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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PÓS CIRÚRGICA DE MANGUITO ROTADOR

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PROTOCOLO DE REABILITAÇÃO PÓS CIRÚRGICA DE MANGUITO ROTADOR
	FASE
	PERÍODO
	PROTOCOLO
	FASE PROTEÇÃO
	1 A 7 
DIAS
	24 horas de P.O.
ORIENTAÇÕES PÓS OPERATÓRIO ¹ (Apoiar o Membro sobre travesseiros, para facilitar a circulação de retorno. Orientar Posição do paciente no leito: o decúbito no leito pode ser dorsal ou lateral, desde que não seja exercida pressão sobre o membro operado). 
TIPÓIA 11 (No período inicial é importante o uso de tipóia para evitar esforços com o membro superior operado).
	
	
	48 horas de P.O.
SAIR DO LEITO*(Orientar e realizar a troca decúbito para sentado e vice versa).
EXERCICIOS METABOLICOS* (Realizar exercícios metabólicos mãos e pés em 3 repetições de 10 circundações).
ORIENTA QUANTO A ROTAÇÕES DO OMBRO 6 (Evitar as rotações lateral, interna e externa nos primeiros estágios da reabilitação, oferecendo assim maior proteção e otimizar a cicatrização do tendão). 
PROTOCOLO DE PRICE5,6,11 (Cerca de 3 a 5 x por dia por 15 a 20 mim. O gelo minimiza a dor pós-operatória, o edema e o hematoma e faz com que o paciente necessite de menos medicação e melhora a recuperação do movimento da articulação evitando a rigidez favorecendo a recuperação).
	
	
	72 horas de P.O.
Manter exercícios anteriores até completar 07 dias. 
EXERCICIOS RESPIRATÓRIOS PARA MELHORA DA VENTILAÇÃO*. (Reexpansão ou/e HB).
EXERCÍCIOS DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVA 10 (Coluna cervical com movimentos de rotação e lateralização, cotovelo, punho e mão com flexão e extensão, prono e supino, respeitando a limitação do paciente).
	
	
	ALTA HOSPITALAR
ORIENTAÇÕES DE ALTA 4, 11 ( Deverá manter o braço apoiado na tipóia, evitando assim o edema. Não retirar o curativo. Manter os cuidados de secar e proteger o curativo). 
	FASE I
	2 A 7 SEMANAS
	02 - 03 Semanas de P.O.
ELETROTERMOTERPIA 7 ,11 (A aplicação do calor prepara os tecidos para a terapia, aumenta o aporte sanguíneo local e promove o relaxamento da musculatura e, ao término do exercício, o uso da eletroterapia na diminuição do processo inflamatório).
ALONGAMENTOS PASSIVOS ² (Adução horizontal, paciente em DD ou sentado, elevação passiva e elevação obliqua, abdução do ombro todas em 3 repetições de 10).
EXERCÍCIOS ATIVO ASISTIDO DE PENDULARES. ³ (Paciente em DV, exercícios pendulares de flexão e extensão do ombro 3 repetições de 10, para relaxamento do espasmo muscular, melhora da dor e manutenção da amplitude articular mínima). 
A flexão de ombro fica limitada a 140° até a quarta semana 11.
	
	
	04 - 05 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior. 
MOBILIZAÇÃO ARTICULAR 8 (Manter flexibilidade muscular cervical; com exercícios de rotação e laterização em sessões de 3x5; Mobilizar articulações distais de cotovelo, punho e dedos das mãos). 
EXERCÍCIOS ISOMÉTRICOS ³ (Nesse período, não realizar rotação externa. Deve-se incrementar carga para exercícios concêntricos/excêntricos como: Flexão e extensão auto assistida de punho, flexão e extensão, pronação e supinação punho sobre a bola; Relaxamento e distração articular com exercícios pendulares; Atingir amplitude de movimento passiva de 120º para flexão e abdução no final desse período).
	
	
	06 - 07 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior; 
EXERCÍCIOS CONCÊNTRICOS/EXCÊNTRICOS ² (Scaption: elevação do membro superior em rotação lateral da articulação Glenoumeral com plano escapular, este movimento fotalece os músculos do trapézio superior e inferior, elevador da escapula, rombóides, serratil e supra-espinhal; na fase inicial não deve ultrapassar 90º . Rowing: Paciente DV com membro junto ao corpo progride para um abdução de 90º sem peso, este movimento é indicado na fase inicial para os rombóides e trapesio médio. Ambos exercícios devem ser realizados em 3 repetições de 10).
Neste fase pode-se realizar rotação externa até linha média10.
	FASE II
	8 A 20
SEMANAS
	08 - 12 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior.
 Nesta fase o objetivo e obter fortalecimento dos diferentes grupos musculares do ombro e cintura escapular 10.  
EXERCÍCIOS FOTALECIMETO ABAIXO DE 90º 11 (A partir desta fase posicionar o ombro em 45º de abdução aumentando o grau de exigência para ganho da RE; Músculos do ombro e músculos da escapulotorácica, para manutenção da condição muscular, de forma submáxima e indolor, para os grupos musculares responsáveis pela abdução, RE, RI e flexão de ombro, e flexão de cotovelo, (flexão com supinação e extensão com pronação com alteres de ½ kg, flexão e extensão do cotovelo deslizando pela parede, com faixa de thera band amarrada no espaldar, fazer os seguites movimentos adução e abdução flexão e extensão de ombro, todos em 4 repetições de 10).  
	
	
	13 - 20 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior.
FORTALECIMENTO MUSCULAR ACIMA DE 90º 4 (Resistência por alter de movimento diagonal do ombro nas duas diagonais. Afastar as mãos com thera band acima da cabeça com extensão de cotovelo passando para atrás dos ombros com flexão de cotovelo.Rotação lateral autopassiva no espaldar ou em uma parede. Todos em 3 repetições de 15) 
	FASE III
	21 A 25 
SEMANAS
	20 - 23 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior. 
Devem-se identificar possíveis déficits funcionais e o tratamento deve ser direcionado nesse sentido, retomando gradualmente atividades funcionais. 11
	
	
	24 - 25 Semanas de P.O.
Manter objetivos da etapa anterior. 
Continue com todos os exercícios para aumentar a força muscular. 10
Continue com os exercícios de flexibilidade  Paciente apto para alta Fisioterapêutica após 25ª semana. 10     
	Referencias
	AMARO, J. et al. Reabilitação da Artroplastia do Ombro com Prótese Total Invertida: protocolo do Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, E.P.E. Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação I . Vol 21 I Nº 1 I Ano 20; 2012. 
FRANKLE, M. et al. The reverse shoulder prosthesis for glenohumeral arthritis associated with severe rotador cuff deficiency. The Journal of Bone & Joint Surgery. V. 87-A, n.8, p.1697-1705, 2005.
SOUZA, M. Reabilitação do Complexo do Ombro. Ed. Manole Ltda. Barueri – SP. 2001.
GAINO, M. R. C.; MOREIRA, R. T. Manual Prático de Cinesioterapia: Terapia pelo Movimento. Ed. Roca Ltda. São Paulo-SP 2010.
DUARTE JUNIOR, A.. Orientações para Pós-Operatório de Cirurgia do Ombro. Disponível em: http://www.ortocity.com.br/orientacoes-para-pos-operatorio-de-cirurgia-do-ombro/. Acesso em: 25 de Outubro de 2018. 
ARAUJO, A. G.S.; PINHEIRO, I. Protocolos de tratamento fisioterápico nas lesões de ligamento cruzado anterior após ligamentoplastia. Uma revisão. Revista do Departamento de Educação Física e Saúde. Universidade de Santa Cruz do Sul / Unisc Ano 16 - Volume 16 - Número 1 - Janeiro/Março 2015.
ANGELINI, C. et AL. Princípios da Reabilitação Pós Artroplastia. Reversa de Ombro. Revistas Online Unijorge. Disponivel em: http://revistas.unijorge.edu.br/fisioscience/pdf/2012Artigo43_54.pdf. Acesso em: 26 de outubro de 2018.
Protocolo de P.O. de Reinserção do Manguito Rotador. Disponivel em: http://www.reequilibrio.com.br/home/index.php?id_menu=novidade&&idMenu=9&&idInform=249&&title=Protocolo%20de%20PO%20de%20Reinser%E7%E3o%20do%20Manguito%20Rotador. Acesso em 25 de outubro de 2018.
JESUS FILHO, Joao Francisco. PROTOCOLO PARA REABILITAÇÃO NA SUTURA DO MANGUITO ROTADOR. Setembro de 2010. Disponível em:  http://joaofisioesporte.blogspot.com/2010/09/protocolo-para-reabilitacao-pos-sutura.html. Acesso em 25 de outubro de 2018. 
VALÊNCIO, M. .R.P.; BENI, M. F. P.; FACCI, L. M.; Protocolos de Reabilitação Após Cirurgia de Capsuloplastia de Ombro: Revisão da Literatura. Revista Saúde e Pesquisa. V. 3, n. 2, p. 247-253, maio/ago. 2010 . 
POP: Fisioterapia Ambulatorial na Reabilitação de lesões dos membros superiores – Unidade de Reabilitação do HC-UFTM – Uberaba:, 2016. 36p.
Acadêmicos responsáveis pela elaboração:
Daniele Santos e Viviane de Paula

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