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resumo-ortopedia_2

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Resumos Resumos
Ortopedia
 
Ortopedia 
Nome:
olá, 
Este material foi preparado com muito
carinho com o objetivo de facilitar seu
aprendizado acerca dos conteúdos de
traumato-ortopedia, bons estudos. 
 
Com carinho,
Elqui do @fisioestudante_
Atenção:
Este conteúdo é exclusivamente de uso
pessoal, sendo proibido qualquer forma de
divulgação e comercialização, conto com a
sua colaboração.
Sumário Sumário 
Avaliação fisioterapêutica 
Escalas de avaliação 
Testes ortopédicos 
Exames complementares 
Lesões ortopédicas:
-Síndrome do impacto
-Tendinite calcária 
-Capsulite adesiva
-Síndrome do desfiladeiro torácico
-Epicondilite lateral
-Epicondilite medial 
-Síndrome do túnel do carpo
-Fratura de colles
-Condromalácia patelar 
-Artrose da cabeça do fêmur 
-Osteonecrose da cabeça do fêmur 
-Entorse de tornozelo
-Fascite plantar
Avaliação Fisioterapêutica Avaliação Fisioterapêutica 
Atenção
É NECESSÁ
RIO QUE 
SE FAÇA U
MA ANAMN
ESE 
CORRETA P
ARA O SUC
ESSO 
DO SEU TR
ATAMENTO
, POR
ISSO, TENH
A ATENÇÃO
 NO
MOMENTO
 DA AVALIA
ÇÃO.
Avaliação Musculoesquelética 
A avaliação fisioterapêutica
musculoesquelética tem como objetivo
investigar a presença ou ausência de
limitações funcionais e incapacidades,
contribuindo para o estabelecimento de
um diagnóstico funcional e prognóstico,
determinação e metas e resultados e o
desenvolvimento de um plano de
tratamento adequado. 
Como avaliar?
Antes de realizar o exame físico é
necessário coletar o máximo de
informações a cerca de seu paciente,
essas informações irá te direcionar a ter
uma visão diferente do paciente quando
o exame físico de fato estiver sendo
realizado. 
Essa parte da avaliação é conhecida
como ANAMNESE, a anamnese é o
primeiro contato do Fisioterapeuta com
o paciente.
1- Identificação do paciente: 
São colhidas informações como nome,
sexo, idade ocupação, entre outras. É
importante anotar essas informações
porque algumas patologias ocorrem
com maior frequência em certas faixas
etárias, como osteoartrose ou
osteoporose em idosos.
2- Queixa Principal (QP) : 
Relato do principal motivo pelo qual o
paciente procurou auxílio 
 fisioterapêutico (com as palavras do
paciente). Ex: Dor nas costas. 
3- História da doença atual (HDA) : 
A elaboração deve ser feita com ênfase
em termos clínicos. Deve-se identificar
a época em que se deu a doença e como
foi seu início, evolução, tratamento e o
que levou o paciente a procurar o
terapeuta. 
4- História da patologia pregressa
(HPP) : 
Relatar doenças passadas (ex:
hipertensão, cardiopatias etc). 
5- História familiar (HF): 
Relato de doenças na família (parentes
de 1º grau; exemplo: mãe cardiopata).
6- História Social (HS): 
Relatos de hábitos, vícios (ex: paceinte
tabagista há 3 anos).
-Sistema respiratório: 
Comparar simetria do tórax, formato,
frequência respiratória, ritmo e padrão
respiratório. Verificar presença de
triagem intercostal e respiração
paradoxal. 
Presença de edema, varizes,
enrijecimento, cianose, palidez e
turgência jugular. 
- Avaliar desníveis, assimetrias,
posturas, alinhamento da coluna. 
- Avaliar movimentos nos diferentes
planos (frontal, sagital e transversal),
flexão, extensão, abdução, adução e
rotação.
Relato de cirurgias a que o paciente foi
submetido.
Descrever nome dos medicamentos,
dose, frequência, duração, motivo do
uso e se os utiliza de acordo com a
prescrição.
EXAME FÍSICO 
Basei-se no sentido da visão para
averiguar ou inspecionar o aspecto, a
cor, a forma, o tamanho e o movimento
dos segmentos corporais.
Aspecto, textura, temperatura da pele,
sinais de inflamação, cicatrizes,
deformidades, distúrbios de peles,
estado da unha. 
7- História de Cirurgias: 
8- Medicações atuais: 
-Sistema tegumentar: 
-Sistema vascular: 
-Sistema musculoesquelético: 
-Palpação: 
Recolhe dados a partir do tato e pressão
das mãos do examinador.
- Textura;
- Tônus e Trofismo;
- Bandas de tensão e pontos gatilhos;
- Sensibilidade;
- Reação de dor à palpação (indolor ou
doloroso). 
ADULTOS:
Normal: 60 a 100 bpm;
Taquicardia: > 100 bpm;
Bradicardia: < 60 bpm.
CRIANÇAS:
Recém-nascidos: 70 - 170 bpm;
11 meses: 80 - 160 bpm;
2 anos: 80 - 130 bpm;
4 anos: 80 - 120 bpm;
6 anos: 75 - 115 bpm;
8 anos: 70 - 110 bpm; 
10 anos: 70 - 110 bpm. 
ADULTOS:
Sistólica
Normotenso: 100 - 140 mmHg;
Hipotenso: < 100 mmHg;
Hipertensão: > 140 mmHg.
Diastólica: 
Normotenso: 60 - 90 mmHg;
Hipotensão: < 60 mmHg;
Hipertenso: > 90 mmHg.
Crianças
0 - 3 meses: 75 - 50 mmHg;
3 - 6 meses: 85 - 65 mmHg;
9 - 12 meses: 90 - 70 mmHg;
1 - 3 anos: 90 - 65 mmHg;
3 - 5 anos: 95 - 60 mmHg.
Adultos
Eupneico: 12- 20ipm;
Taquipneia: > 20 ipm;
Bradpneia: < 12 ipm.
Crianças:
Prematuro: 50 ipm;
Lactentes: 30 - 40 ipm;
1 ano: 25 - 30 ipm;
Pré-escolar: 20- 25 ipm;
10 anos: < 20 ipm.
Valores normais em adultos
e crianças: 92% a 98%
Escalas de avaliação 
Grau FM
Grau 5- normal Mobilidade completa contra a
resistência acentuada e contra
a gravidade.
Descrição
Grau 4 - boa Mobilidade integral contra a
ação da gravidade e com certo
grau de resistência.
Grau 3 - regular Mobilidade de amplitude
normal contra a gravidade e
sem resistência mecânica. 
Grau 2 - fraca Mobilidade normal em todos
os sentidos, sem ação da
gravidade.
Grau 1 -mínima Sinais de discreta
contratibilidade, sem
movimentos articulares.
Sinais vitais 
- Frequência cardíaca (FC): 
- Pressão arterial sistêmica (PAS):
- Frequência respiratória (FR): 
- Saturação de Oxigênio (Sto2): 
Escala de força muscular oxford
Grau 0 - Ausente
Não se observam sinais de
contração muscular.
0 - Sem dor
1, 2, 3 - Dor leve 
4,5,6 = Dor moderada 
7,8,9,10 - Dor intensa
Grau Observação Clínica 
0 Tônus normal. 
1 Aumento do tônus no início ou no fim
do arco de movimento.
+1 Aumento do tônus em menos da metade do
arco de movimento, manifestado por tensão
abrupta seguida por resistência mínima.
Amplitude de
Movimento (ADM)
Escala de Ashworth Modificada 
2 Aumento do tônus em mais da
metade do arco de movimento.
3 Partes em flexão ou extensão são
movidas com dificuldade.
Movimento
Flexão
Extensão
GrauMovimento
Flexão
Extensão
Desvio ulnar
Desvio radial 
Escala visual analógica 
EVA 
4 Partes rígidas em flexão ou
extensão;
Coluna vertebral 
Movimento Cervical Lombar 
Flexão 0 - 65° 0 - 95°
Extensão
Flexão lat. 
0 - 50°
0 - 40°
0 - 55°
0 - 35°
0 - 40°
0 - 35°Rotação
Ombro
Movimento Grau
Flexão 0 - 180°
Extensão 0 - 45°
Adução 0 - 40°
Abdução 0 - 180°
Rotação int. 0 - 90°
Rotação ext. 0 - 90°
Cotovelo
0 - 145°
145° - 0
Punho
Grau
0 - 90°
0 - 70°
0 - 45°
0 - 20°
Quadril
Movimento Grau
Flexão
Extensão 
Adução 
Abdução
Rotação medial 
Rotação lateral 
0 - 125°
0 - 10°
0 - 15°
0 - 45°
0 - 45°
0 - 45°
Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão 
0 - 50°0 - 50°
RotaçãoRotação
O examinador levanta o braço do
paciente em flexão com uma mão
enquanto a outra estabiliza a escápula. É
aplicada uma flexão forçada até a
amplitude máxima em uma tentativa de
reproduzir a dor no ombro. Se a dor no
ombro estiver presente, o teste é
positivo.
Avalia: Impacto subacromial, bursite
subacromial, lesão do manguito rotado,
lesão superior do lábio glenoidal.
Movimento
Dorsiflexão
Plantiflexão 
Eversão 
Inversão 
Grau
0 - 20°
0 - 45°
0 - 20°
0 - 40°
O ombro é colocado em 90°de flexão
com o cotovelo fletido a 90°. É realizada
rotação medial forçada ao úmero em
uma tentativa de reproduzir a dor. Se a
dor no ombro estiver presente o teste é
positivo.
Avalia: Impacto subacromial, bursite
subacromial, lesão do manguito rotador,
lesão do lábio glenoidal superior. 
Joelho 
GrauMovimento
Flexão
Extensão
0 - 45°0 - 45°
0 - 140°
140 - 0°
Tornozelo 
Testes
ortopédicos 
OMBRO 
TESTE DE NEER:
Teste de Hawkins-Kennedy
Teste de Yocum
O paciente coloca a mão sobre o ombro
oposto e realiza flexão do ombro
elevando o cotovelo ativamente.
Avalia: Impacto na articulação
acromioclavicular.
Teste de Jobe 
O paciente realiza uma elevação ativa
do membrosuperior em extensão e
rotação interna resistida pelo
examinador.
Avalia: Tendão do supraespinhal.
Paciente sentado ou em pé, terapeuta
solicita que ele toque com as pontas dos
dedos a escápula contralateral (ângulo
superior) realizando o movimento do
abdução com rotação externa, depois
solicita que realize movimento de
adução com rot. interna e toque o
ângulo inferior da escápula
contralateral.
Avalia: Tendões do manguito rotador. 
Speed Test ou Palm up
O paciente realiza uma flexão ativa do
membro superior em extensão e
rotação externa resistida pelo
examinador.
Avalia: Tendão da cabeça longa do
bíceps. 
Teste de Gerber
O paciente coloca a mão no dorso ao
nível de L5 e afasta ativamente das
costas.
Avalia: Tendão do subescapular.
Teste de Apley de coçar 
PUNHO e MÃO 
O Solicita-se ao paciente que realize
flexão de punho apoiando a região
dorsal de ambas as mãos com cotovelo
fletido a 90° e braços elevados. Deve
permanecer nesta posição de 30 seg a 1
min.
Avalia: Reprodução de dormência ou
formigamento na distribuição do nervo
mediano.
Teste de Phalen
O examinador palpa o epicôndilo
lateral com o polegar. O paciente fecha
a mão com o antebraço em pronação e
o punho em desvio radial. Solicita-se
que o paciente estenda o punho contra
a resistência aplicada pelo examinador.
O teste positivo consiste na reprodução
da dor ao longo do epicôndilo lateral. 
Avalia: Epicondilite lateral. 
Teste de Phalen Invertido 
Solicita-se ao paciente que mantenha as
mãos com os punhos em extensão
dorsal máxima por 60 segundos. 
Avalia: Reprodução de dormência ou
formigamento na distribuição do nervo
mediano.
Cotovelo 
Teste de cozen 
Teste de finkelstein 
O paciente fecha a mão com o polegar
internamente aos dedos. O examinador
estabiliza o antebraço e desvia o punho
no sentido ulnar.
Avalia: Dor ao longo dos tendões do
abdutor longo do polegar e extensor
curto do polegar no punho. Indicativo
de paratendinite. 
Teste de mill
Com o cotovelo em extensão e o punho
em flexão, solicita-se ao paciente
resistir a hiperflexão do punho, com a
dor como sinal positivo da doença.
Avalia: Epicondilite lateral
Teste de tinel
O examinador aplica quatro a seis
estímulos ao nervo ulnar do paciente na
região do túnel cubital. O teste é
positivo quando há reprodução dos
sintomas.
Avalia: Nervo ulnar.
O Com o paciente em decúbito ventral,
o examinador apoia seu joelho na coxa
do paciente e flexiona o joelho a 90°.
Segurando o pé do paciente com ambas
as mãos, distraciona a tíbia e a roda,
observando se há ou não reprodução de
dor. O examinador então se inclina
sobre o pé do paciente, aplicando uma
força compressiva à tíbia e rodando-a
novamente. 
Avalia: Meniscos.
Com o paciente em decúbito dorsal e o
joelho flexionado a 15, o examinador
estabiliza o fêmur distal com uma mãe
e segura a tíbia proximal por trás com a
outra mão. O examinador então aplica
uma força à tíbia proximal dirigida
anteriormente.
Avalia: Ruptura do ligamento cruzado
anterior (LCA).
Com o paciente em decúbito dorsal, o
fisioterapeuta realiza uma flexão do
joelho a 90°, palpa a linha articular
medial (dedo indicador) e linha
articular lateral (polegar). Na sequência
o fisioterapeuta realiza uma extensão
do joelho e aplica uma rotação interna e
externa no joelho até o final da
extensão.
Avalia: Detectar lesões no menisco
(medial e lateral).
Joelho 
Teste de Apley 
Teste de lachman 
Teste de mcmurray 
Teste de estresse em valgo 
Com o paciente em decúbito dorsal e o
quadril levemente abduzido e
estendido, o joelho é flexionado a 30 na
lateral da maca e o examinador coloca a
mão sobre o aspecto lateral do joelho
enquanto a outra mão segura a perna. É
aplicada uma força de lateral para
medial no joelho enquanto a mão que
está no tornozelo roda lateralmente a
perna ligeiramente.
Avalia: Ruptura do ligamento colateral
medial (LCM)
Semelhante ao teste de estresse em
valgo, porém, a força é aplicada de
medial para lateral no joelho enquanto
a mão que está no tornozelo roda
lateralmente a perna ligeiramente.
Avalia: Ruptura do ligamento colateral
lateral (LCL). 
Com o paciente em decúbito dorsal e o
joelho flexionado a 90 , o examinador
senta-se sobre o pé do paciente e segura
por trás da tíbia proximal, com os
polegares palpando o platô tibial. É
aplicado uma força à tíbia dirigida
anteriormente. 
Avalia: Ruptura do ligamento cruzado
anterior (LCA). 
Com o paciente em decúbito dorsal, o
joelho flexionado a 90, o quadril
flexionado a 45 e o pé em posição
neutra, o examinador senta-se sobre o
pé do paciente para estabilizar o
membro. As duas mãos do examinador
devem ser posicionadas na região
anterior da tíbia proximal, com os 
Em decúbito dorsal, deve-se flexionar
os quadris simultaneamente. Em
seguida, estende-se o quadril
examinando mantendo o outro fletido.
O teste é positivo quando houver
incapacidade de realizar extensão
completa. 
Avalia: Flexibilidade do músculo
Iliopsoas. 
Teste de estresse em varo 
Teste de gaveta anterior 
Teste de gaveta posterior 
polegares nas interlinhas articulares
medial e lateral. A tíbia proximal é
transladada em direção posterior e
estima-se a quantidade do movimento.
Avalia: Ruptura do ligamento cruzado
posterior.
Quadril 
Teste de thomas 
Teste trendelemburg 
Com o paciente em ortostase e o
examinador com os polegares
posicionados nas espinhas ilíacas do
paciente, solicita-se que o paciente
eleve o eleve o membro contralateral
ao quadril examinado.
Avalia: Insuficiência de glúteo médio.
Os exames de imagem devem ser vistos
como parte da avaliação para a
confirmação de uma suspeita clínica e
devem ser interpretados com contexto
da anamnese e do exame físico. O
conhecimento das modalidades de
lesões musculoesqueléticas é essencial
para o fisioterapeuta embasar suas
decisões clínicas complementando o
diagnóstico fisioterapêutico. 
A radiografia convencional é o método
mais simples, barato e universal para
diagnosticar alterações osteoarticulares.
Consiste basicamente em um aparelho
que ao emitir a irradiação (raios-x) e
transfixar o segmento anatômico em
estudo, imprime a imagem em uma
chapa radiográfica colocada na região
posterior. As radiografias sã feitas pelo
menos em dois planos ortogonais: em
anteroposterior (AP) ou póstero-
anterior (PA) e perfil. A radiografia é
amplamente utilizada na traumatologia,
principalmente, em regime de
emergência pois, em muitos casos,
permite de imediato o diagnóstico e
classificação da fratura (tipo) e
definição do tratamento.
Atenção
O FISIOTE
RAPEUTA
 TEM AUT
ONOMIA 
PARA SOL
ICITAR EX
AMES DE 
IMAGEM,
PORÉM, T
AIS EXAM
ES COSTU
MAM TER
 
UM PREÇ
O ELEVAD
O. A AVAL
IAÇÃO 
DEVE SER
 BEM REA
LIZADA A
NTES DA 
SOLICITA
ÇÃO.
Com paciente em decúbito dorsal com o
pé do membro inferior a ser avaliado
sobre o joelho oposto. O examinador
realiza a ampliação do movimento
pressionando sobre o joelho e a espinha
ilíaca contralateral.
Avalia: Articulação coxofemoral e
articulação sacroilíaca. 
Teste de Patrick Fabere. 
Exames
complementares 
Radiografia 
É um método que contribui
eficazmente para o diagnóstico,
seguimento e avaliação de lesões
envolvendo tecidos moles. Tem
importante indicação no diagnóstico de
rupturas musculares, lesões tendinosas
e ligamentares. 
É utilizada no estudo de doenças que
acometem partes moles apresentando
imagens de excelente qualidade e sendo
o método mais preciso para avaliar
rupturas tendíneas, lesões
aponeuróticas e rupturas meniscais e,
Tomografia
computadorizada
(TC) 
É A tomografia computadorizada (TC)
utiliza um tubo com uma fone de
emissão de raios-x na produção de
imagens, sendo indicada principalmente
no estudo de doenças que acometem
partes ósseas, além de detectar
hematomas. Por isso, é a técnica de
escolha para avaliar traumas de coluna,
pelve e crânio. 
O APÓS FINALIZAR TODAS AS ETAPAS DA
AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA, O
FISIOTERAPEUTA DEVE SER CAPAZ DE
IDENTIFICAR, QUANTIFICAR E QUALIFICAR AS
LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DE ÓRGÃOS E
SISTEMAS, ELABORANDO O DIAGNÓSTICO
FISIOTERAPÊUTICO,TRAÇANDO OS OBJETIVOS DO
TRATAMENTO E DESENVOLVENDO O PLANO
TERAPÊUTICO ADEQUADO PARA CADA
PACIENTE.
Ressonância
magnética nuclear
(RMN) 
em numerosos casos, identificar lesões
associadas dificilmente visíveis em
outros métodos diagnósticos. 
Ultrassonografia 
Atenção 
Possui um causa multifatorial, podendo
envolver vários fatores intrínsecos
como a hipovascularização tendínea do
supraespinhal, que o torna ainda mais
vulnerável a lesão ou tipo de acrômio,
que pode ser mais inclinado (ganchoso)
e favorecer a impactação por causa da
sua configuração anatômica.
Já entre os fatores extrínsecos,
podemos citar a insuficiência dos
músculos do manguito rotador e
principalmente, o desequilíbrio do REU
(discinese escapular), por exemplo.
Sempre associados ao movimento
repetitivo de elevação em abdução ou 
 flexão de ombro acima de 90°. 
O que é?
A síndrome do impacto subacromial foi
primeiramente descrita por Neer em
1972, sendo definida como a
compressão anormal das estruturas
(tendões do manguito rotador, porção
longa do tendão do bícpes braquial,
bursa subacromial e porção superior da
cápsula articular) encontradas entre a
porção superior da cabeça do úmero e o
arco coracoacromial (espaço
subacromial), capaz de levar a
alterações degenerativas. 
LESÕES ORTOPÉDICAS 
Síndrome do impacto 
 É considerada uma das lesões mais
comuns do ombro (40-60%), afetando
geralmente trabalhadores e atletas que
realizam o movimento de elevação do
ombro acima de 90° repetidamente,
com prevalência superior em mulheres
e idade entre 40 e 50 anos. 
Etiologia 
Possui um causa multifatorial, podendo
envolver vários fatores intrínsecos
como a hipovascularização tendínea do 
Fatores psicológicos, como alta carga
emocional, baixo controle de
autoridade de decisão no âmbito
laboral, insatisfação no trabalho e baixo
incentivo e apoio dos colegas de
trabalho, também podem estar
associados a lesão do manguito rotador
na população trabalhadora. 
Quadro Clínico 
O indivíduo pode apresentar dor intensa na
região anterior do ombro comumente
relatada como "fisgada", que piora durante o
movimento de abdução ativa de 60° e 120° ou
quando está dormindo, associada a rigidez
articular e sensação de fraqueza dos
músculos do ombro. 
Estágios 
Divide-se em 3 estágios: 
Caracterizado por dor aguda,
hemorragia e edema (geralmente
reversíveis) causados pelo movimento
repetitivo de elevação do membro
superior acima de 90° no trabalho ou
esporte, ocorrendo tipicamente em
indivíduos jovens até 25 anos.
Evidente processo inflamatório crônico
e intermitente, acarretando fibrose
com espaçamento da bursa
subacromial e tendinite do manguito
rotador, sendo comum em pacientes
entre 25 e 40 anos .
Já se encontram roturas parciais ou
totais dos tendões do manguito
rotador ou bíceps braquial associado a
alterações ósseas, sendo prevalente em
pacientes a partir da 4ª década de
vida.
-Compreensão da anatomia e
biomecânica do ombro;
- História clínica;
- Sinais e sintomas;
- Exames de imagem (se necessário);
- Testes ortopédicos. 
Estágio l
Estágio ll
Estágio lll
Diagnóstico 
Testes
TESTE DE NEER
 
TESTE DE HAWKINS-KENNEDY
Tratamento
Divide-se em tratamento conservador e
abordagem cirúrgica. Nos estágios I e II,
o tratamento conservador aparece
como primeira opção, já no estágio III, a
intervenção cirúrgica é mais indicada
devido ao nível de comprometimento
tecidual irreversível.
Fisioterapia 
Importante lembrar que a avaliação
deve ser individualizada. Inicialmente o
tratamento deve ser baseado em
controle da dor, expondo o paciente de
forma lenta e gradativa a exercícios
ativos de baixa intensidade e alta
frequência, respeitando sempre o limiar
de dor e priorizando os exercícios
excêntricos, que auxiliam no melhor
reparo tecidual. 
Posteriormente, os exercícios voltados
para a estabilização dos músculos
escapulares e do manguito rotador deve
ser considerada, a fim de melhorar a
relação do ritmo escápulo-umeral e,
consequentemente, diminuir a
impactação. A realização da técnica de
alongamento e liberação de pontos de
tensão miofascial nos músculos que
estão afetados é considerada eficaz na
diminuição da sintomatologia em casos
crônicos. 
O que é?
A tendinite calcária do ombro é uma
calcificação reativa, autolimitante,
caracterizada pela deposição de sais de
cálcio nos tendões do manguito rotador
(principalmente no tendão do
supraespinhoso)
Principais pontos 
-Maior incidência no sexo feminino;
-Entre indivíduos de 30 e 60 anos;
-Pode ser sintomáticos ou
assintomáticos;
-Em pacientes sintomáticos, a dor perda
de amplitude de movimento;
-A tendinite calcária do ombro
corresponde a 17% das síndromes
dolorosas do ombro;
-A razão para a deposição de cálcio no
manguito rotador ainda não é
bem esclarecida.
TENDINITE CALCÁRIA
Fisiopatologia (HIPÓTESE)
Segundo a literatura, a deposição de
cálcio nos tendões ocorre de forma
espontânea, podendo haver somente
uma fase aguda, em que os sintomas
tendem a diminuir em poucas semanas, 
ou a evolução para a cronicidade.
Fatores como relativa isquemia em
consequência da
hipovascularização na chamada zona
crítica do manguito
rotador, degeneração dos tendões e
distúrbios
metabólicos têm sido sugeridos como
possíveis causas.
Fases da calcificação
Fase pré-calcificação
Transformação dos tenócitos em
condrócitos com presença de
metacromasia indicativo de síntese de
glicogênio.
Fase de calcificação
Fase de formação do cálcio, repouso e
reabsorção.
Fase pós-calcificação 
Desenvolve-se na área da lesão um
tecido de granulação, com posterior
remodelação da mesma, com retorno a 
configuração normal do tendão.
Quadro clínico 
São observadas duas fases: 
1) Fase crônica: fase de formação, dores de
leve intensidade, depósito de cálcio é visível
na radiografia.
O que é?
A capsulite adesiva pode ser
denominada como ombro congelado,
ombro rígido e capsulite retrátil que são
termos utilizados para definir o período
de dor e rigidez da articulação
glenoumeral aos movimentos
realizados passivamente. Essa patologia
pode ser originada devido à longos
períodos de imobilidade que causam o
desuso da articulação. 
A maioria dos autores não descreve o
processo inflamatório da cápsula
articular. Estudos
histopatológicos evidenciam um
processo ativo de hiperplasia
fibroblástica e excessiva liberação
de colágeno tipo III, que leva a
contratura da capsula e estruturas
adjacentes, provocando
diminuição na amplitude de
movimento.
2) Fase aguda: Início do período de
reabsorção, desenvolve-se o quadro agudo
da patologia; presença de dor de forte
intensidade; limitação funcional, presença
forte de dor local. 
Sugestão de tratamento 
-Analgesia;
-Crioterapia;
-Eletroterapia (US)-Equilíbrio e
recondicionamento manguito
rotador.
CAPSULITE ADESIVA 
Principais pontos
-Dor e diminuição da mobilidade
articular;
-Restrição na mobilidade ativa e passiva
do ombro;
-Hipótese: pode ser causada por longo
período de imobilização.
Fisiopatologia 
- Pode estra ligada a
hipovascularização;
- Liquido sinovial
encontrado normal, no
entanto, existe
diminuição da capsula
articular.
Quadro clínico 
-Caracteriza-se por dor mal-localizada no
ombro, de início espontâneo
sem histórico de trauma;
-Torna-se intensa, mesmo em repouso;
-Intensidade da dor pode diminuir em
algumas semanas;
-Déficit na mobilidade do ombro;
-Bloqueio da rotação interna e externa e na
abdução;
O desfiladeiro cervicotoracobraquial é
formada pelos músculos escaleno
anterior e médio, pela clavícula,
primeira costela, músculo subclávio e
peitoral menor; por ele transitam os
vasos subclávio-axilares e o plexo
braquial. Essa região é composta por
sítios estreitos devido às estruturas
ósteo-ligamentares, musculares e
neurovasculares. Qualquer variação
anatômica ouestruturas anômalas podem
diminuir ainda mais este local
e causar uma compressão neurovascular. 
-Acomete indivíduos de 40 a 60 anos, na
maioria mulheres;
-Incidência acentuada em portadores de
doenças neurológicas.
Sugestão de tratamento 
Tratamento conservador
Diagnóstico precoce;Termoterapia + Cinesioterapia;
Bloqueio de N. supraescapular
(MÉDICO).
Quando necessária Cirurgia
(Videoartroscópica);
Fase congelado sem dor.
Síndrome do
desfiladeiro torácico 
O que é?
Entende-se como síndrome do
Desfiladeiro Torácico uma entidade
clínica com sintomatologia diversa,
decorrente da compressão anormal
do plexo braquial na região do
desfiladeiro torácico, limitando as
atividades habituais e trabalhistas do
indivíduo acometido.
Fisiopatologia 
Quadro clínico 
-Freqüentemente existem sintomas nervosos,
que podem acometer sensibilidade,
motricidade e trofismo;
-Manifestam-se com dor de intensidade e
caráter variá- veis, podendo ter localização
imprecisa, seguida de fraqueza, parestesia,
principalmente em mãos e dedos;
-Em geral, quando há compressão do cordão
superior do plexo braquial
(C5 , C6 , C7 ) as dores são em região lateral
da cabeça e do pescoço, em região do
músculo rombóide e supraescapular, face
lateral do membro
superior, parte dorsal da mão, entre 1ª . e 2ª
dedo.
-A alteração de motricidade pode variar de
fraqueza à incapacitação, assim como as
alterações tróficas são as hipotrofias e as
atrofias, mais freqüentes em músculos
extrínsecos da mão e antebraço.
-Os sintomas arteriais ocorrem pela isquemia,
incluem dor, palidez, cianose,
eritrocianose, parestesia, fadiga, alterações
tróficas como úlceras e gangrenas, diminuição
da temperatura local.
O exame físico consiste em inspeção
para verificar o biotipo, a simetria do
desenvolvimento da musculatura, do
nível horizontal dos ombros, presença
de abaulamentos supra ou
infraclaviculares. Palpação para avaliar
consistência, sensibilidade, mobilidade,
pulsatilidade.
Diagnóstico 
Testes
TESTE DE ADSON
 
TESTE DOS 3 MIN,
Tratamento 
O exercícios ajudam a descomprimir os
nervos e os vasos sanguíneos próximos
do pescoço, melhorando o fluxo de
sangue e aliviando os sintomas. É
recomendado uma fisioterapeuta antes
de iniciar os exercícios. 
Nos casos mais graves, em que os
sintomas não desaparecem com o uso
de remédios ou fisioterapia, o médico
pode aconselhar a cirurgia vascular
para descomprimir os vasos e nervos
afetados. Na cirurgia pode-se cortar o
músculo escaleno, remover a costela
cervical, remover as estruturas que
podem estar comprimindo o nervo ou
vaso sanguíneo, e que é responsável
pelos sintomas. 
Epicondilite lateral 
O que é? 
A articulação do cotovelo consiste no
osso do braço (úmero) e um dos ossos do
antebraço (ulna). As saliências ósseas
encontradas na parte inferior do úmero
são chamadas de epicôndilos. A borda do
lado de fora do cotovelo é chamada de
epicôndilo lateral e a interna de
epicôndilo medial. Os músculos do ante-
Entre as atividades que podem causar
uma epicondilite lateral, podemos
considerar práticas esportivas que
utilizam raquetes e tacos e que
necessitam de impulso, vigorosas
extensões do cotovelo ou supinações do
antebraço. Algumas ocupações, como
trabalhar em carpintaria, laborar com
máquinas e exercer excesso de
digitação. Por outro lado, também é
evidenciada em pessoas sedentárias.
Também pode ser vista em pessoas que
dormem com um apertar inconsciente
da mão (com a mão fechada). A grande
maioria dos eventos, entretanto, não
possui uma causa identificada.
-braço que se estendem do punho estão
ligados a estas protuberâncias ósseas
pelos seus tendões.
A epicondilite lateral ou “tendinite do
tenista” é a principal causa de dor na
região do cotovelo. Caracteriza-se por
dor na região do epicôndilo lateral (face
lateral do cotovelo), onde se localizam 6
tendões, os quais exercem ações de
supinação do antebraço e extensão do
punho e dedos, principalmente.
Fisiopatologia 
Esta condição patológica ocorre
principalmente pelo envolvimento da 
origem do tendão extensor radial curto
do carpo e, em menor grau, pela porção
antero-medial do tendão extensor
comum dos dedos.
Quando há lesão, a mesma
provavelmente resulta da aplicação de
tração contínua por repetição,
resultando em micro-rupturas dessas
estruturas anatômicas, seguidas de
fibrose e formação de tecido de
granulação e falha no processo de
reparo, traduzindo, portanto, mais
degeneração do que inflamação.
Quadro clínico 
-Dor sobre o epicôndilo lateral;
-Dor irradia ao longo dos músculos
extensores;
-Em atletas pode aparecer repentinamente
com rápida evolução;
-Em outros grupos pode começar de forma
gradual;
-Déficit nas atividades de vida diária. 
Diagnóstico 
-Radiografias imprecisas;
-Ultra-sonografia pode demonstrar a
presença de flúido hipoecogênico
subjacente ao tendão do extensor
comum dos dedos;
-ENMG dinâmica avalia a possibilidade
de compressão do nervo interósseo
posterior.
Tratamento 
O tratamento inicial é conservador,
objetivando o controle da dor. Repouso
é recomendado, envolvendo restrições
das atividades repetitivas, tanto ocupa-
-cional como esportivas, além de
mudanças em alguns hábitos da rotina
diária. Recomenda-se o uso de
crioterapia, analgésico e
antiinflamatório. A fisioterapia tem
eficácia duvidosa e sem evidências
científicas comprovadas.
Infiltrações com corticóides podem ser
realizadas, com bons efeitos,
principalmente no início, não se
sustentando ao longo prazo e nas
recidivas. As infiltrações com toxina
botulínica ou ondas de choque
necessitam de mais estudos para
comprovação de evidência favorável.
Exercícios de estiramento passivo e
exercícios ativos devem ser instituidos
após desaparecimento da dor,
inicialmente sem carga e,
posteriormente, com pesos.
Epicondilite medial 
O que é? 
A epicondilite medial se caracteriza
pelo processo inflamatório e
degenerativo da origem dos tendões
flexores do antebraço. Esses tendões
são aqueles responsáveis pela flexão,
ou seja, para dobrar o punho e dos
dedos.
A epicondilite medial é conhecida como
cotovelo de golfista devido à alta
incidência entre os praticantes desse
esporte, cujos movimentos podem
comprometer seu cotovelo. A
epicondilite medial atinge por volta de
0,5% da população, principalmente
pessoas ativas e com idades entre 45 e
55 anos.
Fisiopatologia 
A causa principal da epicondilite medial
é a sobrecarga repetitiva dos músculos
flexores do antebraço, seja no esporte
ou em afazeres profissionais ou
domésticos. Após certas atividades
repetidas e exaustivas, lágrimas
microscópicas podem se formar no
tendão. Ao longo do tempo, essas
lágrimas causam inchaço do tendão e
dor.
 Os fatores de risco (aquilo que aumenta
de sofrer da lesão) da epicondilite
medial são:
-Movimentos repetitivos;
-Desequilíbrio muscular;
-Falta de flexibilidade muscular;
-Idade avançada.
Apesar do nome, o cotovelo de golfista
não se restringe apenas às pessoas que
praticam golfe. Pode ocorrer até numa
partida inofensiva de lançamento de
dardos, ou qualquer atividade que
envolva a torção contínua ou a flexão do
pulso pode pressionar o tendão.
-Dor aguda na região interna do cotovelo
que vai do interior do cotovelo até o dedo
mindinho;
-Dor ao dobrar o pulso em direção ao
antebraço;
-Dor quando o braço está esticado e a palma
da mão, virada para cima;
Falta de força para segurar um copo de
água ou abrir a torneira;
-Dor quando aperta as mãos;
-Sensação de formigamento no antebraço ou
nos dedos (o anelar ou o mindinho);
-O cotovelo fica rígido (dificuldade em
dobrá-lo).
Uma história clinica detalhada e exame
físico específico por um médico
treinado são suficientes para o
diagnóstico.
Exames de imagem com Radiografias,
Ultrassonografia e a Ressonância
Magnética podem ser solicitados para
confirmar o diagnóstico, quantificar a
lesão e evidenciar possiveis outras
patologias.
Quadro clínico 
Diagnóstico 
Tratamento 
Analgesia;
Crioterapia;
Eletroterapia;
Alongamento e fortalecimento muscular.
Síndrome do túnel do
carpo 
O que é? 
A síndrome do túnel do carpo é
caracterizada como uma neuropatia
que resulta da compressão do nervo
mediano na sua região de passagem
pelo túnel do carpo, podendo ocasionar
em distúrbios sensoriais e motores.
O túnel do carpo é um canal por onde
passam quatro tendões flexores
superficiais dos dedos, otendão do flexor
longo do polegar e o nervo mediano,
sendo esse túnel formado inferiormente
pelos ossos pisiforme, hamato, escafóide
e trapézio, e superiormente pelo
ligamento transverso do carpo.
A síndrome do túnel do carpo é causada
pela compressão do nervo mediano pela
redução do espaço do túnel do carpo,
dessa forma gerando uma hipóxia no 
Compreende cerca de 40,8% de todas
as doenças classificadas como
LER/DORT, apresentando uma
prevalência de 51 a 125:100.000,
estando relacionada com movimentos
manuais inadequados ou repetitivos.
Ocorre com maior frequência no sexo
feminino, afetando em média a faixa
etária entre 30 a 60 anos, sendo
observada mais no membro não
dominante, apesar de também ocorrer
bilateralmente. Além disso, após a
gravidez existe maior incidência dessa
patologia.
tecido nervoso, uma injúria
neuromuscular e consequentemente
uma incapacidade laborativa, sendo
definida como uma mononeuropatia
periférica.
Dentre as alteraç
ões insidiosas é
considerada uma
 das principais
doenças incapaci
tantes dos punho
s
e mãos, levando a
 um declínio da
força muscular e
 consequente
diminuição de fun
cionalidade do
membro superior
 afetado.
Atenção
Incidência 
Fisiopatologia
A alteração do nervo mediano pela
compressão na fase inicial acaba
reduzindo os estímulos nervosos para a
área distal levando tardiamente a um
bloqueio total ou parcial da condução
nervosa, podendo causar parestesia e 
dor no segmento lesionado.
Podem existir dois locais de
compressão: um na parte proximal do
túnel, gerado pela flexão do punho
devido a alteração da espessura da
fáscia antebraquial e na região proximal
do retináculo dos flexores; e outro, na
porção mais estreita, próximo ao
hâmulo do hamato.
Fratura de colles 
O que é? 
A fratura de Colles é uma fratura extra
articular do rádio distal, caracterizada
por uma deformidade do antebraço
denominada "dorso de garfo".
Essa deformidade acontece porque os
músculos do antebraço “puxam” o osso
fraturado, acentuando a angulação da
fratura e dando um aspecto de
“corcunda” ou “calombo” no antebraço,
em alguns casos pode estar associada a
entorse do ligamento ulnar. 
Fisiopatologia
O mecanismo de lesão mais comum é a
queda sobre a mão estendida. As
pessoas extendem a mão como parte da
reação de proteção contra a queda. É 
A fratura de Colles
recebeu este nome por
causa de um cirurgião
irlandês chamado
Abraham Colles, que em
1814 descreveu as
características deste tipo
de lesão.
Os sintomas de fratura de Colles são
aqueles associados a uma fratura óssea
longa: dor, edema de partes moles,
deformidade e limitação funcional.
Outros sintomas podem aparecer como
resultado de complicações. Uma vez
realizada a redução e imobilização da
fratura, os sintomas desaparecem
progressivamente.
O diagnóstico da fratura de punho é
feito por meio de exame clínico e raios
X. Geralmente, o paciente apresenta
dor, inchaço e, eventualmente,
deformidade no local.
O objetivo do tratamento da fratura de
Colles é restaurar a anatomia e a função
do raio e de suas articulações. A terapia
inclui medidas gerais, redução de
fraturas, imobilização e reabilitação
subsequente.
Uma vez resolvida a fratura e removida
a imobilização, a fase de reabilitação
continua. Tanto a fratura quanto a
imobilização prolongada produzem
algum grau de atrofia muscular e
encurtamento dos tendões.
Condromalácia de patela é um termo
aplicado à perda de cartilagem
envolvendo uma ou mais porções da
patela; sua incidência na população é
muito alta, aumentando conforme a
faixa etária, sendo mais comum em
pacientes do sexo feminino e com
excesso de peso.
Segundo Ferreira et al (2008), a
condromalácia patelar, é caracterizada
pelo amolecimento da cartilagem
articular devido a fatores como o
desequilíbrio bioquímico do líquido
sinovial. É uma patologia na qual a
cartilagem da superfície articular da
patela apresenta-se rugosa.
mais comum em adultos acima de 50
anos, em particular mulheres brancas
devido a associação com a osteoporose
pós-menopausa.
Sintomatologia 
Diagnóstico
Tratamento 
Condromalácia patelar 
O que é? 
FISIOPATOLOGIA 
Instabilidade;
-Trauma direto;
-Fratura;
-Subluxação patelar;
-Aumento do ângulo do quadríceps
(ângulo Q);
-Músculo vasto medial ineficiente;
-Mau alinhamento pós-traumático;
-Síndrome da pressão lateral excessiva;
-Lesão do ligamento cruzado posterior.
Normalmente o tratamento para
condromalácia é conservador e dificilmente
reverterá o quadro de lesão da cartilagem.
No entanto, ocorrerá melhora nos sintomas
dolorosos e funcionais do joelho. O
tratamento conservador consiste na correção
do “mal alinhamento” da patela através de
programas de fortalecimento para os
estabilizadores dinâmicos da patela. Muitos
pesquisadores buscam o recrutamento
seletivo do Vasto Medial
Oblíquo, com o intuito de otimizar o
tratamento (MONNERAT et al, 2010).
Utilizando-se a radiografia simples e a
tomografia computadorizada, consegue
se diagnosticar lesões condrais,
indiretamente, pela presença de
osteófitos, cistos e esclerose
subcondrais e redução do espaço
articular. 
I - amolecimento da cartilagem e edemas;
II - fragmentação de cartilagem ou fissuras
com diâmetro;
III - fragmentação ou fissuras com diâmetro
>1,3 cm;
IV - erosão ou perda completa da
cartilagem articular, com exposição do osso
subcondral. 
Existem 4 níveis de condromalácia patelar,
de acordo com o estágio de deterioração da
cartilagem:
CLASSIFICAÇÃO
CAUSAS
Teste ortopédico:
Teste de
compressão
patelar 
TRATAMENTO
Alterações nas atividades
biossintéticas dos
condrócitos e em sua
composição química. 
Artrose da cabeça do
fêmur 
A artrose é uma doença degenerativa
crônica caracterizada pela deterioração
da cartilagem e pela neoformação óssea
nas superfícies e margens articulares.
Podem ser usados outros termos sobre
essa doença como:
- Osteoartrose;
-Doença degenerativa articular;
-Artrite degenerativa.
A degeneração cartilaginosa que
ocorre na artrose é caracterizada por
alterações profundas na superfície
articular.
SUPERFÍCIE
ARTICULAR
O que é? 
FISIOPATOLOGIA
FISSURAS E EROSÕES 
Sintomatologia 
-Dor localizada no quadril, (face
interna e joelho);
-Dor acentuada em movimentos e
sobrecargas;
-Frio e umidade podem intensificar o
quadro de dor;
-A dor na maioria das vezes ocorre por
irritação sinovial provocada pela
destruição da cartilagem;
-Restrição de amplitude de movimento;
-Rigidez articular após repouso;
-Crepitação e aumento do volume
articular;
- Estágio avançado gera incapacidade de
realizar atividades cotidianas;
-Marcha pode sofrer alteração.
Radiografia 
TRATAMENTO
Pode ser dividido em cirúrgico e
conservador.
Fisioterapia :
Redução da dor, ganho e
manutenção, fortalecimento muscular.
-Hidroterapia;
-Cuidados com exercícios com carga. 
A osteonecrose da cabeça femoral,
também conhecida por necrose
avascular da cabeça femoral é causada
por distúrbio de sua vascularização
(circulação vascular). Ela fragiliza a
cabeça femoral, a qual sofre
microfraturas e geralmente deforma
de maneira progressiva. A maioria dos
casos de necrose extensa da cabeça
femoral resulta em destruição da
articulação em três a cinco anos. É oito
vezes mais comum em homens que
mulheres e 30 a 50% dos pacientes
têm doença bilateral (nos dois lados).
O mecanismo pelo qual estas causas
levam à necrose óssea é variável,
incluindo dano direto aos vasos,
elevação da pressão intra-óssea e lesão
direta das células. O resultado é a
interrupção do suprimento sanguíneo
e morte das células ósseas da cabeça
femoral. A cabeça femoral enfraqueci- 
A lista de possíveis causas da necrose da
cabeça do fêmur é extensa, porém em
cerca de 80% dos pacientes a causa é a
ingestão de álcool ou uso de medicações
corticoesteróides (corticóides ou
glicocorticóides).
OSTEONECROSE CABEÇA
DO FÊMUR 
O que é? 
FISIOPATOLOGIA
-da acaba por colapsar e deformar na
maioria dos pacientes com necrose em
mais de 50% da cabeça femoral.
Causas
-Uso de corticoesteróides (corticóide
ou glicocorticóides);
-Álcool;
-Trauma;Outras causas:
-Transplante de rim, medula ou outros órgãos;
-Infecção por HIV;
-Radiação;
-Lupus eritematoso sistêmico;
 -Anemia falciforme; 
 -Doença de Gaucher.
Radiografia 
Classificação de Ficat e Artet
l- Normal 
ll- Alterações quísticas ou escleróticas, esfericidade 
da cabeça mantida, sem fratura subcondral.
lll- Sinal de crescente ou subcondral
lV- Diminuição da interlinha articular com lesões 
secundárias acentuadas
Entorse de tornozelo 
Ligamentos laterais: localizados na
parte externa do tornozelo, incluem os
ligamentos talofibular anterior,
Calcaneofibular e talofibular posterior.
Ligamentos mediais: localizados na
parte interna do tornozelo, incluem o
ligamento deltoide superficial e
profundo.
Ligamentos sindesmóticos: Ligamentos
que unem a tíbia com a fíbula, incluem
o tibiofibular anterior e posterior e a
membrana interossea.
Tratamento
Tratamento não cirúrgico
Este tratamento isoladamente é
indicado na minoria dos casos e inclui
medicações analgésicas, repouso, uso de
bengalas ou muletas.
Cirurgia 
O que é? 
A entorse do tornozelo é a lesão mais
frequente durante a prática esportiva,
correspondendo a até 25% das lesões.
Eventualmente, acomete também
atletas e não atletas durante as
atividades comuns, não esportivas.
Anatomia
A articulação do tornozelo é composta
pelos ossos da perna (tíbia e fíbula) e
pelo tálus (osso do pé). A tíbia e a fíbula
formam uma pinça onde o talus se
encaixa, e esta conformação óssea é
mantida no lugar por um conjunto de
ligamentos, que podem ser divididos
em três grupos:
Mecanismo de lesão
Existem dois mecanismos principais de
entorse:
Inversão: a planta do pé vira para
dentro; corresponde à esmagadora
maioria dos entorses, levando à lesão
dos ligamentos laterais. O ligamento 
Edema e Hematoma;
Vermelhidão e aumento da
temperatura local;
Dor de intensidade variada,
dependendo do grau da lesão;
Sensibilidade ao toque;
Dificuldade em ficar de pé ou andar.
mais lesionado é o talofibular anterior,
seguido pelo calcaneofibular.
Eversão: a planta do pé vira para fora,
levando à lesão dos ligamentos
mediais.
Graus de entorse
Grau I – leve (distensão) – ligeiro estiramento dos
ligamentos, com formação de edema e presença de dor;
Grau II – moderado – ruptura parcial dos ligamentos e
instabilidade da articulação, com presença de edema e
rigidez na movimentação. Dor de intensidade moderada.
Grau III – grave – ruptura total dos ligamentos e
muita instabilidade no pé, com grande dificuldade para
manter-se em pé e dor intensa.
Sintomas
Tratamento 
Fase 1 (cicatrização): repouso e imobilização do
tornozelo, visando a cicatrização do ligamento e
a redução do inchaço.
Fase 2 (reabilitação): Restauração da amplitude
de movimento, força e flexibilidade.
Fase 3 (funcional): Recuperação gradual da
função do tornozelo, inincialmente com atividades
que não envolvem mudanças de direção.
Movimentos multidirecionais são introduzidos
mais tardiamente, de forma gradativa.
Fascite plantar 
O que é? 
Formada por uma larga faixa de tecido
conjuntivo fibroso, pouco elástico, a
fáscia plantar é uma estrutura que
recobre a planta do pé, conectando os
dedos ao osso do calcanhar.
Ela tem a função de dar suporte ao arco
plantar, amortecendo e distribuindo os
impactos aos quais esta estrutura é
submetida durante o apoio e a marcha.
Fascite plantar é o nome dado ao
processo inflamatório da fáscia plantar. 
A dor na planta do pé se deve,
principalmente, a excessiva sobrecarga
exercida nesta região. Ou seja, resulta-se
de muitos fatores como calçamento
inadequado, obesidade, faixa etária
(muito comum entre os 40 e 60 anos),
problemas com pés planos (queda do
arco medial, popularmente conhecido
como pé chato) e, principalmente, a
execução de algumas atividades físicas.
Profissionais como bailarinos,
maratonistas de longa distância e
dançarinos são alguns exemplos de
pessoas que integram o grupo de risco da
inflamação na fáscia plantar.
Causas
Sintomas
-Dor no pé, dando a impressão de pisar
em uma faca;
-Dor que fica menos evidente ao
caminhar e realizar exercícios;
-Inchaço nos pés;
– Vermelhidão nos pés;
– Rigidez nos pés; e
–Sensação de queimação na sola dos pés.
Diagnóstico 
-História clínica do paciente;
-Presença de queixas recorrentes;
-Palpação da fáscia realizada com o
tornozelo em dorsiflexão; pesquisa do
Sinal de Tinel ou processo inflamatório
que envolva os nervos tibial, plantar
lateral ou medial e os nervos calcâneos;
-Avaliação da mobilidade ativa e
passiva das articulações do tornozelo e
subtalar;
-Raio X do pé e tornozelo;
-Ressonância nuclear magnética. 
Tratamento 
O tratamento fisioterapêutico tem
como objetivos a diminuição do
processo inflamatório, a supressão da
dor, a restauração da função mecânica
da fáscia plantar, assim como a
melhora da marcha.
-Alongamento
-Palmilhas ortopédicas
-Talas noturnas
-Eletroestimulação
-Liberação miofascial

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