleta deve descansar até o desaparecimento dos sintomas; 
- Uso de crioterapia inicialmente; 
- Uso de eletroterapia para analgesia; 
- Uso de bandagens para auxiliar na drenagem do edema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LESÕES DE PUNHO E DEDOS 
Tenossinovite DeQuervain 
⚫ Inflamação da bainha tendínea do abdutor longo e do 
extensor curto do polegar 
 
 
⚫ Mecanismo de Lesão: 
⚫ Provocada por esforço repetitivo 
⚫ Enfraquecimento 
⚫ Mecanismo corporal deficiente ou posturas anormais 
⚫ Impacto direto sobre a região do processo estilóide do rádio 
⚫ Entorse aguda 
⚫ Nódulo no trajeto dos tendões envolvidos 
⚫ Quadro Clínico: 
⚫ Presença de dor ao longo do músculo e/ou na região do processo 
estilóide do rádio 
⚫ Dor com movimentos resistidos 
⚫ Edema 
 
⚫ Teste ORTOPÉDICO 
⚫ Teste de Finklestein 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o polegar aduzido 
e fletido, sendo “segurado pelos outros dedos”, associado a um 
desvio ulnar. 
 
Descrição do teste: teste utilizado para diagnosticar a 
tenossinovite estenosante De Quervain, que abrange o primeiro 
compartimento dorsal (tendões do abdutor longo e do extensor 
curto do polegar). O terapeuta instrui o paciente para realizar 
ativamente ou passivamente o desvio ulnar estando com o polegar 
aduzido e fletido na palma da mão. 
 
Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o 
processo estilóide do rádio 
 
TRATAMENTO FISIOTERÁPICO 
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⚫ Tratamento: 
⚫ Antiinflamatórios 
⚫ Repouso com uso de tala (2 a 3 semanas) 
⚫ Redução do edema e da dor 
⚫ Alongamento 
⚫ Fortalecimento 
Tenossinovite Digital Estenosante 
(Dedo em Gatilho) 
⚫ Espessamento e constrição da entrada da bainha tendínea, que interfere no 
deslizamento dos tendões flexores ali contidos 
 
⚫ Quadro Clínico: 
⚫ Dor na base do dedo afetado 
⚫ Bloqueio do dedo em flexão total 
⚫ Presença de nódulo palpável, normalmente doloroso na base do dedo 
afetado 
⚫ Ressalto na tentativa de realizar extensão ativa do dedo 
 
 
⚫ Tratamento: 
⚫ Antiinflamatórios 
⚫ Repouso da articulação 
⚫ Reduzir dor e processo inflamatório 
⚫ Alongamento 
Síndrome do Túnel do Carpo 
⚫ É a compressão do nervo mediano no nível do punho 
 
 
 
 
⚫ Mecanismo de Lesão: 
⚫ Tenossinovite por esforço repetitivo 
⚫ Atrite reumatóide 
⚫ Pressão interna ou externa como lipoma 
⚫ Diabete 
⚫ Gravidez 
⚫ Pós fratura ou trauma, decorrente de edema ou fragmento que gerem 
pressão sobre o nervo mediano 
⚫ Sintomas: 
⚫ Dormência, formigamento no polegar na metade radial do dedo anular 
⚫ Dor 
⚫ Problemas de sono 
⚫ Imprecisão de movimentos 
⚫ Fraqueza da mão 
 
⚫ Testes Específicos: 
⚫ Teste de Phalen 
Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º 
e com os punhos

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