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DENTÍSTICA (UFF-NF)

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MATÉRIA 1
 A cavidade é composta por paredes e ângulos.
As paredes podem ser circundantes – mesial, oclusal, distal, lingual, vestibular, oclusal e cervical. Ou podem ser de fundo, axial – paralelo ao longo eixo do dente, e pulpar – perpendicular ao longo eixo do dente. Já os ângulos são divididos em diedros – 1 grupo [2 circundantes], 2 grupo [uma circundante e uma de fundo] e 3 grupo [2 de fundo] – triedros que é o encontro de 3 paredes e o cavo-superficial que é o ângulo formado entre a parede interna da cavidade e a superfície externa
Podem ser classificadas quanto ao número de faces, simples – envolve 1 face, composta – envolve duas faces e complexa – 3 ou mais. Quanto a finalidade, a terapêutica é resultado da remoção total da cárie em condições de receber um material restaurador direto e protética – com ou sem lesão cariosa que serve de suporte para peça protética. E temos a classificação de black, que é dividida em biológica – que leva em consideração a região de susceptibilidade à cárie, dividida em cicatrículas e fissuras e superfície lisa. Ou artificial, que é de acordo com a técnica de instrumentação.
Classe I – região de má coalescência do esmalte, como em fossulas e fissuras, oclusal de molares e pre molares, 2/3 oclusais dos molares e lingual de caninos e incisivo.
Classe II – acomete a proximal dos posteriores, mesmo se acometer a oclusal, ainda assim é classe 2 – podendo ser composta ou complexa.
Classe III – proximal de dentes anteriores sem envolvimento do ângulo incisal]
Classe Iv – proximal de anteriores com envolvimento do ângulo incisal
Classe V – porção cervical de todos os dentes.
Existem algumas complementares.
Classe VI de Howard e Simon – bordas incisais e ponta de cúspides
Classe I de Sockwell – Cicatrículas e fissuras incipientes em ponto em vestibular de dentes anteriores.
De mount e hume leva em consideração o tamanho e a localização.
1 oclusal – fossulas, fissural e defeitos de esmalte oclusal e superfície lisa de anteriores
2 proximal – abaixo do ponto de contato
3 Cervical – porção gengival e radicular exposto
Mínima – mínimo envolvimento de dentina possível de se remineralizar.
Moderado – moderano envolvimento de dentina que após o preparo consegue receber restauração direta.
Ampla – remanescente dental que suporta restauração
Extensa – grandes perdas de estrutura e ausência de cúspides
 
 MATÉRIA 2.
     Os instrumentos manuais são usados comumente como complemento dos instrumentos rotatórios, podem ser simples quanto tem uma ponta ativa e duplos, quando possuem duas pontas ativas.
A enxada é usada no acabamento interno, 26 para mesial e 26s distal. O machado possui uma maior curvatura, é usado para acabamento também, desgaste vestibular e lingual. O recortado de margem gengival é usado para acabamento, planificação do ângulo cavo superficial e arredondamento do ângulo axio-pulpar. As curetas/colher de dentina são usados para a remoção do tecido cariado, principalmente em dentina. É importante mantê-los sempre afiados.
Os instrumentos rotatórios temos – a peça reta, que é usada junto com o micromotor e usa em ajuste de próteses e raramente em preparo de anteriores, temos a alta rotação, que se usa sozinha, quando se quer desgaste redução rápido do dente, e baixa rotação, ou contra ângulo, usada em acabamento.
Nas brocas temos a esférica, diminui a resistência do dente ao corte e remove detritos. A tronco cone invertida, usada para conferir forma de contorno, resistência, retenção. As cilíndricas, usadas para acabamento e confecção do bisel. As tronco cones, usadas para conferir expulsividade ás paredes. A clinidrica com corte na extremidade, acabamento de assoalho, parede gengival e ombro. Forma de roda, conferir retenção adicional e diamantadas, preparos e desgastes.
 
 MATÉRIA 3
O preparo cavitário é um tratamento biomecânico que trata lesões de cárie e outras lesões de tecido duro, busca restabelecer a estética, função e estrutura, deve atender as necessidades do material restaurador. Os princípios do preparo cavitário são – forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção, forma de conveniência, remoção da dentina cariada remanescente, acabamento das paredes cavitárias e limpeza da cavidade
A forma de resistência nada mais é que características dadas ao preparo para que o dente e o material resistam à forças mastigatórias. Em amalgama, apenas tecido suportado por dentina sadia – todos os ângulos internos devem ser arredondados, as paredes circundantes devem ser paralelas entre si e perpendicular a pulpar, a parede gengival deve ser paralela a pulpar e perpendicular ao longo eixo do dente, o ângulo axio-pulpar deve ser arredondado e às vezes a curva reversa de Hollenback é empregada, principalmente na vestibular da caixa proximal, para tornar o ângulo entre o amalgama e a superfície externa de aproximadamente 90º, aumentando a sua resistência.
A forma de retenção tem a finalidade de impedir o deslocamento da restauração durante as forças oclusais e mastigatórias. Depende de alguns fatores como – profundidade, conformação das paredes circundantes, retenção mecânica adicional e adesividade do material restaurador. A conformação das paredes podem ser – divergentes (expulsivas) ou convergentes (auto-retentivas. E há também a cauda de andorinha oclusal, que aumenta retenção embora não seja muito conservadora.
A forma de conveniência busca a visualização do campo, acesso a cavidade, instrumentação e inserção do material restaurador. Existem métodos mecanicos – que são o isolamento do campo operatório, afastamento gengival, separação dentinária, fio de retração e a biológica que é a parede axial em classe V e a inclinação da parede pulpar do primeiro pre molar inferior.
Remoção da dentina remanescente pode ser usado uma solução evidenciadora de cárie – fucsina básica 0,5% em propileno glicol
Acabamento das paredes cavitárias proporciona margens com ângulo superficial liso e uniforme, melhor molhamento da superfície pelo adesivo além de melhor vedamento e adaptação das margens.
a limpeza da cavidade é necessária porque o dente precisa estar limpo e seco para realizar a restauração. A limpeza diminui e/ou elimina mos, retira resíduos – como a smear layer. A seleção de um material de limpeza depende de questões como – o poder de limpeza, a biocompatibilidade, se o dente tem polpa ou não e do material restaurador. 
 MATÉRIA 4
Usamos o isolamento absoluto para buscar uma maior visibilidade do campo operatório, deixando o local limpo e asséptico, livre de exsudato inflamatório, saliva, sangue, usamos para proteger o paciente da aspiração de algum material que esteja sendo utilizado, para proteger e retrair a gengiva. É usado sempre que possível mas é contraindicado em casos como de pessoas asmáticas, respiradores bucais, pessoas com algum transtorno mental que impeça de ficar parado, dentes recém erupcionados e/ou mal posicionados.
O lençol, ou dique de borracha, é usado junto com o porta dique. Possui dois lados, sendo o brilhoso sempre voltado para a cavidade. Dividimos em quadrantes, tomando por parâmetro os incisivos e marcamos os dentes. Quem tem alergia, pode usar o de silicone.
O porta dique distende, deixa esticado e segura o dique, o que usamos é o arco Young que tem o formato de U e deve respeitar a curvatura de acordo com o queixo, temos também o obsty que prende em todos os lados e é de plástico.
A pinça grampo, pega e posiciona os grampos no dente, a pinça de Ivory é usado em dentes em correta posição, porém é difícil de soltar o grampo e o de Pálmer é usado em dentes com angulação. 
Os grampos retém o dique e o deixa estável junto ao dente. Eles podem ser com ou sem asas, de 4 pontos de contato, contatos circulares ou serrilhado. De 200 a 205 é usado em molares, de 206 a 209 em pré molares e 210 e 211 em anteriores. Os especiais, para retração são 212 ferrier para anteriores e 1A para posteriores. W8a e 14 a de schulz com pequenas adaptações servem pra quasetodos os posteriores e o 26 e mais usado em molares inferiores com pouca retenção.
O perfurador de borracha faz os orifícios onde se passa o dente e deve respeitar o posicionamentos dos mesmos no arco. A incisivos inferiores B incisivos superiores C pré molar e canino D molar E grampos sem asa. Em caso de restauração em gengival, deve furar 2mm pra vestibular.
Para fazer isolamento iniciamos com a profilaxia, teste do grampo, verifico o contato proximal com fio dental, escolho a cor, anestesio e lubrifico a mucosa, divido o lençol em quadrantes e acompanho a disposição dos dentes no arco os marcando, perfuro, lubrifico o lençol e faço a técnica escolhida, invagino o lençol (espátula 1, fio dental, jato de ar) e coloco as amarias. Retiro primeiro as amarias, depois estico o dique em sentido vestibular-lingual retirando, passo o fio dental pra tirar algum possível dique interdental e massageio a gengiva para voltar a circulação. 
A técnica de Parulla é arco+dique+ grampo, a de Stibbs é toda separada arco - dique - grampo, a técnica de Ingrahan (capuz) é o grampo sem asa + dique - arco e a de Ryan, usada em anteriores, é dique + arco - grampo.
Em posteriores, perfuramos um dente pra distal e até o canino do quadrante oposto, já em anteriores, perfuramos de canino a canino ou de pré a pré caso o canino seja o dente a ser trabalhado. 
 
 MATÉRIA 5
Classe I em amalgama – a abertura vestibular-lingual na região do istmo corresponde a distância de ¼ intercuspidica, todo esmalte está apoiado por dentina sadia, as paredes vestibulares, mesiais, linguais e distais estão convergentes para a oclusal, os ângulos diedros do primeiro e segundo grupo estão arredondados, a parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente e o ângulo cavo superficial sem o bisel. A posição de trabalho é 9h ou 12h, troco ereto e coxa e antebraço paralelo ao solo.Uma das vantagens do amalgama é a sua longevidade, baixo custo, fácil manipulação e bom vedamento, enquanto, por outro lado, não possui aderência ao dente, não é estético, exige um preparo menos conservador. 
Passo a passo: 1. Profilaxia 2. Analise oclusal 3. Anestesia 4. Isolamento absoluto 5. Abertura da cavidade 6. Forma de contorno 7. Remoção da dentina cariada 8. Forma de conveniência 9. Forma de resistência 10. Forma de retenção 11. Tratamento das paredes da cavidade 12. Limpeza
Delimitação da forma de contorno em oclusal simples: engloba áreas susceptíveis a cárie preservando estrutura de reforço. Penetra com a broca 245 ou 330 na fossa central com uma ligeira inclinação para a distal. Broca paralela ao eixo longitudinal do dente, de mesial para a distal no sulco principal formando uma canaleta (1/2 ponta ativa da 245 ou toda a ponta ativa da 330), a largura é de ¼ da distância dos vértices das cúspides vestibular e lingual, movimenta pro lado no sentido dos sulcos secundários de vestibular para lingual, arredonda os ângulos internos. A delimitação da forma de resistência e retenção – broca posicionada para determinar as paredes proximais. O acabamento das margens é feito com baixa rotação.
Classe 1 – composta, ocluso-lingual: Delimita forma de contorno todo sulco lingual, deixando as estruturas de reforço, penetra a broca 245 na fossa central ligeiramente inclinada para a lingual, ligeira inclinação pra vestibular para determinar parede, profundidade de ½ da ponta ativa, rompe a parede lingual com a broca paralela, o acabamento é feito com a 245 em baixa. Usa a enxada 8/9 na caixa oclusal/lingual e recortador de margem gengival 28 pro acabamento gengival e do ângulo cavo superficial. A cauda de andorinha é feita, a parede pulpar é plana.
CLASSE II: vestibular e lingual convergentes pra oclusal, ângulo gengivo-lingual e gengivo-vestibular arredondados, sem retenções adicionais (cauda de andorinha), adaptação marginal feito com recortadores, curva reversa de Hollenback e ângulo cavo superficial com aproximadamente 90°.
Caixa oclusal – MOD: ¼ entre as vértices da cuspides, abertura inicial com 245, arredonda o ângulo axio pulpar, parede gengival perpendicular ao longo eixo do dente e axial ligeiramente expulsivo no sentido gengivo-oclusal, vestibular e lingual convergentes pra oclusal, e cavo-superficial sem bisel 
Classe II sem envolver sulco oclusal.
SLOT VERTICAL: preparo de lesões proximais com acesso pelo rompimento da crista marginal (vai por cima). Acesso pela crista ligeiramente inclinada para a vestibular, broca paralela ao eixo do dente indo de vestibular para lingual, perfura a proximal abaixo do ponto de contato, separar ângulo cavo superficial da proximal dos vizinhos 0,25 a 0,5 mm, planificar parede de esmalte com recortador 28 e arredondar ângulos internos, vestibular e lingual convergentes para a oclusal, gengival expulsiva no sentido gengivo oclusal e plana e perpendicular ao longo eixo.
SLOT HORIZONTAL: preparo na proximal abaixo do ponto de contato, sem crista marginal comprometida e com bom suporte de dentina. Penetra 1mm acima da margem gengival livre, em ângulo agudo com a mesial, broca no sentido gengivo-oclusal, parede gengival e oclusal paralelas, arredonda ângulos internos com a enxada e recortador 28, axial paralela ao plano da mesial, ângulo cavo-superficial sem bisel.
ClASSE II – TÚNEL: abaixo do ponto de contato, preserva a crista marginal e contorno oclusal, acesso inicial pela oclusal, à 2mm da crista marginal, broca ½ ou 330
 
 MATÉRIA 6.
O mercúrio pode ser liberado ao retirar, tem problema para descartar, é auto-selante, veda e tem longevidade. 
PREPARO CLASSE I E II: 1. Limpa e protege a polpa (se for perto da polpa), 2. Matriz (se for classe II), 3. Cunha 4. Manipula 5. Insere 6. Condensa 7. Brunidura 8. Escultura 9. brunidura 10. ajuste oclusal 11. acabamento 12. Polimento. 
A limpeza e a proteção são feita com agua oxigenada 3% ou 10 volumes por 10-15 segundos. Lavar – ar – água, proteção pulpar com fluoreto de sódio. A matriz são tiras que envolvem o dente dando conformação para recuperar paredes perdidas, dão o contorno proximal, evitam escoamento e excesso cervical fazem o ponto de contato e permite a condensação na parede cervical – ficar a 0,5mm acima da crista marginal. A cunha veda entre a matriz e o dente, o dente aceita ser movimentado por conta do ligamento periodontal que é elástico, entra pela ameia da lingual para a vestibular, cria ponto de contato. A manipulação pressionamos a capsula para misturar, colocamos no triturador e depois no pote dappen, ligas ricas em Cu tem melhores propriedades pelo baixo teor de Gama2. A inserção é feito com o porta matriz, comprimindo na cavidade, para condensar, em classe I começa pelos ângulos e em Classe II pela proximal, incrementos de 1mm pra não cristalizar. A condensação do menor para o maior, elimina um pouco de HG que forma uma lama, aumenta a resistência a fratura, densidade e diminui a porosidade promovendo um intimo contato entre o amalgama e o dente, se for mal adaptador pode fraturar e espaço vazio pode levar a dor e ser moradia de bactérias. O brunimento aflora hg, adapta o material, lisura, diminui porosidade, elimina excesso e dá forma. Escultura: anatomia, contorno e remove excesso, diminui a necessidade de acabamento. O brunimento pós escultura melhora a adaptação marginal, aumenta resistência a corrosão e regulariza as bordas.- retira o isolamento pra fazer o ajuste oclusal, matriz na horizontal- Acabamento após 48h com multilaminadas, remove excesso, ajuste oclusal, refina a escultura. O polimento de borracha MVA, OZE e escovinha *CLASSE I OL: matriz com cunha e godiva pra vedar. 
 MATÉRIA 7
Causas de injuria ao complexo dentinho pulpar: cárie, preparo cavitário, desidratação, limpeza, interferência oclusal, espessura da dentina remanescente.
A cárie é um estimulo lesivo a estrutura dentária, o cuidado na remoção é usar instrumentos com o corte adequado, cuidar na pressão e ter refrigeraçãoar/água na alta rotação. Preparo cavitário – tratamento da cárie, remove um pouco de estrutura sadia. Lesão de cárie -> resposta pulpar -> dentina reacional e esclerose dentinária. Desidratação pelo uso contínuo de ar, fazer uso intermitente e difuso, bolinhas estéreis de algodão pra secar a dentina senão pode levar a fibras colágenas dissecadas, hibridização incorreta, nanoinfiltração e sensibilização pós-operatória. A limpeza diminui a espessura da smear layer, bom vedamento marginal e impede micro infiltração, em amalgama rasa, média ou profunda usa H2O2, solução de hidróxido de cálcio, solução fluoretada e clorexidina e na muito profunda ou com exposição pulpar solução de hidróxido de cálcio. Em resina, rasa ou média condicionamento ácido, profunda solução de clorexidina e muito profunda ou exposição pulpar – solução de hidróxido da cálcio. A interferência oclusal, estimulo lesivo a polpa, inflamação pulpar de diferentes graus. Espessura da dentina remanescente age como barreira de proteção à estímulos lesivos
 Fatores determinantes de proteção: diagnostico da condição pulpar, profundidade da cavidade, permeabilidade dentinária, idade do elemento dental, qualidade da dentina remanescente e quantidade. No diagnóstico vê se tem vitalidade e inflamação pulpar, au-pre irre-re.
A profundidade: superficial – cavidade no nível ou ultrapassando um pouco a junção amelo-dentinária. Rasa – cavidade de 0,5 a 1mm além da junção. Média – cavidade que atinge mais de 1mm da dentina remanescente, entre o assoalho e a polpa. Profunda – cavidade com até 0,5mm entre assoalho e polpa e bastante profunda – com 0,5mm ou menos – da pra ver a cor rósea da polpa. Idade: diferente da cronológica, dente idoso ou jovem. Qualidade: dentina esclerosada – dentina peritubular aumentada com grande numero de túbulos dentinários obstruídos. Dentina tubular – existência de um fluxo no interior dos túbulos devido a pressão pulpar que pode afetar o adesivo. Dentina afetada – menos mineralizada, precisa de proteção base antes de restaurar. Quantidade de dentina remanescente entre a parede de fundo e a câmara pulpar, dentina é a melhor barreira de proteção da polpa. 
Au e amalgama – materiais permanentes, CIV e RC – semipermanentes, OZE e Godiva – temporários. Precisa ser biocompativel, do isolamento absoluto, lavar a cavidade com solução germicida, base protetora com restaurador definitivo. Materiais protetores induzem respostas do complexo d-p. experimento mostrou o hidróxido de cálcio como o mais compatível.
CIV- boa adesão, libera e incorpora F, propriedades antibacterianas. 2. OZE irritante a polpa, usado a distância, bom vedamento marginal, pouca sensibilidade pós operatória e bactérias na cavidade. 3. Verniz cavitário atua na sensibilidade pós operatória, inibe a corrente galvânica, não muda a microinfiltração, porosidade não penetra os túbulos. 4. Adesivo dentiário promove vedamento dos túbulos, RC e substituto do verniz simples. 5. Hidroxido de cálcio- oblitera os túbulos, baixo custo, fácil, induz formação de dentina, solubilização total ou parcial, bacteriostático.
Tipos de proteção: simples – s. adesivo, composta – dupla, tripla ou quadrupla. A dupla é civ + sis. Adesivo, triplo cimento de h. de cálcio + civ + sis. Adesivo, e quadrupla – solução de h. de cálcio, pó ou pasta de h. de cálcio, cimento de h. de cálcio e sistema adesivo.
Superficial ou rasa – simples. Média – simples ou dupla. Profunda – dupla ou tripla. Bastante profunda – tripla. Exposição pulpar – quadrupla.
Proteção pulpar indireta. Tratamento expectante – jovem com cárie aguda de rápida evolução e lesões profundas com risco de exposição pulpar busca promover a recuperação pulpar, deposição de dentina terciaria, remineralização e diminuir risco de exposição.
Proteção pulpar direta: restaurador aplicado diretamente sobre a polpa, busca restabelecer a polpa e formação de barreira mineralizada. Capeamento pulpar direto, curetagem pulpar e pulpotomia. Materiais usados são a base de hidróxido de cálcio pq é bactericida e bacteriostático, barreira mineralizada – MTA. Indicado pra proteção pulpar direta, perfuração radicular com a vantagem de ser elevada resistência mecânica e pode ser utilizado em superfícies úmidas. .
Capeamento pulpar direto: exposição acidental da polpa normal. B) curetagem pulpar direta: remove parte da polpa coronária (+-2mm), suspeita de contaminação da polpa exposta, ex. polpa exposta por cárie. C) Pulpotomia: remoção total da polpa coronariana, pra polpa em transição (dor espontânea q cessa com analgésico) e contraindicado pra dores que não cessam com analgésico e ausência de resposta aos testes térmicos.
 
 MATÉRIA 8
A adesão em esmalte é estável, mas em dentina é diferente, o amalgama precisa de uma caixa para prender, mas em rc não precisa, pois, o dente é tratado para receber a restauração, o material se conforma. A caixa é usada para maximizar a retenção, o material de união deve ser compatível tanto com a rc quanto com o dente para formar um único corpo, reforçando-o, na resina tudo é arredondado, para distribuir a força – prevenção para a extensão, retira só o que está doente. 
É importante ter um bom adesivo, não realizar a restauração em cima de restos, ter uma adesividade criteriosa, cuidado com a técnica ou senão a restauração pode não durar e fraturar. Com a resina o dente tem ½ resistência que a original.
O adesivo é um material que solidifica entre dois substratos, transferindo a carga de um para o outro. (cerâmica é tratada com ácido fluorídrico). A força de adesão é a capacidade de uma união adesiva suportar uma carga, a durabilidade é o período em que a adesão permanece estável. Como se faz a seleção do adesivo? Por sua origem, composição, mecanismo de ação e modo de aplicação.
Adesão em esmalte: homogênea, 97% mineral e o resto agua e material orgânico, preparo mecânico com a broca para o “jateamento”, acido fosfórico 37%, por 30 seg, antes da adesão precisamos fazer a profilaxia com pedra pomes, o condicionamento aumenta a energia superficial do esmalte criando microporosidades aumentando a superfície de contato, o adesivo se infiltra criando microretenções. Adesão em dentina 50% mineral 25% agua e resto material orgânico, é heterogênea, quanto mais profundo, mais úmido aumentando a dificuldade, 15 seg de condicionamento. Dentina rasa – melhor pra adesão, túbulos menores, mais superfície de contato e é menos úmida, maior adesão ocorre em dentina intertubular. Dentina profunda – menos área para aderir, mais úmida, túbulos maiores, menos superfície de contato. Obs – dentina com cárie aumenta o condicionamento pra 30seg pois tem muita glicoproteína. 
A smear Layer é a camada de restos de bactérias, material orgânico, inorgânico, agua, óleo e etc. uns adesivos a incorporam e outros a retiram, depositada durante o preparo, quando penetra aos túbulos de torna smear plug, diminui a permeabilidade de dentina obliterando os túbulos.
Os adesivos têm uma parte hidrofílica que da fragilidade, instabilidade a longo prazo, mas atua bem em dentina, e uma hidrofóbica, que atua em esmalte, confere resistência e durabilidade. O molhamento é a capacidade do liquido em fazer contato intima com a superfície e o tixotropismo é a capacidade do material se aglutinar.
Convencionais – o condicionamento é separado, remove a smear layer,
3 passos: aplica o ácido, lava e seca com bolinha de algodão ou leve jato de ar, depois o primer (aguardar 30seg) e depois o adesivo polimeriza, é mais viscoso que o de dois passos. 2 passos: ácido, lava e seca com papel absorvente um pouco senão colaba o colágeno, primer junto com adesivo. Possuem monômero hidrofílicos e hidrofóbicos juntos, precisa esfregar por conta do primer, polimeriza por 20seg, é mais hidrofílico logo acumulam água gerando bolhas, e diminui a durabilidade da resina.
Auto condicionantes: enquanto o ácido condiciona, desmineraliza, o primer vai penetrando os monômeros hidrofílicos. 2 passos: ácido juntocom o primer, é interessante em dentina, lava e seca, é um ácido mais fraco, o adesivo é hidrofóbico, polimeriza. 1 passo: tudo junto, misturar na hora e utilizar rápido, porque se ficarem junto com o adesivo inibem, fraca união micromecânica e baixa longevidade em esmalte, sofrem hidrolise com o tempo, polimeriza.
O primer: solução de monômeros em solventes orgânicos – HEMA, BPDM e 4-META, contém grupos hidrofílicos e hidrofóbicos, podem ser diluídos em acetona ou etanol, deslocam água da dentina e dão espaço pra monômeros penetrarem, penetra a dentina desmineralizada e na rede colágena aumentando a energia livre de superfície. Usa um leve jato de ar, e ai coloca o adesivo, polimeriza, formando a camada hibrida – selamento da cavidade-, a dentina não responde agora mais a estímulos. A camada hibrida é mineral + colágeno + primer + adesivo. Se não se formar a camada hibrida o problema pode estar no condicionamento ruim, secagem ruim de dentina, variações fisiológicas ou patológicas. 
Adesivo ou resina fluida: monômeros hidrofóbicos UDMA e TEGDMA que penetram nos espaços após o primer ele se liga ao primer, estabiliza as fibras colágenas que servem de suporte para a restauração.
Condicionamento ácido seletivo para esmalte: quando usa adesivos autocondicionantes, porque o ácido não faz condicionamento suficiente em esmalte.
O que pode interferir na adesão: idade do paciente, região do dente, acesso ao flúor, forças mastigatórias, tipo de resina, contração de polimerização, composição e armazenamento do adesivo, tamanho e forma da cavidade. Outras aplicações: dessensibilização dentária, colagem dental, proteção pulpar, reparo de restauração. Se não respeitar o tempo de condicionamento a técnica será agressiva, se não selar bem, não proteger o dente pode ter invasão microbiana e chegar a polpa, trabalhar sem agua na turbina pode fritar a polpa.
Em 2004: convencional 3 passos é o melhor, boa resistência adesiva, ótimo na infiltração e longevidade. O 2 passos perde resistência adesiva, infiltração e longevidade. O auto condicionante 2 passo tem menor resistência, mas é melhor em infiltração marginal e dura mais.
 
MATÉRIA 9 PQPPPP
A resina composta é um compósito, possui matriz orgânica – BIS GMA e UDMA, formam a parte quimicamente ativa já que farão a ligação cruzada na hora da polimerização, dá a resistência, partículas inorgânicas – quartzo e agente de união -silanos que diminuem a contração de polimerização.
As hibridas: macro e micro partículas de 1 a 5 micrometros, convencionais, opacas, usadas em dentina. As microparticuladas são compostas de sílica coloidal com media de 0,04micrometros, esmalte, translucidez (vestibular) não usar em oclusal de posteriores por conta do esforço mastigatório. As microhibridas combina as microparticuladas 0,04Mm e partículas maiores máximo 2Mm com média de 0,6 a 0,8, usado em esmalte e dentina, tranlucida de opaca. As nanoparticuladas possuem entre 20 e 75 nanometros, usados em esmalte e dentina, opaca a translucida.
Indicações: classe III e IV, fratura, diastema, cárie secundária, alongamento dental. Contraindicado para fumantes, bruxismo.
A sua vantagem é tem pouco ou nenhum desgaste exigido, possibilidade de confeccionar em uma sessão, fácil o reparo, bom custo-beneficio e estético.
A escala vita é usada pra selecionar a cor. A matiz é o nome da cor (A amarelo-amarronzado, B amarelo-alaranjao, C amarelo-acinzentado, D amarelo-rosado. O valor é o brilho, quanto maior o valor, mais brilhoso, mais próximo de branco, maior a luminosidade. Croma é o grau de saturação da matiz. É importante realizar a profilaxia antes, usar isolamento absoluto, hidratar e ver na luz natural.
Técnica restauradora classe II: profilaxia com pedra pomes e agua, selecionar a cor antes do isolamento e não usar pasta com flúor porque diminui a adesão. 
Dentina – microhibrida e nanoparticulada – opaca
Esmalte palatina lingual – microhibrida – translucida
Esmalte vestibular – microhibrida/microparticulada .
3. anestesia 4. Marcar contato oclusal 5. Isolamento absoluto 6.proteger dos dentes vizinhos (matriz e cunha) 7. Acesso a cavidade 8 remover tecido cariado (baixa e cureta) 9. Limpar a cavidade. O acesso a cáre proximal de anteriores deve ser de preferencia por lingual, pois conserva o esmalte vestibular mesmo sem apoio e ajuda da estética.
Forma de contorno – cavo superficial: execução do bisel é com alta rotação, ponta diamantada cilíndrica-conica, 45° com superfície externa do esmalte, de 1 a 2mm. Aumenta a área do esmalte condicionado, disfarça a linha restauração dente. A limpeza da cavidade é feita com clorexidina. 10. Proteção pulpar 11.matriz de poliéster e cunha 12. Condicionamento 13.lavagem 14.secagem 15.adesivo 16.fotopolimeriza 17 insere resina até 2mm 18.polimeriza 19.remove excesso 20.acabamento 21.ajuste oclsual 22. Polimento (ponta siliconada, pasta, disco) 23. Aplica selante de superfície (após a restauração condiciona 20s, lava, seca, aplica selante e polimeriza) – o selante parece adesivo, preenche fissuras, aumenta brilho, vedamento marginal, vida útil e resistência a abrasão.
Em lesões proximais: separação imediata com elástico ou afastador mecânico. 
*remoção do esmalte fragilizado, ângulos internos arredondados, mantem o máximo de esmalte e bisel. O acabamento é feito com tiras de lixa em S, pontas diamantadas fina e extrafina, brocas multilaminadas. O polimento é feito com discos de lixa, borrachas -mais escura mais desgasta-, rodas de feltro, pasta de polimento.
Posteriores: diagnostico por raio-x, transiluminação, afastamento. Marcação do contato oclusal, preparo -remove tecido cariado. Evidenciador de cárie – pode manchar, ausência do bisel (-classe 2 de PM). Menor contração – bulk fill – ruim para anteriores, pouco estética. Transparente – incisal e interfaces. Supertransparente – efeito. Translucida – esmalte. Opaca – dentina. *resinas fluidas podem ser usadas para amortecer em cavidades profundas.
Fotopolimerização: 1mm de distancia do local e perpendicular, transforma monômeros e polímeros.
O fator c é o produto entre o numero de paredes aderidas e paredes livres, quanto maior o fato C maior o risco de fratura.
Cunha e matriz: evida condicionar e aderir o vizinho. 
Indicado em lesões carioras, fratura e substituição do amalgama. A vantagem é que o preparo é mais conservador, estético, fácil e reforça a estrutura dental remanescente o problema é que a técnica é sensível, tem a contração por polimerização e pode manchar.
Técnica direta: direta do dente preparado. Indireta: feita sobre um modelo de gesso com polimerização adicional luz-calor-pressao.
Localização: tipo 1 – oclusal de molares e pré-molares com ou sem envolvimento das cúspides. Tipo 2 – proximais de molares e pre molares com ou sem envolvimento da crista marginal, composta e complexa. Tipo IV– vestibular e lingual.
Oclusal ou próximo-oclusal usa nanoparticuladas e microhibridas porque tem uma maior quantidade de carga inorgânica
Tipo I: escolhe a cor, anestesia, verifica contato oclusal, isola, prepara e remove a cárie, condiciona, lava, seca (bola de algodão ar a distancia intermitente), adesivo, polimeriza, insere resina, fotoativa, ajuste oclusal, polimento e selante.
Tipo II: seleciona cor, anestesia, verifica contato oclusal, isola, prepara o demte, condiciona, lava, seca, adesivo, fotoativa, matriz poliéster e cunha, insere resina -1° na caixa proximal -, fotoativa, ajuste oclusal, acabamento, polimento e selante.
Técnica incremental: gerencia a contração e garante adaptação além de diminuir a sensibilidade. A Bulk fill flow precisa de cobertura e a normal é incremento único. 
O acabamento imediato: remove excesso, ajusta a oclusal, diminui a rugosidade, corrige efeitos da contração por polimerização. A sensibilidade pós pode ser por desidratar dentina, secagem do adesivo, aquecimento durante o polimento, fator c e etc.

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