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Resumos Resumos Ortopedia Ortopedia Nome: olá, Este material foi preparado com muito carinho com o objetivo de facilitar seu aprendizado acerca dos conteúdos de traumato-ortopedia, bons estudos. Com carinho, Elqui do @fisioestudante_ Atenção: Este conteúdo é exclusivamente de uso pessoal, sendo proibido qualquer forma de divulgação e comercialização, conto com a sua colaboração. Sumário Sumário Avaliação fisioterapêutica Escalas de avaliação Testes ortopédicos Exames complementares Lesões ortopédicas: -Síndrome do impacto -Tendinite calcária -Capsulite adesiva -Síndrome do desfiladeiro torácico -Epicondilite lateral -Epicondilite medial -Síndrome do túnel do carpo -Fratura de colles -Condromalácia patelar -Artrose da cabeça do fêmur -Osteonecrose da cabeça do fêmur -Entorse de tornozelo -Fascite plantar Avaliação Fisioterapêutica Avaliação Fisioterapêutica Atenção É NECESSÁ RIO QUE SE FAÇA U MA ANAMN ESE CORRETA P ARA O SUC ESSO DO SEU TR ATAMENTO , POR ISSO, TENH A ATENÇÃO NO MOMENTO DA AVALIA ÇÃO. Avaliação Musculoesquelética A avaliação fisioterapêutica musculoesquelética tem como objetivo investigar a presença ou ausência de limitações funcionais e incapacidades, contribuindo para o estabelecimento de um diagnóstico funcional e prognóstico, determinação e metas e resultados e o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado. Como avaliar? Antes de realizar o exame físico é necessário coletar o máximo de informações a cerca de seu paciente, essas informações irá te direcionar a ter uma visão diferente do paciente quando o exame físico de fato estiver sendo realizado. Essa parte da avaliação é conhecida como ANAMNESE, a anamnese é o primeiro contato do Fisioterapeuta com o paciente. 1- Identificação do paciente: São colhidas informações como nome, sexo, idade ocupação, entre outras. É importante anotar essas informações porque algumas patologias ocorrem com maior frequência em certas faixas etárias, como osteoartrose ou osteoporose em idosos. 2- Queixa Principal (QP) : Relato do principal motivo pelo qual o paciente procurou auxílio fisioterapêutico (com as palavras do paciente). Ex: Dor nas costas. 3- História da doença atual (HDA) : A elaboração deve ser feita com ênfase em termos clínicos. Deve-se identificar a época em que se deu a doença e como foi seu início, evolução, tratamento e o que levou o paciente a procurar o terapeuta. 4- História da patologia pregressa (HPP) : Relatar doenças passadas (ex: hipertensão, cardiopatias etc). 5- História familiar (HF): Relato de doenças na família (parentes de 1º grau; exemplo: mãe cardiopata). 6- História Social (HS): Relatos de hábitos, vícios (ex: paceinte tabagista há 3 anos). -Sistema respiratório: Comparar simetria do tórax, formato, frequência respiratória, ritmo e padrão respiratório. Verificar presença de triagem intercostal e respiração paradoxal. Presença de edema, varizes, enrijecimento, cianose, palidez e turgência jugular. - Avaliar desníveis, assimetrias, posturas, alinhamento da coluna. - Avaliar movimentos nos diferentes planos (frontal, sagital e transversal), flexão, extensão, abdução, adução e rotação. Relato de cirurgias a que o paciente foi submetido. Descrever nome dos medicamentos, dose, frequência, duração, motivo do uso e se os utiliza de acordo com a prescrição. EXAME FÍSICO Basei-se no sentido da visão para averiguar ou inspecionar o aspecto, a cor, a forma, o tamanho e o movimento dos segmentos corporais. Aspecto, textura, temperatura da pele, sinais de inflamação, cicatrizes, deformidades, distúrbios de peles, estado da unha. 7- História de Cirurgias: 8- Medicações atuais: -Sistema tegumentar: -Sistema vascular: -Sistema musculoesquelético: -Palpação: Recolhe dados a partir do tato e pressão das mãos do examinador. - Textura; - Tônus e Trofismo; - Bandas de tensão e pontos gatilhos; - Sensibilidade; - Reação de dor à palpação (indolor ou doloroso). ADULTOS: Normal: 60 a 100 bpm; Taquicardia: > 100 bpm; Bradicardia: < 60 bpm. CRIANÇAS: Recém-nascidos: 70 - 170 bpm; 11 meses: 80 - 160 bpm; 2 anos: 80 - 130 bpm; 4 anos: 80 - 120 bpm; 6 anos: 75 - 115 bpm; 8 anos: 70 - 110 bpm; 10 anos: 70 - 110 bpm. ADULTOS: Sistólica Normotenso: 100 - 140 mmHg; Hipotenso: < 100 mmHg; Hipertensão: > 140 mmHg. Diastólica: Normotenso: 60 - 90 mmHg; Hipotensão: < 60 mmHg; Hipertenso: > 90 mmHg. Crianças 0 - 3 meses: 75 - 50 mmHg; 3 - 6 meses: 85 - 65 mmHg; 9 - 12 meses: 90 - 70 mmHg; 1 - 3 anos: 90 - 65 mmHg; 3 - 5 anos: 95 - 60 mmHg. Adultos Eupneico: 12- 20ipm; Taquipneia: > 20 ipm; Bradpneia: < 12 ipm. Crianças: Prematuro: 50 ipm; Lactentes: 30 - 40 ipm; 1 ano: 25 - 30 ipm; Pré-escolar: 20- 25 ipm; 10 anos: < 20 ipm. Valores normais em adultos e crianças: 92% a 98% Escalas de avaliação Grau FM Grau 5- normal Mobilidade completa contra a resistência acentuada e contra a gravidade. Descrição Grau 4 - boa Mobilidade integral contra a ação da gravidade e com certo grau de resistência. Grau 3 - regular Mobilidade de amplitude normal contra a gravidade e sem resistência mecânica. Grau 2 - fraca Mobilidade normal em todos os sentidos, sem ação da gravidade. Grau 1 -mínima Sinais de discreta contratibilidade, sem movimentos articulares. Sinais vitais - Frequência cardíaca (FC): - Pressão arterial sistêmica (PAS): - Frequência respiratória (FR): - Saturação de Oxigênio (Sto2): Escala de força muscular oxford Grau 0 - Ausente Não se observam sinais de contração muscular. 0 - Sem dor 1, 2, 3 - Dor leve 4,5,6 = Dor moderada 7,8,9,10 - Dor intensa Grau Observação Clínica 0 Tônus normal. 1 Aumento do tônus no início ou no fim do arco de movimento. +1 Aumento do tônus em menos da metade do arco de movimento, manifestado por tensão abrupta seguida por resistência mínima. Amplitude de Movimento (ADM) Escala de Ashworth Modificada 2 Aumento do tônus em mais da metade do arco de movimento. 3 Partes em flexão ou extensão são movidas com dificuldade. Movimento Flexão Extensão GrauMovimento Flexão Extensão Desvio ulnar Desvio radial Escala visual analógica EVA 4 Partes rígidas em flexão ou extensão; Coluna vertebral Movimento Cervical Lombar Flexão 0 - 65° 0 - 95° Extensão Flexão lat. 0 - 50° 0 - 40° 0 - 55° 0 - 35° 0 - 40° 0 - 35°Rotação Ombro Movimento Grau Flexão 0 - 180° Extensão 0 - 45° Adução 0 - 40° Abdução 0 - 180° Rotação int. 0 - 90° Rotação ext. 0 - 90° Cotovelo 0 - 145° 145° - 0 Punho Grau 0 - 90° 0 - 70° 0 - 45° 0 - 20° Quadril Movimento Grau Flexão Extensão Adução Abdução Rotação medial Rotação lateral 0 - 125° 0 - 10° 0 - 15° 0 - 45° 0 - 45° 0 - 45° Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão Extensão 0 - 50°0 - 50° RotaçãoRotação O examinador levanta o braço do paciente em flexão com uma mão enquanto a outra estabiliza a escápula. É aplicada uma flexão forçada até a amplitude máxima em uma tentativa de reproduzir a dor no ombro. Se a dor no ombro estiver presente, o teste é positivo. Avalia: Impacto subacromial, bursite subacromial, lesão do manguito rotado, lesão superior do lábio glenoidal. Movimento Dorsiflexão Plantiflexão Eversão Inversão Grau 0 - 20° 0 - 45° 0 - 20° 0 - 40° O ombro é colocado em 90°de flexão com o cotovelo fletido a 90°. É realizada rotação medial forçada ao úmero em uma tentativa de reproduzir a dor. Se a dor no ombro estiver presente o teste é positivo. Avalia: Impacto subacromial, bursite subacromial, lesão do manguito rotador, lesão do lábio glenoidal superior. Joelho GrauMovimento Flexão Extensão 0 - 45°0 - 45° 0 - 140° 140 - 0° Tornozelo Testes ortopédicos OMBRO TESTE DE NEER: Teste de Hawkins-Kennedy Teste de Yocum O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e realiza flexão do ombro elevando o cotovelo ativamente. Avalia: Impacto na articulação acromioclavicular. Teste de Jobe O paciente realiza uma elevação ativa do membrosuperior em extensão e rotação interna resistida pelo examinador. Avalia: Tendão do supraespinhal. Paciente sentado ou em pé, terapeuta solicita que ele toque com as pontas dos dedos a escápula contralateral (ângulo superior) realizando o movimento do abdução com rotação externa, depois solicita que realize movimento de adução com rot. interna e toque o ângulo inferior da escápula contralateral. Avalia: Tendões do manguito rotador. Speed Test ou Palm up O paciente realiza uma flexão ativa do membro superior em extensão e rotação externa resistida pelo examinador. Avalia: Tendão da cabeça longa do bíceps. Teste de Gerber O paciente coloca a mão no dorso ao nível de L5 e afasta ativamente das costas. Avalia: Tendão do subescapular. Teste de Apley de coçar PUNHO e MÃO O Solicita-se ao paciente que realize flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com cotovelo fletido a 90° e braços elevados. Deve permanecer nesta posição de 30 seg a 1 min. Avalia: Reprodução de dormência ou formigamento na distribuição do nervo mediano. Teste de Phalen O examinador palpa o epicôndilo lateral com o polegar. O paciente fecha a mão com o antebraço em pronação e o punho em desvio radial. Solicita-se que o paciente estenda o punho contra a resistência aplicada pelo examinador. O teste positivo consiste na reprodução da dor ao longo do epicôndilo lateral. Avalia: Epicondilite lateral. Teste de Phalen Invertido Solicita-se ao paciente que mantenha as mãos com os punhos em extensão dorsal máxima por 60 segundos. Avalia: Reprodução de dormência ou formigamento na distribuição do nervo mediano. Cotovelo Teste de cozen Teste de finkelstein O paciente fecha a mão com o polegar internamente aos dedos. O examinador estabiliza o antebraço e desvia o punho no sentido ulnar. Avalia: Dor ao longo dos tendões do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar no punho. Indicativo de paratendinite. Teste de mill Com o cotovelo em extensão e o punho em flexão, solicita-se ao paciente resistir a hiperflexão do punho, com a dor como sinal positivo da doença. Avalia: Epicondilite lateral Teste de tinel O examinador aplica quatro a seis estímulos ao nervo ulnar do paciente na região do túnel cubital. O teste é positivo quando há reprodução dos sintomas. Avalia: Nervo ulnar. O Com o paciente em decúbito ventral, o examinador apoia seu joelho na coxa do paciente e flexiona o joelho a 90°. Segurando o pé do paciente com ambas as mãos, distraciona a tíbia e a roda, observando se há ou não reprodução de dor. O examinador então se inclina sobre o pé do paciente, aplicando uma força compressiva à tíbia e rodando-a novamente. Avalia: Meniscos. Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho flexionado a 15, o examinador estabiliza o fêmur distal com uma mãe e segura a tíbia proximal por trás com a outra mão. O examinador então aplica uma força à tíbia proximal dirigida anteriormente. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta realiza uma flexão do joelho a 90°, palpa a linha articular medial (dedo indicador) e linha articular lateral (polegar). Na sequência o fisioterapeuta realiza uma extensão do joelho e aplica uma rotação interna e externa no joelho até o final da extensão. Avalia: Detectar lesões no menisco (medial e lateral). Joelho Teste de Apley Teste de lachman Teste de mcmurray Teste de estresse em valgo Com o paciente em decúbito dorsal e o quadril levemente abduzido e estendido, o joelho é flexionado a 30 na lateral da maca e o examinador coloca a mão sobre o aspecto lateral do joelho enquanto a outra mão segura a perna. É aplicada uma força de lateral para medial no joelho enquanto a mão que está no tornozelo roda lateralmente a perna ligeiramente. Avalia: Ruptura do ligamento colateral medial (LCM) Semelhante ao teste de estresse em valgo, porém, a força é aplicada de medial para lateral no joelho enquanto a mão que está no tornozelo roda lateralmente a perna ligeiramente. Avalia: Ruptura do ligamento colateral lateral (LCL). Com o paciente em decúbito dorsal e o joelho flexionado a 90 , o examinador senta-se sobre o pé do paciente e segura por trás da tíbia proximal, com os polegares palpando o platô tibial. É aplicado uma força à tíbia dirigida anteriormente. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA). Com o paciente em decúbito dorsal, o joelho flexionado a 90, o quadril flexionado a 45 e o pé em posição neutra, o examinador senta-se sobre o pé do paciente para estabilizar o membro. As duas mãos do examinador devem ser posicionadas na região anterior da tíbia proximal, com os Em decúbito dorsal, deve-se flexionar os quadris simultaneamente. Em seguida, estende-se o quadril examinando mantendo o outro fletido. O teste é positivo quando houver incapacidade de realizar extensão completa. Avalia: Flexibilidade do músculo Iliopsoas. Teste de estresse em varo Teste de gaveta anterior Teste de gaveta posterior polegares nas interlinhas articulares medial e lateral. A tíbia proximal é transladada em direção posterior e estima-se a quantidade do movimento. Avalia: Ruptura do ligamento cruzado posterior. Quadril Teste de thomas Teste trendelemburg Com o paciente em ortostase e o examinador com os polegares posicionados nas espinhas ilíacas do paciente, solicita-se que o paciente eleve o eleve o membro contralateral ao quadril examinado. Avalia: Insuficiência de glúteo médio. Os exames de imagem devem ser vistos como parte da avaliação para a confirmação de uma suspeita clínica e devem ser interpretados com contexto da anamnese e do exame físico. O conhecimento das modalidades de lesões musculoesqueléticas é essencial para o fisioterapeuta embasar suas decisões clínicas complementando o diagnóstico fisioterapêutico. A radiografia convencional é o método mais simples, barato e universal para diagnosticar alterações osteoarticulares. Consiste basicamente em um aparelho que ao emitir a irradiação (raios-x) e transfixar o segmento anatômico em estudo, imprime a imagem em uma chapa radiográfica colocada na região posterior. As radiografias sã feitas pelo menos em dois planos ortogonais: em anteroposterior (AP) ou póstero- anterior (PA) e perfil. A radiografia é amplamente utilizada na traumatologia, principalmente, em regime de emergência pois, em muitos casos, permite de imediato o diagnóstico e classificação da fratura (tipo) e definição do tratamento. Atenção O FISIOTE RAPEUTA TEM AUT ONOMIA PARA SOL ICITAR EX AMES DE IMAGEM, PORÉM, T AIS EXAM ES COSTU MAM TER UM PREÇ O ELEVAD O. A AVAL IAÇÃO DEVE SER BEM REA LIZADA A NTES DA SOLICITA ÇÃO. Com paciente em decúbito dorsal com o pé do membro inferior a ser avaliado sobre o joelho oposto. O examinador realiza a ampliação do movimento pressionando sobre o joelho e a espinha ilíaca contralateral. Avalia: Articulação coxofemoral e articulação sacroilíaca. Teste de Patrick Fabere. Exames complementares Radiografia É um método que contribui eficazmente para o diagnóstico, seguimento e avaliação de lesões envolvendo tecidos moles. Tem importante indicação no diagnóstico de rupturas musculares, lesões tendinosas e ligamentares. É utilizada no estudo de doenças que acometem partes moles apresentando imagens de excelente qualidade e sendo o método mais preciso para avaliar rupturas tendíneas, lesões aponeuróticas e rupturas meniscais e, Tomografia computadorizada (TC) É A tomografia computadorizada (TC) utiliza um tubo com uma fone de emissão de raios-x na produção de imagens, sendo indicada principalmente no estudo de doenças que acometem partes ósseas, além de detectar hematomas. Por isso, é a técnica de escolha para avaliar traumas de coluna, pelve e crânio. O APÓS FINALIZAR TODAS AS ETAPAS DA AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA, O FISIOTERAPEUTA DEVE SER CAPAZ DE IDENTIFICAR, QUANTIFICAR E QUALIFICAR AS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DE ÓRGÃOS E SISTEMAS, ELABORANDO O DIAGNÓSTICO FISIOTERAPÊUTICO,TRAÇANDO OS OBJETIVOS DO TRATAMENTO E DESENVOLVENDO O PLANO TERAPÊUTICO ADEQUADO PARA CADA PACIENTE. Ressonância magnética nuclear (RMN) em numerosos casos, identificar lesões associadas dificilmente visíveis em outros métodos diagnósticos. Ultrassonografia Atenção Possui um causa multifatorial, podendo envolver vários fatores intrínsecos como a hipovascularização tendínea do supraespinhal, que o torna ainda mais vulnerável a lesão ou tipo de acrômio, que pode ser mais inclinado (ganchoso) e favorecer a impactação por causa da sua configuração anatômica. Já entre os fatores extrínsecos, podemos citar a insuficiência dos músculos do manguito rotador e principalmente, o desequilíbrio do REU (discinese escapular), por exemplo. Sempre associados ao movimento repetitivo de elevação em abdução ou flexão de ombro acima de 90°. O que é? A síndrome do impacto subacromial foi primeiramente descrita por Neer em 1972, sendo definida como a compressão anormal das estruturas (tendões do manguito rotador, porção longa do tendão do bícpes braquial, bursa subacromial e porção superior da cápsula articular) encontradas entre a porção superior da cabeça do úmero e o arco coracoacromial (espaço subacromial), capaz de levar a alterações degenerativas. LESÕES ORTOPÉDICAS Síndrome do impacto É considerada uma das lesões mais comuns do ombro (40-60%), afetando geralmente trabalhadores e atletas que realizam o movimento de elevação do ombro acima de 90° repetidamente, com prevalência superior em mulheres e idade entre 40 e 50 anos. Etiologia Possui um causa multifatorial, podendo envolver vários fatores intrínsecos como a hipovascularização tendínea do Fatores psicológicos, como alta carga emocional, baixo controle de autoridade de decisão no âmbito laboral, insatisfação no trabalho e baixo incentivo e apoio dos colegas de trabalho, também podem estar associados a lesão do manguito rotador na população trabalhadora. Quadro Clínico O indivíduo pode apresentar dor intensa na região anterior do ombro comumente relatada como "fisgada", que piora durante o movimento de abdução ativa de 60° e 120° ou quando está dormindo, associada a rigidez articular e sensação de fraqueza dos músculos do ombro. Estágios Divide-se em 3 estágios: Caracterizado por dor aguda, hemorragia e edema (geralmente reversíveis) causados pelo movimento repetitivo de elevação do membro superior acima de 90° no trabalho ou esporte, ocorrendo tipicamente em indivíduos jovens até 25 anos. Evidente processo inflamatório crônico e intermitente, acarretando fibrose com espaçamento da bursa subacromial e tendinite do manguito rotador, sendo comum em pacientes entre 25 e 40 anos . Já se encontram roturas parciais ou totais dos tendões do manguito rotador ou bíceps braquial associado a alterações ósseas, sendo prevalente em pacientes a partir da 4ª década de vida. -Compreensão da anatomia e biomecânica do ombro; - História clínica; - Sinais e sintomas; - Exames de imagem (se necessário); - Testes ortopédicos. Estágio l Estágio ll Estágio lll Diagnóstico Testes TESTE DE NEER TESTE DE HAWKINS-KENNEDY Tratamento Divide-se em tratamento conservador e abordagem cirúrgica. Nos estágios I e II, o tratamento conservador aparece como primeira opção, já no estágio III, a intervenção cirúrgica é mais indicada devido ao nível de comprometimento tecidual irreversível. Fisioterapia Importante lembrar que a avaliação deve ser individualizada. Inicialmente o tratamento deve ser baseado em controle da dor, expondo o paciente de forma lenta e gradativa a exercícios ativos de baixa intensidade e alta frequência, respeitando sempre o limiar de dor e priorizando os exercícios excêntricos, que auxiliam no melhor reparo tecidual. Posteriormente, os exercícios voltados para a estabilização dos músculos escapulares e do manguito rotador deve ser considerada, a fim de melhorar a relação do ritmo escápulo-umeral e, consequentemente, diminuir a impactação. A realização da técnica de alongamento e liberação de pontos de tensão miofascial nos músculos que estão afetados é considerada eficaz na diminuição da sintomatologia em casos crônicos. O que é? A tendinite calcária do ombro é uma calcificação reativa, autolimitante, caracterizada pela deposição de sais de cálcio nos tendões do manguito rotador (principalmente no tendão do supraespinhoso) Principais pontos -Maior incidência no sexo feminino; -Entre indivíduos de 30 e 60 anos; -Pode ser sintomáticos ou assintomáticos; -Em pacientes sintomáticos, a dor perda de amplitude de movimento; -A tendinite calcária do ombro corresponde a 17% das síndromes dolorosas do ombro; -A razão para a deposição de cálcio no manguito rotador ainda não é bem esclarecida. TENDINITE CALCÁRIA Fisiopatologia (HIPÓTESE) Segundo a literatura, a deposição de cálcio nos tendões ocorre de forma espontânea, podendo haver somente uma fase aguda, em que os sintomas tendem a diminuir em poucas semanas, ou a evolução para a cronicidade. Fatores como relativa isquemia em consequência da hipovascularização na chamada zona crítica do manguito rotador, degeneração dos tendões e distúrbios metabólicos têm sido sugeridos como possíveis causas. Fases da calcificação Fase pré-calcificação Transformação dos tenócitos em condrócitos com presença de metacromasia indicativo de síntese de glicogênio. Fase de calcificação Fase de formação do cálcio, repouso e reabsorção. Fase pós-calcificação Desenvolve-se na área da lesão um tecido de granulação, com posterior remodelação da mesma, com retorno a configuração normal do tendão. Quadro clínico São observadas duas fases: 1) Fase crônica: fase de formação, dores de leve intensidade, depósito de cálcio é visível na radiografia. O que é? A capsulite adesiva pode ser denominada como ombro congelado, ombro rígido e capsulite retrátil que são termos utilizados para definir o período de dor e rigidez da articulação glenoumeral aos movimentos realizados passivamente. Essa patologia pode ser originada devido à longos períodos de imobilidade que causam o desuso da articulação. A maioria dos autores não descreve o processo inflamatório da cápsula articular. Estudos histopatológicos evidenciam um processo ativo de hiperplasia fibroblástica e excessiva liberação de colágeno tipo III, que leva a contratura da capsula e estruturas adjacentes, provocando diminuição na amplitude de movimento. 2) Fase aguda: Início do período de reabsorção, desenvolve-se o quadro agudo da patologia; presença de dor de forte intensidade; limitação funcional, presença forte de dor local. Sugestão de tratamento -Analgesia; -Crioterapia; -Eletroterapia (US)-Equilíbrio e recondicionamento manguito rotador. CAPSULITE ADESIVA Principais pontos -Dor e diminuição da mobilidade articular; -Restrição na mobilidade ativa e passiva do ombro; -Hipótese: pode ser causada por longo período de imobilização. Fisiopatologia - Pode estra ligada a hipovascularização; - Liquido sinovial encontrado normal, no entanto, existe diminuição da capsula articular. Quadro clínico -Caracteriza-se por dor mal-localizada no ombro, de início espontâneo sem histórico de trauma; -Torna-se intensa, mesmo em repouso; -Intensidade da dor pode diminuir em algumas semanas; -Déficit na mobilidade do ombro; -Bloqueio da rotação interna e externa e na abdução; O desfiladeiro cervicotoracobraquial é formada pelos músculos escaleno anterior e médio, pela clavícula, primeira costela, músculo subclávio e peitoral menor; por ele transitam os vasos subclávio-axilares e o plexo braquial. Essa região é composta por sítios estreitos devido às estruturas ósteo-ligamentares, musculares e neurovasculares. Qualquer variação anatômica ouestruturas anômalas podem diminuir ainda mais este local e causar uma compressão neurovascular. -Acomete indivíduos de 40 a 60 anos, na maioria mulheres; -Incidência acentuada em portadores de doenças neurológicas. Sugestão de tratamento Tratamento conservador Diagnóstico precoce;Termoterapia + Cinesioterapia; Bloqueio de N. supraescapular (MÉDICO). Quando necessária Cirurgia (Videoartroscópica); Fase congelado sem dor. Síndrome do desfiladeiro torácico O que é? Entende-se como síndrome do Desfiladeiro Torácico uma entidade clínica com sintomatologia diversa, decorrente da compressão anormal do plexo braquial na região do desfiladeiro torácico, limitando as atividades habituais e trabalhistas do indivíduo acometido. Fisiopatologia Quadro clínico -Freqüentemente existem sintomas nervosos, que podem acometer sensibilidade, motricidade e trofismo; -Manifestam-se com dor de intensidade e caráter variá- veis, podendo ter localização imprecisa, seguida de fraqueza, parestesia, principalmente em mãos e dedos; -Em geral, quando há compressão do cordão superior do plexo braquial (C5 , C6 , C7 ) as dores são em região lateral da cabeça e do pescoço, em região do músculo rombóide e supraescapular, face lateral do membro superior, parte dorsal da mão, entre 1ª . e 2ª dedo. -A alteração de motricidade pode variar de fraqueza à incapacitação, assim como as alterações tróficas são as hipotrofias e as atrofias, mais freqüentes em músculos extrínsecos da mão e antebraço. -Os sintomas arteriais ocorrem pela isquemia, incluem dor, palidez, cianose, eritrocianose, parestesia, fadiga, alterações tróficas como úlceras e gangrenas, diminuição da temperatura local. O exame físico consiste em inspeção para verificar o biotipo, a simetria do desenvolvimento da musculatura, do nível horizontal dos ombros, presença de abaulamentos supra ou infraclaviculares. Palpação para avaliar consistência, sensibilidade, mobilidade, pulsatilidade. Diagnóstico Testes TESTE DE ADSON TESTE DOS 3 MIN, Tratamento O exercícios ajudam a descomprimir os nervos e os vasos sanguíneos próximos do pescoço, melhorando o fluxo de sangue e aliviando os sintomas. É recomendado uma fisioterapeuta antes de iniciar os exercícios. Nos casos mais graves, em que os sintomas não desaparecem com o uso de remédios ou fisioterapia, o médico pode aconselhar a cirurgia vascular para descomprimir os vasos e nervos afetados. Na cirurgia pode-se cortar o músculo escaleno, remover a costela cervical, remover as estruturas que podem estar comprimindo o nervo ou vaso sanguíneo, e que é responsável pelos sintomas. Epicondilite lateral O que é? A articulação do cotovelo consiste no osso do braço (úmero) e um dos ossos do antebraço (ulna). As saliências ósseas encontradas na parte inferior do úmero são chamadas de epicôndilos. A borda do lado de fora do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral e a interna de epicôndilo medial. Os músculos do ante- Entre as atividades que podem causar uma epicondilite lateral, podemos considerar práticas esportivas que utilizam raquetes e tacos e que necessitam de impulso, vigorosas extensões do cotovelo ou supinações do antebraço. Algumas ocupações, como trabalhar em carpintaria, laborar com máquinas e exercer excesso de digitação. Por outro lado, também é evidenciada em pessoas sedentárias. Também pode ser vista em pessoas que dormem com um apertar inconsciente da mão (com a mão fechada). A grande maioria dos eventos, entretanto, não possui uma causa identificada. -braço que se estendem do punho estão ligados a estas protuberâncias ósseas pelos seus tendões. A epicondilite lateral ou “tendinite do tenista” é a principal causa de dor na região do cotovelo. Caracteriza-se por dor na região do epicôndilo lateral (face lateral do cotovelo), onde se localizam 6 tendões, os quais exercem ações de supinação do antebraço e extensão do punho e dedos, principalmente. Fisiopatologia Esta condição patológica ocorre principalmente pelo envolvimento da origem do tendão extensor radial curto do carpo e, em menor grau, pela porção antero-medial do tendão extensor comum dos dedos. Quando há lesão, a mesma provavelmente resulta da aplicação de tração contínua por repetição, resultando em micro-rupturas dessas estruturas anatômicas, seguidas de fibrose e formação de tecido de granulação e falha no processo de reparo, traduzindo, portanto, mais degeneração do que inflamação. Quadro clínico -Dor sobre o epicôndilo lateral; -Dor irradia ao longo dos músculos extensores; -Em atletas pode aparecer repentinamente com rápida evolução; -Em outros grupos pode começar de forma gradual; -Déficit nas atividades de vida diária. Diagnóstico -Radiografias imprecisas; -Ultra-sonografia pode demonstrar a presença de flúido hipoecogênico subjacente ao tendão do extensor comum dos dedos; -ENMG dinâmica avalia a possibilidade de compressão do nervo interósseo posterior. Tratamento O tratamento inicial é conservador, objetivando o controle da dor. Repouso é recomendado, envolvendo restrições das atividades repetitivas, tanto ocupa- -cional como esportivas, além de mudanças em alguns hábitos da rotina diária. Recomenda-se o uso de crioterapia, analgésico e antiinflamatório. A fisioterapia tem eficácia duvidosa e sem evidências científicas comprovadas. Infiltrações com corticóides podem ser realizadas, com bons efeitos, principalmente no início, não se sustentando ao longo prazo e nas recidivas. As infiltrações com toxina botulínica ou ondas de choque necessitam de mais estudos para comprovação de evidência favorável. Exercícios de estiramento passivo e exercícios ativos devem ser instituidos após desaparecimento da dor, inicialmente sem carga e, posteriormente, com pesos. Epicondilite medial O que é? A epicondilite medial se caracteriza pelo processo inflamatório e degenerativo da origem dos tendões flexores do antebraço. Esses tendões são aqueles responsáveis pela flexão, ou seja, para dobrar o punho e dos dedos. A epicondilite medial é conhecida como cotovelo de golfista devido à alta incidência entre os praticantes desse esporte, cujos movimentos podem comprometer seu cotovelo. A epicondilite medial atinge por volta de 0,5% da população, principalmente pessoas ativas e com idades entre 45 e 55 anos. Fisiopatologia A causa principal da epicondilite medial é a sobrecarga repetitiva dos músculos flexores do antebraço, seja no esporte ou em afazeres profissionais ou domésticos. Após certas atividades repetidas e exaustivas, lágrimas microscópicas podem se formar no tendão. Ao longo do tempo, essas lágrimas causam inchaço do tendão e dor. Os fatores de risco (aquilo que aumenta de sofrer da lesão) da epicondilite medial são: -Movimentos repetitivos; -Desequilíbrio muscular; -Falta de flexibilidade muscular; -Idade avançada. Apesar do nome, o cotovelo de golfista não se restringe apenas às pessoas que praticam golfe. Pode ocorrer até numa partida inofensiva de lançamento de dardos, ou qualquer atividade que envolva a torção contínua ou a flexão do pulso pode pressionar o tendão. -Dor aguda na região interna do cotovelo que vai do interior do cotovelo até o dedo mindinho; -Dor ao dobrar o pulso em direção ao antebraço; -Dor quando o braço está esticado e a palma da mão, virada para cima; Falta de força para segurar um copo de água ou abrir a torneira; -Dor quando aperta as mãos; -Sensação de formigamento no antebraço ou nos dedos (o anelar ou o mindinho); -O cotovelo fica rígido (dificuldade em dobrá-lo). Uma história clinica detalhada e exame físico específico por um médico treinado são suficientes para o diagnóstico. Exames de imagem com Radiografias, Ultrassonografia e a Ressonância Magnética podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico, quantificar a lesão e evidenciar possiveis outras patologias. Quadro clínico Diagnóstico Tratamento Analgesia; Crioterapia; Eletroterapia; Alongamento e fortalecimento muscular. Síndrome do túnel do carpo O que é? A síndrome do túnel do carpo é caracterizada como uma neuropatia que resulta da compressão do nervo mediano na sua região de passagem pelo túnel do carpo, podendo ocasionar em distúrbios sensoriais e motores. O túnel do carpo é um canal por onde passam quatro tendões flexores superficiais dos dedos, otendão do flexor longo do polegar e o nervo mediano, sendo esse túnel formado inferiormente pelos ossos pisiforme, hamato, escafóide e trapézio, e superiormente pelo ligamento transverso do carpo. A síndrome do túnel do carpo é causada pela compressão do nervo mediano pela redução do espaço do túnel do carpo, dessa forma gerando uma hipóxia no Compreende cerca de 40,8% de todas as doenças classificadas como LER/DORT, apresentando uma prevalência de 51 a 125:100.000, estando relacionada com movimentos manuais inadequados ou repetitivos. Ocorre com maior frequência no sexo feminino, afetando em média a faixa etária entre 30 a 60 anos, sendo observada mais no membro não dominante, apesar de também ocorrer bilateralmente. Além disso, após a gravidez existe maior incidência dessa patologia. tecido nervoso, uma injúria neuromuscular e consequentemente uma incapacidade laborativa, sendo definida como uma mononeuropatia periférica. Dentre as alteraç ões insidiosas é considerada uma das principais doenças incapaci tantes dos punho s e mãos, levando a um declínio da força muscular e consequente diminuição de fun cionalidade do membro superior afetado. Atenção Incidência Fisiopatologia A alteração do nervo mediano pela compressão na fase inicial acaba reduzindo os estímulos nervosos para a área distal levando tardiamente a um bloqueio total ou parcial da condução nervosa, podendo causar parestesia e dor no segmento lesionado. Podem existir dois locais de compressão: um na parte proximal do túnel, gerado pela flexão do punho devido a alteração da espessura da fáscia antebraquial e na região proximal do retináculo dos flexores; e outro, na porção mais estreita, próximo ao hâmulo do hamato. Fratura de colles O que é? A fratura de Colles é uma fratura extra articular do rádio distal, caracterizada por uma deformidade do antebraço denominada "dorso de garfo". Essa deformidade acontece porque os músculos do antebraço “puxam” o osso fraturado, acentuando a angulação da fratura e dando um aspecto de “corcunda” ou “calombo” no antebraço, em alguns casos pode estar associada a entorse do ligamento ulnar. Fisiopatologia O mecanismo de lesão mais comum é a queda sobre a mão estendida. As pessoas extendem a mão como parte da reação de proteção contra a queda. É A fratura de Colles recebeu este nome por causa de um cirurgião irlandês chamado Abraham Colles, que em 1814 descreveu as características deste tipo de lesão. Os sintomas de fratura de Colles são aqueles associados a uma fratura óssea longa: dor, edema de partes moles, deformidade e limitação funcional. Outros sintomas podem aparecer como resultado de complicações. Uma vez realizada a redução e imobilização da fratura, os sintomas desaparecem progressivamente. O diagnóstico da fratura de punho é feito por meio de exame clínico e raios X. Geralmente, o paciente apresenta dor, inchaço e, eventualmente, deformidade no local. O objetivo do tratamento da fratura de Colles é restaurar a anatomia e a função do raio e de suas articulações. A terapia inclui medidas gerais, redução de fraturas, imobilização e reabilitação subsequente. Uma vez resolvida a fratura e removida a imobilização, a fase de reabilitação continua. Tanto a fratura quanto a imobilização prolongada produzem algum grau de atrofia muscular e encurtamento dos tendões. Condromalácia de patela é um termo aplicado à perda de cartilagem envolvendo uma ou mais porções da patela; sua incidência na população é muito alta, aumentando conforme a faixa etária, sendo mais comum em pacientes do sexo feminino e com excesso de peso. Segundo Ferreira et al (2008), a condromalácia patelar, é caracterizada pelo amolecimento da cartilagem articular devido a fatores como o desequilíbrio bioquímico do líquido sinovial. É uma patologia na qual a cartilagem da superfície articular da patela apresenta-se rugosa. mais comum em adultos acima de 50 anos, em particular mulheres brancas devido a associação com a osteoporose pós-menopausa. Sintomatologia Diagnóstico Tratamento Condromalácia patelar O que é? FISIOPATOLOGIA Instabilidade; -Trauma direto; -Fratura; -Subluxação patelar; -Aumento do ângulo do quadríceps (ângulo Q); -Músculo vasto medial ineficiente; -Mau alinhamento pós-traumático; -Síndrome da pressão lateral excessiva; -Lesão do ligamento cruzado posterior. Normalmente o tratamento para condromalácia é conservador e dificilmente reverterá o quadro de lesão da cartilagem. No entanto, ocorrerá melhora nos sintomas dolorosos e funcionais do joelho. O tratamento conservador consiste na correção do “mal alinhamento” da patela através de programas de fortalecimento para os estabilizadores dinâmicos da patela. Muitos pesquisadores buscam o recrutamento seletivo do Vasto Medial Oblíquo, com o intuito de otimizar o tratamento (MONNERAT et al, 2010). Utilizando-se a radiografia simples e a tomografia computadorizada, consegue se diagnosticar lesões condrais, indiretamente, pela presença de osteófitos, cistos e esclerose subcondrais e redução do espaço articular. I - amolecimento da cartilagem e edemas; II - fragmentação de cartilagem ou fissuras com diâmetro; III - fragmentação ou fissuras com diâmetro >1,3 cm; IV - erosão ou perda completa da cartilagem articular, com exposição do osso subcondral. Existem 4 níveis de condromalácia patelar, de acordo com o estágio de deterioração da cartilagem: CLASSIFICAÇÃO CAUSAS Teste ortopédico: Teste de compressão patelar TRATAMENTO Alterações nas atividades biossintéticas dos condrócitos e em sua composição química. Artrose da cabeça do fêmur A artrose é uma doença degenerativa crônica caracterizada pela deterioração da cartilagem e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares. Podem ser usados outros termos sobre essa doença como: - Osteoartrose; -Doença degenerativa articular; -Artrite degenerativa. A degeneração cartilaginosa que ocorre na artrose é caracterizada por alterações profundas na superfície articular. SUPERFÍCIE ARTICULAR O que é? FISIOPATOLOGIA FISSURAS E EROSÕES Sintomatologia -Dor localizada no quadril, (face interna e joelho); -Dor acentuada em movimentos e sobrecargas; -Frio e umidade podem intensificar o quadro de dor; -A dor na maioria das vezes ocorre por irritação sinovial provocada pela destruição da cartilagem; -Restrição de amplitude de movimento; -Rigidez articular após repouso; -Crepitação e aumento do volume articular; - Estágio avançado gera incapacidade de realizar atividades cotidianas; -Marcha pode sofrer alteração. Radiografia TRATAMENTO Pode ser dividido em cirúrgico e conservador. Fisioterapia : Redução da dor, ganho e manutenção, fortalecimento muscular. -Hidroterapia; -Cuidados com exercícios com carga. A osteonecrose da cabeça femoral, também conhecida por necrose avascular da cabeça femoral é causada por distúrbio de sua vascularização (circulação vascular). Ela fragiliza a cabeça femoral, a qual sofre microfraturas e geralmente deforma de maneira progressiva. A maioria dos casos de necrose extensa da cabeça femoral resulta em destruição da articulação em três a cinco anos. É oito vezes mais comum em homens que mulheres e 30 a 50% dos pacientes têm doença bilateral (nos dois lados). O mecanismo pelo qual estas causas levam à necrose óssea é variável, incluindo dano direto aos vasos, elevação da pressão intra-óssea e lesão direta das células. O resultado é a interrupção do suprimento sanguíneo e morte das células ósseas da cabeça femoral. A cabeça femoral enfraqueci- A lista de possíveis causas da necrose da cabeça do fêmur é extensa, porém em cerca de 80% dos pacientes a causa é a ingestão de álcool ou uso de medicações corticoesteróides (corticóides ou glicocorticóides). OSTEONECROSE CABEÇA DO FÊMUR O que é? FISIOPATOLOGIA -da acaba por colapsar e deformar na maioria dos pacientes com necrose em mais de 50% da cabeça femoral. Causas -Uso de corticoesteróides (corticóide ou glicocorticóides); -Álcool; -Trauma;Outras causas: -Transplante de rim, medula ou outros órgãos; -Infecção por HIV; -Radiação; -Lupus eritematoso sistêmico; -Anemia falciforme; -Doença de Gaucher. Radiografia Classificação de Ficat e Artet l- Normal ll- Alterações quísticas ou escleróticas, esfericidade da cabeça mantida, sem fratura subcondral. lll- Sinal de crescente ou subcondral lV- Diminuição da interlinha articular com lesões secundárias acentuadas Entorse de tornozelo Ligamentos laterais: localizados na parte externa do tornozelo, incluem os ligamentos talofibular anterior, Calcaneofibular e talofibular posterior. Ligamentos mediais: localizados na parte interna do tornozelo, incluem o ligamento deltoide superficial e profundo. Ligamentos sindesmóticos: Ligamentos que unem a tíbia com a fíbula, incluem o tibiofibular anterior e posterior e a membrana interossea. Tratamento Tratamento não cirúrgico Este tratamento isoladamente é indicado na minoria dos casos e inclui medicações analgésicas, repouso, uso de bengalas ou muletas. Cirurgia O que é? A entorse do tornozelo é a lesão mais frequente durante a prática esportiva, correspondendo a até 25% das lesões. Eventualmente, acomete também atletas e não atletas durante as atividades comuns, não esportivas. Anatomia A articulação do tornozelo é composta pelos ossos da perna (tíbia e fíbula) e pelo tálus (osso do pé). A tíbia e a fíbula formam uma pinça onde o talus se encaixa, e esta conformação óssea é mantida no lugar por um conjunto de ligamentos, que podem ser divididos em três grupos: Mecanismo de lesão Existem dois mecanismos principais de entorse: Inversão: a planta do pé vira para dentro; corresponde à esmagadora maioria dos entorses, levando à lesão dos ligamentos laterais. O ligamento Edema e Hematoma; Vermelhidão e aumento da temperatura local; Dor de intensidade variada, dependendo do grau da lesão; Sensibilidade ao toque; Dificuldade em ficar de pé ou andar. mais lesionado é o talofibular anterior, seguido pelo calcaneofibular. Eversão: a planta do pé vira para fora, levando à lesão dos ligamentos mediais. Graus de entorse Grau I – leve (distensão) – ligeiro estiramento dos ligamentos, com formação de edema e presença de dor; Grau II – moderado – ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de edema e rigidez na movimentação. Dor de intensidade moderada. Grau III – grave – ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no pé, com grande dificuldade para manter-se em pé e dor intensa. Sintomas Tratamento Fase 1 (cicatrização): repouso e imobilização do tornozelo, visando a cicatrização do ligamento e a redução do inchaço. Fase 2 (reabilitação): Restauração da amplitude de movimento, força e flexibilidade. Fase 3 (funcional): Recuperação gradual da função do tornozelo, inincialmente com atividades que não envolvem mudanças de direção. Movimentos multidirecionais são introduzidos mais tardiamente, de forma gradativa. Fascite plantar O que é? Formada por uma larga faixa de tecido conjuntivo fibroso, pouco elástico, a fáscia plantar é uma estrutura que recobre a planta do pé, conectando os dedos ao osso do calcanhar. Ela tem a função de dar suporte ao arco plantar, amortecendo e distribuindo os impactos aos quais esta estrutura é submetida durante o apoio e a marcha. Fascite plantar é o nome dado ao processo inflamatório da fáscia plantar. A dor na planta do pé se deve, principalmente, a excessiva sobrecarga exercida nesta região. Ou seja, resulta-se de muitos fatores como calçamento inadequado, obesidade, faixa etária (muito comum entre os 40 e 60 anos), problemas com pés planos (queda do arco medial, popularmente conhecido como pé chato) e, principalmente, a execução de algumas atividades físicas. Profissionais como bailarinos, maratonistas de longa distância e dançarinos são alguns exemplos de pessoas que integram o grupo de risco da inflamação na fáscia plantar. Causas Sintomas -Dor no pé, dando a impressão de pisar em uma faca; -Dor que fica menos evidente ao caminhar e realizar exercícios; -Inchaço nos pés; – Vermelhidão nos pés; – Rigidez nos pés; e –Sensação de queimação na sola dos pés. Diagnóstico -História clínica do paciente; -Presença de queixas recorrentes; -Palpação da fáscia realizada com o tornozelo em dorsiflexão; pesquisa do Sinal de Tinel ou processo inflamatório que envolva os nervos tibial, plantar lateral ou medial e os nervos calcâneos; -Avaliação da mobilidade ativa e passiva das articulações do tornozelo e subtalar; -Raio X do pé e tornozelo; -Ressonância nuclear magnética. Tratamento O tratamento fisioterapêutico tem como objetivos a diminuição do processo inflamatório, a supressão da dor, a restauração da função mecânica da fáscia plantar, assim como a melhora da marcha. -Alongamento -Palmilhas ortopédicas -Talas noturnas -Eletroestimulação -Liberação miofascial
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